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ENVIADO
UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FORMAÇÃO PEDADÓGICA – PEDAGOGIA

Juliana Augusto Felix da Silva

PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR


EDUCAÇÃO ESPECIAL - CEL0249

Educação para Todos:


Deficiência não é sinônimo de exclusão. Educação para todos, sem exceção.

Rio de Janeiro

2021
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A Educação Inclusiva apresenta o objetivo de atender à diversidade, ou seja, gerar o


acesso ao ensino regular de crianças e jovens com deficiência, altas habilidades, de
qualquer gênero, etnia, crença ou condição social.

Há determinado período, o tema educação inclusiva e especial é debatido pela


sociedade e pelo Estado. Mas, nos últimos anos, essa questão vem ganhando ainda
mais força, pois há uma exigência maior da sociedade com o governo. Mas, ainda
existe muito a ser feito e debatido, por isso, é muito importante que os profissionais
da área e também os interessados pelo assunto, mantenham-se em constante
atualização, fortalecendo assim as práticas e o debate. 

Figura 1: Amor em forma de Educação Figura 1: Acessibilidade e Educação

Segue entrevista com a Priscila, minha amiga e professora de História do Ensino


Fundamental I, II e Ensino Médio.

1- Qual sua formação?


Licenciatura em História e Licenciatura em Pedagogia

2- Tem algum curso específico de Educação Especial?


Não tenho curso específico de Educação Especial.

3- Quais as características e necessidades específicas que o aluno incluído na


turma apresenta?
Levando em conta que a inclusão engloba diversas áreas, as necessidades variam
de acordo com o que o aluno apresenta em seu comportamento/ transtorno que o
torna aluno de inclusão. Em geral, é necessário compreender o laudo apontado,
estudar as necessidades que o aluno demanda para que a inclusão seja feita da
maneira adequada em sala de aula.
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4- Como realiza as adaptações necessárias no planejamento da aula?


O planejamento escolar em geral já é um documento que necessariamente precisa
estar aberto a adaptações e mudanças, já que o ano letivo pode sofrer alterações.
Para que o planejamento de aula seja incluso, é necessário que ele esteja aberto a
mudanças, que venham ao encontro da necessidade do aluno de inclusão, para que
seu aprendizado seja o melhor possível e ele seja capaz de realizar as atividades
propostas a toda a turma.

5- Quais recursos adaptados estão disponíveis?


Além das estruturas físicas que devem ser fornecidas pela instituição escolar,
acredito que a tecnologia seja uma grande ferramenta disponível para auxiliar os
profissionais da educação a buscar recursos para adaptação.

6- As atividades desenvolvidas promovem a interações entre os diferentes alunos da


turma?
Sim. Ao planejar as atividades, a interação deve ser preocupação do professor para
que ela seja de fato eficiente.

7- O tempo e os recursos são adequados?


Acredito que cada atividade necessita de recursos próprios e tempo diferente para
cada realização. Nesse quesito, cabe ao professor administrar seu horário com a
turma para que a atividade seja realizada.

8- Ocorrem parcerias entre professor, aluno, a equipe pedagógica e a família do


aluno incluído?
Essa interação é essencial. Para que a inclusão do aluno seja realizada de maneira
correta e com sucesso, a parceria entre as diversas áreas da escola e a família é
essencial. Um professor pode ajudar o outro, assim como a equipe pedagógica em
sim. A família entra como figura importante para apresentar as necessidades do
aluno, além de tornar o aprendizado contínuo no convívio da família.

9- Como a avaliação da aprendizagem do aluno com necessidades específicas é


realizada?
A avaliação deve ser feita baseada nas capacidades que o aluno apresenta, para
que ele seja avaliado da maneira mais justa e adequado possível.

10- Quais os maiores desafios enfrentados pelo professor na construção de uma


proposta inclusiva de educação?
Acredito que os maiores desafios sejam relacionados à comunicação com a família.
A escola, de maneira geral, muitas vezes apresenta a consciência e a
disponibilidade necessária para tornar a adaptação do aluno à melhor possível. O
grande desafio encontra-se em conscientizar a família da parceria com a escola e
fazê-la entender que o aprendizado é uma atividade de continuidade, tendo que ser
realizada pela escola e pela família em conjunto.
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Após o laudo respaldado pela professora, nota-se que todas as escolas precisam
estar ligadas diretamente com as famílias. O início do ano letivo nas escolas é
marcante, os primeiros contatos com os novos alunos e familiares. Nesse período, é
comum que o professor ou a equipe pedagógica comecem a suspeitar que um aluno
ainda pouco conhecido possa ter alguma deficiência não informada ou notória pela
família.
Em geral, nesses casos, a grande preocupação é correr atrás de um diagnóstico que
confirme. Esforços nesse sentido são legítimos, principalmente para assegurar
direitos. Mas essa, definitivamente, não pode ser a única providência a ser tomada
pela escola.
A educação inclusiva pressupõe o reconhecimento e a valorização das diferenças.
Ou seja, cada um tem o direito de ser como é. Nesse sentido, aspectos relativos ao
diagnóstico dos estudantes, assim como qualquer outra de suas características, não
podem ser neutralizados ou negados.
Conhecê-los pode ajudar os educadores a identificar os apoios necessários para
que o aluno participe plenamente e em igualdade de condições da vida escolar.
Além disso, ter um laudo é direito do estudante. A Lei brasileira de inclusão
(LBI) garante “oferta de rede de serviços articulados, com atuação inter-setorial, para
atender às necessidades específicas da pessoa com deficiência”, assegurando,
especificamente, diagnóstico e atendimento clínico.
Por isso, todas as escolas devem estar preparadas para qualquer tipo de deficiência,
para que todos os estudantes tenham uma educação de qualidade e sem sofrer
qualquer constrangimento ou problema na relação aluno/escola, com isso podemos
pode-se auxiliar cada professor a cursos gratuitos que auxiliam no andamento do
ano letivo.
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Referências:

SILVA, Karla Fernanda Wunder da.Inclusão Escolar: Levantando Possibilidades,


Encarando As Dificuldades.

STAINBACK, William e Susan. Inclusão: um guia para educadores. Trad. Magna


França Lopes. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

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