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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Fernanda Alves Martins - RU 1102227


Gabriella de Camargo - RU 1101946
Jhennifer Dezotti Silva- RU 1089810
Marcia Aparecida Santana S. - RU 1102470

PORTFÓLIO FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS FASE I

CURITIBA 2014
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

Fernanda Alves Martins


Gabriella de Camargo
Jhennifer Dezotti Silva
Marcia Aparecida Santana S.

PORTFÓLIO DA UTA FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS FASE I

Trabalho apresentado como requisito


parcial para conclusão das disciplinas:
Didática e Libras.

CURITIBA 2014
INTRODUÇÃO

Martins (2012, p. 09) define Didática como uma disciplina que busca
compreender o processo de ensino e possibilitar a compreensão e interação entre
professores e alunos, sendo assim, fica evidente à importância de um aluno do
curso de pedagogia estudar esta disciplina, pois ela aborda os métodos de ensino,
que indicam o caminho que o professor pretende percorrer, e facilita a escolha dos
procedimentos, ou seja, as técnicas mais adequadas.

O planejamento de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito


no processo de ensino-aprendizagem. A sua ausência pode ter como consequência,
aulas monótonas e desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo
conteúdo e tornando as aulas desestimulantes. Neste portfólio iremos apresentar
um plano de aula desenvolvido pelas componentes deste grupo de estudos,
contendo toda a sua elaboração e apresentação.

A carreira de um professor engloba uma gama de deveres a serem


cumpridos, é necessário então, que o mesmo perceba a importância de se
preocupar com a qualidade de sua docência. Para que isso aconteça, o professor
deve se auto avaliar em todos os dias de seu trabalho, tendo em vista o controle e o
conhecimento sobre sua missão, suas características e sua didática. Com o intuito
de observamos a postura do professor dentro da sala de aula, nós realizamos e
iremos descrever a atividade do Cine Debate.

Cada um de nós é único e não existe uma fórmula geral que funcione para
todos. O ritmo de aprendizado é individual, seja de uma criança com deficiência ou
não, quanto mais recursos à escola oferecer, menos limites as crianças terão. A
sociedade já deveria estar preparada para a diversidade, porém nossa realidade
ainda é outra. Neste portfólio iremos apresentar realização da atividade de
Tempestade Cerebral, na qual debatemos o tema da Inclusão, relacionado à
disciplina de Libras.
 Tempestade Cerebral

A questão da inclusão não é algo que envolve apenas a surdez, mas se refere a
uma reflexão mais ampla da sociedade, buscando formas de melhor se relacionar
com sujeitos de outra cultura, que falam outra língua, que professam outra fé
religiosa, entre outros. Segundo Lacerda, trata-se de um tema muito debatido
atualmente e que busca refletir sobre formas adequadas de convivência, ampliando
os conhecimentos sobre a realidade cultural do outro, sem restrição ou exigência de
adaptação às regras do grupo majoritário. Trata-se de uma discussão sobre os
modos de convivência dos grupos humanos nas suas diferenças que não é simples
e que não se mostra ainda bem resolvida, seja na esfera política, religiosa,

econômica ou educacional.

A inclusão é um fato que esta muito presente na comunidade surda. No que diz
respeito à inclusão da pessoa surda no ambiente escolar, referimo-nos a educação
especial que teve sua base através de pesquisas realizadas por Jean Itard (1774-
1838) na França. Porém a primeira inclusão de alunos com necessidades especiais
em classes regulares ocorreu nos Estados Unidos em 1970, mas como não existiam
mecanismos efetivos para o desenvolvimento do aluno com necessidades, o ensino
acabava sendo excludente.
Podemos acrescentar a contribuição de alguns autores que afirmam:
“Estar incluído é muito mais do que uma presença física: é um sentimento e
uma prática mútua de presença entre a escola e a criança, isto é, o jovem
deve sentir que pertence à escola e a escola sentir que é responsável por
ele. Esse sentimento de pertença pode assumir múltiplas formas e
enquadramentos.” (RODRIGUES; KREBS; FREITAS, 2005, pág. 53).

Abaixo segue detalhada a atividade realizada por este grupo de estudos,


denominada de tempestade cerebral.

A atividade proposta pela professora iniciou-se com a ‘palavra-chave’


aaaaaaaa
inclusão e todos os alunos presentes deveriam se dirigir ao quadro e escrever a
primeira palavra que lhe viesse à cabeça, e apresenta-se alguma relação com esta
‘palavra-chave’, e posteriormente fazer um breve relato de sua escolha.

Partimos de um pressuposto de que não haveria necessidade de uma inclusão


se não houvesse a exclusão seja do cidadão dentro de uma sociedade ,
dentro do mercado de trabalho, ou de um aluno dentro de um ambiente escolar.
diversidade
Existe uma nestas exclusões, elas podem ocorrer com pessoas
portadoras de deficiência física, que apresentem problemas psicológicos, quanto a
sua condição financeira ou até mesmo quanto a sua religião.

O que temos que ter em mente é que precisamos de união e dedicação


e
de todos os envolvidos, tanto da família quanto dos professores para que
possamos diminuir essa desigualdade que ainda é muito presente em nossa
sociedade.

 Cine Debate

Segundo Veras e Ferreira, podemos afirmar que a afetividade constitui um fator


de grande importância no processo de desenvolvimento do indivíduo e na relação
com o outro, pois é por meio desse outro que o sujeito poderá se delimitar como
pessoa nesse processo em permanente construção. Nesse sentido, é essencial que
o professor também esteja envolvido nesse processo, considerando a afetividade
como parte do desenvolvimento, buscando a formação integral dos estudantes e
uma vivência positiva da aprendizagem.

Ainda segundo Veras e Ferreira, é possível afirmar que para estabelecer uma
relação afetiva é preciso que professores e estudantes estejam dispostos a esse
mesmo objetivo, pois a postura que for tomada poderá influenciar na postura do
outro, refletindo assim no processo ensino-aprendizagem.

Abaixo segue a conclusão deste grupo de estudos ao realizar a atividade do Cine


Debate, com base no filme Clube do Imperador lançado em 2002, do gênero drama,
dirigido por Michael Hoffman.

Os alunos representados no filme eram disciplinados, pois o professor impõe sua


autoridade mostrando aos alunos que ele é o dono do conhecimento, configurando
assim, um método didático de transmissão-assimilação, onde o professor é o centro
do processo, e os alunos são receptores.

Mesmo que outros alunos acompanhem o aluno desordeiro que acabou de


chegar à sala, o professor desperta o interesse dos alunos e aplica a disciplina
através de leitura, inclusive entregando ao aluno desordeiro um livro que lhe
pertenceu em sua época de estudos. O professor vê ‘qualidades’ neste aluno
desordeiro e investe no mesmo a ponto de ser antiético, colocando-o em uma
competição importante que ocorre anualmente na Escola, consequentemente
deixando de fora quem realmente deveria participar desta competição. O aluno
desordeiro trapaceia e ‘cola’ ao responder as questões da competição.

Ao nos questionarmos se o professor pode "moldar" o aluno, na representação


do filme em questão, o professor até tentou, mas foi em vão, pois o mau exemplo
vinha de casa, partia do próprio pai do aluno. Ao perceber que o aluno estava
colando na competição, o professor comunicou ao diretor, o qual já sabia e ordenou
que o professor ignorasse o fato, visto o pai deste aluno ser um Senador, porém o
professor trocou as perguntas e fez com que a justiça prevalecesse no final. "O
dever de um professor é que o ensino mude o caráter de um menino e assim o
destino de um homem" (Prof. Hundert).

No futuro este mesmo aluno desordeiro mostra ao professor novamente sua


falha de caráter e transmite um exemplo negativo ao seu filho que ouviu toda a
conversa, sendo assim o professor então conclui que por melhor que seja a escola
ela não é capaz de corrigir falhas de caráter, ainda mais quando o exemplo vem da
própria família. Para que haja pessoas de caráter não basta uma educação
excepcional, é necessária a colaboração de todos os envolvidos na aprendizagem
da criança.

O professor retratado no filme então confessa seu erro e pede desculpas ao


aluno o qual deixou de fora da competição escolar há anos atrás, este mesmo aluno
matrícula seu filho no mesmo colégio reconhecendo o valor do professor, que vê
neste gesto a chance de corrigir seu erro do passado.
 Plano de Ensino

O ato de planejar acompanha o homem desde os primórdios da evolução


humana. Todas as pessoas planejam suas ações desde as mais simples até as mais
complexas, na tentativa de transformar e melhorar suas vidas ou as das pessoas
que as rodeiam. Mas não é só na vida pessoal que as pessoas planejam suas
ações, o planejamento atinge vários setores da vida social.

Para Moretto (2007), planejar é organizar ações. Essa é uma definição simples,
mas que mostra uma dimensão da importância do ato de planejar, uma vez que o
planejamento deve existir para facilitar o trabalho tanto do professor como do aluno.
O planejamento deve ser uma organização das ideias e informações

Luckesi (2001, p.106) afirma que o ato de planejar, em nosso país,


principalmente na educação, tem sido considerada como uma atividade sem
significado, ou seja, os professores estão muito preocupados com os roteiros bem
elaborados e esquecem do aperfeiçoamento do ato político do planejamento.

"A ausência de um processo de planejamento de ensino nas escolas, aliado


às demais dificuldades enfrentadas pelos docentes do seu trabalho, tem
levado a uma contínua improvisação pedagógica das aulas. Em outras
palavras, aquilo que deveria ser uma prática eventual acaba sendo uma
"regra", prejudicando, assim, a aprendizagem dos alunos e o próprio
trabalho escolar como um todo." (FUSARI, 2008, p. 47).

Os professores precisam quebrar o paradigma de que o planejamento é um ato


simplesmente técnico e passar a se questionarem sobre o tipo de cidadão que
pretendem formar, analisando a sociedade na qual ele está inserido, bem como suas
necessidades para se tornar atuante nesta sociedade.

O plano de aula é definido por Piletti (2001, p. 73) como “A sequência de tudo
o que vai ser desenvolvido em um dia letivo. (...) É a sistematização de todas as
atividades que se desenvolvem no período de tempo em que o professor e o aluno
interagem, numa dinâmica de ensino-aprendizagem”.

Abaixo segue o plano de aula desenvolvido pelas integrantes deste grupo de


estudos.
PLANO DE AULA

1. Identificação
a) Estagiário: Fernanda, Gabriella, Jhennifer e Márcia.
b) Escola: Escola Municipal Santa Maria.
c) Disciplina: Ciências.
d) Turma: 2º ano A.
e) Sala: 44.
f) Professor (a) regente: Maria da Silva Santos.
g) Horário da aula: 13hrs às 17hrs.

2. Conteúdo

Seres vivos e seres não vivos

3. Objetivos

- diferenciar os seres vivos e os elementos não vivos;

- compreender que os seres vivos nascem, crescem, podem se reproduzir e


morrem;

- reconhecer que os seres vivos vivem em vários ambientes.

4. Síntese do conteúdo da aula

Os seres vivos nascem, crescem, se reproduzem e morrem, como por


exemplo animais, plantas e o ser humano. Os elementos não vivos não possuem
este ciclo, como por exemplo a água, o ar, o solo, e muito objetos criados pelo
ser humano, como carros, máquinas.

O sistema de seres vivos pode ser divido em 5 Reinos:

- Reino Animalia: todos os animais desde as esponjas até os mamíferos;


- Reino Plantae: desde algas pluricelulares até angiospermas;
- Reino Fungi: todos os fungos;
- Reino Protista: algas unicelulares e protozoários;
- Reino Monera: bactérias e cianobactérias.

Todos os seres vivos são constituídos por células e possuem capacidade de


movimentação, os animais se movimentam rápida e ativamente, nadando,
correndo ou voando, já as plantas se movimentam mais lentamente. Os seres
vivos se reproduzem de duas formas principais: assexuada e sexuada e podem
viver em ambientes variados, na água, seja do mar ou do rio, na terra, em
árvores, ou até mesmo em dois ambientes diferentes, caso do jacaré que vive na
água e na terra.

Os seres vivos precisam de alimento, não se pode conceber a vida sem a


presença de energia. A energia é o “combustível” necessário para que o ser vivo
possa realizar suas funções vitais. Os seres vivos obtêm a energia a partir dos
alimentos orgânicos principalmente açúcares. Alguns organismos conseguem
sintetizar esses açúcares, como as plantas, através da fotossíntese. Por outro
lado, há organismos incapazes de produzir seu próprio alimento, necessitam
então, ingerir vegetais ou outros animais para se alimentarem.

Vale lembrar que os seres vivos representam uma grande classe de


elementos que compõem a natureza e que necessitam dos seres não vivos para
viverem, como por exemplo, a planta, um ser vivo do reino vegetal, necessita de
seres não vivos, como a água, a temperatura, o sol, o solo para se desenvolver.

Outro exemplo notório recai sobre os peixes, uma vez que estes seres vivos,
pertencentes ao reino animal de respiração branquial, só conseguem respirarem
na água e, por isso, mais uma vez corrobora-se a relação de interdependência
entre os seres vivos e não vivos.

5. Desenvolvimento da aula

A estagiária apresentará inicialmente aos alunos um retrato de uma paisagem


(figura 1, item 8) e pedirá aos alunos que verbalmente identifiquem quais itens da
paisagem são seres vivos. Após a participação dos alunos a estagiária escreverá
no quadro, pedirá para que os alunos copiem, e explicará a definição de seres
vivos: são seres que nascem, crescem, se alimentam, reproduzem-se, e morrem.
Dará como exemplo verbal o ser humano, os animais, citando o leão que se
alimenta de outros animais, o passarinho que nasce a partir do ovo, e as plantas,
explicando que as mesmas se reproduzem através de sementes, e que
produzem seu próprio alimento através da fotossíntese (água, luz solar e gás
carbônico). Entregará aos alunos um exemplo do ciclo dos seres vivos, as
plantas (figura 2, item 9), e pedirá para que os alunos colem em seus cadernos.

Para que as crianças entendam com maior facilidade e interajam entre si, a
estagiária irá propor um jogo da memória (visualizar no item 9), os alunos
deveram formar duplas, e iniciar o jogo, podendo ser jogado por duas vezes.
Após o seu término, deverão colar em seus cadernos as figuras em ordem
segundo o ciclo dos seres vivos, 1 nasce, 2 cresce, 3 reproduz, 4 morre.

Posteriormente, escreverá no quadro, pedirá pra que os alunos copiem, e


explicará a definição de seres não vivos: são serem que não possuem este ciclo,
não nascem, não crescem, não se reproduzem, e não morrem, dará como
exemplos a pedra, o ar, e a água. Entregará aos alunos um exemplo de seres
não vivos, pedra, água e fogo (figura 3, item 9), para que os alunos colem em
seus cadernos. Irá explicar verbalmente a relação entre os seres vivos e seres
não vivos, dando o exemplo do ser humano, que é um ser vivo, porém depende
de seres não vivos, o ar e a água, para sobreviver.

Após os procedimentos descritos acima, a estagiária irá escrever no quadro


para que os alunos copiem: Os seres vivos podem viver em vários ambientes,
podendo ser seco, ou ter muita água, ser quente ou gelado. Explicará com
exemplo verbal o ambiente onde o leão e a girafa vivem, no caso a terra, dará
como exemplo a baleia e o tubarão, que vivem na água do mar, e o jacaré que
vive em dois ambientes, na terra e na água.

Para exemplificar os ambientes variados onde os seres vivos podem habitar,


a estagiária apresentará um cartaz, onde estará quatro paisagens, uma com terra
e grama, uma com árvores, uma contendo uma casa, e uma do mar, e
apresentará aos alunos desenhos de alguns animais (figura 4, item 9) para que
os alunos venham até a frente do quadro, e colem o animal em seu respectivo
ambiente.

A estagiária dará a atividade (atividade 1, item 8) para que os alunos façam


em sala de aula, se não houver tempo hábil, poderão terminar em casa.
E por fim, a estagiária irá determinar a seguinte atividade para ser feita em
casa, no próprio caderno: Represente, através de desenho, foto, ou recorte de
jornal e revista, o ciclo do ser vivo Homem. As fotos poderão ser de um bebe, da
infância, uma foto de uma pessoa adulta e a foto de uma pessoa idosa.

6. Recursos

Figura de paisagem, imagens ilustrativas, jogo da memória, cartaz, desenho de


animais, quadro negro.

7. Referências

http://educar.sc.usp.br/ciencias/seres_vivos/apostila_seres_vivos-.pdf

http://www.todamateria.com.br/seres-vivos-e-seres-nao-vivos/

8. Anexos
Figura 1.
ATIVIDADE 1

OS SERES VIVOS

OBSERVE ESTA CENA E OS ELEMENTOS QUE A COMPÕEM.

1 – ESCREVA TRÊS SERES VIVOS PRESENTES NESSA CENA.


_____________________, _____________________ , ________________

2- TODOS OS SERES VIVOS DA CENA SÃO ANIMAIS?


________________

3 - QUAL DOS SERES VIVOS DESSA CENA VIVE APENAS NA ÁGUA?


_____________________

4 – CITE DOIS ELEMENTOS DESSA CENA QUE NÃO SÃO SERES VIVOS.
___________________________, __________________________

5 – QUAL DOS SERES VIVOS VIVE EM ÁRVORES?


_____________________________
9. Apêndice
Figura 2.

CICLO DOS SERES VIVOS – PLANTA

NASCE CRESCE REPRODUZ MORRE

Figura 3.

SERES NÃO VIVOS

PEDRA ÁGUA FOGO


Figura 4.

SERES VIVOS QUE VIVEM NA ÁGUA

SERES VIVOS QUE VIVEM EM ÁRVORES

SERES VIVOS QUE VIVEM NA TERRA


JOGO DA MEMÓRIA – CICLO DOS SERES VIVOS

NASCE

CRESCE

REPRODUZ

MORRE
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base em todo o conteúdo visto sobre a disciplina de didática, pudemos


conhecer e entender com mais clareza sobre os métodos de ensino, sendo assim,
ao assistir o filme proposto na atividade do Cine Debate, conseguimos identificar o
método utilizado pelo professor representado no filme. Consequentemente,
conseguindo diferenciar os métodos de ensinos, conseguiremos, no futuro de nossa
profissão, escolher com mais facilidade o método que nós utilizaremos.

A didática possui três elementos básicos, o aluno, o professor e o conteúdo.


Nas atividades proposta para conclusão da disciplina de didática, pudemos, ao
elaborar e aplicar o plano de aula desenvolvido, entender na prática, qual é a
relação e a importância destes três elementos.

Consideremos também a afirmação constante no livro proposto da disciplina


de Libras (UNIVERSIDADE Luterana do Brasil, 2013) “Todo sinal é um gesto, mas
nem todo gesto é um sinal”, concluímos que muitas crianças trazem consigo sinais
‘caseiros’ que elas criam para facilitar a comunicação em seu ambiente familiar,
porém estes sinais não são compreendidos na comunidade surda, sendo assim,
estes gestos não se tornam um sinal, pois não são compreendidos por um todo, são
compreendidos somente pelos criadores deste gesto.

A também de se considerar quanto à afirmação a cima, que as línguas de


sinais têm toda uma regra, a qual estudamos nesta Unidade Temática de
Aprendizagem, como configuração de mão, ponto de articulação, movimento, sendo
assim um simples gesto pode não ser configurado como um sinal se não seguir
estas regras impostas pela comunidade surda.

No decorrer de nossa profissão, podemos nos deparar com alunos que


apresentem deficiência auditiva, e com base no conteúdo adquirido na matéria de
Libras, poderemos nos relacionar e acolher estes alunos fazendo com que os
mesmos não se sintam excluídos dentro da sala de aula.
REFERÊNCIAS

FUSARI, J. C. O planejamento do trabalho pedagógico: algumas indagações e


tentativas de respostas. Disponível em:
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_08_p044-053_c.pdf. Acesso em 01 de
Out. 2014.

LACERDA, C. B. F. de. A inclusão escolar de alunos surdos: o que dizem


alunos, professores e intérpretes sobre esta experiência. Disponível em
http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v26n69/a04v2669. Acesso em 06 de Out. 2014.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e preposições. 11


ed. São Paulo: Cortez, 2001.

MARTINS, P. L. O. Didática. Curitiba: InterSaberes, 2012.

MORETTO, V. P. Planejamento: planejando a educação para o


desenvolvimento de competências. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

PILETTI, C. Didática geral. 23ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2001.

RODRIGUES, D; KREBS, R; FREITAS, S. N. (Org.). Educação inclusiva e


necessidades educacionais especiais. Santa Maria: Edufsm, 2005.

UNIVERSIDADE Luterana do Brasil – Ulbra. Libras. Curitiba: Ibpex, 2013.

VERAS, R. da S.; FERREIRA, S. P. A. A afetividade na relação professor-aluno e


suas implicações na aprendizagem, em contexto universitário. Disponível em
http://www.scielo.br/pdf/er/n38/15.pdf. Acesso em 07 de Out. 2014.

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