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Educação Empreendedora
Educação Afinal, o que é ser
Empreendedora empreendedor?
Embora no senso comum essa
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A educação empreendedora desenvolve nos alunos as habilidades fundamentais para
uma pessoa enfrentar os muitos desafios do século XXI em um mundo em constante
transformação e cada vez mais marcado pelo empreendedorismo. Entre essas habilidades
estão o pensamento crítico e criativo, a capacidade de trabalhar em equipes de forma não
hierárquica e colaborativa, autonomia para tomada de decisões, poder de analisar problemas
complexos e de encontrar soluções simples, disposição para correr riscos e lidar com o
imprevisível, saber buscar oportunidades, ter flexibilidade, capacidade de transformação,
postura proativa, inteligência emocional e saber se comunicar!
É muito importante ressaltar que essas habilidades servem também para quem não
quer ter o próprio negócio e, sim, quer ser funcionário de alguma empresa. Isso porque
grandes grupos estão fazendo importantes mudanças para se adaptar ao cenário de
negócios do século XXI, onde novas startups roubam a cena de gigantes estabilizados no
mercado com cada vez mais frequência.
Diante disso, mais e mais escolas estão criando programas para ensinar
empreendedorismo a seus alunos cada vez mais cedo, como meio de desenvolver neles
essas competências fundamentais nos dias de hoje. O chamado Ensino 4.0 ou Educação 4.0
é marcado por uma educação em rede, baseada em metodologias ativas, em que o aluno
aprende junto ao professor e em trabalhos com seus colegas, sempre com foco na
experiência.
A Junior Achievement (J.A.) é uma das maiores ONGs do mundo e tem como missão
ensinar crianças, adolescentes e jovens entre 5 e 25 anos a ter espírito empreendedor. Por
meio de uma série de programas educacionais, sempre voltados ao empreendedorismo, a
J.A. impacta a cada ano mais de 10 milhões de estudantes em mais de 100 países, entre eles
o Brasil, no qual opera há 38 anos. Para se ter uma ideia do tamanho dessa “escola de
escolas”, desde que foi implementado o primeiro projeto no país, a ONG impactou mais de 5
milhões de brasileiros em escolas privadas e públicas, em 26 estados e no Distrito Federal,
com a ajuda de 150 mil voluntários.
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A ONG utiliza metodologias ativas para ensinar por meio da experiência, sempre com
projetos baseados em pilares como gamificação, aprendizagem baseada em projetos e em
problemas, storytelling, mapas mentais, design thinking, aprendizagem em rede, … O objetivo
é capacitar jovens para o mercado de trabalho, ensinando-os a ter senso crítico, a
desenvolver sua oratória, ter espírito colaborativo, confiança pessoal, conscientização de seu
papel na sociedade …
“No começo tudo gera insegurança, mas quando os alunos aprendem o que
chamamos de soft skills, eles mudam totalmente seu mindset perante a vida. Eles aprendem
a aprender e aprendem a errar e a corrigir sua rota. Isso é muito importante, pois o ensino
tradicional costuma trabalhar com parâmetros como certo e errado. Na educação
empreendedora, existem muitas possibilidades além do certo e do errado”, diz Juliana Vieira,
Coordenadora de Projetos, Conteúdo e Metodologia da Junior Achievement Brasil. Juliana
chama atenção para a importância de ensinar empreendedorismo desde cedo.
“É muito mais fácil trabalhar com jovens que estão construindo sua identidade do que
com adultos com personalidade já formada. E é impressionante a mudança que eles
apresentam quando aprendem essas habilidades, essas soft skills.”
A Junior Achievement tem como parceiros grandes empresas privadas, como Google,
Microsoft, que aportam recursos financeiros e pessoal para trabalhar como voluntários nos
programas da ONG. Esses voluntários dão aulas a alunos de escolas públicas e privadas
com base nas metodologias da J.A., sempre com base no método aprender-fazendo. Hoje, a
ONG tem 12 programas, sendo que muitos já vêm formatados dos Estados Unidos, onde fica
a sede da ONG, e adaptados para a realidade brasileira.
“Outros programas são criados no Brasil, como o novo programa “Diversidade Conecta
Mais” e o “Aprender Pra Quê?”, sobre Life Long Learning, a mãe de todas as
habilidades que é aprender a aprender. Nesse programa, que está fazendo o maior
sucesso, a gente fala sobre bloqueios de aprendizagem, sobre as melhores maneiras
de aprender, múltiplas inteligências. Enfim, uma série de mitos sobre aprendizagem
são quebrados. É uma celebração à nossa capacidade de aprender”.
Ela explica ainda que em todos os cursos os alunos criam um produto final, seja uma
miniempresa, uma startup, um app, o desenvolvimento de uma solução para um problema da
comunidade. “Sempre as habilidades são desenvolvidas a partir de um problema central.”
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cidadãos, nada melhor do que fazer isso de uma forma mais completa, já que o modelo
tradicional de ensino foca muito mais na grade curricular básica.
Embora tudo isso seja importante, hoje a formação das pessoas deve ser mais
abrangente e multidisciplinar. Pode até ser que o jovem não queira abrir o seu próprio
negócio no futuro, mas pensar como um empreendedor faz toda a diferença na sua vida
profissional. Fazem parte disso características como:
- ser otimista;
- buscar oportunidades;
- resolver problemas;
- ser flexível;
ter determinação.
Assim, faz todo sentido incentivar que crianças e jovens conheçam esse universo
desde cedo, sobretudo para extrair o que há de melhor dele. Certamente, eles serão mais
preparados para o mercado de trabalho e para a vida, independentemente das suas futuras
escolhas profissionais.
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ação de criar cantos diversos e dar às crianças oportunidade de escolher em qual quer
brincar, começando um trabalho de desenvolvimento de autonomia.
Uma sugestão de caminho do que pode ser feito para trabalhar com os alunos na
perspectiva da Educação empreendedora:
1 - Compreender o problema
5 - Conversar com os demais envolvidos sobre qual caminho seguir e argumentar sobre isso,
além de escutar e analisar as ideias deles
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Quais são as vantagens da educação empreendedora?
Há diversos benefícios envolvidos na decisão de trazer a educação empreendedora
para dentro da sala de aula. A principal delas é contribuir para a formação de pessoas que
saibam pensar e agir de forma diferente, sem tantas limitações. Se o ritual das aulas é
sempre o mesmo, é complicado exigir muito dos alunos.
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Isso precisa ser trabalhado para que eles consigam expandir suas mentes e
capacidades. Outra vantagem notável é a melhora da comunicação. Como os alunos são
incitados a observar mais as coisas à sua volta, eles passam a entender melhor como elas
funcionam e como devem se posicionar diante delas.
Tudo isso demanda atitude por parte das pessoas, o que o ensino passivo não é capaz
de promover. Para completar, a escola deve prezar pela capacidade de superação, que
costuma ser um dos maiores exemplos empreendedores. Negócios dão certo e errado todos
os dias, sendo que saber lidar com as frustrações na vida é um enorme aprendizado.
Por exemplo, nos dias de hoje, dificilmente os estudantes são estimulados a aplicar os
conteúdos aprendidos ou a expor as suas próprias ideias. Em sua maioria, eles se
comportam como meros receptores de informações, sobre as quais eles precisam estudar em
casa para fazer provas e obter boas notas.
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Então, quando chegam em um processo seletivo desafiador na hora de arrumar um
emprego, muitos não conseguem participar de um brainstorming e desenvolver um pitch —
que é uma rápida apresentação das soluções pensadas para um problema.
Por que isso acontece tão frequentemente? Justamente pelo fato de que esse tipo de
prática não faz parte do seu dia a dia. Eles passam anos estudando de um mesmo modo,
sem ter que sair da zona de conforto para vivenciar experiências diferentes.
- propor que cada grupo monte um plano de negócios de um aplicativo que eles sentem falta
no mercado;
- incentivar a busca por feedbacks sobre suas ideias para identificar e corrigir falhas;
- fazer com que apresentem suas ideias para uma banca de empresas parceiras etc.
Isso não quer dizer que todo esse trabalho precise chegar perto da perfeição. A grande
sacada é usar o ambiente acadêmico para ir além do material didático tradicional. Assim,
cada um desenvolve seu potencial de criação, ou seja, os alunos passam a ter mais
autonomia no processo de aprendizado.
Nesse sentido, a escola pode escolher entre inserir disciplinas específicas na sua
grade ou promover oportunidades em todas as aulas, além de encontros extras. O primordial
é colocar o aluno em uma posição mais ativa e proporcionar uma educação empreendedora,
que seja útil para a atuação profissional no futuro.
Diante disso, nada como ensinar desde cedo habilidades que podem fazer crianças e
adolescentes se destacarem na sociedade. É hora de apostar na Educação Empreendedora!