PDC Versão A Corrigir

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ-IFPA
CAMPUS BELÉM
Novembro/2019
Belém/Pará
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ-
IFPA
CAMPUS BELÉM
GOVERNO FEDERAL
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Jair Messias Bolsonaro
Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

Ariosto Antunes Culau

IFPA
Claudio Alex Jorge da Rocha

REITOR
ASSESSORIA EXECUTIVA
André Moacir Lage Miranda
CHEFIA DE GABINETE
Cleide Dias
PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO
Danilson Lobato da Costa
PRÓ-REITORIA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Raimundo Nonato Sanches Souza
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
Elenilze Guedes Teodoro
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E RELAÇÕES EXTERNAS

Fabrício Medeiros Alho

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO
Ana Paula Palheta Santana
Novembro/2019
Belém/Pará
IFPA
CAMPUS BELÉM
RAIMUNDO OTONI MELO FIGUEIREDO

Diretor Geral
JAIR ALCINDO LOBO DE MELO

Diretoria de Extensão
LAUDEMIR ROBERTO FERREIRA ARAÚJO

Diretoria de Ensino
MARIA DE NAZARÉ RODRIGUES PEREIRA MARTINS

Diretoria de Administração e Planejamento
REGINALDO DA SILVA
Diretoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica
SADY SALOMÃO DA SILVA ALVES

Diretoria de Desenvolvimento Humano e Social
RAIMUNDO NONATO GOMES VANZELER

Assessoria Executiva
NEILA WALDOMIRA DO SOCORRO SOUSA CABRAL

Chefia de Gabinete da Direção Geral
Novembro/2019
Belém/Pará
IFPA
CAMPUS BELÉM
EQUIPE TÉCNICA

Docente
LAUDEMIR ROBERTO FERREIRA ARAÚJO

Diretoria de Ensino
MARIA DE NAZARÉ RODRIGUES PEREIRA MARTINS

Diretoria de Administração e Planejamento
NEILA WALDOMIRA DO SOCORRO SOUSA CABRAL

Docente
RAIMUNDO NONATO GOMES WANZELER

Técnico administrativo
REGINALDO DA SILVA
Docente
SADY SALOMÃO DA SILVA ALVES

Diretoria de Desenvolvimento Humano e Social
FERNANDA SUELY BARATA

Docente
Docente - Revisor Técnico Institucional
CARLA LEIDIANE RODRIGUES SILVA

MAURO CELSO DE JESUS ANDRADE

MIRIAM CASTRO MARQUES

PRISCILA ALVES MAGNO

Discente
GUILHERME JORGE TELES RODRIGUES

Discente
Novembro/2019
Belém/Pará
IFPA
CAMPUS BELÉM
<Dados internacionais de catalogação na publicação, deve conter os dados de catalogação na

publicação, conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente>
Novembro/2019
Belém/Pará
IFPA
CAMPUS BELÉM
HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES DO DOCUMENTO
Este documento, Plano de Desenvolvimento do Campus Belém - PDC 2019 – 2023, é

novo, não se constituindo em um documento com alterações e sim em elaboração em sua
totalidade. O PDC do ciclo anterior apresenta-se em formato de minuta, não aprovada nas
instâncias de governança do Campus e com conteúdo e estrutura diferenciada.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Mapa Estratégico do Campus Belém................................................................................................. 07
Figura 2: Principais eventos que marcaram a constituição do IFPA...............................................................37
Figura 3. Mapa do estado do Pará com a localização dos Campi do IFPA nos municípios...........................38
Figura 4: Mapa da área de Abrangência do IFPA Campus Belém..................................................................39
Figura 5: Mapa das regiões de integração do Pará............................................................................................43
Figura 6: Evolução do corpo docente por regime de trabalho nos últimos cinco anos.................................. 81
Figura 7: Evolução do corpo técnico-administrativo nos últimos cinco anos..................................................89
Figura 8: ORGANOGRAMA DO IFPA...........................................................................................................109

LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Levantamento da frequência da Oficina no Campus Belém......................................................... 19

Quadro 2: Documentos utilizados para a elaboração do PDC Campus Belém (2019-2023)..........................19
Quadro 3: Consolidação da análise SWOT........................................................................................................22
Quadro 4: Objetivo Estratégico – Campus Belém (2018)................................................................................. 26
Quadro 5: Apresentação dos objetivos estratégicos, indicadores e metas do Campus Belém, para o período
de vigência do PDC 2019-2023.............................................................................................................................28
Quadro 6: Cursos em funcionamento no ano de 2018 Campus Belém............................................................66
Quadro 7: Cronograma de expansão dos cursos em funcionamento, em fase de autorização ou de futura
solicitação com vigência entre 2019 e 2023.........................................................................................................69
Quadro 8: Quantitativo do corpo docente por regime de trabalho e qualificação profissional no ano de
2018.........................................................................................................................................................................75
Quadro 9: Plano de evolução do corpo docente por regime de trabalho nos próximos cinco anos..............81
Quadro 10: Plano de evolução de qualificação para o corpo docente na vigência do PDI entre 2019 e 2023.
.................................................................................................................................................................................81
Quadro 11: Anos de experiência do corpo Docente no IFPA............................................................................82
Quadro 12: Evolução do corpo técnico-administrativo no Campus Belém nos últimos cinco anos..............83
Quadro 13: Quantitativo do corpo técnico-administrativo por nível de classificação no ano de 2018.........83
Quadro 14: Quantitativo e percentual do corpo técnico -administrativo por nível de classificação no ano de
2018.........................................................................................................................................................................84
Quadro 15: Plano de expansão do corpo técnico-administrativo na vigência do PDC entre 2019 e 2023....86
Quadro 16: Plano de evolução da qualificação do corpo técnico-administrativo na vigência do PDC entre
2019 e 2023.............................................................................................................................................................87
Quadro 17: Composição do quadro de funcionários lotados na Biblioteca .....................................................89
Quadro 18: Quantidade de títulos e exemplares, atuais e estimados para 2019 a 2023, de acervo
bibliográfico...........................................................................................................................................................91
Quadro 19: Quantidade de equipamentos dos laboratórios de informática, atuais e estimados para 2019 a
2023.........................................................................................................................................................................93
Quadro 20: Quantidade de equipamentos de informática para uso administrativo, atuais e estimados para
2019 a 2023, por tipo de equipamento.................................................................................................................93
Quadro 21: Mapa de Riscos dos Objetivos do PDC – Campus Belém: 2019-2023......................................123
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Evolução do corpo docente por regime de trabalho nos últimos cinco anos..................................74
Tabela 2: Plano de evolução de capacitação para o corpo docente na vigência do PDI entre 2019 e 2023.. 78
Tabela 3: Dimensão e quantidade atual e estimada de ambientes de infraestrutura física para o período de
vigência do PDC.................................................................................................................................................... 87
Tabela 4: Características da Frota do IFPA/Campus Belém, 2018..................................................................96
Tabela 5: Gasto Anual de manutenção da frota do IFPA/Campus Belém, 2018............................................96
Tabela 6: Cenário das reservas autorizadas de deslocamento dos veículos e custo de quilômetros rodados
do IFPA-Campus Belém, 2018.............................................................................................................................97
Tabela 7: Estudo preliminar de passagens terrestres, estaduais e interestaduais, em 2018..........................98
Tabela 8: Plano de substituição de veículo do IFPA/Campus Belém para o PDI 2019 a 2023......................98
Tabela 9: Previsão orçamentária anual do Campus Belém, PDI 2014 a 2018............................................. 119
Tabela 10: Despesas e Receitas previstas na LOA em R$, PD 2019 a 2023..................................................119
Tabela 11: Receitas Próprias Campus Belém em R$, PDI 2015 a 2018.........................................................120
Tabela 12: Despesas Consignadas na LOA- Outras Despesas Correntes, em R$, PDI 2015 a 2018...........120
Tabela 13: Despesas Consignadas na LOA, Investimento, em R$, PDI 2015 a 2018....................................121
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

ASCOM - Assessoria de Comunicação Social
BMP - Business Process Management
BSC - Balanced Scorecard
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CC - Conceito de Curso
CDA - Coordenação de Desenvolvimento e Avaliação
CEB - Câmara de Educação Básica
CEFET/PA - Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará
CEP - Código de Endereçamento Postal
CEPEX - Chamada Pública de Fluxo Contínuo
CGIPE - Comitê Gestor Interno de Atendimento aos Egressos
CGLRIE - Coordenação Geral de Legislação, Registro e Indicadores Educacionais
CNE - Conselho Nacional de Educação
CONDIR - Conselho Diretor
CONIF - Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica
CPA - Comissão Própria de Avaliação
CNPQ - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CONSUP - Conselho Superior
CTEAD - Centro de Tecnologias Educacionais e Educação a Distância
DEGAS - Departamento de Gestão e Negócios, Ambiente e Saúde
DEN - Diretoria de Ensino
DEPAE - Departamento de Apoio ao Ensino
DEPIC - Departamento de Ensino de Processos Industriais Inovação e Comunicação
DAP - Diretoria de Administração e Planejamento
DCE - Diretório dos Centros Estudantis
DEPRO - Departamento de Ensino, Ciências e Formação de Professores
DERIN - Departamento de Ensino de Recursos Naturais e Design
DEX - Diretoria de Extensão
DG - Direção Geral
DGP - Diretoria de Gestão de Pessoas
DHS - Diretoria de Desenvolvimento Humano e Social
DITIN - Divisão de Tecnologia da Informação
DPI - Diretoria de Pesquisa e Inovação
DTI - Diretoria de Tecnologia da Informação
EAA/PA - Escola de Aprendizes Artífices do Pará
EaD - Educação a Distância
EAFC - Escola Agrotécnica Federal de Castanhal
EAFMB - Escola Agrotécnica Federal de Marabá
EA - Educação Ambiental
EFIPA - Escola Federal Industrial do Pará
EGPGP - Escritório de Gerenciamento de Projetos de Gestão e Projetos
EJA - Educação de Jovens e Adultos
EMI - Ensino Médio Integrado
ENADE - Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes
ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio
ENCCEJA - Exame Nacional para Certificação de Competência de Jovens e Adultos
EPT - Educação Profissional e Tecnológica
ETFPA - Escola Técnica Federal do Pará
FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas
FIC - Formação Inicial e Continuada
FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICTI - Iniciação Científica, Tecnológica e Inovação
IES - Instituição de Ensino Superior
IFPA - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará
IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo
IGC - Índice Geral de Cursos
INEP - Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias
LI - Liceu Industrial
LOA - Lei de Orçamentos Anuais
MEC - Ministério da Educação
NAPNE - Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais
Especiais
NDE - Núcleo Docente Estruturante
NEAB - Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Diversidades
OMT - Observatório do Mundo do Trabalho
PAM - Plano Anual de Ações e Metas
PARFOR - Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica
PCCTAE - Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação
PCI - Prevenção Contra incêndio
PDC - Plano de Desenvolvimento do Campus
PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional
PEA - Plano Estratégico Anual
PLP - Plataforma Nilo Peçanha
PPA - Plano Plurianual
PGR - Plano de Gestão de Risco
PI - Pesquisador Institucional
PIBEX - Programa Institucional de Bolsas de Extensão
PIQ - Programa Institucional de Qualificação
PIBIC - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica
PIBICTI - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, Tecnológica e
Inovação
PLS - Plano de Logística Sustentável
PNE - Plano Nacional de Educação
PNAES - Programa Nacional de Assistência Estudantil
PNEA - Política Nacional de Educação Ambiental
PPAE - Planos de Providências de Atendimento aos Egressos
PPC - Projeto Pedagógico de Curso
PPI - Projeto Pedagógico Institucional
PPP - Projeto Político-Pedagógico
PRÓ-EXTENSÃO Programa de Apoio às Atividades de Extensão do IFPA
PROAD - Pró-reitoria de Administração
PROCAMPO - Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do
Campo
PRODIN - Pró-reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional
PROEGRESSOS - Programa de Atendimento aos Egressos
PROEN - Pró-reitoria de Ensino
PROEJA - Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a
Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos
PROEX - Pró-reitoria de Extensão
PRONATEC - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
PROPPG - Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação
PUCRCE - Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos
RFEPT - Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica
RENAFORM - Rede Nacional de Formação Continuada
SEIR - Secretaria de Estado de Integração Regional
SIAPE - Sistema Integrado de Administração de Pessoal
SICTI - Seminário de Iniciação Científica, Tecnológica e Inovação
SIG - Sistema Integrado de Gestão
SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas
SIGPP - Sistema Integrado de Gestão de Planejamento e de Projetos
SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
TECNEP - Programa de Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com
Necessidades Educacionais Especiais
TI - Tecnologia da Informação
TIC - Tecnologias da Informação e Comunicação
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
TCU - Tribunal de Contas da União
SPA Seção de Produção Audiovisual e Apoio à Educação a Distância
UAB - Universidade Aberta do Brasil
UNED - Unidade Descentralizada
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.....................................................................................................................1
1. MÉTODO.............................................................................................................................1
1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA...................................................................................2
1. RESULTADOS DO PDC ANTERIOR................................................................................4
2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO CAMPUS..........................................................4
Missão, Valores e Visão.............................................................................................................4
Missão.........................................................................................................................................4
Visão...........................................................................................................................................4
Valores e princípios....................................................................................................................4
Direcionamento Estratégico........................................................................................................4
Mapa Estratégico........................................................................................................................6
Objetivos estratégicos.................................................................................................................7
Monitoramento............................................................................................................................9
4.5.1. Indicadores e metas...........................................................................................................9
4.5.2 Sistema Integrado de Gestão de Planejamento e de Projetos (SIGPP)..............................9
Plano de Ação.............................................................................................................................9
1. PERFIL INSTITUCIONAL................................................................................................36
Histórico do Campus.................................................................................................................36
Figura 2:Principais eventos que marcaram a constituição do IFPA.........................................37
Figura 3. Mapa do estado do Pará com a localização dos Campi do IFPA nos municípios.....38
Finalidade..................................................................................................................................39
Área (s) de atuação acadêmica..................................................................................................40
3. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)...................................................................42
Inserção regional.......................................................................................................................42
Figura 4: Mapa das regiões de integração do Pará...................................................................42
Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais..............................................................44
Organização didático-pedagógica da instituição......................................................................45
Políticas de Ensino....................................................................................................................47
Políticas de Extensão................................................................................................................49
Política de Pesquisa...................................................................................................................56
Políticas de Educação a Distância.............................................................................................58
Políticas de Ações Afirmativas e Educação Inclusiva..............................................................59
Tecnologia Assistiva.................................................................................................................61
Políticas de Educação Ambiental..............................................................................................61
Políticas de Educação no Campo..............................................................................................62
Política de Certificação Profissional.........................................................................................63
Responsabilidade Social do Campus........................................................................................66
4. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO
E DOS CURSOS.................................................................................................................66
Descrição da situação atual e projeções de oferta de cursos em todos os Campi do IFPA para o
período de 2019-2023...............................................................................................................66
1. PERFIL DO CORPO DOCENTE......................................................................................81
Composição...............................................................................................................................81
Figura 5: Evolução do corpo docente por regime de trabalho nos últimos cinco anos............81
Plano de carreira.......................................................................................................................82
Critérios de seleção e contratação.............................................................................................85
Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) dos professores do quadro................85
Cronograma e plano de expansão do corpo docente.................................................................87
Experiência dos docentes no magistério...................................................................................88
1. PERFIL DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO....................................................88
Composição...............................................................................................................................88
Figura 6: Evolução do corpo técnico-administrativo nos últimos cinco anos..........................89
Plano de carreira.......................................................................................................................91
Critérios de seleção e contratação.............................................................................................92
Cronograma e plano de expansão do corpo técnico-administrativo.........................................93
1. INFRAESTRUTURA.........................................................................................................94
Cronograma de Infraestrutura física atual e de expansão para o período de vigência do PDC 94
Biblioteca..................................................................................................................................95
Infraestrutura física...................................................................................................................95
Acervo por área de conhecimento:...........................................................................................96
Horário de funcionamento:.......................................................................................................96
Pessoal técnico-administrativo:................................................................................................96
Serviços oferecidos:..................................................................................................................97
Formas de atualização e cronograma de expansão do acervo:.................................................97
Laboratórios de Informática e Equipamentos de Tecnologia da Informação.........................100
Recursos tecnológicos e de audiovisual para uso administrativo...........................................101
Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de
necessidades especiais............................................................................................................102
Plano de substituição de veículos...........................................................................................103
1. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO CAMPUS E POLÍTICAS DE GESTÃO DO
CAMPUS..........................................................................................................................109
Figura 7: ORGANOGRAMA DO IFPA.................................................................................109
Estrutura Organizacional, Instâncias de Decisão e Organograma Institucional e Acadêmico
...........................................................................................................................................1
10
Estatuto...................................................................................................................................110
Regimento Geral.....................................................................................................................110
Portaria nº_____________- CONDIR....................................................................................110
Órgãos Colegiados..................................................................................................................111
CONDIR.................................................................................................................................111
Políticas de Gestão do IFPA...................................................................................................111
11.3.1 Política de Gestão Integrada........................................................................................111
Política de Transparência da Gestão e de Acesso à Informação.............................................111
Política de Gestão de Pessoas.................................................................................................112
Políticas de Gestão por Processos...........................................................................................113
Políticas de Gestão de Riscos e Controles..............................................................................114
Política de Meio Ambiente.....................................................................................................115
Modelo de Gestão do Campus................................................................................................117
Governança Operacional do Campus......................................................................................118
1. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES..................................................118
Programas de apoio pedagógico e financeiro.........................................................................121
Organização estudantil............................................................................................................122
Acompanhamento dos egressos..............................................................................................123
5. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL............................................................................................................125
6. GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA.............................................................126
Aspectos Financeiros e Orçamentários...................................................................................126
Estratégia de gestão econômico-financeira.............................................................................127
Planos de investimentos..........................................................................................................128
Previsão orçamentária e cronograma de execução (5 anos)...................................................128
1. PROCESSO DE MONITORAMENTO, CONTROLE E REVISÃO DO PDC...............131
7. PLANO PARA GESTÃO DE RISCOS...........................................................................131
CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................173
REFERÊNCIAS......................................................................................................................174
1
APRESENTAÇÃO
O IFPA/Campus Belém, como instituição pública responsável em ofertar cursos

nas áreas de Educação, Ciência e Tecnologia, nos vários níveis e modalidades de ensino, tem
como principais metas realizar pesquisas e desenvolvimento de tecnologias, produtos e
serviços e promover a Educação Profissional em articulação com os segmentos sociais, o
poder público e os setores produtivos do Estado do Pará.
O Campus Belém, parte integrante de uma autarquia federal, vinculada
diretamente à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) do Ministério da
Educação (MEC), tem sua gestão organizada institucionalmente por uma Diretoria Geral e
cinco diretorias sistêmicas, responsáveis pela gestão administrativa, de pessoal, do ensino, da
pesquisa e da extensão.
Com atuação no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, o IFPA/Campus Belém
desenvolve suas ações de forma articulada com a reitoria do IFPA, com vistas a atender com
mais eficiência os três níveis de ensino ofertados pelo Campus: Médio Integrado, Graduação e
Pós-Graduação. Estas ações devem, prioritariamente, estar alinhadas aos objetivos e metas
previstos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IFPA e às políticas de
formação profissional estabelecidas pelo MEC/SETEC.
Para consolidar as políticas estabelecidas para o ensino, para a pesquisa aplicada e
para a extensão, o IFPA/Campus Belém elaborou este Plano de Desenvolvimento do Campus
(PDC), que deverá nortear todas as propostas para o desenvolvimento institucional nos
próximos cinco anos, de modo a estabelecer referências para o fortalecimento da gestão e o
atendimento das demandas do mundo do trabalho e das cadeias produtivas por profissionais
qualificados e por Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).
1. MÉTODO
Este Plano de Desenvolvimento do IFPA/Campus Belém é o documento que deve

nortear todo o processo de construção da missão institucional e que dá subsídios para a
implementação e avaliação das ações educativas, extensionistas e de pesquisas previamente
planejadas pela instituição, em continuidade às ações já implementadas, apesar de não haver
registro do PDC 2014 – 2018 do Campus Belém formalizado nos documentos institucionais. Foi
identifica apenas um documento em formato de minuta do PDC do ciclo anterior (2014 – 2018),
ainda não aprovada nas instâncias de governança do Campus e com conteúdo e estrutura
2
diferenciada desta atual proposta. Desse modo, a base para a elaboração do PDC 2019-2023 foi
o Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPA (PDI 2019-2023) e do PPP/2017 do
Campus Belém.
Como princípios, foram adotados, a igualdade de condições para o acesso e a
permanência na escola e a gestão democrática, conforme a artigo 206 da Constituição Federal
de 1988. Utilizamos também a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº
9.394/1996, que destaca a importância da participação da comunidade escolar na elaboração
da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, visto que de acordo com a Lei nº
11.892/2008, os Institutos Federais são instituições de educação superior, básica e
profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de educação profissional
e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com autonomia para criar e extinguir
cursos na educação profissional.
Em 2018, período anterior a atual gestão, foram desenvolvidas oficinas no campus
Belém com a participação da Prodin, para atualização do PDC e do atual PDI, onde estiveram
envolvidos os diversos seguimentos da comunidade acadêmica na discussão e atualização do
presente documento
O Quadro 1 apresenta o levantamento do total de participantes por categoria a cada

turno de atividades da Oficina no Campus Belém, assim como, o respectivo percentual de
participação.
Quadro 1 – Levantamento da frequência da Oficina no Campus Belém
Comissão
Categoria Total central
21/05 22/05 tarde 22/05

manhã manhã
Presente % Presente % Presente %
Docentes 156 114 73 47 30 87 55
Técnicos 4 4 100 2 50 0 0
Discentes 3.455 3 0,08 0 0 0 0

Fonte: Direção Geral – DG, IFPA Campus Belém (2019).
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
O PDC 2019 – 2023 do Campus Belém está embasado nos documentos normativos e
orientadores da Educação Básica, Técnica e Tecnológica do Governo Federal que orientam os
Institutos Federais, não se constituindo em um documento com alterações e sim em elaboração em
3
sua totalidade, tais como: Lei de criação dos Institutos, Estatuto do IFPA, PPP (2017) e PDI (2019-
2023). Conforme apresentado no Quadro 1.
Quadro 2: Documentos utilizados para a elaboração do PDC Campus Belém (2019-2023)

Legislação Objeto
Constituição Federal de Constituição da República Federativa do Brasil de 1998.
1988
Resolução no 101/2019 Plano de Desenvolvimento Institucional PDI 2019-2023

CONSUP/IFPA.
Resolução n° 002/2017 - Projeto Político Pedagógico Campus Belém (PPP)

CONDIR /IFPA/Campus
Belém
Resolução nº 148/2016 Aprova o Estatuto do Instituto Federal de Educação, Ciência e

CONSUP /IFPA Tecnologia do Pará.
Resolução nº 399/2017 Dispõe sobre o Regimento Geral do Instituto Federal do Pará,

CONSUP/IFPA que regulamenta as atividades da Administração Superior, da
Reitoria, dos Campi e demais órgãos que compõem a
Instituição.
Resolução n° 041/2015 Aprova o Regulamento Didático Pedagógico do Ensino, do

CONSUP/IFPA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará-
IFPA.
Resolução n° 35/2015 Aprova a abrangência de atuação dos Campi deste Instituto em

CONSUP/IFPA relação à oferta de programas e cursos, no âmbito dos
municípios do Estado do Pará.
Lei nº 9.394/1996 Destaca a importância da participação da comunidade escolar na

elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino.
Lei nº 11.892/2008 Cria os Institutos Federais como instituições de educação

superior, básica e profissional, pluricurriculares e multicampi,
especializados na oferta de educação profissional e tecnológica
nas diferentes modalidades de ensino, com autonomia para criar
e extinguir cursos na educação profissional.
Fonte: Direção Geral – DG, IFPA Campus Belém (2019).
.
3. RESULTADOS DO PDC ANTERIOR
Tendo em vista que não há registro do PDC 2014 – 2018 do Campus Belém nos
4
documentos institucionais, torna-se inviável a análise dos resultados anteriores.
4. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO CAMPUS
Missão, Valores e Visão
Missão
Gerar, difundir e aplicar conhecimentos profissionais, científicos, tecnológicos e inovadores para o

desenvolvimento ético, político, cultural e sustentável.
Visão
Ser reconhecida entre as melhores instituições de educação, ciência e tecnologia do país.
Valores e princípios
➢ Compromisso socioambiental;
➢ Equidade;
➢ Democracia;
➢ Qualidade;
➢ Transparência;
➢ Eficiência;
➢ Publicidade;
➢ Direcionamento Estratégico
Após as oficinas de Planejamento Estratégico no Campus Belém, coordenadas pela

PRODIN em 2018, com a aplicação da matriz SWOT, apresentamos o resultado consolidado
das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.
No Quadro 2, é apresentada a consolidação da análise SWOT realizada no Campus,
por meio de oficinas das quais participaram os servidores, os discentes, os gestores e
membros da sociedade civil organizada.
Quadro 2: Consolidação da análise SWOT.

SWOT FORÇA FRAQUEZA
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

5
A · Qualificação do quadro funcional; · Recursos financeiros, materiais, equipamentos, acessibilidade e

M · Marca do IFPA; segurança;
BI · Projeto pedagógico do curso; · Evasão;
E · Reconhecimento pela sociedade como boa · Deficiência de suporte de TI;
N instituição de ensino; · Acervo bibliográfico;
T · Refeitório; · Projeto de ensino, pesquisa e extensão;
E · Abrangência de atuação; · Gestão seletiva;
I · Verticalização do ensino; · Infraestrutura;
N · Sistema de ensino em rede; · Baixa eficiência das TIC’s;
T · Tradição institucional centenária (história do · Relações interpessoais;
E instituto); · Fragmentação administrativa;
R · Potencial dos alunos; · Observatório de trabalho;
N · Modalidades Esportivas; · Humanização dos serviços;
O · Acessibilidade arquitetônica; · Não desenvolvimento de uma gestão democrática e transparente;
· Qualificação Docente; · Falta de diálogo com os desenvolvimentos tecnológico;
· Transparência; · Abono permanência;
· Objetividade nas ações; · A perda de identidade;
· Conselho de classe; · Ingerência entre os diversos órgãos;
· Reconhecimento funcional; · Falta de planejamento;
· Cumprimento da carga horária; · Vínculo dos cursos médios (técnicos) e superiores em uma única
· Dedicação dos servidores; estrutura (diretoria, calendário acadêmico, didática.);
· Alojamento. · Falta de integração entre os setores;
· Falta de reconhecimento para dedicação dos servidores;
· Acesso à internet via Wi-Fi;
· Quantidade de servidores TAE;
· Burocracia;
· Biblioteca;
· Atribuições inadequadas;
· Piscina desativada;
· Segurança;
· Continuidade de fornecimento de energia elétrica;
· Mudanças de calendário;
· Restaurante universitário;
· Falta de capacitação.
A OPORTUNIDADES AMEAÇAS
M
BI · Integração e interação entre a instituição e a · Segurança Externa;
E sociedade; · Mudanças nas políticas educacionais a cada governo;
N · Posição geográfica (possibilidade de inovação); · Proliferação de cursos por outras instituições;
T · Região com carência de formação humana, · Falta de verticalização dos recursos agroindustriais e
profissional, científica e tecnológica; naturais no estado;
E
· Riqueza em etnosociobiodiversidade; · Difícil acesso a determinados locais regionais;
E
· Parcerias público-privadas onde o interesse · Competição com o sistema S;
X
público prevaleça; · Terceirização da educação;
T
· Necessidade de certificação de produtos e · Falta de oportunidade de estágios;
E
serviços; · Políticas governamentais;
R
· Incentivo à criação de incubadoras e empresas · Iluminação pública e pavimentação;
N
júnior; · Condições socioeconômicas desfavoráveis.
O
· Exploração dos recursos naturais da região por
meio de projeto de pesquisa e desenvolvimento;
· Bons critérios para incentivos à permanência;
· Incentivo financeiro;
· Envolvimento familiar.
Fonte: Oficina de Planejamento Estratégico, Campus Belém (2018).
Ponderando as variáveis do ambiente interno e externo, conclui-se que o contexto
atual do IFPA Campus Belém será inicialmente de Concentração e posteriormente de
Crescimento. Nesse contexto, o direcionamento estratégico prioriza:
6
➢ Fortalecer as políticas de formação docente existentes e implantar novas;

➢ Melhorar as estruturas das salas de aula com equipamento e acesso a internet e
informação;
➢ Atualizar os currículos de acordo com a concepção integrada (EMI), sempre que
necessário;
➢ Reforçar a especialidade institucional (identidade do IFPA);
➢ Manter o diferencial educacional;
➢ Garantir a qualidade e gratuidade do ensino, favorecendo a inserção no mundo do
trabalho;
➢ Garantir a responsabilidade social, administrativa, fiscal, orçamentária, de
recursos humanos e ambiental;
➢ Ampliar a oferta de vagas no ensino médio integrado e sua verticalização;
➢ Ampliar recursos para a pesquisa e extensão.
Mapa Estratégico
O Mapa Estratégico está organizado de acordo com as perspectivas do Campus,

utilizando-se como parâmetro as perspectivas do Balanced Scorecard (BSC), de forma a
manter um fluxo comunicável e articulado para cada conjunto de unidades. O Mapa
Estratégico do Campus evidencia a integração dos objetivos estratégicos vinculados às
perspectivas e ordenados em todos os seus níveis de atuação, orientado sempre pelos valores e
com foco na missão.
As perspectivas compreendem um conjunto de objetivos estratégicos do
Planejamento Estratégico institucional, sendo eles: Aprendizado e Crescimento; Infraestrutura
e Tecnologia; Orçamento e Finanças; Processos Internos e Resultados à sociedade (figura 1).
Figura1: Mapa Estratégico do Campus Belém.

7
Fonte: IFPA (2019), PDI 2019-2023/Oficinas do PDC Campus Belém 2018.
Objetivos estratégicos.
Os objetivos estratégicos foram elaborados de acordo com o que se espera do IFPA, a longo
prazo, ou seja, a sua visão de futuro para os próximos 5 anos. Tendo como base o resultado do
PDI anterior, e o resultado obtido a partir da análise da Matriz SWOT, aplicada em todas as
unidades do Instituto, os objetivos estratégicos foram pensados de maneira ampla abrangendo
todos os Campi e unidades do IFPA.
Abaixo, seguem os objetivos estratégicos, conforme as 5 (cinco) perspectivas do
Planejamento Estratégico do IFPA, elaborados para execução no próximo quinquênio:
1 - Aprendizado e Crescimento (AC)

AC1 - Desenvolver a gestão de pessoas com foco em resultados;
AC2 - Implementar a Governança Institucional.
2 - Infraestrutura e Tecnologia (IT)

IT1 - Consolidar e ampliar a infraestrutura;
IT2 - Disponibilizar recursos de Tecnologia da Informação e Comunicação de Dados.
8
3 - Orçamento e Finanças (OF)

OF1 – Otimizar a execução orçamentária e financeira.
4 – Processos Internos (PI)

PI1 – Institucionalizar e expandir a EaD;
PI2 – Aumentar a qualidade da formação acadêmica;
PI3 – Fortalecer a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão;
PI4 – Fortalecer o processo de ensino e aprendizagem;
PI5 – Fomentar políticas e programas institucionais e governamentais;
PI6 – Ampliar a oferta de vagas em pós-graduação e qualificação dos servidores;
PI7 – Melhorar os indicadores de qualidade educacional e avaliação;
PI8 – Promover pesquisa científica e tecnológica;
PI9 – Estimular a difusão do conhecimento;
PI10 – Melhorar a gestão documental.
5 – Resultados à sociedade (RS)

RS1 – Fortalecer as políticas de acesso, permanência, êxito e inclusão social;
RS2 – Estimular a inovação, sua proteção e transferência para a sociedade;
RS3 – Aprimorar a comunicação com a sociedade;
RS4 – Ampliar a sustentabilidade ambiental.
No Campus Belém, os objetivos estratégicos foram identificados partir da aplicação da

Matriz SWOT, realizada na oficina de Planejamento Estratégico, realizada em 2018, pela
PRODIN , conforme demonstra o Quadro XXXXX.
Destaca-se que estes objetivos embasaram os objetivos estratégicos institucionais do PDI e
que foram desdobrados em itens mais específicos a serem trabalhados no PDC de acordo com
a realidade do Campus, além do plano operacional PAM – Plano Anual de Ações e Metas e
PEA.
Quadro 3 Objetivo Estratégico – Campus Belém, 2018.

9
Objetivos Estratégicos
1.Promover a interação com os órgãos público-privados, em que prevaleça o interesse
público;
2. Elaborar o Plano de Logística Sustentável (PLS);
3. Estruturar o Observatório do Mundo do Trabalho;
4. Efetivar a Política de Avaliação Institucional;
5. Incentivar a permanência e Êxito dos docentes;
6. Garantir o acesso a uma base de dados como o Scopus para favorecer a produção de
pesquisa interdisciplinar, colaborativa e confiável;
7. Estruturar e equipar laboratórios para atender novas demandas do mundo do trabalho;
8. Fortalecer a paridade entre os cargos de direção e assessoramento de setores;
9. Promover a integração social, esportiva, artística e cultural da comunidade acadêmica;
Fonte: Oficina de Planejamento Estratégico, Campus Belém (2018).
Monitoramento
4.5.1. Indicadores e metas
Os indicadores são métricas que geram informações, permitindo acompanhar o

alcance dos objetivos estratégicos, identificar avanços, melhorias de qualidade, correção de
problemas e necessidade de mudança. As metas serão quantitativas ou qualitativas.
4.5.2 Sistema Integrado de Gestão de Planejamento e de Projetos (SIGPP)
O SIGPP é um sistema que auxiliará a gestão no monitoramento das iniciativas

estratégicas executadas anualmente no Campus, para assegurar o alcance dos objetivos do
PDC 2019-2023. Foram definidos indicadores e metas que serão monitorados constantemente
no SIGPP, onde será avaliada a execução do Planejamento Estratégico, pautada nos
indicadores.
Plano de Ação
O plano de ação, apresentado no Quadro 4, é a consolidação em forma de planilha

de todos os objetivos estratégicos, indicadores, metas, prazos, responsáveis e previsão
orçamentária durante a vigência do PDC 2019-2023.
10
Quadro 4: Apresentação dos objetivos estratégicos, indicadores e metas do Campus Belém, para o período de vigência do PDC 2019-2023.
Metas
Unidade
Unidade de
Objetivo Estratégico Indicador Fórmula de Cálculo Responsáve Unidade Parceira
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
Percentual de servidores Nº de servidores atendidos pelo

atendidos pelo Programa de Programa de Promoção à Saúde e
Percentual 32% 33% 35% 40% 45% DHS DGP/Campi
Promoção à Saúde e Qualidade Qualidade de Vida do Servidor / Nº total
de Vida do Servidor de servidores * 100
Número de vagas ofertadas aos DGP/DEX/

servidores pelo Plano de Não tem fórmula. Unidade 50 60 65 70 75 DHS DPI/DEN/
Capacitação do IFPA Campi
AC1 - Desenvolver
a gestão de pessoas
com foco em
resultados
Quantidade de Normas Qde de Normas padronizadas
Percentual
Padronizadas implantadas pelo Implantadas pelo Campus / Qde total de 40% 70% 80% 90% 95% DHS Campi
(Cumulativo)
Campus Normas Padronizadas pela DGP * 100
(Nº de Doutores * 5 + Nº de Mestres * 4

DEX/DPI/
+ Nº de Especialistas * 3 + Nº de
Índice de Titulação Docente Índice 4,0 4,1 4,2 4,4 4,5 DHS DEN/
Aperfeiçoados * 2 + Nº de Graduados *
Campi
1) / Nº Total de docentes
11
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
(Nº de Doutores * 5 + Nº de Mestres * 4

Índice de Titulação dos + Nº de Especialistas * 3 + Nº de DEX/DPI/
Servidores Técnico- Aperfeiçoados * 2 + Nº de Graduados * Índice 3,0 3,1 3,2 3,4 3,5 DHS DEN/
Administrativos 1 + Nº de Não Graduados * 0,5) / Nº Campi
Total de Técnico-administrativos
Percentual de satisfação dos

Nº de servidores satisfeitos / Nº total de
servidores na Pesquisa de Clima Percentual 50% 55% 60% 65% 70% DHS Campi
servidores * 100
Organizacional
AC2 - Implementar
Nº de processos de negócio modelados /
a Governança Percentual de processos de Percentual Unidades da
Nº total de processos de negócio PRODIN
Institucional negócio modelado (Cumulativo) Reitoria
identificados * 100
PI
DHS
Nº de metas alcançadas / Nº total de Gabinete
Percentual de eficácia na DEN
metas previstas no PDC para cada Percentual 70% 75% 80% 85% 90%
execução do PDC da DG DEX
exercício * 100
DAP
DG
Percentual de eficácia no Nº de riscos efetivamente tratados / Nº Percentual 100% 100% 100% 100% 100% Gabinete DEN
tratamento de riscos do PDC total de riscos identificados * 100 da DG DHS
DEX
DAP
DG
12
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
DEN
Percentual de Execução Valor executado alinhado aos objetivos
DEX
Orçamentária alinhada aos estratégicos / Valor total da execução Percentual 60% 70% 80% 80% 80% DAP
DAP
Objetivos Estratégicos orçamentária * 100
DG
NTEO/
DACOM/SCL
Planos de Prevenção Contra Unidade Comunidade
Não tem fórmula. 1 1 1 1 1 DAP
Incêndio (PCI) (Cumulativo) Acadêmica
Regularizados com relação ao

NTEO
HABITE-SE, AVCB, Unidade
Não tem fórmula. 1 1 1 1 1 DAP DAFIN/DACO
IT1 – Consolidar e titularidade do terreno e registro (Cumulativo)
M
ampliar a no SPIUnet
infraestrutura
5% 10 10 15 15
Percentual de manutenção
m² executado em manutenção
preventiva e corretiva
preventiva e corretiva no ano / m² total Percentual DAP NTEO
executadas (NÃOENTENDI A
no ano * 100
COLOCAÇÃO DA
m² construído no ano / m² total existente

Percentual de área construída Percentual 12% DAP NTEO
no ano anterior * 100
13
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
Refeitório ou Restaurante Unidade

Não tem fórmula. 1 1 1 1 1 DAP DHS/NTEO
Estudantil construído (Cumulativo)
Espaço de Convivência Unidade

Não tem fórmula. 1 1 1 1 1 DAP DHS/NTEO
construído (Cumulativo)
Número computadores desktops

para laboratórios e Não tem fórmula Unidade 100 300 100 100 100 DITIN DAP/DG
administrativos adquiridos
Número de impressoras
IT2 – Disponibilizar multifuncionais laserjet Não tem fórmula Unidade 10 10 10 10 10 DITIN DAP/DG
recursos de adquiridos
tecnologia da
informação e Número de câmeras de
Não tem fórmula Unidade 10 10 10 10 10 DITIN DAP/DG
comunicação de monitoramento adquiridas
dados
Número de equipamentos de
comunicação e segurança Não tem fórmula Unidade 0 1 1 0 0 DITIN DAP/DG
(firewall) adquiridos
14
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
Número de catracas de acesso e

cancela eletrônica veicular Não tem fórmula Unidade 0 4 0 4 0 DITIN DAP/DG
adquiridas
Ampliação de infraestrutura de
Não tem fórmula Percentual 50% 75% 90% 95% 100% DITIN DAP/DG
rede óptica
Percentual de implementação do
Não tem fórmula Percentual 75% 100% 0 0 0 DITIN DAP
módulo de patrimônio no SIPAC
Levantamento de requisitos e
desenvolvimento do sistema de Não tem fórmula Percentual 75% 100% 0 0 0 DITIN DHS
controle de merenda escolar
Não tem fórmula Percentual 50% 75% 100% 0 0 DITIN DAP
módulo de contrato no SIPAC
Sistema de Controle de Acesso Não tem fórmula Percentual 75% 100% 0 0 0 DITIN DG
ao Campus
15
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
Contratar tronco de telefonia e

disponibilizar telefones IP nos Não tem fórmula Percentual 25% 45% 65% 85% 100% DITIN DAP
setores
Valor de Orçamento executado/ Valor

Percentual de acompanhamento
Total de Orçamento disponibilizado no Percentual 100% 100% 100% 100% 100% DAP DIRETORIAS
da execução orçamentária
ano * 100
Nº de recursos aplicados em
Percentual de custeio em
manutenção predial preventiva e
Manutenção Predial Preventiva Percentual 64% 70% 70% 80% 80% DAP DIRETORIAS
OF1 – Otimizar a corretiva / Nº total de recursos da Matriz
e Corretiva
execução Orçamentária * 100
orçamentária e
financeira
Número de licitações DAP PROAD/
Não tem fórmula. Unidade 4 5 5 6 6
compartilhadas realizadas DIRETORIAS
Nº de recursos (R$) arrecadados / Nº de

Percentual de arrecadação de
recursos (R$) disponibilizados na Matriz Percentual DAP DIRETORIAS
recursos
* 100
PI1 - PROEN, DEX,

Número polos de apoio Unidade DEN/
Institucionalizar e Não tem fórmula. 0 1 2 3 4 DPI,
presencial criados e avaliados (Cumulativo) NUPAED
expandir a EaD MUNICÍPIOS
16
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
Número de cursos na PROEN, DEX,

Unidade DEN/
modalidade a distância Não tem fórmula. 0 1 4 6 8 DPI,
(Cumulativo) NUPAED
disponíveis para a oferta MUNICÍPIOS
Percentual de vagas autorizadas Nº de Vagas autorizadas para cursos na PROEN, DEX,

DEN/
para cursos na modalidade a modalidade a distância / Nº Total de Percentual 0 3% 5% 7% 9% DPI,
NUPAED
distância Vagas ofertadas * 100 MUNICÍPIOS
Número de parcerias firmadas,

visando ao fomento de vagas de
Unidade
estágio, cooperação técnica, Não tem fórmula. 2 2 2 3 3 DEX PROEX
(Cumulativo)
PI2 - Aumentar a intercâmbio de servidores,
qualidade da discentes e egressos
formação acadêmica
Número de encaminhamento de
Não tem fórmula. Unidade 60 80 100 120 150 DEX PROEX
aluno para realização de estágio
17
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
Número de ações institucionais

DEX
com foco na integração entre
Não tem fórmula. Unidade 2 2 2 2 2 DPI DEN
Ensino, Pesquisa, Extensão e
Campus
Gestão
Número de projetos executados

nos Núcleos de Extensão (NAC,
NEL, NTA, NEABI, entre
PI3 - Fortalecer a outros)
indissociabilidade
entre ensino,
pesquisa e extensão.
Número de projetos executados
PROEN,
por meio da Curricularização da Não tem fórmula. Unidade 0 0 5 5 10 DEN
PROEX, DEX
Extensão
DEN
Número de exemplares de
Não tem fórmula. Unidade 1.500 1500 1500 1500 1500 DPI DEX
Revista científica publicados
Campus
Número de Cursos FIC

Unidade
ofertados pelo Centro de Não tem fórmula. 0 4 4 6 6 DEX PROEX
(Cumulativo)
Idiomas
18
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
Nº de Cursos de Graduação
Percentual de cursos de
Participantes do Programa de Percentual
graduação participantes do 50% 50% 55% 60% 60% DEN PROEN
Monitoria / Nº Total de Cursos de (Cumulativo)
Programa de Monitoria
Graduação * 100
Nº de cursos de Educação Básica e

Profissional e de ensino de graduação
Educação Básica e Profissional e
com política de nivelamento Percentual
de Ensino de Graduação com 0% 10% 30% 50% 70% DEN PROEN
PI4 - Fortalecer o implementada / Nº Total de cursos de (Cumulativo)
processo de ensino e política de nivelamento
Educação Básica e Profissional e de
implementada
aprendizagem ensino de graduação * 100
Nº de cursos de Educação Básica e

Profissional e ensino de graduação com
Educação Básica e Profissional e
projetos de ensino desenvolvidos / Nº Percentual
Ensino de Graduação com 17% 20% 25% 30% 40% DEN PROEN
Total de Cursos de Educação Básica e (Cumulativo)
projetos de ensino
Profissional e ensino de graduação *
desenvolvidos
100
19
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
Nº de estudantes com necessidades

Percentual de estudantes com
educacionais específicas acompanhados
necessidades educacionais Percentual
pelo NAPNE / Nº Total de estudantes 20% 25% 30% 35% 40% DEN PROEN
específicas acompanhados pelo (Cumulativo)
com necessidades educacionais
NAPNE
específicas * 100
Percentual de cursos de Nº de Cursos de Graduação com

graduação com mínimo de 10% mínimo de 10% de sua carga horária
Percentual PROEN/
de sua carga horária obrigatória obrigatória constituída por programas e 0% 0% 100% 100% 100% DEN
(Cumulativo) PROEXDEX
constituída por programas e projetos de extensão / Nº Total de
projetos de extensão Cursos de Graduação * 100
Percentual de cursos de Nº de Cursos de Licenciatura

licenciatura participantes de Participantes do Programa de Iniciação Percentual
100% 100% 100% 100% 100% DEN PROEN
Programa de Iniciação à à Docência / Nº Total de Cursos de (Cumulativo)
Docência Licenciatura * 100
PI5 - Fomentar
Número de ações extensionistas,
políticas e
realizadas com abrangência Não tem fórmula. Unidade 2 2 2 2 2 DEX PROEX
programas
institucional
institucionais e
20
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
Número de núcleos de Unidade

Não tem fórmula. 0 1 1 1 1 DEX PROEX
empreendedorismo implantado (Cumulativo)
Percentual de egressos atendidos

Nº de egressos dos últimos 3 anos
pelo Plano de Providências de
governamentais atendidos pelo PPAE / Nº de egressos Percentual 0 0 0,5% 0,5% 1% DEX PROEX
Atendimento aos Egressos
dos últimos 3 anos *100
(PPAE)
Número de Boletins produzidos

pela Rede OMT
PI6 - Ampliar a Número de convênios de

oferta de vagas em cooperação técnico-científico e
pós-graduação e educacional com IES públicas Não tem fórmula. Unidade 0 1 1 1 1 DPI PROPPG
qualificação dos e/ou privadas para qualificação
servidores do corpo de servidores
21
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
Número de bolsas e auxílios de

Especialização, Mestrado,
Doutorado e Pós-doutorado do
Não tem fórmula. Unidade 0 0 0 0 0 DPI PROPPG
Programa Institucional de
Qualificação (PIQ/IFPA), por
meio de Editais anuais.
Nº de cursos de Pós-Graduação Unidade

Não tem fórmula. 3 4 5 6 7 DPI PROPPG
Stricto sensu Cumulativa
Nº de vagas ofertadas em Pós-

Percentual de vagas ofertadas na 9% PROPPG
Graduação Stricto sensu /Nº total de Percentual 4% 9% 8% 11% DPI
Pós-graduação Stricto sensu
vagas ofertadas * 100
Nº de cursos de Pós-Graduação Unidade

Latu sensu Cumulativa
Nº de vagas ofertadas em Pós-

Percentual de vagas ofertadas na
Graduação lato sensu /Nº total de vagas Percentual 3% 3% 3% 4% 4% DPI
Pós-graduação Latu sensu PROPPG
ofertadas * 100
22
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
Nº de requisitos de acessibilidade
Percentual de requisitos de atendidos / Nº total de requisitos de Percentual
0,09% 0,09% 0,09% 0,09% 0,09% DAP NTEO/DEN
Acessibilidade acessibilidade estabelecidos na (Cumulativo)
legislação * 100
DAÍ
PI7 – Melhorar os PROEN
indicadores de PROPPG
Índice Geral de Cursos (IGC) Definida anualmente pelo INEP Unidade PRODIN
qualidade Campi com
educacional e oferta de
avaliação ensino superior
DAI PROEN
Média das notas dos cursos no Soma das Notas das Avaliações in loco / Campi com
Unidade PRODIN
Conceito de Curso (CC) Nº de Cursos Avaliados oferta de
ensino superior
Número de bolsas nos

PI8 - Promover
programas institucionais de
pesquisa científica e Não tem fórmula. Unidade 46 45 45 45 45 DPI Campus
iniciação científica, tecnológica
tecnológica
e inovação
23
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
Número de projetos em
programas institucionais de
iniciação científica, tecnológica
e inovação
Nº de Eventos Institucionais de
Iniciação Científica, Não tem fórmula Unidade 1 1 1 1 1 DPI Campus
Tecnológica e Inovação (ICTI)
Número de Projetos executados

DEX
em parceria com o setor Não tem fórmula. Unidade 0 1 1 2 2 DPI
Campus
produtivo
Nº de livros impressos em
Unidade PROPPG
formato digital publicados pela Não tem fórmula. 2 1 2 2 2 DPI
Cumulativo Campus
Editora do IFPA
PI9 - Estimular a
difusão do
conhecimento Nº de títulos de livros
cadastrados junto à Biblioteca Unidade
Nacional pelo prefixo editorial Cumulativo
do IFPA
24
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
Nº de anais de eventos
Unidade
científicos institucionais Não tem fórmula. 2 2 3 3 3 DPI PROPPG
Cumulativo
cadastrados
Percentual de implementação da Nº de requisitos da política

Percentual
Política de Arquivo Institucional implementados / Nº total de requisitos 30% 50% 70% 90% 100% DHS Campi
(Cumulativo)
do Campus da política * 100
Unidade DAP/
Setores de Protocolo implantado Não tem fórmula. 1 1 1 1 1 Campi
(Cumulativo) DHS
PI10 – Melhorar a
gestão documental
Gabinete
Número de documentos PROAD
organizados para o acesso das Unidade Arquivo Comissão AFD
Não tem fórmula. 0 1.100 1.200 1.300 1.300
informações pela Instituição e (Cumulativo) Central Arquivistas
Sociedade DTI
Campi
RS1 – Fortalecer as Nº de alunos atendidos pela Política de

Percentual de estudantes
políticas de acesso, Assistência Estudantil / Nº de total de Todos os
atendidos pela Política de Percentual 100% 100% 100% 100% 100% DEN
permanência, êxito e alunos matriculados que atendam os Campi
Assistência Estudantil
inclusão social critérios da Política * 100
25
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
NAPNE estruturado, conforme Unidade

Não tem fórmula. 1 1 1 1 1 DEN Campus
regulamentação (Cumulativo)
Política de Ações Afirmativas

Não tem fórmula. Binário 1 1 1 1 1 DEN Campus
Específicas implementada
Nº de vagas ofertadas para cursos

Percentual de vagas ofertadas
técnicos de nível médio na forma
para cursos técnicos de nível Percentual 31% 35,4% 39,9% 39,1% 39,6% DEN PROEN
integrada / Nº total de vagas ofertadas *
médio na forma integrada
100
Nº de vagas ofertadas para o EJA-EPT /

Percentual de vagas ofertadas
Nº total de vagas ofertadas no ano Percentual 0% 13,5% 13,9% 12,8% 14% DEN PROEN
para o EJA-EPT
anterior * 100
Percentual de vagas ofertadas Nº de vagas ofertadas para Licenciatura

para Licenciaturas e Programas e Programas de Formação Docente / Nº Percentual 17,2% 20,7% 22,9% 22,5% 21,9% DEN PROEN
de Formação Docente total de vagas ofertadas * 100
Taxa de Conclusão + (Taxa de

Índice de Eficiência Acadêmica Conclusão / (Taxa de Conclusão + Taxa Percentual 40% 50% 60% 70% 80% DEN PROEN
de Evasão)) * Taxa de Retenção
RS2 – Estimular a
Nº de tecnologias produzidas Unidade
inovação, sua Não tem fórmula. 0 1 1 1 1 DPI PROPPG
pelo Campus e protegidas Cumulativo
proteção e
26
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
Nº de ações de difusão da
inovação realizadas em parceria
com outras instituições públicas
e privadas
Nº de cursos com conteúdo de

Inovação e Propriedade
transferência para a Intelectual inseridos nos Unidade
Não tem fórmula 0 1 1 1 1 DPI DEN
sociedade Projetos Pedagógicos de Curso Cumulativo
(PPC) como assunto ou
disciplinas
Nº de licenciamentos e
transferências de tecnologia para Unidade
Não tem fórmula. 0 1 1 1 1 DPI DEX
o setor privado, educacional ou Cumulativo
comunidades locais realizadas
RS3 – Aprimorar a Número de campanhas criadas e ASCOM

comunicação com a divulgadas em multimeios para Não tem fórmula. Unidade 15 20 25 30 35 DICOM Reitoria
sociedade os públicos de interesse. Campus
27
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
Número de veiculação de
ASCOM
matérias jornalísticas sobre
Não tem fórmula. Unidade 5 10 15 20 25 DICOM Reitoria
Ensino, Pesquisa e/ou Extensão
Campus
na imprensa
Número de acessos às matérias ASCOM

Não tem fórmula. Unidade 15.00 25.00 30.00
publicadas no site e redes sociais 10.000 20.000 DICOM Reitoria
0 0 0
do IFPA Campus
Nº de manifestações atendidas e
Percentual de eficiência no Ouvidoria Ouvidorias nos
acatadas / Nº total de manifestações Percentual
atendimento das manifestações Geral Campi
recebidas * 100
Número de Campi com

Ouvidoria Ouvidorias nos
Ouvidoria Local com gestores Não tem fórmula. Unidade
Geral Campi
do e-OUV implantadas
Gabinete
Número de Campi com e-SIC Gabinete dos
Não tem fórmula. Unidade da
Implantado Campi
Reitoria
Número de serviços prestados Unidade Gabinete DICOM

Não tem fórmula. 1 1 2 3 3
em meio digital (Cumulativo) da DG ASCOM
28
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
Percentual de Satisfação dos Nº de usuários satisfeitos com os DICOM

Gabinete
usuários com os serviços digitais serviços digitais do IFPA / Nº total de Percentual 50% 60% 70% 80% 90% DITIN
da DG
do IFPA usuários entrevistados * 100 ASCOM
Número de dados abertos Unidade Comitê

publicados no Portal Brasileiro Não tem fórmula. de Dados DTI
(Cumulativo)
de Dados Abertos Abertos
Percentual de eficácia na Nº de metas alcançadas / Nº total de

execução do PLS (Plano de metas previstas no PLS para cada Percentual 30% 40% 40% 50% 60% DAP Campi
Logística sustentável) exercício * 100
RS4 - Ampliar a Número de ações de

sustentabilidade sensibilização e divulgação Sem fórmula Unidade 2 3 5 6 8 DAP Campus
ambiental sobre sustentabilidade realizadas
Consumo total de copos descartáveis no

Índice de Redução de consumo
ano corrente / Consumo total de copos Percentual 20% 22% 25% 25% 25% DAP Campus
de copos descartáveis
descartáveis no ano anterior * 100
29
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
Gasto total com energia elétrica no ano

Índice de racionalização de
corrente/Gasto total com energia elétrica Percentual 5% 6% 6% 6% 6% DAP Campus
gastos com energia elétrica
no ano anterior * 100
Gasto total com água no ano

corrente/Gasto total com água no ano Percentual 5% 5% 5% 5% 5% DAP Campus
gastos com água
anterior * 100
Consumo total de papel do ano corrente

(resmas) /Consumo total de papel no Percentual 8% 8% 10% 10% 10% DAP Campus
consumo do papel
ano anterior (resmas) * 100
Percentual de gastos com

Gasto com aquisições com critérios de
aquisições com critérios de
sustentabilidade/Gasto total com Percentual 20% 20% 20% 20% 20% DAP Campus
sustentabilidade em relação ao
aquisições * 100
total
Quantidade de resíduos destinados à

Percentual de resíduos
reciclagem e/ou doados (em Kg) /
destinados à reciclagem e/ou Percentual 3% 5% 5% 5% 5% DAP Campus
Quantidade total de resíduos (em Kg) *
doados
100
Gasto com obras e reformas com

Percentual de obras e reformas
critérios de sustentabilidade /Gasto Percentual 20% 20% 20% 20% 20% DAP Campus
com critérios de sustentabilidade
Total com obras e reformas * 100
30
Metas
Unidade
Unidade de
Medida
2019 2020 2021 2022 2023 l
Percentual de contratos de Gasto com contratos de limpeza com

limpeza com critérios de critérios de sustentabilidade /Gasto Percentual 50% 50% 50% 50% 50% DAP Campus
sustentabilidade Total com contratos de limpeza * 100
Consumo total de combustível no ano

Índice de redução do Consumo corrente (litros) / Consumo total de
Percentual 2% 2% 2% 2% 2% DAP Campus
de Combustível combustível no ano anterior (litros) *
100
Gasto total com suprimentos de

Índice de redução de gastos com impressão no ano corrente/Gasto total
Percentual 10% 10% 10% 10% 10% DAP Campus
suprimentos de impressão com suprimentos de impressão no ano
anterior * 100
Fonte: IFPA Campus Belém (2019).

31
5. PERFIL INSTITUCIONAL
Histórico do Campus
O Instituto Federal de Educação Tecnológica do Pará – IFPA, em sua trajetória

centenária, apresenta-se como uma Instituição historicamente consolidada na oferta de
Educação Profissional no estado, marcando seu lugar na Rede de Educação Profissional
brasileira, como uma forte representante, na região norte, dessa modalidade de ensino.
Em termos de seu contexto histórico, a instituição passou por sucessivas
transformações, assim como outros IFES do País, que se iniciou como Escola de Aprendizes
em 1909, com a oferta de cursos de ofício, até adquirir sua nova identidade como Instituto
Federal, por meio da Lei 11.892 em 2008, com formatação organizacional de uma estrutura
pluricurricular e multicampi, especializado na oferta de educação profissional e tecnológica
nas diferentes modalidades de ensino. Esse percurso histórico garantiu ao Instituto um
pioneirismo na oferta dessa modalidade de ensino no estado do Pará.
Enquanto instituição centenária, o IFPA foi se construindo com base em uma sucessão
de reformas educacionais ocorridas no âmbito da Educação Profissional, recebendo, ao longo
dos seus 109 anos de existência, diversas denominações: Escola de Aprendizes Artífices do
Pará (EAA/PA) – 1909; Liceu Industrial do Pará (LI/Pará) – 1937; Escola Industrial de Belém
– 1942; Escola Federal Industrial do Pará – 1966 (EFIPA); Escola Técnica Federal do Pará
(ETFPA) - 1968; Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará (CEFET/PA) – 1999 e
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará em 2008 (PPP CAMPUS
BELÉM, 2017).
Sua constituição se inicia com o objetivo de atender à necessidade da formação de
aprendizes das profissões usuais da época de sua criação e foi se desenvolvendo de acordo
com as transformações constantes ocorridas na sociedade, nos processos de produção e pelas
exigências crescentes do mundo do trabalho, sendo, ainda hoje, uma das mais importantes
referências em formação profissional no estado (MARQUES, 2018).
Tendo em vista o percurso centenário da instituição, optou-se pela elaboração de uma
linha temporal, aqui organizada em cinco períodos, com a descrição de principais eventos
relevantes que marcaram a constituição do IFPA, conforme figura 2:
32
Figura 2:Principais eventos que marcaram a constituição do IFPA
Fonte: MARQUES, 2018.
Sendo o Estado do Pará uma área com grande extensão territorial 1.247.954,666 km2,
(IBGE 2017) e 144 municípios, alguns de difícil acesso e, portanto, onde as políticas públicas,
dentre elas a educação, chegam tardiamente, o IFPA apresenta uma preocupação constante em
levar educação profissional de qualidade a essas áreas mais distantes e mais abrangentes do
Estado, expandindo seus campi para municípios estratégicos, fomentando a educação básica,
técnica e tecnológica por meio da oferta de ensino nos níveis que abrangem a educação básica
até a pós-graduação, conforme demonstrado na figura 3.
33
Figura 3. Mapa do estado do Pará com a localização dos campi do IFPA nos municípios
Fonte: MARQUES, 2018.
Com a promulgação da Lei nº 11.892/2008, criou-se os IFEs, dentre eles o Instituto

Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), constituído por meio da
integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará (CEFET/PA) e das Escolas
Agrotécnicas Federais de Castanhal (EAFC) e de Marabá (EAFMB) que a partir de então
passaram a se constituir como Campus Belém, Campus Castanhal e Campus Rural Marabá.
O Campus Belém tem um papel de destaque no cenário regional na oferta da educação
profissional, sendo um dos mais antigos e o maior Campus do IFPA em número de cursos,
alunos, servidores, e em oferta de vagas, atendendo a população em uma área de abrangência
que compreende os municípios de: Belém, Benevides, Cachoeira do Arari, Marituba, Muaná,
Ponta de Pedras, Santa Bárbara, Salvaterra, São Sebastião da Boa Vista e Soure (Figura 4) ,
com cursos em diversos níveis e modalidades de ensino(PPP-Campus Belém, 2017).
34
Figura 4: Mapa da área de abrangência do IFPA Campus Belém
Fonte: VALENTE, 2020

Além das ofertas destacadas no quadro acima, o Campus Belém também atua nos
programas institucionais de governo: Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego (PRONATEC), Plano Nacional de Formação de Professores (PARFOR),
Universidade Aberta do Brasil (UAB), Rede Nacional de Formação Continuada dos
Profissionais do Magistério da Educação Básica Pública (E-TEC e RENAFORM), estando as
turmas existentes estão em fase de finalização ou em andamento (PPP-Campus Belém, 2017).
Atualmente o IFPA-Campus Belém conta com aproximadamente 5.913 alunos e 360

professores, destes 353 são docentes do quadro efetivo, dos quais 85 têm o título de
doutorado, 246 têm o título de mestrado, 84 têm o título de especialista, 22 têm graduação e
01 com curso de aperfeiçoamento. O Campus Belém conta ainda com 171 técnicos
administrativos em seu quadro de servidores (PLATAFORMA NILO PEÇANHA 1º
SEMESTRE 2018).
Finalidade
De acordo com o que preceitua o artigo 6º da Lei de criação dos institutos, Lei 11.
892/2008, e o Estatuto do IFPA (2016) em seu artigo 5º, o Campus Belém tem por finalidade:
I - Ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades,
formando e qualificando cidadãos com vistas à atuação profissional nos diversos setores da
35
economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional,

contribuindo para o pleno exercício da cidadania, para a promoção do bem público e para a
melhoria da qualidade de vida, particularmente do povo amazônida.
II - Desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e
investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais
e peculiaridades regionais;
III - Promover a integração e a verticalização da educação básica à educação
profissional e superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos
de gestão;
IV - Orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos
arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das
potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de sua atuação;
V - Constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino crítico e ontocriativo
das ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento
de espírito crítico, voltado à investigação empírica e aplicada;
VI - Qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências,
oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de
ensino;
VII - Desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;
VIII - Realizar e estimular a pesquisa aplicada, o desenvolvimento científico e
tecnológico, o empreendedorismo, o cooperativismo, a economia solidária e a produção
cultural;
IX - Promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias
sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente;
X - Estender à sociedade serviços indissociáveis das atividades de ensino, pesquisa,
extensão e inovação.
Área (s) de atuação acadêmica

Atualmente o IFPA – Campus Belém oferta cursos de nível médio, na modalidade da
Educação Profissional e Tecnológica nas formas Integrada ao Ensino Médio (ensino médio e
educação profissional compondo um currículo único e integrado, constituído de formação
geral e formação técnica, destinando-se ao público que concluiu o ensino fundamental,
preferencialmente na faixa etária própria: menores de 18 anos) e Subsequente (curso técnico
de nível médio destinado àqueles que já concluíram o Ensino Médio, com currículo
36
constituído apenas da formação técnica), são eles: técnico em Telecomunicações, técnico em

Eletrotécnica, técnico em Eletrônica, técnico em Informática, técnico em Química, técnico em
Metalurgia, técnico em Mecânica, técnico em Agente Comunitário de Saúde, técnico em
Eventos, técnico em Segurança do Trabalho, técnico em Edificações, técnico em Estradas,
técnico em Agrimensura, Geodésia e Cartografia, técnico em Design de Interiores, técnico em
Mineração, técnico em Pesca e Aquicultura e técnico em Saneamento.
Compõem a oferta do IFPA Campus Belém cursos Superiores de Tecnologia, em
nível de graduação, com currículo específico estruturado para uma área de formação
específica, que têm como pré-requisito a conclusão do ensino médio por parte do ingressante,
são eles: Tecnologia em Sistemas de Telecomunicações; Tecnologia em Eletrotécnica
Industrial; Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas; Tecnologia em
Saneamento Ambiental; Tecnologia em Gestão Pública e Tecnologia e Gestão de Saúde.
Ainda no que tange a oferta do ensino superior, o IFPA Campus Belém possui cursos
de graduação na área da Engenharia, para os quais é exigida como pré-requisito a
conclusão do ensino médio por parte do ingressante. Estão assim elencados: Engenharia de
Materiais e Engenharia de Controle e Automação.
O IFPA Campus Belém oferta ainda cursos de graduação na área das licenciaturas,
para os quais também é necessário que o ingressante tenha concluído o ensino médio:
Licenciatura em Geografia; Licenciatura em Física; Licenciatura em Química; Licenciatura
em Matemática; Licenciatura em Ciências Biológicas; Licenciatura em Letras e Licenciatura
em Pedagogia.
Em nível de pós-graduação lato sensu está vigente a oferta do curso de
Especialização em Educação para as Relações Etnicorraciais, História e Cultura Afro-
brasileira e Africana na forma semipresencial e o Curso de Especialização em Educação para
as Relações Etnicorraciais na forma presencial coordenado pelo NEAB (Núcleo de Estudos
Afro-brasileiros e Diversidades). Para este curso é necessário que o ingressante tenha
concluído o curso de graduação.
Em nível de pós-graduação stricto sensu já está aprovado pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES o curso de Mestrado em Engenharia
de Materiais, cuja abertura de edital para a primeira turma se deu em 2016. A retomada de
oferta de cursos em EJA-EPT (Educação de Jovens e Adultos integrada à Educação
Profissional e Tecnológica) já está em fase de estruturação e construção das propostas pelo
Campus Belém. Outras ofertas são realizadas por meio de Programas como: PRONATEC
(Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), PARFOR (Plano Nacional de
37
Formação de Professores), UAB (Universidade Aberta do Brasil), E-TEC e RENAFORM

(Rede Nacional de Formação Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica
Pública), que estão finalizando turmas em andamento e/ou em processo de retomada de oferta,
ressalvando-se as especificidades da oferta de cada programa (PPP, 2017).
6. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
Inserção regional
De acordo a Resolução nº 17/2013-CONSUP, alterada pela Resolução nº 111/2015-
CONSUP, de 19/08/2015, que cria as áreas de abrangência dos Campi do IFPA. O Campus
Belém está localizado no norte do estado do Pará.
Belém, capital do estado, é o maior município da região norte com uma extensão
territorial de 1.059.458 km2, situado na mesorregião metropolitana que engloba outros cinco
municípios: Ananindeua, Benevides, Marituba, Santa Bárbara e Santa Izabel do Pará, (IBGE,
2017).
O IFPA Campus Belém está localizado no município de Belém/PA e tem atuação nos
municípios de sua área de abrangência, conforme previsto no PDI, com base na divisão das
Regiões de Integração definida pelo Governo do Estado do Pará. A área de abrangênciaé
composta por 4 (quatro) municípios da região METROPOLITANA: Belém, Benevides,
Marituba, Santa Bárbara, e 6 (seis) do MARAJÓ: Cachoeira do Arari, Muaná, Ponta de
Pedras, Salvaterra, São Sebastião da Boa Vista e Soure.
Conforme estabelecido no Atlas da Secretaria de Estado de Integração Regional
(SEIR), 2010, a política estabelecida pelo Governo do Pará para essas regiões fundamenta-se
na integração entre as diferentes instâncias do poder público e destes com os diferentes
segmentos representativos da sociedade. Com essa afirmação, o documento reafirma o
compromisso do governo com parcerias.
38
Figura 5: Mapa das regiões de integração do Pará
Fonte: Atlas de Integração Regional do Estado do Pará (SEIR, 2010, p.18)
Quanto aos dados populacionais, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística – IBGE (2017), a população estimada em Belém compreende 1.393.399 habitantes
(censo2010), com uma densidade demográfica de 1.315,26 hab/km2 (censo 2010) o que em
comparação com o censo de 2000 vem crescendo progressivamente.
De acordo com os dados disponibilizados no site oficial da Prefeitura Municipal de
Belém (PMB), a economia do município tem como base as atividades de comércios e serviços
e atividades industriais ligadas às áreas alimentícias, navais, metalúrgicas, pesqueiras,
químicas e madeireiras. O município dispõe dos portos nacionais mais próximos da Europa e
dos Estados Unidos (Outeiro, Belém e Miramar) A estrutura educacional organiza-se nas
esferas municipal, estadual, federal e privada que ofertam Educação Básica e Ensino Superior.
(PMB, 2017).
Para atender a demanda de educação e formação profissional exigido pelos setores da

economia no estado e no município, o IFPA Campus Belém desponta como principal escola
pública profissionalizante na capital, tanto pela sua infraestrutura (espaço físico,
equipamentos, laboratórios) quanto pelo número de alunos atendidos. Como um espaço de
múltiplas formações, com uma política de verticalização do ensino, o Campus Belém abrange
39
uma oferta nos níveis básico, técnico, tecnológico e de pós-graduação, possibilitando ao aluno
um percurso formativo que poderá ser desenvolvido no âmbito da própria instituição.
O Campus Belém está localizado na Avenida Almirante Barroso, 1155, entre travessa
Timbó e travessa da Estrela, bairro do Marco, CEP 66093-020.
Seu histórico centenário lhe confere um papel de precursor no atendimento dessa
modalidade de ensino no estado, pois sua oferta educacional sempre ultrapassou os limites do
município de Belém e da sua região metropolitana.
Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais
O foco da educação profissional e tecnológica no Brasil esteve na formação para o

mercado de trabalho, hoje, o objetivo passa a ser também a inclusão social e a formação para
o exercício da cidadania. A concepção de sociedade com a qual devemos operar, enquanto
educadores e servidores da rede federal de educação tecnológica, instituída pela lei 11.892/08,
implica a noção de inclusão social, num sentido amplo, e não apenas para o mercado de
trabalho. Essa inclusão significa a efetivação dos direitos sociais, previstos na própria Carta
Magna de 1988, que possibilita aos milhões de brasileiros dos estratos mais humildes, bem
como das chamadas “minorias sociais” (negros, afrodescendentes, portadores de necessidades
especiais, homossexuais, etc.), obter condições de vida digna no que diz respeito à moradia,
saúde, educação, segurança alimentar, segurança pública, renda, lazer, saneamento,
mobilidade urbana, acesso à Justiça, respeito às diferenças, dentre outros direitos.
Dessa forma, os princípios filosóficos e técnico-metodológicos do IFPA envolvem

uma concepção de sociedade voltada à promoção da justiça social e equidade, com vistas ao
desenvolvimento sustentável de cultura, de ciência e de tecnologia, estando todas essas
concepções intimamente entrelaçadas por meio da inclusão social.
Contudo, se pretendemos alcançar, de fato, um patamar de maior equidade e justiça
social, há que se alargar este conceito de ciência e tecnologia para além da esfera da produção
e do consumo propriamente ditos, estendendo-os à esfera da sociabilidade, isto é, ao conjunto
das relações sociais, sem perder de vista a relação do ser humano com o meio ambiente.
Em decorrência disso, surge a necessidade de se construir um projeto educacional
técnico e metodológico que integre a formação profissional ao campo educativo,
universalizado e democratizado, em todos os níveis e modalidades.
Nesse âmbito, a educação profissional e tecnológica deverá ser concebida como um

processo de construção social que, ao mesmo tempo, qualifique o cidadão e o eduque em
40
bases científicas, bem como ético-políticas, para compreender a tecnologia como produção do
ser social, estabelecendo relações sócio-históricas e culturais de poder. Assim, a educação
desponta como processo mediador que relaciona a base cognitiva com a estrutura material da
sociedade, evitando o erro de se transformar em mercadoria e de considerar a educação
profissional e tecnológica como adestramento ou treinamento.
Organização didático-pedagógica da instituição
A organização didático-pedagógica do Campus Belém é regida pelo Regulamento

Didático-pedagógico do IFPA, Resolução nº 041/2015-CONSUP e suas atualizações em
consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394, de
20 de dezembro de 1996 e Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Educação Básica e
Ensino Superior; com a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que institui a Rede
Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia; com o PDI; com o PPI; e, finalmente, com o Regimento
Geral do IFPA (acesse o link: http://proen.ifpa.edu.br/documentos-1/regulamento-didaticode-
ensino/2110-regulamento-didatico-pedagogico-do-ensino-no-ifpa-com-atualizacoes-emmaio-
2018-08-05-2019/file).
a) Flexibilização Curricular
A flexibilização dos componentes curriculares se constrói a partir das matrizes

existentes no próprio PPC, bem como de acordo com a necessidade real dos alunos em
diálogo nos Colegiados dos Cursos, propiciando, dessa forma, que o currículo vivido seja
oriundo da relação professor-aluno-conhecimento disciplinar.
De acordo com o PDI (2019-2023) com base em Pereira; Cortelazzo (2003), a
flexibilidade curricular não deve ser entendida como adaptação dos currículos às necessidades
apenas às demandas do mercado. Esse entendimento sobre flexibilização curricular passa a ser
ampliado por se tratar de uma concepção teórica educacional que tem como premissa a
autonomia, valorização dos atores institucionais e de suas práticas educativas.
Desse modo, o processo de flexibilização exige que as mudanças no eixo do currículo
e na prática pedagógica estejam em consonância com os princípios e com as diretrizes do PPC
de cada curso, na perspectiva de um ensino de qualidade, evidenciando a importância da
41
construção de uma estrutura que permita incorporar outras formas de aprendizagem e

formação presentes na realidade social.
Portanto, o currículo flexível permite criar novos espaços de aprendizagem; buscar a
articulação teórica e prática como princípio integrador; possibilitar ao aluno ampliar os
horizontes do conhecimento, bem como adquirir uma visão crítica que lhe permita extrapolar
a aptidão específica de seu campo de atuação profissional; e, ainda, propiciar a diversidade de
experiências aos alunos. De acordo com essa perspectiva, a flexibilização curricular
possibilita ao aluno participar do processo de formação profissional, rompendo com o enfoque
unicamente disciplinar e sequenciado a partir de uma hierarquização artificial de conteúdos
(PDI, 2019-2023).
b) Oportunidades diferenciadas de integralização curricular;

A Integralização Curricular se dá por meio da constituição da matriz curricular. Ocorre
quando o aluno, regularmente matriculado no Campus do IFPA, finaliza todas as atividades
estabelecidas pelo curso, ou seja, logra êxito em todas as disciplinas ou componentes
curriculares, entrega todas as documentações referentes às atividades didáticas
complementares concluindo, com aprovação, todas as atividades fixadas e previstas no PPC.
A integralização curricular dos cursos regulares deve transcorrer dentro de limites de
tempo, mínimo e máximo, fixados para a estrutura de cada curso. O PPC deve estabelecer um
prazo médio e os limites mínimo e máximo para integralização do currículo, calculados por
período letivo regular (PDI, 2019-2023).
c) Atividades Complementares e estágio;
As Atividades Complementares são consideradas como componentes curriculares

obrigatórios para os cursos de graduação e são previstas e detalhadas nos PPC’s. A realização
dessas atividades – que podem assumir cunho técnico, científico, cultural, social, artístico ou
esportivo – tem como objetivo ampliar os meios para a formação dos discentes, não se
restringindo apenas às salas de aula. Incluem a prática de estudos e atividades independentes,
transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do
trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
As atividades devem apresentar-se com carga horária definida e distribuída, de acordo

com o PPC de cada curso, não excedendo 20% da sua carga horária. O Estágio Curricular
Supervisionado, além de oportunizar a empregabilidade, favorece a reflexão, a análise e a
42
avaliação das diferentes atuações do profissional no mercado de trabalho. Assim, antes de

tudo, constitui uma atividade curricular, um ato educativo, assumido intencionalmente pelo
IFPA com o intuito de propiciar a integração dos educandos com a realidade do mundo do
trabalho e, ao mesmo tempo, desenvolver a competência profissional para a transformação
social.
O Estágio é considerado, no IFPA, um componente curricular tanto nos cursos

técnicos de nível médio – subsequentes, integrados, Programa Nacional de Integração da
Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e
Adultos (PROEJA) – quanto nos cursos superiores de graduação. Será obrigatório no nível
superior e poderá ser também no nível médio, de acordo com as regulamentações da
profissão.
d) Incorporação de avanços tecnológicos e materiais pedagógicos
A incorporação de avanços tecnológicos potencializa a mediação didático-pedagógica,

que são apropriados para o cenário contemporâneo, proporcionando maior autonomia aos
alunos de forma que se tornem protagonistas de seu próprio aprendizado.
A natureza dos cursos ofertados pelo Campus Belém vem gradativamente
desenvolvendo tecnologias no âmbito das atividades práticas que abrangem todos os níveis de
ensino, com contribuições na pesquisa, extensão e inovação.
Políticas de Ensino
De acordo com o Projeto Político Pedagógico do Campus Belém (2017), o processo de

ensino e aprendizagem se configura como um conjunto de ações que envolvem planejamento,
atitude, sistematização, avaliação, definições acerca de conteúdo e construção de saberes. São
duas dimensões que estão intrinsecamente ligadas, são interdependentes e se configuram
como o principal pilar de sustentação da produção do conhecimento socialmente referenciado,
e a maneira como é organizado e desenvolvido produz impactos diretos no desempenho
discente.
É por meio do ensino que é possível se fazer a articulação entre as dimensões da
pesquisa e da extensão, é onde o sujeito aprende a conhecer, a compreender e a transformar
coisas e realidades. Desse modo, as experiências de aprendizagem, cada uma delas, só
ganham sentido se estiverem relacionadas com o todo, ou seja, o processo de aprendizagem
43
escolar articulado aos processos de aprendizagem em geral e que, por sua vez, estão
articulados à vida social. É isso que dá sentido aos processos de aprender e de ensinar. (Porto,
2011).
Reforçamos então o caráter integrador que deve permear o processo de construção do
conhecimento no âmbito do IFPA Campus Belém, uma concepção que prima pela articulação
entre a formação humana e a formação profissional, que esteja comprometida com o processo
de elevação da escolaridade do educando e também com a sua qualificação profissional, que
seja capaz de promover experiências que permitam ao aluno desenvolver-se plenamente
enquanto trabalhador e, sobretudo, enquanto ser humano.
Assim, acreditamos que o processo de ensino e aprendizagem deve estar baseado na
aprendizagem significativa, a partir da qual o aluno seja capaz de desenvolver o seu próprio
raciocínio, fazer relações entre um conhecimento e outro e sabendo utilizá-lo em seu
cotidiano, fazer comparações entre fatos e acontecimentos, saber explicar uma ideia com suas
próprias palavras, ter uma postura crítica, desenvolver a capacidade de argumentação, ou seja,
o aluno deve ser agente construtor do seu próprio conhecimento. Para isso, o professor deve
atuar como o agente que vai propiciar essa construção, por meio da relação entre a mediação
do conhecimento e a interação com a experiência do aluno, ou seja, a aprendizagem deve ser
o resultado da relação ativa, interativa e dinâmica entre sujeito e objeto, mediatizados pelo
mundo histórico e social.
Sendo assim, defendemos que o processo de ensino e aprendizagem adotado no IFPA
Campus Belém deve estar pautado numa concepção socioconstrutivista e numa perspectiva
histórico-cultural. Nas palavras de Libâneo (2001).
Pode-se dizer que a perspectiva histórico-cultural se aproxima de uma
concepção socioconstrutivista. É sócio porque compreende a situação de
ensino e aprendizagem como uma atividade conjunta, compartilhada, do
professor e dos alunos, como uma relação social entre professor e alunos
frente ao saber escolar. Quer dizer: o aluno constrói, elabora seus
conhecimentos, seus métodos de estudo, sua afetividade, com a ajuda do
professor. O professor é aqui um parceiro mais experiente na conquista do
conhecimento, interagindo com a experiência do aluno. O papel do ensino -
e, portanto, do professor - é mediar a relação de conhecimento que o aluno
trava com os objetos de conhecimento e consigo mesmo, para a construção
de sua aprendizagem. É construtivista porque o papel do ensino é possibilitar
que o aluno desenvolva suas próprias capacidades para que ele mesmo
realize as tarefas de aprendizagem e produza sua autonomia de pensamento
(p. 02).
Portanto, para dar suporte a esse aluno que desejamos formar, é fundamental que o
professor planeje e organize o seu fazer, que faça da escola e da sala de aula um espaço que
desenvolva o potencial do aluno, que crie condições propícias à construção do conhecimento,
44
que incentive os alunos, que esteja aberto ao diálogo. Em outras palavras, a escola deve ser
concebida como um espaço aberto, dinâmico, autônomo, socializador, formador,
participativo, crítico, interativo e transformador, em que o ato de educar e a intervenção
pedagógica tenham uma intencionalidade que legitime o processo de ensino e aprendizagem.
O ensino no âmbito do IFPA é coordenado pela Pró-Reitoria de Ensino (PROEN),
setor responsável pela formulação de políticas e desenvolvimento do ensino em todos os 18
Campi que compõem a instituição, incluindo o Campus Belém. É tarefa da PROEN a
definição, a proposição, o fomento e a implementação das políticas educacionais, além de
acompanhar e avaliar o desenvolvimento dessas políticas nos cursos ofertados nos Campi em
suas diferentes formas, exceto os cursos de pós-graduação, pois estes estão no campo de
atuação da PROPPG (Pró-Reitoria de pesquisa, pós-graduação e inovação).
De acordo com o organograma do IFPA Campus Belém, o ensino é responsabilidade
da Direção de Ensino (DEN) que é ligada à Direção Geral do Campus. A Direção de Ensinoé
composta por 5 (cinco) departamentos: Departamento Pedagógico de Apoio ao Ensino –
DEPAE; Departamento de Ensino de Processos Industriais, Informação e Comunicação –
DEPIC; Departamento de Ensino, Gestão e Negócios, Ambiente e Saúde, Hospitalidade,
Lazer e Segurança – DEGAS; Departamento de Ensino, Recursos Naturais, Design e
Infraestrutura – DERIN e Departamento de Ensino, Ciências e Formação de Professores –
DEPRO.
Políticas de Extensão
A Política de Extensão do Campus Belém, visa a promoção de ações extensionistas,

regradas pela Política de extensão do IFPA, Resolução n°174/2017- CONSUP que estabelece
os fundamentos, os princípios e as diretrizes para as atividades de extensão do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, no âmbito acadêmico e profissional.
A política de Extensão desenvolvida no IFPA Campus Belém observa preceitos como
a Ação para a superação de problemas sociais, inclusão de grupos sociais, desenvolvimento de
meios e processos de produção, inovação, transferência de conhecimento, melhoria do acesso
a formação e qualificação, através de relação interinstitucional e multilateral articulada com
os setores da sociedade, com as comunidades, na promoção da troca de saberes acadêmicos e
das comunidades, resultando na formulação, implementação e acompanhamento de políticas
públicas prioritárias ao desenvolvimento regional e nacional.
45
Nesse sentido, as ações de Extensão são desenvolvidas sob as formas de Programas,

que objetivam reunir, de forma articulada e integrada ao Ensino, Pesquisa e Extensão,
Projetos e outras Ações de Extensão que se constituem de atividades processuais contínuas,
de caráter multidisciplinar, educativo, social, cultural, tecnológico ou de inovação, com
objetivos específicos e prazo determinado. Os Projetos de Extensão podem ser executados sob
a forma de Cursos, compostos por atividades pedagógicas contínuas, presenciais ou a
distância, planejadas de modo sistemático e com critérios de avaliação definidos, cuja carga
horária pode varia de 8 horas até 160 horas, ou mais, característica da Formação Inicial e
Continuada (FIC).
Outras formas de execução das Ações de Extensão são os Eventos, que se destinam a
apresentação e/ou exibição pública de conhecimentos e produções reconhecidas
institucionalmente, compartilhados com as comunidades acadêmica e social, sob as
modalidades congresso, seminário, colóquio, ciclo de debates, exposição, espetáculo artístico,
evento esportivo, festival, dente outras, e, a Prestação de Serviços, que se caracteriza, sob
regulação legal específica, pela disponibilização do trabalho institucional ou fruto de
colaboração com a comunidade, empresas públicas ou privadas, sob a modalidades
consultoria, assessoria, curadoria, laudo ou parecer técnicos, atendimento jurídico ou judicial,
atendimento de saúde humana ou animal, para solução de problemas existentes no Arranjo
Produtivo Local do contexto de inserção do Campus Belém.
E na perspectiva do desenvolvimento dessa Política de Extensão no IFPA Campus
Belém, desdobra-se a seguir seus principais pontos:
POLÍTICA DE ESTÁGIO
O estágio é um ato educativo escolar supervisionado e possui grande importância no
processo formativo do aluno, pois a inserção no mercado de trabalho permite uma melhor
preparação para o trabalho produtivo do educando. Desse modo, a política de extensão do
Campus Belém prevê o fomento a vagas e a busca por parcerias que viabilizem oportunidades
de estágio tanto obrigatórios quanto não obrigatórios para os alunos do ensino técnico e do
superior.
A política de extensão no que se refere ao estágio tem como objetivos:
Fomentar parcerias institucionais estratégicas tanto no setor público quanto no privado
a fim de viabilizar oportunidades de estágio para os alunos da Campus.
Fomentar a oferta de estágio em escala compatível com a necessidade Institucional,
oportunizando aos alunos, regularmente matriculados, o acesso ao mundo do trabalho por
46
meio de experiências em ambientes corporativos, onde poderão vivenciar situações que

aprimorarem seus conhecimentos, habilidades e atitudes, agregando valores econômicos e
sociais à sua formação profissional.3.
Favorecer o processo educativo aos alunos por meio de seu aperfeiçoamento
profissional e desenvolvimento sociocultural, proporcionando atividades de capacitação em
temas relevantes à preparação para o ambiente corporativo, sempre visando o
aperfeiçoamento técnico e buscando apresentar as diversas situações que podem ocorrer
diariamente no ambiente de trabalho.
Atuar como agente de integração visando à inserção dos alunos do Campus no mundo
do trabalho por meio de captação de oportunidades de estágios mediante parcerias com o setor
público, privado e com as organizações civis sem fins lucrativos, bem como promover o
recrutamento e encaminhamento às vagas de emprego decorrente das prospecções realizadas
pela Diretoria.
POLÍTICA DOS NÚCLEOS DE EMPREENDEDORISMO

Considerando que o empreendedorismo é uma excelente forma de elevar a qualidade
do ensino e é atribuição das instituições de ensino potencializar e inspirar o
empreendedorismo em seus espaços e para seus alunos a fim de gerar desenvolvimento
econômico e social na comunidade interna e externa ao Campus e, à luz da resolução
174/2017 - CONSUP que estabelece as diretrizes das atividades de extensão, estabelecemos
como política de extensão a criação do Núcleo de Empreendedorismo, empregabilidade e
estágio – N3E que terá dentre seus objetivos:
Fomentar o empreendedorismo de negócio e social por meio da criação e a
organização das associações denominadas Empresas Juniores e Startup, trabalhando para
formar pessoas comprometidas e capazes de gerar trabalho e renda, transformando a
perspectiva socioeconômica local e regional por meio da realização de mais e melhores
projetos.
Estimular o empreendedorismo individual, cooperado e corporativo na personalidade
do aluno, visando sustentabilidade dos negócios, pautando-os nos valores éticos, morais e na
responsabilidade social do negócio, utilizando para isto ações de capacitação e atuação
projetos de extensão.
Promover a implantação de mecanismos de fomento às economias solidárias e
criativas e coordenar suas ações por meio de parcerias com a sociedade.
47
POLÍTICA DO OBSERVATÓRIO DO MUNDO DO TRABALHO

Levando em consideração as características produtivas da mesorregião paraense nas
diversas áreas de produção, norteando assim os objetivos do Instituto Federal do Pará em
busca de ofertar difusão de conhecimentos científicos, tecnológicos nos cursos que oferta,
com foco na demanda de mercado da nossa região e baseado na Política de Extensão do
Campus Belém que visa a promoção de ações extensionistas, orientadas pela Resolução
n°174/2017 - CONSUP que estabelece os fundamentos, os princípios e as diretrizes para as
atividades de extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, a
política do Observatório do Mundo do Trabalho inclui ações voltadas para o auxílio nas
atividades referentes à política de egressos como a realização de eventos que possibilitem a
identificação das demandas acadêmicas de acordo com as características, finalidades e
objetivos do Instituto Federal do Pará, assim como auxilia na produção, desenvolvimento e
difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos, observando as necessidades locais e
regionais para oferta, adaptação ou extinção de curso.
POLÍTICA DE EGRESSO
Com base na Política de Extensão do Campus Belém e de acordo com a Resolução
nº174/2017 – CONSUP, as principais ações voltadas da política de egressos consiste em
viabilizar e incentivar a realização de eventos que possibilitem o estreitamento da relação
entre egressos e os cursos, identificar as atividades voltadas para egressos já existentes nas
coordenações de cursos, prestar orientação e fornecer informações sobre as questões voltadas
aos diversos âmbitos da empregabilidade, acompanhando os resultados e impactos da
formação após tornar-se egresso e oferecer orientação sobre a verticalização de educação
formal proporcionando aos egressos a oportunidade de troca de informações como agentes
multiplicadores das competências desenvolvidas ao longo da formação.
POLÍTICAS DE AÇÕES AFIRMATIVAS E EDUCAÇÃO INCLUSIVA DO

NÚCLEO DE ESTUDOS AFROBRASILEIROS E DIVERSIDADES- NEAB.
De acordo com o Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana (2013) ao NEAB cabe o acompanhamento, estudo e
desenvolvimento da Educação das Relações Etnicorraciais e Políticas de Ação Afirmativa no
âmbito institucional.
48
Essas políticas nada mais são do que sistemas de reparações, de reconhecimento e de

valorização da história, cultura e identidade que busca combater o racismo e as
discriminações que atingem particularmente os negros. Nessa perspectiva, propõe a
divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que
eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento etnicorracial.
O NEAB representa um importante locus de pesquisa, de elaboração de material e de
formatação de cursos dentro das temáticas etnicorraciais embasadas no ensino, pesquisa e
extensão permeados pela criatividade e inovação educacional postulando uma aprendizagem
criativa fomentada por metodologias ativas onde o aluno é o autor e protagonista de sua
aprendizagem na perspectiva dos 4 pilares do afrofuturismo: ancestralidade, autonomia,
futuro possível e tecnologia.
Ainda com a realização de um programa de memória o NEAB pesquisa regista e
divulga a importância das existências humanos destacando aspectos como cultura e identidade
como expressões afro-brasileiras do multiculturalismo e Pan africanismo que possibilita
desmistificar as expressões vindas da África.
Nesse sentido, conforme a Resolução CNE/CP n° 01/2004, o Parecer CNE/CP n°
03/2004 e nas Leis n° 10.639/03 e n° 11.645/08 o NEAB:
a) fomenta a formação inicial e continuada de professores e graduandos em Educação
das Relações Etnicorraciais e Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana através
da oferta de cursos de extensão, pós-graduação (lato e stricto sensu), além da disciplina
Educação para Relações Etnicorraciais, obrigatória nos cursos de Formação de Professores
desde 2007.
b) elabora material didático específico para uso em sala de aula entendidas como
Tecnologias Educacionais em diversos formatos (HQ, tabuleiro, cartas, pod cast, vídeos,
animação, dentre outros);
c) atua com pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de tecnologias de educação
que atendam à temática, além de divulgar e disponibilizar essas ações através da extensão
tecnológica
d) Pesquisa e divulga, expressões representativas da Cultura afro-brasileira.
POLÍTICA DE FRUIÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL DO NÚCLEO DE ARTE E

CULTURA NAC.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará possui longa tradição
na produção artística e cultural, ao longo de sua existência como instituição formadora na
49
cidade de Belém. Neste sentido, empenha-se em fomentar políticas que valorizem temas
educacionais relacionados aos saberes locais e da Amazônia, como as representações,
imaginários, conhecimentos, a estética, as práticas socioculturais e educativas, contribuindo
para o reconhecimento de saberes e a produção do conhecimento artístico e cultural na Região
Amazônica, espaço geopolítico e cultural no qual o IFPA encontra-se inserido e locus de
experiências artísticas e culturais cujas especificidades refletem saberes e produções
singulares que precisam ser dadas a conhecer e a reconhecer nas demais regiões brasileiras.
A Constituição Federal Brasileira (1988), em seu Art. 215, preconiza que “o Estado
garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura
nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais”. No
âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, Campus Belém, as
políticas para arte e cultura serão definidas pelo Núcleo de Arte e Cultura (NAC), que atuará
com ações nas diferentes linguagens da arte de forma interdisciplinar, colaborando com o
crescimento intelectual e cultural da comunidade acadêmica, incluindo egressos e a sociedade
belenense como um todo.
O Núcleo de Arte e Cultura do Campus Belém destina-se ao fomento e ao
fortalecimento na difusão, articulação, produção e na fruição artística e cultural, assessorando
na interlocução da gestão das políticas artísticas e culturais da instituição, articulando-as de
forma indissociável ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão, atendendo ao disposto na
Constituição Federal.
O NAC apoia e dá suporte aos grupos artísticos e às ações promovidas pela
comunidade interna do Instituto Federal do Pará e tem como missão a promoção,
fortalecimento a difusão do diálogo artístico e cultural no ambiente acadêmico e na sociedade,
através da execução de políticas culturais, articuladas pela Diretoria de Extensão (DEX). A
área de atuação do NAC consiste em implantar e programar práticas de caráter
multidisciplinar, nas diversas áreas do conhecimento da arte e cultura: Artes Musicais, Artes
Literárias, Artes Cênicas, Artes Plásticas, Artes Visuais.
São objetivos do NAC:
a) Promover a produção e desenvolvimento de ações que favoreçam o pensamento
artístico nas suas diversas linguagens: música, teatro, dança, artes visuais e outras.
b) Promover a integração e difusão dos grupos de produção artístico-cultural do IFPA.
c) Sistematizar o acervo do patrimônio histórico artístico e cultural do IFPA, na
perspectiva de organização de espaço museológico da instituição.
50
d) Coordenar e implementar políticas artístico-culturais no IFPA/Campus Belém, em

concordância com as ações da Diretoria de Extensão - DEX, para o reconhecimento da
diversidade cultural e da multiplicidade de expressões culturais; democratização do acesso aos
meios de fruição, produção e difusão cultural;
e) Fomentar ações de extensão no âmbito da arte, por meio de editais próprios,
sob a coordenação do NAC, com o apoio da Diretoria de Extensão.
f) Realizar, e apoiar exposições de artes, concertos, festivais, oficinas e outras
iniciativas que objetivem o estímulo às artes e à cultura no IFPA.
g) Contribuir na construção e execução de programas e projetos no âmbito das artes,
que promovam a integração entre ensino, pesquisa e extensão, seja por meio de convênios ou
parcerias de apoio e cooperação para a realização de ações culturais e acadêmico-sociais, de
modo a promover o intercâmbio artístico-cultural entre artistas, curadores e instituições afins
do Brasil e do exterior.
h) Gerenciar o uso dos espaços de uso NAC dentro do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Pará/Campus Belém.
POLÍTICA DO CENTRO DE IDIOMAS

Promover aos discentes, servidores, técnicos-administrativos, pesquisadores e
comunidade externa a oportunidade de adquirir conhecimentos em Línguas estrangeiras,
Língua portuguesa e Língua Brasileira de Sinais - Libras, e de participar de atividades
culturais, pedagógicas e científicas, com vistas à internacionalização e à qualificação
profissional, em integração de ensino, pesquisa, extensão e inovação tecnológica através do
desenvolvimento de competências comunicativas na língua-alvo.
POLÍTICAS DE ESPORTE E LAZER

Com base na Política de Extensão do Campus Belém e de acordo com as Resoluções
nº174/2017 – CONSUP, e N° 327/2017-CONSUP DE 10 DE JULHO DE 2017, nos Art. 4,
Art. 5 e Art. 6, a relação entre esporte e lazer visam promover ações que estimulem o
desenvolvimento e a valorização de servidores e discentes, como demandas institucionais
promovidas a partir da extensão e do ensino, ampliando o alcance dessas ações como
processos educativos, bem como na perspectiva do lazer, em busca das mais diferentes
formas, com vista à consolidação das identidades sociocultural e sua firmação frente à
sociedade, a partir do planejamento, fomento e estímulo a ações, projetos e programas que
busquem contribuir para a difusão de práticas esportivas e de lazer, que proporcionem maior
51
qualidade de vida e bem-estar aos alunos e servidores do Campus e a comunidade externa,

pela oferta de atividades variadas nas áreas de esporte e lazer, que levem à qualidade de vida e
de saúde dos envolvidos, não fazendo distinção quanto à cor, idade ou gênero.
POLÍTICAS DOS PROJETOS E CURSOS DE EXTENSÃO

Viabilizar a Extensão como etapa formativa para o aluno por meio da publicação de
Editais, com subsidiado através da oferta de bolsas oriundas da Assistência Estudantil, bem
como sem subsídio por bolsas, para a seleção, o registro, o acompanhamento e a certificação
institucional dos seus respectivos resultados, em consonância com a Resolução nº 174/2017–
CONSUP, de 25/04/2017, com o Decreto nº 7.234/2010, de 19/07/2010, e demais legislações
infra e supra-institucionais.
Viabilizar a oferta de Cursos na modalidade Extensão, Aperfeiçoamento e de
Formação Inicial e Continuada (FIC), por meio da formalização de convênios e da publicação
de Editais da Chamada Pública para Oferta de Cursos, para a seleção, o registro, o
acompanhamento e a certificação institucional dos seus respectivos resultados, em
consonância com a Resolução nº 174/2017–CONSUP, de 25/04/2017, e demais legislações
infra e suprainstitucionais.
Política de Pesquisa
A Resolução nº 160/2015 - CONSUP, de 27/11/2015, é o instrumento legal que baliza
as atividades de pesquisa no âmbito do IFPA. Essa resolução está de acordo com a Lei n°
11.892, de 29 de Dezembro de 2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica, a qual, dentre as finalidades estabelecidas no Art. 6º, inciso VIII,
estabelece que os IFs devem: “realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o
empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico” e em seu
Art. 7º, inciso III institui que os IFs devem “realizar pesquisas aplicadas, estimulando o
desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefíciosà
comunidade”. Nesse sentido, a Política de Pesquisa do Campus tem como objetivo o
desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas aplicadas, as quais têm como meta
buscar soluções inovadoras que possam ser transferidas para área de abrangência do Campus,
de tal forma que possam atender as demandas sociais do mundo do trabalho, com impacto nos
arranjos produtivos nas áreas de abrangência do Campus, e assim contribuir para o
desenvolvimento local e da área de abrangência. A Política desenvolvida pelo Campus tem
como base de sustentação os seguintes princípios:
52
· Estar em consonância com o Plano de Desenvolvimento do Campus;

· Incentivar e apoia a pesquisa básica e aplicada no Ensino Básico; Superior e
Pós-graduação.
· Apoiar as pesquisas objetivando a produção de inovação tecnológica sua
proteção e a consequente transferência para a sociedade;
· Fomentar ações que propiciem a produção de pesquisa com foco na integração
do ensino, pesquisa e extensão;
· Apoiar ações de difusão de pesquisa que produza inovação em parceria com
instituições públicas e privadas
· Promover ações que possibilite servidores e alunos desenvolverem pesquisa de
iniciação científica e tecnológica.
· Incentivar e apoiar a divulgação dos resultados de pesquisa de iniciação
científica e tecnológica, de servidores e alunos, por meio da participação dos
mesmos em eventos científicos fora do Campus;
· Apoiar os grupos de pesquisa na organização e execução de eventos científicos
no Campus.
Para subsidiar o desenvolvimento das práticas aplicadas, o Campus fomenta os

programas a seguir:
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, Tecnológica e
Inovação(PIBICTI).
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, Tecnológica e Inovação
(PIBICTI) tem por objetivo estimular os jovens do ensino médio e do superior nas atividades
metodológicas, conhecimentos e práticas próprias ao desenvolvimento científico e
tecnológico e aos processos de inovação.
Programa Institucional de Fluxo Contínuo de Projeto de Pesquisa aplicada com foco na

Iniciação Científica, Tecnológica e Inovação
O programa Institucional de fluxo contínuo tem como objetivo fortalecer o processo

de disseminação das informações e conhecimentos científicos e tecnológicos básicos e
desenvolver atitudes, habilidades e valores necessários à educação científica e tecnológica dos
estudantes de Ensino Médio Integrado e Superior.
53
Políticas de Educação a Distância
A política de educação a distância do IFPA Campus Belém segue o previsto no PPI

que rege esta modalidade de ensino no âmbito do IFPA como um todo e assim está expressa:
Como instituição federal de ensino, pesquisa e extensão, o IFPA, pautado na missão,

na visão e nos valores que lhes dão identidade e características próprias, deve
garantir o direito constitucional à educação, especialmente para a população do
estado do Pará, expandindo sempre que possível seu território de atuação e a oferta
de vagas e cursos em todos os níveis, formas e modalidades de ensino.
Nesse sentido, além dos esforços para ampliar o número de campi no estado do Pará, a
Educação a Distância (EaD) se apresenta como importante alternativa para a expansão e
interiorização dos serviços educacionais oferecidos pelo IFPA, especialmente devido às
características socioeconômicas e 187 geográficas regionais, que impõem uma série de
desafios para o acesso de grande parcela da população paraense à educação. Além disso,
investir em EaD significa colocar decisivamente o IFPA no contexto sociocultural em vigor,
no qual as TIC desempenham um papel preponderante nos mais diversos âmbitos da
experiência humana.
Portanto, desenvolver políticas de EaD é uma exigência do mundo contemporâneo, no

qual a familiaridade com as Tecnologias da Informação e Comunicação(TICs) é uma
realidade cada vez mais presente na vida ordinária, especialmente dos mais jovens.
Desde 2008, o IFPA tem atuado na oferta de cursos EaD, por meio dos seus campi,
dentre eles, o campus Belém, oferecendo cursos superiores, fomentados pela Universidade
Aberta do Brasil (UAB), e cursos técnicos, subsidiados pela Rede e-Tec Brasil. As
experiências vividas ao longo desses anos proporcionaram aquisição de conhecimentos e
desenvolvimento de habilidades e competências referentes à EaD no que diz respeito tanto à
gestão quanto a questões pedagógicas.
Um passo fundamental foi a criação da Coordenação Geral de Educação a Distância,

diretamente vinculada à Pró-Reitoria de Ensino (PROEN), por meio da qual dois importantes
documentos foram elaborados e submetidos à aprovação do Conselho Superior do IFPA: a
Resolução nº 17/2013, de 05/04/2013, que estabelece a abrangência de atuação dos campi do
IFPA em relação aos polos de apoio presenciais, e a Resolução nº 46/2013, de 09/04/2013,
que aprova o projeto de institucionalização da EaD no âmbito do IFPA.
54
Nessa direção, após a institucionalização da EaD, o campus Belém, atendendo as

últimas diretrizes institucionais, está em fase de elaboração do projeto de Pólo de implantação
de EaD, para a ampliação da oferta de formação profissional, compreendendo o ensino, a
pesquisa e a extensão, com vistas a contribuir com o o desenvolvimento humano e econômico
local e regional do estado do Pará, dentro de um princípio de democratização do
conhecimento, preparação para o trabalho e exercíciopleno da cidadania
Políticas de Ações Afirmativas e Educação Inclusiva
Conforme descrito no PPP Campus Belém (2017), o Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA – Campus Belém vem desenvolvendo princípios,
diretrizes e ações que visam construir e consolidar uma política de inclusão que respeita as
diferenças na busca por um sistema educacional inclusivo. Essas diretrizes surgiram como
uma forma de reconhecer a diversidade, na perspectiva de reconhecimento das diferenças,
objetivando resgatar valores sociais voltados para a igualdade de direitos e de oportunidades
para todos, sem distinção, visando à cidadania e à universalização de direitos.
A educação inclusiva deve permear a cultura institucional acerca da importância da
continuidade das discussões sobre os direitos de todos e a inclusão de modo geral, para que
ela não seja limitada ao acesso, mas seja uma realidade aliada à qualidade de ensino nas
categorias permanência e sucesso do aluno.
Dessa forma são prementes os seguintes princípios:
Promoção de atitudes de acolhimento às diferenças;
Formação sobre educação inclusiva para todos os profissionais da educação;
Cultura organizacional e filosofia que promova a inclusão;
Estruturas de apoio organizadas de forma a promover a inclusão através do Setor de
Acompanhamento dos Indicadores de Permanência e Êxito dos estudantes, NAPNE;
Respeito ao indivíduo e suas particularidades;
Processos de sensibilização para a diversidade;
Nesse contexto, as diretrizes adotadas pelo Instituto em prol da inclusão se iniciaram

com a implantação, em 2002, do Programa Educação, Tecnologia e Profissionalização para
Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas – TECNEP, no Âmbito da Rede Federal
55
de Educação profissional e Tecnológica – RFEPT, que se efetivou por meio da criação do

Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas – NAPNE.
O Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas – NAPNE foi
criado para dar efetividade às ações do Programa TECNEP, que visa expandir a oferta de
educação profissional, possibilitando o acesso, a permanência e a terminalidade dos estudos
das pessoas com deficiências. Desta forma, o NAPNE foi concebido como um setor que
articula pessoas e setores para o desenvolvimento das ações de implantação/implementação da
Ação TECNEP no âmbito interno.
NAPNE
É o núcleoresponsável pela promoção da cultura da educação para a convivência,

pela aceitação da diversidade, buscando a quebra de barreiras arquitetônicas, educacionais e
atitudinais na instituição, de forma a possibilitar a inclusão das pessoas com necessidades
educacionais específicas, desenvolvendo ações que promovam a igualdade de oportunidade
para todos, respeitando suas diferenças.
De acordo com o Art. 2º da LBI, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem
impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em
interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Assim, consideram-se pessoas
com necessidades educacionais específicas todas aquelas cujas necessidades educacionais se
originam em função de deficiências, de altas habilidades/superdotação, transtorno do espectro
autista e outros transtornos de aprendizagem.
As competências e atribuições do Núcleo, bem como sua organização e forma de
funcionamento serão discutidos e estabelecidos em Regulamento próprio, por meio de
Comissão ou Grupo de Trabalho constituído pelos coordenadores dos NAPNE’s de todos os
campi e organizado pela Coordenação de Diversidade da PROEN/IFPA.
Nesse contexto, cabe ao campus Belém elaborar propostas e colocar em prática
iniciativas de inclusão social envolvendo ensino, pesquisa e extensão por meio de uma ação
educativaque age como um dispositivo alavancador de uma política social, voltada para a
criação de oportunidades, para a redistribuição dos benefícios sociais, visando à diminuição
das desigualdades.
56
Tecnologia Assistiva
Implementar ações para difusão do conhecimento da história e cultura africana e afro-

brasileira e indígena com o objetivo de conscientizar a sociedade, da importância da
contribuição destes povos na formação da sociedade brasileira visando erradicar o racismo e o
preconceito, por meio de ofertas de cursos de extensão, de aperfeiçoamento e de formação
inicial continuada, além de promover a verticalização da educação formal no tema. Também,
para alcançar os objetivos desta política, serão fomentadas a realização e participação em
eventos temáticos, bem como, a pesquisa e a produção científica sobre o assunto.
Políticas de Educação Ambiental
De acordo com o PPP (2017), a Educação Ambiental (EA), para o Ministério da

Educação, assume função impar “ao ressignificar o cuidado com a diversidade da vida como
valor ético e político”.
Nesse contexto e com base no que preconiza a Lei Federal N° 9.795, de 27 de abril de
1.999 – Lei da Educação Ambiental, onde em seu Art. 2° afirma: "A educação ambiental é um
componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma
articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-
formal”. A EA nesta perspectiva apresenta um caráter interdisciplinar, cuja abordagem, na
educação básica, deve ser integrada e contínua, sendo, portanto, de caráter transversal ao
processo formativo do educando, e não uma oferta de nova disciplina isolada.
Em atendimento ao que estabelece o Decreto Federal nº 4.281 de 25 de junho de 2002,
o Campus Belém criou, em 2015, o Núcleo de Educação Ambiental (NEAM) que por sua vez
só foi efetivamente institucionalizado à estrutura organizacional do campus, em 2016, pela
Portaria nº 1.530/2015 - GAB/Campus Belém.
Este Núcleo tem o papel de promover a discussão referente às questões ambientais,
auxiliando na formação cidadã dos discentes, articulando o ensino, a pesquisa e a extensão, e
instituir um conjunto de práticas que permitam estimular a sustentabilidade no IFPA. Dentre
as ações do NEAM estão os eventos alusivos ao dia internacional da água; o uso de energia
renováveis; encontros, seminários ou congressos onde a produção cientifica dos discentes do
Campus Belém, referentes à temática ambiental, sejam socializadas com toda a comunidade
interna e externa da instituição.
57
O NEAM também tem o papel de buscar fomento, apoiar o desenvolvimento e

contribuir para a divulgação de projetos de cunho ambiental, tanto os que já estão em
andamento, bem como outros que serão implantados. Também é atribuição do NEAM
promover a discussão sobre o uso racional dos recursos naturais.
Nessa perspectiva, o campus Belém estabelece:

I – Criar grupo de trabalho de educação ambiental visando ações práticas para o
cumprimento das legislações voltadas para o uso racional dos recursos ambientais e o
desenvolvimento de atividades que promovam e gerem produtos e serviços de baixo impacto
ambiental e a preservação do meio ambiente.
II – Ofertar capacitação à comunidade, interna e externa, para difusão e

aprofundamento da educação ambiental, cujo objetivo é a conscientização de que todos
têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, sendo este um bem de uso comum
do povo e essencial à sadia qualidade de vida, promovendo a conscientização da
responsabilidade coletiva de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
III – Atuar ativamente para adequada coleta seletiva dos resíduos e definir ações que
impactem positivamente na remoção dos mesmos, priorizando cooperativas ou associações
reconhecidas no manejo e reciclagem.
Políticas de Educação no Campo
De acordo com o Projeto Político Pedagógico do Campus Belém (PPP/2017), o

Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo
(PROCAMPO) apoia a implantação de cursos regulares de licenciatura em Educação do
Campo em instituições públicas de Ensino Superior. O IFPA participa desse programa com
vistas à formação de educadores para a docência nos anos finais do Ensino Fundamental e
Ensino Médio nas escolas rurais.
A consolidação de oferta de cursos de formação por meio desse programa consolida a
política de ensino defendida pela PROEN em favor das demandas oriundas das necessidades
circunscritas à zona rural e dos movimentos sociais.
58
Política de Certificação Profissional
De acordo com o PDI (2018 – 2023) O IFPA Campus Belém emitirá certificados e
diplomas a seus discentes concluintes dos cursos ofertados no Campus, nos termos da
legislação vigente. Para fins de validação dos certificados e diplomas emitidos pelo IFPA, é
necessário que o PPC seja autorizado pelo CONSUP, exceto quando se tratar de cursos de
Formação Inicial Continuada (FIC) ou de Qualificação Profissional, pois estes são conferidos
pela PROEN.
Para cursos FIC ou de Qualificação Profissional e de Pós-graduação Lato Sensu serão

emitidos certificados de conclusão de curso. Já para os Técnicos de Nível Médio, de educação
superior de Graduação e de Pós-graduação Stricto Sensu serão expedidos diplomas.
O discente fará jus à certificação de conclusão de curso, em todos os cursos e níveis,
quando integralizar o currículo ao qual foi submetido. A integralização curricular compreende
o desempenho com aprovação em todos os componentes – disciplinas e atividades acadêmicas
de formação – previstos na matriz curricular do curso, com frequência mínima de 75% do
total das aulas necessárias para o cumprimento da carga horária total obrigatória.
A integralização dos cursos de educação superior de Graduação, quando estes forem
convocados pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), conforme a Lei
nº 10.861/2004, fica condicionada à situação regular do discente perante o referido exame,
comprovada por meio de relatório de regularidade emitido pelo Instituto Nacional de
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC).
Serão expedidos, na educação superior de Pós-graduação Lato Sensu, certificados de
Aperfeiçoamento e Especialização, enquanto que na Pós-graduação Stricto Sensu serão
emitidos diplomas de Mestrado e Doutorado. Quando estabelecido no PPC, a integralização
curricular estará condicionada à defesa do trabalho de conclusão de curso nos cursos técnicos
e de graduação; à monografia, nos cursos de Especialização; ou tese, nos de mestrado e
doutorado.
Como Instituição Certificadora, credenciada pelo Ministério da Educação, o IFPA
Campus Belém, poderá emitir certificado de conclusão do Ensino Médio com base nos
resultados obtidos por estudantes no Exame Nacional para Certificação de Competências de
Jovens e Adultos (ENCCEJA), até 2008, ou no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM),
nos termos dos Art. 37 e 38 da Lei nº 9.394/1996, e no disposto na Resolução CNE/CEB nº
03/2010 e na Portaria Normativa nº 10/2012 MEC.
59
Poderá, ainda, nos termos das Leis nº 9.394/1996 e nº 11.892/2008, expedir

certificação profissional a trabalhadores, com base no reconhecimento formal de saberes
adquiridos por estudos não formais ou por experiência no mundo do trabalho, requeridos para
o exercício da profissão, mediante processo de avaliação específica.
Será observado, na emissão dos certificados e diplomas, o emprego da obrigatoriedade
da flexão de gênero para conferir título profissional ou grau obtido pelo discente, conforme
previsto na Lei nº 12.605/2012.
Desse modo, conforme o PPP (2017), o Campus Belém cumpre o que está disposto na
resolução 041/2015-CONSUP que trata do Regulamento Didático Pedagógico do IFPA
capítulo X do Programa de Certificação Profissional, Art. 309:
Entende-se por certificação profissional o reconhecimento formal de saberes

requeridos para o exercício de atividades laborais, e abrange a avaliação do
itinerário profissional e de vida do estudante, visando ao seu aproveitamento para
prosseguimento de estudos ou ao reconhecimento para fins de certificação para o
exercício profissional, de estudos não formais e experiência no trabalho, bem como
de orientação para continuidade de estudos, segundo itinerários formativos coerentes
com os históricos profissionais dos cidadãos, para valorização da experiência
extraescolar.
Rege também a política de certificação profissional do IFPA Campus Belém a mesma

resolução supracitada, assim como para todos os campi. Os artigos específicos estão
elencados a partir do regulamento didático pedagógico do IFPA. A diplomação é realizada no
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) - Campus Belém, no que
se refere aos cursos técnicos na forma integrada e subsequente, pela Divisão de Registro,
Controle e Indicadores (DRCIN) e no que diz respeito aos cursos superiores pela
Coordenação Geral de Legislação, Registro e Indicadores Educacionais (CGLRIE) vinculada
à Pró-Reitoria de Ensino (PROEN) deste Instituto.
A expedição do diploma é efetivada mediante a integralização curricular do curso pelo
estudante, conforme o Art. 208 do Regulamento Didático Pedagógico do Ensino do IFPA, de
21 de maio de 2015. A integralização curricular consiste no cumprimento com
aproveitamento dos componentes curriculares obrigatórios e da carga horária dos
componentes optativos, quando previstos no Plano Pedagógico de Curso (PPC), e atividades
acadêmicas específicas de uma estrutura curricular definidas no PPC.
Para a obtenção do diploma de conclusão dos cursos técnicos integrados ao ensino
médio, integrados ao ensino médio no âmbito do PROEJA e na forma subsequente, bem como
do título de técnico (a) na respectiva habilitação profissional, é requisito necessário a
60
integralização curricular de todos os componentes curriculares, incluindo a conclusão da

prática profissional e/ou estágio curricular estabelecidos em PPC.
Para a obtenção do diploma de conclusão dos cursos superiores de graduação, com o
título de Tecnólogo (a), Bacharel (a) ou Licenciado (a) conforme habilitação profissional são
requisitos necessários a integralização curricular de todos os componentes curriculares,
incluindo o cumprimento da carga horária mínima das atividades complementares, a
conclusão da prática profissional e/ou estágio curricular, definidos em PPC, assim como a
defesa e aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
No que se refere à diplomação dos cursos superiores de graduação deverá ser
observada também a realização, pelo estudante, na condição de participante ou dispensado, do
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), conforme previsão no Art. 33-G
da Portaria Normativa Nº 40 de 12 de dezembro de 2007, “O ENADE é componente
curricular obrigatório dos cursos superiores, devendo constar do histórico escolar de todo
estudante a participação ou dispensa da prova, nos termos desta Portaria Normativa”.
Do mesmo modo, deve-se verificar se o estudante participou da Colação de Grau, pois,
esta configura-se como um requisito obrigatório à diplomação dos cursos superiores de
graduação, considerando o que define o Art. 29 da Resolução Nº 018/2013 – CONSUP de 09
de abril de 2013 que “Após a colação de grau o formando estará apto a solicitar, via processo,
sua diplomação”.
Fundamentando-se ainda nas recomendações do referido Regulamento Didático
Pedagógico do Ensino do IFPA em seu Art. 370 e 371, assim como nas orientações
repassadas pela CGLRIE-PROEN deste IFPA, em forma de tutorial, o estudante que solicitar
a emissão de diploma deverá preencher formulário próprio, protocolar no campus de
conclusão do curso, anexando cópias dos seguintes documentos:
I) Documentos obrigatórios para o diploma de Técnico e Graduação (Licenciatura,

Tecnologia e Bacharelado):
a) Documento de identificação oficial; b) Certidão de nascimento ou casamento; c) Cadastro
de Pessoa Física (CPF); d) Título eleitoral com quitação eleitoral; e) Documento de quitação
com o serviço militar (para homens com idade entre 18 e 45 anos) f) Comprovante de isenção
de débito com a Biblioteca do Campus;
II) Documentos obrigatórios para diploma de técnico de nível médio na forma

integrada:
61
a) Histórico escolar e certificado de conclusão do ensino fundamental; 186 b) Atestado de

Conclusão de estágio curricular supervisionado expedido pelo Setor de Estágio do Campus;
III) Documentos obrigatórios para diploma de técnico de nível médio na forma

subsequente:
a) Histórico escolar e certificado de conclusão do ensino médio; b) Atestado de Conclusão de
estágio curricular supervisionado expedido pelo Setor de Estágio do Campus;
IV) Documentos obrigatórios para diploma de Licenciatura, Tecnologia e Bacharelado

que o estudante deverá anexar também: a) Histórico Escolar e certificado de conclusão do
ensino médio; b) Atestado de Conclusão de estágio curricular supervisionado expedido pelo
Setor de Estágio do Campus; c) Ata de defesa do TCC;
Responsabilidade Social do Campus
A responsabilidade social do IFPA Campus Belém, sua contribuição à inclusão social

e ao desenvolvimento econômico e social da região, destacando ações orientadas para o bem-
estar da coletividade, de seu público interno e externo estão descritos no PPI (acesse o link:
(http://proen.ifpa.edu.br/documentos-1/departamento-de-ensino-superior/3-politicas-
enormativas- institucionais/ppi-pdi-e-regulamento-didatico-pedagogico-do-ensino/1846-
projeto-pedagogico-institucional-ppi-ifpa-2017).
7. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA

INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS
Descrição da situação atual e projeções de oferta de cursos em todos os Campi do IFPA para o
período de 2019-2023
Neste capítulo, será apresentada a situação atual e as projeções de oferta de cursos do
Campus Belém para o período de 2019-2023.
No Quadro 5 a seguir apresenta todas as ofertas vigentes em 2018, indicando o

Campus, o nível da oferta, o nome do curso, a modalidade, o número de turmas e o número de
vagas por turma.
62
Quadro 5: Cursos em funcionamento no ano de 2018 Campus Belém

Situação em 2018
Turno de Regime de
Nome do Curso Modalidade Forma de Oferta
Nível de Ensino funcionamento matrícula
Vagas p/ turma Nº de Turmas Total de Vagas
Campus Belém
Médio Design Presencial Integrado M Anual 30 1 30
Médio Edificações Presencial Integrado M Anual 30 1 30
Médio Agrimensura Presencial Integrado T Anual 30 1 30
Médio Saneamento Presencial Integrado M Anual 30 1 30
Médio Eletrônica Presencial Integrado T Anual 30 1 30
Médio Eletrotécnica Presencial Integrado M Anual 30 1 30
Médio Estradas Presencial Integrado T Anual 30 1 30
Médio Eventos Presencial Integrado M Anual 30 1 30
Médio Desenvolvimento de Sistemas Presencial Integrado M/T Anual 25 2 50
Médio Informática Presencial Integrado T Anual 50 1 50
Médio Mecânica Presencial Integrado T Anual 30 1 30
Médio Mineração Presencial Integrado M Anual 30 1 30
Médio Química Presencial Integrado T Anual 30 1 30
Médio Telecomunicações Presencial Integrado M Anual 30 1 30

63

Situação em 2018
Turno de Regime de
Médio Agente Comunitário de Saúde Presencial Subsequente N Semestral 30 1 30
Médio Agrimensura Presencial Subsequente M Semestral 30 1 30
Médio Aquicultura Presencial Subsequente N Semestral 30 1 30
Médio Design Presencial Subsequente M/T Semestral 30 2 60
Médio Design de Interiores Presencial Subsequente M Semestral 40 1 40
Médio Eletrônica Presencial Subsequente T Semestral 30 1 30
Médio Eletrotécnica Presencial Subsequente N Semestral 30 1 30
Médio Estradas Presencial Subsequente M/T Semestral 30 2 60
Médio Eventos Presencial Subsequente M Semestral 30 1 30
Médio Edificações Presencial Subsequente M/T Semestral 30 2 60
Médio Geodésia e Cartografia Presencial Subsequente M Semestral 30 1 30
Médio Guia de Turismo Presencial Subsequente M Semestral 30 1 30
Médio Hospedagem Presencial Subsequente T Semestral 30 1 30
Médio Informática Presencial Subsequente M Semestral 40 1 40
Médio Mecânica Presencial Subsequente N Semestral 30 1 30

64

Situação em 2018
Turno de Regime de
Médio Metalurgia Presencial Subsequente T/N Semestral 30 2 60
Médio Mineração Presencial Subsequente M/T Semestral 25 2 50
Médio Pesca Presencial Subsequente M Semestral 30 1 30
Médio Química Presencial Subsequente N Semestral 30 1 30
Médio Segurança do Trabalho Presencial Subsequente T/N Semestral 30 2 60
Médio Telecomunicações Presencial Subsequente N Semestral 30 1 30
Análise e Desenvolvimento de Presencial Tecnologia M/T

Superior Semestral 25 2 50
Sistemas
Superior Eletrotécnica Industrial Presencial Tecnologia M/T Semestral 25 1 25
Superior Gestão Pública Presencial Tecnologia M/T Semestral 30 1 30
Superior Saneamento Ambiental Presencial Tecnologia M/T Semestral 30 1 30
Superior Engenharia de Materiais Presencial Bacharelado M Semestral 25 1 25
Superior Engenharia de Controle e Presencial Bacharelado M Semestral 30 1 30

Automação
Superior Sistemas de Telecomunicações Presencial Tecnologia M/T Semestral 30 1 30
Superior Ciências Biológicas Presencial Licenciatura M/T/N Semestral 40 1 40
Superior Física Presencial Licenciatura M/T/N Semestral 40 1 40

65

Situação em 2018
Turno de Regime de
Superior Geografia Presencial Licenciatura M/T/N Semestral 40 1 40
Superior Letras Presencial Licenciatura M/T/N Semestral 40 1 40
Superior Matemática Presencial Licenciatura M/T/N Semestral 40 1 40
Superior Pedagogia Presencial Licenciatura M/T/N Semestral 40 1 40
Superior Química Presencial Licenciatura M/T/N Semestral 40 1 40
Docência para a Educação

Pós-graduação Profissional, Científica e Presencial Especialização M/T Semestral 50 2 100
Tecnológica
Informática Aplicada à
Pós-graduação Presencial Especialização N Semestral 25 1 25
Educação
Pós-graduação Redes Elétricas Inteligentes Presencial Especialização N Semestral 25 1 25
Saberes, Linguagens e Práticas

Pós-graduação Presencial Especialização N Semestral 30 1 30
educacionais na Amazônia
Pós-graduação Saúde Pública Presencial Especialização N Semestral 30 1 30
Mestrado Profissional em
Pós-graduação Presencial Mestrado N Semestral 15 2 30
Engenharia de Materiais
66

Situação em 2018
Turno de Regime de
Propriedade Intelectual e
Pós-graduação Presencial Mestrado T/N Semestral 10 1 10
Transferência de Tecnologia
para Inovação
Pós-graduação Educação Profissional e Presencial Mestrado M/T Semestral 20 1 20
Tecnológica
Legenda: M = manhã; T = tarde; N = noite; I = integral.

Fonte: IFPA, 2019 (PDI 2019-2023).
O Quadro 6descreve o cronograma de expansão dos cursos presenciais e EaD (em funcionamento, em fase de autorização ou de futura
solicitação), incluindo o cronograma de expansão na vigência do PDI.
2019 2020 2021 2022 2023

Total
de
vagas
Nível de Forma de
Nome do Curso Modalidade Turno Vagas Total Vagas Nº de Total Vagas Nº de Total Vagas Nº de Total Vagas Total de
Ensino Oferta Nº de Nº de
p/ de p/ Turma de p/ Turma de p/ Turma de p/ de 2019
Turmas Turmas
turma Vagas turma s Vagas turma s Vagas turma s Vagas turma Vagas a
2023
Campus Belém
67
2019 2020 2021 2022 2023

Total
de
vagas
Nível de Forma de
Turmas Turmas
2023
Médio Agrimensura Presencial Integrado M/T 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 150
Médio Design Presencial Integrado M/T 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 150
Médio Edificações Presencial Integrado M/T 30 1 30 30 2 60 30 2 60 30 2 60 30 2 60 270
Médio Estradas Presencial Integrado M/T 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 150
Médio Mineração Presencial Integrado M/T 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 150
Médio Saneamento Presencial Integrado M/T 30 1 30 30 2 60 30 2 60 30 2 60 30 2 60 270
Médio Eletrônica Presencial Integrado M/T 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 150
Médio Eletrotécnica Presencial Integrado M 30 1 30 25 1 25 25 1 25 25 1 25 25 1 25 130
Médio Telecomunicações Presencial Integrado M/T 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 150
Desenvolvimento
Médio Presencial Integrado M/T 25 2 50 25 2 50 25 2 50 25 2 50 25 2 50 250
de Sistemas
Médio Hospedagem Presencial Integrado M/T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 1 30 30 1 30 60
Médio Eventos Presencial Integrado M/T 30 1 30 30 2 60 30 1 30 35 1 35 35 1 35 190
Médio Mecânica Presencial Integrado T 30 1 30 30 1 30 20 1 20 30 1 30 30 1 30 140
Recursos
Médio Presencial Integrado M/T 0 0 0 40 1 40 40 1 40 40 1 40 40 1 40 160
pesqueiros
68
2019 2020 2021 2022 2023

Total
de
vagas
Nível de Forma de
Turmas Turmas
2023
Médio Química Presencial Integrado M/T 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 150
Médio Hospedagem Presencial Integrado M/T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 1 30 30 1 30 60
Médio Metalurgia Presencial Integrado M/T 0 0 0 0 0 0 35 1 35 35 1 35 35 1 35 105
Integrado
Médio Administração Presencial N 0 0 0 0 0 0 30 1 30 30 1 30 30 1 30 90
(EJA-EPT)
Integrado
Médio Cozinha Presencial N 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 1 30 30
(EJA-EPT)
Integrado
Médio Hospedagem Presencial N 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 1 30 30 1 30 60
(EJA-EPT)
Integrado
Médio Marketing Presencial T/N 0 0 0 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 120
(EJA-EPT)
Orientação Integrado
Médio Presencial N 0 0 0 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 120
Comunitária (EJA-EPT)
Recursos Integrado
Médio Presencial T/N 0 0 0 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 120
pesqueiros (EJA-EPT)
Saúde, Esporte e Integrado

Lazer (EJA-EPT)
69
2019 2020 2021 2022 2023

Total
de
vagas
Nível de Forma de
Turmas Turmas
2023
Secretariado Integrado
Escolar (EJA-EPT)
Segurança do Integrado
Médio Presencial N 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 1 30 30 1 30 60
Trabalho (EJA-EPT)
Agente
Médio comunitário de Presencial Subsequente T/N 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 150
saúde
Médio Agrimensura Presencial Subsequente M/T 30 2 60 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60
Médio Aquicultura Presencial Subsequente N 30 1 30 30 1 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60
Agente
Médio comunitário de Presencial Subsequente T/N 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 150
saúde
Médio Agrimensura Presencial Subsequente M/T 30 2 60 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60
Médio Aquicultura Presencial Subsequente N 30 1 30 30 1 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60
Médio Design Presencial Subsequente M/T 30 2 60 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60
Médio Edificações Presencial Subsequente M/T 30 2 60 30 2 60 0 0 0 0 0 0 0 0 0 120
Médio Eletrônica Presencial Subsequente M/T 0 0 0 0 0 0 30 1 30 30 1 30 30 1 30 90
Médio Eletrotécnica Presencial Subsequente N 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 150

70
2019 2020 2021 2022 2023

Total
de
vagas
Nível de Forma de
Turmas Turmas
2023
Médio Estradas Presencial Subsequente M/T 30 2 60 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60
Médio Eventos Presencial Subsequente M/N 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 150
Geodésia e
Médio Presencial Subsequente M/T 30 1 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30
Cartografia
Médio Guia de Turismo Presencial Subsequente N 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 150
Médio Hospedagem Presencial Subsequente N 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 150
Médio Mecânica Presencial Subsequente N 30 1 30 30 2 60 20 1 20 30 2 60 30 2 60 230
Médio Metalurgia Presencial Subsequente T/N 30 2 60 0 0 0 35 1 35 0 0 0 0 0 0 95
Médio Mineração Presencial Subsequente M/T 30 2 60 0 0 0 25 2 50 25 2 50 25 2 50 210
Médio Pesca Presencial Subsequente N 30 1 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30
Médio Química Presencial Subsequente N 30 2 60 30 2 60 30 2 60 30 2 60 30 2 60 300
Médio Saneamento Presencial Subsequente M/T 30 2 60 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60
Segurança do
Médio Presencial Subsequente T/N 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 150
Trabalho
Médio Telecomunicações Presencial Subsequente N 0 0 0 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 120
Médio Guia de Turismo Presencial Subsequente T 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 150

71
2019 2020 2021 2022 2023

Total
de
vagas
Nível de Forma de
Turmas Turmas
2023
Médio Vigilância em Presencial Subsequente T/N 0 0 0 0 0 0 30 1 30 30 1 30 30 1 30 90

Saúde
Médio Enfermagem Presencial Subsequente T/N 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 1 30 30 1 30 60
Médio Biotecnologia EaD Subsequente T 0 0 0 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 120
Médio Ecologia Paraense EaD Subsequente T 0 0 0 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 120
Médio Espanhol EaD Subsequente T 0 0 0 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 120
Médio Inglês EaD Subsequente T 0 0 0 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 120
Engenharia de
Graduaçã
Controle e Presencial Bacharelado M/T 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 2 60 150
o
Automação
Graduaçã Engenharia de
Presencial Bacharelado M/T 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 150
o Materiais
Graduaçã Engenharia de
o Minas
Graduaçã Engenharia
o Elétrica
Graduaçã Engenharia
Presencial Bacharelado T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40 1 40 40 1 40 80
o Mecânica
72
2019 2020 2021 2022 2023

Total
de
vagas
Nível de Forma de
Turmas Turmas
2023
Graduação Engenharia Presencial Bacharelado M/T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40 1 40 40

Ambiental e
Sanitária
Graduaçã Ciências
Presencial Licenciatura M/T/N 40 1 40 40 1 40 40 1 40 40 1 40 40 1 40 200
o Biológicas
Graduaçã
Física Presencial Licenciatura N 40 1 40 40 1 40 40 1 40 40 1 40 40 1 40 200
o
Graduaçã
Geografia Presencial Licenciatura M/T/N 40 1 40 40 1 40 40 1 40 40 1 40 40 1 40 200
o
Graduaçã
História Presencial Licenciatura T 0 0 0 40 1 40 40 1 40 40 1 40 40 1 40 160
o
Graduaçã Letras/Língua
Presencial Licenciatura M/T 40 1 40 40 2 80 40 2 80 40 2 80 40 2 80 360
o Portuguesa
Graduaçã
Matemática Presencial Licenciatura M/T/N 40 1 40 40 1 40 40 1 40 40 1 40 40 1 40 200
o
Graduaçã
Pedagogia Presencial Licenciatura M/T/N 40 1 40 40 2 80 40 2 80 40 2 80 40 2 80 360
o
Graduaçã
Química Presencial Licenciatura M/T/N 40 1 40 40 1 40 40 1 40 40 1 40 40 1 40 200
o
73
2019 2020 2021 2022 2023

Total
de
vagas
Nível de Forma de
Turmas Turmas
2023
Graduaçã Letras/Língua
EaD Licenciatura M/T 0 0 0 0 0 0 40 1 40 40 1 40 40 1 40 120
o Portuguesa
Graduaçã Ciências
EaD Licenciatura M/T 0 0 0 0 0 0 40 1 40 40 1 40 40 1 40 120
o Biológicas
Análise e
Graduaçã
Desenvolvimento Presencial Tecnologia T/N 25 2 50 25 2 50 25 2 50 25 2 50 25 2 50 250
o
de Sistemas
Graduaçã
Gestão Hospitalar Presencial Tecnologia T/N 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 150
o
Graduaçã
Gestão Pública Presencial Tecnologia M/T/N 40 1 40 40 1 40 40 1 40 40 1 40 40 1 40 200
o
Graduaçã Saneamento
Presencial Tecnologia M/T 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 150
o Ambiental
Graduação Hotelaria Presencial Tecnologia T/N 0 0 0 0 0 0 30 1 30 30 1 30 30 1 30 90
Educação
Pós- Especializaçã
Profissional e Presencial N 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40 1 40 40
graduação o
Tecnológica
Pós- Ensino de Especializaçã

Presencial N 30 1 30 0 0 0 30 1 30 0 0 0 30 1 30 90
graduação Geografia o
74
2019 2020 2021 2022 2023

Total
de
vagas
Nível de Forma de
Turmas Turmas
2023
Fundamentos
Metodológicos do
Ensino de Presencial T 0 0 0 30 1 30 0 0 0 30 1 30 25 1 25 85
graduação o
Matemática para o
Ensino Médio
Gestão Pública Presencial N 0 0 0 30 1 30 30 1 30 30 1 30 0 0 0 90
graduação o
Informática
Aplicada à Presencial N 25 1 25 0 0 0 25 1 25 0 0 0 25 1 25 75
graduação o
Educação
Metodologia do
Pós- Ensino e Pesquisa Especializaçã
Presencial M/T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 1 30 30
graduação das Ciências o
Humanas
Prática Docente no
Pós- Ensino de Língua Especializaçã
Presencial N 0 0 0 40 1 40 40 1 40 40 1 40 40 1 40 160
graduação e Literatura na o
Educação Básica
75
2019 2020 2021 2022 2023

Total
de
vagas
Nível de Forma de
Turmas Turmas
2023
Saberes,
Linguagens e
Práticas Presencial N 0 0 0 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 120
graduação o
educacionais na
Amazônia
Saúde Pública Presencial N 0 0 0 30 1 30 0 0 0 30 1 30 0 0 0 60
graduação o
Tecnologia Social
Pós- em Saneamento, Especializaçã
Presencial N 30 1 30 0 0 0 20 2 40 20 2 40 20 2 40 150
graduação Saúde e Ambiente o
na Amazônia
Pós- Educação para as Presencial Especializaçã T/N 0 0 0 0 0 0 40 1 40 40 1 40 40 1 40 120

graduação Relações o
Etnicorraciais
76
2019 2020 2021 2022 2023

Total
de
vagas
Nível de Forma de
Turmas Turmas
2023
Linguagem e Artes Presencial Especializaçã N 0 0 0 0 0 0 30 1 30 0 0 0 30 1 30 60

na Formação o
Docente
Pós-
graduação
Fundamentos EaD Especializaçã - 0 0 0 30 1 30 0 0 0 30 1 30 0 0 0 60

Metodológicos do o
Ensino de
Pós- Matemática para o
graduação Ensino Médio
Pós- Educação para as EaD Especializaçã - 0 0 0 0 0 0 40 1 40 40 1 40 40 1 40 120

graduação Relações o
Etnicorraciais -
História e Cultura
Afrobrasileira e
Africana
Educação
Pós- Mestrado
Profissional e Presencial N 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 30 1 30 150
graduação Profissional
Tecnológica
Pós- Engenharia de Mestrado

Presencial N 17 1 17 15 1 15 15 1 15 15 1 15 15 1 15 77
graduação Materiais Profissional
77
2019 2020 2021 2022 2023

Total
de
vagas
Nível de Forma de
Turmas Turmas
2023
Pós- Ensino de Ciências Mestrado

Presencial N 0 0 0 15 1 15 15 1 15 15 1 15 15 1 15 60
graduação da Natureza Profissional
Pós- Mestrado
Ensino de História Presencial M/T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 1 15 15
Propriedade
Intelectual e
Pós- Mestrado
Transferência de Presencial T/N 12 1 12 12 1 12 12 1 12 12 1 12 12 1 12 60
Tecnologia para
Inovação
Pós- Mestrado
Sistemas Elétricos Presencial M/T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 1 15 15 1 15 30
Pós- Interdisciplinar em Presencial Mestrado T/N 0 0 0 0 0 0 20 1 20 20 1 20 20 1 20 60

graduação Relações Profissional
Etnicorraciais
Pós- Engenharia de Doutorado

Presencial N 0 0 0 0 0 0 10 1 10 10 1 10 10 1 10 30
graduação Materiais Profissional
Fonte: IFPA, 2019 (PDI 2019-2023).

78
8. PERFIL DO CORPO DOCENTE
Composição
A Tabela 1 apresenta a evolução do corpo docente nos últimos cinco anos de vigência
do PDC anterior.
Tabela 1: Evolução do corpo docente por regime de trabalho nos últimos cinco anos.
Ano
Regime de trabalho
2014 2015 2016 2017 2018
20h 23 21 22 22 23
40h 50 49 37 34 31
Dedicação Exclusiva (DE) 227 227 247 282 301
Total 300 297 306 338 355
Fonte: IFPA, 2019 (PDI 2019-2023).
Figura 6: Evolução do corpo docente por regime de trabalho nos últimos cinco anos
400
301
282
300 247
227 227
200
100 50 49 37
23 21 22 22 23 34 31
0
20h 40h Dedicação Exclusiva (DE)
2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: DGEPS (2018)
79
O Quadro 7 a seguir apresenta o quantitativo do corpo docente por regime de trabalho

e qualificação profissional no ano de 2018.
Quadro 7: Quantitativo do corpo docente por regime de trabalho e qualificação profissional no

ano de 2018.
Regime Gradua Especializ Mestrado
Gradu Aperfeiçoa Especializ Mestra Doutora
de ção + ação + + RSC Total
ação mento ação do do
trabalho RSC I RSC II III
20 h 0 0 1 7 2 3 7 3 23
40 h 0 2 1 10 3 8 12 6 42
DE 9 12 10 75 48 58 141 88 441
TOTAL 9 14 12 92 53 69 160 97 506
Fonte: IFPA, Campus Belém 2019 (PDI 2019-2023).

Quadro 8: Quantitativo do corpo docente por regime de trabalho e qualificação profissional no
ano de 2018.
Regime de Aperfeiçoa
Ensino Superior Especialização Mestrado Doutorado Total
trabalho mento
20 h 0 5 6 9 3 23
40 h 1 3 10 12 5 31
DE 1 10 67 145 78 301
TOTAL 2 18 83 166 86 355
Plano de carreira
A Lei nº 12.772/2012 estruturou a partir de 01 de março de 2013, quando passou

avigorar, o Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal. A composição da nova
Carreira de Magistério Superior passou a ser composta pelos cargos, de nível superior, de
provimento efetivo de Professor do Magistério Superior; Cargo Isolado de provimento
efetivo, de nível superior, de Professor Titular - Livre do Magistério Superior; Carreira de
Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, composta pelos cargos de provimento
efetivo de Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, de que trata a Lei nº 11.784,
de 22 de setembro de 2008; e Cargo Isolado de provimento efetivo, de nível superior, de
Professor Titular - Livre do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.
80
A partir de 01 de março de 2013, a Carreira de Magistério Superior do Plano Único de

Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos (PUCRCE), de que trata a Lei nº 7.596,
de1987, passa a pertencer ao Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal de que trata a
Lei nº 12.772/2012, assim como os cargos de Professor Titular da Carreira de Magistério
Superior do PUCRCE passam a integrar a Classe de Professor Titular da Carreira de
Magistério Superior do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal.
A partir da instituição do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal, o
desenvolvimento na Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico
ocorrerá mediante progressão funcional e promoção, na forma disposta na Lei nº 12.772/2012.
A progressão na Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico ocorrerá
com base nos critérios gerais estabelecidos no Art. 12 desta Lei e observará,
cumulativamente:
I - O cumprimento do interstício de 24 (vinte e quatro) meses de efetivo exercício
em cada nível; e,
II - Aprovação em avaliação de desempenho individual.
A promoção ocorrerá observados o interstício mínimo de 24 (vinte e quatro) meses
no último nível de cada Classe antecedente àquela para a qual se dará a promoção e,
ainda, as seguintes condições:
I - Para a Classe D II: ser aprovado em processo de avaliação de desempenho;
II - Para a Classe D III: ser aprovado em processo de avaliação de desempenho;
III - Para a Classe D IV: ser aprovado em processo de avaliação de desempenho;
IV - Para a Classe Titular:
a) possuir o título de doutor;
b) ser aprovado em processo de avaliação de desempenho; e
c) lograr aprovação de memorial que deverá considerar as atividades de ensino,
pesquisa, extensão, gestão acadêmica e produção profissional relevante, ou de
defesa de tese acadêmica inédita.
O Professor das IFES, ocupante de cargo efetivo do Plano de Carreiras e Cargos de

Magistério Federal, será submetido a um dos seguintes regimes de trabalho, conforme Art. 20
e 21 da referida Lei:
I - 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, em tempo integral, com
dedicação exclusiva às atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão
institucional; ou
II - Tempo parcial de 20 (vinte) horas semanais de trabalho.
§ 1º Excepcionalmente, a IFE poderá, mediante aprovação de órgão
colegiado superior competente, admitir a adoção do regime de 40 (quarenta)
horas semanais de trabalho, em tempo integral, observando 2 (dois) turnos
diários completos, sem dedicação exclusiva, para áreas com características
específicas.
81
§ 2º O regime de 40 (quarenta) horas com dedicação exclusiva implica o

impedimento do exercício de outra atividade remunerada, pública ou
privada, com as exceções previstas nesta Lei.
§ 3º Os docentes em regime de 20 (vinte) horas poderão ser temporariamente
vinculados ao regime de 40 (quarenta) horas sem dedicação exclusiva após a
verificação de inexistência de acúmulo de cargos e da existência de recursos
orçamentários e financeiros para as despesas decorrentes da alteração do
regime, considerando-se o caráter especial da atribuição do regime de 40
(quarenta) horas sem dedicação exclusiva, conforme disposto no § 1º, nas
seguintes hipóteses:
I - Ocupação de cargo de direção, função gratificada ou função de
coordenação de cursos; ou
II - Participação em outras ações de interesse institucional definidas pelo
Conselho Superior da IFE.
§ 4º O professor, inclusive em regime de dedicação exclusiva, desde que não
investido em cargo em comissão ou função de confiança, poderá:
I - Participar dos órgãos de direção de fundação de apoio de que trata a Lei
nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, nos termos definidos pelo Conselho
Superior da IFE, observado o cumprimento de sua jornada de trabalho e
vedada a percepção de remuneração paga pela fundação de apoio;
II - Ser cedido a título especial, mediante deliberação do Conselho Superior
da IFE, para ocupar cargo de dirigente máximo de fundação de apoio de que
trata a Lei nº8.958, de 20 de dezembro de 1994, com ônus para o cessionário
(Incluído pela Lei nº12.863, de 2013).
Art. 21. No regime de dedicação exclusiva, será admitida, observadas as
condições da regulamentação própria de cada IFE, a percepção de:
I - Remuneração de cargos de direção ou funções de confiança;
II - Retribuição por participação em comissões julgadoras ou verificadoras
relacionadas ao ensino, pesquisa ou extensão, quando for o caso.
O PDI anterior detectou a necessidade premente de capacitação dos servidores e coma
criação da Coordenação de Desenvolvimento e Avaliação (CDA) da Diretoria de Gestão de
Pessoas (DGP) foram realizadas parcerias e elaborados planos anuais de capacitações que
atenderam, em parte, os servidores. Com o intuito de otimizar os recursos financeiros, visando
a atingir o maior número de servidores capacitados e qualificados, a proposta para o novo PDI
é criar um programa de qualificação e Valorização dos Servidores, em que a CDA/DGP,
juntamente com a PROEN e PROPPG, consolidará as demandas de todo o IFPA para assim
propor ações de capacitação e qualificação necessárias para o desenvolvimento profissional.
As capacitações e qualificações serão fundamentadas no Decreto nº 5.707/2006, que
institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração pública
federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990, Resoluções do CONSUP/IFPA e nos planos de qualificação da Reitoria e
dos Campi.
82
As capacitações e qualificações serão fundamentadas no Decreto nº 5.707/2006, que

institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração pública
federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990, Resoluções do CONSUP/IFPA e nos planos de qualificação da Reitoria e
dos Campi.
Na Tabela 2 apresenta o plano previsto para evolução de capacitação do corpo
Docente para a vigência do PDI entre 2019 e 2023.
Tabela 2: Plano de evolução de capacitação para o corpo docente na vigência do PDI entre
2019 e 2023.
Capacitação Ano
2019 2020 2021 2022 2023
Percentual de Docentes Capacitados 25% 30% 5% 6% 7%
Fonte DGP: Campi do IFPA (2018)
Critérios de seleção e contratação
O ingresso nos cargos de provimento efetivo de Professor da Carreira de Magistério

do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e da Carreira do Magistério do Ensino Básico
Federal ocorrerá sempre no Nível 1 da Classe D I, mediante aprovação em concurso público
de provas ou de provas e títulos.
No concurso público, será exigido diploma de curso superior em nível de graduação e
poderá ser organizado em etapas, conforme dispuser o edital de abertura do certame e
estabelecerá as características de cada etapa do concurso público e os critérios eliminatórios e
classificatórios do certame.
Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) dos professores do quadro
A contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de

excepcional interesse público é regida pela Lei nº 8.745/93.
Considera-se necessidade temporária de excepcional interesse público a admissão de
professor substituto e professor visitante.
Para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, os órgãos da
Administração Federal Direta, as Autarquias e as Fundações Públicas poderão efetuar
83
contratação de pessoal por tempo determinado, nas condições e prazos previstos na Lei nº
8.745/93.
A contratação de professor substituto poderá ocorrer para suprir a falta de professor
efetivo em razão de:
I - vacância do cargo; II - afastamento ou licença, na forma do regulamento;
ou III -nomeação para ocupar cargo de direção de Reitor, Vice-reitor, Pró-
reitor e Diretor de Campus; IV - admissão de professor, pesquisador e
tecnólogo substitutos para suprira falta de professor, pesquisador ou
tecnólogo ocupante de cargo efetivo, decorrente de licença para exercer
atividade empresarial relativa à inovação; V- admissão de professor para
suprir demandas decorrentes da expansão das instituições federais de ensino,
respeitados os limites e as condições fixados em ato conjunto dos
Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Educação; VI-
admissão de professor para suprir demandas excepcionais decorrentes de
programas e projetos de aperfeiçoamento de médicos na área de Atenção
Básica em saúde em regiões prioritárias para o Sistema Único de Saúde
(SUS), mediante integração ensino serviço, respeitados os limites e as
condições fixados em ato conjunto dos Ministros de Estado do
Planejamento, Orçamento e Gestão, da Saúde e da Educação. O número total
de professores não poderá ultrapassar 20% (vinte por cento) do total de
docentes efetivos em exercício na instituição federal de ensino.
A contratação de professor visitante tem por objetivo:
I - Apoiar a execução dos programas de pós-graduação stricto sensu;
II - Contribuir para o aprimoramento de programas de ensino, pesquisa e
extensão;
III - Contribuir para a execução de programas de capacitação docente;
IV - Viabilizar o intercâmbio científico e tecnológico.
A contratação de professor visitante deverá:
I - Atender a requisitos de titulação e competência profissional; ou
II - Ter reconhecido renome em sua área profissional, atestado por
deliberação do Conselho Superior da instituição contratante.
São requisitos mínimos de titulação e competência profissional para a
contratação de professor:
I - Ser portador do título de doutor, no mínimo, há 2 (dois) anos;
II - Ser docente ou pesquisador de reconhecida competência em sua área; e,
III - ter produção científica relevante, preferencialmente nos últimos 5
(cinco) anos.
Excepcionalmente, no âmbito das Instituições da Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica, poderão ser contratados professor
visitante ou professor visitante estrangeiro, sem o título de doutor, desde que
possuam comprovada competência em ensino, pesquisa e extensão
tecnológicos ou reconhecimento da qualificação profissional pelo mercado
de trabalho, na forma prevista pelo Conselho Superior da instituição
contratante.
A contratação de professores substitutos, professores visitantes e professores
visitantes estrangeiros poderá ser autorizada pelo dirigente da instituição,
condicionada à existência de recursos orçamentários e financeiros para fazer
frente às despesas decorrentes da contratação e ao quantitativo máximo de
contratos estabelecido para a IFE.
A contratação dos professores substitutos fica limitada ao regime de trabalho
de 20 (vinte) horas ou 40 (quarenta) horas.
84
O recrutamento do pessoal a ser contratado, nos termos desta Lei, será feito
mediante processo seletivo simplificado sujeito a ampla divulgação,
inclusive por meio do Diário Oficial da União, prescindindo de concurso
público.
A contratação para atender às necessidades decorrentes de calamidade
pública, de emergência ambiental e de emergências em saúde pública
prescindirá de processo seletivo.
Aplica-se a contratação de professor substituto o dispôs disposto na Lei nº

8.745/93.
Cronograma e plano de expansão do corpo docente
O cronograma e plano de expansão do corpo docente foi deliberado de forma participativa e

democrática pelos 18 Campi e consolidado pela DGP na Reitoria, atendendo o respectivo
padrão de dimensionamento, normas e parâmetros de implementação dos Campi no âmbito
dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, idêntico ao disposto na Portaria nº
246, de 15 de abril de 2016/MEC.
Quadro 9: Plano de evolução do corpo docente por regime de trabalho nos próximos cinco
anos.
Ano
Regime de trabalho
2019 2020 2021 2022 2023
20 h 23 24 22 18 15
40 h 33 36 27 20 18
DedicaçãoExclusiva 300 310 303 300 298

(D.E.)
Total 356 370 352 338 331
O Quadro 9 apresenta o plano de evolução de qualificação do corpo

docente para a vigência do PDC entre 2019 e 2023.
85
Quadro 10: Plano de evolução de qualificação para o corpo docente na vigência do PDI entre
2019 e 2023.
Ano
Qualificação
2019 2020 2021 2022 2023
Graduação 20 15 14 13 10
Especialização 82 80 68 67 66
Mestrado 167 180 174 170 165
Doutorado 87 95 96 97 98
Total 356 370 352 347 339
Experiência dos docentes no magistério
Atualmente, o IFPA conta com 1.307 docentes no corpo de servidores, sendo 1276
ativos permanentes, 2 cedidos para outros órgãos e 29 temporários (Professores Substitutos),
como mostra o Quadro 11. Do total, aproximadamente 39% dos docentes têm mais de 8 anos
de experiência em docência e provavelmente já faziam parte dos órgãos que precederam o
Instituto Federal do Pará (CEFET-PA e Escolas Agrotécnicas Federais). Considerando apenas
o período pós-criação do IFPA, em 29 de dezembro de 2018, a experiência média dos
docentes na instituição é de aproximadamente 5 anos e dois meses. Infelizmente, não foi
possível concluir o levantamento de dados referente à experiência dos servidores em outros
órgãos, mas há previsão de fazê-lo em 2019. Quadro 10.
Quadro 11: Anos de experiência do corpo Docente no IFPA
9. PERFIL DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
Neste capítulo, serão apresentados a composição, plano de carreira, critérios de

seleção e contratação e cronograma e plano de expansão do corpo técnico-administrativo.
86
Composição
A Lei nº 11.091/2005, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos
Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino
vinculadas ao Ministério da Educação, e dá outras providências, estruturou o Plano de
Carreira em 5 (cinco) níveis de classificação, com 4 (quatro) níveis de capacitação cada,
conforme Anexo I-C, desta Lei.
Os cargos do Plano de Carreira são organizados em 5 (cinco) níveis de classificação,
A, B, C, D e E, de acordo com o disposto no inciso II do Art. 5º e no Anexo II desta
Lei.
Art. 8º São atribuições gerais dos cargos que integram o Plano de Carreira, sem
prejuízo das atribuições específicas e observados os requisitos de qualificação e
competências definidos nas respectivas especificações:
I - Planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico
administrativo ao ensino;
II - Planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas
Inerentes à pesquisa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino;
III - executar tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e
outros de que a Instituição Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a
eficiência, a eficácia e a efetividade das atividades de ensino, pesquisa e extensão
das Instituições Federais de Ensino.
§ 1º As atribuições gerais referidas neste artigo serão exercidas de acordo com o
ambiente organizacional.
§ 2º As atribuições específicas de cada cargo serão detalhadas em regulamento.
O Quadro 11 apresenta a evolução do corpo técnico administrativo por regime de

trabalho nos últimos cinco anos.
Quadro 12: Evolução do corpo técnico administrativo no campus Belém nos últimos cinco
anos.
Ano
Regime de trabalho
2014 2015 2016 2017 2018
20 h 1 2 3 5 5
25 h 0 0 0 1 1
30 h 1 0 0 0 0
40 h 149 153 161 178 172
Total 151 155 164 184 178
Fonte: DGEPS (2018).

Figura 7: Evolução do corpo técnico administrativo nos últimos cinco anos
87
180
135
90
45
0
20 h 25 h 30 h 40 h
2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: DGEPS (2018).
O Quadro 12 apresenta o quantitativo e percentual do corpo técnico e administrativo

por nível de classificação no ano de 2018.
Quadro 13: Quantitativo do corpo técnico administrativo por nível de classificação no ano de
2018.
Regime de Situação Ano

trabalho em 2018 2019 2020 2021 2022 2023
20h 5 0 0 0 0 1
25h 1 1 1 0 0 0
30h 0 0 0 0 0 0
40h 172 106 115 121 125 132
TOTAL 178 107 116 121 125 133
Fonte: IFPA – Campus Belém, 2019 (PDI 2019-2023)

Quadro 12 – Quantitativo do corpo técnico administrativo por nível de classificação no ano de 2018.
Ensino Ensino
Nível de Especialização / Mestrad
Fundament Médio Graduação Doutorado Total
Classificação Aperfeiçoamento o
al
A - - - - - -
B 1 - - - - - 1
C 2 6 4 18 - - 30
D 1 18 28 35 5 - 87
E - - 8 33 19 - 60
Total 4 24 40 86 24 - 178
Fonte: IFPA, 2019 (PDI 2019-2023).

88
O Quadro 13 apresenta o quantitativo e percentual do corpo técnico-

administrativo por nível de classificação no ano de 2018.
Quadro 14: Quantitativo e percentual do corpo técnico administrativo por nível de

classificação no ano de 2018.
Fonte: IFPA, 2019 (PDI 2019-2023)
Quadro 13 – Quantitativo e percentual do corpo técnico administrativo por nível de classificação no ano de
2018.
Quantita
Nível de Classificação Percentual
Classe A - -
Classe B 1 0,56%
Classe C 30 16,85%
Classe D 87 48,87%
Classe E 60 33,70%
Total 178 100%
Fonte: IFPA, 2019 (PDI 2019-2023).
Plano de carreira
O Plano de Carreira vislumbra as atribuições específicas e observa os requisitos de

qualificação e competências para cada cargo:
I - planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico
administrativo ao ensino;
II - planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas
inerentes à pesquisa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino;
89
III - executar tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e

outros de que a Instituição Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a
eficácia e a efetividade das atividades de ensino, pesquisa e extensão das Instituições Federais
de Ensino.
O plano de carreira é distribuído por classe: C, D e E, sendo a classe C
correspondente aos cargos de nível fundamental; a classe D corresponde aos cargos de nível
médio; e a classe E correspondente aos cargos de nível superior, conforme estrutura de cargos
do órgão e exigência mínima do edital para ingresso neste IFPA.
Formas de Desenvolvimento
Conforme plano de carreira dos servidores técnico- administrativos, nos termos da

Lei nº 11.091/2005, evidenciamos 2 (duas) formas de progressão funcional:
• Progressão por Capacitação Profissional é a mudança de nível de capacitação, no
mesmo cargo e nível de classificação, decorrente da obtenção pelo servidor de certificação em
Programa de capacitação, compatível com o cargo ocupado, o ambiente organizacional e a
carga horária mínima exigida, respeitado o interstício de 18 (dezoito) meses.
• Progressão por Mérito Profissional é a mudança para o padrão de vencimento
imediatamente subsequente, a cada 18 (dezoito) meses de efetivo exercício, desde que o
servidor apresente resultado fixado em programa de avaliação de desempenho, observado o
respectivo nível de capacitação.
O servidor que fizer jus à Progressão por Capacitação Profissional será posicionado
no nível de capacitação subsequente, no mesmo nível de classificação, em padrão de
vencimento na mesma posição relativa a que ocupava anteriormente, mantida a distância entre
o padrão que ocupava e o padrão inicial do novo nível de capacitação.
Critérios de seleção e contratação
O ingresso nos cargos do Plano de Carreira far-se-á no padrão inicial do 1º (primeiro)

nível de capacitação do respectivo nível de classificação, mediante concurso público de
provas ou de provas e títulos, observadas a escolaridade e experiência estabelecidas no Anexo
II da Lei nº 11.091/05, alterada pela Lei nº 11.784/2008.
90
O regime jurídico dos cargos do Plano de Carreira é o instituído pela Lei nº 8.112, de
11 de dezembro de 1990, observadas as disposições da Lei nº 11.091/05. Ressalta-se a
inovação trazida pela Lei nº 13.530/2017 que acrescentou à Lei nº 8.745/1993 a possibilidade
de contratação de profissional de nível superior especializado para atendimento a pessoas com
deficiência, nos termos da legislação, matriculadas regularmente em cursos técnicos de nível
médio e em cursos de nível superior nas instituições federais de ensino, em ato conjunto do
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e do Ministério da Educação.
Cronograma e plano de expansão do corpo técnico-administrativo
O cronograma e plano de expansão do corpo técnico-administrativo foi deliberado

deforma participativa e democrática pelos 18 Campi e consolidado pela DGP na Reitoria,
atendendo o respectivo padrão de dimensionamento, normas e parâmetros de implementação
dos Campi no âmbito dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, idêntico ao
disposto na Portaria nº 246, de 15 de abril de 2016/MEC.
O Quadro 14 apresenta a programação anual de expansão do corpo técnico
administrativo na vigência do PDC entre 2019 e 2023.
Quadro 15: Plano de expansão do corpo técnico administrativo na vigência do PDC entre
2019 e 2023.
Regime de Situação Ano

trabalho em 2018 2019 2020 2021 2022 2023
20h 5 4 5 2 2 2
25h 1 1 2 1 1 1
30h 0 0 0 0 0 0
40h 172 174 180 159 150 140
TOTAL 178 179 187 162 153 143
Fonte: IFPA – Campus Belém, 2019 (PDI 2019-2023)
O Quadro 15 apresenta o plano de oferta de cursos de qualificação para o corpo

técnico administrativo na vigência do PDC entre 2019 e 2023.
91
Quadro 16: Plano de evolução da qualificação do corpo técnico-administrativo na vigência do

PDC entre 2019 e 2023.
Situação em ANO
QUALIFICAÇÃO
2018 2019 2020 2021 2022 2023
Ens. Fund. Incompleto 1 1 1 1 1 1
Alfabet. Sem curso regular 0 0 0 0 0 0
Ensi. Fund. Completo 3 2 2 2 1 1
Ensino Médio 14 38 36 5 3 3
Ens. Médio Tec. 10 12 12 10 1 1
Graduação 40 37 40 27 27 27
Especialização 86 67 72 80 75 70
Mestrado 24 22 23 22 21 20
Doutorado 0 0 1 2 2 2
Total 178 179 187 149 131 125
10. INFRAESTRUTURA
Cronograma de Infraestrutura física atual e de expansão para o período de vigência do PDC
A Tabela 03 apresenta a dimensão e quantidade atual e estimada de ambientes de

infraestrutura física para o período de vigência do PDC.
Tabela 3: Dimensão e quantidade atual e estimada de ambientes de infraestrutura física para o

período de vigência do PDC.
Qtde
Área atual em
Infraestrutura atual 2019 2020 2021 2022 2023
m2
(Unidade)
Área de Convivência/ Lazer 1.448 1 1 1 2 5 5

Quadra de Esporte/Ginásio 1453 4 4 4 4 4 4
Coberto
Auditório 357,83 1 1 1 1 1 1
Miniauditórios 313,55 6 6 7 7 7 7
Banheiros 663,85 48 60 62 6 68 72
6
Biblioteca/Sala de 552,08 1 1 1 1 1 2
Leitura/computação
92
InstalaçõesAdministrativas 996,35 43 57 60 115 126 166
Laboratórios de informática 540,40 13 21 22 2 23 25

3
Outros Laboratórios 4.052,98 64 12 133 135 140 156

1
Salas de aula 2835 60 75 128 133 148 195
Sala de Coordenação de Curso 607,44 21 28 50 5 63 66

5
Sala de Professores 93,76 1 1 1 3 3 3
Refeitório/Restaurante 394,35 1 1 1 1 1 2
Almoxarifado 267,58 1 1 1 1 1 1
Alojamento para alunos 814,18 1 1 1 1 1 1
Outros 23.446,94 17 17 17 1 20 22
8
TOTAL
Fonte: IFPA, 2019 (PDI 2019-2023).
Biblioteca
Infraestrutura física
A Biblioteca dispõe de 2.200m2 de área construída assim distribuídos:
Espaço físico para estudos:

A área física destinada para estudos é de 612,77 m2 distribuída em dois salões de
leitura, sendo um no andar térreo e um no 1º andar. A Biblioteca tem a capacidade para
atender até 230 usuários nesses ambientes.
No andar térreo, a Biblioteca dispõe ainda de 03 cabines de estudo em grupo; no 1º
andar há 04 cabines para estudo em grupo (em parte sendo ocupadas por outros setores da
Instituição), há também um espaço de 70,28 m2 para acesso à Internet com 23 lugares, 48
cabines para estudo no salão de leitura; no 2º andar há um espaço destinado à expansão para
os cursos de pós (projeto em via de implantação) que era usado como auditório.
O restante do espaço da Biblioteca está destinado aos serviços internos tais como:
chefia, setor de processamento técnico, seção de desenvolvimento de coleções. Atualmente
também vários espaços na Biblioteca (tais como auditórios, cabines de estudo em grupo) estão
sendo ocupados provisoriamente por outros serviços do IFPA.
A Divisão Central de Bibliotecas do IFPA – Campus Belém, vinculada à Direção de
93
Ensino, tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento do processo de ensino-

aprendizagem no IFPA, através do apoio ao ensino, pesquisa, extensão e inovação, bem como
através da promoção de eventos culturais, proporcionando aos usuários um ambiente
favorável para a satisfação de suas necessidades de informação.
Desse modo a Biblioteca é estimuladora e facilitadora do acesso ao conhecimento,
tendo como missão oferecer apoio e suporte informacional ao processo ensino-aprendizagem
e colaborar com o desenvolvimento intelectual e crítico de alunos, professores e demais
servidores desta Instituição de Ensino, bem como, da comunidade em geral.
A Biblioteca utiliza o software Pergamum para gerenciamento dos serviços técnicos e

bibliográficos do seu acervo, executando procedimentos como catalogação de livros,
periódicos e multimeios; aquisição de materiais; empréstimo, devolução e reserva; pesquisa
do acervo e emissão de relatórios. É reconhecido como um dos mais completos sistemas de
automação de bibliotecas existente no mercado, por contemplar as principais funções de uma
biblioteca, além de conectar em rede com bibliotecas de inúmeras instituições dentro e fora do
país.
Acervo por área de conhecimento:
A Biblioteca atualmente possui um acervo de: 5713 títulos de livros por área do
conhecimento, incluindo as obras de referência, com total de 19.615 exemplares e outros 270
títulos com 1.310 exemplares de outros tipos de publicações como periódicos, DVD, CD-
Roms, livros em braile e livros para portadores de baixa visão, conforme especificações na
Tabela 13
Horário de funcionamento:
A Biblioteca mantém seu horário de funcionamento das 08:00h às 22:00h,

ininterruptamente, de segunda à sexta-feira e nos sábados letivos, de 08:00h às 16:00h
Pessoal técnico-administrativo:
Quadro 17: Composição do quadro de funcionários lotados na Biblioteca
Ano Ano Ano Ano Ano Ano

Categoria
2018 2019 2020 2021 2022 2023
Bibliotecários 08 09* 09 10 10 10
94
Auxiliar de 01 04* 04 06 08 10
Biblioteca
Assistente em 08 06 06 06 04 02
Administração
Obs.: No tocante ao quadro de pessoal, temos:
· Desde março de 2019, um bibliotecário de licença capacitação até 2021;

· 02 Assistentes em administração em processo de redistribuição para outro local;
· 01 servidor em processo de aposentadoria em 2019.
· * metas não atingidas em 2019
Serviços oferecidos:
Catálogo online – o usuário poderá consultar o acervo bibliográfico via internet em qualquer
lugar e via terminais de computadores disponíveis na Biblioteca
Consulta local – O acervo da Biblioteca está à disposição à comunidade interna do IFPA e à

sociedade em geral, através do balcão de atendimento. Na seção de periódicos, servidores do
IFPA e alunos de graduação, tem acesso livre.
Empréstimo domiciliar – Facultado somenteà comunidade do IFPA- Campus Belém.

Renovação e reserva de livros, presencial e online pelo link
(http://pergamum.ifpa.edu.br/pergamum/biblioteca/index.php)
Elaboração e emissão de ficha catalográfica: pelo link (http://biblioteca.ifpa.edu.br/ficha-
catalografica) ou pessoalmente no setor de Processamento Técnico.
Orientação ao usuário quanto à recuperação da informação;
Levantamento bibliográfico;
Consulta à internet (apenas 1 hora por dia);
Orientação à pesquisa no Portal de Periódicos da Capes(www.periodicos.capes.gov.br);
Orientação na normalização de trabalhos acadêmicos;
Acesso às normas da ABNT on-line(http://www.abntcolecao.com.br/).
Formas de atualização e cronograma de expansão do acervo:
O plano de atualização e expansão do acervo da DCEBI é realizado a partir de uma

demanda dos coordenadores, de acordo com os PPCs dos cursos, e encaminhados à Diretoria
95
de Ensino para as devidas providências, obedecendo ao instrumento de avaliação que define a

quantidade de itens estabelecido pelo MEC.
A DCEBI objetiva incluir neste processo a compra de livros eletrônicos e assinatura de
Biblioteca Digital, o que ainda não foi possibilitado em razão do valor para aquisição.
Outra fonte de ampliação do acervo advém de doações de particulares, que passam por um
trabalho minucioso de seleção.
96
Biblioteca - Acervo por tipologia/suporte (de acordo com o descrito na Tabela 15/Biblioteca – PDI/2018)
Quadro 18: Quantidade de títulos e exemplares, atuais e estimados para 2019 a 2023, de acervo bibliográfico
Qtde. QtdExemp Qtde Qtde. Qtde. Qtde
Qtde. Exem lares Exemplare Exemplare Exemplare Exemplares
plares Qtdetítul 2019 Qtde s Qtdetítul s Qtdetít s Qtde 2023
Título
Titulação em osem títulosem 2020 osem 2021 ulosem 2022 Títulose
sem
2018 2019 2020 2021 2022 m 2023
2018
Livros 5.713 19.615 5.856 20.115 6.006 20.615 6.306 21.615 6.606 22.615 6.906 23.615
Folhetos 46 95 71 213 96 288 121 363 146 438 171 513
Livros em braile 8 8 100 200 150 300 200 400 250 500 300 600
Livros para portadores

8 8 100 200 150 300 200 400 250 500 300 600
de baixa visão
Periódicos 72 1140 46 552 92 1104 138 1656 184 2208 230 2760
DVD/ Áudio Livro 39 39 50 50 150 150 200 200 250 250 300 300
CD-Roms/ Áudio Livro 99 99 150 150 200 200 250 250 300 300 350 350
Assinaturas
Eletrônicas/ Biblioteca 0 0 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000
Digital
Normas ABNT 23 ____ 300 ______ 400 ______ 500 _______ 600 ______ 700 _______
Fonte: IFPA, 2019 (PDI 2019-2023).

Obs.: 1) as obras de referência são os dicionários, enciclopédia, almanaques, guias... estão inseridas na discriminação de livros, e como tal são contadas numericamente.
Diferenciam-se dos livros comuns no que diz respeito ao empréstimo e consulta, ou seja, a estas obras não é permitido o empréstimo, mas somente a consulta local; 2) as
demandas para aquisição de periódicos e para as assinaturas das normas da ABNT serão encaminhados pelos coordenadores de cursos ao setor de Periódicos da DCEBI.
97
98
Laboratórios de Informática e Equipamentos de Tecnologia da Informação
O Campus Belém, processo de aquisição, desde 2016, é parte do Comitê Gestor de TI

e a Diretoria de Tecnologia da Informação do IFPA, atuando de forma a criar mecanismos e
orientar a campus para a realização de aquisições de recursos de TI com mais
responsabilidade e de forma mais racional. Um dos objetivos é a realização de compras
compartilhadas, inclusive com um processo em iniciado em 2018, cuja finalidade seria a
economia dos custos e também a padronização de equipamentos e softwares a serem
adquiridos. Além disso, para o ciclo do PDI 2019-2023, vem discutir a possibilidade de
locação de equipamentos, que teria dois outros objetivos principais: a diminuição dos custos
de manutenção do parque tecnológico de informática e a diminuição do lixo tecnológico
gerado após a vida útil dos equipamentos.
Para a renovação de equipamentos, de forma que se possa atender a todos os cursos
ofertados no Campus Belém, foram levantadas as demandas, conforme descrito no Quadro18,
com as quantidades de equipamentos dos laboratórios de informática, atuais e estimado para
2019 a 2023, por tipo de equipamento.
99
Quadro 19: Quantidade de equipamentos dos laboratórios de informática, atuais e estimados

para 2019 a 2023.
Pretende Pretende Pretendeadq Pretende Pretende
Pretendeadq
Equipamentos Tem em 2018 adquirire adquirire uirirem 2022 adquirire terem
uirirem 2019
m 2020 m 2021 m 2023 2023
Computador 292 179 179 178 178 178 1184
Datashow 21 9 8 8 8 8 62
Monitor LCD 305 60 20 80 20 20 505
SmarTV 0 1 1 1 1 1 5
No break 186 90 90 90 90 90 636
Impressora Laser 4 3 1 1 1 1 15
Monocromática
Software ANSYS 0 22 0 20 0 0 42
Software Digimet Plus 0 4 0 0 0 0 4

5g
Software Matlab 0 22 0 20 0 0 42
Software Simplify 3D 0 20 0 18 0 0 38
Software SolidWorks 0 20 0 18 0 0 38
Fonte: IFPA(2019), PDI 2019-2023.
Recursos tecnológicos e de audiovisual para uso administrativo
No Quadro 19 são apresentados os quantitativos gerais da estimativa de

equipamentos de informática e de audiovisual para uso administrativo no âmbito do Campus
Belém, como também apresenta a quantidade de equipamentos de informática para uso
administrativo, atuais e estimados para 2019 a 2023, por tipo de equipamento.
Quadro 20: Quantidade de equipamentos de informática para uso administrativo, atuais e

estimados para 2019 a 2023, por tipo de equipamento.
Pretend Pretende Pretende Pretende
Teme Pretende Pretendet
eadquir adquirire adquirire adquirire
Equipamentos m adquirire erem
irem m 2021 m 2022 m 2023
2018 m 2020 2023
2019
Computadores 445 200 100 200 50 50 1045

100
Notebooks 60 10 0 5 5 0 80
Impressoras coloridas 57 10 10 10 10 10 107
Impressoras laser 92 6 6 6 6 6 122

monocromática
Scanner de mesa 17 12 0 12 0 6 47
Scanner de alto desempenho 30 5 0 5 0 5 45
Datashow 10 30 0 20 0 0 60
Monitor LCD 23” 406 50 50 0 50 50 606
Televisores Smart Tv 6 10 0 10 0 5 31
Nobreak 203 50 0 50 0 50 353
Telefone IP 60 10 0 10 0 10 90
Telefone IP 30 10 0 10 0 10 60
Fonte: IFPA, 2019 (PDI 2019-2023).
Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de

necessidades especiais
Os maiores desafios do Campus Belém são as estruturas antigas que exigem

estudos técnicos no intuito de eliminar as barreiras arquitetônicas, tornando os recursos e
edificações acessíveis e sustentáveis, atendendo às normas municipais referentes à taxa de
ocupação do terreno, áreas de circulação e o plano diretor municipal, respeitando os
indicadores estabelecidos nos instrumentos de avaliação institucional e de curso,
possibilitando entre outros a infraestrutura para pessoas com dificuldade de locomoção,
audição e/ou visão, apresentando correlação pedagógica entre as instalações dos laboratórios,
seus equipamentos e os cursos e programas previstos.
Entre as estruturas do Campus Belém, apresenta-se a execução a obra de reestruturação, tais

como:
· Banheiros, rampas de acesso, plataformas (Bloco C e E) que têm por objetivo atender às
necessidades de acessibilidade de servidores, alunos ou membros da comunidade
externa que utilizam cadeiras de rodas, muletas ou que possuam mobilidade reduzida,
mesmo sem o uso de aparelhos ou próteses;
101
· Reordenação de espaço, no ano de 2014, com o deslocamento das diretorias de Ensino e

de Pessoal para o térreo do Bloco A, a fim de facilitar o acesso ao público interno e
externo;
· Em 2015, por meio de adesão à ata de registros de preços, o Campus celebrou contrato
com uma empresa de manutenção predial que, entre outros serviços, deverá refazer o
calçamento externo, a fim de facilitar toda a locomoção nas suas dependências.
Nivelamento das calçadas e adaptação para pessoas com deficiência visual e
dificuldades de mobilidade; cobertura de passarelas existentes com vistas à proteção em
tempos chuvosos, característico de nossa região;
· Tramita, desde 2015, junto à Secretaria de Mobilidade Urbana de Belém, um processo

para a execução de projeto de calçamento externo no entorno do Campus para que a
área possa ser transformada em "calçada cidadã".
Plano de substituição de veículos
O Plano de substituição de veículo do IFPA/Campus Belém, em processo de

elaboração, será com base nas Portarias nº 67, de 1º de março de 2016 e nº 234, 19 de julho de
2017, alterado pela Portaria nº 179/2019 – ME, que dispõe sobre medidas de racionalização
do gasto público nas contratações para aquisição de bens e prestação de serviços.
Art. 1º - Fica suspensa, em 2017, a partir da publicação desta Portaria, a realização

de novas contratações relacionadas a:
I - Aquisição de imóveis;
II - Locação de imóveis;
III - Aquisição de veículos de representação, de transporte institucional e de serviços
comuns, conforme disposto nos arts. 3º 5º e 6º do Decreto nº 6.403, de 17 de março
de 2008;
IV - Locação de veículos;
V - Locação de máquinas e equipamentos.
Estudo realizado pelo Setor de Transporte em 2018, demonstra a necessidade de

gestão estratégica na área de transportes do Instituto Federal de Educação e Tecnologia do
Pará – IFPA, Campus Belém.
A demanda de transportes, para realização de viagens tanto acadêmicas (visitas
técnicas, microestágio, eventos científicos) e como administrativas, vem exigindo uma frota
que necessite periodicamente de manutenção preventiva e corretiva, combustível, motoristas e
regularização, diante de uma limitação orçamentária.
102
Equilibrar uma demanda de frota de carros antigos e mantê-la em bom estado para o
deslocamento de curtas, médias e grandes distâncias, sem apresentar risco a comunidade
acadêmica, vem se constituindo em grandes desafios orçamentários para o Campus. Numa
análise de risco mais otimista, as viagens vêm ocorrendo, porém vem enfrentando inúmeros
problemas, comprometendo a vida útil da frota, mas não comprometendo a vida das pessoas.
A necessidade da busca de oferta de serviços de qualidade a custos reduzidos é
crescente, sendo primordial não abandonar o quesito segurança, que é essencial quando se
trata fundamentalmente do transporte de pessoas.
Analisados os gastos com a frota própria do Campus, observando-se os contratos de
combustíveis, manutenção de veículos e motoristas terceirizados vigentes no exercício de
2018, a fim dese obter qual a forma mais vantajosa para a Instituição, minimizar custos para
realização atividades acadêmicas e administrativas.
A tabela 04 mostra que a frota do Campus Belém em 2018, era composta de ônibus,
micro-ônibus, furgão, caminhonetes e veículos leves de diversos modelos, fabricantes, idade,
estado de conservação e utilização.
Tabela 4: Características da Frota do IFPA/Campus Belém, 2018

Placa Combustível Fab./Modelo Marca/Modelo Tipo
NSJ 9861 Diesel 2009 Mercedes Benz Ônibus
JVG 2262 Diesel 2005 VW- Comil Ônibus
JVU 9973 Diesel 2008 Volare – W8 Micro-Ônibus
NSM 8982 Diesel 2010 Volare - W9 Micro-Ônibus
NSW 4174 Diesel 2011 Ducato- Fiat Micro-Ônibus
JVY 4992 Diesel 2008 Ford – Ranger Caminhonete
NSS 7018 Diesel 2011 Ford – Ranger Caminhonete
NSS 6998 Diesel 2011 Ford – Ranger Caminhonete
NTC 3899 Gasolina 2011 Ford –Ecosport Veículo Leve
NTC 3859 Gasolina 2011 Ford - Ecosport Veículo Leve
JUD 6683 Álcool / Etanol 2002 VW – Santana Veículo Leve
JUA 7264 Diesel 2001 Kia – Besta Furgão
JUT 4402 Diesel 2005 WV – Comil Micro - Ônibus
Fonte: Relatório do Setor Transporte/2018- IFPA/Campus Belém

103
Analisando os relatórios fornecidos pelo Sistema da Rede Brasil Card1, foi apurado o
consumo de combustíveis pelos veículos da frota do Campus Belém no exercício de 2018. Em
termos efetivos, o consumo de combustíveis foi de 7.498 litros, totalizando o montante de
29.352,48 entre gasolina, etanol e diesel, ao custo médiode3,91/litro.
O gasto anual, conforme demonstra o Tabela 05 para manutenção, por tipo de veículo
que totalizou 145.312,14, no ano de 2018.
Tabela 5: Gasto Anual de manutenção da frota do IFPA/Campus Belém, 2018.

Tipo de Veículo Custo Anual de Manutenção ( )
Veículos Leves 10.125,65
Caminhonetes 14.965,00
Ônibus 35.732,00
Micro-ônibus 84.489,49
Total 145.312,14
Vale ressaltar, que o Campus Belém possui no quadro de servidor permanente um

motorista, o que era insuficiente para atender às demandas acadêmicas. Razão pelo qual, para
atender a demanda de serviços de transporte, foram contratados 2(dois) motoristas, através da
empresa SARAM Serviços Especializados Ltda., no valor de 90.000,00 em 2018.
No mesmo ano, foram atendidas cerca de 900 solicitações de viagens para
deslocamentos administrativos em Belém, de acordo com informações apresentadas pelo
Setor de Transporte, comprovadas pelas requisições de reserva de veículos. A tabela 06
quanto o resumo da utilização dos veículos e os custos do quilometro rodado, ressaltando que
foram realizadas duas viagens para São Luiz - Ma e uma viagem para Natal- RN.
Tabela 6: Cenário das reservas autorizadas de deslocamento dos veículos e custo de

quilômetros rodados do IFPA-Campus Belém, 2018
Veículo Quantidade KM média Custo médio Custo KM ()
anual anual/Veículo
Leves 3 98 10.125,65 103,32
1
104
Caminhonetes 3 5.562 14.965,00 2,70
Ônibus 2 14.076 35.732,00 2,54
Micro-ônibus 4 16.687 84.489,49 5,06
Total 12 36.423 145.312,14

Numa análise comparativa entre os custos apresentados na Tabela 06, com o mercado
para contratação de pessoa jurídica especializada na prestação de serviços de transporte
municipal, intermunicipal e interestadual de passageiros, incluindo o fornecimento de
veículos (em excelente estado de conservação e com a manutenção em dia), motoristas
devidamente habilitados, seguro total para passageiros e para terceiros, além de combustíveis
necessários para as viagens, os valores de passagens para as localidades atendidas pelo Setor
de Transporte no exercício de 2018, apresentou gasto total no valor de140.012,00 (Tabela 07).
Analisando os valores apresentados na Tabela 07, pode-se inferir que no exercício de
2018, houve uma despesa com a frota própria no valor de 264.664,62, com manutenção,
combustível e contrato de motoristas terceirizados, sem incluir gastos com seguros da frota e
pessoa física (alunos) e os custos apresentados para realização das viagens foi de 140.012,00
com serviços de viagens. A contratação de serviço completo (estado de conservação e com a
manutenção em dia, motoristas devidamente habilitados, seguro total para passageiros e para
terceiros, além de combustíveis necessários para as viagens), pode apresentar uma economia
no orçamento em entorno de aproximadamente 53%.
Tabela 7: Estudo preliminar de passagens terrestres, estaduais e interestaduais, em 2018.

Localidade Quantidade Quantidade Valor /Passagem Valor Total Total Geral
de Viagens de Alunos Passagem Ida/Volta
S.Luis-MA 1 15 170,00 2.550,00 5.100,00
S.Luis-MA 1 28 170,00 4.760,00 9.520,00
Natal-RN 2 45 430,00 38.700,00 77.400,00
Bragança 1 28 47,00 1.316,00 2.632,00
Capanema 1 28 37,00 1.036,00 2.072,00
Cap.Poço 3 28 32,00 896,00 5.376,00
105
Cametá 1 28 56,00 1.568,00 3.136,00

Conc.Pará 1 28 40,00 1.120,00 2.240,00
Inhangapi 1 28 58,00 1.624,00 3.248,00
Marapanim 2 28 35,00 1.960,00 3.920,00
Tomé-Açu 3 28 56,00 3.136,00 9.408,00
Tucuruí 3 28 95,00 5.320,00 15.960,00
Total Interestaduais 4 viagens 92.020,00
Total Intermunicipais 16 viagens 47.992,00
Total Geral 140.012,00
É importante registrar que o Campus Belém vem reduzindo a frota significativa com a
doação de vários veículos para a Reitoria e alguns Campi deste IFPA. Atualmente a frota é
composta de 3 micro-ônibus, 1 ônibus e 1 pick-up.
Portanto, o plano de substituição de veículo do IFPA/Campus Belém para o PDI 2019
a 2023 apresenta:
Tabela 8: Plano de substituição de veículo do IFPA/Campus Belém para o PDI 2019 a 2023
Plano de Substituição da Frota de veículos do IFPA/Campus Belém
Especificidade 2019 2020 2021 2022 2023
Continuação dos Estudos de viabilidade X
Abertura de Processo para viabilizar contratação de X

empresa especializada em prestar serviços de
aluguel de veículos para transporte de ações
acadêmicas e administrativas
Procedimento Licitatório para substituição da frota X X X X

do campus Belém
Disponibilização de veículos para os Campi da IFPA X X
Disponibilizar a frota de veículos de pequeno porte X

para os diretores com portaria
106
107
11. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO CAMPUSE POLÍTICAS DE GESTÃO DO CAMPUS
Figura 7: ORGANOGRAMA DO IFPA

Fonte: Site IFPA Campus Belém
108
Estrutura Organizacional, Instâncias de Decisão e Organograma Institucional e Acadêmico
A Estrutura Organizacional, Instâncias de Decisão e Organograma Institucional e

Acadêmico do IFPA foram criados com base na Lei nº 11.892/2008, que cria a Rede Federal
de Educação Profissional e Tecnológica, bem como define a estrutura básica de
funcionamento dos Institutos Federais. Essa lei serviu de base para que as instituições
abrangidas criassem seus Estatutos e Regimentos Gerais, bem como outros normativos que
estabelecem sua forma de funcionamento e de organização.
Nesse sentido, são apresentados, a seguir, os principais documentos que estruturam a

organização administrativa e acadêmica do Campus Belém.
De acordo com o organograma do Campus Belém, compõem a estrutura da Direção de

Ensino os seguintes Departamentos: Departamento Pedagógico de Apoio ao Ensino
(DEPAE); Departamento de Ensino, Processos Industriais, Informação e Comunicação
(DEPIC); Departamento de Ensino, Gestão e Negócios, Ambiente e Saúde, Hospitalidade,
Lazer e Segurança (DEGAS); Departamento de Ensino, Recursos Naturais, Design e
Infraestrutura (DERIN) e Departamento de Ensino, Ciências e Formação de Professores
(DEPRO).
Estatuto
O documento completo do Estatuto do IFPA, aprovado, na forma da Resolução nº

148/2016-CONSUP, e alterado os Art. 9º e 10 por meio da Resolução nº 179/2018- CONSUP
encontra-se disponível neste link https://ifpa.edu.br/documentosinstitucionais/0000/docs-
inst/4038-resolucao-n-148-2016-consup-ifpa/file.
Regimento Geral
Documento completo do Regimento Geral do IFPA, aprovado, na forma da Resolução

nº 399/2017-CONSUP encontra-se disponível neste link: https://ifpa.edu.br/documentos-
institucionais/0000/docs-inst/4039-resolucao-n-399-2017-consup-ifpa/file
Portaria nº_____________- CONDIR
Esta Resolução aprova a normatização da estrutura organizacional, das funções e suas

respectivas atribuições, no âmbito do Campus Belém.
109
Órgãos Colegiados
CONDIR
O CONDIR é o órgão máximo do IFPA Campus Belém, possui caráter consultivo e

deliberativo, com composição e atribuições que lhe são conferidas pelo seu Regimento
Interno, pelo Estatuto da Instituição e pelo Regimento Geral do IFPA. Tendo o Diretor Geral
como presidente e as seguintes representações: comunidade acadêmica, docentes, técnico
administrativos-TAE, discentes e egressos; Diretores de área e Sociedade Civil Organizada.
Políticas de Gestão do IFPA
Neste item, serão apresentadas as seguintes políticas de gestão: Integrada, de

Transparência e de Acesso à Informação, de Pessoas, por Processos, de Riscos e Controles, de
Meio Ambiente e o Modelo de Gestão do Campus e Governança Operacional.
11.3.1 Política de Gestão Integrada
Orientados pelo modelo de gestão do IFPA, o Campus Belém tem seus princípios
baseados no modelo de gestão democrática, participativa e transparente, seja na relação de
hierarquia e de comando com a reitoria, seja entre sua comunidade interna.
Política de Transparência da Gestão e de Acesso à Informação
De acordo com o PDI (2019-2023), a política de gestão do IFPA campus Belém segue
a orientação institucional no sentido de participar do amplo programa de acesso à informação.
Deverão ser divulgadas as informações da gestão do Campus Belém, para a comunidade em
geral, salvo as classificadas como sigilosas.
Portanto, O PDI vigente prevê que, dever-se-á implementar o Plano de Dados Abertos
(PDA), já aprovado, desde 2017, que permite disponibilizar as informações em estágio bruto
no portal do IFPA, já criado em 2018. Como prevê o PDI, também será aumentado o número
de processos digitais, com a utilização do Sistema Integrado de Gestão (SIG) ou de outros
110
softwares, quando necessário. Será criado também o Painel de Gestão dos Indicadores do
IFPA, por meio do qual os gestores e servidores poderão ter acesso às informações sobre os
indicadores e metas institucionais em tempo real. O PDI e PDC, por exemplo, estarão mais
acessíveis à comunidade por meio da Plataforma ForPDI, que deverá também estar
acompanhado de painel de monitoramento dos objetivos e metas. Ademais, será elaborada a
Política de Transparência da Informação, com o objetivo de criar nos nossos servidores o
sentimento de que todos precisamos tornar nossos atos institucionais cada vez transparentes.
Política de Gestão de Pessoas
A Coordenação de Gestão de Pessoas é um setor estratégico subordinado à Diretoria

Geral do Campus e é responsável pelas atividades relacionadas ao planejamento, à supervisão,
à execução e à avaliação da política de gestão de pessoas do IFPA Campus Belém, atribuindo,
propondo, supervisionando, coordenando, acompanhando e avaliando as políticas e diretrizes
relativas ao servidor no que diz respeito, ao desenvolvimento, à administração, à saúde e a
qualidade de vida.
ATRIBUIÇÕES:
I. Promover os registros cadastrais dos servidores no SIAPE (nomeações, contratações,

designações, afastamentos, demissões, exonerações, aposentadorias, falecimentos, pensões,
verbas rescisórias e outros registros que vierem a surgir);
II. Promover os registros cadastrais dos servidores no sistema SIASS (atestado médico de
curta duração);
III. Promover o registro financeiro dos servidores no SIAPE (pagamento de vencimentos,
proventos, vantagens, auxílios, diferenças, retroativos, pensões civis e alimentícias, registrar
termo de ocorrência em desfavor as empresas consignatárias, dentre outras, por meio das
rubricas de sistema);
IV. Elaborar planilhas para cálculo de diferenças de vencimentos e proventos aos servidores
ativos, aposentados e pensionistas, inclusive cálculo de verbas rescisórias;
V. Analisar e despachar processos administrativos que tratam sobre registros cadastrais e/ou
financeiros, com base na legislação vigente em especial à lei nº 8.112/90.
VI. Elaborar documentos oficiais (declarações, memorandos, ofícios, processos, e outros que
vierem a surgir no âmbito do IFPA) para uso interno e externo;
VII. Atender a comunidade do órgão, de um modo geral, nos assuntos relacionados a
111
cadastro, pagamento e legislação de pessoal;

VIII. Promover o contato entre à comunidade do respectivo Campus e a diretoria de Gestão de
Pessoas da Reitoria, nas questões relacionadas ao cadastro e pagamento no que concerne ao
sistema SIAPE;
IX. Orientar os servidores (tanto internos como externos) nos trâmites dos processos
administrativos que envolvam a diretoria de Gestão de Pessoas;
X. Apresentar relatórios e prestar informações à Diretoria Geral do Campus e Diretoria de
Gestão de Pessoas da Reitoria, quando forem solicitados;
XI. Executar outras funções que, por sua natureza, lhe estejam ou lhe tenham sido atribuídas.
Políticas de Gestão por Processos
De acordo com o PDI (2019-2023) a gestão por processos é uma orientação conceitual
que visualiza as funções de uma organização com base nas sequências de suas atividades, ao
contrário da abordagem funcional tradicional, em que as organizações estão separadas por
área de atuação, altamente burocratizadas e sem visão sistêmica do trabalho que realizam.
O IFPA desenvolve diversas atividades que levam à produção de resultados. Essas
atividades em conjunto podem ser enquadradas como processos, que, de forma integrada,
trabalham para atingir os objetivos principais da organização, diretamente relacionados à sua
missão institucional.
A abordagem por processos permite melhor especificação do trabalho realizado, o
desenvolvimento de sistemas, a gestão do conhecimento, o redesenho e a melhoria, por meio
da análise do trabalho realizado de modo a identificar oportunidades de aperfeiçoamento.
A Gestão por Processos ou Business Process Management (BPM) é uma abordagem
sistemática de gestão que trata de processos de negócios como ativos, que potencializam
diretamente o desempenho da organização, primando pela excelência organizacional e
agilidade nos negócios.
Isso envolve a determinação de recursos necessários, monitoramento de desempenho,
manutenção e gestão do ciclo de vida do processo. Fatores críticos de sucesso na gestão por
processos estão relacionados a como mudar as atitudes das pessoas e ou perspectivas de
processos para avaliar o desempenho dos processos das organizações.
O BPM permite a análise, definição, execução, monitoramento e administração,
incluindo o suporte para a interação entre pessoas e aplicações informatizadas diversas.
112
Acima de tudo, ele possibilita que as regras de negócio da organização, travestidas na forma
de processos, sejam criadas e informatizadas pelas próprias áreas de gestão, sem interferência
das áreas técnicas. A meta desses sistemas é padronizar processos corporativos e ganhar
pontos em produtividade e eficiência. As soluções de BPM são vistas como aplicações cujo
principal propósito é medir, analisar e otimizar a gestão do negócio e os processos de análise
financeira da empresa.
A gestão de processos organizacionais do IFPA terá como principais objetivos:
•conhecer e modelar os processos organizacionais desenvolvidos pela instituição e
disponibilizar as informações sobre eles, promovendo a sua uniformização e descrição em
manuais;
• identificar, desenvolver e difundir internamente metodologias e melhores práticas da
gestão de processos;
• promover o monitoramento e a avaliação de desempenho dos processos
organizacionais, de forma contínua, mediante a construção de indicadores apropriados;
• implantar melhorias nos processos, visando alcançar maior eficiência, eficácia e
efetividade no seu desempenho;
• compreender e atender às expectativas da sociedade, em especial o público a quem
mais diretamente o IFPA entrega seus serviços.
Em 2018, o IFPA começou a desenvolver o projeto do Escritório de Gerenciamento de
Projetos de Gestão e Processos (EGPGP), cujo objetivo é modelar os processos de atividades
desenvolvidos na instituição e propor melhorias para torná-los mais céleres e eficazes, com a
diminuição dos custos e da força de trabalho, além do incentivo à utilização do Sistema
Integrado de Gestão e a elaboração e divulgação dos fluxos de processos.
Políticas de Gestão de Riscos e Controles
Em 2018, o IFPA também aprovou sua Política de Gestão de Riscos e Controles, cujo
objetivo é criar nos gestores, e servidores de uma forma geral, o hábito de elaborarem um
plano de gestão de riscos para as suas unidades ou setores. O foco da política é a elaboração
de planos de gestão de riscos relacionados às atividades desenvolvidas em cada unidade. Indo
mais além, este PDI já contempla um Plano de Gestão de Riscos (PGR) para os Objetivos
contidos nele, que avançará para a implementação da Plataforma ForRiscos, por meio da qual
poder-se-á monitorar a sua execução. A finalidade desse plano é aumentar as possibilidades
de atingimento dos objetivos e metas previstos no PDI.
113
Em 2018, também já foi criado o Plano de Gestão de Riscos à Integridade cujo

objetivo é desenvolver ações que minimizem as possibilidades de ocorrência de casos de
fraude e corrupção no âmbito do IFPA.
Para elaborar os planos de gestão de riscos, implementá-lo e monitorá-lo foi criado o
Comitê de Gestão de Riscos, Controles e Integridade, formado pelos gestores de todas as
unidades do IFPA incluindo.
O Campus Belém participa do Comitê de Gestão de Riscos, Controles e Integridade,
formado pelos gestores de todas as unidades do IFPA, com o objetivo de implementar e
monitorar o Plano de Gestão de Riscos à Integridade, buscando minimizar as possibilidades
de ocorrência de casos de fraude e corrupção no âmbito do IFPA.
Política de Meio Ambiente
O desenvolvimento sustentável é um dos valores que norteia as ações do Instituto

Federal do Pará Campus Belém, sendo fundamental para que a instituição atue de forma
alinhada às questões sociais, ambientais e econômicas da atualidade, devendo ser amplamente
difundido, a fim de fundamentar a formação de cidadãos críticos e conscientes de seu papel
perante a sociedade.
O IFPA Campus Belém, enquanto autarquia pública, deve respeitar à legislação
ambiental vigente, em especial a Instrução Normativa, Nº 10, de 12 de novembro de 2012-
MPOG que estabelece regras para elaboração do Plano de Gestão de logística Sustentável
(Estabelece regras para elaboração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável de que trata
o art. 16, do Decreto nº 7.746, de 5 de junho de 2012, e dá outras providências.), assim como
os acordos internacionais, materializados através da implementação de política institucional,
disposta na resolução N° 173/2017-CONSUP de 25 de abril de 2017, onde aprova a Política
de Meio Ambiente do IFPA, que dispõe sobre as diretrizes da área ambiental da Instituição
em outras normativas internas e nos programas e projetos desenvolvidos no âmbito do ensino,
da extensão, da pesquisa, da inovação tecnológica, e da gestão.
Compete à Reitoria do IFPA designar a Comissão Central, e aos Campi as Comissões
Locais, para planejamento, acompanhamento e avaliação da Política Institucional de Meio
Ambiente. As ações das comissões devem ser planejadas de forma a proporcionar, ao longo
de sua execução, o envolvimento da comunidade interna e externa. Art. 20A Política
Ambiental, constituída e disciplinada através das normas superiores, deve ser cumprida por
todas as unidades da instituição.
114
São Princípios que regem a Política Institucional de Meio Ambiente:

I - O enfoque humanista, holístico, ecológico, democrático e participativo;
II - A vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;
III- A abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;
IV - A utilização sustentável dos recursos naturais e bens públicos;
V - A gestão adequada dos resíduos gerados;
VI - A qualidade de vida no ambiente de trabalho e o bem-estar social;
VII - A conscientização, capacitação e sensibilização dos servidores e colaboradores;
VIII - A sustentabilidade;
IX — A integração de ações entre as unidades da instituição;
X — A integração de ações entre a instituição e a comunidade externa.
XI— A prevenção e a precaução;
XII - A melhoria contínua dos processos de gestão ambiental.
Dos Objetivos:
O objetivo desta Política é estabelecer diretrizes e princípios para a atuação do IFPA
Campus Belém, explicitando a sua responsabilidade social, econômica e ambiental, em
consonância com a missão, visão, valores e o posicionamento sobre temas globais de
sustentabilidade, de acordo com o Plano Institucional de Ações Ambientais. O Plano
Institucional de Ações Ambientais será elaborado pela Comissão Central de Meio Ambiente
do IFPA, devendo conter objetivos e metas para o período de cinco anos, podendo ser
revisado anualmente. O IFPA Campus Belém, deverá elaborar seu Plano Anual de Ações
Ambientais, em consonância com o Plano Institucional de
Diante do exposto, as ações ambientais do Campus, serão liderados pela Comissão do

Meio Ambiente do IFPA-Campus Belém - Portaria Nº 715/2019-CAMPUS BELÉM/IFPA,
13/12/2019. Tais as ações do PLS- Campus Belém serão pautadas nos princípios que regem a
Política Institucional de Meio Ambiente,cuja medidas serão voltadas para os seguintes eixos:
Vigilância, Monitoramento e Portaria; Telefonia; Manutenção predial; Limpeza, asseio e
conservação; Serviços de transporte; Processamento de dados; Consumo de papel; Consumo
de copos e outros descartáveis; Impressão, cartuchos e reprografia; Logísticareserva de
cartuchos e toner; Materiais de consumo; Eficiencia no consumo de água; Energiaelétrica;
Coleta seletivasolidária; Qualidade de vida no trabalho; Capacitação;
Comunicaçãoinstitucional; Deslocamento de pessoal. É importanteinformar que o Plano se
115
encontraemprocesso de atualização, e estarábrevementedisponível no endereçoeletrônico:

ifpa.belem@ifpa.edu.br .
Das Comissões:
A Comissão Central será constituída por representantes das Pró-reitorias, Diretorias
Sistêmicas e dos Campi. As Comissões Locais serão constituídas por servidores (docentes e
técnico administrativos) dos Campi do IFPA. As deliberações das comissões, seja a Central,
sejam as dos Campi deverão ser aprovadas pela maioria absoluta de seus membros, seus
respectivos Regimentos Internos, a fim de disciplinar acerca de atribuições, estrutura,
funcionamento e atos, devendo ser submetidos à aprovação do Conselho Superior
(CONSUP), no caso do Regimento Interno da Comissão Central, e à aprovação do Conselho
Diretor (CONDIR), no caso dos Regimentos Internos das Comissões Locais dos Campi do
IFPA.
Modelo de Gestão do Campus
A Gestão do IFPA/Campus Belém adota como princípio o que preconiza a Lei nº

9394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Esta legislação prevê a
Gestão Democrática como forma primordial para estabelecer a integração da Educação com o
contexto social. Deste modo, o princípio da ação democrática, ética e humanizada faz parte da
base estrutural que dá sustentabilidade a uma proposta de gestão que considera a participação
ativa da comunidade nas decisões estratégicas para o cumprimento da missão institucional.
Considerando que o Campus Belém do IFPA dispõe de certa autonomia
administrativa, respaldada por um Conselho Diretor (CONDIR), a Gestão Transparente,
Democrática, Ética e Humanizada delimita as normas e os processos organizacionais com
base nos interesses e nos anseios da comunidade acadêmica. Este novo modelo de gestão
considera os sujeitos humanizados, servidores estudantes e gestores, como principais
articuladores das ações democráticas participativas que tem como principal objetivo a
qualidade da formação profissional no Instituto Federal do Pará.
Na busca do exercício da autonomia institucional, deverão ser promovidos diversos

eventos acadêmicos integradores planejados e desenvolvidos de forma transparente,
respeitando a diversidade, o pluralismo e os valores éticos. A Gestão Transparente,
Democrática, Ética e Humanizada adota um processo de participação na tomada de decisões,
116
com a delegação de poderes pela Diretoria Geral aos demais gestores, na perspectiva de
corresponsabilidade nas ações políticas e institucionais.
O IFPA como uma autarquia federal detentora de autonomia administrativa,

patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, possui uma estrutura multicampi
que requer o aprimoramento de mecanismos de gestão que possibilitem aos diversos campi
um maior exercício de sua autonomia e fortaleçam o caráter sistêmico do Instituto.
Como os campi atuam em diversos municípios, distantes da reitoria, necessitam

melhor praticar a autonomia, que se revela quando o Campus toma suas próprias decisões e
delibera sobre suas ações, de acordo com as características e necessidades do contexto em que
está inserido. Para tanto, é necessário que as políticas institucionais estejam claras e bem
definidas em termos pedagógicos, administrativos e financeiros, de modo a possibilitar o
cumprimento das finalidades, princípios e objetivos.
Governança Operacional do Campus

O modelo de governança do Campus Belém segue as diretrizes elaboradas no PDI (2019-
2023), para que se tenha governança sobre as principais atividades desenvolvidas, de acordo
com a missão institucional. Estas diretrizes encontram-se disponíveis no site institucional:
<https://ifpa.edu.br › documentos-institucionais › pdi-2019-2022>
12. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
Neste capítulo, são apresentados os programas de apoio pedagógico e financeiro, o

estímulo à permanência, a organização estudantil e o acompanhamento dos egressos do IFPA.
Estímulos à permanência (concessão de auxílios, bolsas e fornecimento de serviços).
A Assistência Estudantil no Campus Belém, segue as diretrizes da política

institucional que vislumbra direitos sociais ao estudante e volta-se para a formação e o
exercício da cidadania focada no processo educativo, a fim de que suas ações contribuam para
condições favoráveis de permanência e êxito, possibilitando, assim, a promoção de melhores
condições de vida e de mudanças no contexto social no qual está inserido (PDI/IFPA,
2019/2023).
117
A consolidação das políticas voltadas para a permanência dos estudantes foi instituída
pelo Governo Federal através da Portaria nº 39/2007 e pelo Decreto nº 7.234/2010, que dispôs
sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES).
A Política de Assistência ao Estudante é um conjunto de princípios e diretrizes que

orienta a elaboração e a implementação de ações, visando ao êxito dos discentes com
garantias de acesso, permanência e conclusão de curso dos estudantes do IFPA, com vistas à
inclusão social, à formação plena, à produção do conhecimento e à melhoria do desempenho
acadêmico.
Essas ações devem partir do princípio da equidade, contribuindo para a melhoria do

desempenho acadêmico e agindo, preventivamente, nas situações de retenção e evasão
decorrentes da insuficiência de condições financeiras.
A Resolução nº 134/2012, de 04 de dezembro de 2012, instituiu as diretrizes de

Assistência ao Estudante no âmbito do IFPA. Essa resolução foi revogada com a aprovação,
pelo CONSUP, da Resolução nº 147/2016, que regulamenta a Política de Assistência
Estudantil no IFPA. O Departamento de Assistência Estudantil e Ações inclusivas da Pró-
reitoria de Ensino é responsável por propor diretrizes e metodologias, bem como orientar,
assessorar e acompanhar os programas, projetos e orçamento da assistência estudantil em
todos dos Campi e reitoria do IFPA.
A Assistência Estudantil do Instituto tem como finalidade prover a concessão de

auxílios com repasse financeiro direto ao estudante e/ou disponibilizar serviços como moradia
estudantil, refeitório, dentre outros, necessários para a transposição de barreiras e a superação
dos impedimentos ao bom desempenho acadêmico.
Alunos regularmente matriculados nos cursos do IFPA, em todos os níveis e

modalidades de ensino, presenciais e a distância, prioritariamente aqueles que se encontram
em situação de vulnerabilidade social, podem ser beneficiados com as ações da Assistência
Estudantil. O atendimento ao educando no IFPA é realizado pelos setores de assistência
estudantil, aos quais se integram equipes multidisciplinares.
No Campus Belém, esses setores contam com apoio das equipes pedagógicas
compostas por pedagogos e outros TAEs além do Núcleo de Atendimento a Pessoas com
Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE).
As ações da Assistência Estudantil são regidas, necessariamente, por edital próprio do

Campus, onde constam o número de alunos atendidos em cada ação, os valores e os critérios.
118
Tal edital é analisado pela Pró-reitoria de Ensino e pela Procuradoria Federal, tornando-o
legalmente constituído. Desde 2016, como forma de garantir a oferta da concessão dos
auxílios desde o início do ano letivo, o DAAI, instituiu como política a elaboração de minutas
de editais institucionais pré-aprovados pela Procuradoria Federal, proporcionando celeridade
na tramitação dos processos e suas publicações.
Conforme consta na Resolução nº 147/2016, artigo 07, a Política de Assistência

Estudantil do IFPA obedece aos seguintes princípios:
• Formação ampliada na sustentação do desenvolvimento integral dos estudantes;
• Busca pela igualdade de condições para acesso, permanência e êxito dos estudantes;
• Respeito à dignidade do sujeito, à sua autonomia, ao direito a benefícios e a serviços de
qualidade;
• Incentivo à participação da comunidade discente nos assuntos relativos à assistência
estudantil;
• Garantia da democratização e da qualidade dos serviços prestados à comunidade estudantil;
• Orientação humanística e preparação para o exercício pleno da cidadania;
• Defesa em favor da justiça social e eliminação de todas as formas de preconceitos;
• Pluralismo de ideias e reconhecimento da liberdade como valor ético central;
• Divulgação ampla de benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais oferecidos pelo
IFPA, bem como de critérios para acesso.
As várias ações da Assistência Estudantil nos Campi são regidas por editais que
contemplam estudantes regularmente matriculados nos diferentes níveis e modalidades de
ensino e que estejam em situação de vulnerabilidade social. O atendimento desse estudante é
realizado por Coordenações ou Setores de Assistência Estudantil ou por equipe designada em
Portaria específica, para efetivar a assistência quando não há coordenação.
Como ações da Assistência Estudantil, que deverão ser definidas por cada campus,
atendendo às especificidades e às necessidades de seus alunos, em atendimento à Resolução
nº147/2016/2012, artigo 24, tem-se:
• moradia estudantil;
• alimentação;
• transporte;
• atenção à saúde;
• inclusão digital;
• cultura;
119
• esporte;
• creche;
• apoio pedagógico;
• acesso, participação e aprendizagem de estudantes com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades de superdotação.
No âmbito da Pesquisa, o IFPA tem fomentado a Iniciação Científica, utilizando como
estratégia a concessão de bolsas de IC de órgãos de fomento, sobretudo CNPq e FAPESPA.
Do mesmo modo, os Campi têm a compreensão de que o envolvimento com a pesquisa
desperta os discentes para a investigação e para a autonomia intelectual. Assim, os Campi
destinam até20% do recurso da assistência estudantil para a implementação de bolsas de
pesquisa para os alunos.
Na Pós-graduação, esse incentivo pode ser obtido por meio do Edital de Apoio a
Projetos de Inovação e Pesquisa Aplicada, além da iniciativa individual dos orientadores
quando possuem projetos aprovados em órgão de fomento.
Programas de apoio pedagógico e financeiro
Apoio pedagógico consiste no conjunto de estratégias de apoio para desenvolver no

estudante competências, habilidades, atitudes e valores no âmbito curricular e extracurricular,
visando à sua formação integral. A Resolução nº 147/2016-CONSUP prevê em seu artigo 42
duas modalidades de apoio pedagógico: material pedagógico e participação em eventos
técnico científicos, esportivos e culturais.
Desde 2015, o IFPA passou a fornecer um kit pedagógico aos estudantes da
modalidade presencial e que, prioritariamente, estejam em situação de vulnerabilidade social
como suporte de apoio pedagógico, com a finalidade de contribuir com as atividades
desempenhadas ao longo do semestre/ano acadêmico, minimizando, por conseguinte, as
dificuldades de permanência na instituição.
Todos os anos é realizada a consulta aos Campi para definição dos itens que
irãocompor o kit de apoio pedagógico. Esses itens podem ser: 01 (uma) mochila, 02 (duas)
camisas para uniforme escolar, 02 (dois) cadernos de 15 (quinze) matérias cada, 10 (dez)
canetas pretas,10 (dez) canetas azuis, 10 (dez) lápis, 05 (cinco) borrachas, 01 (um) Pen Drive
e demais itens solicitados por cada Campus, de acordo com suas especificidades.
120
Esta ação, a priori, visa atender os Campi que não possuem recursos próprios, ou
seja,os tutelados pela Reitoria. Contudo, todos os Campi podem fazer adesão à compra
compartilhada, caso manifeste interesse junto à Pró-reitoria de Administração (PROAD).
Em 2018, o fornecimento de kits pedagógicos atingiu mais de 90% dos estudantes
matriculados no IFPA.
O programa de apoio financeiro para garantia de permanência e êxito é
exclusivamente disponibilizado para os cursos superiores. O IFPA aderiu no ano de 2013 ao
Programa Bolsa Permanência, regulamentado pela Portaria nº 389/2013-MEC, que, em linhas
gerais, é uma ação do Governo Federal de concessão de auxílio financeiro a estudantes
matriculados em Instituições Federais de Ensino Superior, que se encontram em situação de
vulnerabilidade socioeconômica e para estudantes indígenas e quilombolas. Objetiva:
• viabilizar a permanência, no curso de graduação, de estudantes em situação de
vulnerabilidade socioeconômica, em especial indígenas e quilombolas;
• reduzir custos de manutenção de vagas ociosas em decorrência de evasão estudantil;
• promover a democratização do acesso ao ensino superior, por meio da adoção de
ações complementares de promoção do desempenho acadêmico.
Organização estudantil
O PDI (2019-2023) ressalta a importância da atuação do movimento estudantil no
processo democrático que rege a instituição, exercendo um papel significativo na estrutura
organizacional, uma vez que representa a força impulsionadora para os processos de melhoria
da qualidade dos serviços educacionais oferecidos. Desse modo, o Campus Belém busca
incentivar à organização da classe discente no IFPA por meio do Grêmio Estudantil e do
Diretório dos Centros Estudantis (DCE), este incentivo se reflete na oferta de infraestrutura de
funcionamento com salas equipadas, espaço de reuniões e nas orientações e no apoio à criação
de entidades estudantis e na realização de atividades culturais e de lazer, bem como na
garantia de canais de comunicação entre os educandos e a gestão. O Grêmio, formado por um
colegiado de estudantes do Ensino Técnico tem como objetivos:
• congregar os estudantes da Instituição;

• defender os interesses individuais e coletivos dos estudantes;
• incentivar a cultura literária, artística, desportiva e de lazer, bem como festas e
excursões de seus membros;
121
• realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional, político,

desportivo e social com entidades congêneres;
• pugnar pela adequação do ensino às reais necessidades da juventude e do povo, bem
como pelo ensino público, gratuito e de qualidade para todos;
• lutar pela democracia permanente dentro e fora da escola, por meio do direito de
participação nos fóruns deliberativos adequados.
Os Diretórios dos Centros Estudantis visam congregar os estudantes dos Cursos
Superiores, funcionando de acordo com seu estatuto, além de discutir os interesses do corpo
estudantil e promover a aproximação e a solidariedade entre os corpos discente, docente
etécnico-administrativo do Instituto.
Desse modo, o Campus Belém, incentiva a participação de toda a comunidade
acadêmica no processo democrático de gestão, buscando despertar o espírito crítico dos
alunos e auxiliando no seu amadurecimento profissional e social. Portanto, são estratégias de
ação:
Reconhecer e consolidar as representações estudantis legalmente constituídas fomentando
as regularizações documentais e das respectivas diretorias do Grêmio Estudantil, do Diretório
Central dos Estudantes e dos Centros Acadêmicos, e garantir as condições mínimas de
infraestrutura às essas entidades estudantis.
Viabilizar a inserção e a manutenção de representantes discentes em colegiados, grupos

de trabalhos e comitês, inclusive capacitando-os nos assuntos e temas que são objetos de
análise e parecer destes grupos de atividades.
Resgatar, empoderar e consolidar o Conselho de Representantes de Turmas e posicioná-lo

como órgão consultivo do Conselho Diretor do Campus.
Acompanhamento dos egressos
Em sua política institucional para os egressos, o IFPA deve atuar por meio do
Programa de Atendimento aos Egressos (ProEgressos), aprovados pela Resolução nº
328/2017- CONSUP, de 10 de julho de 2017. A política de egressos é defendida como uma
proposta extensionista, mas também integrada ao ensino e à pesquisa, que se configura como
um dos caminhos para aproximar as relações de trabalho e a formação profissional.
Além dos princípios, fundamentos e diretrizes da instituição para esta área, a política
prevê a criação do Pro Egressos do IFPA, que pode ser definido como uma tecnologia social
122
de grande relevância para a educação profissional oferecida na instituição, contribuindo para a

produção e gestão do conhecimento, assim como para a tomada de decisão institucional. A
proposta de atendimento aos egressos assume posição estratégica institucional, que foi
concebida pela necessidade de se fazerem apropriações diversas da literatura disponível sobre
esta área de extensão nos Institutos Federais, da legislação educacional vigente, da
documentação de referência da Política de Extensão da Rede Federal, de 2012, e práticas
institucionais existentes, de modo a se produzir minimamente o conhecimento
institucional,para o início e continuidade dos trabalhos de forma, portanto, sistêmica,
respeitando-se as especificidades locais em que os Campi estão inseridos.
Por meio do ProEgressos, e atendendo a Política Institucional de Egressos, o Campus
Belém, está em processo de constituição do seu Comitê Gestor Interno de Atendimento aos
Egressos (CGIPEs) dos cursos ofertados que deverão ser compostos por representantes dos
egressos, da CPAs e dos coordenadores dos cursos técnicos, de graduação e de Pós-graduação
dos Campi.
No âmbito institucional, destaca-se ainda a criação do Módulo de Egressos do Sistema
Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA), por meio do trabalho conjunto da
PROEX com a Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI), sendo esta uma ferramenta
institucional caracterizada por ser primeiramente a base de dados genuinamente institucional,
de gerenciamento das informações e ações pertinentes à pesquisa e à oferta de produtos e
serviços inerentes ao atendimento aos egressos e que, portanto, marcam o diferencial inovador
da proposta no IFPA e na Rede Federal, já que o atendimento está para além das práticas
atuais do trabalho nesta área, geralmente restringido à realização de pesquisas institucionais
de egressos.
Outras ações permanentes disponíveis aos egressos são: os Encontros de Egressos e
Feira de Profissionais e Parceiros do IFPA; o Mural de Oportunidades, sendo um serviço de
divulgação de vagas de empregos, concursos, de editais de seleção dos programas de Pós-
graduação, além de indicações de chamadas de eventos e cursos em geral; a realização da
pesquisa institucional de egressos por meio da atuação direta dos CGIPEs; o Banco de
Imagens de Egressos em parceria direta com a Assessoria de Comunicação Social (ASCOM)
da Reitoria; a participação de egressos em órgãos colegiados institucionais; o envolvimento
de egressos em eventos e atividades acadêmicas (palestras, mesas redondas, oficinas, etc.);
assim como a realização periódica de eventos (encontros e reuniões) com os gestores de
extensão e membros dos comitês em prol da consolidação da Política de Egressos do Instituto.
123
13. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL
A Avaliação Institucional Interna ou Autoavaliação está inserida no contexto do

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) que, instituído pela Lei nº
10.861, de 14 de abril de 2004, tem entre suas finalidades a melhoria da qualidade da
educação superior, expansão da sua oferta e o aumento permanente da sua eficácia
institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a promoção do
aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação
superior
Nesse sentido, a Autoavaliação do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Pará (IFPA) busca reunir dados, análises e informações, que oportunizam à
Instituição uma reflexão crítica de seu percurso no período avaliado, para o planejamento de
ações e a consecução de seus objetivos.
Para isso, a Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA Institucional) em
conjunto com as Comissões Próprias de Avaliações Locais (CPAs Locais) de cada Campus e
com o apoio dos dirigentes da Instituição, realiza pesquisas por meio de questionário
eletrônico aplicado às diferentes categorias que integram essa instituição de ensino: discentes,
docentes e técnico-administrativos. Com o objetivo de avaliar diversos aspectos e indicadores
que compõem as dez dimensões estabelecidas pelo SINAES. Tal pesquisa possui caráter
descritivo-exploratório, pois visa gerar conhecimento sobre a opinião de diversos públicos
acerca das ações desenvolvidas, gerando subsídios para as políticas institucionais e, ainda, um
caráter descritivo, pois envolve a classificação, descrição e interpretação dos dados levantados
De forma transparente, os relatórios produzidos com a sistematização dos dados da
pesquisa são publicados, apresentando as demandas da comunidade acadêmica. Com os
resultados, abre-se um processo de discussão com os dirigentes, já que é possível identificar,
de maneira objetiva, os pontos fortes e fracos, além das ameaças e oportunidades em relação à
instituição, os quais servirão de base de informações para a consignação de ações de
melhorias no planejamento anual das unidades, além do aperfeiçoamento do Plano de
Desenvolvimento Institucional em sua etapa de revisão e, consequentemente, o contínuo
desenvolvimento da Instituição.
Esse fato demonstra o comprometimento da instituição com todos os segmentos
acadêmicos, buscando constantemente o aperfeiçoamento dos processos de gestão e a
eficiência dos objetivos planejados e da missão da Instituição.
124
Por conseguinte, a Autoavaliação Institucional busca auxiliara Instituição a cumprir

sua missão de articular o ensino, extensão, pesquisa e inovação, para o desenvolvimento
regional sustentável, valorizando a diversidade e a integração dos saberes, além de
desenvolver e difundir conhecimento científico e tecnológico, formando profissionais
capacitados para o Mundo do Trabalho, em um processo de reflexão crítica e tomada de
consciência visando à transformação da realidade.
14. GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Aspectos Financeiros e Orçamentários
A Gestão Financeira e Orçamentária do IFPA/Campus Belém está organizada e

operacionalizada por meio de ações de planejamentoprévio da aplicação dos recursos
orçamentário e financeiro que, orientados pelo Plano de Gestão e pelas diretrizes apresentadas
no PDI, tem como principal objetivo o cumprimento das metas estabelecidas nestes
documentos, para o alcance dos resultados previstos.
Uma gestão bem planejada e eficiente, do ponto de vista financeiro e orçamentário,
deve viabilizar de forma correta as atividades fins e meio da instituição, pelo fomento do
desenvolvimento da Educação Profissional, Científica e Tecnológica em todos os níveis e
modalidades, bem como as atividades de ensino, pesquisa e extensão, considerando os
aspectos financeiros e orçamentários, com base na Lei Orçamentária Anual (LOA), Lei
Diretrizes Orçamentárias (LDO) e as diretrizes delineadas no Plano de Desenvolvimento
Institucional - PDI/IFPA.
O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará - Campus Belém, é uma
Autarquia, vinculada diretamente a Reitoria do IFPA e indiretamente ao Ministério da
Educação, a sua sustentabilidade financeira é viabilizada, majoritariamente, com recursos
repassados pelo Tesouro Nacional, consignadas na Lei Orçamentária Anual da Reitoria do
IFPA e repassada sob a forma de Dotação Orçamentária, ao campus Belém.
Desta forma, os recursos necessários para arcar com as Despesas Correntes e de
Capital constituídas respectivamente de Despesas de Custeio-Pessoal, Encargos sociais,
Benefícios aos Servidores e Outras Despesas Correntes, e de Despesas com Investimentos,
tais como Obras e Material Permanente, são consignados anualmente no orçamento desta
instituição, o que permite visualizar de forma clara os limites da gestão financeira.
125
Os orçamentos estão condicionados a leis de iniciativa do Poder Executivo,

estabelecidas pelo Plano Plurianual (PPA2), Diretrizes Orçamentárias (LDO3) e Orçamentos
Anuais (LOA4).
O Orçamento do IFPA campus Belém contempla dois Programas do PPA: Programa
2080-Educação de Qualidade Para Todos, através das ações: 20RL - Funcionamento de
Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica, ação 2994- Assistência aos
Estudantes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica e do Programa
2109-de Gestão e Manutenção do Ministério da Educação, através da ação 4572 - Capacitação
de Servidores Públicos Federais em Processo de Qualificação e Requalificação. Estas ações
orçamentárias resultam em produtos (bens ou serviços), que contribuem para atender os
objetivos dos programas.
Além dos recursos da União provenientes da fonte tesouro, há a fonte de recursos
diretamente arrecadados mediante a Locação de Espaços Físicos, através de realização de
processos seletivos e concursos públicos, e ainda com recursos obtidos por meio de
descentralização de créditos da Reitoria do IFPA e da SETEC/MEC, originários de emendas
parlamentares, ou de termos de execução descentralizadas, principalmente para execução de
obras inacabadas.
É importante ressaltar que esses recursos não são garantidos, variando de ano a ano, e
podem ser contabilizados no orçamento, apenas com um suplemento para ações específicas e
dependo do trabalho a ser realizado em cada ano. Há ainda a possibilidade de fomento,
através da pactuação de convênios e contratos, com a Iniciativa pública ou privada.
Estratégia de gestão econômico-financeira
O IFPA campus Belém é uma autarquia que recebe recursos do Governo Federal
através da Lei Orçamentária Anual - LOA. O montante previsto no orçamento será elaborado
a partir da matriz CONIF que leva em consideração o número de alunos, pesos de cada curso,
ciclo do curso, localidade do curso, nos quais os alunos estão matriculados gerando o aluno
equivalente.
4
126
A partir desses critérios, são definidos os valores do orçamento do IFPA/Campus

Belém e que o integra o IFPA. Com esses critérios são definidos os valores de cada campus e
são divididos entre despesas de custeio e investimento.
Os recursos fixados na Lei Orçamentária Anual têm demonstrado ser insuficientes
para garantir a manutenção dos projetos e atividades do campus Belém. O que leva a
necessidade de complementação orçamentária durante o exercício financeiro, sendo realizado
por meio de aporte orçamentário da Reitoria ao campus.
Outras formas de complementação de créditos, as quais são a celebração de convênios,
contratos, termos de cooperações, termos de execução descentralizada, com objetivo de
garantir a sustentabilidade orçamentária e financeira do campus Belém.
Planos de investimentos
O plano de investimento, para a Expansão do campus Belém constitui-se basicamente,

na execução das obras e na aquisição de equipamentos, constantes no eixo temático
infraestrutura deste PDI, que poderá ser atendido através da LOA, ou de recursos
orçamentários advindos da Reitoria, através de descentralização de orçamento, ou da
SETEC/MEC, através de Termos de Execução Descentralizadas, ou ainda da iniciativa
pública ou privada, através de convênios ou contratos.
Previsão orçamentária e cronograma de execução (5 anos)
Tabela 9: Previsão orçamentária anual do campus Belém, PDI 2014 a 2018

Despesas Consignadas na LOA em
Modalidade 2014 2015 2016 2017 2018
Outras Despesas 15.515.109,66 15.862.450,00 11.286.358,98 9.975.839,38 9.882.856,20

Correntes
Investimentos 8.250.000,00 9.366.229,00 2.563.712,00 1.297.261,01 635.000,00
Total 23.765.109,66 25.228.679,00 13.850.070,98 11.273.100,39 10.517.856,20
Fonte: DAP/Campus Belém, 2018
O demonstrativo da Lei Orçamentária Anual vigente do PDI de 2014 a 2018 mostra

que o Campus Belém, apresenta decréscimo orçamentário vertiginosamente. Tal decréscimo
127
advém principalmente, crise econômica que fez o governo diminuir o orçamento para as
instituições públicas de educação.
No ano de 2018, o orçamento do IFPA/Campus Belém foi de 10.517.856,20 para
despesas correntes e de Capital. Já para 2019 a previsão de orçamento é de 15.540.159,26um
crescimento de 32,32%.
Assim, podemos utilizar a previsão do IPCA de crescimento e fazer uma previsão
bastante conservadora de 4,3%, taxa prevista para encerrar em 2019, conforme fontes oficiais
no crescimento do orçamento a partir de 2020.
Tabela 10: Despesas e Receitas previstas na LOA em R$, PD 2019 a 2023.

Despesas e Receitas previstas na LOA em R$
Modalidade 2019 2020 2021 2022 2023
Receita Própria 329.330,00 343.491,19 358.261,31 373.666,55 389.734,21
Despesas com Pessoal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

e Encargos Sociais
Outras Despesas 12.930.829,26 13.486.854,92 14.066.789,6 14.671.661,64 15.302.543,09

Correntes 8
Investimentos 2.280.000,00 2.378.040,00 2.480.295,72 2.586.948,44 2.698.187,22
Total 15.540.159,26 16.208.386,11 16.905.346,71 17.632.276,62 18.390.465,51

Na previsão das receitas, para 2019 a 2013 o IFPA campus Belém, está estimando as
receitas próprias, com base na média de arrecadação dos últimos quatro anos, conforme
apresenta o Tabela 10.
Tabela 11: Receitas Próprias Campus Belém em R$, PDI 2015 a 2018.
Receitas Próprias
Natureza ou Grupo Principais Receita Arrecadada

Fontes
2015 2016 2017 2018
Serviços Administrativos 0250026416 543,60 0,00 0,00 0,00
Serviços Educacionais 155.700,00 0,00 0,00 0,00
Alugueis e Arrendamentos 0,00 0,00 13.500,00 5.910,00
Serviços Administrativos e 0,00 248.259,94 171.715,20 274.078,00

Comerciais Gerais
Serviços Administrativos e 0,00 3,88 0,00 12,00

Comerciais Gerais – multa e
128
Juros
Total 156.243,60 248.263,82 185.215,20 280.000,00

A previsão para 2019 de arrecadação própria é estimada em 329.330,00, o que

representa um aumento na previsão em relação ao ano anterior, de 14,98 %, isto porque há
previsão de arrecadação, com locação de espaço físico de cantina e reprografia. Já a partir de
2020 a 2023, a estimativa levou em consideração o IPCA previsto 4,3%.
Com relação à previsão de despesas com Pessoal e Encargos Sociais, não foi possível
estipular o orçamento, em virtude da folha de pagamento, ser de responsabilidade da Reitoria
do IFPA, ou seja, qualquer previsão, execução é realizado de forma centralizada na Reitoria.
Já em relação às Outras Despesas Correntes, vem regredindo desde 2014, conforme
Tabela 12.
Tabela 12: Despesas Consignadas na LOA- Outras Despesas Correntes, em R$, PDI 2015 a
2018.
Despesas Consignadas na LOA
Modalidade 2014 2015 2016 2017 2018
Outras Despesas 15.515.109,66 15.862.450,00 11.286.358,98 9.975.839,38 9.882.856,20

Correntes
A previsão de 2019, para estas despesas foram de R$ 12.930.829,26, em comparação a

2018, houve um crescimento de 23,57%, este crescimento está baseado no aumento de alunos
e pela nova forma de computar o orçamento dos Institutos Federais, utilizando a base de
dados da Plataforma Nilo Peçanha-PNP5.
O crescimento destas despesas está estimado de 2020 a 2023, com base no orçamento
de 2019 e acrescentando ano a ano, o IPCA de 4,3%.
E com relação às despesas de investimento, vem regredindo vertiginosamente desde
2015, conforme Tabela 13.
Tabela 13: Despesas Consignadas na LOA, Investimento, em R$, PDI 2015 a 2018.
Despesas Consignadas na LOA
5
129
Modalidade 2014 2015 2016 2017 2018
Investimentos 8.250.000,00 9.366.229,00 2.563.712,00 1.297.261,01 635.000,00

A previsão de 2019, para estas despesas foram de 2.280.000,00, em comparação a

2018, houve um crescimento de 72,15 %, este crescimento está baseado no aumento de alunos
e pela nova forma de cálculo do orçamento dos Institutos Federais, com base nas informações
geradas pela Plataforma Nilo Peçanha.
O crescimento destas despesas está estimado de 2020 a 2023, com base no orçamento
de 2019 e acrescentando ano a ano o IPCA de 4,3%.
Portanto, com base na projeção do PDI do Campus Belém, para o período de 2019 a
2023, englobando as receitas e despesas deste período e com base no IPCA de 4,3% ao ano, o
orçamento crescerá em 15,50 % de 2019 a 2023.
15. PROCESSO DE MONITORAMENTO, CONTROLE E REVISÃODO PDC
A avaliação do desempenho do PDC será realizada anualmente, de modo a favorecer a

correção de desvios que possam ocorrer durante sua implementação. Nesses momentos de
avaliação, serão realizados levantamentos concernentes a cada um dos objetivos e metas
estipulados.
O objetivo consiste em avaliar cada um dos objetivos e metas, qualificando-os
conforme os indicadores estabelecidos. A comparação entre o que foi executado (real) e o
planejado servirá de base para ações corretivas que se mostrarem necessárias.
16. PLANO PARA GESTÃO DE RISCOS
Deve abranger os riscos identificados pelos gestores, a probabilidade de ocorrência

desses riscos, o impacto que eles podem gerar na implementação do PDI, as possíveis
respostas no caso de sua ocorrência e os responsáveis por cada um dos riscos listados.
Por exigência legal, o PDI deverá conter o Mapa de Riscos dos objetivos estratégicos
e metas. Desta forma, o PDC também precisa ter seu próprio mapa de riscos, conforme o
Quadro 21 apresenta o Mapa de Riscos.
130
Quadro 21: Mapa de Riscos dos Objetivos do PDC – Campus Belém: 2019-2023.
Identificação do Risco Avaliação do Risco
Resposta Unidade
Objetivo Nível
Tipologia do Probabilida Impacto ao Gestora do
Estratégico Evento Causas Efeitos de
Risco de do Risco do Risco Risco Risco
Risco
AC1 -
Desenvolver a
gestão de
pessoas com 1. Falta de
foco em capacitação dos 1.Falta de Espaço
resultados. servidores que 1.A não capacitação 4 - Alta
adequado.
atuam na de servidores. (>50% <= Risco DGEPS,
2.Equipe reduzida no Operacional 90%) 4 - Alto Reduzir
implantação do 2. Aumento de Crítico Diretorias
Programa de Setor de Qualidade de
servidores adoecidos.
Valorização dos Vida do Campus.
Servidores.
1. Elevação de
2. Falta de servidores não
Recursos capacitados;
1.Contingenciamento. 4 - Alta
financeiros 2. Mão de obra não
2. Demanda de (>50% <= Risco DGEPS,
insuficientes para a qualificada; Operacional 90%) 4 - Alto Reduzir
capacitação maior que a Crítico Diretorias
capacitação dos
oferta. 3. Ineficácia das
servidores. atividades
. desenvolvidas pelos
servidores;
3. Baixa Utilização 1. Falta de espaço para 1. Grau de Operacional 4 - Alta 4 - Alto Risco Reduzir DG
de Normas realizar as ações; insatisfação com (>50% <= Crítico DIRETORI
131

Resposta Unidade
Objetivo Nível
Risco
Campus elevado;
2. Falta de planos de 2. Clima

organizacional e grau 90%)
Padronizadas. qualificação e AS
capacitação. de satisfação
desfavorável dentro
da DGPES.
1. Ensino com baixa

1. Legislação que qualidade;
permite ao docente
especialista ser 2. Discentes com
remunerado equivalente lacunas na formação
4. Falta de adesão ou formação
a um mestre e um mestre
dos docentes em equivalente a um doutor; desatualizada para o
programas de 4 - Alta
2. Legislação que mercado de trabalho; (>50% <=
qualificação stricto Risco PROPPG,
provoca demora na 3. Egressos com Operacional 90%) 4 - Alto Reduzir
sensu. Crítico Campus
contratação de
dificuldades para se
substituto;
inserir no mercado de
3. Falta de parcerias para trabalho.
programas institucionais
de
qualificação.
132

Resposta Unidade
Objetivo Nível
Risco
1. Ineficácia das
1. Legislação que
atividades
impede a contratação de
administrativas;
substituto;
2. Demora no fluxo
2. Falta de parcerias para
dos processos
5. Falta de interesse programas institucionais 4 - Alta
comprometendo o
dos Técnicos de qualificação; (>50% <= Risco DGP,
desempenho da Operacional 90%) 4 - Alto Reduzir
Administrativos em 3. Impedimento legal a Crítico Campi.
gestão;
se qualificar. participação em
3. Insatisfação da
programa de Pós-
comunidade com os
graduação stricto sensu
serviços
antes de completar o
desenvolvidos por
estágio probatório.
estes servidores.
1. Risco no processo
6. Insatisfação dos 1. Falta de recurso de adoecimento à 4 - Alta DGP, Pró-
servidores na financeiro; saúde dos servidores; (>50% <= reitorias,
Risco
Operacional 90%) 4 - Alto Reduzir Diretorias
Pesquisa de Clima 2. Equipe reduzida da 2. Aumento do Crítico
Sistêmicas e
Organizaciona DGEPS; número de perícias Campi.
médicas.
133

Resposta Unidade
Objetivo Nível
Risco
1. Deficiência dos
processos internos
1. Baixa de organização utilizados pela
de processos; instituição;
1. Processo de 2. Ausência da 2. Modelagem de 4 - Alta
Risco PRODIN,
negócio não capacitação em processo negócios não Operacional (>50% <= 4 - Alto Reduzir
Crítico Campi
formalizado. de negócio do IFPA realizada; 90%)
servidores; 3. Falta de
4. Falta de infraestrutura. capacidade ou
habilidades para
realização de tarefas.
AC2 –
Implementar a 2. Inobservância da 1. Falta de envolvimento 1. Maior consumo de
Governança
aplicação da dos atores (gestores, energia elétrica;
Institucional
Política empresas); 2. Alto consumo de
Institucional do 2. Baixa publicidade; água;
Meio Ambiente.
3. Falta de treinamento 3. Compras não
da equipe; sustentáveis; 4 - Alta
Risco PRODIN,
Operacional (>50% <= 4 - Alto Reduzir
4. Falta de ações efetivas 4. Falta de Crítico Campi
90%)
de sustentabilidade. comprometimento da
5- Desconhecimento da equipe;
agenda ambiental 5. Não atendimento a
agenda ambiental.
134

Resposta Unidade
Objetivo Nível
Risco
3. Falta de 1. Estrutura 1. Improviso na

planejamento. organizacional atuação da equipe;
inadequada; 2. Alto custo das
2. Falta de pessoal operações;
treinado para atuar no 3. Baixa qualidade 4 - Alta Gabinete da
Risco
planejamento; dos serviços e Operacional (>50% <= 4 - Alto Reduzir DG,
Crítico
3. Unidades produtos; 90%) Diretorias
organizacionais não 4. Aplicação
conhecem suas inadequada dos
atribuições/responsabilid recursos.
ades.
4. Incertezas dos 1. Demanda maior do 1. Atualização dos

cenários: político, que o orçamento do atos normativos
econômico e social. IFPA; internos;
2. Cortes e restrições 2. Readequação de
orçamentários; planejamentos; 4 - Alta Gabinete da
Legal/ Risco
(>50% <= 4 - Alto Reduzir DG,,
3. Escassez de recursos 3. Redefinição de Conformidade Crítico
90%) Diretorias
orçamentários e de ofertas para novas
pessoal. demandas;
4. Adequação da
força do trabalho;
135

Resposta Unidade
Objetivo Nível
Risco
IT1 –
Consolidar e 1. Não atendimento
ampliar a da demanda de obras;
infraestrutura 2. Não atingimento
de metas de expansão
1. Equipe reduzida da
de vagas e cursos;
1. Falta de projetos DINF;
3. Avaliação negativa 5-
para as obras de 2. Campus com equipe 5 - Muito Risco
dos cursos Operacional Catastrófi Reduzir DAP
construção ou de engenharia reduzida; alta (>90%) Crítico
4- Não cumprimento co
reformas. 3. Deficiência no plano
de Plano de
de obras e reformas
Melhorias
5- Baixa procura por
cursos ofertados pelo
campus.
2. Falta de 1. Demanda maior do 1. Não atendimento Financeiro/ 5 - Muito 5- Risco Reduzir DAP
orçamento para que o orçamento; da demanda de obras; Orçamentário alta (>90%) Catastrófi Crítico
atendimento das 2. Contingenciamento 2. Redução co
demandas de obras. orçamentário. progressiva da
expansão de vagas e
cursos.
136

Resposta Unidade
Objetivo Nível
Risco
1. Baixa disponibilidade
1. Não atendimento
de matérias da obra no
da demanda de obras;
mercado local
3. Não 2. Não atingimento
3- Dificuldade no
cumprimento dos de metas de expansão 5 - Muito Risco
transporte de matéria Operacional 4 - Alto Reduzir DAP
prazos de execução de vagas e cursos; alta (>90%) Crítico
prima para conclusão da
das obras. 3. Avaliação negativa
obra
dos cursos e da
2. Fragilidade na
instituição.
fiscalização das obras.
137

Resposta Unidade
Objetivo Nível
Risco
1. Baixa proteção da
confidencialidade,
integridade e 1. Constantes
disponibilidade das incidentes de
informações críticas; segurança da
informação;
2. Baixa implementação
de normas baseadas na
Política de Segurança da 2. Permanentes
Informação; perdas de
IT2 – 1. 3. Falta de plano de informações;
Disponibilizar Comprometimento gerenciamento de crises
Recursos de e continuidade de 5-
da governança e 3. Demora nas 5 - Muito Risco
Tecnologia da negócios; Operacional Catastrófi Reduzir DG/DITIN
gestão da respostas das equipes alta (>90%) Crítico
Informação e co
Comunicação segurança da 4. Falta de inventário de aos incidentes, não
de Dados informação. ativos informacionais; reconhecendo seus
5. Melhoria na papéis e
comunicação e responsabilidades;
treinamento das normas
e contingências;
4. Dificuldade no
6. Falta de programa de monitoramento de
treinamento e de banco de dados
conscientização de restritos.
segurança da
informação.
138

Resposta Unidade
Objetivo Nível
Risco
1. Aplicação
1. Baixo controle de
inconsistente de
recursos, riscos,
recursos
desempenho e custos
orçamentários;
(Auditoria de TI);
2. Não atendimento
2. Baixo apoio no
adequado das
2. Problemas no desenvolvimento e
estratégias e
alinhamento da efetivação dos PDTI e 4 - Alta 5-
necessidades da Risco
Governança de TI do PETI Operacional (>50% <= Catastrófi Reduzir DG/DITIN
instituição; Crítico
com a Governança 3. Falta de entendimento 90%) co
Institucional. 3. Baixa eficácia da
de recursos de TI;
gestão de recursos e
4. Limitação desempenho de TI;
orçamentária e o
4. Falta de percepção
entendimento dos limites
do negócio sobre as
aplicáveis pela estratégia
capacidades e
institucional.
desempenho de TI.
139

Resposta Unidade
Objetivo Nível
Risco
1. Rotatividade de
pessoal e demora no
processo de novas 1. Processo de
nomeações; trabalho
2. Disponibilização de comprometido;
orçamento insuficiente 2. Demora para
para aquisições de treinamento e
equipamentos, materiais,adequação dos novos
programas e serviços; membros da equipe
3. Demora nos processos aos projetos;
3. Falta de pessoal de aquisição das 4 - Alta
3. Limitação no uso Risco
e infraestrutura de soluções demandadas; Operacional (>50% <= 4 - Alto Eliminar DG/DITIN
de tecnologias Crítico
TI adequada. 90%)
4. Falta de pessoal emergentes;
especializado para 4. Ineficiência nas
atuação nos projetos; atualizações
5. Falta de plano de necessárias aos
monitoramento e sistemas e serviços;
atualização do parque 5. Ativos
tecnológico; computacionais em
6. Distribuição desuso.
inadequada da força de
trabalho.
140

Resposta Unidade
Objetivo Nível
Risco
1. Baixo envolvimento e
suporte limitado dos 1. Baixa aceitação
níveis estratégicos ao dos usuários de
projeto de sistema; utilização de serviços
2. Analistas de TI e de e resistência ao
negócios sem expertise processo de mudança
para as atividades ou no escopo do projeto
sem treinamento de das entregas;
adequado; 2. Gasto de tempo e
4. Lentidão na recursos para a 4 - Alta 5-
4. Falta de avaliação dos Risco
entrega de serviços realização do projeto; Operacional (>50% <= Catastrófi Reduzir DG/DITIN
sistemas e definição dos Crítico
e sistemas. 90%) co
ciclos de vida dos 3. Diminuição da
projetos de capacidade de
desenvolvimento e inovação do parque
sistemas; tecnológico;
5. Processos de negócios 4. Alto volume de
e de tecnologia da projetos e sobrecarga
informação não de serviços à equipe
mapeados e de TI e negócios.
formalizados.
OF1 – 1. Mal uso dos 1. Dificuldade na 1. Recursos

Otimizar a racionalização no uso orçamentários Financeiro/ 5 - Muito Risco
recursos 4 - Alto Eliminar DAP
execução dos recursos insuficientes para Orçamentário alta (>90%) Crítico
orçamentários.
orçamentária e orçamentários. atendimento da
141

Resposta Unidade
Objetivo Nível
Risco
demanda planejada.
1. Descontentamento
2. Desvios da da comunidade
finalidade na 1. Dificuldade dos interna;
aplicação dos gestores na 2. Sanções aplicadas
aplicabilidade das 5-
recursos pelos órgãos de 5 - Muito Risco
diretrizes orçamentárias; Operacional Catastrófi Eliminar DAP
orçamentários em controle. alta (>90%) Crítico
co
relação às 2. Falta de capacitação 3- Comprometimento
financeira demandas dos gestores. de investimentos em
planejadas. estruturas e
processos.
1. Sanções aplicadas
3. Aquisições ao IFPA pelos órgãos
1. Falta de planejamento
realizadas em de controle; 4 - Alta 5-
de aplicação da política Risco
descumprimento à Operacional (>50% <= Catastrófi Eliminar DAP
de meio ambiente 2. Política de meio Crítico
legislação 90%) co
institucional; ambiente
ambiental.
comprometido
1. Dificuldade de 1. Internet ruim em 1. Evasão dos cursos

PI1 - acesso às aulas/ alguns municípios do EaD. 4 - Alta 5-
Institucionaliz tutorias/pesquisas Risco
Estado do Pará. 2- Baixa qualificação Operacional (>50% <= Catastrófi Eliminar NEAD
ar e expandir a Crítico
online por parte dos do egresso 90%) co
EaD 2. Falta de estrutura e
alunos. processo nos pólo de 3- Péssima avaliação
142

Resposta Unidade
Objetivo Nível
Risco
apoio do curso
2. Infraestrutura 1. Não
inadequada para 1. Descumprimento de funcionamento dos
funcionamento da convênio por parte das Polos EaD. 4 - Alta 5-
Financeiro/ Risco
EaD nos Campi/ou Prefeituras/Campus por (>50% <= Catastrófi Eliminar NEAD
2. Precariedade no Orçamentário Crítico
nos Polos Remotos falta de recursos 90%) co
(municípios da área financeiros; funcionamento dos
de abrangência). pólos.
1. Demanda formada por

3. Baixo nível de
alunos/trabalhadores que 4 - Alta
conhecimento 1. Evasão dos alunos Risco
não tiveram acesso às Operacional (>50% <= 4 - Alto Eliminar NEAD
tecnológico por EaD. Crítico
tecnologias da 90%)
parte dos alunos.
informação.
1. Impacto negativo
PI2 - 1. Baixo Índice de 4 - Alta
Aumentar a 1. Elevado índice de na avaliação dos Imagem Risco
Eficiência (>50% <= 4 - Alto Reduzir DEN
qualidade da retenção. índices de qualidade /Reputação Crítico
Acadêmica. 90%)
formação dos cursos.
143

Resposta Unidade
Objetivo Nível
Risco
1. Indisponibilidade no
Banco de Professor 1. Redução na
Equivalente; produção científica;
2. Falta de parcerias para 2. Menor capacidade
programas institucionais de acesso a recursos
2. Baixo Índice de de qualificação dos em editais de 5 - Muito Risco
acadêmica Titulação do Corpo docentes; Operacional 4 - Alto Reduzir DPI
fomento; alta (>90%) Crítico
Docente.
3. Quadro reduzido de 3. Impacto negativo
servidores; na avaliação dos
4. Não exigência de índices de qualidade
qualificação no concurso dos Cursos.
público.
144

Resposta Unidade
Objetivo Nível
Risco
1. Não participação
colegiada na gestão do
estágio; 1. Baixa
3. Baixo número de 2. Reduzido número de disponibilidade de
parcerias ativas prospecção de novos oferta de vagas de 5 - Muito Risco
estágio; Operacional 4 - Alto Reduzir DEX
para ofertas de parceiros; alta (>90%) Crítico
estágios. 3. Baixo monitoramento 2. Elevado Índice de
dos termos de parcerias Retenção.
ou de protocolos com os
agentes de integração.
145

Resposta Unidade
Objetivo Nível
Risco
1. Estrutura física dos

ambientes de práticas
não adequadas;
2. Indisponibilidade e/ou 1. Prejuízos à
precariedade de aprendizagem;
4. Aumento de equipamentos/materiais 2. Impacto negativo
aulas de teóricas e de consumo para a na avaliação dos Financeiro/ 5 - Muito Risco
realização de aulas 4 - Alto Eliminar DAP
diminuição de índices de qualidade Orçamentário alta (>90%) Crítico
atividades práticas. práticas; dos cursos;
3. Falta de 3. Elevando Índice de
procedimentos de Retenção.
orientação à realização
de atividades práticas.
4- Obras inacabadas
146

Resposta Unidade
Objetivo Nível
Risco
1. Acervo defasado;
2. Incompatibilidade
entre bibliografia 1. Impacto negativo
5. Baixo Índice de prevista nos Plano de na avaliação dos
Curso e a disponível nas índices de qualidade Imagem/ 4 - Alta
Avaliação Risco
bibliotecas; dos cursos; (>50% <= 4 - Alto Reduzir DEN
Qualitativa das Reputação Crítico
90%)
Bibliotecas. 3. Baixa utilização das 2. Impacto negativo
bibliotecas pelos alunos. na aprendizagem.
4. Planejamento de
disciplina deficitário
PI3 - 1. Agendas conflitantes; 1. Competição entre

Fortalecer a 1. Baixa interação ações; 4 - Alta 5- DG
2. Falta de reuniões de Risco
indissociabilid Operacional (>50% <= Catastrófi Eliminar
entre as Diretorias. alinhamento de 2. Não cumprimento Crítico Diretorias
ade ensino, 90%) co
pesquisa e propostas. de ações planejadas.
extensão.
2. Falta de 1. Demanda não 1. Não atendimento Financeiro/ 5 - Muito 5- Risco Reduzir DG
orçamento para cumprida; da demanda. Orçamentário alta (>90%) Catastrófi Crítico Diretorias
atendimento a 2. Cortes orçamentários 2- Baixo inventivo a co
realização dos participação
eventos. cientifica da
comunidade
acadêmica;
147

Resposta Unidade
Objetivo Nível
Risco
1. Não cumprimento
dos objetivos
3. Não adesão do 1. Agenda conflitante; propostos. 5-
5 - Muito Risco DG
Campus aos 2. Redução orçamentária 2- Não há troca de Operacional Catastrófi Reduzir
alta (>90%) Crítico Diretorias
eventos integrados. (diárias e passagens). experiências em co
ensino/extensão/pesq
uisa/ e gestão
1. Excessiva quantidade
de setores; 1. Não há troca de
4 - Alta DG
4. Ações não 2. Baixa disponibilidade experiências em Risco
Operacional (>50% <= 4 - Alto Eliminar
integradas. de pessoal. ensino/extensão/pesq Crítico Diretorias
90%)
3- Agenda não uisa/ e gestão
programação
148
1. Falta de
planejamento
integrado;
2. Falta de conexão
1. Falta de ações 1. Ineficiência nos
PI4 - entre os conteúdos Resposta Unidade
Objetivo
Fortalecer o integradas entre encontros pedagógicos; 4 - Alta
ministrados; Risco ao Gestora do
Estratégico
processo de áreas do 2- Falta de capacitação Operacional (>50% <= 4 - Alto Reduzir Diretorias
3. Readequação dos Crítico Risco Risco
ensino e conhecimento e periódica de lideres de 90%)
aprendizagem. eixos tecnológicos. currículos e força de
cursos.
trabalho nos campi.
4- Comprometimento
do processo ensino-
aprendizagem.
149
Objetivo Identificação do Risco Avaliação do Risco Resposta Unidade
1. Inexistência de
programa de
sensibilização dos
servidores para atuarem
no NAPNE;
2. Sobrecarga de 1. Evasão expressiva;
atividades aos
servidores; 2. Comprometimento
da aprendizagem;
3. Sem equipe de 5-
2. Baixa atuação do 3. Ações judiciais; 5 - Muito Risco
especialistas para Operacional Catastrófi Eliminar DEN
NAPNE. alta (>90%) Crítico
estruturação da sala de 4. Não atendimento co
recursos; aos limites de oferta
4. Falta de pessoal para estabelecidos na
atendimento legislação.
especializado;
5. Ofertas de vagas
estabelecidas em Lei,
sem condições mínimas
de atendimento.
150
1. Não otimização do
1. Redução do número
planejamento da
de projeto, limitados aos
carga horária docente
recursos disponíveis;
para obtenção de
2. Espaços físicos não resultado na
3. Projetos de apropriados para o aprendizagem do
ensino, pesquisa e desenvolvimento de discente;
extensão sem efeito projetos; 4 - Alta
2. Servidores Risco
ao princípio Operacional (>50% <= 4 - Alto Reduzir Diretorias
4. Baixa articulação de desestimulados; Crítico
educativo e 90%)
finalidade parceiros externos;
3. Redução na
institucional. 5. Falta de incentivo à produção científica;
participação da equipe
4. Falta de
técnica nos projetos de
conhecimento das
ensino, pesquisa e
diretrizes para
extensão.
atuação em projetos.
151
1. Estrutura física dos

ambientes de práticas
não adequadas;
2. Indisponibilidade e/ou 1. Prejuízos à
precariedade de aprendizagem;
4. Aumento de equipamentos/materiais 2. Impacto negativo
aulas de teóricas e de consumo para a na avaliação dos Imagem/ 5 - Muito Risco
realização de aulas 4 - Alto Reduzir Diretorias
diminuição de índices de qualidade Reputação alta (>90%) Crítico
atividades práticas. práticas; dos cursos;
3. Falta de 3. Elevando Índice de
procedimentos de Retenção.
orientação à realização
de atividades práticas.
4- Obras inacabadas
PI5 - Fomentar
1. Falta de 1. Demanda maior que o 1. Inexecução de
políticas e 4 - Alta
programas orçamento para orçamento previsto pelo projetos de extensão; Financeiro/ Risco
IFPA; (>50% <= 4 - Alto Reduzir DAP
institucionais e atendimento das 2. Evasão escolar Orçamentário Crítico
90%)
governamentai demandas. 2. Cortes orçamentários. acima do esperado.
s.
2. Baixa adesão do 1. Desconhecimento do 1. Baixo resultado Operacional 3 - Média 4 - Alto Risco Reduzir DEX
Campus assunto; em desenvolvimento (>30% <= Alto
2. Falta de alinhamento de produtos e 50%)
organizacional da serviços para a
instituição; Sociedade;
3. Falta de interesse 3. Evasão escolar

como prioridade do acima do esperado;
152
4. Impossibilidade da Resposta Unidade

Objetivo
criação de mais ao Gestora do
Estratégico
Risco Risco
vagas de estágio;
Campus.
5. Baixo índice de
acompanhamento aos
egressos.
PI6 - Ampliar 1. Redução na oferta

a oferta de 1. IFs com baixa
de curso Pós-
vagas em pós- capacidade de ofertar
graduação stricto
graduação e 1. Falta de cursos de Pós-graduação
sensu; 3 - Média
qualificação convênios de stricto sensu; Risco
dos servidores. 2. Fragiliza a Operacional (>30% <= 4 - Alto Reduzir DPI
cooperação 2. Falta de estrutura do Alto
qualidade do ensino; 50%)
técnico-científica. Campus;
3. Fragiliza as
3. Falta de incentiva para
atividades
participação docente
administrativas.
2. Redução de 1. Diminuição de bolsas 1. Aumento da Operacional 2 - Baixa 2- Risco Reduzir DPI

editais de bolsa e pela CAPES; evasão; (>=10% <= Pequeno Modera
auxílios para Pós- 2. Redução de recursos 2. Diminuição da 30%) do
graduação. produtividade
científica.
3. redução na
produção técnico-
científico
153
1. Falta de interesse dos

docentes em fazerem 1. Diminuição de
publicações, cursos de Pós-
3. Baixa produção principalmente em graduação stricto
acadêmica dos periódicos; sensu;
docentes engajados 3 - Média
2. Falta de infraestrutura, 2.A não Risco
no processo de Operacional (>30% <= 4 - Alto Reduzir DPI
laboratórios, para verticalização do Alto
implantação de 50%)
desenvolver projetos; ensino;
novos cursos stricto
sensu. 3. Falta de planejamento 3. Baixo número de
dos grupos de pesquisa servidores
no que tange a o que qualificados.
produzir e onde publicar.
4. As comissões 1.Demora na construção 1.Demora na Operacional 3 - Média 3- Risco Reduzir DPI

envolvidas no do PPC do curso e construção do PPC (>30% <= Moderad Alto
processo de consequente perda do do curso e 50%) o
implantação de prazo; consequente perda do
cursos lato sensu 2. Baixo número de prazo;
perderem o prazo docentes nas comissões; 2. Baixo número de
para a submissão
3. Falta de docentes com docentes nas
da proposta à comissões
qualificação e
PROPPG.
disponibilidade de 3. Falta de docentes
horário para assumir as com qualificação e
disciplinas do curso; disponibilidade de
4. Fluxo do processo horário para assumir
para aprovação muito as disciplinas do
curso;
154

Resposta Unidade
Objetivo 4. Fluxo do processo
ao Gestora do
Estratégico lento. para aprovação muito Risco Risco
lento.
5. Falta de recursos 1. Impossibilidade da

financeiros para a 1. Crise econômica;
execução do objetivo DPI/
execução dos 3. Ausência de estratégico. 3 - Média 5-
Financeiro/ Risco
convênios e ofertas Convênios para (>30% <= Catastrófi Reduzir DAP
2- Baixa qualificação Orçamentário Crítico
de cursos de Pós- fomentar a Pós- 50%) co DG
graduação stricto e da demanda
graduação.
lato sensu. institucional
1. Comprometimento
1. Diminuição de para atingir
6. Falta de servidores na DPI; plenamente o
objetivo; 2 - Baixa DG/
planejamento para Risco
2. Falta de infraestrutura Operacional (>=10% <= 4 - Alto Reduzir
a execução do 2. Comprometimento Alto DPI
na DPI; 30%)
objetivo. na execução dos
3. Inobservância do PDI. cursos de Pós-
graduação.
155
PI7 - Melhorar
os Indicadores 1. Desconhecimento da
de Qualidade importância do
Educacional e 1. Baixo desempenho
desempenho do aluno
Avaliação do curso no Enade;
Institucional. para avaliação do curso;
2. Conceito Enade, Resposta Unidade
Objetivo 1. Baixo 2. Falta de planejamento 3 - Média 5-
CPC ou IGC Risco ao Gestora do
Estratégico desempenho dos de preparação para o Operacional (>30% <= Catastrófi Reduzir DEN
Insatisfatórios; Crítico Risco Risco
alunos no Enade. ENADE desde o 50%) co
ingresso ao curso. 3. Abertura de
Protocolo de
3- Falta de articulação
Compromisso.
dos indicadores
produzidos pela CPA
2. Mudanças na 1. Análise de eficiência 1. Dificuldade de Legal/ 3 - Média 2- Risco Aceitar DEN

legislação aplicada da metodologia e dos adequação às novas Conformidade (>30% <= Pequeno Modera
à avaliação. instrumentos vigentes; diretrizes; 50%) do
2. Falta de atualização 2. Não atendimento
dos lideres de cursos na aos requisitos de
legislação em vigor avaliação;
3. Resultados de
avaliações
insatisfatórios;
4. Abertura de
protocolo de
compromisso.
156
1. Não atendimento
3. Falta de aos requisitos de
orçamento para 1. Demanda maior que o avaliação;
promover orçamento previsto pelo 2. Resultados de 4 - Alta
melhorias nas IFPA; Financeiro/ Risco
avaliações (>50% <= 4 - Alto Reduzir DAP
instalações e Orçamentário Crítico
2. Contingenciamento insatisfatórios; 90%)
adequação aos
requisitos de orçamentário. 3. Abertura de
acessibilidade. protocolo de
compromisso.
1. Desconhecimento dos 1. Não atendimento

gestores sobre os aos requisitos de
requisitos de avaliação; avaliação;
4. Não atendimento 2. Baixa valorização na 2. Resultados de
aos requisitos de avaliação no avaliações
avaliação e às planejamento dos insatisfatórios; 3 - Média 5-
demandas dos Campus; Risco
3. Abertura de Operacional (>30% <= Catastrófi Eliminar DEN
órgãos de Crítico
3. Falta de protocolo de 50%) co
reguladores
acompanhamento dos compromisso;
(INEP/SERES/SET
EC) processos no e-MEC; 4. Aplicação de
4. Falta de atenção aos medidas saneadoras.
prazos das etapas dos 5- Paralisação do
processos de avaliação. Curso
PI8 - 1. Não ter edital de 1. Baixa produção 4 - Alta 3-

Promover 1. Redução ou corte de Financeiro/ Risco
instituições científica; (>50% <= Moderad Reduzir DPI
pesquisa recurso Orçamentário Alto
externas para 90%) o
científica e 2. Impacto negativo
157

Resposta Unidade
Objetivo na avaliação dos
ao Gestora do
Estratégico fomento de bolsas. índices de qualidade Risco Risco
dos cursos.
1. Impacto negativo
na avaliação dos
1. Redução ou corte de índices de qualidade
tecnológica.
2. Falta de alocação recurso da assistência dos cursos; 4 - Alta 3-
do recurso estudantil ou Financeiro/ Risco
2. Impacto negativo (>50% <= Moderad Aceitar DPI
estudantil para esta necessidade de mudança Orçamentário Alto
no processo de 90%) o
finalidade. de finalidade de uso do
aprendizagem;
mesmo.
3. Impacto negativo
na evasão escolar;
1. Redução da
1. Falta de difusão do 4 - Alta
orçamento para conhecimento; Financeiro/ Risco
1. Cortes orçamentários (>50% <= 4 - Alto Reduzir DAP
atendimento das Orçamentário Crítico
2. Editora pouco 90%)
demandas.
produtiva.
PI9 -
Estimular a 1. Baixa produção de
difusão do 1. Estrutura física inovação tecnológica
conhecimento. comprometida para e de patentes;
2. Baixa produção pesquisa no Campus; 3 - Média 3-
2. Baixo resultado Risco
acadêmica e Operacional (>30% <= Moderad Reduzir DPI
2. Falta de recurso em inovação Alto
científica. 50%) o
financeiro de incentivo à tecnológica para
pesquisa. sociedade;
3. Evasão escolar.
1. Não contratação 1. MEC ou MPOG não 1. Documentos Operacional 4 - Alta 5- Risco Reduzir DAP
158
disponibilizar novas Resposta Unidade

Objetivo vagas.
de servidores pendentes de ao Gestora do
Estratégico (>50% <= Catastrófi
especializados em 2- Dificuldade em organização e Crítico Risco Risco
90%) co
arquivo. consolidar o Arquivo arquivamento.
Central do Campus
PI10 - 1. Falta de definição de

Melhorar a modelo de gestão
Gestão 2. Infraestrutura documental:
Documental. física inadequada centralizado/ 1. Documentos
descentralizado; 4 - Alta 5-
para promover a pendentes de Risco
Operacional (>50% <= Catastrófi Reduzir DAP
organização e o 2. Falta de planejamento organização e Crítico
90%) co
arquivamento de para infraestrutura e arquivamento.
documentos. recursos humanos;
3. Falta de recursos
orçamentários.
RS1 - 1. Falta de 1. Demanda maior que o

Fortalecer as orçamento para 4 - Alta
políticas de orçamento previsto pelo 1. Aumento da Financeiro/ Risco
ações de IFPA; (>50% <= 4 - Alto Reduzir DAP
Acesso, evasão escolar. Orçamentário Crítico
Assistência 90%)
Permanência, 2. Cortes orçamentários
Êxito e Estudantil.
Inclusão
Social 2. Não 1. Falta de infraestrutura 1. Descumprimento Legal/ 3 - Média 5- Risco Reduzir DEN
cumprimento dos necessária para da legislação; Conformidade (>30% <= Catastrófi Crítico
percentuais de atendimento das 50%) co
oferta de cursos demandas de cursos
pelo Campus técnicos integrados ou
de nível superior.
159
1. Desmotivação da
equipe;
2. Falta de
comprometimento;
1. Desmotivação dos
3. Ineficiência na 3. Falta de apoio dos discentes; 4 - Alta
Risco
atuação dos demais setores; Operacional (>50% <= 4 - Alto Reduzir DEN
2. Aumento da Crítico
Núcleos de Apoio. 4. Falta de capacitação. 90%)
evasão escolar.
5. Falta de estrutura para
o processo de
implementação da
Política
1. Não cumprimento
dos objetivos
1. Redução ou corte do propostos;
1. Não ter Edital de 4 - Alta 3-
valor destinado à 2. Não atendimento Financeiro/ Risco
fomento à Pesquisa (>50% <= Moderad Aceitar DPI
Inovação na Matriz das demandas de Orçamentário Alto
Aplicada. 90%) o
Orçamentária. Inovação e
Transferência de
RS2 - Tecnologia.
Estimular a
inovação, sua
proteção e 1. Baixo número de
transferência Inovações e
para a 1. Não atualização da transferência desta
sociedade. 2. A falta de Política de Inovação do tecnologia para 3 - Média Risco
recurso financeiro IFPA; 2-
sociedade. Operacional (>30% <= Modera Reduzir DPI
para subsidiar as Pequeno
2. Baixo incentivo na 2. Ausência de 50%) do
pesquisas.
área. estímulo dos
pesquisadores para
produzirem inovação
160

Resposta Unidade
Objetivo
e transferência desta ao Gestora do
Estratégico
tecnologia. Risco Risco
1. Equipe reduzida do
3. Não atendimento NEAD para atendimento 1. Não cumprimento 2 - Baixa Risco PDI
da demanda. 2- Compartil
da demanda pelo dos objetivos Operacional (>=10% <= Modera
Pequeno har DEN
NEAD. 2. Infraestrutura propostos. 30%) do
comprometida
1. Baixa qualidade
dos recursos de
1. Falta de comunicação;
RS3 - orçamento para 1.Cortes orçamentários
Aprimorar a 2. Não atendimento 4 - Alta
investimentos em 3. Falta ou ineficiência Financeiro/ Risco
comunicação asdemandas e (>50% <= 4 - Alto Reduzir DAP
novas tecnologias e no planejamento Orçamentário Crítico
com a necessidades de 90%)
sociedade. equipamentos de orçamentário.
comunicação. comunicação com o
público externo e
interno.
1. Desconhecimento do
1. Desperdício de
assunto específico;
RS4 - Ampliar 1. Falta de energia, água, copo, 4 - Alta
a 2. Ausência de papel, etc.; Financeiro/ 2- Risco DIRETORI
educação (>50% <= Reduzir
sustentabilidad comunicação social com Orçamentário Pequeno Alto AS
ambiental. 2. Custo elevado de 90%)
e ambiental. a comunidade
reposição.
acadêmica.
161
1. Ausência de
comunicação social com
2. Falta de zelo a comunidade 1.2. Altos gastos com 4 - Alta 3-
acadêmica. Risco DORETORI
pelo patrimônio suprimentos e Operacional (>50% <= Moderad Reduzir
Alto AS
público. 2. Baixa utilização de impressão, etc 90%) o
tecnologia aplicada para
redução de desperdício.
1. Contratos com alto

1. Poucas aquisições de
custo de reposição de
materiais que atendam
material;
os critérios de
sustentabilidade; 2. Obras e reformas
3. sem
2. Poucas obras ou 4 - Alta
Desconhecimento reaproveitamento de Legal/ Risco
reformas que atendam os (>50% <= 4 - Alto Reduzir DAP
sobre a legislação material e com alto Conformidade Crítico
critérios de 90%)
específica. custo para remoção
sustentabilidade;
do entulho
3. Falta a implantação de produzido;
um Plano de Logística
3. Resíduos sem
Sustentável-PLS.
destino definido.
162
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Plano de Desenvolvimento do Campus – PDC é de fundamental importância para que

sejam alcançados os objetivos e metas do IFPA Campus Belém. Neste sentido, deve ser
construído com planejamento que anteceda sua execução, como orienta a matriz de
planejamento. Destarte, observa-se que, neste caso, parte das ações que envolvem rotina e
desenvolvimento já estão sendo desenvolvidas, tendo em vista a dinâmica da gestão
institucional. Outro sim, encontramos dificuldade em construir um documento sem um
marco orientador local (PDC ciclo 2014/2019) com resultados a serem analisados em busca
da promoção da continuidade da gestão institucional.
Desta forma, tendo como base o PDI e o plano da atual gestão 2019-2023, construídos
com a participação de todos os segmentos da instituição, de forma coletiva, democrática e
transparente; promovemos ações com vista a publicitar e atualizar dados coletados em 2018
(nas oficinas do PDI).
Neste caso, sugerimos que sejam feitos, no decorrer do tempo, aperfeiçoamentos por
meio de debates entre todos os segmentos que compõe a comunidade interna e externa à
instituição, tendo em vista que é papel de todos o monitoramento das ações em busca do
alcance dos objetivos e metas aqui propostos.
Portanto, este PDC servirá para consolidar as políticas estabelecidas para o ensino, para a
pesquisa aplicada e para a extensão, o IFPA/Campus Belém e norteará todas as propostas
para o desenvolvimento institucional nos próximos cinco anos, além do fortalecimento da
gestão para o atendimento dos desafios da Educação Profissional, da Pesquisa,
Desenvolvimento e Inovação (PD&I).
163
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 5 de outubro de 1988. Brasília,

DF: Senado, 1988.
______. Instrução Normativa nº 002, de 25 de setembro de 2017. Cria a Estrutura

Organizacional de Referência para os Campi do IFPA, com vistas à padronização de funções
e atribuições. Disponível em: https://prodin.ifpa.edu.br/institucionais/instrucao-normativa-
n002/1367-instrucao-normativa-n-002-2017/file. Acesso em: 13 set. 2018.
Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores
públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. Brasília, DF.
Republicado em DOU de 19 de março de 1998.
______. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação

Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia. Brasília e dá outras providências. Brasília, DF. Publicado em DOU de 30 de
dezembro de 20018, p. 1.
MARQUES, Miriam C. Universidade Cidade de São Paulo: uma proposta de ampliação da

avaliação institucional para atendimento da educação profissional técnica de nível médio.
Dissertação de Mestrado, 2018
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2019-2023. Disponível em:

https://ifpa.edu.br/documentos-institucionais/0000/pdi-2019-2022/4759-pdi-2019-2023/file
Plano de Gestão Campus Belém 2019-2023. “Ética, Transparência, Democracia e

Humanização” Disponível em: http://belem.ifpa.edu.br/documentos/2019/1629-plano-de-
gestao-2019-ifpa-campus-belem/file.

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ-

Claudio Alex Jorge da Rocha

PRÓ-REITORIA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E RELAÇÕES EXTERNAS

RAIMUNDO OTONI MELO FIGUEIREDO

JAIR ALCINDO LOBO DE MELO

LAUDEMIR ROBERTO FERREIRA ARAÚJO

MARIA DE NAZARÉ RODRIGUES PEREIRA MARTINS

SADY SALOMÃO DA SILVA ALVES

RAIMUNDO NONATO GOMES VANZELER

NEILA WALDOMIRA DO SOCORRO SOUSA CABRAL

JAIR ALCINDO LOBO DE MELO

LAUDEMIR ROBERTO FERREIRA ARAÚJO

MARIA DE NAZARÉ RODRIGUES PEREIRA MARTINS

NEILA WALDOMIRA DO SOCORRO SOUSA CABRAL

RAIMUNDO NONATO GOMES WANZELER

SADY SALOMÃO DA SILVA ALVES

FERNANDA SUELY BARATA

JAIR ALCINDO LOBO DE MELO

Docente - Revisor Técnico Institucional

CARLA LEIDIANE RODRIGUES SILVA

MAURO CELSO DE JESUS ANDRADE

MIRIAM CASTRO MARQUES

PRISCILA ALVES MAGNO

GUILHERME JORGE TELES RODRIGUES

<Dados internacionais de catalogação na publicação, deve conter os dados de catalogação na

HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES DO DOCUMENTO

Este documento, Plano de Desenvolvimento do Campus Belém - PDC 2019 – 2023, é

Figura 1: Mapa Estratégico do Campus Belém................................................................................................. 07

Figura 2: Principais eventos que marcaram a constituição do IFPA...............................................................37

Figura 4: Mapa da área de Abrangência do IFPA Campus Belém..................................................................39

Figura 5: Mapa das regiões de integração do Pará............................................................................................43

Figura 7: Evolução do corpo técnico-administrativo nos últimos cinco anos..................................................89

Figura 8: ORGANOGRAMA DO IFPA...........................................................................................................109

Quadro 1: Levantamento da frequência da Oficina no Campus Belém......................................................... 19

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

O IFPA/Campus Belém, como instituição pública responsável em ofertar cursos

Este Plano de Desenvolvimento do IFPA/Campus Belém é o documento que deve

O Quadro 1 apresenta o levantamento do total de participantes por categoria a cada

Quadro 1 – Levantamento da frequência da Oficina no Campus Belém

21/05 22/05 tarde 22/05

Presente % Presente % Presente %

Docentes 156 114 73 47 30 87 55

Discentes 3.455 3 0,08 0 0 0 0

Quadro 2: Documentos utilizados para a elaboração do PDC Campus Belém (2019-2023)

Resolução no 101/2019 Plano de Desenvolvimento Institucional PDI 2019-2023

Resolução n° 002/2017 - Projeto Político Pedagógico Campus Belém (PPP)

Resolução nº 148/2016 Aprova o Estatuto do Instituto Federal de Educação, Ciência e

Resolução nº 399/2017 Dispõe sobre o Regimento Geral do Instituto Federal do Pará,

Resolução n° 041/2015 Aprova o Regulamento Didático Pedagógico do Ensino, do

Resolução n° 35/2015 Aprova a abrangência de atuação dos Campi deste Instituto em

Lei nº 9.394/1996 Destaca a importância da participação da comunidade escolar na

Lei nº 11.892/2008 Cria os Institutos Federais como instituições de educação

documentos institucionais, torna-se inviável a análise dos resultados anteriores.

4. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO CAMPUS

Missão, Valores e Visão

Gerar, difundir e aplicar conhecimentos profissionais, científicos, tecnológicos e inovadores para o

Ser reconhecida entre as melhores instituições de educação, ciência e tecnologia do país.

Após as oficinas de Planejamento Estratégico no Campus Belém, coordenadas pela

Quadro 2: Consolidação da análise SWOT.

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS