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O QUE SIGINIFICA?
O Novo Testamento nos ensina que a salvação é uma coisa e o batismo no Espírito é
outra. São duas bênçãos espirituais distintas concedidas por Deus em Cristo.
OBJETIVO:
João Batista anuncia que Jesus é o que batiza no Espírito Santo (Mt 3.11) “E eu, em verdade, vos
batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu;
cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo”.
(Mc 1.8) “Eu, em verdade, tenho-vos batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito
Santo”.
(Lc 3.16) “Respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem
aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse
vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”.
(Jo 1.33) “E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre
aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo”.
Nesse sentido, ser batizado no Espírito Santo é identificado como receber poder do alto e a “promessa
de meu Pai” (Lc 24.49).
REFERÊNCIAS BIBLICAS EM ATOS
Os discípulos deveriam esperar o seu cumprimento em Jerusalém (At 1.4,5) “E, estando com eles,
determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai,
que, disse ele, de mim ouvistes. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis
batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias”.
Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto
em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. (Atos 1:8)
CONCEITUAR O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
CONCEITO TEOLÓGICO. Ser batizado no Espírito Santo inicia o crente no serviço, e não na salvação.
Isso significa ser revestido do poder do alto e diz respeito à capacitação dos crentes em Jesus para a
expansão do evangelho e a edificação espiritual (Lc 24.49) “E eis que sobre vós envio a promessa de
meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”.
Trata-se de uma experiência que ocorre após ou junto à regeneração (At 9.17)
(Atos 10.44-48) “E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que
ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro,
maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios”.
Quem nasceu de novo tem o Espírito Santo (Jo 3.5-8). Essa verdade é ensinada com clareza no Novo
Testamento. O Espírito habita em todos os crentes em Jesus, sejam eles pentecostais ou não (1Co 3.16;
6.19). Quem não tem o Espírito não é cristão (Rm 8.9).
Sabemos que a experiência de ser batizado no Espírito Santo é DISTINTA da experiência da conversão
porque os discípulos já tinham a vida eterna e o Espírito mesmo antes do dia de Pentecostes (Lc 10.20)
(Jo 20.22) “E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo”.
Todos os presentes no cenáculo por ocasião da descida do Espírito eram crentes, e isso confirma a nossa
doutrina pentecostal de que a bênção de ser batizado no Espírito Santo é distinta da conversão (At 8.12-
17; 9.17; 19.2-6).
NA CONVERSÃO
Certeza da salvação – o Espírito Santo nos convence que somos filhos de Deus e que fomos perdoados –
(Romanos 8:15,16) “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas
recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”.
Entendimento – através do Espírito Santo, entendemos realidades espirituais e as palavras da Bíblia ganham
sentido – (1 Coríntios 2:12-13) “Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de
Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.
As quais também falamos, não com palavras que a sabedoria humana ensina, mas com as que o Espírito Santo
ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais”.
União com a igreja – ficamos unidos pelo Espírito Santo a todas as outras pessoas no mundo que aceitaram
Jesus como salvador
CHEIO DO ESPÍRITO SANTO
Quando uma pessoa é Batizada no Espírito Santo, pode ter vários efeitos:
Coragem – o crente perde a timidez, porque está completamente focado em Deus, não nas opiniões de outras
pessoas – (Atos dos Apóstolos 4:31) “E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos
foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus”.
Capacitação – o Espírito Santo dá novas capacidades ao crente para ajudar no seu crescimento espiritual, na
evangelização ou no crescimento da igreja; o crente poderá receber dons espirituais.
(Atos dos Apóstolos 19:6) “E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas,
e profetizavam”.
Dedicação – por causa dessa experiência, o crente pode sentir mais vontade de conhecer a Deus e se dedicar
mais ao trabalho de Deus.
CONTINUACIONISMO E CESSACIONISMO
CONTINUACIONISMO, conhecido também por Continuísmo, é uma cosmovisão teológica cristã acerca da
continuidade dos chamados dons do Espírito Santo, sendo mais comum entre
cristãos pentecostais, carismáticos e neopentecostais. Continuacionistas (ou continuístas) creem que todos
os dons do Espírito Santo que foram manifestos no período da Igreja Primitiva continuam existindo e são
necessários, também na atualidade, à Igreja.
A visão continuísta se opõe, assim, ao cessacionismo, que é a visão de cessação de alguns destes dons a partir
do século III, ou do fechamento do Cânon bíblico.
CESSACIONISMO é a visão cristã na qual se formula que parte dos chamados dons do Espírito Santo, apesar
de terem sido de fundamental utilidade e importância nos primórdios da igreja cristã, cessaram de existir ainda
no período da Igreja Primitiva. Os cessacionistas podem ser divididos em vários "níveis". Alguns, mais radicais,
não aceitam por exemplo o dom de curas na igreja moderna. Já outros, defendem a tese de que o dom de
profecia cessou na boca de profetas humanos, sendo restrita à manifestação da profecia escrita na Bíblia
Sagrada. É unânime entre os cessacionistas que o dom de línguas, nos moldes do falar em línguas (sejam línguas
estranhas conhecidas — xenoglossia — ou indecifráveis — glossolalia), se encerrou nos tempos apostólicos.
PROPÓSITO DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
Considerando que ser batizado no Espírito Santo não é salvação, e ambas as experiências são coisas distintas, como
verdade pentecostal fundamentada de maneira robusta no Novo Testamento, então, é necessário saber qual o
propósito desse batismo.
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em
Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (Atos 1:8)
d) a proclamação ou o testemunho de Cristo (At 1.8) concedido de várias formas pelo Espírito: “segundo o Espírito
Santo lhes concedia que falassem”.
UMA NECESSIDADE REAL E ATUAL
O Espírito Santo veio no dia de Pentecostes porque os discípulos precisavam que a sua mensagem fosse
revestida de poder para salvar os pecadores (Lc 24.47-49; At 1.8).
É o Senhor Jesus que batiza (Mt 3.16; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33) TODOS OS CRENTES DEVEM BUSCAR ESSA
PROMESSA PARA A SUA EDIFICAÇÃO E CRESCIMENTO ESPIRITUAL.
Não existem regras rígidas no Novo Testamento para recebê-lo, pois Deus atende a casos individuais de modos
diferentes, mas é necessário arrependimento sincero, fé nas promessas do batismo no Espírito, oração e
paciência (At 2.38,39; Lc 11.9-13)
A EVIDÊNCIA DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
NEM TODOS OS CRENTES EM JESUS SÃO BATIZADOS NO ESPÍRITO SANTO, apesar de a promessa divina ser para
todas as pessoas que se convertem ao Senhor Jesus em todos os lugares e em todas as épocas; mas todas elas
têm o Espírito Santo (Rm 5.5) “E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em
nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”.
a) glossolálicas (estranhas a quem as profere e as ouve) a palavra “glossolalia”, derivada de dois termos gregos
(glossa, “língua”; lalia, “fala”)
b) xenolálicas (em idiomas conhecidos, mas estranhos a quem os profere) “xenolalia” (cujo prefixo
gr. xenos denota “estrangeiro”), a qual se refere, especificamente, às línguas (gr. dialektos) mencionadas em
(Atos 2.6).
Glossolalia, por conseguinte, é um termo técnico para designar todas as finalidades do dom de línguas, a
começar pela evidência inicial de que o salvo em Cristo foi batizado no Espírito (At 2.1-4 etc.). Elas também
edificam o crente e a congregação revestidos de poder, bem como podem conter mensagens, compreendidas
mediante o dom de interpretação
E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra.
E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do
Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios.
Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus. (Atos 10:44-46)
Atualidade das línguas. A promessa de ser batizado no Espírito Santo é para toda a Igreja. Isso engloba todos os
cristãos em todos os lugares e em todas as eras (Jl 2.28-32; At 2.16-21), de modo que as línguas são inseparáveis
do batismo no Espírito. Dos três sinais sobrenaturais manifestos no dia de Pentecostes com a descida do Espírito
Santo, somente o “falar em outras línguas” (v.4) veio para ficar, ele se repete (At 10.44-47; 19.6). Mas, os outros
dois: “um som, como de um vento veemente e impetuoso” (v.2) e “línguas repartidas, como que de fogo” (v.3)
ocorreram uma só vez, e eles não se repetem nunca mais.