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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, PAGE


DIVERSIDADE E INCLUSÃO 1/12
DIRETORIA DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
PROJETO DE CURSO
SUB-AÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, DIVERSIDADE
E INCLUSÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA

DADOS CADASTRAIS DO PROPONENTE

Órgão/Entidade Proponente CNPJ


IFPA-Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia-Campus 10.763.998/0009-97
Abaetetuba

ENDEREÇO
RUA RIO DE JANEIRO, 3322

MUNICÍPIO UF CEP DDD/TELEFONE ENDEREÇO


ELETRÔNICO
Abaetetuba PA 68.440-970 (91)984236302 https://abaetetuba.ifpa
.edu.br/

CÓDIGO DA UNIDADE GESTORA CÓDIGO DA GESTÃO


26416 158135

NOME DO RESPONSÁVEL FUNÇÃO CPF


Ana Paula Palheta Santana Reitora 662.050.932-00

CI/ÓRGÃO EXPEDIDOR CARGO MATRÍCULA


4521141/SSP Professora-EBTT 2515282

ENDEREÇO CEP
Avenida Rômulo Maiorana, n°1670 66093675

ESFERA ADMINISTRATIVA
Federal

NOME DO COORDENADOR DDD e ENDEREÇO ELETRÔNICO CPF


DO PROJETO TELEFONE
Edinaldo Fonseca Corrêa (91)991804802 edinaldo.correa@ifpa.edu.br 695.723.992-68
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1. DO PROJETO
1.1. TÍTULO DO PROJETO
Curso de Aperfeiçoamento em Braille e Habilidades Básicas de Orientação e Mobilidade
1.2. OBJETIVO GERAL
O curso de Aperfeiçoamento em Braille e Habilidades Básicas de Orientação e Mobilidade visa formar,
qualificar, requalificar e possibilitar a atualização e aperfeiçoamento profissional de professores/as da
educação especial na perspectiva da educação inclusiva da Educação Básica do Estado do Pará, mais
especificamente da região do Baixo Tocantins, em temáticas e práticas de ensino inclusivas voltadas para o
aprendizado e a inclusão do estudante com deficiência visual no ambiente escolar.

1.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Formar profissionais, por meio do curso de Aperfeiçoamento em Braille e habilidades Básicas de


Orientação e Mobilidade;
- Promover a formação de profissionais habilitados para atuarem no ensino de alunos cegos
por meio do braille e demais tecnologias assistivas, bem como na sua locomoção pelo espaço
escolar por meio do ensino da orientação e mobilidade possibilitando a autonomia e
independência dos alunos com deficiente visual;
- Proporcionar condições para os gestores/as da rede pública de ensino serem colaboradores
e facilitadores da inclusão de pessoas com deficiência visual no ambiente escolar e em todos os
outros espaços da sociedade;
- Dominar diversas tecnologias assistivas que estimulem e facilitem o aprendizado do aluno
cego e com baixa visão;
- Qualificar profissionais da área de educação com conhecimentos e técnicas básicas de
Orientação e Mobilidade que contribuam para melhor atendimento do aluno com deficiência
visual, proporcionando sua autonomia e segurança.
- Entender a deficiência visual também como fenômeno socialmente construído;
- Contextualizar e aplicar os processos de aprendizagem em ambientes escolares inclusivos.
- Elaborar materiais didáticos adaptados na tentativa de ser um facilitador do aprendizado de
estudantes com deficiência visual.
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2. JUSTIFICATIVA DO PROJETO

O presente documento constitui-se no Curso de Aperfeiçoamento em Braille e Habilidades Básicas de


Orientação e Mobilidade, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará/IFPA – Campus
Abaetetuba.
O plano de curso tem como propósito oferecer formação continuada e qualificação aos professores
da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva objetivando assegurar os princípios da Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), na Lei de Diretrizes e Bases da
educação (LDB) Lei 9.394/96 e na Lei Brasileira de inclusão Lei 13164/2015.
Esta proposta curricular tem como base os fundamentos filosóficos da prática educativa numa
perspectiva progressista, transformadora e inclusiva, nos princípios norteadores da modalidade da
educação profissional e tecnológica brasileira, explicitados na LDB nº 9.394/96 e atualizada pela Lei nº
11.741/08, na Resolução 005/2018 da Pró-Reitoria de Ensino deste Instituto, na Resolução 065/2016-
CONSUP/IFPA, bem como nas resoluções e decretos que normatizam a Educação Profissional.
Atende ainda, as diretrizes institucionais do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI (2019-2023),
que traduz a missão do Instituto promover a educação profissional e tecnológica em todos os níveis e
modalidades por meio do ensino, pesquisa, extensão e inovação para o desenvolvimento regional
sustentável, valorizando a diversidade e a integração dos saberes, na compreensão da educação como uma
prática social transformadora.
A oferta de cursos de formação continuada para professores da Educação Básica de ensino que atuem
na modalidade da educação especial e inclusiva tem por finalidade qualificar o profissional de educação
para atuar com estudantes com necessidades educacionais específicas, buscando atender aos anseios da
comunidade escolar e da sociedade como um todo que necessita de mais formação e informação sobre as
pessoas com deficiência para que com isso diminua o preconceito e a discriminação direcionados para
aquele público.
Desta forma, apresentamos, em linhas gerais, Curso de Aperfeiçoamento em Braille e Habilidades
Básicas de Orientação e Mobilidade a ser ofertado pelo IFPA/ Campus Abaetetuba.
O Campus de Abaetetuba, vinculado ao curso Aperfeiçoamento em Braille e Habilidades Básicas de
Orientação e Mobilidade, está sediado no município de Abaetetuba, o qual possui uma população de
158.188 habitantes. Com uma taxa de escolarização da faixa etária de 6 a 14 anos de idade de 97,7% e com
um IDEB de 4,2 para os Anos iniciais do ensino fundamental e 4,1 para os Anos finais do ensino
fundamental (IBGE, 2022). Segundo o mesmo instituto de pesquisa, ainda não se tem os dados atualizados
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do quantitativo de pessoas com deficiência residindo no referido município, por isso no parágrafo abaixo
iremos utilizar os dados de 2010.
Neste sentido, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o município de
Abaetetuba também possuía em 2010 uma população de 35.869 habitantes com alguma deficiência, sendo
229 totalmente surdos e 1.462 com grande dificuldade de audição. Nesta mesma pesquisa, o quantitativo
de pessoas totalmente cegas era de 327 e os que possuíam grande dificuldade visual era de 7.013
(IBGE,2010).
O município de Abaetetuba, pertence à Mesorregião do Nordeste Paraense e à Microrregião de
Cametá, a qual é formada, ainda pelos municípios de Igarapé-Miri, Acará, Baião, Barcarena, Cametá,
Limoeiro do Ajuru, Mocajuba, Moju, Oeiras do Pará e Tailândia.
(https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/abaetetuba/panorama).
O IFPA Campus Abaetetuba por ser a instituição de excelência no ensino, pesquisa, extensão e inovação
tecnológica, quer garantir a inclusão dos diferentes sujeitos, a diversidade dos saberes e pessoas,
atendendo as necessidades educativas especiais e a inclusão dos cidadãos no mundo do trabalho e social.
Nessa perspectiva, o IFPA – Campus Abaetetuba propõe-se a ofertar o Curso de Aperfeiçoamento em
Braille e Habilidades Básicas de Orientação e Mobilidade, na modalidade presencial, por entender a
importância do curso para a elevação da qualidade dos serviços prestados à sociedade, formando por meio
de um processo de apropriação e de produção de conhecimentos científicos, linguísticos, inclusivos e
pedagógicos, capaz de contribuir com a formação humana integral e com o desenvolvimento
socioeconômico da região articulado aos processos de democratização, inclusão e justiça social.
Devido a demanda de profissionais que atuem na alfabetização em braille e na orientação e mobilidade
no ambiente escolar de estudantes deficientes visuais, há possibilidade de capacitar profissionais capazes
de realizar tais atividades de forma humana e acolhedora, respeitando a individualidade e a diferença de
cada pessoa. Vale destacar que o IFPA - Campus Abaetetuba ofertou no ano de 2023 um curso de braille
básico e avançado para profissionais que atuam em sala de recursos multifuncionais e AEE, assim como
vem desde 2022 ministrando cursos de Libras para a comunidade interna e externa.
Por fim, ressaltamos as parceiras que o Instituto Federal do Pará Campus Abaetetuba, por meio do
Núcleo de atendimento às pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE), tem com a
Associação das Pessoas com Deficiência do Município de Abaetetuba (ADEMA) e com a APAE-Abaetetuba
seja por meio de formações específicas ou trocas de experiências e conhecimentos para a área da inclusão
das pessoas com deficiências.
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3. PRODUTOS ESPERADOS
- Materiais adaptados em braille;
- Recursos pedagógicos para o ensino da leitura e escrita em braille,
- Recursos pedagógicos para o ensino da matemática em braille;
- Recursos pedagógicos para o ensino da química em braille;

4. ESTRUTURA CURRICULAR
CH Total N/C
Áreas do Conhecimento Disciplinas
CH CHA

Práticas Pedagógicas voltadas para as


20
Necessidades Educacionais de Estudantes 24 Conceito
com Deficiência Visual
Fundamentos Teóricos e Metodológicos
do Sistema de Escrita e leitura Braille na
60 64 Conceito
Língua Portuguesa, na Matemática, na
Química e no contexto Informático
Habilidades Básicas de Orientação e
40 44 Conceito
Mobilidade
Tecnologia Assistiva e sua aplicabilidade
30 34 Conceito
no contexto educacional.

Núcleo Politécnico

Adaptação de Materiais Pedagógicos


30 34
conceito

Total 180 200


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Quadro dos professores formadores do curso de Aperfeiçoamento em Braille e Habilidades Básicas de


Orientação e Mobilidade do IFPA Campus Abaetetuba.

DOCENTE FORMAÇÃO DOCENTE INSTITUIÇÃO


PROMOTORA REGIME DE TRABALHO
40h
Rafael de Amorim Pantoja Mestre em Ensino de UNIFAP
História

Ana Carolina Delgado


Quaresma Libonati Mestra em Metodologias UFPA DE
do Ensino Superior

5. EMENTA DO CURSO

PLANO DO COMPONENTE CURRICULAR


1. IDENTIFICAÇÃO
CURSO: Aperfeiçoamento em Braille e Habilidades Básicas de Orientação e Mobilidade
COMPONENTE CURRICULAR N. Aulas Total de Horas
Práticas Pedagógicas voltadas para as 24 20
Necessidades Educacionais de Estudantes
com Deficiência Visual
2. EMENTA
Nesta disciplina serão abordados os seguintes temas: Conceitos sobre deficiência; O que é a deficiência visual;
Algumas causas da deficiência visual; Avaliação Clínico-funcional; Desenvolvimento e Aprendizagem; Recursos
Educativos; Celas Braille, alfabetização de crianças cegas; Livro Sensorial; Recursos facilitadores da prática
pedagógica; Orientações para o atendimento aos estudantes com deficiência visual no cotidiano escolar. Os temas
elencados visam contribuir e instrumentalizar os professores de conhecimentos que possam ser úteis no
atendimento do aluno com deficiência visual.
3. OBJETIVOS
- Compreender os conceitos sobre a deficiência;
- Analisar o conceito de deficiência visual;
- Conhecer e aplicar a avaliação clínico-funcional;
- Discutir sobre o desenvolvimento e aprendizagem de alunos cegos;
- Construir recursos educativos;
- Aprimorar técnicas de ensino e aprendizagem voltadas para o aluno D.V.
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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- Deficiência;
- Deficiência Visual;
- Algumas causas da deficiência visual;
- Avaliação Clínico-Funcional;
- Desenvolvimento e Aprendizagem;
- Recursos Educativos;
- Celas Braille: alfabetização de crianças cegas;
- O ensino da matemática por meio de recursos táteis;
- O ensino de ciências por meio de recurso didático tátil;
- Livro Sensorial: importante aliado da prática pedagógica;
- Orientações para o atendimento aos estudantes com deficiência visual no cotidiano escolar;

5. METODOLOGIAS
Aulas práticas, dialogadas e expositivas com a utilização de equipamentos multimídia. Serão apresentadas atividades
práticas, tais como: experiências exitosas no ensino de alunos cegos, construção de materiais táteis adaptados.
Todas as aulas serão complementadas com exercícios e atividades práticas para a fixação das competências
lecionadas.
6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Avaliação contínua por meio de atividades práticas, provas escritas, trabalhos individuais e em grupo.
Ao final da disciplina, caso necessário, será aplicada uma prova de recuperação para os alunos que não alcançarem
a média esperada.

7. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARGENTA, A.; SÁ, E. D. Atendimento Educacional Especializado – Deficiência Visual. In: Inclusão:
Revista da Educação Especial, v. 5, n. 1,jan/jul. Brasília: MEC/SEESP, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Brincar para todos / Mara O. de
Campos Siaulys. - Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005.

BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Especial. PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À EDUCAÇÃO


DE DEFICIENTE VISUAL. Brasília, 2004.

CUNHA, Priscila Ramos Figueiredo. Inclusão Escolar de Estudantes com Deficiência Visual:
orientações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Mesquita, 2021. 66p. Il.

GHISI, Marcilene A.; SILVA, Solange C. Alunos cegos e com baixa visão em sala de aula... E agora?
Florianópolis: CEAD/UDESC, 2005.

8. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial, 1988.


BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: 1996.

______. Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília:


MEC/SEESP, 2008.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? / Maria Teresa Eglér
Mantoan. — São Paulo : Moderna , 2003. — (Coleção cotidiano escolar).

PLANO DO COMPONENTE CURRICULAR


1. IDENTIFICAÇÃO
CURSO: Aperfeiçoamento em Braille e Habilidades Básicas de Orientação e Mobilidade
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COMPONENTE CURRICULAR N. Aulas Total de Horas
Fundamentos Teóricos e Metodológicos 64 60
do Sistema de Escrita e leitura Braille na
Língua Portuguesa, na Matemática, na
Química e no contexto Informático
2. EMENTA
A história da origem do Sistema Braille e sua importância no processo de emancipação da pessoa com
deficiência visual; Recursos necessários para a escrita em Braille; Identificação e representação dos
caracteres Braille na leitura e escrita de textos; Leitura e transcrição de textos no Sistema Braille na língua
portuguesa; Introdução à simbologia matemática; Código Matemático Unificado; Grafia Química em Braille;
Grafia Braille no Contexto Informático.

3. OBJETIVOS
- Conhecer a história de criação do Sistema Braille;
- Compreender o funcionamento dos instrumentos e recursos para a escrita da simbologia braille;
- Praticar e executar a escrita e leitura braille;
- Analisar o Sistema Braille como instrumento de comunicação da pessoa com deficiência visual na
perspectiva da inclusão social.
- Aplicar o código matemático unificado em braille;
- Empregar a grafia química em braille no contexto escolar;
- Utilizar a grafia braille no contexto informático.
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- História do Sistema Braille;
- Recursos Didáticos Exclusivos para a produção Braille;
- Aplicação da Escrita e Leitura do Sistema Braille na Língua Portuguesa;
- Aplicações Diversas da Escrita e Leitura do Sistema Braille na Língua Portuguesa;
- Disposição de Textos no Sistema Braille (escrita e transcrição de textos);
- Código Matemático Unificado da Escrita e Leitura Braille.

5. METODOLOGIAS
Aulas práticas, dialogadas e expositivas com a utilização de equipamentos multimídia. Serão apresentadas
atividades práticas, tais como, a escrita do braille na reglete, transcrição do escrita braille para a escrita
cursiva. Todas as aulas serão complementadas com exercícios e atividades para a fixação das
competências lecionadas.
6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Avaliação contínua por meio de atividades práticas, provas escritas, trabalhos individuais e em grupo.
Ao final da disciplina, caso necessário, será aplicada uma prova de recuperação para os alunos que não
alcançarem a média esperada.

7. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Especial, Grafia Braille para a Língua Portuguesa, 2ª edição.
Brasília, 2006.

________ Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille, 2ª edição. Brasília, 2006.

_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Código Matemático Unificado para
a Língua Portuguesa /elaboração : Cerqueira, Jonir Bechara... [et aI.]. - Brasília : Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Especial, 2006.
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e
Inclusão. Grafia Química Braille para Uso no Brasil / elaboração: RAPOSO, Patrícia Neves... [et al.].
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – Brasília: SECADI, 2017. 3ª
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edição
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Grafia Braille para Informática /
Coordenação: Lída Lucia Spelta, Maria Glória Batista da Mota ; Autores: Antônio Carlos Hildebrandt ... [ et
al.], - Brasília : MEC, SEESP, 2004. 52 p.

8. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARGENTA, A.; SÁ, E. D. Atendimento Educacional Especializado – Deficiência Visual. In: Inclusão: Revista da
Educação Especial, v. 5, n. 1, jan/jul. Brasília: MEC/SEESP, 2010

BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Especial. PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À EDUCAÇÃO DE


DEFICIENTE VISUAL. Brasília, 2004.

______. Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP,
2008.

GARCIA, Nely. As implicações do Sistema Braille na vida escolar da criança portadora de cegueira. In Revista
Contato. São Paulo: nº04 p.25-33. Junho, 1998.

GHISI, Marcilene A.; SILVA, Solange C. Alunos cegos e com baixa visão em sala de aula... E agora?
Florianópolis: CEAD/UDESC, 2005.

LEMOS, Edilson Ribeiro; CERQUEIRA, Jonir Bechara. O sistema Braille no Brasil. Revista Benjamin Constant,
n. 2. Rio de Janeiro: IBC, 1996.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? / Maria Teresa Eglér
Mantoan. — São Paulo : Moderna , 2003. — (Coleção cotidiano escolar).

PLANO DO COMPONENTE CURRICULAR


1. IDENTIFICAÇÃO
CURSO: Aperfeiçoamento em Braille e Habilidades Básicas de Orientação e Mobilidade
COMPONENTE CURRICULAR N. Aulas Total de Horas
Habilidades Básicas de Orientação e 44 40
Mobilidade
2. EMENTA

O que é a orientação e mobilidade; A acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência visual;


Aquisição de conceitos básicos para a orientação e mobilidade; A importância dos outros sentidos, além
da visão, para a orientação e mobilidade; Técnicas formais aplicadas em Orientação e Mobilidade. A
presente disciplina pretende contribuir para que os professores ensinem ao seu aluno deficiente visual a
se locomover pelos espaços da escola e que consiga ter autonomia e independência no referido ambiente.

3. OBJETIVOS
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, PAGE
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DIRETORIA DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
- Conhecer e explorar as técnicas de orientações relacionadas à Orientação e Mobilidade de pessoas com
deficiência visual, visando desenvolver ações inclusivas em ambientes diversos;
- Conhecer os conceitos necessários para a prática da orientação e mobilidade;
- Explorar as possibilidades de utilização das técnicas de orientação e mobilidade visando à autonomia do
aluno com deficiência visual, promovendo a ruptura de barreiras que impedem ou limitam a inclusão social
e educacional;
- Possibilitar ao participante a vivência de situações práticas que utilize a Orientação e Mobilidade na
promoção da autonomia das pessoas com deficiência visual.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Histórico;
- Conceituando a Orientação e Mobilidade;
- Desenvolvimento dos pré-requisitos;
- Treinamento dos sentidos remanescentes.
- Habilidades Básicas:
a) Técnica básica
b) Mudança de direção
c) Troca de lado
d) Passagens estreitas
e) Aceitando, recusando ou adequando ajuda
f) Subir e descer escadas
g) Passagem por portas
h) Sentando-se (método 1)
i) Sentar-se em auditório ou assentos perfilados (método 2)
- Técnicas de Autoproteção

5. METODOLOGIAS
Aulas expositivas. Sensibilização temática das aulas. Aulas práticas utilizando os espaços físicos de
lugares diversos para representar situações da vida real.

6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Avaliações se darão no decorrer das aulas, pontuando a participação, envolvimento e desempenho nas
atividades propostas. Ao final da disciplina, caso necessário, será aplicada uma prova de recuperação para
os alunos que não alcançarem a média esperada.

7. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASÍLIA: MEC, SEESP, Orientação e Mobilidade: Conhecimentos básicos para a inclusão do
deficiente visual /Elaboração Edileine Vieira Machado. [et al.] – 2003.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Formação de Professor:
Orientação e mobilidade. Brasília: SEESP/MEC, 2002.
FELIPPE, João Álvaro de Moraes. Caminhando juntos : manual das habilidades básicas de orientação
e mobilidade: volume IV / João Álvaro de Moraes Felippe. -- São Paulo: Conselho Brasileiro de
Oftalmologia : Laramara, 2018.

8. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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BRASIL, Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.
Acessibilidade. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2005.
Oliveira, Elinalva Alves de. A educação da criança com deficiência visual. Fortaleza: Edições
Demócrito Rocha, 1ª reimpressão, 2013. (coleção Rede de Saberes), 138p.
GARCIA, N. Programas de Orientação e Mobilidade no processo de educação da criança portadora
de cegueira. Tese de doutorado, FEUSP/SP, 2001.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? / Maria Teresa Eglér
Mantoan. — São Paulo : Moderna , 2003. — (Coleção cotidiano escolar).

PLANO DO COMPONENTE CURRICULAR


1. IDENTIFICAÇÃO
CURSO: Aperfeiçoamento em Braille e Habilidades Básicas de Orientação e Mobilidade
COMPONENTE CURRICULAR N. Aulas Total de Horas
Tecnologia Assistiva e sua aplicabilidade 34 30
no contexto educacional.
2. EMENTA
Nesta disciplina iremos tratar sobre os conceitos e objetivos da tecnologia assistiva; Categorias de
Tecnologias Assistivas; Diferenças entre Tecnologias assistivas, tecnologias educacionais e tecnologias
de reabilitação; Tecnologia Assistiva em Ambiente Computacional e Telemático; Softwares especiais de
acessibilidade; Tecnologias para o ensino de deficientes visuais. Assim, pretende-se capacitar os
professores de ferramentas e procedimentos para a inclusão do aluno deficiente visual no contexto
tecnológico e informacional, promovendo a autonomia e independência do aluno com a referida deficiência.
3. OBJETIVOS
- Conhecer e compreender os conceitos de tecnologia assistiva;
- Classificar e analisar as categorias de tecnologias assistivas;
- Demonstrar e diferenciar as tecnologias assistivas das demais tecnologias;
- Analisar e aplicar os softwares especiais de acessibilidade;
- Especificar e experimentar a aplicação das tecnologias assistivas para o ensino de deficientes
visuais;

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Conceitos e objetivos da tecnologia assistiva;
- Categorias de Tecnologias Assistivas;
- Diferenças entre Tecnologias assistivas, tecnologias educacionais e tecnologias de reabilitação;
- Tecnologia Assistiva em Ambiente Computacional e Telemático;
- Softwares especiais de acessibilidade;
- Tecnologias para o ensino de deficientes visuais.
5. METODOLOGIAS
Aulas expositivas dialogadas com compartilhamento de experiências da atuação dos professores com
alunos deficientes visuais; aulas práticas de utilização das tecnologias assistivas no contexto educacional;
utilização de recursos multimídias.
6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Avaliações se darão no decorrer das aulas, pontuando a participação, envolvimento e desempenho nas
atividades propostas. Ao final da disciplina, caso necessário, será aplicada uma prova de recuperação para
os alunos que não alcançarem a média esperada.
7. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERSCH, Rita de Cássia Reckziegel; PELOSI, Miryam Bonadiu. Portal de ajudas técnicas para educação:
equipamento e material pedagógico para educação, capacitação e recreação da pessoa com deficiência
física: tecnologia assistiva: recursos de acessibilidade ao computador II. Brasília: ABPEE - MEC: SEESP,
2006.
BERNARDES, Adriana Oliveira. Tecnologias para o ensino de deficientes visuais. Educação Pública, 17
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DIRETORIA DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
ago. 2010.
GALVÃO FILHO, Teófilo et al. Conceituação e estudo de normas. In: BRASIL, Subsecretaria Nacional de
Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Comitê de Ajudas Técnicas. Tecnologia Assistiva.
Brasília: Corde, 2009. 138 p.
GALVÃO FILHO, Teófilo. Tecnologia Assistiva para uma Escola Inclusiva: apropriação, demandas e
perspectivas. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009a.
TECNOLOGIA Assistiva nas escolas. Recursos básicos de acessibilidade sócio-digital para pessoas com
deficiência. Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil). Microsoft/ Educação. S. L: s. d.

8. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial, 1988.


______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: 1996.

______. Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília:


MEC/SEESP, 2008.

______, Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.


Acessibilidade. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2005. Oliveira, Elinalva Alves de. A
educação da criança com deficiência visual. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 1ª reimpressão,
2013. (coleção Rede de Saberes), 138p.

GALVÃO FILHO, T. A. A Tecnologia Assistiva: de que se trata? In: MACHADO, G. J. C.; SOBRAL, M. N. (Orgs.).
Conexões: educação, comunicação, inclusão e interculturalidade. 1 ed. Porto Alegre: Redes Editora, 2009. p. 207-235.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? / Maria Teresa Eglér
Mantoan. — São Paulo : Moderna , 2003. — (Coleção cotidiano escolar).

PLANO DO COMPONENTE CURRICULAR


1. IDENTIFICAÇÃO
CURSO: Aperfeiçoamento em Braille e Habilidades Básicas de Orientação e Mobilidade
COMPONENTE CURRICULAR N. Aulas Total de Horas
Adaptação de Materiais Pedagógicos 30 34
2. EMENTA
Fundamentos da adaptação de materiais pedagógicos; Diversidade de aprendizagem e deficiências; Estratégias de
adaptação de materiais didáticos impressos e digitais; Tecnologias assistivas e recursos acessíveis; Práticas de
adaptação para diferentes áreas do conhecimento; Desenvolvimento de materiais adaptados.
3. OBJETIVOS
● Compreender os conceitos e fundamentos da adaptação de materiais pedagógicos.
● Analisar e identificar as necessidades individuais de alunos com deficiência.
● Desenvolver habilidades para adaptar materiais didáticos de forma acessível e inclusiva.
● Explorar estratégias e recursos tecnológicos para a criação de materiais adaptados.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
● Fundamentos da adaptação de materiais pedagógicos.
● Diversidade de aprendizagem e deficiências.
● Estratégias de adaptação de materiais didáticos impressos e digitais.
● Tecnologias assistivas e recursos acessíveis.
● Práticas de adaptação para diferentes áreas do conhecimento.
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● Desenvolvimento de materiais adaptados.

5. METODOLOGIAS
A estratégia de ensino adotada preconiza o aluno no centro do processo de ensino-aprendizagem, utilizando-se de
metodologias ativas. As aulas serão através de exposição dialogada, estudo de caso, análise e discussão de materiais
adaptados e possibilidades de uso com atividades práticas de produção desses materiais.
6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação será realizada por meio da participação nas atividades em sala de aula. Elaboração de
materiais adaptados, apresentação de projetos e avaliação teórica sobre os conceitos abordados na
disciplina.

7. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MASINI, E. A.S. (2007). As especificidades do perceber: diretrizes para o educador de pessoas com
deficiência visual. In: A pessoa com deficiência visual: um livro para educadores. Primeira edição.
Vetor

OLIVEIRA, A. A. S. (2002). Representações sociais sobre Educação Especial e deficiência:o ponto de vista
de alunos deficientes e profissionais especializados. Tese (Doutoramento em Educação)
– Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília.

SÁ, E. D. CAMPOS, I. M. SILVA, M. B. M. (2007). Atendimento Educacional Especializado para


Deficiência Visual, SEESP, SEED, MEC: Brasília Distrito Federal, p.13 - 57

STAINBACK, S.; STAINBACK, W. (1999). Inclusão: um guia para educadores. ARTMED.

8. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 9.394, de 20/12/1996. Fixa diretrizes e bases da educação nacional.
Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, nº 248, de 23/12/1996.

______. Educação Inclusiva: Um meio de Construir Escolas para Todos no Século. XXI Inclusão: Rev. da
Educação Especial. Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2005.

CERQUEIRA, J. B. & FERREIRA, E. de M. B. Recursos Didáticos na Educação. Nossos Meios. RBC. Artigo 3.
Rev. Abr. 2000.

______. Recursos didáticos na educação especial, Revista Benjamin Constant, 2000.

CORREIA, L.; CABRAL, M. Práticas tradicionais da colocação do aluno com necessidades educativas
especiais. In: CORREIA, L. (Dir.). Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares.
Porto: Porto, p. 11-16, 1999.

5.1. Temáticas e detalhamentos:


As temáticas que iremos tratar neste curso estão relacionadas com as temáticas propostas pela
educação especial na perspectiva da educação inclusiva, mais especificamente para a área da deficiência
visual. Neste sentido, pretendemos com o curso de Aperfeiçoamento no Braille e Habilidades Básicas de
Orientação e Mobilidade instruir, orientar e instrumentalizar os professores da rede de ensino básico
que atuem em sala de recursos multifuncionais de técnicas de inclusão no ambiente escolar do
estudante deficiente visual, seja por meio do aprendizado da escrita e leitura em braille, mas também
por meio das técnicas de orientação e mobilidade que são de suma importância para o desenvolvimento
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da autonomia e independência do estudante cego contribuindo assim para a sua qualidade de vida. Da
mesma forma, os professores também irão aprender mais sobre a aplicabilidade das tecnologias
assistivas e da utilização do braille no meio informático. Por outro lado, mas não menos importante, as
práticas de ensino voltadas para as necessidades educacionais específicas do estudante com deficiência
visual conduzirá os professores para a apropriação de formas e maneiras de gerar aprendizado no
estudante deficiente visual e com isso contribuir para a sua inclusão no ambiente escolar.
5.2. Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial, 1988.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação
Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e
Inclusão. Grafia Braille para a Língua Portuguesa / Elaboração: DOS SANTOS, Fernanda Christina; DE
OLIVEIRA, Regina Fátima Caldeira – Brasília-DF, 2018, 3ª edição. 95p.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Brincar para todos / Mara O. de
Campos Siaulys. - Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Código Matemático Unificado para a
Língua Portuguesa /elaboração : Cerqueira, Jonir Bechara... [et aI.]. - Brasília : Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Especial, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e
Inclusão. Grafia Química Braille para Uso no Brasil / elaboração: RAPOSO, Patrícia Neves... [et al.].
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – Brasília: SECADI, 2017. 3ª
edição
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Grafia Braille para Informática /
Coordenação: Lída Lucia Spelta, Maria Glória Batista da Mota ; Autores: Antônio Carlos Hildebrandt ... [
et al.], - Brasília : MEC, SEESP, 2004. 52 p.
CUNHA, Priscila Ramos Figueiredo. Inclusão Escolar de Estudantes com Deficiência Visual: orientações
para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Mesquita, 2021. 66p. Il.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Orientação e Mobilidade:
Conhecimentos básicos para a inclusão do deficiente visual/Elaboração Edileine Vieira Machado...[et
al.] - Brasília: MEC, SEESP, 2003.167 p.
FELIPPE, João Álvaro de Moraes. Caminhando juntos : manual das habilidades básicas de orientação e
mobilidade: volume IV / João Álvaro de Moraes Felippe. -- São Paulo:Conselho Brasileiro de Oftalmologia
: Laramara, 2018. -- (Série deficiência visual).
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? / Maria Teresa Eglér
Mantoan. — São Paulo : Moderna , 2003. — (Coleção cotidiano escolar).
GALVÃO FILHO, T. A. A Tecnologia Assistiva: de que se trata? In: MACHADO, G. J. C.; SOBRAL, M. N.
(Orgs.). Conexões: educação, comunicação, inclusão e interculturalidade. 1 ed. Porto Alegre: Redes
Editora, p. 207-235, 2009.
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6. META FÍSICA E CUSTO UNITÁRIO


Ofertar o curso de Aperfeiçoamento em Braille e Habilidades Básicas de Orientação e Mobilidade
(180 horas) para 40 cursistas com custo unitário de R$ 2.874,19 (cálculo = custeio/qtd. de vagas
ofertadas).

7. VALOR TOTAL DO PROJETO: R$ 114.967,69


8. VIGÊNCIA DO PROJETO

INÍCIO TÉRMINO

Agosto 2024 Fevereiro 2025

9. PÚBLICO
Professores/as da rede Básica de Ensino de educação especial na perspectiva da educação inclusiva
10. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO PROJETO
CRONOGRAMA DO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM BRAILLE E HABILIDADES BÁSICAS DE
ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE

Atividades/Subatividades Período

Publicação do edital JUNHO/2024

Início das aulas Agosto/2024

Período letivo Agosto/2024 a


Janeiro/2025
Certificação Fevereiro de 2025
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11. FORMA DE EXECUÇÃO


11.1. RESPONSÁVEIS PELO PROJETO
ESFERA NACIONAL
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DIVERSIDADE E INCLUSÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
ESFERA ESTADUAL
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO,CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO PARÁ CAMPUS
ABAETETUBA

11.2. RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS:

Função Atividade Desenvolvida Período


Qtd pessoas Carga
hr/mês (mês)

Coordenar as atividades referente ao 20h


Coordenador curso mês
01 09 MESES
4h
semanais
Secretário Cadastramento dos documentos dos 20h
acadêmico alunos no Sistema de registros, mês
Realizar matrícula, organização dos 01 09 MESES
4h
documentos dos alunos, confecção semanais
dos certificados e emissão de
declarações e documentos
pertinentes ao curso.
Pedagogo Realizar o acompanhamento 01 20h 06 MESES
pedagógico dos alunos , orientação mês
pedagógica aos docentes e 4h
organização de temáticas voltadas semanais
para o curso apresentadas através de
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palestras e formações.

Professor Formador Ministrar aulas das componentes 02 30h 06 MESES


curriculares do referido curso. mês
6h
semanais
Tutor Presencial Apoio em todas as atividades 01 30h 06 MESES
docentes em sala de aula ou mês
extraclasse. 6h
semanais
11.3. MONITORAMENTO

Em conformidade com o artigo 6º do Decreto 6.170/2007 e com o artigo 51 da Portaria MP/MF/CGU nº


127/2008, a função gerencial fiscalizadora será exercida pelo concedente. Assim, o monitoramento da
implementação da subação do Curso de aperfeiçoamento em Serviço de Atendimento Educacional
Especializado – Deficiência Visual, será realizado pela SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA,
ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, DIVERSIDADE E INCLUSÃO, por meio da DIRETORIA DE
POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA, a partir de relatórios parciais e
conclusivos encaminhados pela instituição proponente do projeto.
A instituição está ciente de que, caso tenha algum projeto expirado que apresente pendências no
encaminhamento e aprovação do relatório final, terá novos repasses de recursos da SECADI suspensos até
que a situação seja regularizada.

12. PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA


12.1 Do curso de Aperfeiçoamento em Braille e Habilidades Básicas de Orientação e Mobilidade

Insumos: Recursos Humanos

Descrição do Item de despesa Qtd. de Período Valor Mês Valor


pessoas CH mensal Total R$
(Mês) R$
COORDENADOR DO CURSO 01 20 h 9 meses 1.500,00 13.500,00
SECRETÁRIO ACADÊMICO 01 20 h 9 meses 1.300,00 11.700,00
PEDAGOGO 01 20 h 6 meses 1.000,00 6.000,00
PROFESSOR FORMADOR 02 30 h 6 meses 2.400,00 14.400,00
TUTOR 01 30 h 6 meses 1.000,00 6.000,00
SUBTOTAL 06 51.600,00

Justificativa: Os valores foram estimados de acordo com os programas ofertados pelo governo
federal.
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Obrigações Tributárias e Contributivas


Descrição do item de despesa Nº Nº %
Período Valor Mês Valor
pessoas parcelas aplicad
(Mês) (R$) Total (R$)
o
XXXXXXXX XXXX XXX XXX XXX XXX XX

SUBTOTAL
Justificativa:

Insumos: material de consumo e outros serviços

Valor Valor Total


Descrição do item Despesa Unidade Qtd.
Unitário R$
Camisas do curso 01 80 30,00 2.400,00
Caderno 01 40 30,00 1.200,00
Caneta 01 80 7,00 560,00
Bolsa personalizada 01 40 46,98 1.879,2
pendrive 01 40 19,90 796,00
papel A4 01 10 32,00 320,00
Papel Vergê A4 Branco 180g 01 10 18,50 185,00
tesoura 01 45 15,35 690,75
pincel de quadro branco 01 30 7,20 216,00
grampeador 01 2 10,24 20,48
clipe 01 2 27,03 54,06
Reglete de mesa com pulsão 01 80 199 7.960
envelope 01 1 39,90 39,90
carimbo 01 5 13,88 69,40
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Cartolina 01 2 cx 69,90 139,8
Tinta Acripuff 01 7 pct 47,90 335,30
EVA colorido 01 100 3,16 316,00
Rotuladora Braille 01 1 599,00 599,00
Bengala Guia Dobrável para D.V 01 80 36,31 1.452,4
Impressora Braille de formulário contínuo 1 1 39.780 39.780
(Index Básic)
Papel Braille em formulário contínuo 1 2 625,00 625,00
Máscara de repouso 01 80 27,61 1.104,4
SUBTOTAL 61.367,69

Justificativa: Os materiais solicitados serão utilizados pelos e para o atendimento das demandas dos
alunos cursistas.

Outros Serviços de terceiros - Pessoa Jurídica

Valor Valor Total


Descrição do item Despesa Unidade Qtd.
Unitário R$
aluguel de ônibus 01 02 1.000,00 2.000,00

SUBTOTAL 2.000,00

Justificativa:
Para a realização de visitas técnicas guiadas à instituições referências no atendimento educacional
especializado.

13. PLANO DE APLICAÇÃO


Do curso de Aperfeiçoamento em Braille e Habilidades Básicas de Orientação e Mobilidade.

NATUREZA DA DESPESA
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CÓDIGO DESCRIÇÃO VALOR EM R$
Outros serviços de terceiros – pessoa física; 0,00
Insumos: Recursos Humanos 51.600,00
Contribuições tributárias e contributivas 0,00
Material de consumo 61.367,69
Pessoa Jurídica 2.000,00

TOTAL GERAL 114.967,69

Os valores estimados dos bens e/ou serviços constantes neste documento têm como base
pesquisa de preço realizada por área competente desta instituição e estão condizentes com os
praticados no mercado da respectiva região.

Belém, 03 de Abril de 2024.

Ana Paula Palheta Santana


Reitora do Instituto Federal do Pará
Assinatura

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