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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ


CAMPUS PARAUAPEBAS
DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E INOVAÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM


ELETROMECÂNICA SUBSEQUENTE

Parauapebas – PA
Julho de 2020
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E INOVAÇÃO

Claudio Alex Jorge da Costa


Reitor

Cleide do Socorro Marcos da Silva Dias


Chefe de Gabinete

Danilson Lobato da Costa


Pró-reitor de Administração

Elinilze Guedes Teodoro


Pró-Reitor de Ensino

Fabrício Medeiros Alho


Pró-Reitor de Extensão

Ana Paula Palheta Santana


Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

Raimundo Nonato Sanches de Souza


Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional

Wagner Fernando da Silva


Procurador Federal IFPA

Paulo Henrique Gonçalves Bezerra


Diretor de Tecnologia da Informação

Daniel Joaquim da Conceição Moutinho


Diretor Geral

Pedro Paulo dos Santos


Diretor de Ensino, Pesquisa, Extensão, Pós-Graduação e Inovação

Anderson Renato Souza Lisboa


Diretor de Administração e Planejamento

Diego Almir Silva da Silva


Coordenação do Curso Técnico em Eletromecânica
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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

SIGLA IFPA

RAZÃO SOCIAL Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do


Pará.

CNPJ 10.763.998/0001-30

NATUREZA Autarquia Federal


JURÍDICA

Av. João Paulo II s/nº, entre a passagem Mariano e


ENDEREÇO Coração de Jesus, Bairro: Castanheira. CEP: 66.645-240.
Belém-PA. Tel: (91) 3342-0599/0578

SÍTIO ELETRÔNICO http://www.ifpa.edu.br/

ENDEREÇO reitoria@ifpa.edu.br / gabinete@ifpa.edu.br


ELETRÔNICO

DADOS SIAFI – UG 158135

CAMPUS PARAUAPEBAS

DIRETOR GERAL Daniel Joaquim da Conceição Moutinho


Rodovia PA 275, S/N (ao lado da portaria de
ENDEREÇO Carajás) CEP: 68.515-000 - Parauapebas-PA

CNPJ 10.763.998/0015-35

NATUREZA Autarquia Federal


JURÍDICA

RAZÃO SOCIAL Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do


Pará – Campus Parauapebas

ENDEREÇO dg.parauapebas@ifpa.edu.br
ELETRÔNICO

SÍTIO ELETRÔNICO http://www.parauapebas.ifpa.edu.br

EIXO Controle e Processos Industriais


TECNOLÓGICO

NOME DO CURSO Técnico em Eletromecânica

CARGA HORÁRIA 1.487 horas


TOTAL DO CURSO
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EQUIPE DE ELABORAÇÃO
DIEGO ALMIR SILVA DA SILVA
RICARDO ALEX DANTAS DA CUNHA
LAIS MOTA DE BRITO DA FONSECA
MELISSA MAYNARA DOS PASSOS LEAL
RÔMULO DA SILVA OLIVEIRA
DIANA DIAS DA LUZ
LUCAS ARAUJO DO NASCIMENTO
THABATTA MOREIRA ALVES DE ARAUJO

COLABORAÇÃO
CLAUBER SUELITON CARVALHO VASCONCELOS
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Sumário

1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 7

2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO................................................................... 8

3. JUSTIFICATIVA............................................................................................................ 8

4. GESTÃO DO CURSO ................................................................................................ 11

5. OBJETIVO .................................................................................................................. 12

5.1. Objetivo geral ................................................................................................. 12

5.2. Objetivos específicos ...................................................................................... 12

6. REGIME LETIVO ........................................................................................................ 13

7. REQUISITOS E FORMA DE ACESSO ....................................................................... 14

8. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO............................................................... 14

9. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO ITINERÁRIO FORMATIVO DO CURSO .............. 15

10. MATRIZ CURRICULAR .............................................................................................. 16

11. DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES ............................................ 18

12. PROJETOS INTEGRADORES ................................................................................... 45

13. PRÁTICA PROFISSIONAL ......................................................................................... 46

14. ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO ......................................................... 47

15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................................... 49

16. ATIVIDADES DE TUTORIA ........................................................................................ 50

16.1. Professor Conteudista .................................................................................... 50

16.2. Tutoria a distância .......................................................................................... 51

17. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-


APRENDIZAGEM ....................................................................................................... 51

18. AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM .............................................................. 52

19. MATERIAL DIDÁTICO ................................................................................................ 53

19.1. Materiais impressos: guia de estudo e livro-base ........................................... 54

19.2. Material de áudio e vídeo:............................................................................... 54


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19.3. Acervo Bibliográfico ........................................................................................ 54

20. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS ......................................................................... 54

21. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-


APRENDIZAGEM DE DISCIPLINAS PRESENCIAIS ................................................. 55

22. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-


APRENDIZAGEM DE DISCIPLINAS A DISTÂNCIA ................................................... 58

22.1. Avaliação por meio de participação em fóruns de discussão .......................... 59

22.2. Avaliação pela produção textual pessoal dos estudantes ............................... 60

22.3. Avaliação por meio de testes online ............................................................... 60

22.4. Avaliação presencial ....................................................................................... 61

23. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS


ANTERIORES ............................................................................................................ 61

24. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO DO CURSO ......................... 63

25. SISTEMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................. 64

26. DESCRIÇÃO DO CORPO SOCIAL DO CURSO ........................................................ 64

26.1. Corpo docente ................................................................................................ 64

26.2. Corpo administrativo ....................................................................................... 66

27. INFRAESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS .......................................... 67

28. ARTICULAÇÃO DO ENSINO COM A PESQUISA E A EXTENSÃO ........................... 69

29. POLÍTICAS DE INCLUSÃO SOCIAL .......................................................................... 71

30. DIPLOMAÇÃO ............................................................................................................ 72

31. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................73

LISTA DE FIGURAS, TABELAS E QUADROS .................................................................. 75


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1. APRESENTAÇÃO

Este documento constitui-se do projeto pedagógico do Curso Técnico em


Eletromecânica, na forma de oferta subsequente, referente ao eixo tecnológico de
Controle e Processos Industriais, do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos- CNCT
(Resolução CNE/CEB nº 01/2014). Este projeto pedagógico se propõe definir e
contextualizar as práticas e diretrizes pedagógicas para o respectivo curso técnico de
nível médio para o Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia do Pará – IFPA
campus Parauapebas, destinado a estudantes que concluíram o ensino médio
pleiteiam a formação técnica profissionalizante de nível médio.
Configura-se em uma proposta curricular baseada nos fundamentos filosóficos da
prática educativa numa perspectiva progressista e transformadora, nos princípios
norteadores da modalidade educacional e tecnológica brasileira explicitados na Lei de
Diretrizes e Bases (LDB) - Lei n.º. 9.394/96 e na Lei de criação dos Institutos Federais
11.892/08. E no conjunto de Leis e Decretos: nº 5.154/04, 11.741/08; Resoluções do
CNE/CP 01/04, CNE/CEB 01/05, 6/2012; Pareceres CNE/CEB nº 39/04, 11/12, 03/14,
10/14, 11/15 e 07/2016, entre outros, que versam sobre a educação profissional
técnica de nível médio, as quais têm como pressupostos a formação integral do
profissional-cidadão. Estão também presentes como marcos orientadores desta
proposta as diretrizes institucionais explicitadas no processo de construção do Projeto
Político Pedagógico (PPP) e no Plano de Desenvolvimento do Campus (PDC).
Também são expostas neste projeto pedagógico as diretrizes que expressam o
desejo de materialização de uma instituição de excelência no ensino, pesquisa,
extensão e inovação tecnológica, que garanta a integração e diversidade dos saberes
e a inclusão dos cidadãos no mundo do trabalho e no mundo social. Sob estas
perspectivas que o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará –
campus Parauapebas oportuniza a profissionalização através da oferta curso técnico
em Eletromecânica, na forma subsequente. Em atendimento ao que dispõe o
Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos de nível médio e as demais legislações dessa
modalidade de ensino, este documento propõe se a contextualizar as práticas
pedagógicas do curso de modo a contemplar as trajetórias dos itinerários formativos
e estabelecer exigências profissionais que direcionam a ação educativa das
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instituições e dos sistemas de ensino”. (Parecer CNE/CEB Nº 11/2012).

2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO


No Quadro 01, são descritos os dados gerais do Curso Técnico em Eletromecânica
subsequente.
Quadro 1. Dados do regime letivo do curso Técnico em Eletromecânica

Dados gerais do curso


Eixo tecnológico Controle e processos industriais
Nome do Curso Eletromecânica
Articulação Subsequente
Processo Seletivo Semestral
Regime de Matrícula Semestral
Carga horária total do curso (Ch) 1.487 horas
Carga horária total do curso 1.784 horas/aula
(Ch/a)
Modalidade Presencial
Duração da Aula 50 minutos
Turno Vespertino/Noturno
Número de turmas por turno 01
Número de vagas por turma 40
Tempo mínimo de integralização 4 semestres
Tempo máximo de integralização 6 semestres

3. JUSTIFICATIVA

O Ministério da Educação - MEC reconhecendo a vocação dos Institutos Federais


para o desenvolvimento do ensino técnico, graduação e pós-graduação tecnológica,
bem como pesquisa aplicada e extensão, estabeleceu em 2008 a Lei nº 11.892, a qual
instituiu os Institutos Federais como instituições de educação superior, básica e
profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de educação
profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na
conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas
pedagógicas. Neste contexto, em agosto de 2011, dando continuidade à política de
expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, o
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governo da presidente Dilma Rousseff lançou a terceira fase do Plano de Expansão


contemplando o estado do Pará com seis campi integrados ao Instituto Federal de
Educação do Pará - IFPA que sob sua responsabilidade estão sendo implantados nas
cidades previstas assim distribuídos: Ananindeua, Cametá, Óbidos, Vigia,
Paragominas e Parauapebas, num total de dezoito campi vinculados à Reitoria do
IFPA.
O campus Parauapebas localiza-se no município de Parauapebas situado na
região sudeste do Pará, Figura 1. A cidade é conhecida por estar assentada numa
das maiores regiões de floresta do planeta: a serra dos Carajás.

Figura 1. Localização geográfica de Parauapebas no estado do Pará

Fonte: IBGE (2017)

A principal atividade econômica da região está relacionada à mineração, sendo


Parauapebas conhecida por concentrar a maior parte das jazidas de minério em
operação. Atualmente, a extração de ferro representa a principal fonte de recursos do
município, injetando cerca de 14 milhões anuais no PIB e empregando cerca de 8000
pessoas diretamente e cerca de 20.000 indiretamente. Também são extraídos e
beneficiados minérios como o manganês, o cobre e o ouro. Além da mineração a
cidade possui outras atividades secundárias que também movimentam a economia
local. Há dois centros comerciais expressivos. Um deles localizado no bairro Rio Verde
nas proximidades da Rua Curió, também conhecida como Rua do Comércio e o outro
é distribuído por todo o bairro Cidade Nova, a cidade conta, ainda com um shopping.
A pecuária é uma atividade realizada, em geral, de maneira extensiva em diversas
propriedades rurais de médio porte. Dados de 2018 apontam um rebanho de quase
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110.642 cabeças de gado. A atividade agrícola é pouco expressiva e é, quase em sua


totalidade, desenvolvida em pequenas propriedades familiares. A dinâmica da
economia local tem atraído investimentos de diversos ramos da indústria, assim como
de suas prestadoras de serviço, que vão desde setores relacionados a própria
mineração, além de equipamentos, manutenção, operação e comércio. Em vinte e
seis anos de emancipação a cidade já detinha o quinto posto de no quantitativo de
empresas do estado do Pará. Diante da intensificação do desenvolvimento econômico
da região e da inerente e intensa dinâmica migratória, a infraestrutura de
Parauapebas, assim como das demais cidades da microrregião, tem sido precária e
insuficiente para propiciar serviços como educação, transporte e segurança à
população. No que tange à educação, o sistema mostra-se carente de oferta em todos
os níveis e modalidades. No âmbito do ensino profissionalizante são registradas no
SISTEC, em 2019, nas cidades de Parauapebas e Canaã dos Carajás, 29 e 26
escolas técnicas privadas, respectivamente, para atender toda a demanda das
populações da área de abrangência que se constituem de Parauapebas, Canaã dos
Carajás, Água Azul do Norte e Eldorado dos Carajás. O resultado dessa insuficiência
do sistema educacional é representado pela carência de profissionais qualificados e
com as habilidades e competências necessárias exigidas pelo mercado de trabalho
local, de modo que boa parte da mão de obra tem sido importada de outras regiões
do país como sudeste e nordeste. Diante desse cenário o Ministério Público pactuou
junto à mineradora Vale S.A, por meio de termo de ajuste de conduta, a construção
das instalações para a implantação da unidade de ensino do IFPA na cidade de
Parauapebas. No qual, oportuniza a oferta de cursos técnicos, conforme acordo
judicial firmado nos autos da Ação Civil Pública nº 00685-45.2008.5.08.0114, sem
prejuízo de instalação de outros cursos de acordo com os interesses do IFPA. Neste
sentido, o IFPA campus Parauapebas tem visado atender a essa crescente demanda
de profissionais em diversas áreas por meio de cursos gratuitos, pertencentes ao eixo
tecnológico de Controle e Processos Industriais, de acordo com o catálogo nacional
de cursos técnicos. Atualmente, tem oportunizado cursos técnicos de mecânica, meio
ambiente e eletroeletrônica de nível médio na forma integrada. No âmbito da formação
inicial e continuada, o campus participa de programas educacionais como o E-Tec e
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PRONATEC. Além de oferecer os cursos de Máquinas Pesadas na modalidade de


Educação de Jovens e Adultos (EJA) e superior de Tecnologia em Automação
Industrial. O atendimento para a formação de profissionais contempla, além de
Parauapebas, a Microrregião adjacente que compreende os municípios de Canaã dos
Carajás, Curionópolis, Eldorado dos Carajás e Água Azul do Norte, atendendo ao que
preconiza a Resolução 035/2015 – CONSUP relacionada à área de sombreamento
do campus Parauapebas.
A proposta de criação deste curso está embasada tanto nas informações acima
elencadas como na necessidade de expansão do campus em relação ao eixo
proposto, ofertando cursos tanto no município sede como nos municípios da
microrregião de abrangência. Pretende-se viabilizar a formação profissional
qualificada para atender as necessidades de formação, apresentar possibilidades de
impulsionar mudanças e criar novas perspectivas para a população atendida. Portanto
o Curso Técnico em Eletromecânica, na forma de oferta subsequente, constitui no
IFPA uma conquista importante para a sociedade de Parauapebas e região. A área
de eletromecânica faz parte de boa parte das atividades desenvolvidas nas empresas
que operam na região e a oferta do curso pode representar importante fonte de mão
de obra qualificada para suprir as demandas já instaladas, além de propiciar aos
jovens a opção profissionalização em uma instituição pública, gratuita e de qualidade.

4. GESTÃO DO CURSO
O curso técnico em eletromecânica subsequente do IFPA campus Parauapebas
possui como membros de gestão e membros do colegiado os servidores listados no
Quadro 02.
Quadro 02. Equipe de gestão do curso Técnico em Eletromecânica subsequente

Equipe de gestão do curso


Coordenador DIEGO ALMIR SILVA DA SILVA
DIEGO ALMIR SILVA DA SILVA Prof. EBTT
RICARDO ALEX DANTAS DA CUNHA Prof. EBTT
LAIS MOTA DE BRITO DA FONSECA Prof. EBTT
Núcleo docente
estruturante (NDE) MELISSA MAYNARA DOS PASSOS LEAL Prof. EBTT
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RÔMULO DA SILVA OLIVEIRA Prof. EBTT


DIANA DIAS DA LUZ Prof. EBTT
LUCAS ARAUJO DO NASCIMENTO Prof. EBTT
THABATTA MOREIRA ALVES DE Prof. EBTT
ARAUJO
ALCIONE SANTOS DE SOUSA Prof. EBTT
AUGUSTO CÉSAR MONTEIRO DA SILVA Técnico de
Laboratório
DIEGO ALMIR SILVA DA SILVA Prof. EBTT
Colegiado
LUCAS ARAÚJO DO NASCIMENTO Prof. EBTT
MELISSA MAYNARA DOS PASSOS LEAL Prof. EBTT
RICARDO ALEX DANTAS DA CUNHA Prof. EBTT
RÔMULO DA SILVA OLIVEIRA Prof. EBTT
THÁBATTA MOREIRA ALVES DE Prof. EBTT
ARAUJO
VANESSA DOS SANTOS MOURA Prof. EBTT
MORENO

5. OBJETIVO

5.1. Objetivo geral


Formar profissionais capazes de atuar nas áreas de construção, montagem e
manutenção de equipamentos industriais, tratando de sistemas eletromecânicos
enquadrados em processos industriais e de automação, buscando atender a demanda
das indústrias e contribuindo com o desenvolvimento econômico sustentável da
região, observando-se os parâmetros do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos –
CNCT.
5.2. Objetivos específicos
Os objetivos específicos do curso visam: Propiciar ao discente a capacidade de
continuar aprendendo, acompanhar a mudanças nas condições de trabalho,
incentivando-o a prosseguir nos estudos; Preparar o estudante para o mundo do
trabalho, para viver em comunidade como cidadão crítico, capaz de enfrentar
problemas do cotidiano; Desenvolver a capacidade de iniciativa, responsabilidade e
exercer liderança; Contribuir para a formação crítica e ética frente às inovações
tecnológicas, avaliando seu impacto no desenvolvimento e na construção da
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sociedade; Estabelecer relações entre o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia e


suas implicações para a educação profissional e tecnológica, além de comprometer-
se com a formação humana, buscando responder às necessidades do mundo do
trabalho; Possibilitar reflexões acerca dos fundamentos científico-tecnológicos da
formação técnica, relacionando teoria e prática nas diversas áreas do saber;
Identificar, classificar e caracterizar os materiais aplicados na construção de
componentes, máquinas e instalações eletroeletrônicas através de técnicas e
métodos de identificação e medição; Fabricar peças e componentes eletromecânicos
aplicando os fundamentos científicos e tecnológicos da fabricação convencional e
automatizada; Desenvolver ações de empreendedorismo na área de Eletromecânica;
Proporcionar que as práticas ligadas à área de Eletromecânica seja contextualizada
com as principais atividades econômicas da região; Manusear instrumentos e
equipamentos específicos de laboratórios da área de eletroeletrônica. Intensificar a
interação social dos alunos/as na sala de aula, na escola e em seus contextos sociais
e culturais de modo a potencializar a construção de saberes; Demonstrar atitude ética
e desenvolver autonomia intelectual e o pensamento crítico e saber conviver e
trabalhar em equipe; Desenvolver habilidades com o responsabilidade, sociabilidade,
integridade, ética e honestidade e desenvolver sua capacidade de raciocínio lógico e
criativo.
6. REGIME LETIVO

O curso está sendo ofertado aos egressos do ensino médio na forma de oferta
subsequente, em consonância ao disposto no parágrafo 1º do Art. 4º do Decreto nº
5.154/04, bem como do plano de metas desta instituição. O Quadro 03 apresenta os
dados do regime letivo do curso técnico em Eletromecânica.
Quadro 3. Dados do regime letivo do curso Técnico em Eletromecânica

Síntese do Regime Letivo


Nome do Curso Eletromecânica
Articulação Subsequente
Processo Seletivo Semestral
Regime de Matrícula Semestral
Carga horária total do curso (Ch) 1.487 horas
Carga horária total do curso (Ch/a) 1.784 horas/aula
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Modalidade Presencial
Duração da Aula 50 minutos
Turno Vespertino/Noturno
Número de turmas por turno 01
Número de vagas por turma 40
Tempo mínimo de integralização 4 semestres
Tempo máximo de integralização 6 semestres

7. REQUISITOS E FORMA DE ACESSO

O requisito mínimo exigido para cursar o Técnico Subsequente em Eletromecânica


é ter concluído o ensino médio, ou equivalente, e submeter-se à processo seletivo,
regido por edital próprio. Os ingressos podem ocorrer também por transferência
interna ou externa, reingresso, ações afirmativas, dentre outros modos de ingresso
conforme Regimento Didático Pedagógico do IFPA.

8. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O egresso do Técnico Subsequente em Eletromecânica é o profissional que


planeja, projeta, executa, inspeciona e instala máquinas e equipamentos
eletromecânicos. Realiza usinagem e soldagem de peças. Interpreta esquemas de
montagem e desenhos técnicos. Realiza montagem, manutenção e entrega técnica
de máquinas e equipamentos eletromecânicos. Realiza medições, testes e
calibrações de equipamentos eletromecânicos. Executa procedimentos de controle de
qualidade e gestão. Participa na constituição de equipes de estudo, propondo o
aprimoramento dos processos de indústrias com linhas de produção automatizadas,
aeroespacial, automobilística, metalomecânica e plástico, indústrias de transformação
e extrativa em geral, empresas de manutenção e reparos, empresas que atuam na
instalação, manutenção, comercialização e utilização de equipamentos e sistemas
eletromecânicos. Além de atuar em grupos de pesquisa que desenvolvam projetos na
área de eletromecânica, laboratórios de controle de qualidade, calibração e
manutenção, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do país.
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9. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO ITINERÁRIO FORMATIVO DO CURSO

O curso Técnico em Eletromecânica segue as Diretrizes Curriculares Nacionais


para esse nível de ensino, obedecendo o que versa o Catálogo Nacional de Cursos
Técnicos. O itinerário formativo perfaz 1.487 horas, distribuídas em 1.217 horas de
componentes curriculares obrigatórias, acrescidas de 150 horas de Estágio
Supervisionado não obrigatório. A estrutura das unidades curriculares obrigatórias
1.217 horas dividem-se, de acordo com natureza do componente em relação ao curso,
em núcleos: Fundamental, Estruturante, Articulador e Tecnológico. O primeiro núcleo
contempla conhecimentos de revisão de matemáticas do ensino médio (matemática
aplicada). As disciplinas do núcleo Estruturante permitem a transversalidade do
currículo e provém fundamentação linguística, filosófica e metodológica (Metodologia
da Pesquisa Científica, Informática Instrumental, Saúde e segurança no trabalho,
Eletricidade básica e medidas elétricas, Ciência dos materiais, Resistência dos
materiais, Metrologia, Relações interpessoais e ética, Gestão ambiental). O núcleo
Articulador e Tecnológico são compostos por componentes específicos do curso
(demais disciplinas). Ademais, as 60 horas restantes são destinadas aos Projetos
Integradores.
Figura 3 - Representação gráfica dos componentes de formação do curso
Atividade Percentual EAD
complementar 5%
4%
Estágio
11%
Tecnológico
35%
Projeto
integrador
4%
Articulado
5%

Fundamental
3%

Estruturante
33%
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10. MATRIZ CURRICULAR

A matriz curricular do Curso Técnico em eletromecânica subsequente do IFPA


Campus Parauapebas, apresentada nos Quadros de 04 a 12 está organizada
segundo o ementário e bibliografia de cada componente curricular.
Quadro 04. Componentes curriculares do 1º semestre do curso Técnico em Eletromecânica

1ºSemestre
CH/a CH/a CH CH
Componentes Curriculares N/C
semanal total total EAD
Matemática aplicada 2 40 33,34 N
Desenho técnico e CAD 4 80 66,67 16 N
Eletricidade básica e medidas 4 80 66,67 N
elétricas
Metodologia científica 2 40 33,34 8 N
Ciência dos materiais 2 40 33,34 N
Metrologia 2 40 33,34 N
Língua Brasileira de Sinais 2 40 33,34 N
(Libras)
TOTAL DE HORAS DO
18 340 300 24
SEMESTRE

Quadro 05. Componentes curriculares do 2º semestre do curso Técnico em Eletromecânica

2º Semestre

Componentes Curriculares CH/a CH/a CH CH


N/C
semanal total total EAD
Informática instrumental 3 60 50,00 N
Saúde e segurança no trabalho 2 40 33,34 N
Processos de usinagem 4 80 66,67 N
Instalações elétricas 3 60 50,00 12 N
Processos de fabricação 2 40 33,34 N
Resistência dos materiais 3 60 50,00 N
Eletrônica analógica 3 60 50,00 N
TOTAL DE HORAS DO
20 400 333,34 12
SEMESTRE
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Quadro 06. Componentes curriculares do 3º semestre do curso Técnico em Eletromecânica

3º Semestre

Componentes Curriculares CH/a CH/a CH CH


N/C
semanal total total EAD
Instrumentação e Controle de 2 40 33,34
N
Processos
Máquinas elétricas 3 60 50,00 N
Tecnologia da soldagem 3 60 50,00 N
Elementos de máquinas 2 40 33,34 N
Sistemas hidráulicos e
2 40 33,34 N
pneumáticos
Refrigeração e climatização 2 40 33,34 8 N
Sistemas embarcados 2 40 33,34 N
TOTAL DE HORAS DO
16 320 266,67 8
SEMESTRE

Quadro 07. Componentes curriculares do 4º semestre do curso Técnico em Eletromecânica

4º Semestre
CH/a CH/a CH CH
Componentes Curriculares N/C
semanal total total EAD
Noções de CLP e sistemas de
4 80 66,67 16 N
Supervisão
Comandos elétricos 3 60 50,00 N
Motores de combustão interna 2 40 33,34 N
Eletrônica industrial 2 40 33,34 N
Energias renováveis 2 40 33,34 N
Manutenção industrial 2 40 33,34 8 N
Relações interpessoais e ética 2 40 33,34 N
Gestão ambiental 2 40 33,34 N
TOTAL DE HORAS DO
19 380 316,67 24
SEMESTRE
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O Quadro 08 apresenta a síntese dos componentes curriculares do curso


técnico em Eletromecânica.
Quadro 08. Síntese dos componentes curriculares do curso técnico de Eletromecânica.

Descrição CH CH/a
Total Total
Disciplinas obrigatórias 1.277 1.460
Estágio supervisionado (Não obrigatório) 150 180
Projeto integrador 60 72
TOTAL DE HORAS OBRIGATÓRIAS 1.337 1.604

11. DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES


Quadro 09. Ementas dos componentes curriculares do 1º semestre.
Disciplina Matemática aplicada
Carga Horária 40 horas/aula
Período Semestral
Números inteiros, múltiplos e divisores, frações, números
decimais, medidas de comprimento, proporção/razão e regra
de três, porcentagem, operações com números inteiros
relativos, potenciação. Noções de álgebra linear (matrizes).
Radiciação e notação científica. Área, volume e perímetro.
Trigonometria e relações métricas, triângulo retângulo.
Números complexos.
Ementa
Bibliografia 1. DANTE, L. R. Matemática: contexto e aplicações. 3 vols.
Básica São Paulo: Ática, 2003.
2. IEZZI, G., DOLCE, O., DEGENSZAJN, D. Matemática Vol.
Único - 6ª Ed. 2015.
3. NETO, A. C. M., Tópicos de Matemática Elementar
Volume 2 Geometria Euclidiana Plana, SBM, 2013.
Bibliografia 1. LAGES, E. A matemática do Ensino Médio vol 1. Editora
Complementar SBM. 2000.

2. LAGES, E. A matemática do Ensino Médio vol 2. Editora


SBM. 2000.
3. LAGES, E. A matemática do Ensino Médio vol 3. Editora
SBM. 2000.
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4. LAGES, E. A matemática do Ensino Médio vol 4. Editora


SBM. 2000.
5. PAIVA, M. Matemática 1, Moderna Plus Editora, 2010.
6. PAIVA, M. Matemática 2, Moderna Plus Editora, 2010.
7. PAIVA, M. Matemática 3, Moderna Plus Editora, 2010.
Disciplina Desenho Técnico Mecânico e CAD
Carga Horária 60 horas/aula
Período Semestral
DESENHO TÉCNICO MECÂNICO:
Perspectiva isométrica; Perspectiva Cavaleira; Projeção
ortográfica; Corte, Seção e encurtamento; Omissão de corte;
Vistas auxiliares; Cotagem de elementos; Escalas.

DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR (CAD):


Introdução; Iniciando o Autocad a) Tela gráfica do Autocad e
seus componentes b) Menus c) Barras de ferramentas d) A
janela Command e) O teclado f) O mouse; Sistemas de
coordenadas; Limites de desenho; Unidades de desenho;
Comandos de visualização e precisão a) O comando Zoom b)
O comando Pan c) O comando Drafting Settings d) Model
Space e Paperspace; Edição de desenhos; Comandos básicos
para edição de maneira estratégica; a) O comando Line b) O
comando Erase c) O comando Offset d) O comando Trim e) O
comando Extend f) O comando Fillet g) O comando Chamfer;
Comandos do menu Draw a) O comando Rectangle b) O
comando Polygon c) O comando Polyline d) O comando Arc e)
O comando Circle f) O comando Ellipse g) O comando Spline;
Comandos do menu Modify a) O comando Move b) O comando
Copy c) O comando Rotate d) O comando Mirror e) O comando
Strech f) O comando Array g) O comando Scale h) O comando
Explode; Comandos para edição e inserção de blocos a) O
comando Block b) O comando Wblock c) O comando Insert d)
O comando Refedit; Comandos para edição de tipos de linhas

Ementa e layers a) O comando Layer b) O comando Linetype c) O


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comando Ltscale; Comandos para alteração das propriedades


de um desenho a) O comando Properties b) O comando Match
Properties; Recursos de finalização de desenhos; Comandos
para edição de textos a) O comando Text Style b) O comando
Single Line Text c) O comando Multiline d) O comando Ddedit;
Comandos para edição de cotas a) O comando Dimension Style
b) O menu Dimension
Bibliografia 1. SILVA, C.T. RIBEIRO, J. DIAS, L. SOUSA, Desenho
Básica Técnico Moderno, 8ª Ed., Editor Lidel, 2008.
2. CARVALHO, B. A. Desenho Geométrico. Rio de Janeiro:
Ao livro Técnico S/A. 1982.
3. FIORANI e outros – Desenho Técnico 1 – Exercícios.
Editora Paym. São Bernardo do Campo. 1998.
4. FRENCH, T. E. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 6ª
Ed. São Paulo – SP: Globo, 1999.
5. NBR 10067 – Princípios gerais de representação em
desenho técnico.
6. NBR 10647 – Desenho técnico – conceitos.
7. NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenhos – Tipos de
linhas.
8. NBR 10068/ NBR 13.142 – Folha de desenho – leiaute e
dimensões.
9. NBR 10582 - Apresentação do desenho na folha de papel.
10. NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenhos – Tipos de
linhas – Largura das linhas.
11. NBR 13142 – Dobramento do papel.

12. NBR 8196 – Escalas

Bibliografia 1. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.


Complementar
2. NBR 14699 – Desenho Técnico – Representação de
Símbolos Aplicados a Tolerâncias Geométricas –
Proporções e Dimensões. Rio de Janeiro: 2001.
3. SPECK, H. J. Desenho Técnico Auxiliado Pelo
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Solidworks - Edição 1. Visual Books. 2011.


Disciplina Eletricidade Básica e Medidas Elétricas
Carga Horária 80 horas/aula
Período Semestral
Grandezas elétricas, experimentos elétricos básicos;
Resistores, capacitores, indutores e suas associações.
Técnicas de medição de tensão, corrente e resistência;
Circuitos CC e CA. Leis e teoremas de circuitos; Circuitos CA
mono e trifásicos; Fator de potência, tarifação de energia
elétrica e instrumentos de medição. Métodos de análise de
circuitos. Ferramentas manuais e elétricas para o eletricista:
(Tipos, características, aplicações de ferramentas, manuseio,
cuidados e conservação); Equipamentos elétricos (Aplicações,
manuseio, cuidados e conservação); Normas, isolação e
aterramento para Instrumentos de Medição (Tipos),
características e aplicações de instrumentos de medidas
elétricas: Multímetro, Alicate amperímetro, Frequencímetro,
Wattímetro, Instrumentos True RMS (conceitos),
Transformador para medição (TC e TP), Terrômetro,

Ementa Megôhmetro, Tacômetro, Medidor de Carga Útil.


Bibliografia 1. GUSOW, Milton. Eletricidade Básica. 2ª ed. Coleção
Básica
Schaum. 2008.
2. NOGUEIRA, H. D. Manual Técnico do Eletricista. 2ª ed.
Publindústria, 2015.

3. SAY, M. G. Eletricidade Geral: Eletrotécnica. 13ª ed.


Editora Hemus, 2004.
Bibliografia 1. CAPUANO, F. G.; MARINO, M. A. M.; Laboratório de
Complementar Eletricidade e Eletrônica – Teoria e Prática; 24ª edição.
Editora: Érica; 2008.

2. SADIKU, M. N. O.; ALEXANDER, C. K.; Fundamentos de


Circuitos Elétricos; 5ª ed. Editora: McGraw-Hill; 2013.
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Disciplina Metodologia Científica


Carga Horária 40 horas/aula
Período Semestral
Tipos de conhecimento e correlações com o conhecimento
científico; Conceitos e classificação das ciências; A construção
científica: a demarcação científica, ciência e ideologia,
objetividade e neutralidade científica, real e verdade na ciência;
Conceito e tipos de pesquisa; Métodos de abordagem e de
procedimentos; Projeto de pesquisa e suas articulações;
estruturas e normalização do projeto de pesquisa; Estrutura e
elaboração de outros trabalhos acadêmicos; apresentação e
publicação de trabalhos científicos; Fontes de informação para
pesquisa científica: utilização de internet e bases de dados

Ementa bibliográficos e eletrônicos.


Bibliografia 1. APPOLINÁRIO, Fábio. Metodologia da Ciência: filosofia e
Básica prática da pesquisa. 2. ed. – São Paulo: Cengage Learning,
2015.
2. BARROS, Aidil de Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide
Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia
científica. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
3. FACHIN, O. Fundamentos de Metodologia. 6ª ed. São
Paulo, 2017. FAULSTICH, E. L. Como ler, entender e
redigir um texto. Petrópolis: Vozes, 1998. 117p.
4. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª ed.
São Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia 1. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia
Complementar do trabalho científico. Altas, São Paulo, 2000.
2. BASTOS, Lília da Rocha; FERNANDES, Lucia Monteiro;
PAIXÃO, Lyra. Manual para a elaboração de projetos e
relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias.
6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. 222 p.
3. BRASILEIRO, Ada Magaly Matias. Manual de produção de
textos acadêmicos e científicos. São Paulo: Atlas, 2013.
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4. CONDURÚ, Marise Teles; PEREIRA, José Almir Rodrigues.


Elaboração de trabalhos acadêmicos – normas, critérios e
procedimentos. 2.ed. Belém: Universitária-UFPA, 2006.
5. DIMBLEBY, Richard. Mais do que palavras: uma
introdução à teoria da comunicação. 1. ed. São Paulo:
Summus, 1990.
6. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa
social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
7. KHUN, T. A estrutura das revoluções científicas. São
Paulo: Perspectiva, 2006.
8. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do
trabalho científico: procedimentos básicos. 7ª ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
9. MATTAR, João. Metodologia científica na era digital. 4. ed.
São Paulo: Saraiva, 2017.
10. MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática,
fichamentos, resumos, resenhas. 10 ed. São Paulo: Atlas,
2008.
11. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23ª
ed. São Paulo: Cortez, 2007.

Disciplina Ciência dos Materiais


Carga Horária 40 horas/aula
Período Semestral
Introdução a Ciência dos Materiais; Ligação atômica; Estrutura
atômica, ligação iônica, número de coordenação, ligação
covalente, ligação metálica, ligação de van der Waals; Estrutura
cristalina: os sete sistemas e as redes de Bravais; estruturas de
metais, cerâmicas e polímeros; Imperfeições nos sólidos,
defeitos em cristais e estruturas não cristalinas, solução sólida,
defeitos de ponto, defeitos lineares (discordâncias), defeitos
planares e sólidos não cristalinos; Difusão: Mecanismos de
difusão, difusão no estado sólido e difusão em estado

Ementa estacionário; Propriedades Mecânicas dos Materiais e


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importância das propriedades mecânicas dos materiais;


Conceitos Gerais de elasticidade e plasticidade; relação entre
propriedades e microestrutura; Importância das propriedades
na seleção de materiais, análise de falhas; processos de
degradação e falhas de materiais metálicos; aspectos
microscópicos e macroscópicos de fratura de materiais
metálicos; Procedimentos de avaliação das propriedades
mecânicas de materiais metálicos: testes de
tração,compressão, flexão e dureza; fadiga e fluência;
Diagrama de Fases: a regra das fases e a regra da alavanca.
Bibliografia 1. SHACKELFORD, J. F. Ciência dos Materiais. 6ª Ed.
Básica Person Education do Brasil. 2008.
2. VLACK V., HALL, L. Princípio da Ciência dos Materiais.
1ª Ed. São Paulo. Edgard Blucher 2004.
3. CALLISTER Jr., WILLIAM.D. Ciência e Engenharia dos
Materiais: Uma Introdução. 7ª Ed. Rio de Janeiro LTC
2008.
Bibliografia 1. ASHBY, M. F. Seleção de Materiais no Projeto Mecânico.
Complementar 1ª Edição. Elsevier. 2012.
2. CHIAVERINI, V. Aços e Ferro Fundido 1ª Ed. São Paulo
ABM. 2003.
Disciplina Metrologia
Carga Horária 40 horas/aula
Período Semestral
Metrologia: Sistemas de unidades; Transformação de
unidades; Manuseio e Leitura de Instrumentos de Medição
Dimensional: Paquímetro Universal Resolução 0,02 mm;
Paquímetro Universal Resolução 0,05 mm; Paquímetro
Universal Resolução 0.001 pol; Paquímetro Universal
Resolução 1/128 pol; Micrômetro Universal Resolução 0,01
mm; Micrômetro Universal Resolução 0,001 mm; Micrômetro
Universal Resolução 0.001 pol; Micrômetro Universal

Ementa Resolução 0.00001 pol; Relógios comparadores; Relógios


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apalpadores; Análise de Erros; Calibração.


Bibliografia 1. ALBERTAZZI, Armando; SOUSA, André Roberto de.
Básica Fundamentos de metrologia científica e industrial. 2.ed.
Barueri, SP: Manole, 2018.
2. LIRA, Francisco Adval de. Metrologia dimensional:
técnicas de medição e instrumentos para controle e
fabricação industrial. 1. ed. São Paulo: Érica, 2015.
3. DIAS, José Luciano de Mattos. Medida, normalização
e qualidade: aspectos da história da metrologia no Brasil.
1998.
4. GUIMARÃES, Vagner Alves. Controle dimensional e
geométrico: uma introdução à metrologia industrial.
EDIUPF, 1999.
5. ALMEIDA, Luciana Alves de. Metrologia: instrumento
de cidadania. 2003
Bibliografia 1. FIALHO, A. B. Instrumentação Industrial. 7ª Edição.
Complementar Editora Érica. 2010.

2. LIRA, F. A. Metrologia na Indústria. Editora Érica Ltda.


2004.
Disciplina Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
Carga Horária 40 horas/aula
Período Semestral

Mitos, Identidade e cultura Surda

Breve história da educação de surdos: Oralismo, comunicação


total e Bilinguismo.

Formação do sinal

Aspectos básicos da comunicação em Língua de Sinais:


Alfabeto manual, soletração rítmica, Uso de Acentos,
soletração de letras repetidas, apresentação pessoal,
Vocabulário básico ( Verbos. Numerais: cardinais, ordinais,

Ementa quantidade, horas, valores monetários. Sinais escolares, cores,


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adjetivos, família, profissões, estados municípios, tempo e


meses.) Vocabulário da área de Eletromecânica.

Jogos de papéis.

Formação de diálogo e conversação.

Bibliografia
Básica 1. GESSER, Audrei. Libras que língua é essa?: crenças e
preconceitos em torno da língua de sinais e da
realidade surda. Parábola editorial. São Paulo, 2009.

2. SÁ, Nídia Limeira de. Cultura, poder e Educação de


Surdos. 2 ed. Paulinas. São Paulo, 2010.

3. STROBEL,Karin. História da educação de surdos. UFSC.


Florianópolis, 2009

Bibliografia
Complementar 1. SANTIAGO-VIEIRA, S. SANTOS, J M. PEREIRA, A C O.
SILVA, J R S. Cidades do Pará em LIBRAS. 1 ed. IEPA.
Belém/PA, 2018

2. QUADROS, Ronicer Muller de. KARNOPP, Lodenir Becker.


Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2014

3. LUZ, Renao Dentre. Cenas Surdas: Os surdos terão


lugar no coração do mundo? . 1 ed. Parábola. São
Paulo,2013.

4. CAPOVILLA, Fernando César. RAPHAEL, Walkiria Duarte.


Enciclopédia Da Língua De Sinais Brasileira: O Mundo
De Surdo Em Libras. Palavras De Função Gramatical.
Vol 8. Edusp. São Paulo, 2007.

5. CAPOVILLA, Fernando César. RAPHAEL, Walkiria Duarte.


Enciclopédia Da Língua De Sinais Brasileira: O Mundo
De Surdo Em Libras. Relações Humanas, Objetos
Pessoais, Documentos e vestiários. Vol 7. Edusp. São
Paulo, 2007.

6. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação


Especial. Lei Nº. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe
sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e dá outras
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providências.

7. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação


Especial. Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005.
Regulamenta a Lei Nº 10.436, de 24 de abril de 2002.

Quadro 10. Ementas dos componentes curriculares do 2º semestre.


Disciplina Informática Instrumental

Carga Horária 60 horas/aula


Período Semestral
Ementa Sistemas Operacionais, editor de textos, formatação de
textos, planilhas eletrônicas, produção de relatórios,
apresentação de slides, lógica de programação básica.
Bibliografia 1. STAIR, R. M. Princípios de sistemas de informação:
Básica
uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro: LTC, 1998.
2. VELLOSO, F. de C. Informática: conceitos básicos. Rio
de Janeiro: Campus, 2004.
3. SCHECHTER, R. BrOffice.Org: calc e writer. Rio de
Janeiro: Campus, 2006.
4. FORBELLONE, A. L.V. Lógica de programação. São
Paulo: Makron Books, 2000.
Bibliografia 1. ARAÚJO, A., LUIZ, A., REIS, W. Windows 10 - Por
Complementar Dentro do Sistema Operacional. Editora Viena, 2016.
2. BARRY, P. Use a Cabeça Programação, Alta Books.
3. MANZANO, J. Algoritmos - Lógica para
Desenvolvimento de Programação de Computadores,
Makron Books, 2014.
4. SEMOLA, M. Gestão da segurança da informação. Rio
de Janeiro: Campus, 2003.
5. WALKENBACH, J. Programando o Excel® Vba Para
Leigos - 2ª Ed. 2013.
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Disciplina Saúde e Segurança no Trabalho


Carga Horária 40 horas/aula
Período Semestral
Ementa Normas em segurança e higiene em Eletromecânica. Normas
Regulamentadoras. Legislação trabalhista, política e
programa de segurança. Equipamentos de proteção
Individual (EPI), equipamentos de proteção coletiva (EPC).
Noções e práticas do 5S. Noções de NR10. Ergonomia.
Prevenção e Combate a Incêndios. Primeiros Socorros. Meio
ambiente: Noções de Educação Ambiental, Programas de
gestão ambiental nas empresas; Auditoria ambiental. Ações
sustentáveis.
Bibliografia
2. BRAGA, B. Introdução à Engenharia Ambiental. São
Básica
Paulo, Prentice Hall, 2010.
3. EQUIPE ATLAS. Manual de Legislação: Segurança e
Medicina do Trabalho. 71ª ed. Editora Atlas. São Paulo.
2013
3. BARSANO, Paulo Roberto; BARBOSA, Rildo Pereira.
Segurança do Trabalho: Guia Prático e Didático. 1ª
Edição. Editora Érica. 2012
Bibliografia 1. FRANÇA, Maria Beatriz Araújo. Saúde e Segurança do
Complementar
Trabalhador - Tecnologia Industrial e Radiações
Ionizantes e Não Ionizantes - Volume 08.1ª Edição.
Editora AB. 2007.

Disciplina Processos de Usinagem

Carga Horária 80 horas/aula


Período Semestral
Ementa Higiene e segurança com máquinas operatrizes; Introdução aos
processos de usinagem convencionais; Regras de segurança
com máquinas operatrizes (Torno Universal e Fresadora
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Universal); Parâmetros de corte; Fluidos de corte; Partes e


nomenclatura técnicas do torno mecânico; Critérios e
procedimentos para regulagem do torno mecânico em
diferentes condições de usinagem; Principais operações de
tornearia (faceamento, roscamento,formas angulares); Critérios
e procedimentos para regulagem da fresa mecânica em
diferentes condições de usinagem; Máquinas operatrizes tipo
fresadoras, especificidades e aplicações de máquinas
fresadoras, seus acessórios e ferramentas. Procedimentos
para escolha de parâmetros e ferramentas de corte nos
processos de fresamento; Calcular velocidade de corte, rotação
e avanço nas operações de fresamento; Calcular as divisões
no cabeçote universal; Calcular e fabricar as engrenagens:
reta, helicoidal e cônica; Noções de programação de Comandos
Numéricos Computadorizados.
Bibliografia 1. FERRARESI, D. Fundamentos da Usinagem dos Metais.
Básica São Paulo: Edgard Blucher, 2003.
2. STEMMER, C.E. Ferramentas de Corte I. 7a ed.
Florianópolis: Editora da

UFSC, 2007.
3. DA SILVA, S. D. CNC - Programação de
Comandos Numéricos Computadorizados -
torneamento. São Paulo. Érica. 2007.
Bibliografia 1. CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica. 2ª Ed. Pearson
Complementar Education. São Paulo. 1986.

2. Comando numérico CNC - Técnica operacional: curso


básico. São Paulo: EPU, 1984.

3. MACHADO, A., Comando Numérico Aplicado às


Máquinas Ferramentas Ícone Editora Ltda. 2009
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Disciplina Instalações Elétricas

Carga Horária 60 horas/aula


Período Semestral
Ementa Normas aplicáveis a instalações residenciais e industriais;
Simbologia; Interpretação de um projeto elétrico; Instalação
de componentes fundamentais de uma instalação; Aplicações
e montagem de dispositivos de proteção, comando, sensores
eletrônicos. Manutenção em quadros de comando e quadros
de força. Aterramento para sistemas de baixa tensão
(Sistemas TN-S, TN-C, TN-C-S, TT e IT); Proteção de
circuitos elétricos (Descrição de componentes básicos,
disjuntores, fusíveis, relés falta de fase, supervisores
trifásicos, interruptores diferenciais, dispositivos de proteção
contra surtos de tensão, Dimensionamento de dispositivos
contra correntes de sobrecarga e curto-circuito;
Dimensionamento de condutores elétricos (Critérios de
dimensionamento); Luminotécnica; Características de
projetos prediais e industriais; Correção do Fator de potência
de instalações elétricas industriais, Proteção de sistemas
elétricos de baixa tensão, Proteção de sistemas elétricos de
alta tensão; Tariifaçãao de energia elétrica.
Bibliografia 1. CREDER, H. Instalações elétricas.15ª Ed. Rio de Janeiro
Básica LTC. 2007.

2. COTRIM, A. M. B. Instalações elétricas. 5. ed. São Paulo:


Pearson Prentice Hall, 2009.
3. NISKIER, J. Manual de Instalações elétricas. Rio de
Janeiro: LTC, 2005.

Bibliografia 1. NISKIER, Júlio e MACINTYRE, A. J. Instalações Elétricas.


Complementar 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC. 2008
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Disciplina Processos de Fabricação

Carga Horária 40 horas/aula


Período Semestral
Ementa Ferramentas de uso comum, Ferramentas especiais,
Processos de conformação mecânica (fundição, laminação,
trefilação, forjamento, extrusão), Metalurgia do pó,
prototipagem rápida, conformação de vidro.
Bibliografia 1. WEISS, A. Processos de Fabricação Mecânica. 1ª
Básica Edição. Editora do Livro Técnico. 2012.
2. FERRARESI, D. Fundamentos da Usinagem dos
Metais. Ed. Edgar Blücher Ltda. São Paulo. 2003
3. DINIZ, A.E.; MARCONDES, F.C.; COPPINI, N.L.
Tecnologia da Usinagem dos Materiais. Artliber editora. São
Paulo: 3ª .ed., 2001. Bibliografia
Bibliografia 1. DINIZ, A.E.; MARCONDES, F.C.; COPPINI, N.L. Tecnologia
Complementar da Usinagem dos Materiais. Artliber editora. São Paulo: 3ª
.ed., 2001. Bibliografia.
Disciplina Resistência dos Materiais

Carga Horária 80 horas/aula


Período Semestral
Ementa Definições gerais para tensão e deformação (tensões
normais e tensões cisalhantes); Vínculos Estruturais
(Hiperestático, Isostático e Hiperestático); Tipos de Vínculos
Estruturais (1° grau, 2° grau e 3° grau); Diagrama de Corpo
Livre - DCL; Diagrama de Esforços Cortantes - DEC; Diagrama
de Momento Fletor - DMF; Treliças Planas; Centro de Massa;
Momento de Inércia; Estudo de Torção; Flambagem.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS PARAUAPEBAS
DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E INOVAÇÃO

Bibliografia 1. HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais. 7ª ed. São


Básica Paulo: Pearson. 2010.
2. MELCONIAN, S. P., Mecânica técnica e resistência dos
materiais. 18ª ed. São Paulo: Érica. 2012.
3. BEER, F. P.; JOHNSTON JR, E. R., Resistência dos
materiais. Ed. Makron Books, São Paulo, 1996.
Bibliografia 1. PARETO, L. Resistência Ciência dos Materiais, 3ª edição,
Complementar Editora Leopardo, 1991.
2. MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos
materiais. Ed. Érica, 1993.
Disciplina Eletrônica Analógica
Carga Horária 60 horas/aula
Período Semestral
Ementa Diodo de junção PN. Circuitos retificadores e reguladores.
Diodo Zener e sua aplicação em circuitos de regulação;
Circuitos com diodo emissor de luz (LED); Transistor bipolar de
junção NPN e PNP, Curvas características dos transistores
bipolares de junção, Regiões de atuação dos transistores
bipolares, Transistor bipolar funcionando como chave,
Transistor bipolar funcionando como fonte de corrente);
Analisar circuitos de polarização de transistores bipolares
(Polarização da base, Polarização por divisor de tensão,
Polarização do emissor); Caracterizar e classificar amplificador
diferencial e amplificador operacional; Circuito não inversor e
circuito inversor, Circuito somador, subtrator, integrador e
diferenciador, Circuito comparador sem realimentação e com
realimentação.Noções sobre filtros ativos.
Bibliografia 1. GARCIA, Gilvan Antonio, ALMEIDA, José Luiz Antunes.
Básica Sistemas eletroeletrônicos. Editora ÉRICA, 1ª Ed. , 2014.
2. CARVALHO, Antônio Carlos Lemos de, SILVA,
Davinson Mariano da. Laboratório de eletrônica analógica e
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DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E INOVAÇÃO

digital: Teoria e experimentos práticos. Editora SENAI-SP,


1ª Ed., 2016.
3. CRUZ, Eduardo César Alves, CHOUERI JUNIOR,
Salomão. Eletrônica analógica básica. Editora Érica, 2ª Ed.,
2013.
Bibliografia 1. NETO, Arlindo, OLIVEIRA, Yan. Eletrônica Analógica e
Complementar Digital Aplicada à IOT. Editora Alta Books, 1ª Ed., 2019.

2. PLATT, Charles. Eletrônica Para Makers: Um Manual


Prático Para o Novo Entusiasta de Eletrônica. Editora
Novatec, 1ª Ed., 2016.

Quadro 11. Ementas dos componentes curriculares do 3º semestre.


Disciplina Máquinas Elétricas

Carga Horária 60 horas/aula


Período Semestral
Ementa Conversão eletromecânica de energia; Transformadores;
Motores de Indução Trifásicos: características construtivas,
princípio de funcionamento, escorregamento, influência do
escorregamento em algumas grandezas, frequência da
f.e.m. induzidas no rotor. Corrente de partida e torque de
partida, escorregamento de máximo torque e torque
máximo, características de regime permanente nominal.
Rotor com gaiola de baixa resistência, rotor com gaiola de
alta resistência, motor de dupla gaiola, motor de rotor
bobinado, características de regime permanente, regulação
de velocidade, perdas e rendimento, fator de potência,
corrente absorvida. Métodos de frenagem. Controle da
Velocidade do Campo Girante. Ensaios: motores de indução
monofásicos, aspectos construtivos, princípio de
funcionamento, tipos de motores, monofásicos, motores de
fase auxiliar, motores de pólos sombreados Máquinas de
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DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E INOVAÇÃO

corrente contínua; Máquinas de corrente alternada,


assíncrona e síncronas.
Bibliografia 1. CORAIOLA, J. A. MACIEL, E. S;, Máquinas elétricas. 1.
Básica
ed. Curitiba: Base, 2010.
2. FITZGERALD, A. E.; KINGSLEY, C. J.; UMANS, S. D.
Máquinas elétricas. 6. ed. Bookman, 2006.
3. KOSOW, I. L. Máquinas elétricas e transformadores. 1.
ed. Rio de Janeiro: Globo, 2004
Bibliografia 1. BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.
Complementar Equipamentos Elétricos e Eletrônicos. Secretaria da
Educação Básica. Ed. UNB. 2009.

Disciplina Soldagem

Carga Horária 60 horas/aula


Período Semestral
Ementa Histórico, Higiene e segurança na soldagem, Princípios dos
Processos de soldagem (convencionais e especiais), Fontes
de energia para soldagem por fusão, Terminologia e
simbologia da soldagem, Arco elétrico na soldagem,
Transferência metálica de soldagem com arco elétrico,
Princípios dos materiais consumíveis de soldagem,
Processo de soldagem Eletrodo Revestido (SMAW),
Processo de soldagem MIG/MAG (GMAW), Processo de
soldagem TIG (GTAW), Processo de soldagem Oxi-Gás e
Oxi-Corte, Processo de soldagem arame tubular (FCAW);
Práticas do processo oxi-gás; simbologia; tipos de juntas
soldadas; ensaios destrutivos e não destrutivos; introdução
a metalurgia da soldagem.
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DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E INOVAÇÃO

Bibliografia 1. WAINER, Emílio; BRANDI, Sérgio Duarte; MELLO, Fábio


Básica
Décourt Homem de (Coord.). Soldagem: processos e
metalurgia. São Paulo: Edgard Blücher, 1992.
2. WEISS, Almiro. Soldagem. Curitiba: Editora do Livro
Técnico, 2010. 128 p. (Controle e Processos Industriais).
ISBN 9788563687166 (broch.).
3. KMARQUES, P. V.; MODENESI, P. J. BRACARENSE, A.
Q. Soldagem: Fundamentos e Tecnologia. Belo
Horizonte: Editora da UFMG, 2005.
Bibliografia 1. PARISI, A. A. F. Tecnologia da Soldagem de Ferros
Complementar Fundidos. Santa Maria. Editora UFSM, 2003.

Disciplina Elementos de Máquina

Carga Horária 40 horas/aula


Período Semestral
Ementa Conhecimento e dimensionamento dos diversos tipos de
elementos de máquina; Aplicações; Análise de esforços
combinados; Normas, tabelas e designação; Funções dos
elementos; Danos típicos; Montagem e desmontagem:
Elementos de fixação; Parafusos; Rebites; Arruelas; Porcas;
Cavilhas; Cupilhas; Anéis Elásticos; Elementos de apoio de
fixação; Mancal; Bucha; Guias; Elementos flexíveis
elásticos; Tipos de molas; Elementos de transmissão;
Correias; Polias; Correntes; Engrenagens; Cabos; Eixos;
Elementos de vedação; Juntas e anéis; Retentores;
Gaxetas; Selo mecânico; Dimensionamento de
componentes de máquinas; Estrias; Chavetas; Parafusos;
Engrenagens; Polias e Correias
Bibliografia 1. MELCONIAN, S. Elementos de Máquinas. Editora Érica
Básica
Ltda. 9ª Ed. 2008.

2. NI CUNHA, L. B. Elementos de Máquinas. Editora LTC,


2005.
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DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E INOVAÇÃO

3. COLLINS, J. Projeto Mecânico de Elementos de


Máquinas. Editora LTC, 2006.

Bibliografia
1. FAIRES, V. M. Elementos Orgânicos de Máquinas. Ed.
Complementar
Edgard Blücher.

Disciplina Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos

Carga Horária 40 horas/aula


Período Semestral
Ementa Apresentação dos sistemas hidráulicos e pneumáticos
industriais; Simbologia; Válvulas; Conversores de energia;
Circuitos hidráulicos e pneumáticos; Simulação em
bancadas didáticas; Comandos elétricos sequenciais;
Automação e Segurança em hidráulica e pneumática
industrial.
Bibliografia 1. BONACORSO, N.; Automação Eletro Pneumática;
Básica
Editora Érica. 9ª Edição – 2006.
2. FIALHO, A. B. Automação Pneumática. Projeto,
Dimensionamento e Análise de Circuitos. 7ª Edição.
Editora Érica. 2011.
3. LINSINGEN, I. V. Fundamentos de Sistemas
Hidráulicos. 3. ed. Florianópolis: UFSC, 2008.
Bibliografia 1. BOLLMANN, A. Fundamentos da Automação Industrial
Complementar Pneutrônica. 1ª Ed. São Paulo ABHP 1997.
Disciplinas Refrigeração e climatização
Carga horária 40 horas/aula
Período Semestral
Ementa Ciclo frigorífico por compressão de vapor; Componentes e
acessórios de sistemas de refrigeração e climatização;
Análise do ciclo de refrigeração em bancadas didáticas;
Circuitos elétricos de sistemas de refrigeração e
climatização; Cálculo e levantamento de carga térmica;
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DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E INOVAÇÃO

Reoperação da unidade selada; Princípio de funcionamento


de centrais de ar tipo “Self Contained”, "Splits" e "Chillers".
Bibliografia 1. STOECKER, W. F.; JABARDO, J. M. S. Refrigeração
básica industrial. 2. ed. São Paulo: E. Blucher, 2002. 371 p.
Bibliografia 1. COSTA, E. C. Refrigeração. 3. ed. Editora Edgard
complementar Blucher, 2005.
2. HITACHI Ar Condicionado do Brasil, Catálogo Eletrônico
V1.0, DVD, 2008.
3. CONSUL, Manual de Serviços Condicionadores de Ar,
118/94, 1994.
4. SILVA, J. C. Refrigeração Comercial e Climatização
Industrial. Editora Hemus, 2004.
5. SILVA, J. G. Introdução à Tecnologia da Refrigeração e
da Climatização. Editora ARTLIBER, 2004.
6. STOECKER, W. F.; JONES, J. P., Refrigeração e Ar
Condicionado. Editora McGraw-Hill, 1985.
Disciplina Sistemas Embarcados
Carga Horária 40 horas/aula
Período Semestral
Ementa Sistemas de tempo real; Sistemas embarcados:
modelagem, projeto e implementação; Escalonamento.
Bibliografia 1. CARRO, L. Projeto e prototipação de sistemas
Básica digitais. Porto Alegre: UFRGS, 2001.
2. OLIVEIRA A. S., ANDRADE, F. S., Sistemas
Embarcados: Hardware e Firmware na Prática, Ed 1,
Editora Erica, 2006
3. BANZI, M., SHILOH, M. Primeiros passos com
Arduíno. 2ª Edição. Novatec. 2014
Bibliografia 1. BEN-YOSSEF, G.; GERUM, P.; MASTERS, J.;
Complementar YAGHMOUR, K.; Construindo Sistemas Linux
Embarcados. Rio de Janeiro: Starlin Alta Books, 2009.
2. MARWEDEL, P., Embedded System Design, Springer,
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DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E INOVAÇÃO

2006.
3. SHAW, A. C., Sistemas e Software de Tempo Real.
Bookman, 2001.

Quadro 12. Ementas dos componentes curriculares do 4º semestre.


Disciplina Noções de CLP e sistemas de supervisão

Carga Horária 80 horas/aula

Período Semestral

Ementa Estudo da estrutura básica do Controlador Lógico


Programável, princípio de funcionamento; linguagens de
programação: LADDER e lista de instrução; Normalização de
entradas e saídas digitais; projeto de um sistema de controle
com uso do CLP. Arquitetura de sistemas SCADA;
Integradores; Interface Homem Máquina (IHM) via
Supervisório; Driver e servidor de comunicação; Protocolos
de comunicação utilizados nos drivers; Desempenho;
Conceito e exemplos de softwares de supervisão;
Componentes básicos de um software de supervisão; Tipos
de tagname; Objetivos dinâmicos e estáticos; Scripts;
Ergonomia; Arquitetura Lógica e Física de um sistema
SCADA; Relatórios; Projeto de um sistema SCADA:
arquitetura, lista de tagnames, lista de telas, fluxograma de
navegação, layout de telas. Projeto de um sistema de
controle com uso do CLP e supervisório SCADA.
Bibliografia 1. ROQUE, Luiz Alberto Lima. Automação de
Básica processos com linguagem ladder e sistemas
supervisórios. Editora LTC, 1ª Ed., 2014.
2. PRUDENTE, Francesco. Automação Industrial -
PLC: Programação e Instalação. Editora LTC, 2ª Ed., 2020.
3. CAPELLI, Alexandre. Automação industrial: controle
do movimento e processos contínuos. Editora Erica, 3ª
Ed., 2009.
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DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E INOVAÇÃO

Bibliografia 1. SAITO, Kaku; CAMPOS, Mário Massa de. Sistemas


Complementar Inteligentes Em Controle E Automacao De Processos -
Sistemas. Editora Ciencia Moderna, 1ª Ed., 2004.
2. SANTOS, Alexandre Baratella Lugli Max Mauro Dias.
Redes Industriais Para Automação Industrial - As-I,
Profibus E Profinet. Editora ERICA, 2ª Ed., 2019.
Disciplina Instrumentação e Controle de Processos
Carga Horária 40 horas/aula
Período Semestral
Ementa Processos industriais. Instrumentos para Medição de
Pressão, Vazão, Nível, Temperatura. Instrumentos
especiais. Válvulas de controle, curvas de abertura, sinais de
controle, conversor pressão corrente. Simbologia para
plantas de controle. Norma ISA 5.1. Internet das coisas.
Noções sobre técnicas de controle discreto e contínuo.
Bibliografia 1. FIALHO, A. B. Instrumentação Industrial, Conceitos
Básica Aplicações e Análises. Ed Érica 7ª ed. São Paulo – 2009.
2. THOMAZINI, Daniel, URBANO, Pedro. Sensores
industriais: Fundamentos e aplicações. Editora ÉRICA, 8ª
Ed., 2009.
3. SENAI-SP. Fundamentos de instrumentação: Analítica,
Processos Industriais, Válvulas - Coleção Automação.
Editora SENAI-SP. 1ª Ed., 2015.
Bibliografia 1. BUYHAN, Manabendra. Instrumentação Inteligente -
Complementar Princípios e Aplicações. Editora LTC, 1ª Ed., 2013.
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DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E INOVAÇÃO

Disciplina Comandos Elétricos


Carga Horária 60 horas/aula
Período Semestral
Ementa Introdução a Comandos Elétricos; Dispositivos utilizados
em comandos elétricos (botoeiras, sinaleiras, sensores
indutivos, capacitivos, fim-de-curso, relés temporizadores,
contatores, relés, pressostatos, termostatos, chave de
fluxo). Dispositivos de segurança (relé térmico, fusível,
disjuntor termomagnético, disjuntor- motor, relé sequência
de fase, relé falta de fase, relé de sobre e sub tensão);
Motores Elétricos (monofásicos e trifásicos, Dados de placa
e fechamentos, características dos fechamentos).
Importância de comandos elétricos na indústria; Aplicações
dos Comandos Elétricos na indústria; Chaves de Partida
Magnética (Partida Direta, Partida Direta com Reversão
Simples e Automática, Partida Estrela Triângulo, Partida
Compensadora) .

Bibliografia 1. FRACHI, C. M. Acionamentos Elétricos. São Paulo: 2ª


Básica
ed. São Paulo: Editora Erica, 2008.
2. PAPENKORT, F. Esquemas Elétricos de Comandos e
Proteção. 2ª ed. São Paulo: EPU Editora, 2006.
3. BIM, E. Máquinas elétricas e acionamentos: uma
introdução. Editora Elsevier, 2009.
Bibliografia 1. NISKIER, J. e MACINTYRE, A. J. Instalações Elétricas.
Complementar 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2000.
Disciplina Motores de Combustão Interna

Carga Horária 40 horas/aula


Período Semestral
Ementa Princípios de funcionamento de motores ciclo Otto e Diesel;
Sistemas de arrefecimento; Sistemas de lubrificação;
Sistemas de alimentação e gerenciamento de injeção
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DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E INOVAÇÃO

eletrônica de combustível; Sistema de ignição convencional e


eletrônico; Gerenciamento eletrônico de motores de
combustão interna; Análise de falhas; Sistema de
transmissão; Ciclos termodinâmicos: Ciclo Rankine, Turbina
à gás: Ciclo Brayton.
Bibliografia 1. BRUNETTI, F. Motores de Combustão Interna - Vol. 2
Básica - Editora Blucher, 2012

2. MARTINS, J. Motores de Combustão Interna,


Editora: Publindustria, 1ª Edição;
3. TAYLOR, C. F.; Análise dos motores de combustão
interna. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 1988. v. 1 e
2.
Bibliografia 1. BOSCH; Automotive Handbook Bosch; Warrendale:
Complementar SAE International, 2ª ed., 1985.

Disciplina Eletrônica Industrial

Carga Horária 40 horas/aula


Período Semestral
Ementa Transistores de potência (princípio de funcionamento,
curvas características, aplicação, fototransistor,
amplificador operacional), Elementos retificadores
(Tiristores DIAC, TRIAC e GTO, Especificações e limitações
dos Tiristores, Retificadores não controlados, Retificadores
controlados, Controle de potência, Controle de velocidade
de motor, Aplicação de retificadores de potência); Circuitos
trifásicos de retificação; Introdução a circuitos chaveados
(Mosfet e IGBT, Circuito PWM, Razão cíclica, Fonte
chaveada Buck, Fonte Chaveada Boost, Aplicação de
Circuitos chaveados) Inversores (Inversor de tensão,
Inversor de frequência, Aplicações de Inversores).
Bibliografia 1. ALMEIDA, J. L. A. Eletrônica de potência. 2. ed. São
Básica
Paulo: Érica, 1986.
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DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E INOVAÇÃO

2. ARMED, A. Eletrônica de potência. Tradução de


Eduardo Vernes Mack. São Paulo: Prentice-Hall,
2000.

3. MARTINS, D. C., BARBI, I. Eletrônica de Potência:


conversores CC-CC básicos não isolados. 3. ed.
Florianópolis: Edição do Autor, 2008.
Bibliografia 1. BARBI, I. Eletrônica de Potência. Ed. Autor,
Complementar Florianópolis, 6ª ed., 2006.

2. BOYLESTAD, R. L., NASHELSKY, L. Dispositivos


Eletrônicos e Teoria de Circuitos. Editora Prentice
Hall, Rio de Janeiro, 8ª ed. 2004.
3. FIGINI, G. Eletrônica Industrial: Circuitos e
Aplicações. Editora Hemus, Curitiba, 2002.
Disciplina Energias Renováveis

Carga Horária 40 horas/aula


Período Semestral
Ementa Energia, Meio Ambiente, economia e estatísticas; Energia
solar fotovoltaica e fototérmica; Energia eólica; Energia
hidrelétrica; Energia maremotriz; Energia geotérmica;
Energia do hidrogênio; Biomassa e biogás; Energia nuclear
- entendendo o processo para a avaliação de vantagens e
riscos.
Bibliografia 1. GOLDEMBERG, J.; BLUCHER, F. C. Energias
Básica Renováveis - Série Energia e Sustentabilidade. 1 ed.
Blucher
2. PEREIRA, M. J. Energia - Eficiência e Alternativas. 1º
edição Ciência Moderna 2009.
3. VECCHIA, R. O Meio Ambiente e as Energias
Renováveis. 1 ed. Manole 2010.
Bibliografia 1. ROSA, A. Processos de Energias Renováveis. 3 ed.
Complementar Elsevier. 2014.
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DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E INOVAÇÃO

Disciplina Manutenção Industrial

Carga Horária 40 horas/aula


Período Semestral
Ementa Introdução à manutenção; Planejamento, organização e
administração; Manutenção corretiva; Manutenção
preventiva; Manutenção preditiva; Manutenção Produtiva
Total - TPM (conceitos atuais); Manutenção Centrada na
Confiabilidade - RCM (conceitos atuais); Técnicas de
Manutenção Preditiva; Análise de Vibração (Alinhamento
geométrico e nivelamento de máquinas e equipamentos)
Análise de Óleo lubrificante; Análise da Temperatura;
Ensaios Não Destrutivos (END); Uso de ferramentas;
Técnicas de desmontagem de elementos mecânicos;
Montagem de conjuntos mecânicos; Recuperação de
elementos mecânicos; Travas e vedantes químicos.

Lubrificação industrial: Conceito de lubrificação e função do


lubrificante; Tipos de lubrificantes, características e
classificações; Planos de lubrificação; Armazenagem de
lubrificantes e aspectos ambientais e de qualidade

Análise de falhas; Princípios de Análise de falhas em


componentes.
Bibliografia 1. FOGLIATTO, F. S.; RIBEIRO, J. L. D. Confiabilidade e
Básica Manutenção Industrial. Elsevier, 2009.
2. HANNIFIN P, Manual de Instalação e
Manutenção para Unidades Hidráulicas, São
Paulo: Parker Training, 2001
3. RODRIGUES, M. Gestão da Manutenção Elétrica,
Eletrônica e Mecânica. Base Editorial. Curitiba. 2006.
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DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E INOVAÇÃO

Bibliografia 1. KARDEC, A.; NASCIF, J. Manutenção. 3ª Ed.


Complementar
Qualitymark. Rio de Janeiro. 2009.
2. MOBLEY, R. K.; HIGGINS, L. R; WIKOFF, Darvin J.
Maintenance Engineering

Handbook. 7ª ed. McGrawHill. New York. 2008.


Disciplina Relações Interpessoais e Ética

Carga Horária 40 horas/aula


Período Semestral
Ementa Moral e ética; Alienação: (Des) humanização do homem no
trabalho; Ética e cidadania na sociedade tecnológica;
Existência social e consciência social; Relações de classe e
ideologia de classe; A divisão social do trabalho; O racismo
estrutural; Código de ética profissional.
Bibliografia 1. BARSANO, Paulo Roberto. Ética e cidadania
Básica organizacional: guia prático e didático. 1. ed. São Paulo:
Érica, 2012.
2. MARX, Karl. Cultura, arte e literatura: textos
escolhidos. 1 ed. - São Paulo: Popular, 2010.
3. MENDES, Ana Silvia Abbade (Et al). O ser humano e
suas dimensões. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
Bibliografia 1. CORTELLA, M. S., FILHO C. B., Ética e Vergonha na
Complementar Cara! Editora: Papirus 7 Mares, 2014.
2. FIGUEIREDO, Silvio Lima (Et al). Amazônia, cultura e
cena política no Brasil. Belém: UFPA /NAEA,2016.
3. GALLO, Sílvio. Ética e cidadania: caminhos da filosofia:
elementos para o ensino de filosofia. ed. 11ª - Campinas, SP,
2003.
4. KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos
costumes. Trad.: Guido Antônio de Almeida. São Paulo:
Barcarolla, 2009.
5. LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. São Paulo:
Brasiliense, 2009.
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DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E INOVAÇÃO

6. OLIVEIRA, Jurema José de (Org.). Africanidades e


brasilidades: literaturas e linguística. Curitiba: Appris, 2018.
7. RIBEIRO, Djamila. Quem tem medo do feminismo
negro? 1ª ed. - São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
RIOS, T. A. Ética e Competência. Cortez Editora. São
Paulo. 1993.
8. SOUZA, Marina de Mello E. África e Brasil Africano. 2ª
ed. Ática. 2007.

Disciplina Gestão Ambiental


Carga Horária 40 horas/aula
Período Semestral
Ementa Introdução a Gestão Ambiental. Instrumentos de Gestão
Ambiental: legais, econômicos, administrativos,
institucionais. Exemplos de Políticas ambientais. Gestão
ambiental em empresas. Tecnologias Limpas (P + L).
Análise de ciclo de vida do produto. Certificação de
processos e tecnologias limpas. As normas ISO 14000.
Caso de implantação de um Sistema de Gestão Ambiental.
Bibliografia 1. ASSUMPÇÃO, L. F. J. Sistema de Gestão Ambiental:
Básica Manual Prático para Implementação de SGA e
Certificação ISO 14.001. Curitiba: Juruá. 2007.
2. BACKER, P. de. Gestão ambiental: a administração
verde. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995.
3. D'AVIGNON, A. Normas Ambientais ISO 14000. Como
podem influenciar sua empresa. Rio de Janeiro: CNI,
1995.
Bibliografia 1. ACADEMIA PEARSON. Gestão ambiental. São Paulo:
Complementar Pearson, 2011.

12. PROJETOS INTEGRADORES

No intuito de promover a interação entre os conhecimentos apresentados nos


anos letivos, serão desenvolvidos os Projetos Integradores. Configura-se como o
componente curricular que objetiva integrar os conhecimentos teóricos e práticos,
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DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E INOVAÇÃO

visando a promoção do desenvolvimento de competências. Para tanto, busca-se a


mobilização e articulação das ações, conhecimentos, habilidades, atitudes e valores
necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pelo
mercado de trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico.
O Projeto Integrador pode ser elaborado em dupla ou em grupo de até 5 alunos e
possui carga horária de 60 horas, e será desenvolvido a partir do terceiro semestre do
curso, com orientação de um dos professores da grade curricular, podendo ter co-
orientação dos professores da base comum ou técnica. A estrutura do Projeto
Integrador será definida conforme IN nº 04/2018-PROEN/IFPA.
O Projeto Integrador deverá ser apresentado pelos alunos mediante trabalho escrito
e apresentação oral. Ele será avaliado por banca de examinadores composta por no
mínimo três membros e presidida pelo Professor Orientador. Serão atribuídas notas
entre 0 (zero) e 10 (dez), sendo aprovados os projetos com nota igual ou superior a 7
(sete). As propostas de conteúdo dos projetos são sugeridas por coordenadores,
professores ou pelos próprios estudantes, baseadas em temas geradores, articuladas
aos componentes curriculares e aplicadas a situações reais ou similares ao processo
produtivo, sob a forma de pesquisa, construção de dispositivos e/ou ação pedagógica,
a respeito de algum aspecto (social, tecnológico, histórico, cultural, ecológico,
científico etc.) de sua realidade local.

13. PRÁTICA PROFISSIONAL

A Prática Profissional, de acordo com a Resolução CNE/CEB nº 06/2012, é um


dos princípios norteadores da Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Deve
ser desenvolvida nos ambientes de aprendizagem, inserida de forma intrínseca ao
currículo,
Art. 21 A prática profissional, prevista na organização
curricular do curso, deve estar continuamente
relacionada aos seus fundamentos científicos e
tecnológicos, orientada pela pesquisa como princípio
pedagógico que possibilita ao educando enfrentar o
desafio do desenvolvimento da aprendizagem
permanente, integra as cargas horárias mínimas de
cada habilitação profissional de técnico e
correspondentes etapas de qualificação e de
especialização profissional técnica de nível médio.
§ 1º A prática na Educação Profissional compreende
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diferentes situações de vivência, aprendizagem e


trabalho, como experimentos e atividades específicas
em ambientes especiais, 7 tais como laboratórios,
oficinas, empresas pedagógicas, ateliês e outros,
bem como investigação sobre atividades
profissionais, projetos de pesquisa e/ou intervenção,
visitas técnicas, simulações, observações e outras.

A prática profissional deverá ser desenvolvida durante todo o curso de forma


articulada entre as disciplinas dos períodos letivos correspondentes, de forma
diferenciada para cada disciplina, respeitando as especificidades de cada uma e
também a abordagem prevista por cada professor, a partir do primeiro semestre do
curso. Caracteriza-se por atividades realizadas de forma flexibilizada e integrada entre
os componentes dos períodos letivos correspondentes, desenvolvida de forma
diferenciada para cada componente curricular, respeitando as especificidades de cada
conteúdo. Podem ser elaboradas na forma de aulas práticas no laboratório,
participação e/ou coordenação em eventos da área, projetos, monitoria, visitas
técnicas, produções científicas, entre outros, desde que aluno a temática esteja
diretamente relacionada com a disciplina e que tenha relevância na vida prática
profissional.
Como forma de articulação entre teoria-prática também estão previstas neste
Projeto atividades relacionadas aos Projetos Integradores, planejadas pelo conjunto
de professores que ministrarão aulas no início do semestre letivo corrente, definindo
a temática a ser abordada e a metodologia adequada, com base nos componentes
curriculares.
Os alunos ainda serão motivados a participar e organizar seminários, encontros
internos ou externos, como ouvintes e/ou participantes, no intuito da divulgação dos
projetos de pesquisa, ensino e extensão realizados no ambiente escolar. Com ênfase
ao Seminário de Iniciação Científica, Tecnológica e Inovação do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (SICTI).

14. ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO

Para atender as competências para qualificação do futuro profissional, além da


conclusão das disciplinas que compõem a matriz curricular, o aluno tem a
possibilidade de realização de estágio curricular supervisionado não obrigatório, que
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conforme o parágrafo único do art. 3 da Resolução nº 398/2017 do CONSUP, é


aquele desenvolvido como atividade opcional acrescida à carga horária regular
obrigatória. O estágio será desenvolvido a partir do terceiro semestre, com carga
horária mínima de 150 (cento e cinquenta) horas, seguindo o mínimo sugerido no
Parecer CNE/CB nº 35/2003 e na Lei Nº 11.788 de 25 de setembro de 2008 que
“Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação
das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto Lei no 5.452, de 1º de maio de
1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7
de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82
da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6 º da Medida Provisória no
2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências”.
O discente poderá realizar o estágio curricular supervisionado através de duas
opções, sendo a primeira, como Prática Profissional dentro da própria Instituição, caso
em que o discente poderá participar de projetos de ensino, pesquisa e extensão,
desde que devidamente autorizados pelas instâncias competentes e supervisionados
por professor responsável; e como segunda opção, em empresas ou entidades,
públicas ou privadas, que possam oferecer condições e oportunidades para o
desenvolvimento profissional do discente. Em ambos os casos estando de acordo com
a Lei nº 11.788/2008, Art. 1º, Parágrafo 2º.
Art. 1o Estágio é ato educativo escolar
supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, que visa à preparação para o trabalho
produtivo de educandos que estejam frequentando o
ensino regular em instituições de educação superior,
de educação profissional, de ensino médio, da
educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional da
educação de jovens e adultos.
§ 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do
curso, além de integrar o itinerário formativo do
educando.
§ 2o O estágio visa ao aprendizado de
competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular, objetivando o
desenvolvimento do educando para a vida cidadã e
para o trabalho.

O estágio está estruturado para atender as competências para a qualificação,


sendo supervisionado por um profissional da área e um técnico que a empresa ou a
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instituição dispor, e avaliados através de relatórios que deverão ser apresentados


tanto pelo estagiário, quanto pelo supervisor de estágio, bem como por parte da
instituição concedente de estágio. Poderá ser desenvolvido dentro de um Projeto de
Pesquisa, oficialmente aprovado, de cunho Técnico-Científico, Cultural, Social e
Ambiental, com as atividades comprovadamente relacionadas à prática da habilitação
profissional. Além disso, é atribuição do Departamento de Estágio coordenar as ações
referentes à inserção do estudante no campo de estágio e, em conjunto com a
Diretoria de Ensino, Pesquisa, Extensão Pós-Graduação e Inovação, planejar as
condições para o acompanhamento e a avaliação do desempenho discente.

15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Considerando a importância de atividades extracurriculares na formação dos


alunos e na elevação da qualidade do curso, estão previstas neste Projeto Pedagógico
a execução de atividades a serem desenvolvidas no decorrer do curso. Para fins de
conceituação, entende-se por Atividade Complementar o componente curricular
destinado às atividades que complementam o perfil de formação do estudante. Perfaz
60 (sessenta) horas do itinerário formativo, e tem por objetivo ampliar o conhecimento
adquirido pelos alunos ao longo do desenvolvimento do curso, promovendo a
interdisciplinaridade dos componentes curriculares. As Atividades Complementares
também apresentam-se como uma forma de fortalecer as ações de ensino, pesquisa
e extensão, uma vez que valorizam a inserção de pesquisa dentro dos processos de
ensino aprendizagem bem como promovem o desenvolvimento de ações
extensionistas, destacando o papel social da Instituição.
São consideradas Atividades Complementares:
● Participação em Congressos, Seminários e Palestras;
● Participação em exposições, filmes, apresentações, etc.;
● Atividades assistenciais (voluntariado);
● Artigos publicados em jornais e/ou revistas;
● Participação em cursos ou atividades culturais, sociais,
políticas;
● Monitoria.
Poderão ser consideradas como atividades complementares ainda, algumas
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atividades extracurriculares organizadas pela Instituição ao longo dos semestres,


compatíveis com a área de estudo, tais como: Semana Cultural, Feiras de Ciências
entre outros. As Atividades Complementares são de total responsabilidade dos
estudantes, cabendo à Instituição cobrar o cumprimento da carga horária ao final do
curso. No sentido de estimular o cumprimento da carga horária deste componente o
IFPA oferece ao longo do curso e do ano letivo eventos que constam no calendário
acadêmico, como o SICTI.
O aluno deve reunir cópias dos comprovantes das atividades realizadas interna
ou externamente, tais como declarações, atestados e certificados, com discriminação
do tipo de atividade realizada e a respectiva carga horária, e encaminhá-las ao
Coordenador ou professor responsável pelo registro. Juntamente com as cópias, o
aluno deve apresentar os originais dos documentos para validação.

16. ATIVIDADES DE TUTORIA

No processo de ensino e aprendizagem a distância, a tutoria tem um papel


privilegiado neste contexto. O tutor, como mediador, facilitador, motivador e orientador
tem a responsabilidade de fazer com que os estudantes se interessem e sejam ativos
no processo de desenvolvimento de sua aprendizagem. Além disso, o tutor também
estimula e garante a inserção dos alunos numa rede de interatividade, fazendo com
que eles se sintam parte da instituição.
Entende-se, atualmente, que os espaços de comunicação entre professor e aluno
mudaram, alterando também as formas de interação e assimilação de conteúdo.
Assim, o professor exercerá diferentes papéis na oferta de um componente curricular
a distância, quais sejam o de professor conteudista e o responsável pela tutoria EaD
e presencial, deslindados nas seguintes ações:
16.1. Professor Conteudista
O professor na atribuição de conteudista:
1. Produz o material didático da disciplina, detalhando-o em aulas, tópicos ou
módulos. Atualmente a importância desta ação está na qualidade do conteúdo e como
ele é transmitido.
2. Propõe atividades ou exercícios para cada aula, tópico ou módulo;
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3. Sugere e específica material complementar ou links para pesquisa visando o


aprofundamento de um tema/conteúdo;
4. Grava videoaulas;
5. Planeja atividade interativa, como Fórum ou Chat, em cada aula
6. Adequa os conteúdos dos materiais didáticos para as mídias impressas e digitais e
auxilia a equipe de mídias;
7. Realiza a revisão de linguagem do material didático desenvolvido para a
modalidade a distância;
8. Avalia o processo de ensino e aprendizagem de forma contínua;
9. É responsável pelo lançamento dos resultados acadêmicos no Sistema Integrado
de Gestão de Atividades Acadêmicas.
16.2. Tutoria a distância
O professor da disciplina também exercerá atividades de tutoria a distância. Nesta
atribuição, sua principal responsabilidade é dar suporte a distância em relação ao
conteúdo ministrado.

17. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO


ENSINO-APRENDIZAGEM
As tecnologias de informação e comunicação tem sido fonte de profundas
transformações no processo de ensino e de aprendizagem. Nesta percepção, a
adoção de dispositivos tecnológicos nas práticas educativas objetivam aguçar o
desenvolvimento cognitivo e ampliar o potencial de aprendizagem por meio de
equipamentos de áudio e vídeo, laboratórios de informática com softwares de áreas
específicas, entre outros.
As disciplinas ministradas na modalidade EAD são completamente teóricas. Para
a sua realização, adotaremos como plataforma oficial a ferramenta MOODLE,
ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Quanto ao material didático, será utilizado
o material disponível no repositório do ProEdu que estiver relacionado às disciplinas
EAD que compõem este PPC e complementado pelos próprios docentes responsáveis
por estas. Os componentes ofertados nessa modalidade, terão encontros presenciais
definidos por cada docente/tutor dessa modalidade em seu Plano de Ensino, sendo
obrigatórios o primeiro encontro para apresentação detalhada aos discentes da AVA
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e do planejamento da disciplina, assim como as demais atividades previstas na


Instrução Normativa 03/2016 PROEN. As atividades das disciplinas ofertadas nessa
modalidade serão assíncronas (atividades que o estudante desenvolve sem horário
determinado: efetuar leituras, assistir a vídeos gravados, acessar objetos de
aprendizagem, participar de fóruns de discussão, efetuar pesquisas, auto avaliação).
Em complementação, os discentes podem contatar o docente em horário de
atendimento intraescolar.
A aplicação de todas as disciplinas irá envolver a utilização de recursos
computacionais e informacionais, uma vez que o discente do curso de Técnico em
Eletromecânica deve ser inserido ao universo digital de forma crítica e reflexiva,
tornando-se hábil a dominar as ferramentas tecnológicas aplicadas.

18. AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM

O Ambiente Virtual de Aprendizagem consiste em um conjunto de ferramentas


computacionais que permitem a criação e o gerenciamento de cursos a distância,
potencializando processos de interação, colaboração e cooperação dos usuários
(alunos, professores e tutores) através de diversos recursos que possibilitam acesso
online ao conteúdo dos cursos. O AVA podem ser utilizados em: atividades
presenciais, possibilitando aumentar as interações para além da sala de aula; em
atividades semipresenciais, nos encontros presenciais e nas atividades à distância;
oferecendo suporte para a comunicação e troca de informações e interação entre os
participantes. O IFPA - Campus Parauapebas proporciona a sua comunidade a
utilização da plataforma Moodle como ambiente virtual de aprendizagem,
amplamente conhecida e utilizada por diversas instituições de ensino. A plataforma
Moodle, disponibiliza diversas ferramentas para alunos e formadores, como chat,
fórum, diários, diálogo, questionário, wiki, dentre outras. À vista disso, o ambiente
eletrônico é propagador não somente dos conhecimentos tecnológicos, mas também
de aspectos culturais, definindo-se assim, como veículo permanente de apoio às
mudanças de paradigmas de aprendizagem, uma vez que a metodologia de ensino
do IFPA está baseada numa concepção de aluno e de conhecimento que o entenda
como um ser ativo e construtor de seu conhecimento, autônomo e gerenciador do
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seu tempo de estudo.


19. MATERIAL DIDÁTICO

Os materiais didáticos possuem a função de facilitar, orientar e informar um


caminho que pode ser seguido na busca pela obtenção de determinados
conhecimentos. Entre as funções que um material didático assume nos cursos de
EaD. São elas:
✔ Promover o diálogo permanente, ou seja, o material didático deve ser
elaborado, pensando-se em estabelecer um diálogo constante com o
estudante.
✔ Orientar o estudante nas atividades de leituras, pesquisas e trabalhos que
demandem interação com colegas e professores.
✔ Motivar a aprendizagem e ampliar os conhecimentos do aluno sobre os temas
trabalhados.
✔ Possibilitar a compreensão crítica dos conteúdos, de modo que o aluno reflita
sobre o que está aprendendo.
Possibilitar a avaliação da aprendizagem, através do acompanhamento permanente
do processo, por meio de atividades e exercícios de autoavaliação. O livro didático é
considerado por muitos como o guia dos professores e estudantes no processo de
ensino, pois nele estão descritos os conteúdos relevantes aos estudantes na obtenção
de conhecimentos sobre determinados assuntos. No ensino a distância o livro didático
também serve de suporte pedagógico aos professores, do qual não podem prescindir.
No entanto, o livro não é necessariamente a única fonte de apresentação de
conteúdos nesta modalidade. O avanço tecnológico possibilitou a utilização de outras
mídias que podem também ser utilizadas como material didático. De acordo com o
MEC, os materiais didáticos dos cursos ofertados na modalidade a distância “[...] deve
estar concebido de acordo com os princípios epistemológicos, metodológicos e
políticos explicitados no projeto pedagógico, de modo a facilitar a construção do
conhecimento e mediar a interlocução entre estudante e professor [...]”. Abaixo
descreveremos os materiais didáticos a serem utilizados no desenvolvimento dos
componentes curriculares ofertados a distância:
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19.1. Materiais impressos: guia de estudo e livro-base

Entre os tipos de materiais impressos a serem utilizados na oferta dos


componentes curriculares EaD, estão o guia de estudo e o livro-base. O guia de
estudo apresenta a estrutura da disciplina, servindo de referência para a elaboração
de outros materiais. No guia, o conteúdo é dividido em unidades ou módulos, sendo
apresentado através de pequenos textos, resumos, comentários do autor, sugestões
de leitura, recomendações de uso de outras mídias, orientações sobre o estudo. As
atividades são elaboradas de maneira diversificada para que o aluno compreenda,
reflita, analise, pesquise e aprofunde seus conhecimentos. O livro-base, por sua vez,
aborda os conteúdos de forma mais abrangente, pode ser organizado em função de
um tema ou assunto específico, podendo ou não estar organizado em unidades e
poderá ser complementado com o uso de outras mídias, através da indicação de
leituras de textos na internet, vídeos ou de atividades interativas.
19.2. Material de áudio e vídeo:
No Ambiente Virtual de Aprendizagem, o professor poderá inserir animações,
vídeos de domínio público, entrevistas com pessoas que conheçam o que está sendo
apresentado no vídeo e possam contribuir para a formação do aluno. Videoaulas
Possuem o objetivo de complementar as ideias e estudos apresentados no livro base.
19.3. Acervo Bibliográfico
Quadro 13 – Quantitativo do acervo bibliográfico
Especificações Quantidade
Linguagens e suas tecnologias 75
Ciências humanas e suas tecnologias 106
Ciências da natureza e suas tecnologias 195
Matemática e suas tecnologias 79
Eixo tecnologico – Elétrica e Mecânica 395

20. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

A adoção da pedagogia de projetos, como procedimento metodológico


compatível com uma prática formativa, contínua e processual, constitui-se uma forma
de instigar seus sujeitos a procederem com investigações, observações, confrontos e
outros procedimentos decorrentes das situações-problema propostas e
encaminhadas através de:
● Aulas expositivas com utilização de quadro branco,
projetor de slides, vídeos, e outros, visando à
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apresentação do assunto (problematizarão) a ser


trabalhado e posterior discussão e troca de experiências;
● Aulas práticas em laboratório para melhor vivência e
compreensão dos tópicos teóricos;
● Aulas de ensino à distância
● Seminários;
● Pesquisas;
● Elaboração de projetos diversos;
● Visitas técnicas a empresas e indústrias da região;
● Palestras com profissionais da área;
● Participação em eventos educacionais proporcionado pelo
campus.
A avaliação do desempenho da aprendizagem será efetivada em cada unidade
curricular através de vários instrumentos: atividades de pesquisa, exercícios escritos
e orais, testes, atividades práticas, elaboração de relatórios, estudos de casos, relato
de experiência, produção de textos, execução de projetos, monografias e outros
instrumentos que estejam definidos nos Planos de Ensino de cada componente
curricular, de forma interdisciplinar e contextualizada, baseado em critérios que
estabelecerão a quantificação do rendimento da aprendizagem do aluno durante todo
o percurso acadêmico, coerente com o planejamento pedagógico docente.
Pode-se observar, dessa forma, que a avaliação será posta de maneira que os
aspectos qualitativos e quantitativos sejam harmoniosamente desenvolvidos, dando-
se maior ênfase ao qualitativo. Caberá, portanto, aos professores a escolha das
estratégias de ensino e dos instrumentos de avaliação da aprendizagem a serem
adotados em cada unidade curricular devendo, os mesmos, apresentá-los
previamente por meio do Plano de Ensino a Coordenação de Curso para a aprovação
pedagógica.

21. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE


ENSINO- APRENDIZAGEM DE DISCIPLINAS PRESENCIAIS

A sistemática de avaliação do ensino técnico profissionalizante seguirá o que


determina o Regulamento Didático Pedagógico do Instituto Federal de Educação,
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Ciência e Tecnologia do Pará, versão 2018 que concebe o processo de avaliação da


aprendizagem de forma ampla, contínua, gradual, cumulativa envolvendo todos os
aspectos qualitativos e quantitativos da formação do educando, conforme prescreve
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB Nº 9.394/96.
A avaliação será compreendida como uma prática de investigação processual,
diagnóstica, contínua, cumulativa, sistemática e compartilhada em cada etapa
educativa, com diagnóstico para verificar se houve aprendizagem e apontar caminhos
para o processo educativo. Deve valorizar os aspectos qualitativos sobre os
quantitativos, em que deverão ser priorizados os instrumentos integradores de
conteúdos curriculares e estimuladores da autonomia na aprendizagem do aluno, de
forma que envolvam atividades realizadas individualmente e em grupos fornecendo
indicadores de sua aplicação no contexto profissional desse sujeito tais como
execução de projetos, pesquisas na sua área de atuação profissional e demais
atividades. Tudo isso pode ser realizado com avaliações de maneiras integradas. A
verificação do desempenho acadêmico será feita de forma diversificada de acordo
com a peculiaridade de cada processo educativo, contendo entre outros:
Atividades individuais e em grupo, como:
❏ pesquisa bibliográfica;
❏ demonstração prática e seminários;
❏ Pesquisa de campo, elaboração e execução de projetos;
❏ Provas escritas e/ou orais: individual ou em equipe;
❏ Produção científica, artística ou cultural.
❏ A avaliação do desempenho acadêmico deverá tomar
como referência os parâmetros orientadores de práticas
avaliativas qualitativas, a saber:
● Domínio cognitivo – capacidade de relacionar o novo
conhecimento com o conhecimento já adquirido;
● Cumprimento e qualidade das tarefas – execução de
tarefas com requisitos previamente estabelecidos no
prazo determinado com propriedade, empenho, iniciativa,
disposição e interesse;
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● Capacidade de produzir em equipe – aporte pessoal com


disposição, organização, liderança, cooperação e
interação na atividade grupal no desenvolvimento de
habilidades, hábitos, conhecimentos e valores;
● Autonomia – capacidade de tomar decisões e propor
alternativas para solução de problemas, iniciativa e
compreensão do seu desenvolvimento.
Em cada instrumento de avaliação, os parâmetros orientadores de práticas
avaliativas qualitativas deverão ser considerados em conjunto, quando aplicáveis, na
composição da nota. O desempenho do discente em cada unidade didática será
registrado através de nota, compreendida entre 0,0 (zero) e 10,0 (dez). Os resultados
das avaliações serão mensurados de acordo com a Organização Didática em vigor no
regime semestral, sendo que todas as disciplinas estão enquadradas no regime
semestral, tendo como critérios de avaliação NOTA, da seguinte forma. Para a
avaliação semestral utiliza-se a fórmula descrita abaixo:

MS= 1 BI +2 BI ≥ 7,0
2
Em que:
MS= Média Semestral
1ª BI= 1ª Bimestral (verificação da aprendizagem) 2ª BI=2ª Bimestral (verificação da
aprendizagem)
Caso a Média Semestral (MS) seja menor que sete (< 7,0), o discente fará prova final,
com o objetivo de recuperar a sua menor nota. Tal procedimento é válido para os dois
semestres do ano letivo.
MF= MS+ PF ≥ 7,0
Onde:
MF = Média Final MB = Bimestral PF = Prova Final
Caso a Média Final seja inferior a 7,00 (sete), o estudante será considerado reprovado
no componente curricular. Contudo, no decorrer do processo educativo, cabe a todos
os docentes promover estratégias para a recuperação da aprendizagem do aluno de
modo contínuo e paralelo, previstas em seu plano de ensino, podendo ser feita,
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através de atividades individuais e/ou grupo, como pesquisa bibliográfica,


experimento, demonstração prática, seminários, relatório, portfólio, provas escritas ou
orais, pesquisa de campo, produção de textos, produção científica, artística ou
cultural, oficinas, entre outros. A frequência segue sua obrigatoriedade, na forma da
Lei, e será apurada por componente curricular em cada ano letivo. O aluno será
considerado aprovado por média quando: obtiver Média semestral (MS) igual ou
superior a sete e frequência igual ou superior a 75% por componente curricular. As
faltas serão registradas pelo docente na Folha de Frequência, Diário de Classe ou nos
sistemas de gestão acadêmica. O regime de dependência é o prosseguimento de
estudos no período letivo imediatamente subsequente, quando o aproveitamento do
estudante no período letivo anterior for insatisfatório, de acordo com o Regulamento
Didático Pedagógico do IFPA no seu artigo 283 e 284.

Art. 283 Nos cursos de regime anual o


estudante reprovado em até 3 (três)
componentes curriculares poderá dar
prosseguimento aos estudos obrigando-se a
cursar os componentes, em regime de
dependência, em turmas e horários
diferenciados do qual se encontra
regularmente matriculado.
§1º Nos cursos ofertados em turno integral a
dependência poderá ser ofertada em período
letivo especial - PLE. gulamento para
componentes curriculares de oferta regular.
Art. 284 Nos cursos de regime anual o
estudante reprovado em 04 (quatro) ou mais
componentes curriculares ficará
automaticamente reprovado no período
letivo, devendo cursar no período letivo
seguinte apenas os componentes
curriculares em que ficou reprovado.

22. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE


ENSINO- APRENDIZAGEM DE DISCIPLINAS A DISTÂNCIA

A avaliação da aprendizagem adota a modalidade formativa e somativa. A


avaliação formativa é a que procura acompanhar o desempenho do estudante no
decorrer do processo de aprender e a somativa é a realizada no final desse processo
e visa indicar os resultados obtidos para definir a continuidade dos estudos, isto é,
indica se o estudante foi ou não aprovado. Para isso, vários procedimentos e
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instrumentos serão utilizados para que o estudante possa interagir com o


conhecimento e expressar sua aprendizagem.
Ao assumirmos o caráter formativo da aprendizagem, queremos desenvolver
com o estudante a capacidade para a aprendizagem autônoma, uma vez que este é
um dos grandes objetivos da EaD. Constituem momentos de avaliação da
aprendizagem: a execução e entrega das tarefas propostas nas diferentes etapas
desde o início até o término do curso; a avaliação final de cada disciplina realizada de
forma presencial e obrigatória. A avaliação da aprendizagem terá como fundamento
os seguintes princípios:
Incentivo da aprendizagem colaborativo-cooperativa e da autonomia,
articulando e fortalecendo a aprendizagem pela Busca;
Avaliar sem perder de vista a diversidade de realidades de contexto ou natureza
socioculturais, socioeconômicas, sociopolíticas, éticas, ideológicas ou religiosas que
se misturam nos espaços e salas de aula virtual, além das quatro paredes da escola
tradicional;
Desenvolver competências para o olhar diferenciado na avaliação de aspectos
cognitivos, físicos, emocionais mais andragógicos ou mais pedagógicos (contínuo
pedagógico-andragógico); Avaliar como momento privilegiado de estudo; Processo
de redefinição do ensino-aprendizagem.
É importante ressaltar que, conforme Art. 32 da Instrução Normativa nº
03/2016, o acesso e utilização de outras ferramentas diversas do AVA institucional,
como correios eletrônicos, aplicativos de bate papo, redes sociais, entre outros, não
serão levados em consideração para fins de avaliação do processo de ensino-
aprendizagem nem para fins de acompanhamento pedagógico institucional. A
avaliação da aprendizagem de componentes EaD e os critérios utilizados no processo
avaliativo se orientarão, conforme itens descritos abaixo:
22.1. Avaliação por meio de participação em fóruns de discussão
O Fórum de discussão é uma forma de interação entre os alunos e o professor. A
participação, poderá ser contabilizada como frequência ou contar como pontuação de
participação. Essa forma de avaliação, leva-se em conta a avaliação do processo de
aprendizagem como um todo. Para a ferramenta fórum o tutor considera como
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critérios: a participação do aluno, a interação e a construção conjunta. Observa as


relações entre postagens, como o diálogo é estabelecido entre os alunos, atenta-se
para a frequência de participação, a qualidade das postagens, o papel do aluno na
discussão, o grau de interação com as postagem e ideias colocadas, dentre outros
aspectos relacionados a produção escrita, e, também, critérios específicos da
atividade proposta. Esse ponto afirma a importância da interação, já que é
estabelecido diálogo entre os alunos, possibilitando-os o sentimento de fazer parte de
algo, estimulando-os também a interagir e trocar ideias sobre os temas abordados.
22.2. Avaliação pela produção textual pessoal dos estudantes
As produções textuais de autorias próprias são formas de avaliação que podem
ser utilizadas como valorização do produto final da aprendizagem. As pesquisas são
feitas a partir de certo padrão, respeitando da melhor forma. Outra forma é a resolução
de questionários dissertativos que também podem ser avaliados como forma de os
alunos aprenderam com os seus conteúdos. Os critérios para avaliar as produções
textuais dos alunos são:
● Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da
Língua Portuguesa;
● Aplicar conceitos da área de conhecimento estudada;
● Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações,
fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de
vista;
● Articulação adequada entre as informações e sua
contextualização na argumentação;
● Outros.
22.3. Avaliação por meio de testes online
As avaliações objetivas são a forma mais simples de avaliar os alunos. Contudo,
no caso dos cursos a distância, é muito utilizado um sistema especial de avaliação
online, com tempo cronometrado, a fim de que os alunos possam responder dentro
do período proposto. Normalmente, as respostas registradas nos testes são corrigidas
a partir de um sistema informatizado, assim, o professor pode aplicar uma nota de
acordo com os acertos que cada aluno conseguiu. Este tipo de avaliação é construída
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antecipadamente, e com base no objetivo do ensino define-se a avaliação por nota.


Os critérios observam a assertividade das respostas em questões fechadas e
argumentação em questões abertas. Assim, os critérios de avaliação desta ferramenta
estão focados na apropriação e assimilação do conhecimento por parte do aluno,
sendo definidos antecipadamente na construção com base no conteúdo estudado e
aplicados em pergunta abertas ou fechadas.
22.4. Avaliação presencial
Nesta forma de avaliação o professor aplica uma prova presencial aos alunos.
Esse instrumento poderá conter questões objetivas e dissertativas, ou apresentar
outros formatos. Este tipo de avaliação é obrigatório e deverá prevalecer em relação
aos demais tipos de avaliação à distância. Nos encontros presenciais poderão ocorrer
o desenvolvimento de atividades avaliativas em laboratório, visitas técnicas e/ou
atividades de campo, sendo estas previstas de acordo com a características de cada
disciplina. Os critérios da avaliação presencial consistem em averiguar o processo
final da produção do conhecimento. É importante dizer que este instrumento engloba
o conjunto de instrumentos de investigação da aprendizagem, utilizados no processo.
Além de lista de exercicios e atividades offline.

23. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E


EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

As competências adquiridas anteriormente pelos discentes, relacionadas com o


perfil profissional de conclusão do Curso Técnico em Eletromecânica – eixo
profissional de controle e processos Industriais, poderão ser avaliadas para
aproveitamento de estudos, no todo ou em parte, nos termos da legislação vigente. O
processo de avaliação de conhecimentos e experiências para aproveitamento de
estudos será aplicado pelos docentes do curso, de acordo com suas especializações.
Os conhecimentos adquiridos no ensino médio e que poderão ser aproveitados são
aqueles que constituem competências essenciais para o conjunto da área e aqueles
que irão colaborar com o desenvolvimento das competências requeridas nos módulos
integrantes do itinerário de formação desta habilitação profissional. As habilidades
adquiridas em cursos de qualificação profissional e etapas ou módulos de nível técnico
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concluídos em escolas devidamente autorizadas ou por processos formais de


certificação de competências, poderão ser aproveitadas, mediante comprovação e
análise da adequação ao perfil profissional pretendido. A critério do campus, após a
referida análise da documentação e parecer dos docentes envolvidos no processo, o
discente poderá ser submetido à avaliação.
Poderão ser aproveitadas, mediante avaliação do discente, as competências
adquiridas em cursos de educação profissional de nível básico ou por outros meios
informais. O aproveitamento, em qualquer condição, deverá ser requerido antes do
início do desenvolvimento das atividades do semestre correspondente e em tempo
hábil para o deferimento pela coordenação de ensino e a devida análise por parte dos
docentes envolvidos, aos quais caberá a avaliação das competências e a indicação
de eventuais complementações.
Os docentes que participarem do processo de dispensa apresentará relatório
com indicação das atividades desenvolvidas e do resultado da avaliação, que será
arquivado no prontuário individual do discente, juntamente com os documentos que
instruíram esse processo. Segundo o Regulamento-Didático do Ensino do IFPA no
item “Do aproveitamento de estudos e de experiências anteriores”, ressalta-se nos
Artigos abaixo:
Art. 291 O estudante poderá solicitar
aproveitamento de estudos já realizados ou
certificação de conhecimentos adquiridos por meio
de experiências vivenciadas, inclusive fora do
ambiente escolar, a fim de integralizar
componente(s) integrante(s) da matriz curricular do
curso ao qual encontra-se vinculado.
§1º O estudante poderá integralizar componente
curricular por meio de aproveitamento de estudos
ou certificação de conhecimentos, até o limite de
50% (cinquenta por cento) da carga horária da
matriz curricular do curso.
§2º O caput aplica-se aos cursos técnicos de nível
médio ou de graduação, devendo estar descrito no
PPC de cada curso.
Art. 292 Para prosseguimento de estudos, o IFPA
poderá promover o aproveitamento de
conhecimentos e experiências anteriores do
estudante, desde que diretamente relacionados
com o perfil profissional de conclusão da
respectiva qualificação ou habilitação profissional,
e que tenham sido desenvolvidos:
I) Em qualificações profissionais e etapas ou
módulos de nível técnico regularmente concluídos
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em outros cursos de Educação Profissional Técnica


de Nível Médio;
II) Em cursos destinados à formação inicial e
continuada ou qualificação profissional de, no
mínimo, 160 horas de duração, mediante avaliação
do estudante;
III) Em outros cursos de Educação Profissional e
Tecnológica, inclusive no trabalho, por outros meios
informais ou até mesmo em cursos superiores de
graduação, mediante avaliação do estudante;
IV) Por reconhecimento, em processos formais
de certificação profissional, realizado em instituição
devidamente credenciada pelo órgão normativo do
respectivo sistema de ensino ou no âmbito de
sistemas nacionais de certificação profissional.
Parágrafo Único: Nos casos nos incisos I a IV serão
regulamentados por instrumento normativo próprio.

24. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO DO CURSO

A avaliação interna ou autoavaliação deve ser entendida como parte do processo


de aprendizagem, uma forma contínua de acompanhamento de todas as atividades
que envolvem o Curso. Dentro desse princípio, a avaliação deve envolver todos os
agentes nos diferentes serviços e funções que dão suporte ao processo de formação
profissional, sendo elemento central da instituição de ensino, para tanto, é necessária
a instalação da CPA – Comissão Própria de Avaliação, no campus Parauapebas. A
avaliação deverá seguir alguns critérios e parâmetros conceituais constantes em
fichas de avaliação (instrumentos pedagógicos). Tais como:
● Itens que avaliam o desempenho dos docentes;

● Serviços prestados pelos técnicos administrativos no atendimento


ao público e demais atividades do curso;
● Estruturas físicas da instituição que oferta o curso no tocante ao
atendimento das necessidades básicas para que o aluno
permaneça no decorrer do curso;
● A coordenação do curso, objetivando melhorias dos
procedimentos didáticos-pedagógicos utilizados no curso.
Assim a avaliação poderá acontecer da seguinte forma:
● Questionários aplicados aos alunos e professores sobre o
desempenho destes pela Comissão Própria de Avaliação – CPA
do campus;
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● Em seminários sobre o processo de ensino-aprendizagem,


realizados no início dos semestres, com a participação de alunos
e de professores;
● Por meio de pesquisas para levantamento do perfil do aluno,
contendo estudo sobre procedência, expectativas quanto ao
curso.

O curso prevê ainda, como forma de avaliação, a criação de um Núcleo Docente


Estruturante – NDE, o qual constitui-se do grupo de docentes atuante no processo de
concepção, elaboração, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico
do curso.
25. SISTEMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

O sistema de Avaliação Institucional é regido pelo regulamento e ações que


norteiam o trabalho da Comissão Própria de Avaliação – CPA do campus
Parauapebas, a qual está vinculada à CPA central do IFPA.
A Comissão Própria de Avaliação do IFPA – campus Parauapebas foi instituída
com a função de conduzir e articular o processo interno de avaliação do campus, por
meio da contínua sensibilização da comunidade, quanto a importância da auto
avaliação como instrumento de aperfeiçoamento. Desta forma, as ações da CPA
objetivam alcançar o cumprimento das diretrizes estabelecidas pelos sistemas que
regem a avaliação da Instituição. De modo a assegurar a transparência e participação
de toda a comunidade e estabelecer análises e estudos que amparem o processo de
planejamento e intervenção junto à execução de um projeto acadêmico
democraticamente legitimado, e relevante quanto a sua repercussão junto à
sociedade.

26. DESCRIÇÃO DO CORPO SOCIAL DO CURSO


26.1. Corpo docente
O campus Parauapebas possui os seguintes docentes em regime de trabalho
de 40 horas e Dedicação Exclusiva, conforme Quadro 14.
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Quadro 14. Dados dos docentes do curso de Eletromecânica do Campus Parauapebas


DOCENTE TITULAÇÃO SIAPE E-MAIL
Licenciatura em Filosofia e
ALCIONE SANTOS letras
DE SOUSA Especialista em Psicologia da 2314454 alcione.santos@ifpa.edu.br
Educação
Bacharel em Engenharia de
Minas e Meio Ambiente
ANDSON PEREIRA Licenciado em Pedagogia 1574578 andson.ferreira@ifpa.edu.br
FERREIRA Mestre em Ciências
Ambientais
DANIEL JOAQUIM DA Bacharel Engenharia
CONCEIÇÃO Mecânica 273191 daniel.moutinho@ifpa.edu.br
MOUTINHO Doutor em Materiais
Bacharela em Engenharia
DIANA DIAS DA LUZ Florestal Especialista em 2417726 diana.luz@ifpa.edu.br
Engenharia Ambiental
Bacharelado em engenharia
DIEGO ALMIR SILVA mecânica
Mestre em engenharia 2306789 diego.almir@ifpa.edu.br
DA SILVA
mecânica
Bacharel em Engenharia
Ambiental Bacharel em
DIEGO RANIERI Engenharia de Minas 1779987 diego.lima@ifpa.edu.br
NUNES LIMA Especialista em Engenharia
de Segurança do Trabalho
Licenciatura/Bacharelado em
ETIANE PATRICIA Ciências Sociais Mestrado
DOS REIS DA SILVA em Dinâmicas Territoriais e 1061465 etiane.macedo@ifpa.edu.br
MACÊDO Sociedade na
Amazônia
Bacharel em Engenharia
Ambiental e de Energias
GUSTAVO Renováveis Especialização
FRANCESCO DE em Engenharia de Segurança 1064481 gustavo.dias@ifpa.edu.br
MORAES DIAS do Trabalho Mestre em
Ciências
Ambientais
Graduação em Engenharia de
Computação.
JANDERSON TOMÉ janderson.souza@ifpa.edu.b
DOS SANTOS Especialização em 1343279
r
SOUZA Tecnologias para Aplicações
WEB
Licenciado em Letras Mestre josevaldo.ferreira@ifpa.edu.
JOSEVALDO ALVES em Letras 2996218 br
FERREIRA
Bacharelado em engenharia
LAÍS MOTA DE mecânica Lais.mota@ifpa.edu.br
2334617
BRITO DA FONSECA
Bacharel em Engenharia
LUCAS ARAUJO DO lucas.nascimento@ifpa.edu.
Elétrica Especialista 2270310
NASCIMENTO br
Engenharia Ferroviária
Licencitura em Libras e
Língua Portuguesa
MELISSA MAYNARA especialização em tradução 1030461 melissa.leal@ifpa.edu.br
DOS PASSOS LEAL de Libras e Língua
Portuguesa
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Licenciaturas em Letras-
RÔMULO DA SILVA Inglês
3001671 romulusremo@ifpa.edu.br
OLIVEIRA Especialização em ensino
da língua Inglesa
Bacharel em Engenharia de
THABATTA
Controle e Automação
MOREIRA ALVES 2270638 thabatta.araujo@ifpa.edu.br
Mestrado Engenharia Civil
DE ARAUJO
– Estruturas
Bacharel Engenharia
RICARDO ALEX Mecânica Mestrado 2270508 ricardo.alex@ifpa.edu.br
DANTAS DA CUNHA Engenharia Mecânica
Bacharela em Engenharia
VANESSA MOURA Agrônoma Especialista em
2165347 vanessa.moura@ifpa.edu.br
MORENO Engenharia de Segurança
do Trabalho
Licenciatura em Matemática
VICENTE FERREIRA Mestre em Matemática jose.ferreira@ifpa.edu.br
1359257
JUNIOR

26.2. Corpo administrativo


O corpo Administrativo do campus Parauapebas/IFPA será constituído por
técnico-administrativos integrantes do quadro permanente de pessoal do IFPA,
regidos pelo Regime Jurídico Único, admitidos por concurso, na forma da lei, à medida
do desenvolvimento e crescimento do campus. Abaixo, no Quadro 15, consta o
detalhamento do corpo técnico-administrativo do campus Parauapebas/IFPA, para
atendimento às atividades letivas.
Quadro 15. Quadro de servidores técnicos administrativos do campus Parauapebas
NOME CARGO

Alan Cloves Silva Barreto Analista de TI


Alex de Medeiros Pereira Assistente em Administração

Analielle de Araujo Silva Pedagoga


Anderson Renato Souza Lisboa Administrador
Anderson Romério Rosas França Tecnólogo/Produção Audiovisual
Andrea Leite Costa Técnico em Assuntos Educacionais
Antônio Carlos Pereira Auxiliar em Administração
Augusto Cesar Monteiro da Silva Técnico Laboratório - Mecânica
Clauber Sueliton Carvalho Vasconcelos Pedagogo
Douglas Henrique Castilho da Silva Assistente em Administração
Ernandes Monteiro da Silva Júnior Assistente de Aluno
Fagno Lopes da Silva Assistente em Administração
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Jane Daniele Sedrim Nunes Contador


Janes Costa Lima Auxiliar de Biblioteca
Karla Vanessa Martins Galvão dos Santos Assistente em Administração
Leia Ribeiro Rodrigues Assistente de Aluno
Marcelo Miranda Damasceno Técnico Laboratório - Eletrotécnica
Luzivaldo Delmondes Viana Administrador
Maria Vânia Magalhães Mendes Assistente de Aluno
Suellen Souza Gonçalves Bibliotecária
Nara Gisele Duarte Silva Assistente de Alunos
Sheila Adrianne Garcia Santos Técnico em Assuntos Educacionais
Vander Augusto Oliveira da Silva Analista de TI
Wanhinna Regina Soares da Silva Auxiliar de Biblioteca
Welman de Sousa Lima Enfermeira
Wesley Silva Rocha Auxiliar em Administração

27. INFRAESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS

A infraestrutura necessária para o curso Técnico em Eletromecânica Subsequente


é composta de ambientes climatizados e cadeiras estofadas, distribuindo-se em: salas
de aula (para exposição teórica dos conteúdos), biblioteca para consulta de livros e,
em especial, de laboratórios para a realização das aulas práticas. Visto que as salas
de aula e biblioteca são de uso comum às diversas áreas, assim como outros espaços.
No Quadro 16 apresentam-se apenas as instalações específicas necessárias à área
de Eletromecânica.
Quadro 16. Instalações específicas para funcionamento do Curso Técnico em Eletromecânica
INSTALAÇÕES UNID. ÁREA TOTAL (m²)
Área de circulação 1 339,89
Área de Lazer 1 181,85
Auditório 1 187
WC feminino e WC masculino PNE 4 23,28
WC feminino e WC masculino 4 3,4
Sala das coordenações 1 38,8
Sala dos professores 1 30,0
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Direção de ensino 1 20,0


Salas de aula 10 139,28
Laboratórios de Informática 1 101,43
Laboratórios de relacionados ao curso 5 70,76
Copa 1 4,51
Cantina 1 16,97
Ambulatório/WC PNE 1 12,57
DML 1 2,35
Biblioteca 1 154,0
Instalações Administrativas 1 21,53
Salas da Direção Geral, chefia de gabinete 1 38,23

No Quadro 17 são apresentados os equipamentos disponíveis para as aulas teóricas.


Quadro 17. Equipamentos e suas respectivas quantidades
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Televisores 1
Tela p/ projeção 1
Data Show 8
Lousa digital 2
Scanner 4
Impressoras 4
Microcomputador de mesa completo 50

Os laboratórios associados ao curso Técnico em Eletromecânica possuem


caráter multidisciplinar. São constituídos de equipamentos didáticos, plantas de
simulação e componentes específicos que possibilitam ampla possibilidade de
práticas metodológicas.
● Laboratório de Hidráulica e Pneumática:
automação, robótica, instrumentação, acionamentos
elétricos.
● Laboratório Baixa tensão: instalações elétricas,
circuitos elétricos, automação, máquinas elétricas, e
acionamentos elétricos.
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● Automação: automação, redes industriais, hidráulica e


pneumática,
instrumentação, acionamentos elétricos.
● Circuitos integrados: eletrônica, robótica e automação.
● Alta tensão e energia limpa: alta tensão, fontes
alternativas de energia (solar e eólica).
● Caldeiraria: usinagem, elementos de máquinas,
ferramentaria, metrologia.
● Ferramentaria: usinagem, elementos de máquinas,
ferramentaria,
metrologia
● Soldagem: soldagem, materiais.
● Laboratório de Informática: 35 computadores de mesa
completos, com softwares livres devidamente instalados
para o desenvolvimento das atividades do curso instalados
(Scilad, AutoCad Student, Open Project, pacote Libre Office,
entre outros).
Cada um destes laboratórios possui estrutura mínima para o desenvolvimento das
atividades de ensino e construção das competências dos estudantes nas áreas
técnicas específicas do curso, em acordo com o que preconiza o CNCT.

28. ARTICULAÇÃO DO ENSINO COM A PESQUISA E A EXTENSÃO

O princípio da indissociabilidade entre a tríade ensino, pesquisa e extensão é


previsto na Constituição Federal de 1988 e na Lei 9394/96, de Diretrizes e Bases da
Educação (LDB). Este princípio assegura, legalmente, na configuração do Instituto os
princípios do currículo integrado e das diretrizes político-pedagógicas, assim como as
instâncias dos indicadores metodológicos e epistemológicos. Partindo deste
pressuposto, a articulação entre ensino, pesquisa e extensão implica na construção
de um arcabouço que garanta uma formação mais completa e complexa, que promova
permanentemente, de forma associada e integrada, a vivência entre teoria e prática.
Ressalta-se o conceito de indissociabilidade do tripé ensino-pesquisa- extensão como
algo que:
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“não existe sem a presença do outro, ou seja, o todo


deixa de ser todo quando se dissocia. Alteram-se,
portanto, os fundamentos do ensino, da pesquisa e
da extensão, por isso trata-se de um princípio
paradigmático e epistemologicamente complexo”
(TAUCHEN, 2009, p. 93).

Alinhada à missão e visão do Instituto, a proposta do Projeto Pedagógico do do


curso Técnico em Eletromecânica vislumbra desenvolver práticas pedagógicas
estruturadas, que valorizem a pesquisa nos processos de ensino-aprendizagem, e
que incentivem a iniciação científica e as ações de extensão/ação comunitária como
instrumentos de desenvolvimento de processos teórico-epistemológicos de
investigação, interpretação e intervenção na realidade.
A efetivação da articulação entre o tripé afirma o IFPA como Instituição
socialmente responsável, comprometida com as demandas sociais, que dialoga
ativamente com diversos setores da sociedade e que sustenta uma formação e
produção de conhecimento em diálogo com necessidades sociais. E que transforma
o ambiente escolar in locu do progresso do conhecimento, o curso em meio de
integração dos saberes e os indivíduos envolvidos em agentes desencadeadores de
mudanças. Nesta perspectiva, os processos educativos emergem como como
instrumentos de repressão às desigualdades sociais, traduzindo deste modo a função
social da Instituição na formação de uma sociedade justa e sem diferenças sociais.
No entendimento de que as conexões entre ensino, pesquisa e extensão, tornam o
processo de formação mais produtivo são preconizadas ações que integrem essas
dimensões para que o projeto formativo torne-se exitoso:
● Adesão ao diálogo interdisciplinar, por meio de uma organização
curricular que acolha os eixos básico, científico, técnico e
tecnológico;
● Promoção de intercâmbios constantes entre as áreas de
conhecimento e as temáticas do cotidiano, conectando aspectos
da formação humana, social e profissional;
● Planejamento conjunto, envolvendo disciplinas, programas e
projetos para compor as diretrizes do curso,
● Condução dialógica, atrelada ao planejamento conjunto, do
processo pedagógico de aprendizagem e de desenvolvimento dos
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estudante; e
● Formação continuada para atender às especificidades
pedagógicas, no sentido de materializar a aproximação das áreas
e as dimensões acadêmicas, verificando as necessidades
presentes na realidade da qual os sujeitos fazem parte.
Tais políticas, portanto, devem articular e nortear as práticas pedagógicas do ensino,
pesquisa e extensão, de modo a colaborar com o desenvolvimento local e regional e
ofertar educação profissional e tecnológica nos seus diferentes níveis e modalidades,
objetivando a formação de cidadãos qualificados e comprometidos com a inclusão
social e o desenvolvimento socioambiental, como explicita a visão do campus.
29. POLÍTICAS DE INCLUSÃO SOCIAL

A educação inclusiva na educação remete às ações de valorização do direito de


todos à educação. Nestas ações são previstas a adoção de políticas públicas capazes
de atender às diversas necessidades educacionais, valorizando a singularidade como
condição indispensável à construção da sociedade. Na perspectiva de promover
mudanças nas práticas acadêmicas de servidores, estudantes, familiares e demais
segmentos da comunidade no tocante à inclusão, o campus possui o Núcleo de Apoio
as Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE) que por sua vez
promove ações para o desenvolvimento da educação inclusiva no âmbito do IFPA
campus Parauapebas.
São realizadas ações, pelo núcleo, que visam a capacitação do corpo docente e
técnicos administrativos com o objetivo de trabalhar a inclusão social no campus,
através de projetos, palestras e em especial, em relação ao atendimento e ações para
o acesso e permanência no campus dos alunos com necessidade específicas no
campus. Além disso, toda estrutura física do campus foi construída obedecendo a
legislação pertinente em relação a acessibilidade, a qual compõe-se de acesso para
pessoas com necessidades físicas especiais, como rampas, corrimão, portas com
dimensões maiores, banheiros PNE feminino e masculino, rampas para os
laboratórios.
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30. DIPLOMAÇÃO

O aluno do curso Técnico Subsequente em Eletromecânica cursará 4 semestres,


projetados de modo sequencial, sem certificação ou habilitação. Ao término e
aprovação em todos os componentes curriculares e atividades complementares o
aluno receberá o DIPLOMA DE TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA, obedecendo ao
CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS TÉCNICOS.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Lei nº 9.394, de dezembro de 1996. Fixa as diretrizes e bases da educação


nacional. Brasília, 1996.

Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades


federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras
providências. Brasília, 2012.

Lei nº 11.741, de 16 de julho de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da educação


nacional, para redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação
profissional técnica de nível médio, da educação de jovens e adultos e da
educação profissional e tecnológica Brasília, 2008.

Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, cria os Institutos Federais de Educação,


Ciência e Tecnologia, e da outras providências. Brasília 2008.

Lei n. 11.788 de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes.


Brasília, 2008.

IFPA – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará. Regulamento


Didático-Pedagógico do Ensino do IFPA. Belém/PA: IFPA, 2015.

IFPA – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará. Resolução


035/2015 – CONSUP relacionada à área de sombreamento do campus
Parauapebas.

IFPA – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará. RESOLUÇÃO


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020/2016 – CONSUP estabelece os procedimentos a serem adotados para


autorização e criação de cursos, atualização, e aditamento de Projeto
Pedagógico de Curso (PPC).

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Indicadores


Sociais e Censos Demográficos. Disponibilização no site em 2016. Disponível em:
http://www.ibge.gov.br/home/mapa_site/mapa_site.php#po ulacao. Acessos em: 14
de junho de 2020.

MEC – Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.


Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio. Brasília: MEC; SETEC,
2014.

MEC – Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB nº 03, de 09 de julho de 2008.

MEC – Ministério da Educação - Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/ CEB


nº 11, de 12 de junho de 2008.

MEC – Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB nº 40/2004. Trata das normas


para execução de avaliação, reconhecimento e certificação de estudos previstos
no Artigo 41 da Lei nº 9.394/96 (LDB).

MEC – Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB nº 35 de 05 de novembro de 2003.


Normas para a organização e realização de estágio de alunos do Ensino Médio
e da Educação Profissional.

MEC – Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB nº 11/2012, aprovado em 9 de


maio de 2012 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional
Técnica de Nível Médio.

MEC – Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB Resolução nº 6/2012, que define


– Diretrizes Curriculares para a Educação Profissional Técnica de nível médio.

SETEC -Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica.


Consulta Pública das Escolas e Cursos Técnicos Regulares nos Sistemas de
Ensino e Cadastradas no MEC. Disponível em:<
http://sistec.mec.gov.br/consultapublicaunidadeensino>. Acesso em 12/05/2020.

TAUCHEN, Gionara. O princípio da indissociabilidade universitária: um olhar


transdisciplinar nas atividades de ensino, de pesquisa e de extensão. 2009. Tese
(Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre, 2009.
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LISTA DE FIGURAS, TABELAS E QUADROS

Figura 1. Localização geográfica de Parauapebas no estado do Pará.

Figura 2 - Representação gráfica dos componentes de formação do curso.

Quadro 1. Dados do regime letivo do curso Técnico em Eletromecânica.

Quadro 2. Equipe de gestão do curso Técnico em Eletromecânica subsequente.

Quadro 3. Dados do regime letivo do curso Técnico em Eletromecânica.

Quadro 4. Componentes curriculares do 1º semestre do curso Técnico em


Eletromecânica.

Quadro 5. Componentes curriculares do 2º semestre do curso Técnico em


Eletromecânica.

Quadro 6. Componentes curriculares do 3º semestre do curso Técnico em


Eletromecânica.

Quadro 7. Componentes curriculares do 4º semestre do curso Técnico em


Eletromecânica.

Quadro 8. Síntese dos componentes curriculares do curso técnico de


Eletromecânica.

Quadro 9. Quadro 09. Ementas dos componentes curriculares do 1º semestre.

Quadro 10. Ementas dos componentes curriculares do 2º semestre.

Quadro 11. Ementas dos componentes curriculares do 3º semestre.

Quadro 12. Ementas dos componentes curriculares do 4º semestre.

Quadro 13. Quantitativo do acervo bibliográfico.

Quadro 14. Dados dos docentes do curso de Eletromecânica do campus


Parauapebas.

Quadro 15. Quadro de servidores técnicos administrativos do campus


Parauapebas.

Quadro 16. Instalações específicas para funcionamento do Curso Técnico em


Eletromecânica.

Quadro 17. Equipamentos e suas respectivas quantidades.

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