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PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO BÁSICA NA
MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS –
ESPECIALIZAÇÃO PROEJA
(2ª turma)
BAMBUÍ-MG
JANEIRO DE 2010
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS
CAMPUS BAMBUÍ
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Luiz Inácio Lula da Silva
REITOR DO IFMG
Caio Mário Bueno Silva
DIRETOR DE ENSINO
Augusto Aloísio Benevenuto Júnior
COORDENADORA DE PÓS-GRADUAÇÃO
Wellingta Cristina Almeida do Nascimento Benevenuto
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“Educação gera conhecimento, conhecimento gera sabedoria, e só um povo sábio pode mudar seu destino”.
Samuel Lima
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SUMÁRIO
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1. NOME DO CURSO E ÁREA DE CONHECIMENTO
1.1. Nome do Curso: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Profissional Integrada
à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos
1.2. Área do Conhecimento: Educação
1.3. Forma de Oferta: Semipresencial
1.4. Unidade-Pólo: Bambuí-MG
1.5. Modalidade: Pós-Graduação Lato Sensu (Especialização)
1.6. Número de Vagas: 30 (trinta)
1.7. Local de Funcionamento: Instituto Federal de Minas Gerais – Campus Bambuí
1.8. Endereço: Fazenda Varginha - Rodovia Bambuí/Medeiros, Km 05
CEP : 38900-000 - Fone (37) 3431-4900 - Fax (37) 3431-4954
Site: www.bambui.ifmg.edu.br
2. JUSTIFICATIVA
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emancipação social do profissional que atua em PROEJA e do aluno como cidadão. É
necessário que os alunos sintam que o objetivo máximo da educação é a transformação.
Entende-se que a formação docente é uma das maneiras fundamentais para se
mergulhar no universo das questões que compõem essa realidade de investigar seus modos
de aprender de forma geral, tendo em vista compreender e favorecer lógicas e processos de
sua aprendizagem no ambiente escolar.
3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
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ou integrados ao ensino médio, subsequentes e PROEJA), de graduação (tecnologia,
bacharelado e licenciatura) e de pós-graduação Lato Sensu.
Além da formação acadêmica, o IFMG - Campus Bambuí qualifica trabalhadores em
cursos de curta duração, presta serviços à comunidade e região como análise de solos,
consultoria no desenvolvimento de tecnologias em pesquisas e projetos, e comercializa o
excedente de sua produção, mantendo posto de venda no próprio campus e na cidade de
Bambuí.
O IFMG - Campus Bambuí possui setores de apoio ao ensino, como: Oficina Mecânica;
Fábrica de Rações; Laboratórios de Solos, de Microbiologia, de Análise Físico-química, e de
Análise Sensorial; Núcleo de Inseminação Artificial; dentre outros.
A metodologia de ensino tem como objetivo fazer do trabalho um elemento
integrante do processo ensino-aprendizagem, buscando conciliar educação e trabalho. Os
setores de produção e serviços são utilizados no desenvolvimento de habilidades para o
exercício profissional.
O IFMG - Campus Bambuí oferece Internato para cerca de 340 alunos e, em média,
1000 refeições/dia, assistência médica, odontológica, psicológica, nutricional, além de
acompanhamento social ao estudante, entre outros.
Atualmente, o IFMG - Campus Bambuí possui extensões em Piumhi, Oliveira e
Pompéu, todas em Minas Gerais.
MISSÃO: Ser uma instituição pública de excelência em ensino, pesquisa e extensão que
priorize a inclusão social e a sustentabilidade ambiental, através de um modelo de gestão
democrático, transparente e ético.
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4. OBJETIVOS DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
5. PÚBLICO- ALVO
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- Profissionais dos sistemas estaduais/municipais que atuam no Programa de
Educação Profissional na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PEP EJA) do
Governo do Estado de Minas Gerais.
6. CONCEPÇÕES DO PROGRAMA
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7. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES AOS EGRESSOS
8. COORDENAÇÃO DO CURSO
9. CARGA HORÁRIA
A carga horária total do curso será de 360 (trezentas e sessenta) horas, sendo 20%
desta carga horária realizada à distância, a partir da utilização de correio eletrônico,
disponibilização de material on line através da página eletrônica (site) do IFMG – Campus
Bambuí ou, de acordo com a usabilidade, a utilização de procedimentos da plataforma
Moodle de Educação a Distância (EaD). Os procedimentos de EaD ficarão sob
responsabilidade do respectivo docente.
O curso desenvolverá atividades teóricas e práticas, individuais ou em grupos. Além
das 360 (trezentas e sessenta) horas de aula, serão acrescentadas mais 40h para as
orientações do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
O TCC será desenvolvido ao longo do período, sendo acompanhado por um
professor-orientador, integrante do corpo docente do curso. O número de alunos atendidos,
por professor-orientador, poderá ser estabelecido de acordo com as possibilidades dentro
de cada grupo. O TCC obedecerá a normas próprias do Instituto Federal de Minas Gerais –
Campus Bambuí e deverá ser apresentado somente após a conclusão de todas as disciplinas,
com a programação estabelecida pela Coordenação do curso.
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10. PERÍODO / PERIODICIDADE
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11. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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tecnologia, natureza, cultura e trabalho, que permite conformar as áreas de educação
profissional, educação básica e educação de jovens e adultos. Desta forma, favorecendo a
aproximação entre elas por meio dos fundamentos que sustentam os processos de ensino-
aprendizagem e os fenômenos educativos que envolvem subjetividades e formas de
manifestar os processos vivenciados pelos aprendizes. Assim, conteúdos da Psicologia,
Sociologia, Filosofia e História e suas relações com a educação estarão permeando cada
eixo, no que os campos disciplinares podem oferecer em subsídio à síntese das áreas.
Um outro aspecto básico do currículo do curso diz respeito à diversidade de modos
de vida e de identidade dos sujeitos e dos objetos de conhecimento dessa educação, quanto
às especificidades locais e regionais; às diferenças de classe, geracionais e de gênero; às
matrizes étnicas e culturais; às diferentes éticas religiosas; à educação inclusiva.
Ao longo do curso serão desenvolvidos conteúdos, com o suporte das tecnologias da
informação e da comunicação, abordando teoria e prática de pesquisa em programas e
projetos de educação profissional integrada à educação básica na modalidade de educação
de jovens e adultos. Desta forma, produzir-se-ão ao longo do curso, de forma coletiva,
propostas de pesquisa-intervenção que traduzam a exigência de TCC.
São estes os eixos curriculares propostos:
EIXO CURRICULAR 1
Concepções e Princípios da Educação Profissional e da Educação Básica na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos
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EIXO CURRICULAR 2
Gestão Democrática e Economia Solidária
EIXO CURRICULAR 3
Políticas e Legislação Educacional
Produção histórica dos marcos políticos e legais das áreas envolvidas: processos de luta e
conquista social; quadro político e legal da educação profissional técnica de nível médio e
da formação inicial e continuada (qualificação profissional); quadro político e legal da
educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos; o marco da educação
inclusiva como referência para repensar as construções políticas e legais nessas áreas,
marco regulatório da educação escolar indígena, referenciais para a educação do campo,
referenciais para a educação em direitos humanos, para a diversidade e inclusão social.
EIXO CURRICULAR 4
Concepções Curriculares na Educação Profissional e na Educação Básica na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos
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emergência de currículos e resgate da realidade social e cultural dos educandos; modelos
disciplinares, modulares e integradores de currículos; objetivos do processo ensino-
aprendizagem como orientadores da seleção ordenamento e estruturação de conteúdos;
lógicas de estruturação de conteúdos; determinação de nexos, relações e concatenações
dos conhecimentos em correspondência com as particularidades do desenvolvimento dos
educandos e com as necessidades de conhecer os objetos de conhecimento; problemas
epistemológicos na concepção dos currículos da educação profissional técnica de nível
médio e do ensino médio na modalidade educação de jovens e adultos; desenhos
curriculares na educação profissional técnica de nível médio e no ensino médio na
modalidade educação de jovens e adultos e alternativas de interação.
EIXO CURRICULAR 5
Didáticas na Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos
Relação entre objetivos, conteúdos, métodos, forma de organização, carga horária, meios
didático-pedagógicos e avaliação no processo de ensino-aprendizagem; princípios didático-
pedagógicos que fomentam a unidade e os nexos entre educação profissional e educação
básica na modalidade de educação de jovens e adultos; tempos de aprendizagem e
conteúdos na educação de jovens e adultos; implicações para a relação entre
conteúdo/método/forma de organização-meio e para a relação entre conteúdo/princípios
didáticos; estratégias didáticas integradoras; o modelo de unidades de ensino integradas, o
método de projetos, eixos temáticos, temas geradores e transversais, investigação
interdisciplinares etc.; estratégias metodológicas focalizadas: na dinamização da atividade
cognoscitiva dos alunos, na estimulação da autonomia discente, que exercitem a
criatividade e a capacidade de aplicar e transferir conhecimentos adquiridos a novas
situações de resolução de problemas, de fixação de aprendizagens e que trabalhem
sentimentos e emoções.
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TABELA – Eixos curriculares, disciplinas, professores e cargas horárias:
Rodrigues de = 30
Democrática Sousa, MSc.
e Economia
Prof.ª Sônia 12 + 3(EaD) =
Solidária
O PROEJA e as Tecnologias da Educação Maria dos
Santos, DSc. 15
Prof. Márcio 12 + 3(EaD) =
Cooperativismo e Economia Solidária Rezende
Santos, MSc. 15
Políticas e Benaventana = 30
Legislação de Jovens e Adultos e Educação Profissional Leal, MSc.
Educacional
Prof.ª Sônia 24 + 6(EaD)
Educação Inclusiva, Educação de Jovens e Adultos
Maria dos
e Educação Profissional: desafios e perspectivas Santos, DSc. = 30
Esp.
Profissional e
na Educação Prof.ª
de Jovens e Concepções Psicopedagógicas do Processo de Rosemary 12 + 3(EaD) =
Adultos Ensino-aprendizagem Pereira Costa, 15
MSc.
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A seguir serão descritas as disciplinas distribuídas por eixos curriculares,
acompanhadas de suas respectivas ementas e bibliografias recomendadas.
EIXO CURRICULAR 1
Concepções e Princípios da Educação Profissional e da Educação Básica na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos
DISCIPLINA EMENTA
- A educação profissional;
- A educação de jovens e adultos;
- A educação profissional de jovens e adultos;
- Pressupostos e princípios da pedagogia tradicional, da
Princípios e Concepções da escola nova, do tecnicismo, do construtivismo, da
Educação Profissional e da pedagogia crítica sócio-histórica, do
s0ciointeracionismo, entre outras tendências
Educação de Jovens e
pedagógicas;
Adultos
- Sentidos e concepções históricas para a educação
básica, educação profissional e educação de jovens e
adultos, sistematizadas nos marcos legais nacionais e
internacionais;
- O currículo integrado.
REFERÊNCIAS
BERGER FILHO, R. L. Educação profissional no Brasil: novos rumos. Revista Iberoamericana de
Educación, Madri, n. 20, p. 87-105, mai./ago. 1999.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. PROEJA –
Programa nacional de integração da educação profissional com a educação básica na modalidade
de educação de jovens e adultos: educação profissional técnica de nível médio / ensino médio.
Brasília: MEC/Setec, 2007. (Documento Base).
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.
Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na
Modalidade de Educação de Jovens e Adultos: formação inicial e continuada/ ensino
fundamental. Brasília: Setec, 2007.
FREITAS, M. L. de Q. A educação de jovens e adultos - EJA e o ensino profissionalizante ontem e
hoje: quais as perspectivas? UFAL/SEMED. Disponível em: < www.cedu.ufal.br/.../
A%20EDUCACAO%20DE%20JOVENS%20E%20ADULTOS.doc>. Acesso em: 30 dez. 2009.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise (orgs.). Ensino Médio Integrado.
São Paulo: Cortez, 2005.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria (Org.). A Formação do Cidadão Produtivo: a
cultura de mercado no ensino médio técnico. Brasília: Inep/Mec, 2006.
GIOVANETTI, M. A. G. C. A educação de jovens e adultos ao longo da vida: alguns princípios
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norteadores para a formação do educador. In: Telecongresso Internacional de Educação de
Jovens e Adultos, 3, 2003, Belo Horizonte, Anais... Belo Horizonte: FAE/UFMG, 2003. CD-ROM.
LOPES, J.; VALENTIM, S. S. Educação Profissional Integrada à EJA: A produção intelectual sobre
currículo integrado. Disponível em: < http://www.senept.cefetmg.br/galerias/Arquivos_senept/
anais/terca_tema6/TerxaTema6Artigo6.pdf>. Acesso em: 30 dez. 2009.
OLIVEIRA, I. A. de. Princípios pedagógicos na educação de jovens e adultos. Disponível em:
<http://www.cereja.org.br/pdf/20041116_Ivanilde.pdf>. Acesso em: 30 de dez. 2009.
DISCIPLINA EMENTA
- EJA: marcos históricos e pressupostos filosóficos;
- EP: marcos históricos e pressupostos filosóficos;
- A relação da EJA e da EP no campo das mudanças
históricas e societárias;
- EJA e EP no contexto da globalização: velhos e novos
desafios;
Fundamentos Históricos, - O Princípio do Desenvolvimento Integral e Harmônico
Psicológicos, Filosóficos e da Personalidade do Educando;
Sociológicos da Educação - Concepções teóricas contemporâneas sobre o
de Jovens e Adultos e da processo de desenvolvimento da personalidade integral
Educação Profissional com apoio do processo ensino/aprendizagem e suas
implicações;
- A ação pedagógica: abordagem construtivista e outras
tendências;
- Abordagem histórico-cultural;
- Interação professor-aluno e aluno-aluno no contexto
específico de sala de aula.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº. 11/2001 e Resolução CNE/CEB nº.
1/2000. Diretrizes Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília: MEC, 2000.
________. Ministério da Educação - Secretaria de Educação Fundamental. Referenciais para
formação de professores. Brasília: MEC/Sead, 1999.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 10 ed. São Paulo: Paz e Terra,
2002.
HADDAD, Sérgio (Coord.). Educação de jovens e adultos no Brasil (1986-1998). Brasília: MEC/INEP/
COMPED, 2002. (Série Estado do Conhecimento).
OLIVEIRA, Inês Barbosa; PAIVA, Jane (Org.). Educação de jovens e adultos. Rio de Janeiro: DP&A,
2004.
OLIVEIRA, Ramon de. A (des)qualificação da educação profissional brasileira. São Paulo: Cortez,
2003.
PAIVA, Vanilda Pereira. Educação popular e educação de jovens e adultos. Rio de Janeiro: Edições
18
Loyola, 1973.
PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. 11 ed. São Paulo: Cortez, 2000.
PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO. Disponível em <http://mec.gov.br/alfabetiza/default.htm>.
Acesso em: 21 ago. 2004.
VIEIRA, Maria Clarisse. Fundamentos históricos, políticos e sociais da educação de jovens e
adultos – Volume I: aspectos históricos da educação de jovens e adultos no Brasil. Brasília:
Universidade de Brasília, 2004.
LA TAILLE, Y. DE; OLIVEIRA, M. K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenéticas
em discussão. 13 ed. São Paulo: Summus, 1992.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizagem e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. 2 ed.
São Paulo: Scipione, 1995.
PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. 21 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995.
PULASKI, Mary Ann Spencer. Compreendendo Piaget: uma introdução ao desenvolvimento
cognitivo da criança. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
DISCIPLINA EMENTA
- O Conhecimento, a Ciência e a Pesquisa;
- Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa;
- Método científico;
- Histórico do método científico;
Metodologia de Pesquisa
- Normas para publicação de trabalhos técnico-
científicos;
- Etapas para elaboração de trabalho técnico-científico;
- Metodologia de Pesquisa aplicada à Educação.
REFERÊNCIAS
ANDRÉ, M. (Org.). O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas:
Papirus, 2001. (Série Prática Pedagógica).
CERVO, A.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. O histórico do método científico. In: Metodologia científica. 6
ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
COSTA, J. R. A eleição de diretor e a gestão democrática na Escola Estadual Yolanda Jovino Vaz,
no município de Arcos, Minas Gerais: ranços e avanços na visão da comunidade escolar. 2007.
167p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Facultad de Ciencias Humanísticas y de la Educación,
Universidad Autónoma de Asunción, Asunción, Py.
DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1997.
FAZENDA, I. (Org.). A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. Campinas:
Papirus, 1995. (Coleção Práxis)
LOPES, M. F. Manual de estilo da APA: regras básicas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
19
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia científica. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 2 ed. São Paulo:
Hucitec-Abrasco, 1993.
MOURA, M. L. S.; FERREIRA, M. C.; PAINE, A. P. Decisões preliminares. In: Manual de elaboração
de projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1998.
PRESTES, M. L.M. A pesquisa e a construção do conhecimento científico: do planejamento aos
textos, da escola à academia. Catanduva: Respel, 2003.
RAZO, C. M. Como elaborar y asesorar uma investigación de tesis. Naucalpán de Juárez: Prentice
Hall, 1998.
SAMPIERI, R. H.; FERNÁNDEZ-COLLADO, C.; LUCIO, P. B. Metodologia de la investigación. 4 ed.
México, D.F.: Mc Graw Hill, 2006.
SOUSA, C. H. M. Curso de introdução à metodologia científica. 2005. (mimeo).
EIXO CURRICULAR 2
Gestão Democrática e Economia Solidária
DISCIPLINA EMENTA
- A gestão democrática da educação;
- A gestão democrática da escola;
- Os princípios da convivência democrática na escola;
Projeto Político- - Os instrumentos da gestão democrática da escola;
Pedagógico como - A autonomia escolar;
Instrumento de Gestão - O projeto político-pedagógico;
Democrática
- O projeto político-pedagógico e a gestão autônoma da
escola;
- A construção do projeto político-pedagógico;
- A ação dos sujeitos no processo de gestão escolar.
REFERÊNCIAS
CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO. Como promover a construção coletiva do
projeto pedagógico da escola? In: PROGESTÃO – Programa de Capacitação a Distância para
Gestores Escolares. Módulo III. Brasília, DF: CONSED – Conselho Nacional de Secretários de
Educação.
CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO. Como promover, articular e envolver a
ação das pessoas no processo de gestão escolar? In: PROGESTÃO – Programa de Capacitação a
Distância para Gestores Escolares. Módulo II. Brasília, DF: CONSED – Conselho Nacional de
Secretários de Educação.
CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO. Como construir e desenvolver os
princípios de convivência democrática na escola? In: PROGESTÃO – Programa de Capacitação a
Distância para Gestores Escolares. Módulo V. Brasília, DF: CONSED – Conselho Nacional de
20
Secretários de Educação.
COSTA, J. R. A eleição de diretor e a gestão democrática na Escola Estadual Yolanda Jovino Vaz,
no município de Arcos, Minas Gerais: ranços e avanços na visão da comunidade escolar. 2007. 167
p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Facultad de Ciências Humanísticas y de la Educación,
Universidad Autônoma de Asunción, Asunción, Py.
FERREIRA, N. S. C. Repensando e ressignificando a gestão democrática da educação na “cultura
globalizada”. Educação e Sociedade. Campinas, v. 25, n. 89, set./dez. 2004. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302004000400008&1>. Acesso
em: 19 jun. 2008.
MONFREDINI, I. O projeto pedagógico em escolas municipais: análise da relação entre a
autonomia e manutenção e/ou modificação de práticas escolares. Educação e Pesquisa. São Paulo,
v. 28, n. 2, jul./dez. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/
scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022002000200004&1>. Acesso em: 19 jun. 2008.
ROSSI, V. L. S. Projetos político-pedagógicos emancipadores: histórias ao contrário. Cadernos
CEDES. Campinas, v. 23, n. 61, p. 319-337, dez. 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/
scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622003006100005&1>. Acesso: em 19 jun. 2008.
DISCIPLINA EMENTA
- Gestão democrática e as políticas de formação de
professores: desafios e compromissos;
- O gestor na sociedade do conhecimento e da
informação;
- Saber pensar;
- Gestão democrática e qualidade da educação;
Relação entre Gestão e
- Liderança e motivação;
Qualidade da Educação
- Avaliação Institucional da Educação: políticas públicas,
objetivos e princípios;
- Avaliação Institucional como procedimento de
avaliação interna e externa;
- Processos metodológicos e usos da avaliação
institucional.
REFERÊNCIAS
CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO. Como promover, articular e envolver a
ação das pessoas no processo de gestão escolar? In: PROGESTÃO – Programa de Capacitação a
Distância para Gestores Escolares. Módulo II. Brasília, DF: CONSED – Conselho Nacional de
Secretários de Educação.
COSTA, J. R. A eleição de diretor e a gestão democrática na Escola Estadual Yolanda Jovino Vaz,
no município de Arcos, Minas Gerais: ranços e avanços na visão da comunidade escolar. 2007. 167
p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Facultad de Ciencias Humanísticas y de la Educación,
Universidad Autónoma de Asunción, Asunción, Py.
DEMO, P. Saber pensar. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2001.
21
FERREIRA, N. S. C. (Org.) Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. São
Paulo: Cortez, 1998.
GAYOTTO, M. L. C. (Org.). Liderança II: aprenda coordenar grupos. Petrópolis: Vozes, 2003.
GENTILI, P. A. A. & SILVA, T. T. (orgs.). Neoliberalismo, qualidade total e educação: visões críticas.
Petrópolis: Vozes, 2002.
BRASIL. Ministério da Educação. CNE/CEB nº. 01 – Diretrizes para Educação Infantil. Brasília: MEC,
1999.
BRASIL. Ministério da Educação. CNE/CEB nº. 02 – Diretrizes para Ensino Fundamental. Brasília:
MEC, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. CNE/CEB nº. 03 – Diretrizes para Ensino Médio. Brasília: MEC,
1998.
CARNEIRO, Moaci Alves. LDB Fácil: Leitura Crítico-compreensiva: artigo a artigo. Petrópolis: Vozes,
1998.
DEMO, Pedro. A LDB: Ranços e Avanços. Campinas: Papirus, 1997.
SOUZA, Paulo N. P. de; SILVA, E. B. Como aprender a aplicar a nova LDB. São Paulo: Pioneira, 1997.
SAVANI, D. Da nova LDB ao novo Plano Nacional de Educação: por uma outra política educacional.
Campinas: Autores Associados, 1998.
BELLONI, Isaura; MAGALHÃES, Heitor de; SOUZA, Luzia Costa de. Metodologia de avaliação em
política pública: uma experiência em educação profissional. São Paulo: Cortez, 2000.
FERNANDES, Maria Estrela de Araújo. Avaliação institucional da escola - base teórica e construção
do projeto. Fortaleza: UECE, 2001. (Demócrito Rocha)
CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO. Como desenvolver a avaliação
institucional da escola? In: PROGESTÃO – Programa de Capacitação a Distância para Gestores
Escolares. Módulo IX. Brasília, DF: CONSED – Conselho Nacional de Secretários de Educação.
DISCIPLINA EMENTA
- Conhecimentos básicos das tecnologias aplicadas na
educação PROEJA;
MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas: Papirus,
2007.
LUCENA, C, FUKS, H. A educação na era da internet. São Paulo: Clube do futuro, 2007.
ALMEIDA, M. E. B, MORAN, J. M. Integração das tecnologias na educação: salto para o futuro.
Brasília: MEC/Seed, 2005.
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DISCIPLINA EMENTA
- Evolução do Cooperativismo;
* História e pensamento cooperativista;
* Princípios cooperativistas;
* Surgimento do cooperativismo no Brasil;
* Evolução jurídica das cooperativas no Brasil;
* O sistema cooperativista no Brasil;
* Simbologia do cooperativismo;
* Relevância econômica e social.
Cooperativismo e
- A Cooperativa;
Economia Solidária * Definição de cooperativa;
* Diferenciação entre sociedades cooperativas e as
demais sociedades e associações;
- Constituição e Forma de Administração das
Sociedades Cooperativas;
* Constituição de sociedade cooperativa.
- Aspectos Tributários, Previdenciários e Fiscais das
cooperativas.
REFERÊNCIAS
ALVES, Marco Antônio Perez. Cooperativismo: Arte e Ciência. São Paulo: Leud, 2003.
ARROYO, João Cláudio Tupinambá; SCHUCH, Flávio Camargo. Economia popular e solidária. São
Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2006.
CENZI, Neri Luiz. Cooperativismo. Curitiba: Jaruá, 2009.
FARIA, José Henrique de. Gestão participativa: relações de poder e de trabalho nas organizações.
São Paulo: Atlas, 2009.
GOUVEIA, Fernando Henrique Câmara; VIEIRA, Patrícia dos Santos; SANTOS, Ariovaldo dos.
Contabilidade das sociedades cooperativas: aspectos gerais e prestação de contas. São Paulo:
Atlas, 2008.
RIOS, Gilvando Sá Leitão. O que é cooperativismo. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1989.
EIXO CURRICULAR 3
Políticas e legislação educacional
DISCIPLINA EMENTA
História dos Marcos - Sujeitos da Educação de Jovens e Adultos (EJA);
Políticos da Educação - Aspectos histórico-políticos da educação de jovens e
Brasileira e das Políticas adultos no Brasil;
Públicas para Educação de - Os princípios e os fundamentos da história da
Jovens e Adultos e educação de jovens e adultos;
Educação Profissional - Movimentos sociais e educação de jovens e adultos no
23
Brasil;
- Trajetória histórica e os marcos normativos para EJA;
- Trajetória histórica e os marcos normativos para EP;
- Atuais políticas públicas para EJA: a constituição dos
direitos de jovens e adultos;
- Atuais políticas públicas para PE: a dimensão da
cidadania e do trabalho;
- PROEJA: princípios, conceitos e perspectivas.
REFERÊNCIAS
BEISIEGEL, Celso de Rui. Estado e educação popular. São Paulo: Pioneira, 1974.
BRASIL. Lei n.º 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. Seção 1.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. PROEJA –
Programa nacional de integração da educação profissional com a educação básica na modalidade
de educação de jovens e adultos: educação profissional técnica de nível médio / ensino médio.
Brasília: MEC/Setec, 2007. (Documento Base).
DI PIERRO, Maria Clara. As políticas públicas de educação básica de jovens e adultos no Brasil no
período de 1985/1999. 2000. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São
Paulo.
MACHADO, Maria Margarida. Políticas públicas para educação de jovens e adultos: projeto AJA
(1993-1996) – uma experiência da secretaria municipal de educação de Goiânia. 1997. Dissertação
(Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia. Cap. 1.
______. A política de formação de professores que atuam na educação de jovens e adultos em
Goiás na década de 1990. 2002. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Cap. 2.
PAIVA, Vanilda P. Mobral: um desacerto autoritário – 1ª parte: o Mobral e a legitimação da ordem.
Síntese. Rio de Janeiro, v. 8, n. 23, p. 83-114, set./dez. 1981.
______. Mobral: a falácia dos números (um desacerto autoritário II). Síntese. Rio de Janeiro, v. 9,
n.24, p. 51-72, jan./abr. 1982ª.
______. Estratégias de sobrevivência do Mobral (um desacerto autoritário III). Síntese. Rio de
Janeiro, v. 9, n. 25, p. 57-91. 1982b.
VENTURA, Jaqueline P. Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores no Brasil: revendo alguns
marcos históricos. Disponível em <http://www.uff.br/ ejatrabalhadores/artigo-01.htm>. Acesso em:
27 jun. 2008.
DISCIPLINA EMENTA
Educação Inclusiva, - Pressupostos da Educação Inclusiva: marcos sociais,
Educação de Jovens e políticos e culturais;
Adultos e Educação - As políticas públicas para a Educação Inclusiva no
atual contexto;
Profissional: desafios e
- A diversidade e a especificidade da EJA e EP na
perspectivas perspectiva da Educação Inclusiva.
24
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Direito à educação: subsídios para a gestão dos sistemas
educacionais. Orientações gerais e marcos legais. Brasília: MEC/SEESP, 2004.
_______. SEESP. Educação Inclusiva: direito à diversidade. 2004-2005. Documento Orientador. São
Paulo, 2005.
BATISTA, C. A. M.; MANTOAN, M. T. E. Educação Inclusiva: atendimento educacional especializado
para a deficiência mental. Brasília: MEC/SEESP, 2005.
ESTEBAN, M. T. Repensando o trabalho escolar. In: O sucesso escolar: um desafio pedagógico.
Caderno Cedes. São Paulo: Papirus, 1992.
FÁVERO, E. A. G. Direito das pessoas com deficiência: garantia de igualdade na diversidade. Rio de
Janeiro: WVA, 2004.
GLATE, R.; OLIVEIRA, E. S. G. Adaptação Curricular. Disponível em: <www.acessibilidade.net/at/
kit2004>. Acesso em: 01 out. 2009.
MACHADO, R. Escola Aberta às Diferenças: consolidando o movimento de reorganização didática.
Florianópolis, 2004.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.
ROSA, D. E. G. (Org). Políticas organizativas e curriculares, educação inclusiva e formação de
professores. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
SASSAKI, R. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1999.
STAINBACK, W.; STAIBACK, S. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,
1999.
EIXO CURRICULAR 4
Concepções Curriculares na Educação Profissional e na Educação Básica na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos
DISCIPLINA EMENTA
- Competências fundamentais ao exercício da
cidadania e à formação geral;
- A educação para a vida;
- Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
O Currículo Integrado: uma Médio;
dialética entre a formação - Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
geral e a formação Médio e referenciais curriculares da Educação
profissional Profissional de Nível Técnico;
- A articulação entre a educação profissional de nível
médio e a educação básica;
- Estrutura da Educação básica e profissional na
legislação educacional brasileira;
25
- Competências e habilidades básicas voltadas para
complementaridade entre o ensino médio e a
formação profissional no PROEJA;
- A Reformas Educativas e a qualidade de ensino.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros
Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 1999.
______. Referenciais curriculares da educação de nível técnico. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. PROEJA –
Programa nacional de integração da educação profissional com a educação básica na modalidade
de educação de jovens e adultos: educação profissional técnica de nível médio / ensino médio.
Brasília: MEC/Setec, 2007. (Documento Base).
DUSSEL, Inês. O currículo híbrido: domesticação ou pluralização das diferenças. In: LOPES, Alice R.
Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Org.). Currículo: debates contemporâneos, v. 2. São Paulo: Cortez,
2002.
LOPES, Alice R. Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Org.). Currículo: debates contemporâneos. São
Paulo: Cortez, 2002.
MOREIRA, A. F. e SILVA, T. T. (Org.). Currículo, cultura e sociedade. 4ed. São Paulo: Cortez, 2000.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1998.
SILVA, Luiz Heron da e outros (Org.). Reestruturação curricular: novos modelos culturais, novas
perspectivas educacionais. Porto Alegre: Sulina, 1996.
SANTOS, Sônia de Fátima Rodrigues, et al (Org.). Curso de Especialização do PROEJA no CEFET-PA
em debate: experiências, estudos e propostas. Belém: CEFET-PA, 2008.
DISCIPLINA EMENTA
REFERÊNCIAS
BONAMINO, A.; MATA, M. L., DAUSTER, T. Educação - Trabalho: uma revisão da literatura brasileira
das últimas duas décadas. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 84, p. 50-62, fev. 1993.
26
BRASIL. Lei n.º 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. Seção 1.
______. Decreto n.º 2.208, de 17 de abril de 1997. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 42 da
Lei n.º 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União,
Brasília, 18 abr. 1997. Seção 1.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Profissional. Políticas Públicas
para a educação profissional e tecnológica. Brasília: MEC/SEMTEC, 2004.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Profissional. Educação
profissional: referenciais curriculares nacionais da educação profissional de nível técnico. Brasília:
MEC/SEMTEC, 2000.
CARVALHO, O. F. A educação profissional como política pública. In: Educação profissional:
concepções, experiências e propostas. Brasília: MEC/Proep, 2003. p. 67.
CARVALHO, Ruy de Quadros. Capacitação tecnológica, revalorização do trabalho e educação. In:
FERRRETI, Celso J. et al. (Org.). Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate
multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.
DELUIZ, Neise. A globalização econômica e os desafios à formação profissional. Boletim Técnico
do SENAC, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p. 17, maio/ago. 1996.
DI PIERRO, M. C. Descentralização, focalização e parceria: uma análise das tendências nas políticas
públicas de educação de jovens e adultos. Educação e Pesquisa: Revista da Faculdade de Educação
da USP, São Paulo, v. 27, n. 2, p.321-337, jul./dez. 2001.
DRAIBE, S. M. O redirecionamento das políticas sociais segundo a perspectiva neoliberal. In:
MESSENBERG, Guimarães et al. As políticas sociais no Brasil. Brasília: Sesi-DB. Super-Ditec, 1993, p.
13-20.
FERRETTI, C. J. Modernização tecnológica, qualificação profissional e o sistema público de ensino.
São Paulo em Perspectiva, São Paulo, vol. 7, n. 1, p. 84-91, jan./mar. 1993.
_______. Educação para o trabalho. In: Fernandes, R. (Org.). O trabalho no Brasil no limiar do
século XXI. São Paulo: LTR, 1995.
_______; MADEIRA, F. Educação/trabalho: reinventando o passado? Cadernos de Pesquisa, São
Paulo, n. 80, p. 75-86, fev. 1992.
HIRATA, H. Da polarização das qualificações ao modelo da competência. In: FERRETTI, C. J. et al.
(Org.). Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes,
1994.
KUENZER, A. Educação e trabalho no Brasil: o estado da questão. Brasília: INEP/REDUC, 1987.
RAMOS, M. N. A educação profissional pela pedagogia das competências e a superfície dos
documentos oficiais. Educação & Sociedade, Campinas, v. 23, n. 80, p. 418, set. 2002.
SHIROMA, E., CAMPOS, R. F. Qualificação e reestruturação produtiva: um balanço das pesquisas
em educação. Educação & Sociedade, Campinas: v. 18, n.61, p.13-35, fev. 1997.
SILVA, Tomaz Tadeu (Org.). Trabalho, educação e prática social. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
TANGUY, L. Do sistema educativo ao emprego. Formação: um bem universal? Educação &
Sociedade, Campinas, v. 20, n. 67, p. 48-69, ago. 1999.
27
DISCIPLINA EMENTA
REFERÊNCIAS
BARATO, Jarbas N. Escritos sobre tecnologia educacional & educação profissional. São Paulo: Ed.
Senac/SP, 2003.
PAIVA, V. Educação e qualificação para o trabalho: uma revisão de bibliografia internacional. Rio
de Janeiro: IEI/UFRJ, 1989.
SALVADOR, César Coll. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1994.
28
EIXO CURRICULAR 5
Didáticas na Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos
DISCIPLINA EMENTA
- Didática e trabalho docente nas suas múltiplas
dimensões;
- Educação: saberes e habilidades na Educação de
Jovens e Adultos;
- Fundamentos da Didática na Educação Básica, na
Educação profissionalizante e na Educação de Jovens
e Adultos;
- A didática e o processo ensino-aprendizagem;
Didática na Educação Básica, - A formação do educador para atuar na Educação de
na Educação Profissional e Jovens e Adultos;
na Educação de Jovens e - Prática Educativa: conhecimento, interações,
Adultos contexto e ensino-aprendizagem;
- Competências/habilidades básicas voltadas para a
complementaridade entre a educação básica,
formação profissional e Educação de Jovens e
Adultos;
- Relação entre objetivos, conteúdos, métodos, forma
de organização, carga horária, meios didático-
pedagógicos e avaliação no processo ensino-
aprendizagem.
REFERÊNCIAS
ALVES, N. Formação de professores, pensar e fazer. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
BICUDO, Maria A. V.; SILVA, Celestino A. (Org). Formação do educador: avaliação institucional,
ensino aprendizagem. São Paulo: UNESP, 1999.
CASÉRIO. Vera Maria Regino. Educação de jovens e adultos: pontos e contrapontos. Bauru: Edusc,
2003.
CUNHA, M. I. da. O bom professor e sua prática. 5 ed. Campinas: Papirus 1996.
FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade, história, teoria e pesquisa. Campinas: Papirus, 1994.
FERREYRA, E. N. A linguagem oral na educação de adultos. Porto Alegre: Artes Médica, 1998.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. (Coleção Educação e
Comunicação. Vol.1)
_______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 29 ed. São Paulo: Paz
e Terra, 2004.
_______. Pedagogia da esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
29
______. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
FRIGOTTO, G; CIAVATTA. M. (Org.). A formação do cidadão produtivo: A cultura do mercado no
ensino médio técnico. Brasília: INEP, 2006.
GADOTTI, M. Escola cidadã: uma aula sobre a autonomia da escola. São Paulo: Cortez/Autores
Associados, 2003.
______. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2002.
______. Pedagogia da práxis. São Paulo: Cortez, 1995.
HAIDT, R. C. C. Curso de didática geral. São Paulo: Ática, 1994.
KUENZER, A. Z. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São
Paulo: Cortez, 2002.
LUCK, Heloísa. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teóricos metodológicos. Petrópolis:
Vozes, 1994.
MANFREDI, S. M. Trabalho, qualificação e competência profissional: das dimensões conceituais e
políticas. In: Educação & Sociedade. Campinas: Papirus, 1998;
MARTINS, P. L. O. Didática teórica, didática prática, para além do confronto. São Paulo: Loyola,
1993.
OLIVERA, M. R. N. S. A reconstrução da didática, elementos teóricos metodológicos. Campinas:
Papirus, 1992.
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,
2000.
PINTO, Álvaro Vieira. Sete Lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1986.
RIBEIRO, Vera Masagão (Org.). Educação de jovens e adultos: novos leitores, novas leituras.
Campinas: Mercado das Letras: Associação de Leitura do Brasil; São Paulo, 2001.
THRLER, Mônica Gather. As Competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores
e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
DISCIPLINA EMENTA
- O processo educativo: modelo teórico/ciência da
aplicação prática na EJA;
- Intervenção psicopedagógica: conceitualização e
prática EJA;
- A "configuração clínica" na prática psicopedagógica;
Concepções
- A aprendizagem na teoria comportamentalista;
Psicopedagógicas do
Processo de Ensino- - O modelo cognitivista como suporte para uma
prática e intervenção psicopedagógica;
aprendizagem
- O modelo histórico-cultural de Vygotsky;
- A intervenção psicopedagógica no modelo
sociocultural;
- Intervenção psicopedagógica: conceitualização e
prática na EJA.
30
REFERÊNCIAS
BAETA, Anna Maria. Psicologia e Educação. Rio de Janeiro: Forma e Ação, 2006.
BOCK, A. (Org.) Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 2002.
CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2008.
COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação. 2 ed. Porto
Alegre: Artemed, 2004. 2 v.
MOREIRA, M. A. Teoria de aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.
MOREIRA, P. R. Psicologia da educação: interação e identidade. São Paulo: FTD, 1996.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizagem e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. 2 ed.
São Paulo: Scipione, 1995.
SEBER, Maria da G.; LUÍS, Vera Lúcia F. de F. (Col.). Psicologia do pré-escolar: uma visão
construtivista. São Paulo: Moderna, 1995.
PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. 22 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1997.
______. Biologia e conhecimento: ensaio sobre as relações entre as regulações orgânicas e os
processos cognoscitivos. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1996.
PIAGET, J.; INHELDER, B. A psicologia da criança. 17 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento. 10 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
LA TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M. K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky e Wallon – teorias psicogenéticas em
discussão. 13 ed. São Paulo: Summus, 1992.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
O corpo docente será constituído por profissionais da área acadêmica, com titulação
e experiência compatível ao nível exigido, de maneira conjunta, contribuirão para o
desenvolvimento e o cumprimento do proposto no cronograma. Os professores
selecionados para a docência na Especialização PROEJA assumem o compromisso de
participação em atividades que precedam e concluam o desenvolvimento do referido curso.
PROFESSORES DADOS
Júlio Resende Costa, MSc. Disciplinas:
Licenciado em Geografia
Especialista em Geografia Humana 1) Metodologia de Pesquisa (CH: 30 h/a);
Especialista em Metodologia e Didática do Ensino
Mestre em Educação 2) Projeto Político-Pedagógico como Instrumento de Gestão
Doutorando em Educação Democrática (CH: 30 h/a).
31
Maria Marlene Rodrigues de Sousa, Disciplina:
MSc. Relação entre Gestão e Qualidade da Educação (CH: 30 h/a)
Licenciada em Letras e Pedagogia
Mestre em Educação
CONTATO:
Possui vínculo com a Rede Estadual de Ensino do E-mail: mmr.arcos@hotmail.com
Estado de Minas Gerais.
Disciplinas:
Sônia Maria dos Santos, DSc.
Graduada em Educação Artística e Pedagogia 1) O PROEJA e as Tecnologias da Educação (CH: 15 h/a);
Mestre em Educação 2) Educação Inclusiva, Educação de Jovens e Adultos e Educação
Doutora em Educação Profissional: desafios e perspectivas (CH: 30 h/a).
Disciplinas:
Rosemary Pereira Costa, MSc. 1) Fundamentos Históricos, Psicológicos, Filosóficos e
Bacharel/Licenciada em Psicologia Sociológicos da Educação de Jovens e Adultos e Educação
Mestre em Engenharia de Produção Profissional (CH: 30 h/a);
Doutoranda em Saúde Coletiva 2) Concepções Psicopedagógicas do Processo de Ensino-
aprendizagem (CH: 15 h/a).
Professora efetiva do Instituto Federal de
Minas Gerais – Campus Bambuí. CONTATO:
E-mail: rose.costa@ifmg.edu.br
32
Ivone Alves Rodrigues, Esp. Disciplina:
Licenciatura Plena em Letras Proposta Pedagógica para Educação de Jovens e Adultos e
Especialização em Educação - Didática e Educação Profissional: seleção de conteúdos, metodologia e
Metodologia do Ensino
proposta de avaliação (CH: 15 h/a)
Especialização em Supervisão
CONTATO:
Possui vínculo com a Rede Particular de Ensino do
município de Arcos, Estado de Minas Gerais. E-mail: ivone_portugues@yahoo.com.br
13- METODOLOGIA
33
O uso de métodos de ensino pode ser indicado, especialmente, por meio da
metodologia de projetos, de resolução de problemas, de projetos interdisciplinares.
A integração teoria-prática é proposta a partir de problemas em situações reais,
reflexão-ação-reflexão da prática vivenciada, estudos de caso, realização de oficinas, entre
outros.
Serão introduzidos no processo ensino-aprendizagem aspectos de inovação
conceitual e pedagógica, mediante:
• Debates e discussões com personalidades da esfera pública e privada, envolvidos
direta ou indiretamente com essa esfera educacional;
• Debates e discussões com representantes de Instituições educacionais, associações,
sindicatos e movimentos sociais;
• Realização de atividades práticas e laboratoriais e de oficinas temáticas;
• Criação e manutenção de sítio da Especialização PROEJA na página eletrônica do
IFMG - Campus Bambuí, para divulgar a produção discente e docente relativa ao
curso, artigos de outros colaboradores e de informações relevantes aos usuários, tais
como bibliografia, legislação, eventos, experiências inovadoras de gestão
educacional, etc.
14. INTERDISCIPLINARIDADE
34
ocorridas ao longo do curso. Tais seminários ocorrerão além da carga horária específica do
curso.
16. TECNOLOGIA
35
17. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA
36
19. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
III – será considerado reprovado, por falta, o aluno que deixar de frequentar mais de
25% (vinte e cinco por cento) da carga horária total presencial de uma disciplina ou atividade,
ou que, no somatório das cargas horárias presencial e à distância também não obtenha 75%
(setenta e cinco por cento) da carga horária total de uma disciplina ou atividade.
37
igual ou maior que 70 (setenta), os alunos deverão ter a frequência mínima estipulada no
inciso III do item 19.
O controle da frequência dos alunos nas aulas presenciais será feito pelo professor
ministrante da disciplina, com o auxílio da Coordenação do Curso. Ao passo que o controle
de participação nas atividades de EaD será feito, exclusivamente, pelos docentes, os quais
atribuirão, sob critérios próprios, as horas de efetiva participação de cada aluno nas
atividades propostas a partir da EaD.
38
permearem sob as linhas de pesquisa definidas pela Coordenação do Curso, os mesmos
poderão ser editados em forma de publicação bibliográfica do IFMG - Campus Bambuí e
distribuída à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, ficando esta
hipótese condicionada à descentralização de recursos financeiros pela Secretaria de
Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação.
Apenas os cursistas que tenham cumprido todas as demais exigências do curso, serão
habilitados a defender seu TCC para a obtenção do título.
22. CERTIFICAÇÃO
O Certificado de Conclusão do Curso será emitido pelo IFMG - Campus Bambuí para
todos os alunos que preencherem os requisitos de nota e frequência estabelecidos no item
19, inclusive no TCC. Cumprindo todas as exigências estabelecidas para o Curso, o aluno fará
jus ao título de Especialista, gozando de todas as prerrogativas legais estabelecidas na
legislação em vigor.
O controle da documentação do curso, no que concerne aos dados pessoais dos
cursistas, dos professores, bem como todo o registro de notas e frequência que possibilitem
o aluno a obter a certificação, estarão sob a Coordenação deste Curso. Entretanto, cabe a
cada docente o registro das notas e da frequência nos diários eletrônicos disponibilizados
pela Gerência de Registros Escolares dos Cursos Superiores e dos Cursos de Pós-Graduação
(GRE).
39
Número mínimo de alunos para manutenção da turma: 75% do número total de
alunos que iniciarem o curso;
Número máximo de alunos por turma: 30 (trinta) alunos;
Grau de aceitação de alunos ao curso: o grau de aceitação dos alunos ao curso será
monitorado aplicando-se questionário e apurado conforme os critérios adotados pela
CPA do IFMG - Campus Bambuí.
40
24. REFERÊNCIAS
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise (Org.). Ensino Médio Integrado.
São Paulo: Cortez, 2005.
SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.). Produzir para Viver: os caminhos da produção não
capitalista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
_________. Mulher: Figura de Desordem na Ordem do Emprego. In: CARVALHO, Marie Jane;
ROCHA, Maria Farmer (Org.). Produzindo Gênero. Porto Alegre: Sulinas, 2004.
41
25. ANEXO 1
42
• Gestão da Educação Profissional, Educação Básica e Educação de Jovens e
Adultos;
• Cultura e diversidade cultural nas políticas educacionais;
• Políticas educacionais, movimentos e organizações sociais;
• Políticas educacionais na história da educação;
• Políticas educacionais na e pós-LDB;
• Políticas educacionais para a Educação Básica, Educação Profissional e
Educação de Jovens e Adultos.
III - Avaliação de Aprendizagem: Avaliar a aprendizagem por meio de técnicas
adequadas (testes de rendimento, roteiros de observação, questionários, etc.) e
fundamentadas em modelos matemáticos (Teoria Clássica dos Testes e Teoria de Resposta
ao Item). Como objetivo secundário, tratará de avaliar a equidade no processo de medida,
conhecido tecnicamente pelo nome de Funcionamento Diferencial do Item (DIF); construir,
validar e informatizar instrumentos de medida psico-pedagógica;
IV - Currículo Integrado: Reconhecer as concepções e histórico de Currículo;
estabelecer processos e princípios da organização curricular; possibilidades de organização
do currículo integrado sob os eixos trabalho, ciência e cultura; o conteúdo de ensino como
conhecimento, informação e objeto de aprendizagem; projeto político-pedagógico da
escola; propiciar o trabalho escolar e a transformação social;
V - Acesso e Permanência: Esta linha de pesquisa investiga as políticas e a gestão
educacional com ênfase no acesso e permanência na educação superior, no planejamento,
gestão e avaliação e na interação entre o Estado, a sociedade, as instituições educacionais e
os projetos de cursos;
VI – Evasão: Esta linha de pesquisa pretende explorar, do ponto de vista
interpretativo, o universo simbólico (representações sociais) da EJA, presente em discursos
instituídos; trazer a problemática da evasão para a discussão mais geral acerca dos novos
processos de exclusão social inseridos no momento que tanto se enfatiza a inclusão social:
desnaturalizar o problema da evasão rompendo explicações centradas na individualização
expressa pelo dom, oportunidades, aptidões, carências sociais e/ou culturais, situando-a no
quadro geral dos processos de exclusão social a que se encontram submetidas/construídas
as realidades dos jovens e adultos; contribuir para o aprofundamento teórico-explicativo da
questão multicausal da evasão discente acreditando ser possível identificar possibilidades de
43
rupturas, histórica e cotidianamente construídas num reencontro de sujeitos coletivos que
tenham a emancipação social como eixo fundante de suas práticas e de suas
representações; somar esforços no sentido de ampliar, avançar o estado da arte de estudos
sobre a problemática da evasão discente buscando universalidades e singularidades com
suas respectivas mediações sociais possíveis;
VII - Material Didático (proposta e avaliação): Estudo e desenvolvimento de
práticas educacionais e materiais didáticos. Aperfeiçoamento e atualização dos conteúdos
curriculares de qualquer disciplina de curso de PROEJA. Investigação das características
específicas do ensino presencial e a distância: comunicação, materiais didáticos, estratégias
e avaliação;
VIII - Transformações no Mundo do Trabalho e suas implicações na EJA: Estuda
as políticas sociais entendendo-as como resultante de um mundo que vive transformações
profundas no seu processo produtivo, no papel ocupado pelo trabalho como categoria
fundante da sociabilidade humana e na forma de se explicitar politicamente. Pode ser
contemplada por estudos sobre Economia Solidária e os cursos de PROEJA;
IX - Perfil, Diversidade e Possibilidades: Esta linha de pesquisa analisará o perfil
dos estudantes da EJA e PROEJA, bem como dos docentes atuantes nessa modalidade de
ensino, ressaltando suas diversidades e possibilidades nas atividades escolares, profissionais
e contexto social em que estão inseridos;
X - Formação de Professores: Aqui estão inseridas temáticas relativas à formação
inicial e continuada de professores na Educação Profissional, Educação Básica e Educação de
Jovens e Adultos. Na formação inicial considera-se a valorização da formação específica
aliada à formação pedagógica, isto é, a articulação entre conhecimentos específicos e
conhecimentos pedagógicos no sentido de buscar nessa formação o desenvolvimento do
espírito crítico e a possibilidade de estabelecer o diálogo pedagógico e científico. A
formação continuada é aqui entendida como um processo permanente de desenvolvimento
e aprimoramento profissional docente, ao oportunizar reflexões críticas sobre a prática
pedagógica em ciências, considerando que a melhoria do processo de ensino-aprendizagem
só acontece por meio da ação do professor, implicando, também, uma aproximação e o
envolvimento com as pesquisas educacionais em todos os níveis. No processo de formação
há uma dicotomia entre teoria e prática, que se concretiza na separação entre disciplinas
específicas e disciplinas pedagógicas, conhecimento acadêmico e realidade escolar. Essa
44
problemática tem gerado dificuldades para os professores saberem elaborar os conteúdos
ensinados na graduação, de modo a torná-los disponíveis pedagogicamente para serem
aprendidos pelos alunos, especialmente na Educação Profissional, Básica e Educação de
Jovens e Adultos. Nesse sentido, a formação continuada vem tentando suprir lacunas da
formação inicial, o que desvirtua e/ou restringe seu propósito de um contínuo
aprimoramento e desenvolvimento profissional docente. Outro ponto articulado com os
anteriores, e que influencia de forma direta o processo de formação de professores, é as
políticas públicas e os processos históricos que orientam a formação docente. Esta
influência se manifesta em dois momentos: o primeiro, na definição de qual deve ser o
currículo de um curso de formação de professores, definindo não somente os conteúdos
como a carga horária destinada a esses conteúdos; o segundo diz respeito à percepção de
qual é a função docente, ou seja, qual o papel a ser desempenhado pelos professores no
ambiente escolar. A influência dessas políticas públicas pode ser analisada seja a partir do
ponto de vista histórico como do ponto de vista da legislação pertinente. Enquanto o
primeiro da conta do processo evolutivo dessa percepção o segundo nos indica como essa
percepção é institucionalizada e passa a ser uma política de Estado. Assim, esta linha de
pesquisa buscará a discussão e análise destas questões e privilegiará temáticas que
envolvam a formação inicial e continuada dos professores de EJA e PROEJA, incluindo a
história do processo dessa formação e das políticas públicas que orientam esse processo,
bem como a intervenção nas práticas pedagógicas em diferentes contextos como foco de
investigação.
Parágrafo único. Os professores-orientadores deverão requisitar dos alunos,
durante as atividades de orientação, que apresentem gradativamente os textos que
comporão seu TCC.
Art. 4º No seu aspecto formal, os trabalhos deverão atender às prescrições da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), na sua última versão, conforme
orientação do professor-orientador responsável.
Art. 5º Os TCC’s avaliados e aprovados pelo professor-orientador deverão ser
entregues por este em 02 (duas) vias de igual teor e encadernadas conforme instruções
recebidas da Coordenação do Curso.
Art. 6º Na avaliação dos TCC’s, o(s) avaliador(es) deverá(ão) atribuir nota
considerando os seguintes aspectos:
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I - aspectos formais do trabalho;
II - clareza, coerência e coesão do texto, atinentes às linhas de pesquisa
estabelecidas no art. 3º;
III - precisão das informações e dos conteúdos desenvolvidos;
IV - criatividade na elaboração do trabalho e originalidade na abordagem do
tema.
Parágrafo único. Normas complementares do processo de avaliação do TCC
serão expedidas pela Coordenação do Curso antes do final das aulas presenciais.
Art. 7º A nota mínima para aprovação será 70% (setenta por cento) do total
destinado ao TCC. As notas serão dadas com até uma casa decimal.
Art. 8º A frequência nas atividades de orientação dependerá dos moldes
estabelecidos pelo professor-orientador; presencial ou à distância, ela deverá ser de, no
mínimo, 75% (setenta e cinco por cento).
Art. 9º Os casos omissos a este Regulamento serão dirimidos pela Coordenação
do Curso, ouvida a Coordenação de Pós-Graduação e a Diretoria de Pesquisa, Pós-Graduação
e Extensão do IFMG - Campus Bambuí.
Art. 10. Este Regulamento compõe parte do Projeto Pedagógico do Curso de
Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Profissional Integrada à Educação Básica na
Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (2ª turma) e surtirá todos os efeitos legais
enquanto o curso estiver em funcionamento, podendo ser revogado ou revisto a qualquer
momento, a critério da Coordenação do Curso, ou da administração do Instituto Federal de
Minas Gerais – Campus Bambuí.
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