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1.1.Objectivos 8
1.1.1.Geral 8
1.1.2.Especificos 8
1.2.Metodologias 8
3.Conclusão 18
4.Referência Bibliográfica 19
1.Introdução
O presente trabalho da cadeira de Tecnologia de Informação e Comunicação aborda sobre as
Tecnologias de Informação e Comunicação no Ensino de Biologia. É importante dizer que a
disciplina de Biologia na maior parte é abordada por meio do desenvolvimento de conceitos
gerais, entre eles: diversidade, vida, organismos, sem fazer esforço para se referir a seres viva de
um ponto de vista sistémico e leve em consideração características como holismo, sinergia e
manutenção do equilíbrio ambiental entre outros.
1.1.1.Geral
i. Compreender a importância do uso das tecnologias de informação e comunicação no
ensino de Biologia;
1.1.2.Especificos
i. Descrever a importância do uso das tecnologias de informação e comunicação no ensino
de Biologia;
1.2.Metodologias
A base da pesquisa para a efectivação do presente trabalho é bibliográfica, o autor recorreu a
livros, teses, artigos e outros documentos publicados que contribuem na investigação do tema
proposto na pesquisa. Não bastou apenas realizar uma revisão bibliográfica que não irá contribuir
no desenvolvimento, os autores adquiriram conhecimentos significativos que colaboram com a
evolução do trabalho. Com forma de tornar a pesquisa mais rigorosa as outras fontes foram
identificadas através de pesquisas no Google academia, Google livros, nas bibliotecas, em
catálogos, editoras, revistas, teses e artigos, que serão devida referenciadas.
2.Processos didácticos e a biologia
A disciplina de Biologia na maior parte é abordada por meio do desenvolvimento de conceitos
gerais, entre eles: diversidade, vida, organismos, sem fazer esforço para se referir a seres viva de
um ponto de vista sistémico e leve em consideração características como holismo, sinergia e
manutenção do equilíbrio ambiental entre outros. Krasilchick (2011), aponta para que o professor
possa ter a capacidade de apresentar conteúdos aos seus alunos de uma forma divertida.
O conteúdo da disciplina de Biologia não deve ser apenas aplicação de memória, caso contrário,
o professor deve articular diversos recursos didácticos para a construção e aplicação de
conhecimentos teóricos, referentes aos diversos e complexos processos que envolvem a vida, ao
mesmo tempo que promovem atitudes e valores que contribuem para melhorar, usar e conservar
os recursos naturais, bem como todas as implicações que surgem em torno da vida e sua
interacção e compreensão completas.
Ao ensinar Biologia ao aluno se mostra a ele, que o que ele aprende não estar separado de uma
realidade histórico-social. Assim, o ensino de Biologia deve enfatizar que a ciência é produto da
actividade humana não é uma actividade neutra, como em outros tempos acreditava-se ser. Dessa
forma a ciência é impregnada de influências de todos os meios: políticos, sociais, de valores e de
costumes; independente do ambiente e da época em que se ela encontra inserida.
Como se ver, de tempos em tempos surgem novas propostas de ensino, decorrendo naturalmente
de novos estudos, de novas pesquisas. Hoje o professor é conhecido como mediador procurando
aliar a teoria à prática. O educando passa de objecto de manipulação a sujeita de seu próprio
destino.
Biologia é uma disciplina que trata do estudo dos seres vivos, incluindo todas as manifestações
vitais que ocorrem neles, como características fundamentais desta ciência podemos citar sua
complexidade, não só pelo propósito de estudá-la, mas porque reúne as características como
incerteza, aleatoriedade e irreversibilidade. Em relação ao aprendizado de biologia, actualmente
está em crise porque o avanço da ciência e da tecnologia está ocorrendo de maneira tão apressada
que deixou para trás o conhecimento adquirido por professores e alunos que carecem de um
procedimento de aprendizagem. Que lhes fornece o conhecimento da natureza racional de
ciência em face da mudança (TRIVELLATO, 1993). O Biologia não pode ser aprendido como
um conjunto de conhecimentos acabados, partindo de ter alcançado a verdade absoluta ou como
se o conhecimento foi estático, que não evoluiu; longe de ser fragmentado, assim como está
acontecendo agora. Em vez disso, deve ser aprendido como uma integração de disciplinas
(interdisciplinaridade), para que se possam combinar pontos de vista diferentes ou que não
pertençam à mesma disciplina e onde haja mistura de saberes. O ensino actual da Biologia é
marcado pelo impacto do desenvolvimento científico e tecnológico, por isso é necessário buscar
caminhos que promovam uma abordagem sociocultural profissional no seu ensino-aprendizagem
e assim contextualizem os fatos, fenómenos e processos com seu impacto social.
A disciplina de Biologia na educação básica tem por finalidade contribuir para formar sujeitos
que no seu quotidiano tenham domínio dos conceitos biológicos e da linguagem científica; que
compreendam os fenómenos biológicos e a interacção destes com os demais fenómenos naturais,
sociais e culturais; e construam argumentos científicos sobre as implicações dos avanços
biológicos na vida em sociedade.
Ela deve favorecer o letramento científico do estudante que implica que este saiba ler, entender e
comunicar-se tanto oralmente quanto por meio da escrita na linguagem específica desta
disciplina.
A disciplina de Biologia no ensino médio das escolas brasileiras, até há alguns anos atrás eram
de três aulas semanais, com uma gama de conteúdos conceituais que o professor nunca
conseguiu concluir. Sendo da área de Ciências da Natureza, a Biologia apresentava então os
seguintes tópicos de unidades de ensino
A Biologia precisa convergir para objectivos tais como: desenvolvimento da consciência crítica
dos educandos, capacidade de tomar decisões e formas diferenciadas de aprendizagem no plano
cognitivo, relacionando-o à vida quotidiana e às experiências novas advindas de todo o progresso
no campo científico e tecnológico. Dessa forma, os alunos poderão intervir em sua realidade com
participação efectiva na tomada de decisões sobre a utilização ou não da produção científica.
Saberão também julgar os prós e os contras a respeito do desenvolvimento científico e
tecnológico, colocados à disposição da sociedade moderna.
Assim, o papel principal do professor é servir como um mediador entre o conhecimento e sua
construção pelo corpo discente. O processo da construção do conhecimento é facilitar com
Até o início deste século a ênfase era na Educação e Formação Técnica e Vocacional e na
formação de professores, com os avanços das tecnologias as discussões acerca das TIC como
uma ferramenta para apoiar o sector da educação, começaram a surgir. Nos últimos anos, um
número crescente de agências internacionais de desenvolvimento abraçou o potencial das TIC
para apoiar o sector educacional. Ao olhar para a integração das TIC para alcançar os objectivos
educacionais, pode-se constatar que, com o passar dos tempos o uso das TIC para estimular o
desenvolvimento, ainda não está totalmente integrado nas Actividades de desenvolvimento
pessoal e cognitivo, portanto a formação ainda é necessária (Gil, 2008). Para aproveitar
efectivamente o poder das novas tecnologias de informação e comunicação para melhorar o
aprendizado, as seguintes condições essenciais devem ser atendidas (Gil, 2008): Alunos e
professores devem ter acesso suficiente às tecnologias digitais e à Internet em suas salas de aula,
escolas e instituições de formação de professores; Conteúdo digital de alta qualidade,
significativo e culturalmente respondido deve estar disponível para professores e alunos; Os
professores devem ter o conhecimento e as habilidades para usar as novas ferramentas e recursos
digitais para ajudar todos os alunos a alcançar altos padrões académicos.
O ensino e a aprendizagem são mais bem pensados, não como Actividades separadas e
independentes, mas como duas faces da mesma moeda, interconectadas e inter-relacionadas.
Estudos de ensino e aprendizagem em escolas de todo o mundo identificam quatro grandes
etapas na maneira como professores e alunos aprendem e ganham confiança no uso das TIC.
Esses quatro estágios, descritos a seguir, dão origem ao modelo, que mostra os estágios em
termos de descobrir, aprender como, compreender como e quando especializar-se no uso de
ferramentas de TIC (Gil, 2008).
Na sequência da descoberta das ferramentas de TIC, surge a fase de aprender como usar as
ferramentas de TIC e começar a utilizá-las em diferentes disciplinas.
Esta fase envolve a utilização de aplicações gerais ou específicas das TIC e está relacionada com
a abordagem de aplicação no desenvolvimento do TIC.
A próxima etapa é entender como e quando usar as ferramentas de TIC para atingir um objectivo
específico, como concluir um determinado projecto. Esta etapa implica a capacidade de
reconhecer situações em que as TIC serão úteis, escolhendo as ferramentas mais adequadas para
uma tarefa específica e usando essas ferramentas em combinação para resolver problemas reais.
Este estágio está vinculado às abordagens de infusão e transformação no desenvolvimento das
TIC.
A quarta e última etapa envolve a especialização no uso de ferramentas de TIC, como ocorre
quando se entra mais profundamente na ciência que cria e apoia as TIC. Nesta fase, os alunos
estudam as TIC como sujeitos para se tornarem especialistas. Tal estudo diz respeito à educação
profissional ou profissional, e não à educação geral, e é bastante diferente de estágios anteriores
envolvendo o uso de ferramentas de TIC.
À medida que as TIC são introduzidas nos sistemas escolares, há uma tendência para passar de
treinamentos de habilidades discretas para prática reflexiva e desenvolvimento profissional
integrado. A alocação orçamentária e o prazo para tempo de liberação para o desenvolvimento
profissional do professor afectam seriamente a capacidade do sistema escolar de incorporar as
TIC de maneira significativa (Névoa, 2007)
Alguns dos alunos sentiram que a Biologia é um assunto difícil, por causa da parte teórica.
Aprendizagem de Biologia pode ser mais fácil e mais confortável, integrando ferramentas de TIC
em estratégias de ensino para o ensino de Biologia.
Para isso, o programa de formação de professores deve dar mais ênfase à formação em TIC para
os professores estudantes aplicarem as TIC na sua instrução. O currículo do programa de
formação de professores deve ser revisto, incorporando os equipamentos tecnológicos
inovadores para a disseminação do conhecimento (Névoa, 2007).
Os futuros professores devem estar com todas essas tecnologias institucionais. Assim, o processo
de aprendizagem é facilitado e os alunos serão mais beneficiados.
A integração da pedagogia das TIC promove a maior qualidade do ensino. O processo de ensino-
aprendizagem deve ser modificado de acordo com as necessidades da educação tecnológica em
mudança. As TIC melhoram directamente a qualidade da educação e melhoram indirectamente a
economia do país (Névoa, 2007).
As TIC garantem acesso rápido e fácil a fotografias, imagens, diagramas e outras representações
bidimensionais (2D) superiores, juntamente com simulações tridimensionais (3D), animações e
videoclipes para professores e alunos. A modelagem computacional de objectos 3D, processos
científicos e conceitos são exemplos de objectos de aprendizagem e ensino que estão agora
disponíveis (Trivelato, 1996)
As TIC simplificam a parte do ensino como uma apresentação visual. 80% da nossa
aprendizagem é por meio do visual. Assim, as apresentações visuais do tópico em particular
poderiam ser facilmente entendidas pelos professores estudantes. Será mais eficaz que os
estudantes obtenham conhecimentos de integração das TIC nas suas aulas. O uso das TIC no
ensino superior, a informação pode ser entregue com muita facilidade e ajuda os alunos a
entender o tópico em particular com visualização adequada e aproveitar as novas experiências de
aprendizagem (Trivelato, 1996).
A velocidade e a forma como estas mudanças ocorrem são facultadas pela tecnologia, por sua
capacidade de armazenamento, processamento e circulação de informações. Por isso, pode-se
dizer que a tecnologia tem influenciado o desenvolvimento humano em todas as áreas e que
vivemos uma revolução tecnológica em um contexto que tem sido denominado de sociedade do
conhecimento (Bizzo, 2002).
Os recursos tecnológicos são de grande atracão para os adolescentes que cursam o ensino médio,
por isso é interessante tentar propor estratégias que as utilizem para influenciar positivamente
nos processos de ensino e aprendizagem dos alunos e nos processos de planejamento e
desenvolvimento de aulas.
A escola foi organizada tendo por base o modelo fabril, da linha de montagem industrial, com
uma estrutura social hierarquizada que pretendia reproduzir, sem revelar poderes, interesses e
intenções. Seu software era a memorização de informações, conteúdos segmentos, organizados
em currículos especializados, seriados. A formação era condicionada a terminal idade, sem
necessidade da educação continuada.
O acesso às TIC, através das escolas, deveria ter como alicerce os princípios previstos na
Constituição Federal (1988) que dispõe, no Art. 206, entre outros fundamentos: a igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola; a liberdade para aprender, ensinar, pesquisar e
divulgar o pensamento, a arte e o saber; a gratuidade do ensino público em estabelecimentos
oficiais; a gestão democrática do ensino na forma da lei; e a garantia de padrão de qualidade.
Nesta era em que se vive, os computadores são os maiores responsáveis pelo processo de
informação. Todas as informações que os indivíduos tiveram acesso até os tempos de hoje como
desenhos, símbolos, escrita e outros mais, foram informações descobertas como mensagens de
um povo para outro, num caminho cultural, social e tecnológico. Pode-se dizer que a evolução no
mundo moderno facilitou à comunicação, a inovação, a criatividade e as competências, tornando-
se um avanço significativo tanto para indústria, como para o comércio e também para a educação.
3.Conclusão
Chegado a este extremo conclui-se que as novas tecnologias digitais de informação e
comunicação fazem parte da vida quotidiana, alterando sistematicamente os modelos
organizacionais e funcionais das instituições e revolucionando os métodos de trabalho, as
relações interpessoais, a política, a economia e os sistemas de conhecimento. A velocidade e a
forma como estas mudanças ocorrem são facultadas pela tecnologia, por sua capacidade de
armazenamento, processamento e circulação de informações. Por isso, pode-se dizer que a
tecnologia tem influenciado o desenvolvimento humano em todas as áreas e que vivemos uma
revolução tecnológica em um contexto que tem sido denominado de sociedade do conhecimento.
Os recursos tecnológicos são de grande atracão para os adolescentes que cursam o ensino médio,
por isso é interessante tentar propor estratégias que as utilizem para influenciar positivamente
nos processos de ensino e aprendizagem dos alunos e nos processos de planejamento e
desenvolvimento de aulas. A escola foi organizada tendo por base o modelo fabril, da linha de
montagem industrial, com uma estrutura social hierarquizada que pretendia reproduzir, sem
revelar poderes, interesses e intenções. Seu software era a memorização de informações,
conteúdos segmentos, organizados em currículos especializados, seriados. A formação era
condicionada a terminal idade, sem necessidade da educação continuada.
4.Referência Bibliográfica
[1]. BIZZO, N. (2002):. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 1. ed.
[2]. GIL, C. (2008): Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 6. ed.
[3]. KRASILCHICK, M. (2011): Prática de ensino de biologia. São Paulo: Edusp, 4.ed.