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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS DIAMANTINA

PLANO DE CURSO TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA


MODALIDADE CONCOMITANTE/SUBSEQUENTE

Plano de Curso Técnico em Biotecnologia, Modalidade


Concomitante e/ou Subsequente apresentado para
aprovação à Pró-Reitoria de Ensino do Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas
Gerais

Versão 2.0
Diamantina
Setembro de 2017
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS DIAMANTINA

Presidente da República
MICHEL MIGUEL ELIAS TEMER LULIA
Ministro da Educação
JOSÉ MENDONÇA BEZERRA FILHO
Secretária de Educação Profissional e Tecnológica
ELIENE NEVES BRAGA NASCIMENTO
Reitor
Prof. JOSÉ RICARDO MARTINS DA SILVA
Pró-Reitor de Administração
Prof. EDMILSON TADEU CASSANI
Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional
Prof. ALISSON MAGALHÃES CASTRO
Pró-Reitor de Ensino
Prof. RICARDO MAGALHÃES DIAS CARDOSO
Pró-Reitora de Extensão
Prof. MARIA ARACI MAGALHÃES
Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação
Prof. ROGÉRIO MENDES MURTA
Diretor Geral IFNMG – Campus Diamantina
Prof. JÚNIO JÁBER

EQUIPE ORGANIZADORA
Adeizete Gomes Silveira - Pedagoga
Profa. Ana Flávia Costa da Silveira Oliveira
Prof. André Silva de Oliveira
Clarice Lisandra David - Técnica em Assuntos Educacionais
Claudiane Moreira Costa - Técnica em Assuntos Educacionais
Profª. Dayse Lucide Silva Santos
Prof. Emerson Delano Lopes
Prof. João Antônio Motta Neto
Prof. Paulo Marinho de Oliveira
Profª. Juliana Rocha Meira Pires
Prof. Júnio Jáber

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................................4
1.1 Apresentação Geral........................................................................................................................................4
1.2 Apresentação do Campus..............................................................................................................................5
2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO..........................................................................................................................14
2.1 Denominação do Curso...............................................................................................................................14
2.2 Eixo Tecnológico.........................................................................................................................................14
2.3 Carga Horária Total.....................................................................................................................................14
2.4 Modalidade..................................................................................................................................................14
2.5 Forma...........................................................................................................................................................14
2.6 Ano de Implantação.....................................................................................................................................14
2.7 Habilitação...................................................................................................................................................14
2.8 Etapas Intermediárias com Términos..........................................................................................................14
2.9 Turno de Oferta............................................................................................................................................14
2.10 Regime Escolar..........................................................................................................................................14
2.11 Número de Vagas Oferecidas.....................................................................................................................14
2.12 Periodicidade da Oferta de Vagas..............................................................................................................14
2.13 Requisitos e Formas de Acesso.................................................................................................................14
2.14 Duração do Curso......................................................................................................................................15
2.15 Prazo para Integralização..........................................................................................................................15
2.16 Autorização para Funcionamento..............................................................................................................15
2.17 Local de Oferta..........................................................................................................................................15
2.18 Coordenadora do Curso.............................................................................................................................15
3 JUSTIFICATIVA..................................................................................................................................................16
4 OBJETIVOS........................................................................................................................................................18
4.1 Objetivo Geral.............................................................................................................................................18
4.2 Objetivos Específicos..................................................................................................................................18
5 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO...............................................................................18
6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR......................................................................................................................20
6.1 Orientações Metodológicas.........................................................................................................................20
6.2 Terminalidades.............................................................................................................................................20
6.3 Disciplinas em Modalidade em Educação à Distância................................................................................21
Estrutura Curricular do Curso...........................................................................................................................22
6.3.1 Matriz curricular do curso...................................................................................................................22
6.3.2 Representação gráfica de formação....................................................................................................22
6.3.3 Ementário da disciplina......................................................................................................................24
7 PRÁTICA PROFISSIONAL....................................................................................................................40
7 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES.........42
8 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM APLICADOS AOS ALUNOS DO CURSO..............42
8.1 Avaliação da Aprendizagem........................................................................................................................42
8.6 Revisão de Prova.........................................................................................................................................46
8.7 Promoção e reprovação...............................................................................................................................46
8.11 Projetos De Monitoria...............................................................................................................................48
8.12 Eventos Acadêmicos..................................................................................................................................49
9 AVALIAÇÃO DO PLANO DE CURSO.............................................................................................................49
10 COORDENAÇÃO DO CURSO........................................................................................................................49
11 PERFIL DO CORPO DOCENTE ENVOLVIDO NO CURSO.........................................................................50
12 PERFIL DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ENVOLVIDO NO CURSO.......................................51
13 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS OFERECIDOS AOS PROFESSORES E ALUNOS DO CURSO.....52
14 CERTIFICADOS E DIPLOMA.........................................................................................................................55
14.1 Certificados................................................................................................................................................55
14.2 Diploma.....................................................................................................................................................56
15 CASOS OMISSOS............................................................................................................................................56
16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................................57
ANEXOS.................................................................................................................................................................60

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1 APRESENTAÇÃO

1.1 Apresentação Geral

Em 29 de dezembro de 2008, com a sanção da Lei Federal nº 11.892, que cria no


Brasil 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, através da junção de Escolas
Técnicas Federais, CEFET, Escolas Agrotécnicas e Escolas vinculadas a Universidades, o
Instituto Federal surge com a relevante missão de promover uma educação pública de
excelência por meio da junção indissociável entre ensino, pesquisa e extensão, interagindo
pessoas, conhecimento e tecnologia, visando proporcionar a ampliação do desenvolvimento
técnico e tecnológico da região norte mineira.
O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) é uma instituição de
educação básica, superior e profissional, pluricurricular, multicampi e descentralizada,
especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de
ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com sua prática
pedagógica. Sua área de abrangência é constituída de 173 municípios distribuídos em quatro
mesorregiões (Norte e Noroeste de Minas e Vales do Jequitinhonha e Mucuri), ocupando uma
área total de 209.262,579 km². A população total estimada é de 2.824.613 habitantes (dados
do IBGE, 2011).
Atualmente, nessa abrangência, o IFNMG atua com uma organização estruturada
no formato multicampi, atendendo as microrregiões com onze campi: Almenara, Araçuaí,
Arinos, Diamantina, Januária, Montes Claros, Pirapora, Salinas, Teófilo Otoni, Campus
Avançado Porteirinha e Janaúba, um Centro de Referência em Formação e Educação a
Distância e a Reitoria, sediada em Montes Claros.
Mapa de abrangência do IFNMG com a indicação dos campi

Figura 1: Fonte: http://www.ifnmg.edu.br/ifnmg/conheca


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1.2 Apresentação do Campus

O Campus Diamantina está situado no Vale do Jequitinhonha, possui uma área de


abrangência de 16.830,174 Km² e população de 230.808 mil habitantes. Deste Campus fazem
parte 17 municípios, a saber: Angelândia, Aricanduva, Capelinha, Carbonita, Couto de
Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia, Itamarandiba, Leme do
Prado, Minas Novas, Presidente Kubitschek, Turmalina, São Gonçalo do Rio Preto, Senador
Modestino Gonçalves e Veredinha, como se observa nos mapas a seguir.

Figura 2. Mapa do Vale do Jequitinhonha/Alto Jequitinhonha: microrregiões de Diamantina e de Capelinha.


Disponível em <https://www2.ufmg.br/polojequitinhonha/O- Vale/Sobre-o-Vale> Acesso em 17 de junho de
2015.

Como pode ser observado, a área de abrangência do IFNMG Campus Diamantina


corresponde às microrregiões de Diamantina e de Capelinha, ambas pertencentes ao Alto
Jequitinhonha.
Pensar o Vale do Jequitinhonha significa dialogar com diferentes concepções
sobre essa região de Minas Gerais. Em geral, o Vale é conhecido como o “vale da pobreza”,
fruto de poucos conhecimentos e estudos sobre a região, pois caracterizar um lugar desse
modo é contribuir, de fato, para a sua degradação em diferentes dimensões da vida. Destarte, a
região é marcada por vários contrastes, a saber: há riqueza mineral e natural; há patrimônio
histórico e cultural de alto valor e reconhecimento; há pobreza e ainda há desnutrição, apesar
de serem combatidas; há relativo acesso ao ensino superior nos últimos 10 anos; há o registro
do índice de analfabetismo inferior à média do país; há uma infraestrutura viária regular; há
indústrias de médio porte e várias de pequeno porte, entre outros. Por tudo isso, pode-se dizer

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que a pobreza ainda não se foi, entretanto é inegável que o Vale do Jequitinhonha também é
um vale de potencialidades.
Em termos de produto interno bruto (PIB), existem diferenças significativas nos
cenários municipais, destacando-se Diamantina, Capelinha, Itamarandiba, Minas Novas e
Turmalina como as cidades mais ricas da região.

Figura 3. Produto interno bruto dos municípios da área de abrangência. Fonte: DataViva, 2015.

Com relação a renda per capita, destacam-se os municípios de Angelândia,


Capelinha, São Gonçalo do Rio Preto e Carbonita, como os detentores de maior renda per
capita, porém, os valores encontram-se abaixo das rendas per capita de Minas Gerais
(R$14.328,00) e brasileira (R$ 14.442,54).

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Figura 4. Renda per capita dos municípios da área de abrangência. Fonte: MINAS GERAIS (2015).

Esse vale de potencialidades e de possibilidades apresenta vários dados significa-


tivos quanto a sua população e dados de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), como se
observa no quadro a seguir.

Município IDH População


(2010) (Mil)
(2013)
Angelândia 0,597 8
Aricanduva 0,582 4,77
Capelinha 0,653 34,8
Carbonita 0,658 9,1
Couto de Magalhães de Minas 0,659 4,2
Datas 0,616 5,2
Diamantina 0,716 45,9
Felício dos Santos 0,606 5,14
Gouveia 0,681 11,7
Itamarandiba 0,646 32,2
Leme do Prado 0,670 4,8
Minas Novas 0,633 30,8

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Presidente Kubitschek 0,595 2,9


Turmalina 0,682 18,1
São Gonçalo do Rio Preto 0,640 3
Senador Modestino Gonçalves 0,620 4,5
Veredinha 0,632 5,5

Quadro 1. Municípios da área de abrangência do IFNMG – Campus Diamantina, IDH e População. Fonte: MI-
NAS GERAIS (2015).

O quantitativo populacional das cidades abrangidas pelo Campus Diamantina se


apresenta diferentemente, podendo ser agrupadas de acordo com o tamanho de sua população.
As cidades com maior população são Diamantina e Capelinha, as quais polarizam vários ser-
viços públicos na região em que se localizam. Em menor grau, as cidades de Itamarandiba,
Minas Novas e Turmalina também se destacam no cenário populacional regional. Consideran-
do a faixa de 11 a 8 mil habitantes, destacam-se Gouveia, Carbonita e Angelândia, cidades re-
gionais de porte médio e que mantêm o mesmo índice de desenvolvimento humano que as ci-
dades de maior porte na região do Alto Jequitinhonha. Os demais lugares urbanos apresentam
menor destaque populacional, sendo o que se observa, em especial, para Presidente Kubits-
chek, Angelândia e Aricanduva, exibindo portadores dos menores IDHs da região.
A participação dos poderes públicos no emprego e na renda das cidades abarcadas
pelo Campus Diamantina é também fator de diminuição da pobreza, conforme pode ser visto
na figura 5.

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Figura 5: Participação da Administração Pública no emprego nos Municípios em 2013. Fonte: MINAS GERAIS
(2015).

Percentualmente, nas cidades de Turmalina, Capelinha e Diamantina, os poderes


públicos apresentam menor participação no emprego, uma vez que acentua significativa quan-
tidade de pequenas e médias empresas situadas nesses locais. Em Aricanduva, Presidente Ku-
bitschek, São Gonçalo do Rio Preto e Senador Modestino Gonçalves, registram-se parcos in-
vestimentos de particulares, compreendendo mais de 70% do emprego e renda gerados nestes
municípios advém do poder público. Nas demais cidades, conjugam-se participação do poder
público e investimentos de pequenas indústrias na responsabilidade de gerar empregos na re-
gião.

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A seguir, a figura 6 correspondente à renda dos municípios.

Figura 6: Participação da Administração Pública na renda dos Municípios em 2013. Fonte: MINAS GERAIS
(2015).

No gráfico correspondente à área de abrangência do Campus Diamantina, ob-


serva-se que os municípios que possuem a sua principal fonte de renda nos poderes públicos
(Aricanduva, Presidente, Datas, Felício dos Santos e Senador Modestino Gonçalves) apresen-
tam o setor de indústria e comércio tímidos e, em geral, registram-se nesses lugares forte ex-
portação de mão de obra pouco qualificada. De outro lado, as cidades de Diamantina, Capeli-
nha e Turmalina são municípios que possuem menor participação do poder público na sua
renda, todavia apresentam outros setores da economia mais desenvolvidos.
A cidade de Capelinha é a que mais se destaca segundo os arranjos produtivos re-
gionais e a relação com o poder público. A geração de emprego e renda deste município é ge-
rada majoritariamente através da produção florestal (24%), seguida da administração pública
(16%), cultivo de café (7%) e materiais de construção (5%). Em relação à Diamantina, o po-
der público é majoritário na oferta de emprego (19%), mas apresenta um setor educacional
(ensino superior) crescido, correspondente a 12% da geração de emprego na cidade, seguidos
de hipermercados e restaurantes, dada a característica turística da cidade.

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Em menor quantidade, mas existindo nas cidades como um todo, identificamos a


geração de emprego e renda advinda de artesanatos, hotéis, padarias, supermercados, restau-
rantes, transporte de passageiros e de cargas, obras de acabamento e de construção civil, ativi-
dades de apoio à agropecuária e produção de laticínios. Acrescentam-se, ainda, a produção de
bebidas destiladas e extração de manganês (em Senador Mod. Gonçalves), extração de pedras,
areia, argila e indústria têxtil (em Gouveia) e produtos cerâmicos e moveleiros (em Turmalina
e Veredinha). A prática artesanal tem gerado emprego e renda em algumas cidades, como Mi-
nas Novas, Diamantina, Veredinha e Presidente Kubitschek.
Para melhor compor o quadro descrito, os Arranjos Produtivos Locais (APLs) de-
vem ser destacados porque se relacionam, em sua maioria, com os cursos a serem abertos no
Campus Diamantina, como também apresentam potencial para que novos arranjos locais se-
jam criados. Em linhas gerais, os APLs predominantes no Vale do Jequitinhonha são: minera-
ção, turismo, atrativos culturais, riqueza do subsolo, artesanato, culinária, comércio e pecuá-
ria. Vale ressaltar, que nos 17 municípios apresentados no Quadro 1, identificam-se micro e
pequenas empresas que dinamizam o comércio local, normalmente familiares, possuindo pa-
pel importante para a economia e fornecendo significativa parcela dos empregos para os mo-
radores das cidades.
As atividades culturais, gastronômicas e turísticas são importantes na matriz socioeco-
nômica da microrregião Diamantina, pois a cidade é considerada Patrimônio Mundial da Hu-
manidade pela UNESCO desde 1999, oferece um dos maiores carnavais de rua do Brasil,
abriga anualmente o Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG,
eventos gastronômicos e é ponto de chegada da Estrada Real. As principais atividades econô-
micas relacionadas são as áreas de promoção de eventos e cultural, turismo/ecoturismo e hos-
pedagem, gastronomia e lazer.
Com forte tradição na área de educação, Diamantina possui instituições públicas e
privadas de ensino superior presencial e a distância, ofertando cursos técnicos, de graduação e
pós-graduação, podendo-se citar a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
– UFVJM, e a Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG. Com oferta de cursos a dis-
tância temos a Universidade do Norte do Paraná – UNOPAR, o Centro Universitário da Gran-
de Dourados – UNIGRAN e a Universidade Paulista – UNIP. Já o ensino técnico é atualmente
ofertado pela Escola Estadual Professor Leopoldo Miranda, Escola Estadual Ayna Torres, pelo
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC e também pelo IFNMG através do
E-tec.
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É importante citar a parceria firmada entre o IFNMG e a UFVJM visando a con-


solidação de um polo tecnológico na área de aviação civil, reforçado pelo Memorando de En-
tendimento (MoU) celebrado entre o Governo do Estado de Minas Gerais (Secretaria de Esta-
do de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento
Econômico), a Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES, a Universidade Fe-
deral dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM e o Instituto Federal do Norte de Minas
– IFNMG, com vistas ao desenvolvimento de atividades de pesquisa sobre biomassa para a
produção de bioquerosene e desenvolvimento de rotas tecnológicas.
O curso Técnico em Biotecnologia foi escolhido através de um amplo processo de
discussão com a sociedade local, através de diversas reuniões realizadas com instituições
representativas, como associações, sindicatos, poder público, a Universidade Federal dos
Vales do Jequitinhonha e do Mucuri (UFVJM) e também via consulta pública na internet,
além da aplicação de questionários em duas escolas públicas estaduais da cidade de
Diamantina, de forma a ouvir a sociedade com maior eficiência.
A escolha do curso obedeceu critérios já implementados pelo IFNMG, que
colaboram com o fortalecimento e desenvolvimento dos arranjos produtivos sociais,
econômicos e culturais, locais e regionais, consolidados ou em vias de consolidação, além de
preferencialmente não ser um curso ofertado por outras instituições ou modalidades de ensino,
como a educação à distância ou Pronatec. Nessa perspectiva, considera-se que o Plano do
Curso Técnico em Biotecnologia, modalidade concomitante/subsequente promove a
glocalização, pois atenderá os anseios da região, agregando valor às formações identitárias
locais, ao mesmo tempo que estas identidades estarão aliadas à modernidade promovida pela
biotecnologia. Além disso, o curso técnico em Biotecnologia irá contribuir com os demais
cursos já em andamento e a serem implantados no Campus Diamantina.
A construção desta proposta pedagógica baseou-se na legislação vigente, no Plano
de Desenvolvimento Institucional (PDI), no Projeto Político Pedagógico (PPP) do IFNMG, no
Plano de Desenvolvimento do Campus (PDC)1, e nos princípios democráticos. A proposta
apresentada objetiva retratar a realidade vivenciada pelo Campus quanto à atualização, ade-
quação curricular, realidade cultural e social, buscando garantir o interesse, os anseios e a
1
- Documento novo no IFNMG, implantado pelo campus Diamantina, no ano de 2015. Objetiva-se com o PDC
estabelecer diretrizes gerais de planejamento (gestão, ensino, pesquisa e extensão) no processo de implantação
do campus, bem como fazer analise situacional da cidade de Diamantina e área de abrangência com vistas a
articular e promover a definição de cursos que agregam aos arranjos produtivos locais culturais, econômicos e
sociais consolidados ou em vias de consolidação. Além disso o documento prevê avaliações anuais e congressos
bianuais, entre seus servidores, discentes e sociedade estabelecendo interface entre o PDI e o PPP, garantindo
uma gestão democrática.
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qualificação da comunidade atendida, despertando o olhar para o ensino, a pesquisa e a exten-


são e visando o prosseguimento vertical dos estudos. Na legislação consultada para elabora-
ção desse plano de curso, podem ser citados a Lei Federal nº 9394 de 20/12/96 que estabelece
as Diretrizes e Bases da Educação Nacional; o Decreto nº 5154 de 23/07/04 que regulamenta
o parágrafo 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da lei nº 9394/96 e dá outras providências; o pare-
cer do CNE/CEB nº 16/99 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Profissional de nível Técnico, a Resolução nº 04/99 que institui as Diretrizes Curriculares Na-
cionais para a Educação de nível Técnico. Foi também suporte para a elaboração desse docu-
mento, o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, instrumento que disciplina a oferta de cursos
de educação profissional técnica de nível médio para orientar as instituições, estudantes e a
sociedade em geral. Ele é um referencial para subsidiar o planejamento dos cursos e corres-
pondentes qualificações profissionais e especializações técnicas de nível médio (BRASIL,
2016). Ressalta-se ainda que o Plano de Desenvolvimento Institucional e o Regimento Escolar
está em consonância com a legislação supracitada.
É preciso pensar, debater e articular coletivamente os desafios e possibilidades,
incluindo aí um olhar crítico, atento para as mudanças e, prioritariamente, para a realidade,
anseios, necessidades, e expectativa dos educandos que se matriculam nos cursos do IFNMG.
Assim, a estrutura que orientará a prática pedagógica do Curso Técnico em Biotecnologia foi
exposta neste documento, entendendo que ele é passível de ser alterado e aprimorado sempre
que se fizer necessário.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais realizou
pesquisa entre as empresas de Biotecnologia sobre fatores relevantes para o desenvolvimento
do setor biotecnológico. Dentre os pontos abordados, foram levantados os fatores diversos
mais importantes na escolha do local de instalação da empresa. A proximidade geográfica
com universidade e centros de estudo na área de biotecnologia foi o mais citado, abrangendo
75,76% das respostas. Logo, o curso técnico em Biotecnologia poderá colaborar para atrair
empresas, indústrias e investimentos para a região. Somado a isso, a localização estratégica do
município de Diamantina, entre dois grandes centros industriais – Montes Claros e Região
Metropolitana de Belo Horizonte – e a presença de UFVJM colaboram para o município se
tornar um forte candidato para implantação de empresas e indústrias na área de Biotecnologia.

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2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

2.1 Denominação do Curso: Técnico em Biotecnologia.

2.2 Eixo Tecnológico: Produção Industrial.

2.3 Carga Horária Total: 1200 horas.

2.4 Modalidade: Presencial.

2.5 Forma: Concomitante/Subsequente.

2.6 Ano de Implantação:2018.

2.7 Habilitação: Técnico em Biotecnologia.

2.8 Etapas Intermediárias com Términos


 Conclusão do 1º Módulo de curso: Certificado de Análises Químicas e Celulares;
 Conclusão do 2º Módulo de curso: Certificado de Análises Genômicas, Bioquímicas e
Parasitológicas;
 Conclusão do 3º Módulo de curso: Certificado de Biotecnologia Industrial;
 Conclusão do 4º Módulo de curso: Certificado de Técnico em Biotecnologia

2.9 Turno de Oferta: Noturno

2.10 Regime Escolar: Semestral.

2.11 Número de Vagas Oferecidas: 36 vagas.

2.12 Periodicidade da Oferta de Vagas: Oferta anual.

2.13 Requisitos e Formas de Acesso


1. Inscrição no processo seletivo, segundo edital específico;
2. Transferência de acordo com o regulamento dos cursos de educação
profissional técnica de nível médio do IFNMG e havendo vaga;
3. Poderão ingressar no curso alunos que estejam cursando a 2ª ou a 3ª séries
do ensino médio ou que já tenham terminado esse grau de ensino;
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4. A seleção para ingresso no curso será feita através da aplicação de prova


de conhecimentos:
5. As questões da prova serão elaboradas a partir dos conhecimentos básicos
adquiridos até a 1ª série do ensino médio;
6. A classificação geral dos candidatos dar-se-á em ordem decrescente do
resultado da aplicação da prova de conhecimento;
7. As matrículas dos candidatos aprovados estarão de acordo com
determinações da lei nº 9394, de 20/12/1996; decreto federal nº
5.154/2004; parecer CNE/CEB nº 16/99; resolução 04/99.

2.14 Duração do Curso


O curso terá a duração de 4 módulos/semestrais, sendo os dois primeiros de
333:20 horas cada um, ou 400 horas/aula, distribuídas em 20 aulas por semana, com duração
de 50 minutos cada; o terceiro de 316:40 horas, ou 380 horas/aula, distribuídas em 19 aulas
por semana o último módulo de 216:40 horas, ou 260 horas/aula, distribuídas em 13 aulas por
semana. O estágio curricular supervisionado não é obrigatório e compreende 60:00 horas,
totalizando 1260:00 horas de curso.

2.15 Prazo para Integralização: Tempo mínimo de quatro semestres

2.16 Autorização para Funcionamento: Em andamento.

2.17 Local de Oferta: IFNMG - Campus Diamantina.

2.18 Coordenadora do Curso: Profa. Juliana Rocha Meira Pires.

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3 JUSTIFICATIVA

Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Nessa
perspectiva, projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar
um período de instabilidade e buscar uma estabilidade em função da promessa de que cada
projeto contém de estado melhor do que o presente. A sociedade pede de todas as instituições
que a compõe, ação, criatividade, parcerias, produção, empreendedorismo, competências e
qualidade, com vistas às necessidades sociais vigentes. Neste sentido, O IFNMG Campus
Diamantina tem como objetivo promover uma educação de qualidade visando à formação de
cidadãos em plenas condições para atuar frente às demandas da sociedade numa postura
crítica, ética, transformadora, comprometidos com o desenvolvimento social, tecnológico e,
acima de tudo, com o desenvolvimento do espírito humano de colaboração e de respeito.
Para se alcançar o que se propõe a oferecer como educação de qualidade, pensou-
se num processo de ensino e aprendizagem interdisciplinar e contextualizado que valorize o
conhecimento prévio do aluno, seus saberes adquiridos no convívio familiar, no ambiente de
trabalho e no contato mais amplo com o social. Nesse contexto, acredita-se também que con-
siderar os estudos locais, a identificação das oportunidades ocupacionais, as tendências da di-
nâmica social/ produtiva local, regional, nacional e global é de suma importância para a cons-
trução do projeto pedagógico do curso técnico em biotecnologia. Outro fator a ser considera-
do é a interdisciplinaridade como instrumento que contribui para que a escola seja lugar onde
se produza coletiva e criticamente um saber novo, aliado a uma concepção de avaliação que
visa o desenvolvimento global do aluno e que forneça subsídios ao professor para tomada de
decisão e a constante regulação e melhoria da qualidade de ensino.
O Curso Técnico em Biotecnologia desperta interesse na população jovem e
adulta, pelo caráter inovador, abrangente, em constante processo de evolução, estando entre os
cinco cursos técnicos mais votados em pesquisa realizada pelo IFNMG. Os avanços relativos
à Biotecnologia têm tido grandes desdobramentos técnico-científicos sobre as mais diversas
áreas, com reflexos significativos nos mais diversos setores, tais como a agropecuária,
ambiental, indústria alimentícia, saúde e a farmacêutica. Isso influi diretamente na
competitividade das empresas nacionais, dentro e fora do país, além do potencial do
desenvolvimento de processos relacionados com a remediação e monitoramento do meio
ambiente. Diferentes profissionais são habilitados a trabalhar em laboratórios e empresas de
Biotecnologia como Biólogos, Médicos, Agrônomos e Veterinários. Adicionalmente, a
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maioria dos laboratórios demanda um corpo técnico qualificado e competente para as


diferentes áreas envolvidas na execução dos processos biotecnológicos, o que ilustra a
importância de cursos técnicos nesta área.
Assim, o curso técnico em Biotecnologia encontra justificativa em:

1. Atender a crescente demanda estadual e garantir a formação especializada


com finalidade na atuação nos diversos setores de Biotecnologia (a
pesquisa realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do
Estado de Minas Gerais apontou a escassez de educação de nível técnico
por 32% das empresas). Acrescentando-se que, no estado, atualmente, é
ofertado o curso de biotecnologia nível técnico presencial, somente pelo
SENAI de Belo Horizonte, sendo que este não é um curso gratuito. O
IFMG, campus Bambuí, oferece o curso não-presencial através do
Pronatec.

2. Oferta de mão-de-obra qualificada para o mundo do trabalho;

3. Formar profissionais em biotecnologia com orientação tanto generalista


quanto especialista, caracterizado por uma permanente capacidade de
aprender e atuar nas diferentes áreas da biotecnologia;

4. A formação de técnicos em biotecnologia atende ao preconizado pelo


Ministério da Ciência e Tecnologia, dentro da linha de ação que estimula a
expansão e consolidação do Sistema Nacional de Ciências, Tecnologia e
Inovação (C,T & I), este mesmo Ministério inclui a Biotecnologia e
Nanotecnologia na linha de ação “Áreas portadoras de futuro”;

5. A biotecnologia foi considerada uma das áreas mais promissoras entre os


diversos desenvolvimentos tecnológicos emergentes, razão pela qual o
governo elaborou uma política industrial setorial específica, a Política de
Desenvolvimento da Biotecnologia (Decreto nº 6.041/2007), em
consonância com a PITCE (Política, Industrial, Tecnológica e de Comércio
Exterior).

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4 OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

Formar profissionais detentores de conhecimentos técnico-científicos nas diversas


áreas inerentes à Biotecnologia, capazes de utilizar os saberes e competências em inovações a
serem aplicadas na produção de bens e serviços biotecnológicos. Objetiva-se uma formação
sólida que proporcione ao profissional a emancipação crítica e intelectual, assegurando a
construção de conhecimentos baseados na interação entre teoria e prática. Aliados aos
aspectos mencionados, a formação técnica em questão visa garantir ao cidadão o direito ao
permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva e social (Resolução Nº 4 de
dezembro de 1999 (Art. 8º)). Proporciona a capacidade de observar, planejar e interpretar os
processos biotecnológicos, atendendo as demandas do mundo do trabalho e da sociedade,
seguindo os preceitos da ética e da sustentabilidade ambiental.

4.2 Objetivos Específicos

1. Realizar e monitorar atividades em nível laboratorial e industrial, que envolvam


processos biotecnológicos;
2. Construir e laborar projetos geradores de produtos e serviços biotecnológicos;
3. Administrar laboratórios biotecnológicos;
4. Preparar a matéria prima a ser utilizada em processos biotecnológicos;
5. Ministrar técnicas que envolvam biomoléculas e genética;
6. Desempenhar processos de citologia e histologia;
7. Operar práticas que visam análises de parasitologia e imunologia;
8. Realizar cultivo de células e tecidos animais e vegetais;
9. Desenvolver metodologias tecnológicas que envolvem fermentações.

5 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO

O Técnico em Biotecnologia deverá ser capaz de:


1. Executar atividades laboratoriais de biotecnologia e biociências em centros de
pesquisas, indústrias e empresas no setor de saúde humana e animal, ambiental e
agropecuário.
2. Operar, controlar e monitorar processos industriais e laboratoriais, incluindo
laboratórios de saúde e ambiental.
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3. Preparar materiais, meios de cultura, soluções e reagentes.


4. Analisar substâncias e materiais biológicos.
5. Cultivar in vivo e in vitro microrganismos, células e tecidos animais e vegetais.
6. Realizar o preparo de amostras dos tecidos animais e vegetais. Extrair, replicar e
quantificar biomoléculas.
7. Realizar a produção de imunobiológicos, vacinas, diluentes, kits de diagnóstico e
bioprocessos industriais.
8. Colaborar nas atividades de perícia criminal e investigação genética.
9. Desenvolver pesquisa de melhoramento genético.
10. Operar a criação e manejo de animais de experimentação.
11. Controlar a qualidade e a compra de matérias-primas, insumos e produtos.

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6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

6.1 Orientações Metodológicas

No projeto apresentado, ressalta-se que a pesquisa, o ensino e a extensão são


compreendidos como integrados em suas atividades, ou, como mais comumente se vê, são
aspectos indissociáveis que corroboram o ensino e a aprendizagem.
Considerando as orientações pedagógicas na estruturação do ensino e
aprendizagem neste curso, a estratégia integradora da qual se trata parte da premissa que a
prática e a teoria são constitutivos dos saberes e dos fazeres dos indivíduos, exigindo que o
ambiente escolar pedagógico também o seja. O curso de Biotecnologia do IFNMG Campus
Diamantina é seguidor de tal premissa.
O Curso de Biotecnologia do IFNMG Campus Diamantina oferecerá minicursos,
eventos, atividades diversas, entre outros, com vistas a preencher a carga horária
complementar e a proporcionar, ao mesmo tempo, a formação cidadã do estudante que
ingressa nesta instituição.
Por fim, coloca-se em evidência que tal instituição é aberta aos novos tempos e
que dialoga com a sociedade em que está inserida, o que resulta no fato dos seus estudantes
poderem apresentar certificados (dentre outros registros) de participação em atividades não
necessariamente pelo IFNMG. Esta assertiva advém da concepção que a sociedade é
complexa e, como tal, devem ser tratadas suas proposições pedagógicas.

6.2 Terminalidades

De acordo com o Artigo 6º do Decreto nº 5154 de 23/07/2004, os cursos e


programas de Educação Profissional Técnica de nível médio poderão ser estruturados e
organizados em etapas com terminalidade, as quais “incluirão saídas intermediárias que
possibilitarão a obtenção de certificados de qualificação para o trabalho após a sua conclusão
com aproveitamento”. Essas “etapas com terminalidade” deverão estar articuladas entre si,
compondo “os itinerários formativos e os respectivos perfis profissionais de conclusão”
(Artigo 6º, § 2º). De acordo com o § 1º do Artigo 3º do mesmo decreto, “considera-se
itinerário formativo o conjunto de etapas que compõem a organização da Educação
Profissional em uma determinada área, possibilitando o aproveitamento contínuo e articulado
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de estudos”. Neste projeto, as etapas com terminalidade foram organizadas como módulos, e
os alunos concluintes de um desses referidos módulos farão jus à uma certificação parcial,
referente ao módulo concluído.

6.3 Disciplinas em Modalidade em Educação à Distância

O curso Técnico em Biotecnologia prevê, em sua proposta curricular, a


possibilidade de oferta de disciplinas na modalidade de Educação à Distância (EaD). A
modalidade EaD está devidamente regulamentada pelo Ministério da Educação por meio da
Resolução Nº 6 de 20 de setembro de 2012 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. No seu Art. 26, parágrafo único,
estabelece que, respeitados os mínimos previstos de duração e carga horária total, o plano de
curso técnico de nível médio pode prever atividades não presenciais de até 20% (vinte por
cento) da carga horária diária do curso, desde que haja suporte tecnológico e seja garantido o
atendimento por docentes e tutores. E à medida que as demandas surgirem, a implantação e a
implementação da educação à distância poderá ocorrer, respeitando as prerrogativas legais.
As atividades que, porventura, sejam ofertadas na modalidade EaD, poderão
utilizar diferentes formatos para sua execução e avaliação.
Essa metodologia de trabalho certamente exigirá dos docentes do curso, e,
consequentemente, do Campus Diamantina, uma nova postura em relação às concepções de
ensino e um repensar contínuo da prática pedagógica na direção de utilizar atividades e
mecanismos pedagógicos condizentes com a Sociedade da Informação atual.

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6.4 Estrutura Curricular do Curso

6.4.1 Matriz curricular do curso

CURSO TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA CONCOMITANTE/SUBSEQUENTE


CAMPUS DIAMANTINA
LDB 9.394/96, Art. 24; Resolução nº 6/2012 e Decreto nº 5.154/2004
Duração da hora/aula: 50 minutos
Carga ho- Carga ho-
Carga ho-
Módulo Código Disciplina rária te- rária Total de horas
rária total
órica prática
BIO 001 Biologia Celular 40 20 60 50:00:00
01: Processos Químicos e

BIO 002 Genética 40 20 60 50:00:00


BIO 003 Biossegurança 40 - 40 33:20:00
biológicos

INF 001 Introdução à Informática 40 - 40 33:20:00


QUI 001 Química Geral e Analítica 40 40 80 66:40:00
Instrumentação e Controle de Bio-
BIO 004 40 20 60 50:00:00
processos
BIO 005 Microbiologia Geral 40 20 60 50:00:00
Subtotal 400 333:20:00
BQI 001 Bioquímica 40 20 60 50:00:00
Parasitológicas e

BIO 006 Parasitologia 40 20 60 50:00:00


Bioquímicas,

Histológicas
02: Análises

BIO 007 Bioinformática aplicada 40 20 60 50:00:00


BIO 008 Microbiologia Aplicada 40 20 60 50:00:00
BIO 009 Histofisiologia Vegetal 60 20 80 66:40:00
BIO 010 Histofisiologia Animal 60 20 80 66:40:00
Subtotal 400 333:20:00
BIO 011 Bioética 40 - 40 33:20:00
03: Biotecnologia

BIO 012 Biotecnologia Ambiental 40 20 60 50:00:00


Industrial 01

BIO 013 Biologia Molecular 60 - 60 50:00:00


BIO 014 Introdução aos biocombustíveis 40 20 60 50:00:00
EDU 001 Elaboração de projetos 40 - 40 33:20:00
BIO 015 Bioestatísica 40 - 40 33:20:00
BIO 016 Imunologia 40 - 40 33:20:00
QUI 02 Análises cromatográficas 40 - 40 33:20:00
Subtotal 380 316:40:00
Cultivo de Células
BIO 017 40 20 60 50:00:00
04: Biotecnologia

Animais
Industrial 02

BIO 018 Cultivo de Células Vegetais 40 20 60 50:00:00


Tecnologia Enzimática e de Proces-
BIO 019 40 20 60 50:00:00
sos Fermentativos Industriais
BIO 020 Inglês instrumental 40 - 40 33:20:00
INF 001 Empreendedorismo 40 - 40 33:20:00
Subtotal 260 216:40:00
TOTAL GERAL DO CURSO 1200:00:00

Quadro 2: Quadro Explicativo da Matriz Curricular

Duração da hora/aula 50 minutos

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Turmas ofertadas no noturno (19:00 às 22:30 horas,


Horário do Turno
com intervalo de 10 minutos)
Dias letivos por semestre necessários
para o cumprimento da matriz 100 dias
curricular:
Total semestral de dias letivos
necessários para o cumprimento da 400 dias
matriz curricular:
Carga horária do curso 1200 h
Carga Horária do Estágio
60 h
Supervisionado (opcional):
Carga Horária Total: 1260 h

6.4.2 Representação gráfica de formação

Análises bioquímicas,
histológicas e parasitológicas

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6.4.3 Ementário da disciplina

MÓDULO I – Processos químicos e biológicos

DISCIPLINA: Biologia Celular


MÓDULO I
CARGA HORÁRIA Hora aula: 60 Hora relógio: 50:00
EMENTA:

Organização geral das células e vírus. Métodos de estudo da célula. Composição química da célula.
Membranas biológicas e digestão intracelular. Mitocôndria. Célula vegetal. Citoesqueleto e movimentos
celulares. Núcleo. Ciclo celular. Retículo endoplasmático e complexo de Golgi. Diferenciação celular.
Estrutura e propriedades dos ácidos nucléicos.
BIBLIOGRAFIA
ALBERTS e cols. Fundamentos da Biologia Celular. 4ª ed, Porto Alegre: Artmed, 2017.
BÁSICA

ALBERTS, B. e cols. - Biologia Molecular da Célula. 7ª ed, Porto Alegre, Artmed, 2017.

JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª ed, Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2012.
CARVALHO, H.F.; RECCO-PIMENTEL, S. A célula. 2ª ed, São Paulo, Manole, 2007.
COMPLEMENTAR

DE ROBERTIS, E.D.P ; DE ROBERTIS, E.M.F.- Bases da Biologia Celular e Molecular. 4ª ed., Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

NORMAN, R.I; LODWICK, D. Biologia Celular. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

LODISH e cols. Biologia Celular e Molecular. 7ª ed, São Paulo: Artmed, 2014.

DISCIPLINA: Genética
MÓDULO III
CARGA HORÁRIA Hora aula: 60 Hora relógio: 50:00
EMENTA:
Histórico da Genética. Bases moleculares da hereditariedade. Genética mendeliana e suas extensões.
Sistemas de determinação sexual. Interação gênica. Recombinação, ligação gênica e mapeamento
cromossômico. Mutação gênica. Alterações cromossômicas numéricas e estruturais. Herança citoplasmática
e efeito materno. Epigenética.
BIBLIOGRAFIA
GRIFFITHS, Anthony J. F. Introdução à genética Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
BÁSICA

WATSON, James D. Biologia molecular do gene. 7°ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.

PIERCE, Benjamin A. Genética: Um Enfoque Conceitual. 5ª Ed. São Paulo: Guanabara Koogan,
2016

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COMPLEMENTAR

SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, Michael J. Fundamentos de genética. 4.ed . Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2010.

ALBERTS, Bruce. Fundamentos da biologia celular. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.

WATSON, James D. DNA recombinante: genes e genomas. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
xxii, 474 p.

DISCIPLINA: Biossegurança
MÓDULO I
CARGA HORÁRIA Hora aula: 40 Hora relógio: 33:20
EMENTA:
Bases conceituais da biossegurança; bioética e biossegurança; conceito de risco; classes de risco; avaliação
de riscos; simbologia aplicada; boas práticas de biossegurança; riscos ambientais (físicos, químicos,
biológicos, ergonômicos e acidentes); níveis de biossegurança; mapa de risco; risco ocupacional de
transmissão aérea e perfuro cortantes; Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
(PGRSS), Equipamento de proteção individual (EPI), Equipamento de proteção coletiva (EPC); estudos de
casos e legislação aplicada.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Ministério da Saúde: Classificação de risco dos agentes biológicos. Brasília: MS, 2010.
BÁSICA

HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo; Mancini Filho, Jorge. Manual de
Biossegurança. São Paulo, Manole, 2017.

MASTROENI, M. Biossegurança: aplicada a laboratórios e serviços de saúde. 2º ed, São Paulo:


Atheneu, 2006.
COMPLEMENTAR

REICHMANN, E. Gestão e Avaliação de Risco em Saúde Ambiental. São Paulo: Brilhante, 2000.

SCHNEIDER, V. Manual de Gerenciamento de RRSS. São Paulo: CLR, 2001.

DISCIPLINA: Introdução à Informática


MÓDULO I
CARGA HORÁRIA Hora aula: 40 Hora relógio: 33:20
EMENTA:
Introdução à Informática. Sistemas operacionais. Processadores de Texto. Planilhas eletrônicas e gráficos.
Programas de apresentação de trabalhos e comunicação eletrônica. Internet.

BIBLIOGRAFIA

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ALVES, W. P. Informática Fundamental: Introdução ao Processamento de Dados. São Paulo:


Érica, 2010. 224p.
BÁSICA

BARNIVIERA, R. Introdução à Informática. Curitiba: Livro Técnico, 2012. 152 p.

CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. 8ª Ed. Brasil: Pearson Brasil, 2004,
368p.

ALMEIDA, Marcus Garcia de. Fundamentos de informática: software e hardware. 2 ed. Rio
COMPLEMENTAR

de Janeiro: Editora Brasport, 2002, vol.1.

FUSTINONI, D. F. R.; FERNANDES, F. C.; LEITE, F. N. Informática Básica para o Ensino


Técnico Profissionalizante. Bahia: Editora IFB,2014. Disponível em:
<https://www.ifb.edu.br/attachments/6243_inform%C3%A1tica%20b%C3%A1sica%20final.pdf>
Acessado em: 17/07/2015.

NORTON, Peter. Introdução à informática. São Paulo: Editora Pearson, 2010.

DISCIPLINA: Química Geral e Analítica


MÓDULO I
CARGA HORÁRIA Hora aula: 80 Hora relógio: 66:40
EMENTA:
Normas de segurança no laboratório, materiais de laboratório, classificação periódica dos elementos
químicos, identificação e caracterização dos principais grupos inorgânicos e orgânicos, ligações químicas,
funções químicas, estudos das soluções, preparo de soluções, titulação e padronização de soluções, equilíbrio
iônico, pH e pOH, solução tampão.
BIBLIOGRAFIA
ATKINS, P; JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e meio ambiente.
5° Ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
BÁSICA

HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

TREICHEL, P.; KOTZ, J.; Weaver, G. Química Geral e Reações Químicas. Vol 1; 9ª ed. São
Paulo: Thomson, 2015.

MORITA,T., ASSUMPÇÃO R. M. V. Manual de Soluções, Reagentes e Solventes, Editora Edgar


Blücher, 2ª ed., 1995.
COMPLEMENTAR

SIMÕES, JOSÉ A. M. Guia do laboratório de Química e Bioquímica. Lidel, 2000.

TREICHEL, P.; KOTZ, J.; Química Geral e Reações Químicas. Volume 2; 5a ed.; São Paulo:
Thomson; 2006.

VOGEL, A. I. Análise Química Quantitativa. 6a ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2002.

VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5ª ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.

DISCIPLINA: Instrumentação e Controle de Bioprocessos


MÓDULO I
CARGA HORÁRIA Hora aula: 60 Hora relógio: 50:00
EMENTA:
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Organização geral de um laboratório de biotecnologia. Correta utilização de vidrarias: mensuração de


volumes, preparação de soluções. Técnicas de pesagem e pipetagem. Rotulagem de frascos. Limpeza de um
laboratório: lavagem de vidrarias, descarte de produtos, assepsia. Técnicas de esterilização. Purificação de
água. Técnicas básicas de análise: centrifugação, espectrofotometria, microscopia, potenciometria.
Plaqueamento de bactérias e fungos em capela de fluxo laminar. Manutenção de estoques e compras em
laboratórios de biotecnologia..
BIBLIOGRAFIA
BARKER, K. Na Bancada: Manual de iniciação científica em laboratórios de pesquisas
biomédicas. Porto Alegre: ARTMED, 2002.
BÁSICA

HIRATA, M. H; MANCINI FILHO, J. Manual de biossegurança. São Paulo:Ed. Manole, 2012.

MORITA, T.; ASSUMPÇÃO, R. M. V. Manual de Soluções, Reagentes e Solventes. 2º Ed. São


Paulo: Editora Blucher. 2007.
BORÉM, A.; SANTOS, F. R. Biotecnologia simplificada. Viçosa, MG: Ed. Folha de Viçosa, 2004.
COMPLEMENTAR

NEDER, R. N. Microbiologia: manual de laboratório. São Paulo: Nobel, 1992. 138 p.

POLIZELI, M. L. T. M. Manual prático de biologia celular. 2. ed. Ribeirão Preto, SP: Holos, 2008.
162.

BINSFELD, P. C. Fundamentos técnicos e o sistema nacional de biossegurança em biotecnologia.


Rio de Janeiro: Interciência, 2015.

DISCIPLINA: Microbiologia Geral


MÓDULO I
CARGA HORÁRIA Hora aula: 60 Hora relógio: 50:00
EMENTA:
Conceitos básicos em Microbiologia; características gerais de bactérias, fungos e vírus; fisiologia, nutrição e
cultivo de microrganismos; influência de fatores do ambiente sobre o desenvolvimento de microrganismos;
noções sobre controle físico e químico de microrganismos.
BIBLIOGRAFIA
PELCZAR JR, Michael J; CHAN, E.C.S; KRIEG, Noel R. Microbiologia conceitos e aplicações. 2.
ed . São Paulo: Makron Books, 2009. 517 p.
BÁSICA

TORTORA, Gerard J; FUNKE, Berdell R; CASE, Christine L. Microbiologia 12ª ed . Porto Alegre:
Artmed, 2016.

TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flavio. Microbiologia 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
760 p.

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ALTERTHUM, F. Microbiologia. São Paulo: Atheneu, 5ª ed., 2008.

SILLIKER, J. H.; BAIRD-PARKER, A. C.; BRYAN, F. L.; CHRISTIAN, J. H. B.; ROBERTS, T. A.;
COMPLEMENTAR

TOMPKIN, R. B. APPCC na qualidade e segurança microbiológica de alimentos. Trad: Anna


Terzi Giova. São Paulo: Livraria Varela,, 1997. 377 p.

FORSYTHE, S.J. Microbiologia da Segurança dos Alimentos. São Paulo: Artmed, 2013.

RIBEIRO, M. C. Microbiologia prática. 2ª ed. São Paulo:: Ateneu, 2011. 112 p.

SILVA, N. e cols. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água. 9ª ed. São
Paulo: Blucher, 2017.

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MÓDULO II – Análises Bioquímicas, Parasitológicas e Histológicas

DISCIPLINA: Bioquímica
MÓDULO II
CARGA HORÁRIA Hora aula: 60 Hora relógio: 50:00
EMENTA:
Carboidratos. Proteínas. Enzimas e conceitos de cinética enzimática. Lipídios. Ácidos nucléicos. Introdução
ao metabolismo, princípios de bioenergética e termodinâmica. Metabolismo de carboidratos. Metabolismo
de aminoácidos e proteínas. Metabolismo de lipídeos e ácidos graxos. Ciclo do ácido cítrico. Fosforilação
oxidativa e cadeia transportadora de elétrons. Fotossíntese.
BIBLIOGRAFIA

HARLEY, R. A. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 520 p.


BÁSICA

LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica. 6ª ed. São Paulo:
Sarvier, 2014.

MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 3. ed . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,


2011. 386 p.
COMPLEMENTAR

BERG, J. M.; TYMOCZKO, J. L.; STRYER, L. Bioquímica.6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010. 1114 p.

DISCIPLINA: Parasitologia
MÓDULO II
CARGA HORÁRIA Hora aula: 60 Hora relógio: 50:00
EMENTA:
Compreende o estudo dos nematelmintos, platelmintos e protozoários causadores de doença no ser humano;
dos principais artrópodes ectoparasitos causadores e transmissores de doença para o ser humano; das
técnicas laboratoriais de diagnóstico e sua aplicação prática e o estudo das interações
endoparasito/ectoparasito e hospedeiro para compreensão da patogenia e patologia das doenças causadas por
eles.
BIBLIOGRAFIA
NEVES, D.P; MELO; A.L.; Vitor, R.W.A.; LINARDI, P.M.,Parasitologia Humana.
13ª. ed. Livraria Atheneu Editora, São Paulo, 2016.
BÁSICA

TAYLOR, M. A.; COOP, R. L.; WALL, R.L., Parasitologia Veterinária. 4ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.

CIMERMAN, B. e CIMERMAN, S. Parasitologia Humana e Seus Fundamentos Gerais. Livraria


Atheneu Editora, São Paulo, 2010.

29
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS DIAMANTINA

KOHEK JR. Ivo. Guia de controle de parasitas internos em animais domésticos. São Paulo:
COMPLEMENTAR

Nobel, 1998.

PESSOA, S. & MARTINS. A.V. Parasitologia Médica. 11ª. ed. Ed. Rio de Janeiro:Guanabara
Koogan, 1982.

REY, L. As Bases da Parasitologia Médica. 2ª. ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 1992.

URQUHART, G. M. Parasitologia veterinária. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

DISCIPLINA: Bioinformática Aplicada


MÓDULO II
CARGA HORÁRIA Hora aula: 60 Hora relógio: 50:00
EMENTA:
Apresentação dos principais bancos de dados biológicos. Introdução à estrutura de proteínas. Introdução à
alinhamento de sequências e busca por similaridade. Modelagem Comparativa: conceitos e aplicações.
Docking Molecular: conceitos e aplicações.

BIBLIOGRAFIA
LILJAS, A. et al. Textbook of Structural Biology. World Scientific Publishing, 2009.

RINGE, D. & PETSKO, G.A., Protein Structure and Function. Oxford University Press, 2008.
BÁSICA

VERLI, H. (org.). Bioinformática: da biologia à flexibilidade molecular. São Paulo: SBBq, 2014.
Disponível em <https://www.ufrgs.br/bioinfo/ebook/>. Acesso em: 31/08/2017.
COMPLEMENTAR

Branden, C & Tooze, J. Introduction to Protein Structure. 2 ed. Garland Sciene, 1999.

Rao, V.S.R. et al., Conformation of Carbohydrates. CRC Press, 1998.

DISCIPLINA: Microbiologia aplicada


MÓDULO II
CARGA HORÁRIA Hora aula: 60 Hora relógio: 50:00
EMENTA:
Aplicação de microorganismos na biotecnologia; Microorganismos de interesse biotecnológico; Metabólitos
de microorganismos de interesse biotecnológico; Microorganismos aplicados à saúde.

BIBLIOGRAFIA
BORÉM, A.; SANTOS, F. R. Biotecnologia de A a Z. Viçosa, MG: Ed. Folha de Viçosa, 2003.
BÁSICA

BORÉM, A.; SANTOS, F. R. Biotecnologia simplificada. 2. ed . Viçosa, MG: UFV, 2004

MADIGAN, M.T.; MARTINKO. J.M.; DUNLAP, P.V.; CLARK, D.P. Microbiologia de Brock. 14ª
ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
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DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS DIAMANTINA

TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flavio. Microbiologia 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
COMPLEMENTAR

760 p.

PELCZAR JR, Michael J; CHAN, E.C.S; KRIEG, Noel R. Microbiologia conceitos e aplicações. 2.
ed . São Paulo: Makron Books, 2009. 517 p.

FIGUEIREDO, E. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2ª ed. v. 1. São Paulo – SP: Makro Books,
1996. 524.

DISCIPLINA: Histofisiologia Vegetal


MÓDULO II
CARGA HORÁRIA Hora aula: 80 Hora relógio: 66:40
EMENTA:
Organização do corpo vegetal: células, tecidos e órgãos. Fisiologia vegetal: fotossíntese, germinação,
crescimento, floração e frutificação, nutrição mineral, condução, metabólitos secundários, hormônios
vegetais e movimentos vegetais. Técnicas básicas de laboratório aplicadas ao estudo da histologia e
fisiologia das plantas.

BIBLIOGRAFIA
KRAUS, J.E.; ARDUIN, M. Manual básico de métodos em morfologia vegetal. Seropédica: EDUR,
1997.
BÁSICA

RAVEN, P. et al.Biologia vegetal. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan. 2014.

SOUZA, L. A. et al. Morfologia e Anatomia Vegetal. Técnicas e Práticas. Ponta Grossa: Editora
UEPG, 2005.
COMPLEMENTAR

APPEZATTO-DA-GLÓRIA, B.; CARMELO-GUERREIRO, S.M. Anatomia vegetal. 2. ed. Viçosa:


UFV, 2006.

MAJEROWICZ, N. Fisiologia Vegetal Curso Prático. Âmbito Cultural, 2003.

PRADO, C.H.B.A.; CASALI, C. A. Fisiologia vegetal – Práticas em Relações Hídricas,


Fotossíntese e Nutrição Mineral. São Paulo: Manole, 2006.

DISCIPLINA: Histofisiologia Animal


MÓDULO II
CARGA HORÁRIA Hora aula: 80 Hora relógio: 66:40
EMENTA:
Organização tecidual e técnica de processamento histológico. Coloração H&E. Bases gerais de
histofisiologia humana. Estudo morfofuncional dos tecidos do organismo humano ao microscópio óptico e
eletrônico. Tecidos: Epitelial, Conjuntivo propriamente dito, Cartiloginoso, Ósseo e Ossificação, Sangue,
Muscular e Nervoso.

BIBLIOGRAFIA

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS DIAMANTINA

PIEZZI R. S. & FORNÉS M.W. Novo Atlas de Histologia Normal de Di Fiore. São Paulo: Guana-
bara Koogan, 2008.
BÁSICA

JUNQUEIRA,L.C.&CARNEIRO,J. Histologia básica.12° ed., Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan,2013.

PIEZZI R. S. & FORNÉS M.W. Novo Atlas de Histologia Normal de Di Fiore. Guanabara Koogan,
2008.
COMARK, D. H. Fundamentos de Histologia. 2º Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2003.
COMPLEMENTAR

GARTNER, L.P.; HIATT, L. J. Tratado de histologia em cores. 3º Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan. 2007.

JECKEL NETO, E. A. Histologia: os Tecidos. Vol. 1. Porto Alegre: EDIPUCRS. 1998.

KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e Biologia Celular. 2º Ed. São Paulo: Elsevier, 2008.

YOUNG, B.; LOWE, J. S.; STEVENS, A.; HEATH, J. W. Weather Histologia Funcional: texto e
atlas. 5º Ed. São Paulo: Elsevier, 2007.

32
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
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MÓDULO III – Biotecnologia Industrial I

DISCIPLINA: Bioética
MÓDULO III
CARGA HORÁRIA Hora aula: 40 Hora relógio: 33:20
EMENTA:
Considerar tópicos tais como o histórico e os princípios da bioética; o exercício profissional em
biotecnologia e a produção de conhecimento; meio ambiente e bioética; saúde pública e bioética; bioética na
produção e uso de organismos transgênicos e a bioética no registro de patentes.
BIBLIOGRAFIA

AZEVEDO, Marco A. O. de. Bioética fundamental. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2002.
BÁSICA

HOLLAND, Stephen. Bioética – enfoque filosófico. São Paulo: Loyola, 2008.


VARGA, Andrew C. Problemas de bioética. São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 2005.

CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. RESOLUÇÃO Nº 196 DE 10 DE OUTUBRO DE 1996.

CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. RESOLUÇÃO Nº 251, DE 07 DE AGOSTO DE 1997.


COMPLEMENTAR

CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. RESOLUÇÃO Nº 292, DE 08 DE JULHO DE 1999.

CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. RESOLUÇÃO No 340, DE 8 DE JULHO DE 2004.

DINIZ, D. & GUILHEM, D. O que é bioética. São Paulo: Brasiliense, 2005. 119p.

JUNGES, J. R. Bioética hermenêutica e casuística. São Paulo: Loyola, 2006. 268p.

SCHRAMM, F. R.; BRAZ, M. Bioética e saúde: novos tempos para mulheres e crianças? Rio de
Janeiro: Editora Fiocruz, 2005.

DISCIPLINA: Biotecnologia ambiental


MÓDULO III
CARGA HORÁRIA Hora aula: 60 Hora relógio: 50:00
EMENTA:
Etapas dos processos biotecnológicos, Biotecnologia em tratamento de resíduos industriais, Biorremediação
de solos e água (landfarming, rizo e fitorremediação), Biofiltração de gases. Bioinseticidas, Biopolímeros.

BIBLIOGRAFIA
BORÉM, Aluízio; GIÚDICE, Marcos Paiva del (Ed.). Biotecnologia e meio ambiente. 2. ed. Viçosa,
MG: UFV,2008. 510 p.
BÁSICA

ESPOSITO, Elisa; AZEVEDO, João Lucio de. Fungos: uma introdução à biologia, bioquímica e
biotecnologia . 2. ed., rev. E ampl. Caxias do Sul: EDUCS, 2010. 638 p.

AQUARONE, Eugênio; BORZANI, Walter; LIMA, Urgel de Almeida. Tópicos de microbiologia


industrial. São Paulo: E.Blücher, c1975. 231 p.

33
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DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS DIAMANTINA
COMPLEMENTAR

ABRAMOVAY, R. Muito além da economia verde. São Paulo: Abril, 2012.

CAMARGO, A.; CAPOBIANCO, J.P.R.; OLIVEIRA, J.A.P. (Org.). Meio ambiente Brasil: avanços e
obstáculos pós Rio 92. 2. ed. rev. São Paulo: Estação Liberdade, 2004.

SENAI. Microbiologia aplicada a processos químicos industriais. São Paulo: Senai, 2015.

DISCIPLINA: Biologia Molecular


MÓDULO I
CARGA HORÁRIA Hora aula: 60 Hora relógio: 50:00
EMENTA:

Biossíntese de ácidos nucléicos, estudo dos mecanismos moleculares envolvidos nos processos de replicação
do DNA, transcrição e processamento do RNA, síntese proteica, endereçamento de proteínas, regulação da
expressão gênica e elementos de organização e funcionamento do genoma. Tecnologia do DNA
recombinante. Clonagem gênica.
BIBLIOGRAFIA
ALBERTS, B. e cols. - Biologia Molecular da Célula. 7ª ed, Porto Alegre, Artmed, 2017.
BÁSICA

GRIFFITHS, A.J.F.; WESSLER, S.R.; LEWONTIN, R.C.; GELBART, W.M.; SUZUKI, D.T.; MIL-
LER, J.H. (2008) Introdução à Genética. 9ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RJ. 764p.

JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª ed, Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012.
COMPLEMENTAR

DE ROBERTIS, E.D.P ; DE ROBERTIS, E.M.F.- Bases da Biologia Celular e Molecular. 4ª ed., Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

ZAHA, A.; FERREIRA, H.B. & PASSAGLIA, L.M.P. Biologia Molecular Básica. 5ª ed. São Paulo:
Artmed, 2014.

LIPAY, M.V.N. & BIANCO, B. Biologia Molecular: Métodos e Interpretação. São Paulo: Gen,
2015.

DISCIPLINA: Introdução aos biocombustíveis

MÓDULO III
CARGA HORÁRIA Hora aula: 60 Hora relógio: 50:00
EMENTA:
Biocombustíveis: definições gerais. Culturas bioenergéticas. Caracterização de biomassas potenciais para a
produção de biocombustíveis. Biocombustíveis de primeira e segunda geração. Aproveitamento de coprodu-
tos na produção de biocombustíveis.
BIBLIOGRAFIA

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DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS DIAMANTINA

ABRAMOVAY, R. Biocombustíveis: A energia da controvérsia. São Paulo: Senac São Paulo, 2009.
184 p.
BÁSICA

FARIAS, R. Introdução aos biocombustíveis. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2011.

SANTOS, F.; BORÉM, A.; CALDAS, C. Cana-de-açúcar: bioenergia, açúcar e álcool – tecnologia e
perspectivas. Viçosa: Editora da Universidade Federal de Viçosa, 2010. 577 p.

LORA, E. S. V.; JOSE, O. Biocombustíveis. vol. 1. Sao Paulo: Atheneu, 2012.


COMPLEMENTAR

LORA, E. S. V.; JOSE, O. Biocombustíveis. vol. 2. Sao Paulo: Atheneu, 2012.

KNOTHE, G. Manual de biodiesel. São Paulo: E. Blücher, 2006.

CORTEZ, L. A. B. Bioetanol de cana-de-açúcar: P&D para produtividade e sustentabilidade. São


Paulo: FAPESP, 2010, 954 p.

Bioetanol de cana-de-açúcar: energia para o desenvolvimento sustentável / organização BNDES e


CGEE. – Rio de Janeiro: BNDES, 2008.

DISCIPLINA: Elaboração de Projetos


MÓDULO III
CARGA HORÁRIA Hora aula: 40 Hora relógio: 33:20
EMENTA:
Metodologia da pesquisa científica; Os tipos de experimentos em pesquisa aplicada; Bases gerais da
experimentação; Pontos básicos da experimentação; Delineamento de experimentos; Formas de amostragem
em pesquisa; Estudo de protocolos de pesquisa; Estrutura básica e modelos de projetos: didático,
institucional, de pesquisa, etc.; Cálculo orçamentário para projetos; Revisão bibliográfica e regras para a
redação de projetos.
BIBLIOGRAFIA
CONSALTER, Maria Alice Soares. Elaboração de projetos: da introdução à conclusão. Curitiba:
IBPEX, 2011.
BÁSICA

GOLDIN, José Roberto. Manual de Iniciação à Pesquisa em Saúde. 2ª ed. Porto Alegre, Dacasa
editora, 2000.

HELFER, Inácio & AGNES, Clarice. Normas para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos. 5ª ed.
Santa Cruz do Sul. EDUNISC, 2001.
COMPLEMENTAR

VIEIRA, Sônia & HOSSNE, Willian S. Metodologia Científica para Área de Saúde. Rio de Janeiro.
Ed. Campos, 2001.

DISCIPLINA: Bioestatística
MÓDULO III
CARGA HORÁRIA Hora aula: 40 Hora relógio: 33:20
EMENTA:
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A Estatística e a Pesquisa. Definição de População e Amostra. Variáveis qualitativas e quantitativas. Escalas


de mensuração. Apresentação de Dados: Tabelas de frequência e gráficos. Medidas de Tendência Central:
Média, Mediana e a Moda. Medidas de Variabilidade: Amplitude, Desvio-padrão e Coeficiente de Variação.
Probabilidade Básica: Regra da adição e Regra da Multiplicação. Estimação de Parâmetros: Estimação
Pontual e por Intervalo. Margem de Erro amostral. Intervalo de Confiança para a média populacional.
Intervalo de Confiança para a proporção populacional. • Análise de Correlação e Regressão Linear Simples.
BIBLIOGRAFIA
MORETTIN, Luiz Gonzafa. Estatística Básica: Probabilidade e Inferência. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2010.
BÁSICA

NOVAES, Diva Valério; COUTINHO, Cileda de Queiroz e Silva. Estatística para a educação
profissional. São Paulo: Atlas, 2009.

CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil. 19ª edição. São Paulo: Saraiva, 2009.
COMPLEMENTAR

WILD, Christopher J, SEBER, George A.F. Encontros com o Acaso: Um Primeiro Curso de Análise
de Dados e Inferência. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

MILONE, Giuseppe. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Thomson Learning, 2004.

LEVIN, Jack. Estatística aplicada a ciências humanas. São Paulo: Harbra, 1987.

DISCIPLINA: Imunologia
MÓDULO III
CARGA HORÁRIA Hora aula: 40 Hora relógio: 33:20
EMENTA:
Sistema imune, imunidade inata e adaptativa, células, tecidos e órgãos linfóides, moléculas que reconhecem
antígenos, processamento e apresentação de antígenos, ativação e regulação das respostas imunes,
mecanismos protetores e imunopatologia das doenças infecciosas, auto-imunes e reações alérgicas.

BIBLIOGRAFIA
ABBAS, Abul K; LICHTMAN, Andrew H; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e molecular. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2011. 592 p.
BÁSICA

ROITT, Ivan M; DELVES, Peter J. Fundamentos de imunologia. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2010. 489 p.

MURPHY, Kenneth; TRAVERS, Paul; WALPORT, Mark. Imunobiologia de Janeway. 7.ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010, 885 p
COMPLEMENTAR

JANEWAY, Charles A.; TRAVERS, Paul; WALPORT, Mark; SHLOMCHIK, Mark. Imunobiologia:
O Sistema Imune na Saúde e na Doença. Porto Alegre: Artmed, 2002.

SILVA, Wilmar D.; MOTA, Ivan. Imunologia Básica e Aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan,2003.

DISCIPLINA: Análises Cromatográficas

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MÓDULO III
CARGA HORÁRIA Hora aula: 40 Hora relógio: 33:20
EMENTA:
Princípios teóricos e práticos de cromatografia gasosa e líquida em coluna, e suas aplicações em Química
Orgânica; Realização de experiências envolvendo o uso de equipamentos de cromatografia gasosa e de
técnicas modernas de cromatografia líquida em coluna ("tradicional e dry flash chromatography")
BIBLIOGRAFIA
COLLINS, C.H., BRAGA, G.L., BONATO, P.S. Introdução a Métodos Cromatográficos. Editora da
Unicamp, Campinas, 1990. 2.
BÁSICA

COLLINS, C.H.; BRAGA, G.L.; BONATO, P.S., Fundamentos de Cromatografia, 1ª ed. Editora da
Unicamp, Campinas, 2006. 3.

CIOLA, R. Fundamentos da Cromatografia a líquido de alto desempenho. São Paulo: Edgard


Blücher, 2003. 4.
COMPLEMENTAR

CARVALHO,P.R.N. Cromatografia líquida de alta eficiência aplicada à análise de alimentos.


Campinas: TAL. 1993. 82p.

LEITE, F. Validação em Análise Química. 3 ed. Editora Átomo, Campinas, 1998. 224 p.

LANÇAS, F. M. Cromatografia líquida moderna: HPLC/CLAE, editora átomo. 2009.

37
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MÓDULO IV – Biotecnologia Industrial II

DISCIPLINA: Cultivo de células Animais


MÓDULO IV
CARGA HORÁRIA Hora aula: 60 Hora relógio: 50:00
EMENTA:
Definição dos tipos de cultivo e suas aplicações. Características das células animais em cultura. Ambiente de
cultura e arquitetura dos sistemas celulares. Vantagens e desvantagens da cultura de células animais .
Clonagem e o uso de células-tronco. Laboratório de cultura de células: equipamentos e preparação de
materiais. Preparação de meios: tipos de soros, quantidades e manutenção das células. Técnica de obtenção
de células.
BIBLIOGRAFIA
MORAES, A.M.; AUGUSTO, E.F.P.; CASTILHO, L.R. Tecnologia de Cultivo de células Animais:
de biofármacos à terapias gênicas. São Paulo: Roca, 2008.
BÁSICA

REBELLO, M.A. Fundamentos da cultura de Tecido e Células Animais. Rio de Janeiro: Rubio,
2014.

PERES, C.M.; CURI, R. Como cultivar células. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
ALBERTS, B. e cols. - Biologia Molecular da Célula. 7ª ed, Porto Alegre: Artmed, 2017.
COMPLEMENTAR

FRESHNEY, R. I. Culture Of Animal Cell: A Manual Of Basic Technique. 3 ed., New York:
Willey-Liss, 1994.

ZIULKOSKI, A. L. Cultura de Células Animais e sua Utilidade para O Farmacêutico. Orientador:


Guma, F. T. C. R. Departamento de Bioquímica, ICBS, UFRGS, 1998.

FRESHNEY, R. I. Animal Cell Culture: A Practical Approach. Oxford: IRL Press, 1986.

DISCIPLINA: Cultivo de células vegetais


MÓDULO IV
CARGA HORÁRIA Hora aula: 60 Hora relógio: 50:00
EMENTA:

Conceitos básicos, importância e aplicações da Cultura de Tecidos Vegetais. Estrutura e organização de


laboratórios de cultura tecidos vegetais. Estudo e preparo de meios de cultura; Cultura de meristemas e
ápices caulinares; Embriogênese zigótica e somática; Cultura de anteras, ovários e micrósporos;
Conservação in vitro de recursos genéticos; Aclimatação de plantas provenientes do cultivo in vitro.
Transformação genética (plantas transgênicas).
BIBLIOGRAFIA

RAMOS, R. Cultura de tecidos vegetais. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2005.


BÁSICA

SOUZA, A. da S.; JUNGHANS, T.G. (Eds.). Introdução à micropropagação de plantas. Cruz das
Almas: Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, 2006. 152p

TERMIGNONI, R.R. Cultura de tecidos vegetais. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2005. 182p.

38
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DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS DIAMANTINA
COMPLEMENTAR

CID, L. P. B. Cultivo “in” vitro de Plantas. Brasilia: EMBRAPA, 2010.

CUTTER, E. G. Anatomia Vegetal: celulas e tecidos. 2. ed. Sao Paulo: Roca, 2010.

TORRES, A. C.; CALDAS, L.S.; BUSO, J.A. Cultura de Tecidos e Transformação Genética de
Plantas. Brasília: Embrapa-SPI/Embrapa-CNPH, 1998. 2v. 864p.

DISCIPLINA: Tecnologia Enzimática e de Processos Fermentativos


Industriais
MÓDULO IV
CARGA HORÁRIA Hora aula: 60 Hora relógio: 50:00
EMENTA:
Introdução à tecnologia de fermentação e fermentadores. Cinética enzimática e de crescimento microbiano.
Enzimologia industrial e fermentações industriais. Reatores bioquímicos: contínuos, descontínuos e
semicontínuos. Aeração e agitação em fermentadores. Ampliação de escala. Esterilização de meio de cultura
e de ar.
BIBLIOGRAFIA
BORZANI, W. et al. Biotecnologia industrial: fundamentos. São Paulo: Blucher, 2008. 254 p.
BÁSICA

BORÉM, A.; SANTOS, F. R. Biotecnologia de A a Z. Viçosa, MG: Ed. Folha de Viçosa, 2003.

CHERNICHARO, C. A. L. Reatores anaeróbios. 2. ed . Belo Horizonte: UFMG, 2008. 379 p.


RCOMPLEMENTA

SCHMIDELL, W. et al. Biotecnologia industrial: engenharia bioquímica. São Paulo: Blucher,


2001. 541 p.

DISCIPLINA: Inglês instrumental


MÓDULO IV
CARGA HORÁRIA Hora aula: 40 Hora relógio: 33:20
EMENTA:
Estudos de textos específicos da área de biotecnologia. Aspectos gramaticais e morfológicos pertinentes à
compreensão. Desenvolvimento e ampliação das estratégias de leitura.
BIBLIOGRAFIA
DIAS, R. Inglês Instrumental: leitura crítica - uma abordagem construtivista. 3 ed. rev. e ampl. Belo
BÁSICA

Horizonte: Editora UFMG, 2002.


FERRARI, M.T. Inglês. Volume único. São Paulo: Scipione , 2007.
MARQUES,A. Inglês. 6 ed. São Paulo: Ática, 2005.

39
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DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS DIAMANTINA
COMPLEMENTAR

SILVA, J.A. de C.; GARRIDO, M. L., BARRETO, T. P. Inglês Instrumental: leitura e compreensão
de texto, Salvador: Instituto de Letras: Centro Editorial e Didático da UFBA, 1995.

DISCIPLINA: Empreendedorismo
MÓDULO IV
CARGA HORÁRIA Hora aula: 40 Hora relógio: 33:20
EMENTA:
Conceitos e tendências do empreendedorismo. Caracterização do empreendedor. Oportunidades de negócio
na área de informática. O plano de negócios e sua importância para o empreendimento. Passo a passo de um
plano de negócios.

BIBLIOGRAFIA
DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo - Transformando Ideias em Negócios. 3 ed.
São Paulo: Elsevier, 2013.
BÁSICA

FERRARI R. Empreendedorismo para Computação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

GRANDO N. Empreendedorismo Inovador: Como criar startups de tecnologia no Brasil. São


Paulo:Évora, 2006.
COMPLEMENTAR

PESCE B. A Menina do Vale. São Paulo: Saraiva, 2012. Disponível em:


<http://www.ameninadovale.com/volume1/>. Acesso em: 31/08/2017.

PESCE B. A Menina do Vale 2. São Paulo: Saraiva, 2014. Disponível em:


<http://www.ameninadovale.com/volume2/>. Acesso em:31/08/2017.

40
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6.5 Prática Profissional

De acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos versão 2014, a formação


do Técnico em Biotecnologia capacita-o para executar atividades laboratoriais de
biotecnologia e biociências em centros de pesquisas, indústrias e empresas no setor de saúde
humana e animal, ambiental e agropecuário; operar, controlar e monitorar processos
industriais e laboratoriais, incluindo laboratórios de saúde e ambiental; preparar materiais,
meios de cultura, soluções e reagentes; analisar substâncias e materiais biológicos; cultivar in
vivo e in vitro microrganismos, células e tecidos animais e vegetais, realizar o preparo de
amostras dos tecidos animais e vegetais; extrair, replicar e quantificar biomoléculas; realizar a
produção de imunobiológicos, vacinas, diluentes, kits de diagnóstico e bioprocessos
industriais; colaborar nas atividades de perícia criminal e investigação genética; desenvolver
pesquisa de melhoramento genético; operar a criação e manejo de animais de experimentação
e controlar a qualidade e a compra de matérias-primas, insumos e produtos.
O Técnico em Biotecnologia possui associado à sua qualificação as seguintes
ocupações previstas pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO):
 325305-Técnico em biotecnologia;
 325310-Técnico em imunobiológicos.
Durante o curso, o estudante irá manter estreita relação com práticas que irão
prepará-lo para a rotina do profissional de técnico em Biotecnologia. Estão previstos neste
projeto, práticas profissionais que podem ser desenvolvidas com participação dos alunos em
projetos integradores, ou de pesquisa ou de extensão desenvolvidos por docentes da
instituição ou por especialistas de qualquer outra instituição, desde que seja antes firmado
convênio entre as partes envolvidas. Nessa perspectiva, as práticas profissionais irão
direcionar o estudante para a elaboração e execução dos projetos responsáveis em integrar
todo o currículo do curso, de forma a permitir a rápida inserção do egresso no mundo do
trabalho por meio de uma ferramenta que lhe dê suporte para a prática de sua profissão ou
mesmo um conhecimento específico para ingressar em alguma das empresas de tecnologia da
região ou mesmo de fora dela.

6.6 Estágio Supervisionado (Opcional)

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Está previsto o desenvolvimento do estágio supervisionado, não obrigatório. Para


que se viabilize efetivamente o estágio faz-se necessária a compreensão do curso para o qual é
estipulado, além de suas definições e formato. Como princípio educativo o estágio se constitui
uma atividade didática e social. São, portanto, objetivos do estágio a contextualização social
do trabalho, a concretização da atuação do aprendiz no ambiente real e o estágio como
momento de ressignificação do trabalho. Caso o aluno opte por fazer o estágio, este será
cumprido em 60 horas. É facultado ao aluno dividir as horas destinadas ao cumprimento do
estágio em etapas (por módulos semestrais), que não ultrapassem 20h cada, a partir da
conclusão do 2º Módulo, ou poderá cumprir as 60h após conclusão do curso. Para formalizar
sua ocorrência, o estágio deverá ser acompanhado de formulários específicos, facilitando o
relatório da empresa e do estagiário. Tais documentos (relatórios e formulários) serão
enviados à Coordenação-Geral de Extensão e Integração Instituto-Empresa (CGEI) ou setor
equivalente que, após análise, emitirá parecer aprovando ou não o estágio, devendo o fato ser
comunicado ao estagiário e à Secretaria Escolar.
A realização do estágio dar-se-á mediante termo de compromisso elaborado entre
o estudante e a parte concernente, com a interveniência obrigatória da instituição de ensino.
Portanto, o estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza e o estagiário poderá
receber bolsa ou outra forma de contra prestação que venha a ser acordada com a empresa,
ressalvando o que dispuser a legislação previdenciária, devendo o estagiário, em qualquer
hipótese estar assegurado contra acidentes pessoais.
Cumpre observar, ainda, que a jornada de atividades em estágio a ser cumprida
pelo estagiário, deverá compatibilizar-se com o seu horário escolar e com o horário da parte
em que venha ocorrer o estágio.

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7 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS


ANTERIORES

O aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores podem ser


requeridos, conforme preconiza a LDB (Lei 9394/96) e o Regulamento dos Cursos de
Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais.

8 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM APLICADOS AOS ALUNOS


DO CURSO

8.1 Avaliação da Aprendizagem

O Sistema de Avaliação tem por objetivo acompanhar o processo de ensino-


aprendizagem, visando ao desenvolvimento do aluno e ao aprimoramento dos métodos e
instrumentos de ensino, além de criar condições para a superação de problemas identificados
pela avaliação. Algumas questões devem ser consideradas no processo de avaliação da
aprendizagem:
I – A avaliação do processo de ensino-aprendizagem é contínua e cumulativa e
tem por fundamento uma visão crítica sobre o ser humano, a sociedade, a natureza, a
educação, a ciência, a cultura, a tecnologia e a arte.
II – A avaliação do processo de ensino-aprendizagem deve criar condições para a
participação e desenvolvimento dos alunos, considerando-os como sujeitos da ação educativa.
III – A avaliação do processo de ensino-aprendizagem deve contemplar os
domínios cognitivo, psicomotor e afetivo da aprendizagem, considerando seus aspectos
qualitativos e quantitativos. Além disso, o processo avaliativo deve considerar, ainda, as
competências constantes no perfil profissional de conclusão previsto no projeto de cada curso,
bem como os aspectos a seguir:
I. Compreensão e aplicação dos conhecimentos;
II. Análise, síntese e avaliação ou julgamento de valores;
III. Capacidade de trabalho em equipe e socialização;
IV. Criatividade;
V. Raciocínio lógico e capacidade de interpretação;
VI. Criticidade.
43
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A avaliação consiste em um trabalho contínuo de regulação da ação pedagógica.


Deve ser um processo contínuo, dinâmico, diagnóstico e formativo, focado na aprendizagem e
no desenvolvimento do educando, preparando-o para o exercício da cidadania e qualificando-
o para o trabalho. A avaliação compreende a verificação do rendimento ou desempenho do
aluno e a apuração da frequência.
O registro da avaliação será feito por nota, cabendo a cada semestre/módulo a
duas etapas divididas por igual valor. As etapas estão definidas no Calendário Escolar e serão
distribuídos 50 pontos para cada uma delas, sendo que 10% (dez por cento) equivale a
Avaliação atitudinal. A Avaliação atitudinal é um instrumento que consiste em avaliar a
participação, comprometimento e atendimento das normas disciplinares dos discentes. O
professor registrará a nota da avaliação atitudinal, buscando apontar o conceito que melhor se
adéque ao que representa as atitudes dos alunos em conformidade com o que traduz seu
comportamento, exemplo:

A - Participação e comprometimento B - Normas disciplinares

Realiza as atividades teóricas e práticas e Apresenta pontualidade; justifica suas


cumpre as mesmas respeitando os prazos ausências, permanece em sala de
estipulados pelo professor. aula, respeita as normas internas da
instituição, pratica atitudes
respeitosas com os colegas,
professores e funcionários da
instituição.

A tabela abaixo serve de parâmetro para a distribuição das notas da


Avaliação Atitudinal.
CONCEITO NOTA
INSATISFATÓRIO ≤ 2,5
REGULAR >2,5 ≤ 3,0
BOM >3,0 ≤ 4,0
MUITO BOM >4,0 ≤ 4,5
EXCELENTE >4,0≤ 5,0

A nota final da Avaliação Atitudinal do discente será o resultado da média


aritmética de pontos distribuídos pelos professores das disciplinas do semestre/módulo
vigente para o instrumento.
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Portanto, a distribuição de notas por semestre/módulo pode ser traduzida na


tabela abaixo:

Etapas Avaliação Atitudi- Instrumentos Avaliativos Total


nal
1°etapa 5,0 45,0 50,0
2° etapa 5,0 45,0 50,0
Total 10 pontos 90,0 pontos 100,0

8.2 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um dos vários mecanismos que possibilitam a gestão


democrática na instituição escolar. O princípio da gestão democrática através da participação
da comunidade em conselhos de classe está previsto no artigo 14 da Lei n° 9394- Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDBEN.
O Conselho de Classe é um órgão consultivo, normativo e deliberativo em
assuntos didáticos e pedagógicos com o objetivo de avaliar o processo ensino aprendizagem,
propondo procedimentos adequados a cada caso. A sua decisão será soberana, respeitando-se
o princípio das decisões colegiadas democraticamente adotadas.
A institucionalização do Conselho de Classe será normatizada por portaria interna,
específica do IFNMG - Campus Diamantina.

8.3 Avaliação Substitutiva (avaliação em 2ª chamada)

Ao aluno que faltar a qualquer uma das verificações de aprendizagens ou deixar


de executar trabalho escolar, será facultado o direito a nova oportunidade de avaliação,
mediante requerimento de 2ª chamada devidamente protocolado em até três dias úteis após o
período de afastamento.
São situações, devidamente comprovadas, que justificam a ausência garantindo o
direito à avaliação substitutiva:
a) Problema de saúde, comprovado com atestado médico;
b) Obrigações com Serviço militar;
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c) Falecimento de parente desde que a avaliação se realize dentre do período da


ocorrência;
d) Convocação pelo Poder Judiciário ou Justiça Eleitoral
e) Convocação do IFNMG – Campus Diamantina para representar a Instituição ou
participar de alguma atividade/evento.

8.4 Do Regime de Tratamento Excepcional

O regime de tratamento excepcional permite que o discente realize exercícios


domiciliares como compensação de ausência, quando houver impedimentos de frequência às
aulas, nos termos da legislação vigente, sem prejuízo na sua vida escolar. E será concedido
aos discentes que se enquadrarem nas determinações do Decreto-Lei n.º 1.044/69 (doenças
infecto contagiosas e traumatismo), Lei nº6.202/75 (aluna gestante) e Lei n.° 10.421/02 (aluna
mãe adotiva).

A solicitação do regime de tratamento excepcional deverá ser feita pelo discente,


responsável legal ou por seu procurador, no máximo, até 5 (cinco) dias úteis após o início do
impedimento, mediante apresentação de atestado médico ou, no caso de mãe adotiva, a
apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã, e preenchimento de
formulário próprio junto à CRE, que encaminhará a solicitação à Coordenação de Ensino ou
cargo equivalente para deferimento.

O regime de tratamento excepcional, previsto pelo Decreto-Lei n.º 1.044/69


(doenças infecto contagiosas e traumatismo), somente será concedido quando declarado em
atestado médico.

Após o deferimento do regime de tratamento excepcional, será de


responsabilidade do discente ou responsável legal ou seu procurador o contato com o Núcleo
Pedagógico para conhecimento do plano de atividades a ser cumprido no período.

8.5. Do atendimento especializado

Considera-se atendimento educacional especializado o conjunto de atividades,


recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma
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complementar ou suplementar à formação dos discentes com necessidades educacionais


específicas no ensino regular.

8.6 Revisão de Prova

Fica assegurado ao aluno o direito de requerer revisão de instrumento escrito de


avaliação, no prazo máximo de 2 dias úteis após a divulgação do resultado, mediante
solicitação fundamentada, dirigida ao Departamento de Ensino, conforme o parágrafo 3º do
Art. 100 do Regulamento dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do
IFNMG.

8.7 Promoção e reprovação

Os mecanismos de promoção e reprovação dos discentes, no curso Técnico em


Biotecnologia Concomitante/Subsequente abrangem os dispositivos de recuperação Parcial,
Paralela, Final.

8.8 Recuperação

8.8.1 Recuperação paralela

Ocorre a recuperação de conteúdo. Os professores atenderão aos alunos extra


turno (Plantão Pedagógico), conforme calendário a ser definido pelo Colegiado do Curso,
além de atendimentos esporádicos dentro da disponibilidade de cada docente. Em sala de aula,
sempre que necessário há o retorno ao conteúdo onde não houve aprendizagem eficiente, para
que a sequência didática não seja prejudicada.

8.8.2 Recuperação parcial

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É a recuperação da nota aplicada ao final da etapa, com datas previstas em


calendário escolar, aos alunos que não alcancem 60% do valor da etapa. O valor desta
recuperação é igual aos pontos da etapa avaliada, subtraídos os pontos da avaliação atitudinal.

8.8.3.Recuperação final

O aluno terá o direito de fazer a recuperação final em até duas disciplinas para os
cursos concomitantes e subsequentes, desde que nelas ele obtenha aproveitamento igual ou
superior a 40% (quarenta por cento) e inferior a 60% (sessenta por cento) dos pontos
distribuídos no período e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da
carga horária total do período letivo.
Ela ocorre ao término do período letivo, sendo distribuídos 100 pontos. Os
instrumentos avaliativos e sua aplicação ficam a cargo do professor.
Observação: Para as recuperações parcial e final serão registradas: a nota obtida pelo aluno
no decorrer do período, a nota obtida nas avaliações de recuperação sendo que, caso o aluno
obtenha nota superior a 60% do período avaliado, terá a nota final corrigida para 60%.
À avaliação final será atribuído o valor de 100 pontos sendo considerado
aprovado o aluno que obtiver o mínimo de 60% deste valor. A data da aplicação da avaliação
final será definida pelo calendário escolar.

8.9 Da Progressão Parcial

A Progressão Parcial será oferecida em até 2 (duas) disciplinas para os cursos


concomitantes e subsequentes, ao discente que nelas for reprovado após a recuperação final. E
para ter direito à progressão parcial, o discente deverá ter alcançado o mínimo de 75%
(setenta e cinco por cento) de frequência ao longo do período letivo, observando que o
discente reprovado na(s) disciplina(s) em progressão parcial deverá repeti-la(s), quando
ofertada(s) pela Instituição, desde que não acumule mais de duas disciplinas em progressão
parcial.
O discente concluirá o curso somente quando obtiver a aprovação nas disciplinas
em que se encontrar em regime de progressão parcial.

8.10 Frequência

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É obrigatória a frequência do discente nas atividades escolares estabelecidas para


cada curso. A frequência mínima exigida para as atividades escolares do período letivo é de
75% (setenta e cinco por cento) de acordo com o previsto no inciso VI do art. 24 da LDB.
Serão consideradas faltas justificadas, devidamente comprovadas, os seguintes
casos:
I. Comparecimento dos representantes discentes nas reuniões dos órgãos
colegiados, quando o horário destas coincidir com o das aulas;
II. Discente Oficial ou Aspirante a Oficial da reserva, conforme o Decreto nº
85.587, de 29 de dezembro de 1980;
III. Luto pelo falecimento de pai, mãe, filho, filha, irmão, irmã, avô, avó ou
cônjuge, pelo período de 8 (oito) dias consecutivos;
IV. Tratamento de saúde;
V. Exercício do voto em outra localidade (um dia anterior e um dia posterior à
data da eleição).
VI. Comparecimento dos discentes em jogos internos e congressos representando o
IFNMG.
Não existe abono de faltas, exceto nos casos de discentes convocados
matriculados em Órgão de Formação de Reserva ou reservistas conforme o Decreto-Lei nº
715, de 30 de julho de 1969. Será considerado infrequente o aluno que não obteve a
frequência mínima prevista em lei.

8.11 Projetos De Monitoria

Os projetos de monitoria têm como principais objetivos propiciar maior


engajamento do estudante nas atividades de ensino desenvolvidas; estimular o pensamento
crítico, mediante o confronto da prática cotidiana com as didáticas dos conhecimentos
científicos, bem como estimular os estudantes na orientação aos colegas em atividades de
estudo.

As atividades de monitoria serão desenvolvidas por meio do acompanhamento das


atividades do professor, pelo exercício prático de auxílio às atividades pedagógicas, nas
atividades de reforço, de laboratório, nas visitas técnicas, na coorientação de projetos da
disciplina, inclusive no auxílio a pesquisas de âmbito didático-pedagógico, visando à melhor
relação entre o interesse dos discentes e o perfil que se deseja alcançar.
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O trabalho de monitoria será exercido por estudantes selecionados conforme as


condições estabelecidas e supervisionado por professores responsáveis pelos componentes
curriculares, de acordo com critérios a serem definidos pelo IFNMG – Campus Diamantina.

8.12 Eventos Acadêmicos

Os eventos acadêmicos, além de atualizar o corpo docente e discente dos


cursos do IFNMG – Campus Diamantina favorecem a integração entre a instituição e a
comunidade em que o Campus está inserido. Tais eventos terão sempre como objetivos inserir
os conhecimentos científicos da informação e comunicação a serviço das demandas e
necessidades locais.

9 AVALIAÇÃO DO PLANO DE CURSO

Nesse sentido o curso será supervisionado e permanentemente avaliado pelo


seu Colegiado, constituído como determinado no Regulamento dos Colegiados dos Cursos
Técnicos do IFNMG (2016), qual seja: docente do quadro efetivo; discente e representante da
assessoria pedagógica. De acordo com este, o Colegiado “é um órgão normativo, consultivo e
deliberativo permanente de cada curso Técnico”, apresentando o objetivo de “desenvolver
atividades voltadas para a elevação da qualidade do respectivo curso”.

10 COORDENAÇÃO DO CURSO

Conforme o Regulamento dos Colegiados de Curso Técnicos de Nível Médio


do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (2013), cabe ao coordenador do Curso ser
presidente do Colegiado de Curso e observar estritamente as normas nele contidas.
A Profa. Juliana Rocha Meira Pires é licenciada em Ciências Biológicas e
doutoranda em Biocombustíveis. Atua na linha de pesquisa “Produtos e Coprodutos da Cadeia
Produtiva de Biocombustíveis” com ênfase em biotecnologia de microrganismos.
Desenvolveu no mestrado em Produção Vegetal, trabalhos com monitoramento biológico e
físico-químico da água e processos de biorremediação. É especialista em Microbiologia,
integrante do grupo de pesquisa “Microbiologia no crescimento de plantas e qualidade
ambiental” pela UFVJM e coordena trabalhos na área de Biotecnologia de alimentos e

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produção de embalagens a partir de bioprocessos. Tem experiência docente nas disciplinas:


Microbiologia, Biologia celular e Molecular, Genética, Fisiologia Humana e Gestão da
qualidade das águas.

11 PERFIL DO CORPO DOCENTE ENVOLVIDO NO CURSO

O quadro de docentes será formado gradativamente através de processo de remo-


ção, listas de concursos vigentes e concurso público. No entanto, já estão em exercício no
Campus Diamantina os seguintes professores:

NOME REGIME DE FORMAÇÃO/ PÓS- ÁREA


TRABALHO HABILITAÇÃO GRADUAÇÃO

Alyson Trindade Fernandes 40 horas - DE Sistemas de Especialização/ Ciência da


Informação Mestrando Computação

Ana Flávia Costa da Silveira 40 horas - DE Biomedicina / Especialização em Ciências da


Oliveira Saúde Pública / saúde
Doutorado em
Biologia Celular e
Estrutural.

André Silva de Oliveira 40 horas - DE Ciências Biológicas - Doutorado Ciências da


Licenciatura saúde

Emerson Delano Lopes 40 horas - DE Engenharia Florestal Mestrado em Ciências


Agronomia Ambientais

Janainne Nunes Alves 40 horas - DE Química licenciatura Doutorado Físico-química


e bacharelado

João Antonio Motta Neto 40 horas - DE Engenharia Mestrado Ciência do Solo


Agronômica

Juliana Rocha de Meira Pires 40 horas - DE Ciências Biológicas - Mestrado em Ciências


Licenciatura Produção Vegetal Agrárias e
Ambientais

Maria Alice Gomes Lopes 40 horas - DE Sistemas de Especialização Redes de


Leite Informação Computadores

Paulo Giovane Aparecido 40 horas - DE Matemática - Mestrado Matemática


LEmos Licenciatura

Paulo Marinho de Oliveira 40 horas - DE Engenharia Agrícola Doutorado Ciências


Ambientais

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12 PERFIL DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ENVOLVIDO NO CURSO

O quadro de servidores técnico-administrativos será formado gradativamente atra-


vés de processo de remoção, nomeações por ato Administrativo e lista de concursos vigentes.
No momento, já estão em exercício no Campus Diamantina os seguintes servidores:

Nome FORMAÇÃO/HABILIT PÓS-GRADUAÇÃO/ ÁREA


AÇÃO

Adeizete Gomes Silveira Pedagogia Especialização em Educação


Psicopedagogia /
Especialização em Docência
do Ensino Superior /
Mestranda em Educação
pela UFVJM.

Christian de Oliveira História Especialização em Gestão Ciências


Fernandes Pública e Legislação Urbana Humanas

Clarice Lisandra David História Mestrado Educação

Claudiane Moreira Costa Licenciatura em Especialização Matemática Matemática


Matemática Aplicada e Estatística

Crislaine Guimarães da Silva Psicologia Especialização em Saúde Ciências


Mental e Administração Humanas
Pública (em andamento) /
Mestranda em Ciências
Humanas pela UFVJM.

Flávio Silva Nascimento Ensino Médio/ Tradutor e - -


Intérprete de
Libras/Graduando em
Letras/Libras

Hércules Batista de Oliveira Sistemas de Informação Especialização Educação a


Distância

Josilene de Fátima Cardoso de Administração Especialização em Gestão Ciências Sociais


Sá Pública

Karoline Resende Conte Administração Especialização Administração,


Cintra Finanças e
Negócios

Laura Cristina Brandão Ciências Contábeis Especialização Controladoria e


Finanças

Lígia Maria Silva Quaresma Direito Especialização Direito

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Lívia Germana Ferreira Ciências Contábeis Especialização Contabilidade


Pública e
Responsabilidade
Fiscal

Maria Dalva Ribeiro Lopes Biblioteconomia Especialização Gestão do Ciências


Conhecimento e Tecnologia Humanas
da Informação

Narjara Fonseca Souza Serviço social Especialização em Ciências sociais


Responsabilidade Social
Sustentável: projetos

Ramiro de Freitas Prates Ensino Médio - -

Renato Harly Rodrigues da Técnico em Informática / - -


Silva Tecnólogo em Análise e
Desenvolvimento de
Sistemas

Shirley Gomes Oliveira Serviço Social Especialização Serviço Social

Silvane Antônia Costa Tecnólogo em Gestão - -


Ambiental

Valéria Cantídio Oliveira Administração de


Gregory de Andrade Empresas

13 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS OFERECIDOS AOS PROFESSORES E


ALUNOS DO CURSO

O IFNMG Campus Diamantina está funcionando atualmente no Campus I da


UFVJM, e desta forma contará com a seguinte infraestrutura para funcionamento do curso:

 Prédio I
o 01 laboratório de informática com 17 computadores (espaço compartilha-
do).
o 01 biblioteca – Espaço compartilhado.
o 01 quadra de esportes – Espaço compartilhado.

 Prédio II
o 04 salas de aula.

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o Laboratório de Informática I: composto por 24 computadores com a se-


guinte configuração: HP - Processador AMD Quad Core 3,8GHz, Placa
mãe com Som, Vídeo e Rede Integrada, 04GB de RAM DDR3, disco rígi-
do de 01TB SATA III, Monitor de 21,5”. Estes computadores encontram-se
interligados por rede e com acesso à Internet da instituição. Há também
quadro branco, mesas, cadeiras fixas e projetor multimídia. Neste laborató-
rio também são desenvolvidas as atividades de ensino de manutenção de
hardware, estando disponíveis bancada, kits de ferramentas, peças de com-
putadores e seus periféricos. Há ainda computadores completos em pleno
funcionamento que podem ser montados e desmontados pelos alunos con-
forme a necessidade e prática das aulas.
o 01 laboratório de Bioquímica – Espaço compartilhado
o 01 laboratório de Microbiologia Geral - Espaço compartilhado

Esses laboratórios, localizados no campus I da UFVJM, serão utilizados para rea-


lização das aulas práticas do curso e disponibilizarão o material e equipamentos como se se-
gue:
Uma autoclave de 75 L, uma estufa de esterilização, dois computadores, uma estu-
fa de secagem, um equipamento para banho-maria, um contador de colônias mecânico, uma
capela de fluxo laminar, um phmetro, um destilador de água, três geladeiras, um freezer, um
micro-ondas, uma estufa incubadora B.O.D, duas balanças analítica, 20 bicos de Bunsen, qua-
tro estufas para cultura bacteriológica, uma centrífuga de bancada, um espectrofotômetro, um
agitador magnético, oito bancadas para realização das aulas práticas, oito bancadas em sala de
microscopia com quinze microscópios ópticos binoculares e dez lupas, um conjunto de micro-
pipetas, armários contendo vidrarias, meios de cultura para microrganismos e reagentes dis-
postos de acordo com as normas de biossegurança vigentes.
Para reafirmar a parceria entre as duas instituições IFNMG e UFVJM formalizada
através Termo de Cooperação Técnica, Científica e Educacional, a direção do IFNMG -
Campus Diamantina preconizou a necessidade dessa parceria ser acordada também com os
professores responsáveis pelos laboratórios, onde acontecem as aulas práticas das disciplinas
e desenvolvimento de projetos diretamente relacionados ao curso Técnico de Biotecnologia.
Portanto, serão compartilhados no Campus I da UFVJM, os laboratórios de Microbiologia
Geral e Bioquímica, e no Campus II, o Laboratório de Microbiologia do Solo, o laboratório de
Tecnologias e Biomassas do Cerrado e o Laboratório de Bioprocessos e Tecnologia

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Ambiental. O compartilhamento desses espaços foi acordado em três reuniões registradas em


ata (ANEXO).

 Infra-estrutura do laboratório de Microbiologia do Solo:


Três autoclaves de 75 L, uma estufa de esterilização, uma estufa de secagem, um
equipamento para banho-maria, um computador, três contadores de colônias mecânicos, duas
capela de fluxo laminar, vinte bicos de bunsen dois phmetros, dois blocos digestores, uma
bomba de vácuo, duas buretas digitais, um destilador de água, quatro geladeiras duplex, um
micro-ondas, quatro estufas incubadoras B.O.D, duas balanças analíticas, uma centrífuga de
bancada, três incubadoras shaker com controle de temperatura e rotação, um
espectrofotômetro, um agitador magnético, dez bancadas para realização das aulas práticas,
com quinze microscópios ópticos binoculares e dez lupas, um conjunto de micropipetas,
armários contendo vidrarias, meios de cultura para microrganismos e reagentes dispostos de
acordo com as normas de biossegurança vigentes

 Infra-estrutura do laboratório de Tecnologias e Biomassas do Cerrado e do laboratório


Bioprocessos e Tecnologia Ambiental:
Duas geladeiras, 1 freezer, dois equipamentos para banho- maria, um biorreator de
bancada, um viscosímetro, dois espectrofotômetros (UV/visível com varredura), uma capela
de exaustão, dois pHmetros, um destilador de água, uma balança analítica, uma balança
analítica, uma balança semi-analítica, uma mufla, um destilador de nitrogênio e proteína
(método Kjeldahl), um micro-ondas, um analisador bioquímico, três Freezeres -80º C, um
bloco digestor, uma capela de fluxo laminar, duas bandejas agitadoras, uma centrífuga de
bancada, dois computadores, duas autoclaves, 2 microscópios, três lupas, um aparelho
extrator tipo Soxhlet, 10 bicos de Bunsen, um refratômetro, dois conjuntos de micropipetas,
10 bancadas, armários contendo vidrarias, meios de cultura para microrganismos e reagentes
dispostos de acordo com as normas de biossegurança vigentes.

 Prédio da antiga FUNDAEPE- Fundação Diamantinense de Apoio ao Ensino, Pesqui-


sa e Extensão - 1º andar
o 01 Sala administrativa para a Educação à distância.
o Laboratório de Pesquisa: composto de 03 computadores com a seguinte confi-
guração: Processador AMD Dual Core 2,8GHz, Placa mãe com Som, Video e
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Rede Integrada, 04GB de RAM DDR3, disco rígido de 01TB SATA III. Estes
computadores encontram-se interligados por rede e com acesso à Internet da
instituição.
o 01 Auditório com 70 lugares.
o 01 almoxarifado.
o 01 pequena cantina.
o 02 banheiros (masculino e feminino).

 Prédio da antiga FUNDAEP - 2º andar


o Banheiros masculinos.
o Banheiros femininos.

 Prédio da antiga FUNDAEP - 3º andar


o Laboratório de Informática II: composto por 26 computadores com a se-
guinte configuração: HP - Processador AMD Quad Core 3,8GHz, Placa
mãe com Som, Vídeo e Rede Integrada, 04GB de RAM DDR3, disco rígi-
do de 01TB SATA III, Monitor de 21,5”. Estes computadores encontram-se
interligados por rede e com acesso à Internet da instituição. Há também
quadro branco, mesas, cadeiras fixas e projetor multimídia.
o Acesso a Internet: o campus possui acesso a internet por meio de link com
a RNP – Rede Nacional de Pesquisa de 100Mbps, compartilhado com o
campus 01 da UFVJM. O Link é disponibilizado até o campus através de
fibra-óptica do POP-MG RNP (Ponto de Presença da RNP em Minas Ge-
rais, administrado pela UFMG).
o 01 sala de reuniões.
o 10 salas administrativas e do departamento de ensino.
o 01 cantina.
o 01 banheiro.
o 2 DVD’s.

14 CERTIFICADOS E DIPLOMA

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14.1 Certificados

Poderão ser emitidos os seguintes Certificados:


 Certificado de Qualificação Profissional em Análises Químicas e Celulares, ao
aluno que concluiu com aproveitamento todo o Módulo I;
 Certificado de Qualificação Profissional em Análises Genômicas, Bioquímicas e
Parasitológicas, ao aluno que concluir com aproveitamento todo o Módulo II;
 Certificado de Qualificação Profissional em Biotecnologia Industrial, ao aluno que
concluir com aproveitamento todo o Módulo III.
Todos os certificados constarão, no verso, as disciplinas estudadas no módulo, a
carga horária de cada disciplina e a carga horária do módulo em horas. A frequência igual ou
superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária mínima prevista para a série e/ou
módulo é obrigatória, implicando em parecer EC o não cumprimento desta carga-horária.

14.2 Diploma

O diploma de Técnico em Biotecnologia será conferido ao aluno que concluir


todos os módulos do curso e o Ensino Médio, devidamente registrado no Setor de Registro
Escolar do IFNMG Campus Diamantina e com validade em todo território nacional.

15 CASOS OMISSOS

Os casos omissos serão dirimidos pela Diretoria de Ensino, à apreciação do


Colegiado de Professores e Núcleo Pedagógico.

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16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação. Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Brasília: Maio,


2016. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=41271-cnct-3-edicao-
pdf&category_slug=maio2016-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 15 jul.2017.

BRASIL: Lei nº 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) – Brasília – DF.
Diário Oficial da União nº 248 de 23/12/96.

BRASIL: Decreto nº 5.154 de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts.


39 a 41 da Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes da educação
nacional, e dá outras providências. Brasília, 2004.

BRASIL: Decreto nº 6.041 de 08 de fevereiro de 2007. Institui a Política de


Desenvolvimento da Biotecnologia, cria o Comitê Nacional de Biotecnologia e dá outras
providências. Brasília, 2007.

BRASIL: Lei Federal nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008 (Institui a Rede Federal de


Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia, e dá outras providências). Brasília, 2008.

BRASIL, Ministério da Educação: Resolução nº 4 de 03 de dezembro de 1999 (Institui as


Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico). Brasília,
1999.

BRASIL, Ministério da Educação, CNE/CEB: Parecer nº 16/99 (Trata das Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico). Brasília 1999.

BRASIL, Ministério da Educação, CNE/CEB: Resolução nº 1 de 21 janeiro de 2004


(Estabelece Diretrizes Nacionais para a organização e a realização de Estágio de alunos da
Educação Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e
de Educação de Jovens e Adultos). Brasília, 2004.

BRASIL, Ministério da Educação CNE/CEB: Resolução nº 3 de 9 de julho de 2008


(Instituição e implantação do Catálogo Nacional do Cursos Técnicos). Brasília, 2008.

BRASIL. Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível


Técnico: Introdução. Brasília, 2000.

BRASIL, Ministério da Educação CNE/CEB: Parecer 11/2012 ( Diretrizes Curriculares Nacionais


para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio.) Brasília, 2012

BRASIL. Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível


Técnico: Área Profissional Biotecnologia. Brasília, 2000.

BRASIL. Sistema de Informações Territoriais. Disponível em


<http://sit.mda.gov.br/mapa.php> Acesso em 06 de Junho de 2015.
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CEPP - FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Repasse dos valores de ICMS e IPI/exportação


aos municípios - ano 2010. Critério meio ambiente. 15 de janeiro de 2007. Disponível em
<http://www.fjp.mg.gov.br/robin-hood/index.php/banco-de-noticias/104-o-repasse-do-icms-
para-as-prefeituras>. Acesso em 06 de abril de 2015.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução CNE/CEB 4/99. Diário Oficial da


União, Brasília, 22 de dezembro de 1999. Seção 1, p. 229.

FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Centro de Estatístisca e Informação. Mapa do mercado de


trabalho: estrutura e evolução da ocupação formal em Minas Gerais / Fundação João
Pinheiro. Centro de Estatística e Informação – Belo Horizonte, 2008.

GOVERNO DE MINAS GERAIS. O Setor de Biotecnologia em Minas Gerais. Disponível


em <http://www.sede.mg.gov.br/images/documentos/Relat%C3%B3rio%20Biotec%20-
%20Final%20(revisado)%208jan2014.pdf> Acesso em 11 de junho de 2017.

IBGE. Contas Regionais do Brasil - 2005-2009. Disponível em


<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/pesquisas/pesquisa_resultados.php?id_pesuisa=5 >
Acesso em 06 de abril de 2015.

IBGE. Informações municipais. Disponível em


<http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm>1. Acesso em 06 de abril de 2015.

REGULAMENTO DOS Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do


IFNMG. Disponível em: - <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm> Acessado
em 26/06/2017.

IBGE.
Índicede/Censos/Censo_Demografico_2010/indicadores_sociais_municipais/Unidades_d
a_Federacao. Disponível em:
<ftp://ftp.ibge.gov.br/Censos/Censo_Demografico_2010/indicadores_sociais_municipais/Uni
dades_da_Federacao/minas_gerais.zip >. Acesso em 08 de julho de 2015.

IFG. PPC Técnico em Biotecnologia. Disponível em:


<https://www.ifgoiano.edu.br/home/images/RV/Diretoria_de_Ensino/PPC-TECNICO-
BIOTECNOLOGIA-IFGOIANO-RIO-VERDE.pdf >. Acesso em 11 de junho de 2017.

IFNMG. PPC Técnico em Informática modalidade concomitante/subsequente. 27 de


setembro de 2016. Disponível em: <http://www.ifnmg.edu.br/processoseletivo/286-
portal/januaria/januaria-cursos-tecnicos/tecnico-em-informatica-concomitante-
subsequente/13184-tecnico-em-informatica-concomitante-subsequente> Acessado em: 31 de
agosto de 2017.

IFRS. PPC Técnico em Biotecnologia. Novembro de 2010. Disponível em:


<http://www2.poa.ifrs.edu.br/wp-
content/uploads/2009/05/projeto_pedagogico_biotecnologia.pdf> Acesso em 11 de junho de
2017

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RÜCKERT, A.A.; RAMBO, A.G. Metodologia das escalas geográficas de poder e gestão
aplicada à análise de desenvolvimento em quatro territórios rurais no Brasil. Confins
[Online], 8. Disponível em <http://confins.revues.org/6370> Acesso em 06 de abril de 2015.

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