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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC


SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA – SETEC
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DO MARANHÃO – CAMPUS CODÓ

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO


DO CURSO DE AGRONOMIA

CODÓ/MA
2012

1
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Dilma Rousseff

MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Aloisio Mercadante

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


Marco Antonio de Oliveira

REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,


CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
Roberto Brandão Ferreira

PRÓ-REITORA DE ENSINO
Ximena Paula Maia da Silva

DIRETOR GERAL DO CAMPUS CODÓ


José Cardoso de Sousa Filho

DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL


Francisca Vieira da Silva

CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENSINO


Ivana Maria Sousa Duailibe

COORDENADOR DOS CURSOS SUPERIORES


Wady Castro Lima Júnior

COORDENADOR DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA


Julio Cesar Sobreira

PEDAGOGA
Rosana Maria de Souza Alves

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DO CURSO BACHARELADO EM


AGRONOMIA DO IFMA/CAMPUS CODÓ

Helber Veras Nunes


Flávia de Aquino Cutrim
André Mantegazza Camargo
Regiane Gonçalves Feitosa Leal Nunes
Rosana Maria de Souza Alves

COLABORADORES
Júlio César Sobreira Ferreira
Wady Castro Lima Júnior

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Conteúdo
1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ............................................................................................ 5
2. APRESENTAÇÃO................................................................................................................. 6
3. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................... 7
4. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 11
5. CONCEPÇÃO DO CURSO DE AGRONOMIA................................................................. 12
5.1 Histórico da prática agrária......................................................................................... 12
5.2 Fundamentos teórico-práticos da formação do engenheiro agrônomo ....................... 13
5.3 Fundamentos político-pedagógicos do processo de formação cidadã e profissional . 14
6. OBJETIVOS ......................................................................................................................... 15
6.1 Objetivo Geral ............................................................................................................ 15
6.2 Objetivos Específicos ................................................................................................. 16
7. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO ........................................................................... 16
8. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO .................................................................... 17
9. COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E ATITUDES ........................................................... 17
10. ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO AGRÔNOMO .......................................... 19
11. BASE LEGAL .................................................................................................................... 20
12. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................... 20
12.1 - Núcleo de Conteúdos Básicos ................................................................................ 21
12.2 - Núcleo de Conteúdos Profissionais Essenciais ...................................................... 22
12.3 - Núcleo de Conteúdos Profissionais Específicos .................................................... 24
12.4 - Núcleo de Conteúdos Eletivos ............................................................................... 24
12.5 - Atividades Complementares .................................................................................. 25
13 - ESTRUTURA CURRICULAR ........................................................................................ 26
13.1 - Disciplinas optativas .............................................................................................. 26
13.2 - Estágio .................................................................................................................... 27
13.3 - Atividades Curriculares Complementares .............................................................. 28
13.4 - Monografia de Conclusão de Curso ....................................................................... 30
14 – AVALIAÇÃO .................................................................................................................. 30
14.1 - Avaliação do curso ................................................................................................. 30
14.2 - Avaliação do processo ensino-aprendizagem ........................................................ 32
15 - Matriz Curricular ............................................................................................................... 33
16. EMENTÁRIO..................................................................................................................... 41
16.1. Núcleo de Conteúdos Básicos ................................................................................. 41
16.2 Núcleo de Conteúdos Profissionais Essenciais ........................................................ 50
16.3 Núcleo de Conhecimentos Profissionais Específicos ............................................... 74
16.4 Núcleo de conteúdos eletivos ................................................................................... 78
17 - ESTRUTURA ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA ...................................................... 91
18 - CORPO DOCENTE .......................................................................................................... 91
18.1. Legislação e Regime de Trabalho ........................................................................... 91
19 – LABORATÓRIOS ........................................................................................................... 92
19.1 Laboratório de Meteorologia e Climatologia ........................................................... 92
19.2 Laboratórios de Biologia (Botânica, Zoologia, Entomologia e Microbiologia
Agrícola) ........................................................................................................................... 92
19.3 Viveiro florestal e Casa de Vegetação ...................................................................... 93
19.4 Laboratório de química, física e fertilidade do solo ................................................. 93
19.5 Laboratórios Multidisciplinares ................................................................................ 93
19.6 Laboratório de Produção e Tecnologia de Semente ................................................. 93
19.7 Setores de Produção ................................................................................................. 93
19.8 Campo de Produção de Culturas Anuais .................................................................. 96

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19.10 - Laboratório de Mecânica, Máquinas e Implementos Agrícolas ........................... 97
19.11 - Fábrica de Ração .................................................................................................. 97
20 - EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ................................................................................. 97
21- REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 107

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1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Curso: Agronomia

Modalidade do Curso: Bacharelado

Título Acadêmico Conferido: Engenheiro Agrônomo

Modalidade de Ensino: Presencial

Tempo de Duração: Duração Mínima: 5 anos


Duração Máxima: 8 anos.

Carga Horária Total do Curso: 4050 horas

Número de Vagas: 40 vagas

Turno de Funcionamento: Integral

Local de Funcionamento: IFMA – Campus Codó

Forma de Ingresso: Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM

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2. APRESENTAÇÃO

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA),


assim como os demais 37 Institutos criados no Brasil, nasceu por meio da Lei nº 11.892, a
partir da rede formada pelos Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFET), Escolas
Agrotécnicas Federais (EAF) e Escolas Técnicas vinculadas às Universidades (ETV). Desta
maneira, o IFMA - Campus Codó foi criado a partir da Escola Agrotécnica Federal, situada no
município de Codó – MA.

O IFMA – Campus Codó é uma Instituição de Nível Médio e Superior, vinculada


ao Ministério da Educação (MEC), que tem por finalidade formar e qualificar profissionais
em vários níveis e modalidades de ensino, incluindo-se a habilitação de professores. Tal
Instituição oferece cursos regulares nos turnos matutino, vespertino e noturno, nos seguintes
níveis e modalidades: Educação Profissional Técnica Integrada ao Ensino Médio (cursos de
Agropecuária, Agroindústria, Meio Ambiente e Informática); na Modalidade de Educação de
Jovens e Adultos, integrada ao Ensino Médio - PROEJA (Cursos de Agroindústria e
Informática; e Educação Superior (licenciaturas em Matemática, Química e Ciências
Agrárias, além de Bacharelado em Agronomia e do Curso de Tecnologia em Alimentos).

A missão desta instituição é contribuir para o desenvolvimento econômico e social do


Estado do Maranhão, por meio da formação profissional-cidadã e da produção científico-
tecnológica. Nesta perspectiva, visando atender às demandas locais, decidiu pela criação do
curso de Graduação em Agronomia, objeto deste documento.
Este projeto pedagógico está fundamentado nas bases legais e nos princípios
norteadores explicitados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) - Lei nº.
9.394/96, bem como na Resolução CNE/CES nº 1, de 2 de fevereiro de 2006, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Engenharia Agronômica ou
Agronomia, que orientam composição do curso através de núcleos de conteúdos básicos e de
conteúdos profissionais essenciais e específicos, além de atividades acadêmicas
complementares, estágio curricular supervisionado e monografia de conclusão de curso,
fundamentando o processo de formação profissional do engenheiro agrônomo pautado no
ensino, na pesquisa e na extensão.

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No que concerne ao núcleo profissional, almeja-se a constituição de competências
para promover, orientar e administrar a utilização dos fatores de produção, com vistas a
racionalizar a produção vegetal e animal, em harmonia com o ecossistema; com capacidades
para planejar, pesquisar e aplicar técnicas, métodos e processos adequados à solução de
problemas relacionados ao desenvolvimento qualitativo e quantitativo dos produtos
agropecuários.

Em relação ao núcleo de conteúdos básicos, os pilares da formação a ser


oferecida pelo Curso de Graduação em Agronomia giram em torno da integração entre
trabalho, ciência, técnica, tecnologia, humanismo e cultura geral, objetivando contribuir para
enriquecer aspectos relacionados ao meio científico, cultural, político e profissional da
sociedade. Isto porque a perspectiva formativa do curso é emancipatória, na medida em que
almeja potencializar no aluno a capacidade de intervir em seu presente e futuro, munindo-o de
elementos subsidiadores a serem utilizados na sua ação profissional.

Em síntese, pode-se afirmar que a composição do curso compreende as


múltiplas dimensões da formação humana, onde a qualificação profissional possui além da
dimensão técnica, a questão social, ou melhor, sociolaboral, cujo objetivo central é a inserção
qualitativa do graduando no mundo do trabalho em particular e na sociedade, de uma maneira
mais geral.

3. JUSTIFICATIVA

O Maranhão é um dos estados mais privilegiados do país por localizar-se numa


região de transição entre vários ecossistemas como florestas (amazônica e pré-amazônica);
matas (ciliar e de galeria); diversas fisionomias de cerrado; restingas, dunas; mangues; regiões
alagadas; além de ecossistemas lacustres e marinhos. Com uma economia essencialmente
voltada para a agropecuária, o Estado do Maranhão tem um contexto rural marcado por
situações contraditórias, conflituosas e ambíguas, faltando investimentos no campo da
formação acadêmica, na socialização da ciência, na implementação de recursos tecnológicos e
na transformação da cultura rural para um desenvolvimento sustentável com qualidade
ambiental.
Atualmente possui 217 municípios e tem reunido esforços institucionais para
conquistar um desenvolvimento sustentável, com a esperança de romper com a condição de

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pobreza de sua população, por meio de investimentos em políticas públicas. A qualidade de
vida da população do estado desenvolve-se em situação de desigualdade em vários
municípios, em contradição com suas potencialidades físicas (área geográfica de 331. 937,
450 km²) e humanas. O Maranhão dispõe ainda de uma área plantada de 1.445.559 ha,
distribuída em 1.413.738 ha de lavoura sazonal e 31.821 ha de lavoura permanente (IBGE,
2003). As tabelas 1 e 2 apresentam a produção do estado, em relação à lavoura sazonal e
permanente, respectivamente.
A pecuária no estado do Maranhão também tem espaço no desenvolvimento
econômico, atendendo o consumo interno e contribuindo para a geração de renda e emprego
(Tabela 3). Porém registra necessidade de maior controle da sanidade animal e de
investimentos no uso da ciência e tecnologia para o melhoramento genético, nutrição dos
rebanhos e desenvolvimento do agronegócio.
Em termos regionais, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Maranhão – IFMA e, mais especificamente, o Campus Codó, têm organizado seus cursos
atendendo às demandas locais, cujos arranjos produtivos estão voltados predominantemente
para os setores de agricultura e pecuária.
O município de Codó, em consonância com a realidade supracitada, conforme
assinala o Plano Diretor da cidade, “apresenta uma variedade de solos que são aproveitados
na prática agrícola, refletindo de modo geral nos aspectos sociais e econômicos para a
população que vive diretamente da agricultura” (Prefeitura Municipal de Codó, 2006, pág.
13). Porém, o referido setor carece de investimento, tanto no uso de técnicas mais avançadas
de manuseio das lavouras (posto que ainda normalmente utilizam ferramentas tradicionais de
cultivo), como na qualificação dos trabalhadores. Estes, devido às más condições
socioeconômicas em que vivem, têm buscado como alternativa para sair da condição de
miséria, a migração para outras localidades do Estado e/ou do Brasil. Tal situação também é
agravada pelo fenômeno de urbanização crescente do município de forma desordenada, que
não foi acompanhado da criação de empregos e melhoria da renda populacional, provocando
um aumento do contingente de desempregados nos meios rurais, por não deterem as
condições de permanência nas pequenas propriedades, tampouco, conseguem suprir suas
necessidades básicas e viabilizar sua inserção produtiva.
Tal realidade não é exclusiva do município de Codó, mas reflete inúmeros
problemas de ordem socioeconômica que afetam o país, o que exige do Estado a elaboração
de políticas públicas voltadas para a elevação da escolaridade dos trabalhadores.

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Assim, a microrregião de Codó, que envolve seis municípios, apresenta grandes
potencialidades e desafios para as políticas agropecuárias e de desenvolvimento sustentável.
Dessa forma poder-se-á aperfeiçoar a produção agropecuária existente e ao mesmo tempo
instituir novas culturas produtivas para o consumo interno e gerar excedentes para a
exportação.
Conforme dito anteriormente, devido à sua vocação essencialmente agrícola, a
região convive com a necessidade da agricultura familiar, ao mesmo tempo em que possui a
exigência de tornar a produção agrícola mais eficiente, apesar da escassez de crédito, de
insumos, de equipamentos modernos, de subsídios e de outras medidas protecionistas.
Portanto, esse contexto exige a formação de nova cultura agrícola e produção científica/
tecnológica compatível com os recursos disponíveis, cultura local, qualidade ambiental e de
vida.
Atualmente, na produção agrícola sazonal do município de Codó têm destaque a
mandioca, o arroz, feijão, milho, cana e outros. Situado na região dos cocais, reúne várias
condições de representatividade deste importante bioma brasileiro, não só devido à sua
riqueza de espécies animais e vegetais, como também pela necessidade urgente de criação de
áreas de conservação devido ao avanço das grandes áreas de monoculturas que estão se
instalando na região.
A monocultura da cana, por exemplo, tem provocado algumas resistências em
razão de experiências históricas no país de degradação ambiental, ao retirar a cobertura
vegetal original, descaracterizando a paisagem natural e prejudicando a fauna silvestre nativa.
Além disso, a grande cultura comumente vem associada de pragas, uso de inseticidas e do
fogo para garantir a produtividade agrícola. Portanto, a expansão dessa cultura exige
monitoramento sistemático, além de subsídios científicos e tecnológicos para a manutenção e
recuperação do equilíbrio ambiental.
Desta forma, devido a essas características peculiares da Microrregião de Codó,
o profissional Agrônomo que se pretende formar deve ter uma visão local, regional e nacional
de preservação ambiental e práticas culturais conservacionistas.

Neste contexto, em síntese, o IFMA/Campus Codó visa, com a implantação do


curso de graduação em Agronomia, além de priorizar e ser um dos elementos difusores na
região, das tendências tecnológicas aplicadas à agricultura e à pecuária, responder a uma
demanda social de qualificação dos trabalhadores a nível local e regional, na perspectiva da
formação do profissional-cidadão.

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Tabela 1. Produção Agrícola Estado do Maranhão, em relação à lavoura sazonal

Cultura Área plantada Quant. Prod. (t) Rend Médio (Kg/ha)


Abacaxi 1889 39.236 20.770
Algodão herbáceo 3254 10.564 3.246
Amendoim 24 56 2.333
Arroz(em casca) 501.964 689.051 1.388
Batata-doce 18 29 1.611
Cana-de-açúcar 27.920 1.703.087 60.998
Fava (em grãos) 1.130 298 263
Feijão (em grãos) 71.850 32.067 447
Mandioca 165.202 1.241.190 7.539
Melancia 5.276 40.729 7.759
Melão 27 224 10.181
Milho (em grãos) 359.550 381.679 1.082
Soja (em grãos 275.252 660.078 2.388
Tomate 382 7.476 19.570
Fonte: IBGE, 2003. PAM (Produção Agrícola Municipal)

Tabela 2. Produção Agrícola do Estado do Maranhão, em relação à lavoura permanente


Cultura Área Plantada Quant. Prod. Rend médio
(t) (Kg/ha)
Abacate 4 16 4.000
Banana 11.790 128.839 10.927
Borracha 1.352 2.300 1.701
Castanha de caju 13.362 4.706 352
Coco-da-baía 1.718 4.704 2.738
Laranja 1.372 8.303 6.051
Limão 281 564 2.007
Mamão 130 1.842 14.169
Manga 933 4.902 5.254
Maracujá 47 270 5.744
Pimenta-do-reino 216 289 1.337
Tangerina 69 340 4.927
Urucum 547 351 641
Fonte: IBGE, 2003. PAM (Produção Agrícola Municipal)

Tabela 3. Produção animal aproximada do Estado do Maranhão


REBANHO EFETIVO
Ovinos 240.273
Caprinos 373.549
Eqüinos 173.484
Asininos 135.151
Muares 100.516
Galinhas 3.041.281
Galos, frangas, frango e pintos 8.374.122
Codornas 13.602

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Bovinos 5.514.167
Suínos 1.756.418
Bubalinos 70.992
Fonte: IBGE, 2003. PAM (Produção Agrícola Municipal).

4. INTRODUÇÃO

A Engenharia Agronômica é um curso multidisciplinar que abrange sub-áreas


aplicadas das ciências naturais (biológicas), exatas, sociais, econômicas e ambientais.
Agricultura é, dentro deste contexto, a atividade econômica que objetiva a produtividade
vegetal e animal para uso humano, por meio da transformação do ambiente e da utilização de
técnicas criadas pelas ciências agrícolas, que produzem as pesquisas e desenvolvem as
técnicas, com o intuito de melhorar os resultados da agricultura, como, por exemplo: práticas
corretas de cultivo, uso adequado da água e fertilizantes, maximização da produção e
melhoria da qualidade dos produtos, com a utilização de sementes com qualidade fisiológica e
genética, seleção de variedades resistentes à seca, doenças e pragas, etc. Assim, os sistemas
agrícolas de produção devem levar em conta características como clima, solo, variedades, raça
etc tanto no âmbito regional, quanto no nacional.
Nos últimos anos, a intensificação da produção tem se baseado na seleção genética
de variedades de plantas e de animais, bem como no uso de insumos artificiais, como
fertilizantes e produtos. Por outro lado, o dano ambiental que essa intensificação da
agricultura vem causando, associado ao dano ocasionado pelo desenvolvimento industrial e o
crescimento populacional, estão levando muitos cientistas a criarem novas técnicas como o
manejo integrado de doenças e de pragas, técnicas de tratamento de dejetos, técnicas de
minimização de desperdício, entre outras. A sociedade por sua vez, tem exigido uma forma de
produção economicamente viável, ecologicamente correta e sustentável a longo prazo.
Assim, os pesquisadores que trabalham na área de Agronomia e nas ciências a ela
associadas, atualmente, buscam equacionar o problema de alimentar a população do mundo,
ao mesmo tempo em que previnem a ocorrência de problemas de biossegurança que possam
afetar a saúde humana e o ambiente.
Desta forma, o Engenheiro Agrônomo tem papel fundamental no desenvolvimento
de qualquer país e sua formação deve estar baseada não só no atual progresso científico-
tecnológico, mas também nas noções de cidadania e compromisso com o desenvolvimento
sustentável.
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No presente Projeto Político Pedagógico, a criação do Curso de Agronomia do
IFMA - Campus Codó, procurou não só atender as Diretrizes Curriculares do Conselho
Nacional de Educação, mas também observar os aspectos relacionados ao progresso social e
às atuais exigências e competências científico-tecnológicas a serem desenvolvidas pelo
profissional da área.

5. CONCEPÇÃO DO CURSO DE AGRONOMIA

5.1 Histórico da prática agrária

Nos primórdios da agricultura, o ser humano, para garantir sua sobrevivência,


tornou-se um coletor de grãos e raízes da natureza, vivendo em comunidades, com tamanho
variável em razão de disponibilidade de acesso aos alimentos. Mais tarde, passou a intervir na
natureza, buscando o controle do abastecimento de alimentos. Assim, há dez mil anos,
aproximadamente, nasce a agricultura, quando o ser humano torna-se produtor de alimentos,
selecionando, plantando, cultivando e aperfeiçoando ervas, raízes e árvores comestíveis.
Paralelamente, também domesticava alguns tipos de animais, oferecendo-lhes alimento e
proteção.
Nesse tempo de enfrentamento de muitos obstáculos, principalmente das variações
climáticas, da insuficiência de conhecimentos e da precariedade de instrumentos, a atividade
produtiva não era especializada e envolvia toda a família, inclusive crianças. Durante um
certo tempo, a aprendizagem do trabalho realizava-se pela imitação da experiência e/ ou
ensinamentos dos mais velhos.
Gradativamente, a produção agrícola foi incorporando novos instrumentos,
tecnologias (como por exemplo, a força animal) e conhecimentos, bem como alterando
relações entre os seres humanos e o trabalho (troca e comércio de produtos, trabalho escravo,
servidão, diferenciação de tipos de trabalho e de uso do tempo livre etc.). Esse
desenvolvimento agrícola produziu o excedente de alimentos, que ajudou a resolver
problemas de baixas de colheita e crescimento populacional, e do mesmo modo favoreceu,
inicialmente, as trocas e, posteriormente, o comércio, também contribuindo com o processo
de urbanização.
Na Idade Antiga, a Agricultura sustentou-se no trabalho escravo, não havendo
saltos qualitativos na Idade Média, considerando a substituição dessas relações pelo sistema
12
de servidão do camponês durante a hegemonia do feudalismo. A partir do século XI, houve a
expansão do comércio para regiões mais distantes, desenvolvendo progressivamente as
cidades como centros de poder. Nos séculos XIV e XV, houve conflitos entre nobreza, clero e
camponês, provocando o despovoamento do campo e o declínio da produção agrícola. Em
conseqüência, houve valorização e mais autonomia do trabalhador agrícola, que passou a
arrendar ou comprar terras, tornando-se a terra uma mercadoria e o trabalho mais livre, apesar
de ainda orientado por dogmas e tradição.
Nos tempos modernos, com o desenvolvimento da política mercantilista e a
exploração de novas terras, pouco se valorizou a produção agrícola local, acentuando a
pobreza dos camponeses. Porém, no século XVIII, ao lado da revolução industrial, houve um
crescimento da produção agrícola com a incorporação de novos conhecimentos, gerando
lucros, mas também aumentando o número de pobres e o êxodo rural. Com o
desenvolvimento do capitalismo, a produção agrícola deixa o foco principal de produção de
alimentos, direcionando-se para a indústria e para a obtenção de lucros.

5.2 Fundamentos teórico-práticos da formação do engenheiro agrônomo

A formação agrícola tem registro, no Brasil, desde o período colonial, com a


criação de dois cursos práticos de agricultura na Bahia (1812) e no Rio de Janeiro (1914), por
D. João VI.
De lá pra cá, a agricultura tem crescido muito, e verifica-se a urgente necessidade
de se voltar o foco para questões hoje consideradas essenciais para a manutenção da vida no
planeta, tais como: a biodiversidade; o abastecimento interno; o equilíbrio de ecossistemas; a
redução paulatina do uso de agroquímicos, através da implantação de novas tecnologias e
substituição de sistemas produtivos antigos por novos sistemas, em especial a produção
orgânica; a formação do cidadão; a pesquisa e a inserção social.
Os técnicos de ciências agrárias geralmente têm uma formação focada na técnica.
Contudo, a tendência atual é se não se desvincular a técnica do processo social, político e
econômico.
É sabido que, no atual momento de insustentabilidade da sociedade moderna, é
preciso repensar o ensino da agronomia. Um dos focos importantes a serem explorados no
Curso de Agronomia do IFMA-Campus Codó é exatamente a agricultura familiar, um dos
setores mais produtivos por unidade de área, ainda que não seja a produção de maior volume

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no país. Há que se trabalhar com a perspectiva de organização deste setor, que é o mais
estrangulado pelo modelo agrícola e pelo padrão tecnológico vigentes.
Apesar de muitos cursos de Agronomia do país ainda terem uma concepção
deformada em relação ao profissional que deseja formar, observa-se um certo avanço na
medida em que já se começa a abrir alguns espaços em ambientes institucionais,
universidades e centros de pesquisa, tentando consolidar iniciativas e trabalhos focados na
agroecologia, na produção orgânica e na agricultura familiar, que utilizam tecnologias
produtivas bem menos impactantes ao ambiente e servem de mecanismos de inserção social e
valorização do profissional no campo.
Contudo, a questão do agronegócio tem sido uma das dificuldades para a mudança
de paradigma na formação do Engenheiro Agrônomo, que ainda é desprovido, em muitos
casos, do necessário planejamento e a não-observância à obrigatoriedade de preservação
ambiental e de sua inserção social.
Infelizmente, os recursos financeiros destinados às formas de produção agrícola
menos impactantes, no Brasil, estão aquém dos reportados ao agronegócio. A própria
concepção do termo agronegócio é pobre, porque pensa a agricultura apenas em termos de
negócios. Porém, a perspectiva defendida por este Instituto é a de que a agricultura é muito
mais ampla, pois tem toda uma gama de relações com a natureza, com a economia,
embutindo, desde a sua concepção, um componente social muito forte. O agronegócio, da
forma como vem sendo explorado, possui uma visão restrita ao lucro, não se preocupando
com questões sociais e ambientais. É simplesmente um negócio pautado por duas questões: a
produtividade e o lucro, de uma produção mais centrada na exportação. Não há preocupação
com o abastecimento interno, com a justiça social, e com a eqüidade na distribuição dos
benefícios oriundos da agricultura. Além disso, emprega uma tecnologia altamente agressiva
ao ser humano e ao ambiente, o que é preciso superar.

5.3 Fundamentos político-pedagógicos do processo de formação cidadã e


profissional

Desde meados da década de 70, agrônomos e demais técnicos das ciências agrárias
têm um papel preponderante na reflexão sobre a busca de uma nova forma de produção
agrícola no Brasil. Isso aproximou, de modo geral, as ciências agrárias e humanas, como a
sociologia, por exemplo. Esse movimento de contestação tem ajudado a construir no Brasil
um contraponto à ação do Estado, até então fechado com o modelo da revolução verde, que

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defendia a idéia de mudanças no modo de produção agrícola apenas baseado no agronegócio,
na mecanização, no uso de agrotóxicos, na pouca distribuição da estrutura fundiária, etc.
Um outro ponto crucial para o desenvolvimento da agricultura em nosso país tem
sido a questão do material genético. Se compararmos a ecologia tropical com a ecologia
temperada e fria, de onde veio este modelo da revolução verde (que foi mais ou menos
desenvolvido na Europa e EUA), veremos que há muitas diferenças. O próprio material
genético que se traz desses países foi feito para um tipo de solo e um tipo de clima
completamente incompatível com a nossa realidade. Há que se desenvolver, portanto, uma
base genética compatível com o nosso solo de baixa fertilidade (solos ácidos, solos dos
trópicos).
A outra questão é a biodiversidade. Existe uma necessidade urgente de se reduzir
os estresses das plantas e dos animais, através dos manejos corretos dos agrossistemas e, para
melhor manejar os recursos naturais, há que se aliar aos centros de pesquisa que já iniciaram
estudos nessa área, como a Embrapa, por exemplo. Em todo o país, já se observa, claramente,
a necessidade que se tem de fugir da monocultura, dos agroquímicos e da mecanização
intensiva.
Há alguns anos, no entanto, algumas instituições de ensino têm procurado
reformular suas propostas de formação do Engenheiro Agrônomo. Neste particular, o Curso
de Agronomia do IFMA-Campus Codó terá sua base na firmação de profissionais conscientes
do seu papel como cidadãos transformadores dessa realidade e da necessidade de busca de
soluções para a região e para o Estado do Maranhão.

6. OBJETIVOS

6.1 Objetivo Geral

Formar o profissional-cidadão apto a promover, orientar e administrar a utilização


dos fatores de produção, com vistas a racionalizar a produção vegetal e animal, em harmonia
com o ecossistema.

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6.2 Objetivos Específicos

 Garantir sólida formação humanística, política e técnica com enfoque


curricular generalista e o domínio dos conteúdos básicos da área de ciências agrárias;
 Formar profissionais com visão integrada do sistema produtivo;
 Contribuir com o desenvolvimento rural por meio da projeção, gestão e
desenvolvimento da agronomia sustentável, através do fortalecimento da agricultura familiar e
da difusão da produção orgânica, garantindo a melhoria de vida da população;
 Produzir conhecimento científico e tecnológico para solucionar problemas
nacionais e regionais relativos ao agronegócio, contribuindo no atendimento das demandas
sociais, na inclusão social de segmentos populacionais marginalizados;
 Socializar a ciência e a tecnologia agrícola para segmentos populacionais da
região, mediante o desenvolvimento de programas, projetos, cursos e prestação de serviços,
estendendo a ação formativa aos espaços mais amplos da sociedade;
 Solucionar com base na utilização de métodos de investigação científica, os
problemas na área, identificados no contexto educacional e social de forma individual ou
coletiva;
 Fomentar a integração com a comunidade científica, inclusive internacional,
através de intercâmbio com pesquisadores, professores e alunos e da participação em eventos
técnico-científicos;
 Estimular a participação discente em eventos técnicos, científicos e estudantis;
ofertar seminários, palestras, cursos de atualização e/ou extensão para o corpo discente e
comunidade regional;
 Proporcionar condições para o desenvolvimento, no acadêmico, de uma
atitude ética e responsável, nas suas relações profissionais e pessoais, com a natureza e com a
sociedade.

7. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

Poderá adentrar no Curso de Agronomia o candidato que tenha concluído o Ensino


Médio ou equivalente e tenha sido classificado no Exame Nacional do Ensino Médio

16
(ENEM), de acordo com a orientação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Maranhão.

Para as vagas que não foram preenchidas através da classificação do ENEM, novo
processo seletivo será realizado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Maranhão – Campus Codó, através de transferência interna e externa.

8. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O profissional engenheiro agrônomo deve ser dotado de uma formação generalista


técnico-científica, com visão crítica e reflexiva, permeada pela ética profissional,
comprometido com o processo de desenvolvimento sustentável, capacitado a absorver e
desenvolver novas tecnologias em atendimento às demandas da sociedade nos setores do
agronegócio, da agricultura familiar, da pecuária e da agroindústria.

9. COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E ATITUDES

O processo de formação no curso está pautado na Resolução nº 01, de 02 de


fevereiro de 2006, que institui as Diretrizes Curriculares do Curso De Agronomia e possibilita
ao engenheiro agrônomo, no exercício da profissão, desenvolver as competências, habilidades
e atitudes, a seguir:
 Valorizar a atividade agrícola num projeto de desenvolvimento sustentável
com equilíbrio ecológico, reconstruindo-a para além de uma concepção de mineração ou
extrativismo de recursos naturais, utilizando tecnologias e processos de manejo de forma
racional, por meio do pensamento reflexivo, criativo e crítico;
 Produzir, sistematizar e socializar conhecimentos científicos e tecnológicos
relacionados ao campo de conhecimento da agronomia;
 Conhecer e interpretar questões e políticas econômicas, sociais, culturais dos
contextos local, regional, nacional e internacional, especialmente no que se refere ao
desenvolvimento do setor agrário;
 Elaborar, implementar e gerenciar projetos agropecuários;

17
 Propor soluções científicas e tecnológicas para a agropecuária, considerando a
realidade sócio-econômica e o processo de desenvolvimento sustentável;
 Projetar, coordenar, analisar, fiscalizar, assessorar, supervisionar e especificar
técnica e economicamente projetos agroindustriais e do agronegócio, aplicando padrões,
medidas e controle de qualidade;
 Usar, associar, controlar e administrar de forma racional e ética os fatores de
produção agrícola e pastoril, garantindo o desenvolvimento rural sustentável e a qualidade de
vida ambiental;
 Realizar vistorias, perícias, avaliações, arbitramentos, laudos e pareceres, com
competência política e técnica, conduta ética e atitude de responsabilidade social, respeitando
a fauna e a flora e promovendo a conservação e/ ou a recuperação da qualidade do solo, do ar
e da água, com uso de tecnologias integradas e sustentáveis do ambiente;
 Atuar na organização e no gerenciamento de empresas e organizações
comunitárias, interagindo e influenciando os processos decisórios de agentes e instituições, na
gestão de políticas setoriais;
 Compreender, projetar e analisar sistemas, processos e produtos de origem
animal e vegetal;
 Produzir, conservar e comercializar alimentos, fibras e outros produtos
agropecuários;
 Participar e atuar em todos os segmentos das cadeias produtivas do
agronegócio;
 Usar a linguagem escrita e gráfica com domínio conceitual e procedimental nos
processos comunicativos e interativos do pensar, aprender, socializar e intervir no campo de
conhecimento agrário e no trabalho social;
 Identificar e solucionar problemas da prática ou campo profissional do
agrônomo, articulando e sistematizando informações e conhecimentos para fundamentar
hipóteses e reflexões críticas;
 Propor soluções técnicas para problemas do campo de conhecimento,
ajustando-as à cultura local, regional, a realidade socioeconômica e ao princípio do
desenvolvimento sustentável;
 Planejar e potencializar a utilização de unidades de produção rural e
agroindustrial, apresentando soluções para problemas diagnosticados.

18
10. ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO AGRÔNOMO

A profissão do Agrônomo é regulamentada no país, desde 12 de outubro de 1933,


por meio do Decreto Presidencial n° 23.196, significando conquistas históricas após cinqüenta
e oito anos de exercício profissional, tornando-se essa data o dia do Engenheiro Agrônomo
(CAVALLET,1999). Essa primeira regulamentação vinculou o exercício profissional ao
serviço público oficial, tornando obrigatório o registro no Ministério de Agricultura,
limitando a profissão a um simples instrumento de política agrícola.
Mais tarde, com a Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1.966, a profissão definiu-se
como Engenheiro Agrônomo, integrando-se ao Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura
e Agronomia – CONFEA, conquistando o estatuto de profissão autônoma.

Com o desenvolvimento da profissão, o CONFEA aprovou outras


regulamentações da profissão, a exemplo da ainda vigente Resolução n° 218, de 29/06/1973,
que define as diferentes atividades referentes ao exercício profissional do Engenheiro
Agrônomo como sendo: construções rurais; irrigação e drenagem; pequenas barragens de
terra; mecanização e implementos agrícolas; levantamento topográfico; fotointerpretação para
fins agrícolas; manejo e exploração de culturas de cereais, olerícolas, frutíferas, ornamentais,
oleaginosas, estimulantes e forrageiras; melhoramento vegetal; produção de sementes e
mudas; paisagismo; parques e jardins; beneficiamento e armazenamento de produtos
agrícolas; silvicultura; doenças e pragas das plantas cultivadas; composição, toxicidade e
aplicação de fungicidas, herbicidas e inseticidas; controle integrado de doenças de plantas,
plantas daninhas e pragas; classificação e levantamento de solos; química e fertilidade do
solo, fertilizantes e corretivos; manejo e conservação do solo, de bacias hidrográficas e de
recursos naturais renováveis; controle da poluição na agricultura; tecnologia de transformação
e conservação de produtos de origem animal e vegetal; economia e crédito rural;
planejamento e administração de propriedades agrícolas e extensão rural.
A atuação dos formados dar-se-á em: cooperativas, agroindústrias, propriedades
rurais, empresas de equipamentos e insumos agropecuários, empresas de nutrição vegetal e
animal, empresas de industrialização e processamento de produtos de origem vegetal e
animal, empreendimentos agropecuários próprios, empresas de melhoramento genético,
empresas de agronegócio, empresas de consultoria agropecuária autônoma ou empresarial,
organizações não-governamentais, órgãos públicos e privados de ensino, pesquisa e extensão
etc.

19
Além das atribuições regulamentadas, outros espaços profissionais surgem para o
Engenheiro Agrônomo na contemporaneidade, provocados pelos projetos de desenvolvimento
social e pelos muitos anos de luta da categoria. Entre esses espaços de atuação, podem-se
destacar: agricultura familiar; agroecologia; movimentos sociais, cooperativas agrícolas e
outras formas de associação; empresas de produção de insumos e equipamentos agrícolas;
serviço público de extensão rural; reforma agrária e meio ambiente; serviço de difusão
tecnológica em empresas privadas; instituições de pesquisa pública e privada; assessoria
técnica, organizativa e política no que se refere à agricultura; planejamento em empresas
privadas, instituições estatais e ONGs.

11. BASE LEGAL

A profissão do Engenheiro Agrônomo está regulamentada pela Lei nº 5.194 de 24


de dezembro de 1966 e pela Lei nº 218 de 29 de junho de 1973.
O projeto pedagógico do curso está em consonância com a Resolução nº 1 de 02
de fevereiro de 2006, publicada no Diário Oficial em 03.02.2006 que Institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Engenharia Agronômica.

12. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A estrutura curricular do curso está organizada para promover uma formação


generalista, contemplando os campos do saber articulados aos núcleos de conteúdos básicos,
de conteúdos profissionais essenciais e de conteúdos profissionais específicos. Estão previstas
disciplinas teóricas, práticas, teórico-práticas e estágio, que devem ser ministradas com
embasamento na prática social, dividindo-se em obrigatórias e optativas.
As disciplinas obrigatórias se destinam a propiciar ao aluno uma formação sólida e
consciente dos conteúdos, apresentando-se como a parte substancial do curso.
As disciplinas optativas se destinam ao aprofundamento dos conteúdos próprios e de
acordo com o campo de especialização de atuação do bacharel em Agronomia,
proporcionando mais elementos à sua formação profissional.
São elas:

20
12.1 - Núcleo de Conteúdos Básicos

Campos de Saber CR
Disciplinas CH T P Total
Introdução a Estatística 60 4 - 4
Matemática Álgebra Linear e Geometria Analítica
60 4 - 4
/Estatística aplicado a Agronomia
Cálculo Diferencial e Integral aplicado
75 5 - 5
a Agronomia
subtotal 195 13 - 13
Campos de Saber CR
Disciplinas CH T P Total
Física
Física geral 60 4 - 4
subtotal 60 4 - 4
Campos de Saber CR
Disciplinas CH T P Total
Química Geral e Inorgânica 90 4 2 6
Química Química Orgânica 60 3 1 4
Química Analítica Instrumental 60 3 1 4
Fundamentos de Bioquímica 60 3 1 4
subtotal 270 13 5 18
Campos de Saber CR
Disciplinas CH T P Total
Biologia Celular 60 3 1 4
Genética Básica 60 4 - 4
Morfologia externa e Sistemática
Biologia 60 3 1 4
Botânica
Zoologia Geral
60 3 1 4

subtotal 240 13 3 16
Campos de Saber CR
Disciplinas CH T P Total
Informática e
Informática na Agronomia 45 2 1 3
Expressão Gráfica
Desenho Técnico 60 2 2 4
subtotal 105 4 3 7
Campos de Saber CR
Disciplinas CH T P Total
Pesquisa e Iniciação
Metodologia da pesquisa Científica 45 2 1 3
Científica
Seminário de Pesquisa 1 30 1 1 2
Seminário de Pesquisa 2 15 - 1 1
subtotal 90 3 3 6
Total 960 50 14 64

21
12.2 - Núcleo de Conteúdos Profissionais Essenciais

Campos de Saber CR
Agrometeorologia e Disciplinas CH T P Total
climatologia Meteorologia e Climatologia Agrícola 75 3 2 5
subtotal 75 3 2 5
Campos de Saber CR
Disciplinas CH T P Total
Avaliação e Perícias
Avaliação e Perícias Rurais 45 3 - 3
subtotal 45 3 - 3
Campos de Saber CR
Disciplinas CH T P Total
Biotecnologia, Fisiologia Vegetal 75 4 1 5
Fisiologia Vegetal e Elementos de Anatomia e Fisiologia
60 3 1 4
Animal Animal
Anatomia Vegetal 60 3 1 4
subtotal 195 10 3 13
Campos de Saber CR
Cartografia, Disciplinas CH T P Total
Geoprocessamento e Fotogrametria e Fotointerpretação
45 3 - 3
Georeferenciamento
subtotal 45 3 - 3
Campos de Saber CR
Disciplinas CH T P Total
Comunicação, Ética, Sociologia Rural 45 3 - 3
Legislação, Extensão Extensão Rural 45 3 - 3
e Sociologia Rural Introdução à Agronomia 60 4 - 4
Ecologia Agrícola 45 3 - 3
subtotal 195 13 - 13
Campos de Saber CR
Disciplinas CH T P Total
Construções Rurais,
Floricultura, Jardinocultura e
Paisagismo, 60 3 1 4
Paisagismo
Floricultura, Parques
Construções Rurais 60 3 1 4
e Jardins
Topografia 60 3 1 4
subtotal 180 9 3 12
Campos de Saber CR
Economia, Disciplinas CH T P Total
Administração Economia Rural 60 4 - 4
Agroindustrial, Administração Rural 60 3 1 4

22
Política e Política Agrária e Organização Social
Desenvolvimento no Campo 45 3 - 3
Rural
subtotal 165 10 1 11
Campos de Saber CR
Energia, Máquinas, Disciplinas CH T P Total
Mecanização Mecânica e Mecanização Agrícola
90 5 1 6
Agrícola e Logística.
Subtotal 90 5 1 6

CR
Disciplinas CH
Campos de Saber
T P Total
Melhoramento Vegetal
Genética de 60
Melhoramento,
3 1 4
Manejo e Produção e
Florestal
Silvicultura Geral 60 3 1 4
Experimentação Agrícola 60 3 1 4
subtotal 180 9 3 12
CR
Campos de Saber Disciplinas CH
T P Total
Zootecnia geral 45 2 1 3
Tecnologia de Sementes 60 3 1 4
Zootecnia e
Olericultura Geral 60 3 1 4
Fitotecnia
Fruticultura Geral 60 3 1 4
Biologia e Controle de Plantas
2 6
Invasoras 90 4
subtotal 315 15 6 21
Campos de Saber CR
Hidráulica, Disciplinas CH T P Total
Hidrologia, Manejo Hidráulica Agrícola 60 3 1 4
de Bacias Irrigação e Drenagem 75 4 1 5
hidográficas, Sistema Manejo de Bacias Hidrográficas
de Irrigação e 45 3 - 3
Drenagem
subtotal 180 10 2 12
Campos de Saber CR
Disciplinas CH T P Total
Microbiologia e Fitopatologia 75 4 1 5
Fitosanidade Entomologia Agrícola 60 3 1 4
Microbiologia Agrícola 60 3 1 4
subtotal 195 10 3 13
CR
Campos de Saber Disciplinas CH
Solos, Manejo e T P Total

23
Conservação do Solo Adubação e Nutrição Mineral de
60 3 1 4
e da água, Nutrição Plantas
de Plantas e Agricultura Orgânica 45 3 - 3
Adubação Manejo e conservação do Solo e da
45 3 - 3
Água
Geomorfologia e Física do Solo 60 3 1 4
Gênese e Classificação do Solo 60 3 1 4
Química e Fertilidade do Solo 45 2 1 3
subtotal 315 17 4 21
Campos de Saber CH CR
Disciplinas
T P Total
Tecnologias de
Produção, Controle Tecnologia de Produtos Agropecuários 60 3 1 4
de Qualidade e Pós-
Colheita de Produtos Pós-colheita da Produção Agrícola
45 3 - 3
Agropecuários
subtotal 105 6 1 7
Total 3.240 173 43 216

12.3 - Núcleo de Conteúdos Profissionais Específicos

CR
Campos de Saber Disciplinas CH T P Total
Produção Vegetal Cultura anuais 1 60 3 1 4
Produção Vegetal Cultura anuais 2 60 3 1 4
Produção Animal I 90 5 1 6
Produção Animal
Produção Animal II 60 3 1 4
Gestão E Economia
60 3 1 4
Agroindustrial Comercialização Agrícola
Estágio Estágio Curricular Supervisionado 270 - 18 18
Total 600 17 23 40

12.4 - Núcleo de Conteúdos Eletivos

CR
Campos de Saber Disciplinas CH Tot
T P
al
Ambiente e Desenvol. Sustentável 60 4 - 4
Solo e Ambiente
Recuperação de Áreas Degradadas 60 4 - 4
24
Fruticultura 2 60 4 - 4
Manejo de Resíduos na Agricultura 60 4 - 4
Cultura e Tecnologia de Tubérculos e Raízes 60 4 - 4
Plantas Medicinais e Aromáticas 60 4 - 4
Olericultura 2 60 4 - 4
Biotecnologia Vegetal 60 4 - 4
Poluição e Avaliação de Impactos 60 4 - 4
ambientais
Adubos e Adubação 60 4 - 4
Botânica Evolutiva 60 4 - 4

Nutrição Animal Básica 60 4 - 4


Produção Animal Piscicultura 60 4 - 4
Forragicultura Básica 60 4 - 4
Secagem e Armazenamento de Grãos 60 4 - 4
Engenharia Rural Sistemas Mecanizados Agrícolas 60 4 - 4
Eletrificação Rural 60 4 - 4
Planejamento Agrícola 60 4 - 4
Gestão e Economia
Sistemas Agroindustriais 60 4 - 4
Agro Industrial
Cooperativismo 60 4 - 4
Português Instrumental 60 4 - 4
Básico Inglês instrumental 60 4 - 4
Prática Desportiva 60 4 - 4

12.5 - Atividades Complementares

Campos de Saber CR
Disciplinas CH T P Total
- Estágio;
- Projeto de Extensão;
- Projeto de Pesquisa;
- Monitorias;
Atividades - Iniciação Científica;
Complementares - Visitas técnicas;
- Seminários;
- Simpósios;
- Congressos;
- Disciplinas não obrigatórias;
- Participação em Empresa Júnior.
Total 90 - 6 6

25
13 - ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular está organizada em núcleos de conteúdos básicos, de


conteúdos profissionais essenciais e de conteúdos profissionais específicos, articulados por
campos de saber, contemplando disciplinas obrigatórias e optativas relacionadas a áreas de
concentração de estudos e de outros conteúdos que flexibilizam o currículo, das atividades
acadêmicas complementares, do estágio supervisionado e o trabalho de conclusão de curso
demonstradas no quadro abaixo.
O Curso está organizado em sistema de créditos, regime semestral, turno integral,
carga horária total de 3.960 horas, equivalentes 264 créditos teórico-práticos, com 40 vagas
ofertadas anualmente em processos seletivos, podendo a instituição oferecer até 80 vagas,
com entrada anual e/ou semestral.
O prazo de integralização curricular médio é de 10 (dez) e o máximo de 16
(dezesseis) semestres letivos.

NÚCLEOS CH CR
Conteúdos Básicos 960 64
Conteúdos Profissionais Essenciais 3.240 216
Conteúdos Profissionais Específicos 600 40
Conteúdos Optativos 120 8
Atividades Complementares 90 6
TOTAL 5. 010 334

13.1 - Disciplinas optativas

Durante o processo de integralização curricular, o aluno obrigatoriamente cursará


02 (duas) disciplinas optativas com carga horária de 60 horas cada, totalizando em 120 horas,
escolhidas dentre as constantes no elenco das disciplinas optativas. A escolha das disciplinas
se fará ao longo do curso de acordo com a sua oferta, e poderá ser alterada, consoante ao
desenvolvimento das atividades acadêmicas e/ou a partir da formação de grupos
multidisciplinares de estudos.

26
13.2 - Estágio

O estágio é uma atividade obrigatória que se configura a partir da inserção do


estudante em situações reais de trabalho e se constitui parte fundamental do processo de
formação acadêmica possibilitando um momento de vivência, reflexão e intervenção sobre a
realidade, com objetivo de viabilizar condições para o desenvolvimento de habilidades e
atitudes profissionais.
Deste modo, entende-se que a prática profissional através do estágio tem sua
essencialidade na relação teoria-prática constituindo-se um momento de síntese e
aprofundamento da formação, buscada no processo de construção e implementação das
experiências adquiridas nos diferentes campos de atuação profissional.
A carga horária do estágio está definida em 270 horas. O estudante poderá utilizar
o relatório final como referencial para elaboração do projeto de monografia de conclusão de
curso.
O Coordenador de Estágio é responsável pela inserção do aluno no campo de
estágio obedecendo as normas gerais do instituto.
Cada estudante terá um Orientador de Estágio, um docente do quadro efetivo,
escolhido pelo próprio estudante ou indicado pelo Coordenador de Estágio.
A avaliação é feita a partir de conceitos e observações estabelecidos pelas fontes
geradoras do estágio, em consonância com os parâmetros estabelecidos pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão do IFMA.

13.2.1 Atribuições do Coordenador de Estágio

 Providenciar todos os registros de convênios;


 Divulgar as vagas de Estágio oferecidas pelas instituições/organizações
conveniadas, e as formas de seleção;
 Fornecer as informações de forma e procedimentos para a realização do
Estágio;
 Manter contato com a empresa concedente de estágio durante o período de sua
realização;
 Efetuar a avaliação do estágio junto à empresa concedente;
 Auxiliar os alunos na procura de moradia, quando o estágio for realizado fora
de Codó;

27
 Elaborar as certificações de estágios.

13.2.2 Atribuições do Orientador de Estágio

 Manter comunicação entre o estudante, o Coordenador de Estágio e o


responsável direto pelas atividades realizadas no local do estágio;
 Fornecer ao Coordenador todos os dados referentes ao estágio (título, local,
duração, atividades realizadas);
 Acompanhar e avaliar as atividades dos discentes de forma processual e
contínua;
 Responsabilizar-se pela orientação na elaboração do Relatório de Estágio
Supervisionado.

13.2.3 Atribuições do estagiário

 Assinar termo de responsabilidade para o cumprimento de suas obrigações no


âmbito do estágio;
 Responsabilizar-se pela apresentação, no prazo, dos documentos necessários ao
estágio;
 Apresentar-se pontualmente ao local do estágio e observar as normas o que
disciplinam;
 Comparecer pontualmente às reuniões de orientação durante os estágios;
 Elaborar, juntamente com o Orientador, seu plano de estágio;
 Comunicar, com antecedência, ao orientador as alterações do plano que
surgirem;
 Seguir as orientações da concedente de estágio e da orientação de estágio;
 Elaborar e entregar, em tempo hábil, o Relatório de Estágio Supervisionado;
 Conduzir-se dentro da ética profissional.

13.3 - Atividades Curriculares Complementares

A articulação teoria e prática deve ser uma preocupação constante dentro do Curso
de Agronomia, partindo-se do princípio de que a elaboração da teoria pressupõe um contato
analítico com o existente para confrontá-lo, para vivê-lo praticamente. Assim, comprende-se

28
que teoria é sempre uma reflexão que se faz do contexto concreto, o que nos faz defender que,
a nível curricular, é necessário partir sempre de experiências do homem com a realidade na
qual está inserido e, ao mesmo tempo, cumprir a função de analisar e refletir sobre essa
realidade, no sentido de apropriar-se dela de forma crítica e criativa.
Desse modo, a estruturação curricular do Curso de Agronomia destaca as
atividades curriculares complementares sendo de grande relevância para a formação
profissional, uma vez que são componentes curriculares que possibilitam, por avaliação, o
reconhecimento de habilidades, conhecimentos, competências e atitudes, articuladas ao
ensino, à pesquisa e à extensão, agregando à formação profissional do aluno conteúdos
teóricos e vivências em processos interventivos e investigativos. São elas: aulas práticas de
laboratório; estágio; projetos de pesquisa e/ou extensão; monitorias; bolsas de estudo; bolsas
de iniciação científica; programa de bolsa voluntária de qualificação acadêmica; visitas
técnicas; simpósios; congressos, palestras e seminários e criação e participação em empresa
júnior etc.

Na matriz curricular do curso foram previstas 90 (noventa) horas de atividades


acadêmicas independentes de estudo e trabalho, as quais poderão ser desenvolvidas do
primeiro ao último período, promovidas pela instituição ou por iniciativa do próprio aluno.

13.3. 1 Bolsas de Estudo e de Iniciação Científica

Os alunos candidatos à bolsa de iniciação científica serão selecionados de acordo


com os critérios a serem definidos por uma comissão designada de acordo com a legislação
específica, composta por 03 (três) professores, representantes dos cursos de graduação.
Os alunos bolsistas deverão assinar termo de compromisso, no qual estarão
descritas as atividades a serem realizadas e a carga horária semanal.
Basicamente, os bolsistas deverão auxiliar professores em suas pesquisas. Isso será
importante, no início das atividades dos docentes e discentes, pois servirá de estímulo, não só
a estudantes, mas também a pesquisadores da Instituição.
As bolsas de Iniciação Científica serão solicitadas às agências financiadoras
(CNPq, FAPEMA, etc.).

29
13.3.2 Monitoria

Entende-se a monitoria como uma atividade técnico-didática que estimula o


estudante ao exercício de práticas e de experiências pedagógicas, com desempenho
satisfatório em disciplinas já cursadas, com vista a fortalecer a articulação entre teoria e
prática e promover a cooperação mútua entre o estudante e o docente, possibilitando assim, o
desenvolvimento de habilidades e competências próprias desta atividade. É uma atividade que
deve ser acompanhada, orientada e avaliada pelo professor da disciplina, com carga horária de
12 horas semanais, podendo ser ou não remunerada.
O processo de operacionalização deve estar estabelecido em Normas
Complementares do Colegiado do Curso.

13.4 - Monografia de Conclusão de Curso

Para a integralização curricular, o estudante deverá elaborar uma Monografia de


Conclusão de Curso, contendo, preferencialmente, resultados de trabalhos desenvolvidos
durante o processo de formação.
Os resultados apresentados na monografia devem estar relacionados aos trabalhos
realizados durante o Estágio Obrigatório e não-obrigatório, podem ser parte dos dados
gerados durante a realização de pesquisa de Iniciação Científica ou ainda referir-se a
conteúdos e atividades trabalhados nas disciplinas no decorrer do curso.
Cada estudante terá seu orientador de monografia, um docente do quadro efetivo,
indicado pelo próprio estudante ou designado pelo Coordenador do Curso, em concordância
com o docente. Compete ao Orientador de Monografia acompanhar todas as atividades de
elaboração da monografia, compreendendo as etapas de elaboração e de defesa, estimulando o
aluno a socializar através de seminário os resultados obtidos e divulgar por meio de
publicação de artigos em revistas científicas com corpo editorial.

14 – AVALIAÇÃO

14.1 - Avaliação do curso

30
O processo de avaliação do curso se dá mediante o acompanhamento sistemático
do seu Projeto Pedagógico representando uma cadeia dialética ação/reflexão/ação sobre as
atividades acadêmicas e científicas desenvolvidas ao longo da formação profissional,
interrelacionadas aos contextos global, regional e nacional.
Deve estar articulado ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –
SINAES, pautada nas dimensões: a) Organização institucional e pedagógica; b) corpo
docente, discente e técnico-administrativo; c) infra-estrutura física e logística.
O sistema de avaliação deve nascer, fortalecer-se, desenvolver-se, renovar-se e
existir durante o processo de ensino-aprendizagem. Deve ser assumido pela comunidade e
pelos gestores para que o apropriem em suas ações administrativas e pedagógicas.
O Projeto Pedagógico do curso não tem seu valor condicionado à idéia de que
possa ser encarado como verdade irrefutável ou dogma. Seu valor depende da capacidade de
dar conta da realidade em sua constante transformação e, por isso, deve ser transformado,
superando limitações e interiorizando novas exigências apresentadas pelo processo de
mudança da realidade.
A avaliação do Projeto Pedagógico deve ser considerada como ferramenta
construtiva que contribui para melhorias e inovações e que permitem identificar
possibilidades, orientar, justificar, escolher e tomar decisões.
A existência de um Projeto Pedagógico do Curso é importante para estabelecer
referências da compreensão do presente e de expectativas futuras. Nesse sentido, é importante
que, ao realizar atividades de avaliação do seu funcionamento, o curso leve em conta seus
objetivos e princípios orientadores, tenha condições de discutir o seu dia a dia e consiga assim
reconhecer, no Projeto Pedagógico, a expressão de sua identidade e prioridades.
O Projeto Pedagógico do Curso prevê uma sistemática de trabalho com vistas à
realização de sua avaliação interna de forma continuada, reavaliando como processo de
reflexão permanente sobre as experiências vivenciadas, os conhecimentos disseminados ao
longo do processo de formação profissional e a interação entre o curso e os contextos local,
regional e nacional. Tal avaliação deverá levantar a coerência interna entre os elementos
constituintes do Projeto e a pertinência da estrutura curricular em relação ao perfil desejado e
o desempenho social do egresso, para possibilitar que as mudanças se dêem de forma gradual,
sistemática e sistêmica. Seus resultados deverão, então, subsidiar e justificar as alterações
curriculares, necessidade de recursos humanos, aquisição de material, etc.
Entende-se que a avaliação do Projeto Pedagógico do Curso seja processual,
formativa, permanente, global, conduzida de forma ética, útil, viável, precisa, transparente,

31
respeitando a pluralidade de concepções, métodos e processos do trabalho acadêmico com a
participação da comunidade interna para sua readequação e de retroalimentação do processo e
para fundamentar tomadas de decisões institucionais que permitam a melhoria da qualidade
de ensino.

14.2 - Avaliação do processo ensino-aprendizagem

A avaliação do processo de ensino-aprendizagem se dará com base nas


competências, habilidades e conteúdos curriculares, utilizando metodologias e critérios para
acompanhamento do estudante, do professor e do próprio curso, em consonância com a
legislação vigente, fornecendo dados que permitem rever objetivos, metodologias e
conteúdos, integrando dinâmicas e compromissos institucionais com vista à melhoria do
trabalho acadêmico e da qualidade da formação profissional dos sujeitos sociais envolvidos.
A avaliação de ensino-aprendizagem será processual, contínua e sistemática, com
base nos procedimentos didático-metodológicos aplicados na atividade acadêmica, tais como:
participação, seminários; testes orais, escritos e práticos; relatórios de pesquisas; atividades de
extensão; participação de trabalhos de campo individual e grupal e outras atividades a critério
do professor da disciplina.
Será levada em consideração no processo de avaliação permanente de cada aluno,
a participação qualitativa durante as atividades do curso, seu interesse e grau de assiduidade e,
especialmente, a exposição feita perante o grupo, no qual será considerado o domínio de
conteúdo, objetividade, capacidade de análise e síntese, bem como a clareza de idéias e
raciocínio, sobretudo no esclarecimento de questionamento e/ou dúvidas. Será considerado
aprovado por freqüência o aluno que alcançar o mínimo de setenta e cinco por cento de
presenças nas atividades da disciplina. Para efeito de verificação de aproveitamento final, o
aluno deverá ser submetido no mínimo a três avaliações na disciplina ou atividade, podendo
chegar até cinco, incluída a prova final no decorrer do semestre letivo, devendo ser
consideradas as três maiores notas, excluída a da prova final. O conteúdo objeto de cada uma
das três avaliações regulares corresponderá a cada terço do programa da disciplina ou
atividade. A quarta avaliação, quando for o caso, abrangerá o conteúdo do programa da
disciplina ou atividade incidente sobre o terço em que o aluno apresentou rendimento
insuficiente. Será considerado aprovado o aluno que alcançar, com base nas três avaliações
regulares, média aritmética igual ou superior a setenta. Será considerado reprovado o aluno

32
que obtiver média aritmética inferior a cinquenta, após submeter-se às três avaliações
regulares. O aluno que, após as três avaliações regulares, alcançar média aritmética inferior a
setenta poderá submeter-se à quarta avaliação, de reposição, que abrangerá o conteúdo do
programa da disciplina ou atividade incidente sobre o terço em que o aluno apresentou
rendimento insuficiente.
Será considerado aprovado o aluno que alcançar, com base nas três maiores notas
das avaliações realizadas, média aritmética igual ou superior a sessenta. O aluno que, após a
quarta avaliação, alcançar a média aritmética inferior a setenta e igual ou superior a cinquenta
será submetido a prova final que versará sobre todo o conteúdo programático da disciplina ou
atividade. Será considerado aprovado o aluno com média aritmética igual ou superior a
sessenta, obtida da soma da nota da prova final com a média das três notas das avaliações
anteriores. Caso contrário. Será considerado reprovado.

15 - Matriz Curricular

As disciplinas estão organizadas por sequência aconselhada distribuída por período


letivo. A maioria das disciplinas possui pelo menos 1/3 da sua carga horária empregado em
aulas práticas, de forma que há uma perfeita concordância entre a Matriz curricular com as
atuais diretrizes do MEC e os objetivos do curso.

33
34
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – CAMPUS
CODÓ

PRÓ-REITORIA DE ENSINO

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA

NÍVEL PERIODICIDADE SITUAÇÃO PERÍODO LETIVO CARGA HORÁRIA DO


INICIAL CURSO

SUPERIOR PERÍODO MATRIZ EM VIGOR 2011/1 3960

COMPONENTES CURRICULARES

CRÉDITOS
OPTATIV
PERÍODO CÓDIGO DESCRIÇÃO CH PRÁTIC TOTA
A TEORIA PRÉ-REQUISITOS
A L

1 BIO.03 Morfologia externa e Sistemática Botânica N 60 - - 4 -

1 AGRO.01 Zoologia Geral N 60 - - 4 -

1 BIO. 04 Biologia Celular N 60 - - 4 -

1 AGRO.02 Introdução à Agronomia N 60 - - 4 -

1 Cálculo Diferencial e Integral aplicado a N 75 - - 5 -


MAT 28 Agronomia

35
1 Álgebra Linear e Geometria Analítica N 60 - - 4 -
MAT 01 aplicado a agronomia

1 EDU 02 Metodologia da pesquisa cientifica N 45 - - 3

CARGA SUBTOTAL= 420 h

2 MAT 27 Introdução à Estatística N 60 - - 4 -

2 QUI. 27 Química geral e Inorgânica N 90 - - 6 -

2 FIS. 03 Física Geral N 60 - - 4 -

2 AGRO 10 Anatomia Vegetal N 60 - - 4 BIO 03 / BIO 04

2 QUI 29 Química Orgânica N 60 - - 4 -

2 AGRO. 04 Desenho Técnico N 60 - - 4 -

2 AGRO 16 Zootecnia Geral N 45 - - 3 -

CARGA SUBTOTAL= 435 h

3 AGRO. 03 Topografia N 60 - - 4 -

3 QUI 28 Química Analítica e Instrumental N 60 - - 4 QUI 27

3 QUI 30 Fundamentos de Bioquímica N 60 - - 4 QUI 29

3 AGRO.06 Geomorfologia e Física do Solo N 60 - - 4 -

3 BIO.05 Genética Básica N 60 - - 4 BIO. 03

3 INF 02 Informática na Agronomia N 45 - - 3 -

36
3 AGRO. 08 Experimentação Agrícola N 60 - - 4 MAT 27

3 AGRO.09 Ecologia Agrícola N 45 - - 3 -

CARGA SUBTOTAL= 450 h

4 AGRO 18 Microbiologia Agrícola N 60 - - 4 BIO 04

4 AGRO 11 Elementos de Anatomia e Fisiologia Animal N 60 - - 4 -

4 AGRO 12 Gênese e Classificação do Solo N 60 - - 4 AGRO.06

4 EDU 24 Sociologia Rural N 45 - - 3 -

4 AGRO 13 Fisiologia Vegetal N 75 - - 5 QUI 30

4 AGRO 14 Fotogrametria e Fotointerpretação N 45 - - 3 AGRO 03

CARGA SUBTOTAL= 345 h

5 AGRO 17 Química e Fertilidade do Solo N 45 - - 3 QUI 28 / AGRO 12

5 AGRO 15 Melhoramento Vegetal N 60 - - 4 BIO 05 / AGRO 08

5 AGRO 47 Silvicultura Geral N 60 - - 4 -

5 AGRO 19 Biologia , Controle e identificação de Plantas N 90 - - 6 AGRO 13


Invasoras

5 AGR0 20 Meteorologia e Climatologia Agrícola N 75 - - 5 FIS 03 / MAT 28

5 AGRO 23 Mecânica e Mecanização Agrícola N 90 - - 6 FIS. 03

CARGA SUBTOTAL= 420 h

37
6 AGRO 24 Tecnologia de Sementes N 60 - - 4 AGRO 10 / AGRO 13

6 AGRO 25 Adubação e Nutrição Mineral de Plantas N 60 - - 4 AGRO 13 / AGRO 17

6 AGRO 26 Economia Rural N 60 - - 4 MAT 28

6 AGRO 27 Fitopatologia N 75 - - 5 AGRO 18

6 AGRO 19 Tecnologia de Produtos Agropecuários N 60 - - 4 -

6 AGRO 32 Entomologia Agrícola N 60 - - 4 AGRO 01

6 AGRO 29 Hidráulica Agrícola N 60 - - 4 MAT 28 / AGRO 20

CARGA SUBTOTAL= 435 h

7 AGRO 31 Culturas anuais 1 N 60 - - 4 AGRO 25 / AGRO 27

7 EDU 25 Política Agrária e Organizações Sociais no N - - EDU 24


Campo 45 3

7 AGR 40 Agricultura Orgânica N 45 - - 4 AGRO 18

7 AGRO 33 Manejo e Conservação Solo e Água N 45 - - 3 AGRO 23

7 AGRO 34 Construções Rurais N 60 - - 4 AGRO. 04

7 AGRO 36 Produção Animal 1 N 90 - - 6 AGRO 16

7 - OPTATIVA I S 60 - - 4 -

CARGA SUBTOTAL= 405 h

8 AGRO 37 Administração Rural N 60 - - 4 AGRO 26

38
8 AGRO 38 Irrigação e Drenagem N 75 - - 5 AGR0 20 / AGRO 29

8 AGRO 39 N - - AGRO 24 / AGRO 25 /


Floricultura, Jardinocultura e Paisagismo 60 4 AGRO 04

8 AGRO 23 N - - AGRO 02 / AGRO 13 /


Olericultura Geral 60 4 AGRO 15

8 AGRO 41 N - - AGRO 24 / AGRO 15 /


Fruticultura Geral 60 4 AGRO 25

8 AGRO 42 Seminário de pesquisa 1 N 30 - - 2 EDU 02

8 AGRO 50 Culturas Anuais 2 N 60 - - 4 AGRO 31

CARGA SUBTOTAL= 405 h

9 AGRO 43 Produção Animal II N 60 - - 4 AGRO 16

- OPTATIVA II S 60 - - 4

9 AGRO 44 Extensão Rural N 45 - - 3 EDU 25

9 AGRO 45 Avaliação e Perícias Rurais N 45 - - 3 MAT 27 / AGRO 37

9 AGRO 46 Manejo de Bacias Hidrográficas N 45 - - 3 AGR0 20 / AGRO 29

9 AGRO 22 Pós-colheita da produção agrícola N 45 - - 3 AGRO 24 / AGRO 23

9 AGRO 48 Comercialização Agrícola N 60 - - 4 AGRO 37

9 AGRO 49 Seminário de pesquisa 2 N 15 1 - 1 AGRO 42

CARGA SUBTOTAL= 375 h

39
10 AGRO 51 Estágio Supervisionado N 270 - - -

CARGA SUBTOTAL= 270 h

CARGA HORÁRIA TOTAL = 3960 HORAS

NOTA: Até o final do curso o aluno deve integralizar 90 horas de atividades acadêmicas complementares (estágio curricular não
obrigatório, projeto de extensão, projeto de pesquisa, seminários, congressos, palestras, entre outras).

40
16. EMENTÁRIO

16.1. Núcleo de Conteúdos Básicos

Disciplina: MORFOLOGIA EXTERNA E SISTEMÁTICA BOTÂNICA


Carga Horária: 60 Horas
Período: 1°
EMENTA
Origem e evolução das grandes divisões vegetais. Herbário. Taxonomia vegetal. Sistemas de
classificação. Nomenclatura botânica. Morfologia externa dos órgãos vegetativos e
reprodutivos. Famílias botânicas de importância agronômica. Identificação botânica em nível
de família. Coleta de material botânico.
BIBLIOGRAFIA
BARROSO, G.M. Sistemática de Angiospermae do Brasil. 2ª.ed., V1-2-3. Viçosa: UFV, 1991
e 2002.
Flora Ilustrada Catarinense. Itajaí-SC: Herbário Barbosa Rodrigues. [coleção: vários anos e
co-autores].
FERRI, M. G. Botânica: morfologia externa das plantas (Organografia). 15. ed. São Paulo:
Nobel, 1983. 148p.
RAVEN, P.H; EVRT, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Ed.
Guanabara Koogan, 2001.
Bibliografia Complementar:
VIDAL, W.N.; VIDAL, M.R.R. Botânica-organografia. Viçosa: UFV, 2000.

Disciplina: ZOOLOGIA GERAL APLICADA


Carga Horária: 60 Horas
Período: 1°
EMENTA
Introdução à Zoologia. Relações entre os seres vivos: Sistemática e taxonomia. Utilização das
regras de nomenclatura zoológica. Conhecimento de biologia, sistemática e características
morfológicas de representantes dos principais grupos zoológicos de aplicação na agronomia:
Platyhelminthes, Nematoda, Annelida, Molusca, Arthropoda, e Chordata.
BIBLIOGRAFIA

41
BARNES, R. S. K. Os Invertebrados: uma nova síntese. Editora Atheneu. 526p., 1995.
BRUSCA, G. J.; BRUSCA, R. C. Invertebrados. 2º Edição. Editora Guanabara Koogan, 968p.
2007.
HICKMAN, C. P.; LARSON, A.; ROBERTS, L. S. Princípios integrados de zoologia. 11ª
Edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S. A, 872p. 2004.
Bibliografia Complementar:
STORER, T.I. & R.L.Usinger. Zoologia Geral . Companhia editora Nacional,São Paulo,
757p.
MATTHES, ERNST . Guia de trabalhos práticos de Zoologia. 2 ed. Ed. Atlântida, Coimbra,
441 p.
RUPPERT , Edward E. & Robert D. BARNES . Zoologia dos Invertebrados 6. ed. São
Paulo :Ed. Roca Ltda, 1996.

Disciplina: BIOLOGIA CELULAR


Carga Horária: 60 Horas
Período: 1°
EMENTA
Composição química da célula; métodos de estudos da célula; membranas biológicas:
estrutura, composição química e função; citoesqueleto: estrutura e função; organelas
citoplasmáticas; processos de obtenção de energia; síntese de proteínas; núcleo interfásico;
ciclo celular.
BIBLIOGRAFIA
ALBERTS, B; BRAY, D; JOHNSON, A; LEWIS, J; ROBERTS, K; WALTER, P.
Fundamentos da biologia celular. 2001.
DE ROBERTIS, E. P. D. ; DE ROBERTS, E.M. F. Bases da biologia celular e
molecular.Guanabara Koogan. Rio de Janeiro,1993.
JUNQUEIRA,B. C. U.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular.Guanabara Koogan. Rio
de Janeiro, 1991.
Bibliografia Complementar:
LODISH, H. Biologia celular e molecular, Revinter Ed., 1996

Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL APLICADO A AGRONOMIA


Carga Horária: 75 Horas

42
Período: 1°
EMENTA
Funções de uma variável, Limites, Derivadas e aplicações, Integrais e aplicações, Séries
Numéricas.
BIBLIOGRAFIA
FLEMING, Diva Marília. Cálculo A. Florianópolis. Editora da UFSC, 1987.
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo. Vol 1.Harper & How
do Brasil, 1972.
LANG. Serge. Cálculo. Rio de Janeiro. Livro Técnicos e Científicos, 1977.
GUIDORIZZI, H.: Um Curso de Cálculo, v 01 . LTC, 2001.
Bibliografia Complementar:
THOMAS, G.: Cálculo – Vol. 1, 10a edição. Editora Addison Wesley, 2003.
G. F. Simmons: Cálculo com Geometria Analítica, vol 1, MacGraw-Hill..

Disciplina: ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA APLICADA A


AGRONOMIA
Carga Horária: 60 Horas
Período: 1°
EMENTA
Álgebra Vetorial: O conceito de Vetor. Operações com Vetores: adição, multiplicação por
escalar, produto escalar, produto vetorial, produto misto. De pendência e Independência
Linear. Bases ortogonais e ortonormais.
Retas e Planos: Coordenadas Cartesianas. Equações do Plano. Ângulo entre Dois Planos.
Equações de uma Reta no Espaço. Ângulo entre Duas Retas. Distâncias: de um ponto a um
plano, de um ponto a uma reta, entre duas retas. Interseção de planos.
Matrizes: Definição. Operações Matriciais: adição, multiplicação, multiplicação por escalar,
transposta. Propriedades das Operações Matriciais. Sistemas de Equação Lineares: Matrizes
Escalonadas. O processo de Eliminação de Gauss - Jordan. Sistemas Homogêneos. Inversa de
uma matriz: definição e cálculo.
Determinantes: Definição por cofatores. Propriedades. Regra de Cramer.
O Espaço Vetorial Rn: Definição. Propriedades. Produto interno em Rn. Desigualdades de
Cauchy-Schwarz. Subespaços. Dependência e Independência Linear. Base e Dimen são.
Bases Ortonormais. O Processo de Ortogonalização de Gram-Schmidt.

43
Autovalores e Autovetores de Matrizes: Definição. Polinômio Característico. Diagonalização.
Diagonalização de Matrizes Simétricas. Aplicações: Cônicas.
BIBLIOGRAFIA
ALFREDO STEINBRUCH, Paulo Winterle, Álgebra Linear, McGraw-Hill, 1987;
BOLDRINI, J. L / COSTA, S. I. R ./ RIBEIRO, V. L. F. F / WETZLER, H. G. - Álgebra
Linear. - Ed. Harbra 1980.
CALLIOLI, Carlos A. el al. Álgebra linea e aplicações. São Paulo. Editora Atual LTDA.
1987.
Bibliografia Complementar:
LANG, Serge. Álgebra linear. São Paulo. Edgard Blucher LTDA, 1971.
ANTON, H. - Álgebra Linear - Ed. Campus - 3a edição

Disciplina: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA


Carga Horária: 45 Horas
Período: 1°
EMENTA
Aspectos Epistemológicos do Conhecimento Científico. O Método Científico. O Processo de
Pesquisa Científica: caracterização, tipologia, etapas. O Projeto de Pesquisa. O Relatório da
Pesquisa. Apresentação de Trabalhos Acadêmicos conforme Normas de Informação e
Documentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas: Monografia e Artigo
Científico. Comunicação da Pesquisa Científica
BIBLIOGRAFIA
BARROS, Aidil J. da S.; LEHFELD, Neide A. de S. Fundamentos de metodologia científica:
um guia para a iniciação científica. 2.ed.ampl. São Paulo: Makron Books, 2000.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
LAKATOS, Eva M.; MARCONI, Marina de A. Fundamentos de metodologia científica. 4ª
ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2001.
Bibliografia Complementar:
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber. Belo horizonte: Ed. UFMG;
Porto Alegre: ARTMED, 1999.
RUDIO, Franz V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 25ª ed. Petrópolis: Vozes,
1986.

44
Disciplina: INTRODUÇÃO A ESTATÍSTICA
Carga Horária: 60 Horas
Período: 2°
EMENTA
Princípios básicos de estatística: estatística descritiva, medidas de tendência central e de
dispersão, variáveis contínuas e descontínuas, distribuição normal, Introdução a teoria da
probabilidade, amostragem, teste de normalidade, teste de qui-quadrado, correlação e
regressão linear simples
BIBLIOGRAFIA
BUSSAB, W. O. Estatística básica. 4 ed. São Paulo: Atual, 1998.
MORGADO, A. C. O., CARVALHO, J. B. P., CARVALHO, P. C. P. E FERNANDEZ P.
(2004). Análise Combinatória e Probabilidade. Sexta edição. Coleção Professor de
Matemática.
VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2004 196p.

Disciplina: QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA


Carga Horária: 90 Horas
Período: 2°
EMENTA
Relação entre as propriedades macroscópicas da matéria e sua estrutura microscópica.
Desenvolvimento histórico do conceito de átomo e o modelo quântico. Propriedades
Periódicas. Ligações químicas: iônica, covalente e metálica. Retículo Cristalino. Teoria dos
orbitais moleculares e de bandas. Fórmulas, equações químicas e estequiometria. Soluções e
expressão da concentração. Eletrólitos e grau de dissociação. Equilíbrio químico: ácidos e
bases, sais pouco solúveis e íons complexos. Reações redox. Elementos metálicos e não-
metálicos: correlação entre estrutura, propriedades físicas e reatividade química, fontes de
obtenção e principais compostos. Discussão geral da análise volumétrica
BIBLIOGRAFIA
J. E. BRADY e G. E. HUMISTON - Química Geral, vols. 1 e 2, Livros Técnicos e Científicos
Ed., Rio de Janeiro, 1982, 2ª. edição.
J. V. QUAGLIANO e L. M. VALLARINO - Química, Guanabara Dois, R. J., 1979.
J. D. LEE - Química Inorgânica, Ed. Edgard Blucher, São Paulo, 1980.

45
Disciplina: FÍSICA GERAL
Carga Horária: 60 Horas
Período: 2°
EMENTA
Leis de Newton, Conservação da Energia, Torque, Maquinas Simples, Força Elétrica,
Potencial Elétrico, Capacitores, Resistência, Sistemas de Medidas; Movimento em uma
Dimensão; Dinâmica da Partícula; Conservação da Energia; Estática e Dinâmica dos
Fluidos; Temperatura; Carga e Matéria; Potencial Elétrico; Modelos Atômicos e Conceitos
Básicos sobre Radiação.
BIBLIOGRAFIA
HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos de Física: Mecânica. 4 ed. Rio
de Janeiro: LTC. 1996
HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, Y. Fundamentos de Física: Gravitação, Ondas e
Termodinâmica. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC. 1996.
HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, Y. Fundamentos de Física: Eletromagnetismo. 4
ed. Rio de Janeiro: LTC. 1996.
Bibliografia Complementar:
HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos de Física: Óptica e Física
Moderna. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC. 1996.
FARIA, J. A.de, VENTURA, D.R. Noções de Física Moderna. Viçosa: UFV. 1998.

Disciplina: QUÍMICA ORGÂNICA


Carga Horária: 60 Horas
Período: 2°
EMENTA
Princípios gerais da Química Orgânica. Características estruturais dos compostos orgânicos.
Ligações químicas, interações intermoleculares, ressonância e aromaticidade. Acidez e
basicidade, isomeria constitucional e estereoisomeria. Reações orgânicas, tipos de reagentes e
intermediários reacionais.Propriedades químicas e físicas dos compostos orgânicos,
identificação de grupamentos funcionais e preparação de derivados reacionais.
BIBLIOGRAFIA
ALLINGER, N. L. et al. Química Orgânica, volume 1,2 e 3, Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A. ,1982 .
CAMPOS, Marcello et al. Fundamentos de Química Orgânica , Editora Edgard, 1991

46
Disciplina: DESENHO TÉCNICO
Carga Horária: 60 Horas
Período: 2°
EMENTA
Introdução ao desenho técnico. Noções Básicas de Desenho Técnico Auxiliado por
Computador. Normas técnicas. Elaboração de projeções ortogonais para levantamentos
topográficos. Desenho arquitetônico aplicado às edificações rurais. Desenho técnico aplicado
às instalações e estruturas hidráulicas na agricultura.
BIBLIOGRAFIA
CAPOZZI, D. Desenho Técnico – teoria e exercícios. São Paulo: Laser Press, 2000.
DUBOSQUE, D. Perspectiva: desenhar passo-a-passo. Lisboa :Evergreen, 1999.
GIESECKE, F. E. et al. Comunicação gráfica moderna. Porto Alegre: Bookman, 2002.
PEREIRA, A. Desenho Técnico Básico. Rio de Janeiro: F. Alves, 1990.
XAVIER, N. Desenho Técnico Básico: expressão gráfica, desenho geométrico, desenho
técnico. São Paulo: Ática, 1988

Disciplina: QUÍMICA ANALÍTICA E INSTRUMENTAL


Carga Horária: 60 Horas
Período: 3°
EMENTA
Equilíbrio químico em soluções. Equilíbrio, titulação ácido-base e pH. Equilíbrio e titulação
de precipitação. Análise gravimétrica. Equilíbrio e titulação de complexação. Equilíbrio e
titulação de óxido-redução. Potenciometria. Instrumentação analítica. Princípios básicos da
espectrofotometria UV-Visível e espectrofotometria de absorção atômica. Noções de
cromatografia.
BIBLIOGRAFIA
BARD, A J. Equilíbrio Químico. Ediciones del Castillo, Madrid, 1970.
CHRISTIAN, G. D. Analytical Chemistry, 4ª edição. John Wiley & Sons, 1986.
HARRIS, D.C. Análise Química Quantitativa. LTC Editora, 5ª. Ed., 2001.
COLLINS, C.H. et al. Introdução a Métodos Cromatográficos. Ed. Unicamp, 1990.
VOGEL, A., Análise Inorgânica Quantitativa, 4ª edição, Rio de Janeiro, Editora Guanabara,
1981.

47
Disciplina: FUNDAMENTOS DE BIOQUÍMICA
Carga Horária: 60 Horas
Período: 3°
EMENTA
Importância da água: ciclo da água, PH e POH; Solução tampão (tampões biológicos).
Estudos das biomoléculas: aminoácidos e proteínas, carboidratos, lipídios, enzimas, vitaminas
e coenzimas. Bioenergética e metabolismo: geração e armazenamento de energia.
BIBLIOGRAFIA
CONN, E. E., STUMPF, P. K. Introdução à Bioquímica. São Paulo: Edgard Blücher, 4a ed.,
1998.
LEHNINGER, A. L., NELSON, D. L., COX, M. M. Princípios de Bioquímica. São Paulo:
Sarvier, 2a ed., 1995.
SOLOMONS. Química orgânica, Vol. 1 e 2
Bibliografia Complementar:
MURRAY, R.K., GRANNER, D.K., MAYES, P.A., RODWELL, V.W. Harper: Bioquímica.
São Paulo: Atheneu, 7a ed., 1994.
ROSKOSKI Jr, R. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

Disciplina: GENÉTICA BÁSICA


Carga Horária: 60 Horas
Período: 3°
EMENTA
Introdução e importância do estudo da Genética. Genética molecular. Mendelismo.
Transmissão do material genético. Citogenética. Teoria Sintética da Evolução. Genética de
Populações. Biotecnologia.
BIBLIOGRAFIA
BROWN, T.A. Genética: um enfoque molecular. Trad. P.A. Motta e L.O.M. Barbosa. 3 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 336p.
CRUZ, C.D.; BARROS, E.G.; VIANA, J.M.S. Genética - Vol 1 - Fundamentos. 2 ed. Viçosa:
UFV, 2003.
GRIFFITHS, F.J.A. (eds). Introdução a genética. 6º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1998. 786p.
SUZUKI, D.T.; GRIFFITHS, F.J.A.; LEWOITIN, R.C. Introdução a genética. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1992. 633p.

48
RAMALHO, M. A. P.; SANTOS, J. B.; PINTO, C. A. B. P. 2004. Genética na agropecuária.
3 ed. Lavras: UFLA.
VIANA, J.S.; CRUZ, C.D.; BARROS, E.G. Genética: fundamentos. V 1. Viçosa: UFV: 2001.
BRASILEIRO, A.C.M.; CARNEIRO, V.T.C. Manual de transformação genética de plantas.
Brasília: Embrapa-SPI. 1998.
RAMALHO, M.A.P.; FERREIRA, D.; OLIVEIRA, A.C. Experimentação em genética e
melhoramento de plantas. Lavras: UFLA, 2000

Disciplina: INFORMÁTICA NA AGRONOMIA


Carga Horária: 45 Horas
Período: 3°
EMENTA
Noções básicas e os principais conceitos de informática. Hardware. Software. Serviços
básicos da Internet e sua aplicação no agronegócio. Introdução a linguagem de programação
C. Informática como ferramenta de produtividade e autonomia profissional. Introdução a
Tecnologias Rurais e a Administração da Informação.
BIBLIOGRAFIA
ABREU, A.F.; REZENDE, D.A. Tecnologia de Informação Aplicada a Sistemas de
Informação Empresariais. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2003
BATISTA, E.O. Sistemas de Informação. O uso Consciente da tecnologia para o
gerenciamento. São Paulo: Ed. Saraiva, 2004.
ATELSEK, J. Tudo sobre computadores. São Paulo: Quark, 1993.

Disciplina: SEMINÁRIOS DE PESQUISA 1


Carga Horária: 30 Horas
Período: 8°
EMENTA
Aborda a construção de projetos de pesquisa voltados à elaboração de monografia em seus
elementos estruturantes, de acordo com as normas da ABNT NBR 15287, tais como:
delimitação do objeto de pesquisa; hipóteses; proposição do problema; justificativa; objetivos;
referencial teórico, aspectos metodológicos; cronograma de atividades e referências
bibliográficas.
BIBLIOGRAFIA

49
DEMO, Pedro. Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Atlas, 2000.
LAKATOS, Eva M. Fundamentos de Metodologia Científica. 4ª. Ed. revista e ampliada. São
Paulo: Atlas, 2001.

Disciplina: SEMINÁRIOS DE PESQUISA 2


Carga Horária: 15 Horas
Período: 9°
EMENTA
Aborda a pesquisa quanto às técnicas e instrumentos de coleta e análise de dados. Discute os
tipos de pesquisa e objetos de pesquisa e suas técnicas correspondentes bem como os
instrumentos com que os dados serão analisados. Visa a operacionalização do projeto e a
construção da monografia.
BIBLIOGRAFIA
DEMO, Pedro. Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Atlas, 2000.
LAKATOS, Eva M. Fundamentos de Metodologia Científica. 4ª. Ed. revista e ampliada. São
Paulo: Atlas, 2001.

16.2 Núcleo de Conteúdos Profissionais Essenciais

Disciplina: INTRODUÇÃO A AGRONOMIA


Carga Horária: 60 Horas
Período: 1°
EMENTA
Histórico e evolução da agricultura e da Agronomia na sociedade humana. O
desenvolvimento da Agronomia na relação com o ambiente. Modelos de exploração agrícola.
Políticas Agrárias. Formação e trabalho do Engenheiro Agrônomo. Ética profissional.
Noções sobre a evolução recente e a realidade atual das agriculturas brasileira e maranhense.
Debates sobre as perspectivas para essas agriculturas. Pesquisa agronômica. Extensão Rural.
Temas atuais na agricultura. Áreas de atuação do Engenheiro Agrônomo. O solo e o meio
ambiente. Noções de agricultura (conceito, importância e complexidade da agricultura).
Noções de limpeza dos campos, preparo do solo, Plantio, semeadura e tratos culturais. O
homem e a produção agrícola. Noções de Biotecnologia na agricultura. Noções de Modelos de
exploração agrícola.
BIBLIOGRAFIA
50
ALVARENGA, O. M. Agricultura brasileira : realidade e mitos. Rio de Janeiro: Revan,
1999. 149p.
CAPDEVILLE, G. O ensino superior agrícola no Brasil. Viçosa/MG: Imprensa
Universitária. 1991. 184p.
PONS, M.A. História da Agricultura. Caxias do Sul: Maneco Editora, 1999. 240p.
1997. UEGG, E. F. et al. Impacto dos agrotóxicos sobre o ambiente, a saúde e a sociedade.
2.ed. São Paulo: Ìcone. 1991. 96p.
SAMPAIO, D. P. A ; GUERRA, M. S. Receituário Agronômico. São Paulo: Globo.
1988.436p.

Disciplina: ANATOMIA VEGETAL


Carga Horária: 60 Horas
Período: 2°
EMENTA
Embriogênese. Desenvolvimento das plantas com sementes. Diferenciação, Especialização e
Morfogênese. Citologia vegetal. Histologia das plantas vasculares. Anatomia interna de
órgãos vegetativos e reprodutivos. Microscopia.
BIBLIOGRAFIA
CUTTER, E.G. Anatomia vegetal, 2 ed., v.1 e 2. São Paulo: Roca, 1986.
GLÓRIA, B.A; GUERREIRO, S.M.C. Anatomia Vegetal. Viçosa: UFV. 2003
Bibliografia Complementar:
ESAU, K. Anatomia vegetal , 3 ed. Barcelona: Ed. Omega, 1985.

Disciplina: ZOOTECNIA GERAL


Carga Horária: 60 Horas
Período: 2°
EMENTA
Conceitos de zootecnia. Origem e domesticação das principais espécies zootécnicas. Bases da
exploração racional e econômica dos animais domésticos: nutrição animal, melhoramento
genético, forrageiras, manejo e higiene veterinária. Raças de animais explorados
comercialmente.
BIBLIOGRAFIA
MARQUES, D. C. Criação de bovinos. São Paulo. Belo Horizonte, 1969.

51
JARDIM, W.R. Os ovinos. São Paulo. Livraria Nobel, 1974.
THIÊ, F.Gado Leiteiro: uma proposta adequada de manejo. São Paulo, Nobel, 1993.
VASCONCELOS, P.M.B. Guia prático para o confinador. São Paulo, Nobel, 1993.
VASCONCELLOS, Paulo, M. B. Guia prático para o fazendeiro. 2ª ed. São Paulo, Nobel,
1983.

Disciplina: TOPOGRAFIA
Carga Horária: 60 Horas
Período: 3°
EMENTA
Conceito e divisão da topografia. Topometria planimétrica. Instrumentos topográficos.
Métodos de levantamento planimétrico. Medição de distâncias e ângulos. Cálculo de área
(Geométrico e analítico). Demarcação e divisão de áreas. Desenho de plantas. Memorial
descritivo. Altimetria. Instrumentos de levantamento altimétrico. Métodos gerais de
nivelamento (barométrico, geométrico e trigonométrico). Desenho da planta altimétrica.
Planialtimetria. Métodos de levantamento planaltimétrico. Demarcação de linhas de nível e
desnível. Noções de Geoprocessamento.
BIBLIOGRAFIA
BORGES, Alberto de Campos, Topografia, Vol. I e II.
CARDÃO, C. Topografia – Edições Arquitetura e Engenharia. Belo Horizonte. 2ª Ed. 1961,
347p.
ESPARTEL, Lelis. Curso de Topografia.
GODOY, R. Topografia Básica. Piracicaba: FEALQ, 1988, 349p.
FONSECA, R. S. Elementos de Desenho Topográfico. São Paulo. McGram - Hill do Brasil,
1973.
GARCIA, G. J.; PIEDADE, G. C. R. Topografia aplicada as ciências agrárias. São Paulo:
NOBEL S.A. 1978, 256p.

Disciplina: GEOMORFOLOGIA E FÍSICA DO SOLO


Carga Horária: 60 Horas
Período: 3°
EMENTA
O globo terrestre: estrutura e composição; Material de origem do solo: rochas ígneas,
sedimentares e metamórficas; Intemperismo e fatores de formação do solo; Propriedades

52
morfológicas do solo: cor, textura, estrutura, porosidade, consistência, cerosidade,
cimentação, nódulos minerais; Água no solo: conteúdo e potencial; Infiltração da água no
solo, Aeração do solo e crescimento de plantas. Temperatura do solo.
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, H., SOUZA, J.J. Solos: Origem, Componentes e Organização. Lavras,
ESAL/FAEPE.1995,170p.
OLIVEIRA, J.B., JACOMINE, P.T.K., CAMARGO, M.N. Classes Gerais de Solos do Brasil.
Piracicaba, FUNEP/UNESP, 1992, 201p.
Bibliografia Complementar:
RESENDE, M., CURI. N., RESENDE, S.B., CORRÊA, G.F. Pedologia: Base para distinção
de ambiente. Viçosa, 1995. 304p.

Disciplina: EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA


Carga Horária: 60 Horas
Período: 3°
EMENTA
Fundamentos de estatística experimental, Introdução ao estudo da experimentação agrícola,
regressão linear e não linear múltipla, teste de hipóteses, tipos de erros (I e II), análise de
variância, testes de médias (T, DMS, Tukey, Dunnet, Duncan, Scheffé), DIC, DBC, Fatorial,
Quadrado latino, Interpretação dos resultados de experimentos agrícolas
BIBLIOGRAFIA
- BANZATTO, D.A; KRONKA, S.N. experimentação agrícola. São Paulo: UNESP, 1989,
247P
- BARBIN, D. Planejamento e análise estatística de experimentos agronômicos arapongas:
EDITORA MIDAS, 2003.
GOMES, F.P. A estatística moderna na pesquisa agropecuária. 2 ED. PIRACICABA
EDITORA NAGY, 1985.159P.
- VIEIRA, S.; HOFFMANN, R. Estatística experimental. SÃO PAULO: EDITORA ATLAS
1989. 179P.

53
Disciplina: ECOLOGIA AGRÍCOLA
Carga Horária: 45 Horas
Período: 3°
EMENTA
Conceitos básicos da ecologia e suas aplicações mais corriqueiras nos diferentes ramos das
ciências agrárias e biológicas. Evolução técnica das práticas agrícolas. Impacto das técnicas
agrícolas sobre os recursos produtivos. Contexto dos problemas ecológicos da agricultura.
inter-relação de fatores envolvidos no processo produtivo. Estudo de técnicas e processos
produtivos poupadores de energia e recursos. Sustentabilidade ecológica da agricultura.
Sistemas de produção nos grandes ambientes brasileiros. Estrutura e processos ecológicos em
ecossistemas naturais e em agroecossistemas.
BIBLIOGRAFIA
ODUM, E., Ecologia. São Paulo, Guanabara Editora 1988.
GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto
Alegre: Universidade/UFRGS, 2000.
ODUM, E.P. Fundamentos de ecologia. Lisboa: Fundação Colouste Gulbenkian. 2001.
ALTIERI, M. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. Porto Alegre:
UFRGS, 2000.
CORSON, W. H. Manual global de ecologia: o que você pode fazer a respeito da crise do
meio ambiente. São Paulo: Augustus, 1996Bibliografia básica:
PINTO-COELHO, R.M. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre: Artmed. 2000.
VARELLA, M.D. FONTES, E. ROCHA, F.G. da. Biossegurança & Biodiversidade: contexto
científico e regulamentar. Belo Horizonte: DelRey. 1999.
SANO, S.M.; ALMEIDA, S.P. de. Cerrado: ambiente e flora. Planaltina: Embrapa. 1998
BONILLA, J.A. Fundamentos da Agricultura Ecológica. São Paulo, Nobel, 1992.
CORREA, R. S. & MELO FILHO, B. Ecologia e recuperação de áreas degradas no cerrado.
Ed. Paralelo 15. 1998,
PINHEIRO, S.; NASR, N.Y. & LUZ, D. A agricultura ecológica e a máfia dos agrotóxicos no
Brasil. Porto Alegre, 1993.

54
Disciplina: MICROBIOLOGIA AGRÍCOLA
Carga Horária: 60 Horas
Período: 4°
EMENTA
Evolução, fundamentos e objetivos da microbiologia. Caracterização dos microorganismos.
Estudo da nutrição e do cultivo. Aspectos teóricos e práticos sobre crescimento, isolamento,
identificação, classificação, quantificação, genética, controle e atividades de microrganismos.
BIBLIOGRAFIA
PELCZAR, M.J. ; CHAN, E.C.S.; KRIEL, N.R. Microbiologia. V 1. 2 ed. São Paulo: Makron
Books. 1996.
PELCZAR, M.J. ; CHAN, E.C.S.; KRIEL, N.R. Microbiologia. V 2. 2 ed. São Paulo: Makron
Books. 1996.
TRABULSI, L.R. et al. Microbiologia. 3 ed. São Paulo: Atheneu. 2002.
ROITT, I.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Imunologia. 5 ed. São Paulo: Manole. 1999.
STRYER, L. Bioquímica. 4 Edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1996.

Disciplina: ELEMENTOS DE ANATOMIA E FISIOLOGIA ANIMAL


Carga Horária: 60 Horas
Período: 4°
EMENTA
Introdução ao estudo da Anatomia. Introdução ao estudo da fisiologia. Anatomia e fisiologia
do aparelho locomotor. Tegumento comum e anexos. Sistema digestório. Órgãos genitais
masculinos e femininos. Endocrinologia básica.
BIBLIOGRAFIA
BERKALOFF. BIOLOGIA E FISIOLOGIA CELULAR. ED. EDGARD BLUCHER.
SCHMIDT-NIELSEN, K. FISIOLOGIA ANIMAL: ADAPTAÇÃO E MEIO AMBIENTE. 5.
ED. SÃO PAULO: LIVRARIA EDITORA SANTOS, 1996.
SCHMIDT-NIELSEN, K. FISIOLOGIA ANIMAL. SÃO PAULO: EDGARD BLÜCHER,
1988. 139P.

Disciplina: GÊNESE E CLASSIFICAÇÃO DO SOLO


Carga Horária: 60 Horas
Período: 4°
EMENTA

55
O perfil do solo e seus horizontes; Horizontes diagnósticos; Fatores de formação; Processos
pedogenéticos; Princípios básicos da Classificação; Unidades de mapeamento; Levantamento
de Solos; Sistemas Brasileiro e Americano de Classificação de Solos.
BIBLIOGRAFIA
LEMOS, R. C. ; SANTOS, R. D. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 4ª ed.
Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciências do Solo, 2002. 83p.
OLIVEIRA, J. B., JACOMINE, P. L. T. & CAMARGO, M. N. Classes gerais de solos do
Brasil: Guia auxiliar para o conhecimento. 2.ed. Jaboticabal. FUNEA, 1992.
RESENDE, M., CURI, M., RESENDE, S. B. & CORRÊA, G. F. Pedologia: Base para
distinção de ambientes. Viçosa. NEPUT, 1995.

Disciplina: SOCIOLOGIA RURAL


Carga Horária: 45 Horas
Período: 4°
EMENTA
Sociologia rural. Histórico, noções e perspectivas de análise. Formação da agricultura
brasileira. Agricultura x industrialização. Campo x cidade. O novo rural brasileiro e noções de
desenvolvimento. Agricultura e complexo agroindustrial. Associativismo Rural. Movimentos
Sociais no Campo. A questão agrária e políticas públicas no Brasil. Os desafios atuais e
emergentes da realidade agrária brasileira
BIBLIOGRAFIA
LINHARES, Maria Yedda L.; SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. História da agricultura
brasileira. Combates e controvérsias. São Paulo: Brasiliense, 1981.
MARTINS, José de Souza. Os camponeses e a política no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1983.
PRADO JR., Caio. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1986.
QUEIRÓZ, Maria Isaura Pereira de. O campesinato brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1976.
ABRAMOVAY, R. Paradigmas do Capitalismo Agrário em Questão. São Paulo: Editora
Hucitec,1998. 275p.
DELGADO, G. da C. Capital Financeiro e Agricultura no Brasil. Campinas: Editora da
Unicamp & Ícone Editora,1985. 240p.
MARTINS, José de Souza. Reforma agrária: o impossível diálogo São Paulo : EDUSP, 2000
173 p

56
Disciplina: FISIOLOGIA VEGETAL
Carga Horária: 75 Horas
Período: 4°
EMENTA
Processos de transporte e absorção vegetal. Relações hídricas-transpiração. Nutrição mineral
das plantas. Fotossíntese e respiração. Plantas C3, C4 e CAM. Crescimento e
desenvolvimento vegetal. Análise de crescimento. Hormônios vegetais. Floração.
Vernalização. Dormência. Movimentos vegetais. Ritmos circadianos nas plantas.
BIBLIOGRAFIA
FERRI, M. G. Fisiologia vegetal. São Paulo: EPU-EDUSP, 1979. 2v.
KERBAUY, G.B. Fisiologia vegetal, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
LARCHER, W. Ecofisiologia Vegetal. São Carlos: RIMA Artes e Textos, 2000, p. 531.
SALISBURY, F. B.; ROSS, C. W. Plant physiology. Belmont: Wadworth Pubs. Co. 1985.
SUTCLIFFE, J. I. As plantas e a água. São Paulo: EPU/EDUSP, 1980.
TAIZ, L. Fisiologia vegetal. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar
CAIRO, P. A. R. Curso Básico de Relações Hídricas de Plantas. Vitória da Conquista. UESB,
1995.
CASTRO, P. R. C.; KLUGE, R. PERES, Manual de Fisiologia Vegetal – Teoria e Prática.
Livroceres. 2005. 650p.
MARENCO, R. A.; LOPES, N.F. Fisiologia Vegetal. Viçosa: UFV, 2005. 451p.

Disciplina: FOTOGRAMETRIA E FOTOINTERPRETAÇÃO


Carga Horária: 45 Horas
Período: 4°
EMENTA
Características das fotografias aéreas verticais, cálculo da escala de uma fotografia aérea
vertical, estereoscópica e mosaicos aerofotogramétricos. Na Fotointerpretação são
considerados os critérios gerais de fotointerpretação dando-se ênfase à interpretação e
descrição da vegetação e da rede de drenagem. Princípios de interpretação de uma imagem
Landsat no formato analógico e digital e aplicações do sensoriamento remoto. De uma
maneira geral, a disciplina visa despertar a sensibilidade do aluno e dar-lhe conhecimentos
para a utilização de produtos cartográficos, como meio de obtenção de dados para a
elaboração de projetos agropecuários e florestais.

57
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, R.V. Introdução ao estudo da Fotogrametria e Fotointerpretação. UFRRJ, 1991.
ANDERSON, P.S. Fundamentos para Fotointerpretação. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira
de Cartografia, 1982.
ANDRADE, J.B.Fotogrametria. Curitiba: SBEE, 1999. 258 p.
Bibliografia Complementar
MARCHETTI, D.A.B.; GARCIA, G.J. Princípios de Fotogrametria e Fotointerpretação São
Paulo: Nobel, 1989.
LOCH, C.; LAPOLLI, E.M. Elementos básicos da fotogrametria e sua utilização prática. 4 ed.
Florianópolis: UFSC. 1998.

Disciplina: QUÍMICA E FERTILIDADE DO SOLO


Carga Horária: 45 Horas
Período: 5°
EMENTA
Conceitos gerais. Elementos essenciais, benéficos e tóxicos. Disponibilidade e transporte de
nutrientes. Leis da fertilidade do solo. Avaliação da fertilidade do solo. O solo como um
sistema coloidal. Adsorção e troca iônica. Acidez do solo. Calagem. Matéria orgânica do solo.
Macro e micronutrientes: Dinâmica no solo, funções nas plantas e relação com a
produtividade das culturas.
BIBLIOGRAFIA
MANUAL INTERNACIONAL DE FERTILIDADE DO SOLO. 2. ed.. Potafos. Piracicaba,
1998.
MALAVOLTA, P. ABC da análise de solos e de folhas. Ed. Ceres, 1992.
MALAVOLTA, P. Adubos e adubações, Ed. Nobel, 1991.
DEFELIPO, B. V. , e RIBEIRO, A. C., Análise Química do solo (Metodologia), Boletim de
Extensão da Universidade Federal de Viçosa, 1994.
SILVA, S.F. Manual de análises químicas de solos, plantas e fertilizantes, EMBRAPA, 1999.

Disciplina: MELHORAMENTO VEGETAL


Carga Horária: 60 Horas
Período: 5°
EMENTA

58
Importância e seus objetivos. Centro de Origem. Reprodução de Plantas. Heterose.
Distribuição e manutenção de variedades. Métodos de Melhoramento aplicados em
Autógamas e Alógamas. Melhoramento visando resistência às doenças. Biotecnologia.
Distribuição e manutenção de variedades melhoradas.
BIBLIOGRAFIA
RAMALHO, M.A.P.; SANTOS, J. B. dos & PINTO, C.A.B.P. Genética na agricultura. São
Paulo: Globo, 1990.
SUZUKI, D. T. et al., Introdução à genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992.
BUENO, L.C.S. Melhoramento genético de plantas: princípios e procedimentos. UFLA.
lavras: 2001.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, FÁBIO AFONSO DE. O Melhoramento vegetal e a produção de sementes na
Embrapa: o desafio do futuro. Embrapa, Brasília, 1997.

Disciplina: SILVICULTURA GERAL


Carga Horária: 60 Horas
Período: 5°
EMENTA
Noções de dendrometria, DAP, CAP, Área basal, altura e volume de árvore. Tipos de
florestas, Arquitetura de copas de espécies arbóreas. Dinâmica do crescimento na floresta.
Produção de mudas. Sementes florestais. Preparo do terreno, semeadura e plantio de sementes
florestais, viveiros florestais Regeneração natural e artificial. Principais espécies para
formação de florestas, Tratamentos e práticas silviculturais. Condução de povoamentos
florestais, desrama e desbaste. Técnicas agro-silvo-pastoris, Noções de inventario florestal
Bibliografia Básica
AGUIAR, I. N.; PINA-RODRIGUES, F. C. M.; FIGLIOLIA, M. B. Sementes Florestais
Tropicais. Brasília, DF. 1993. 350p.
CARNEIRO, J. G. A. Determinação do padrão de qualidade de mudas de Pinus taeda L. para
plantio definitivo. Curitiba. 1976. 70p. (Dissertação de Mestrado).
Curso de Silvicultura I. FUPEF. Curitiba. 1986. 131p.
Produção e Controle de Qualidade de Mudas Florestais. Curitiba, UFPR/FUPEF, 1995.
451p.

59
CARVALHO, P. E. R. Espécies florestais brasileiras, recomendações silviculturais,
potencialidades e uso da madeira. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Colombo,
Paraná. 1994. 640p.
COUTO, L. & GOMES, J. M. Regeneração de povoamentos de eucalipto. In: Informe
Agropecuário. Belo Horizonte, 12 (141). 1986. p. 31-35.
DIAS, L. E. & VARGAS de MELLO, J. W. Recuperação de áreas degrada. Viçosa: UFV,
Departamento de solos; Sociedade Brasileira de Recuperação de Áreas Degradadas,
1988. 251p.

Disciplina: BIOLOGIA E CONTROLE E IDENTIFICAÇÃO DE PLANTAS


INVASORAS
Carga Horária: 90 Horas
Período: 5°
EMENTA
Danos e prejuízos causados pelas plantas daninhas a agricultura. Principais famílias, gêneros e
espécies daninhas. Biologia e ecofisiologia das plantas daninhas. Métodos de controle das
plantas daninhas. Grupos químicos herbicidas: mecanismos de ação, seletividade, interações e
metabolismo. Formulações. Influência das condições edafoclimáticas sofre a ação dos
herbicidas e sua persistência no ambiente. Resistência de plantas daninhas a herbicidas.
Receituário agronômico. Recomendações técnicas.
BIBLIOGRAFIA
OLIVEIRA JR., R.S. de; CONSTANTIN, J. (Coord.). Plantas daninhas e seu manejo. Guaíba:
Agropecuária. 2001
LORENZI, H. Plantas daninhas do Brasil: terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas. 3 ed. Nova
Odessa: Plantarum. 2000.
Bibliografia Complementar
VARGAS, L. Resistência de plantas daninhas a herbicidas. Viçosa: UFV. 1999.
VARGAS, L.; ROMAN, E. Controle de plantas daninhas na cultura da soja. Unaí: Ed. do
autor. 2000

Disciplina: METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA AGRÍCOLA


Carga Horária: 75 Horas
Período: 5°
EMENTA

60
Princípios básicos de climatologia, meteorologia, agroclimatologia e meteorologia agrícola;
Instrumentação e observação meteorológica. Atmosfera. Radiação solar e plantas cultivadas.
Temperatura do ar e do solo e plantas cultivadas; A água na atmosfera. Geada e plantas
cultivadas. Ventos e plantas cultivadas. Proteção das plantas contra os efeitos adversos do
vento. Necessidade hídrica das culturas. Zoneamento Agroclimático.
BIBLIOGRAFIA
OMETTO, J. C. Bioclimatologia vegetal. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 1981.
TUBELIS, A. & NASCIMENTO, F. J. L. Meteorologia descritiva fundamentos e aplicações
brasileiros. São Paulo: Editora Nobel, 1992.
VIANELLO, R. L. & ALVES, A. R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: Imprensa
Universitária, 1991.

Disciplina: MECÂNICA E MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA


Carga Horária: 90 Horas
Período: 5°
EMENTA
Mecânica Aplicada. Fontes de Potência na Agricultura. Tração Animal e Mecânica. Motores
de Combustão Interna. Noções básicas de funcionamento do motor. Tratores Agrícolas.
Lubrificação e Lubrificantes. Máquinas e Implementos para o preparo do solo, semeadura,
adubação, cultivo e colheita. Avaliação do Processo de Trabalho. Projeto de mecanização
agrícola.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
MACHADO, A. L. T. Máquinas para preparo do solo, semeadura, adubação e tratamentos
culturais. Pelotas: Editora UFPel, 1996;
PORTELLA, J.A. Semeadoras para plantio direto. Aprenda fácil. Viçosa. 2001. 252p.
REIS, A. V. Motores, tratores, combustíveis e lubrificantes. Pelotas: Editora UFPel, 1999;
RIPOLI, T.C.C.; MOLINA JÚNIOR, W.F.; RIPOLI, M.L.C. Manual prático do agricultor:
máquinas agrícolas. 1 ed. Piracicaba: Edição dos autores / Degaspari Serviços Gráficos, 2005.
v. 1.
SILVEIRA, G.M. As máquinas para plantar: aplicadoras, distribuidoras, semeadoras,
plantadoras, cultivadoras. Rio de Janeiro: Globo. 1989.
SILVEIRA, G.M. da. Máquinas para colheita e transporte. Viçosa: Aprenda Fácil. 2001.

61
COMPLEMENTAR
BALASTREIRE, L. A. Máquinas Agrícolas. São Paulo: Manole,1987;
COMETTI, N.N. Mecanização Agrícola. Curitiba: Livro Técnico, 2012;
MIALHE, L.G Máquinas agrícolas: ensaios e certificação. Piracicaba: Fundação de Estudos
Agrários Luíz de Queiroz, 1996.
TOMIMORI, SONIA WADO; et al. - Máquinas e implementos agrícolas do Brasil. São
Paulo: IPT, 1991.
SILVEIRA, G. M. Os cuidados com o trator. Rio de Janeiro: Globo, 2 ed.1989.

Disciplina: TECNOLOGIA DE SEMENTES


Carga Horária: 60 Horas
Período: 6°
EMENTA
Considerações gerais. Importância e características das sementes. Fatores que afetam a
produção de sementes.Aspectos ecológicos da produção de sementes. Germinação de
sementes. Maturação e colheita. Noções sobre o processamento das sementes.
Estabelecimento de campos de produção de sementes. Organização e manejo de viveiros.
BIBLIOGRAFIA
CESAR, H. P. Manual prático do enxertador e criador de mudas. Ed. Nobel, 1996.
COUTINHO M. Como fazer enxerto em plantas. Ediouro-Tecnoprint, 1979.
CRAVO, A.B. Multiplicação de plantas. Ediouro-Tecnoprint, 1980.
TORRES, A.C. et al. Cultura de tecidos e transferência genética de plantas. EMBRAPA,
1998.
Bibliografia Complementar
HARTMANN, H.T., KESTER, D.E., DAVIS JR., F.T. Plant propagation: principles and
practices. 5a ed. New Jersey: Pratice Hall, 1990. 647p.
SAÚCO, V.G. Cultivo de frutas em ambiente protegido. Porto Alegre: Cinco
Continentes Editora Ltda, 2002. 81p.
CASTRO, P.R.C: Utilização de reguladores vegetais na fruticultura, na olericultura e em
plantas ornamentais. Ed Especial. Piracicaba. ESALQ, 1998. 92 p.

Disciplina: ADUBAÇÃO E NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS


Carga Horária: 60 Horas
Período: 6°

62
EMENTA
Adubos, corretivos e condicionadores do solo: Conceitos gerais. Legislação sobre fabricação e
comercialização de fertilizantes. Classificação dos fertilizantes. Características de qualidade
dos fertilizantes. Estudo dos fertilizantes minerais, orgânicos e organo-minerais. Fertilizantes
mistos: Formulações N – P2O5 – K2O. Recomendação de adubação para as principais
culturas de interesse regional e nacional. Técnicas de adubação convencional, orgânica e em
ambientes protegidos. Macro e micronutrientes Critérios de essencialidade. Absorção iônica
radicular. Adubação foliar e fluida. Deficiências minerais encontradas no Brasil, no Nordeste
e no Maranhão. Avaliação do estado nutricional das plantas.
BIBLIOGRAFIA
EPSTEIN, E. Nutrição mineral de plantas: princípios e perspectivas. Ed. USP e LTC Ed. S.A.,
Rio de Janeiro, 1975.
FAQUIN, V. Nutrição mineral das plantas. ESAL/FAEP Lavras, 1994.
MALAVOLTA, E. Elementos de nutrição mineral de plantas. Ed. Agronômica Ceres, São
Paulo, 1980.
Bibliografia Complementar
MALAVOLTA, P. ABC da adubação. Ed. Ceres, 1985

Disciplina: ECONOMIA RURAL


Carga Horária: 60 Horas
Período: 6°
EMENTA
Desenvolvimento da agricultura brasileira: concepções clássicas e recentes; os papéis do setor
rural no processo de desenvolvimento econômico. Introdução ao estudo da demanda, oferta e
formação de preços dos produtos agropecuários. Custos da produção e análise econômica O
consumidor e o produtor como unidades básicas de decisão. A atividade econômica agregada.
Comercialização agrícola e análise de preços. Noções de desenvolvimento econômico.
Dimensionamento do agronegócio brasileiro.
BIBLIOGRAFIA
ARBAGE, A. P. Economia Rural – conceitos e aplicações. Chapecó, SC: Universitária
Grifos, 2000
MENDES, J. T. G. Economia agrícola: princípios básicos e aplicações. Curitiba: Scientia et
Labor. 1989.

63
MENDES, J.T.G. Economia Agrícola : Princípios Básicos e aplicações. Curitiba- PR. Editora
da UFPR, 1989.
ARBAGE, A. P. Fundamentos de Economia Rural. Chapecó: Argos, 2006.
VASCONCELLOS, M.A.S.; GARCIA, M.E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva.
1998.

Disciplina: FITOPATOLOGIA
Carga Horária: 75 Horas
Período: 6°
EMENTA
A importância da Fitopatologia na agricultura moderna e sustentável. Histórico, tópicos,
objetivos e linhas de pesquisa da área de Fitopatologia. Princípios e métodos básicos.
Principais agentes etiológicos das doenças bióticas. Patógenos de plantas: fungos, bactérias
vírus e nematóides. Sintomatologia. Identificação, isolamento, caracterização e transmissão
dos patógenos. Noções básicas de epidemiologia, manejo e controle de doenças de plantas.
Manejo integrado de fitodoenças, manejo de patógenos em sementes, manejo de doenças
fúngicas, bacterianas, virais e nematoses em hortaliças, grandes culturas, ornamentais,
forrageiras, plantas semi-perenes e perenes, incluindo aromáticas, fruteiras e florestas
BIBLIOGRAFIA
BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. (ed.). Manual de Fitopatologia:
Princípios e conceitos. V 1, 3 ed. São Paulo: Ceres. 1995.
STANDNIK, M.J.; RIVERA, M.C. Oídios. Jaguariúna: Embrapa meio ambiente. 2001.
ZAMBOLIM, L. Manejo integrado fitossanidade: cultivo protegido, pivô central e plantio
direto. Viçosa: UFV. 2001.
PONTE, J. J. da. Fitopatologia: princípios e aplicações. São Paulo: Nobel. 1998.
TIHOHOD, D. Nematologia agrícola aplicada. 2 ed. Jaboticabal: FUNEP. 2000

Disciplina: TECNOLOGIA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS


Carga Horária: 60 Horas
Período: 6°
EMENTA

64
Tipos de Agroindústrias. Características tecnológicas das principais matérias-primas
agropecuárias. Controle de qualidade e higiene de matéria-primas para a agroindústria e para
o consumo. Tecnologias de processamento de produtos agropecuários. Transporte.
BIBLIOGRAFIA
BARUFALDI, R.; OLIVEIRA, M.N. FUNDAMENTOS DE TECNOLOGIA DE
ALIMENTOS. V. 3, SÃO PAULO: ATHENEU, 1998. 318P.
BEHMER, M.L.A. - Tecnologia do Leite, Nobel, 1999. 322p..
EVANGELISTA, J. TECNOLOGIA DE ALIMENTOS. SÃO PAULO: ATHENEU, 2000.
652P.
GAVA, A. J. Princípios de tecnologia de alimentos. São Paulo: Nobel, 1998, 284p.
MORETTO, E. et al. Introdução à ciência de alimentos. Florianópolis: UFSC. 2002. 255p.
MORETTO, E. & ALVES, R.F. Manual de Normas Higiênico-Sanitárias para Indústrias de
Leite, 1986.
MORETTO, E. & ALVES, R.F. Manual de Controle de qualidade para Indústrias de Pescados
e Derivados, 1986.
MORETTO, E.; ALVES, R.F, GOULART, R.. Manual de Processamento e Controle de
Qualidade para produtos derivados de frutas, 1986.
ORDÓÑEZ, Juan A. et al. Tecnologia de Alimentos. Porto Alegre: Artemed, 2005. Vol.1/2.
PARDI, M.C.; SANTOS, I.F.; SOUZA, E.R.; PARDI, H.S. Ciência, higiene e tecnologia da
carne. v.1-2, 2.ed. Goiânia: CEGRAF-UFG, 2006.
SILVA, João Andrade. Tópicos de Tecnologia dos Alimentos. São Paulo: livraria varela,
2000.

Disciplina: HIDRÁULICA AGRÍCOLA


Carga Horária: 60 Horas
Período: 6°
EMENTA
Definição de hidráulica agrícola e fluido. Hidrostática e hidrodinâmica. Pequenas barragens
de terra. Hidrometria. Escoamento em condutos livres. Escoamento em condutos forçados.
Hidráulica de sistemas de irrigação pressurizada
BIBLIOGRAFIA
AZEVEDO NETO, J.M. de et al. Manual de Hidráulica. 8 ed. São Paulo: Edgard Blucher.
1998.

65
DAKER, A. Hidráulica Aplicada à Agricultura: a água na agricultura. 7 ed. Rio de Janeiro:
Freitas Bastos. 1987.
REICHARDT, K. A Água em Sistemas Agrícolas. São Paulo: Manole. 1990.
NEVES, E. T. Curso de hidraúlica. 9ª ed. São Paulo: Globo, 1989.
TUCCI,C.M. et al.(org) Hidrologia:Ciência e aplicação. Porto Alegre: EDUFRS,1993.

Disciplina: ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA


Carga Horária: 60 Horas
Período: 6°
EMENTA
Morfologia geral externa dos insetos, incluindo o tegumento, divisões do corpo e o estudo dos
apêndices cefálicos, torácicos e abdominais; o estudo dos caracteres taxonômicos das
principais Ordens e Famílias de importância agrícola; estudos básicos sobre a morfologia
interna e fisiologia, incluindo os principais órgãos, aparelhos e sistemas, bem como o estudo
da ecdise e da metamorfose nos insetos. Conceitos de injúrias, prejuízos, nível de dano, nível
de controle, inseto-praga, praga chave e praga secundária. Identificação de insetos-praga,
predadores, parasitóides e patógenos. Métodos de amostragem de populações de insetos.
Métodos de controle de insetos-praga. Estratégias e táticas de manejo integrado de pragas de
culturas de importância agronômica. Prescrição de controle de insetos-praga e receituário
agronômico
BIBLIOGRAFIA
GALLO, D. et al. Entomologia agrícola. Piracicaba: Fealq. 2002
GUEDES, J.C.; COSTA, I.D. da; CASTIGLIONI, E. Bases e técnicas do manejo de insetos.
Santa Maria: UFSM. 2000.
ALMEIDA, L.M. de; RIBEIRO-COSTA, C.S.; MARINONI, L. Manual de coleta,
conservação, montagem e identificação de insetos. Ribeirão Preto: Holos. 1998.
Bibliografia Complementar:
BRUNO, V.H.P. Controle biológico de pragas: produção massal e controle de qualidade.
Lavras: UFLA. 2000.

Disciplina: POLÍTICA AGRÁRIA E ORGANIZAÇÕES SOCIAIS DO CAMPO


Carga Horária: 45 Horas
Período: 7°
EMENTA

66
Política agrária e empresas agrárias. Posse e Propriedade. Usucapião. Pró-labore.
Desapropriação por Interesse Social para fins de Reforma Agrária. Função Social da
Propriedade e Desapropriação. Cadastro Rural. Imposto Territorial Rural. Alienação de Terras
Agrárias para Estrangeiros. Parcelamento Imóvel Agrário. Contratos Agrários. Trabalho e
Previdências rurais. Terras Indígenas. Terras de Marinha. Significado das organizações
sociais no campo. Possibilidades de organização social. Associativismo. Cooperativismo.
Sindicalismo.
BIBLIOGRAFIA
CAVALCANTI, J. E. A. & AGUIAR, D. R. D. (org’s) Política agrícola e desenvolvimento
rural. Viçosa: UFV. 1997.
LEITE, S. (org.). Políticas públicas e agricultura no Brasil. Porto Alegre: UFRGS, 2001
BACHA, Carlos José Caetano. Economia e Política Agrícola no Brasil. São Paulo: Atlas,
2004.
LOPES, M. de R. Agricultura política: história dos grupos de interesse na agricultura.
Brasília: EMBRAPA SPI. 1996.
ZYLBERSZTAJN, Décio & NEVES, Marcos Fava (organizadores). Economia e Gestão dos
Negócios Agroalimentares. São Paulo: Pioneira. 2000.

Disciplina: OLERICULTURA GERAL


Carga Horária: 60 Horas
Período: 8°
EMENTA
Olericultura geral. Importância. Botânica. Clima. Cultivares. Propagação. Solo. Nutrição e
adubação. Plantio. Tratos culturais. Colheita. Classificação. Embalagem. Fisiologia pós-
colheita e armazenamento. Comercialização. Olerícolas de maior importância na região.
BIBLIOGRAFIA
CARVALHO, N. M. de; NAKAGAWA, J. Sementes – Ciência, Tecnologia e Produção.
CARGIL, Campinas-SP. 1983.
HARTMANN, H.T.; KESTER, D.E. Propagación de Plantas. CECSA, México. 1975.
EMBRATER E EMBRAPA. Recomendações técnicas para hortaliças. Brasília, 1995/96.
POTAFOS. Nutrição e adubação de hortaliças. Anais. 1993.
FILGUEIRA, F.A.R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e
comercialização de hortaliças. 2 ed. Viçosa: UFV. 2003

67
MAROUELLI, W.A.; SILVA, W.L.C.; SILVA, H.R. Irrigação por aspersão em hortaliças:
qualidade da água, aspectos do sistema, e método prático do manejo. Brasília: Embrapa
hortaliças. 2001.
Bibliografia Complementar
FILGUEIRA, F. Manual de Olericultura. CERES, São Paulo-SP. 1981
HARTMANN, H.T.; KESTER, D.E. Propagación de Plantas. CECSA, México. 1975.
EMBRATER E EMBRAPA. Recomendações técnicas para hortaliças. Brasília, 1995/96.
POTAFOS. Nutrição e adubação de hortaliças. Anais. 1993.
BORNE, H.R. Produção de mudas de hortaliças. Guaíba: Agropecuária. 1999.
CORTEZ, L.A.B.; HONÓRIO, S.L.; MORETTI, C.L. (Eds.). Resfriamento de frutas e
hortaliças. Brasília: Embrapa. 2002

Disciplina: MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA


Carga Horária: 45 Horas
Período: 7°
EMENTA
O solo como recurso natural; Efeito da matéria orgânica sobre as propriedades químicas e
físicas do solo; Estudo da erosão; Fatores que influenciam sobre as perdas por erosão; Práticas
de controle à erosão; Equação Universal de Perdas de Solo; Características que determinam a
capacidade de uso agrícola; Sistemas de classificação da aptidão agrícola das terras; Sistemas
de preparo e manejo do solo e água; Pesquisas sobre conservação do solo.
BIBLIOGRAFIA
KIEHL, E.J. Manual de edafologia. Relações solo-planta. Ceres, 1979.
LIMA, L.M.Q. Compostagem. In: Lixo: tratamento e biorremediação. Hemus, 1995.
PIERZINSKI, G. M.; SIMS, J.T. & VANCE, G.F. Soils and environmental quality. Lewis,
1994.
SANTA CATARINA. Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. Manual de uso, manejo
e conservação do solo e da água. EPAGRI, 1994.

Disciplina: CONSTRUÇÕES RURAIS


Carga Horária: 60 Horas
Período: 7°
EMENTA

68
Noções de estática. Resistência dos materiais e estruturas simples. Materiais de construção.
Técnicas de construção. Planejamento e projetos de construção rurais. Projetos: habitações
rurais, instalações rurais. Noções de saneamento. Organização de orçamentos. Elaboração e
avaliação de projetos de construções rurais, observando as condições sócio-econômicas do
produtor. Pequenas barragens de terra. Estradas rurais.
BIBLIOGRAFIA
BAUER, L.A., Materiais d e construção. LTC, Rio de Janeiro, 1982.
PEREIRA, Milton F. Construções rurais. São Paulo: Nobel, 1986.
SILVA, M. R. Materiais de Construção. São Paulo: Pini, 1985.
BORGES, Alberto de Campos. Prática das pequenas Construções.
FABICHAK, Irineu. Pequenas construções rurais. São Paulo: Nobel, 1983.
PY, Carlos. Cercas elétricas: instalação e usos. Guaíba: Agropecuária, 1998.
ROCHA, José V. E outros. Guia técnico agropecuário: construções e instalações rurais.
Campinas: ICEA, 2000.
ROCHA, José Luís Vasconcelos da. Construções e instalações rurais. Campinas: Instituto
Campineiro de Ensino Agrícola, 1982.

Disciplina: ADMINISTRAÇÃO RURAL


Carga Horária: 60 Horas
Período: 8°
EMENTA
Características da administração agrícola. Técnicas de administração e gerência. Níveis e
tipos de planejamento. Elaboração de projetos. O instrumento planejamento
BIBLIOGRAFIA
ANTUNES, L.M.; ENGEL, A. Manual de administração rural: custos de produção. 3 ed.
Guaíba: Agropecuária. 1999.
ANTUNES, L.M.; RIES, L.R. Gerência agropecuária: análise de resultados. Guaíba:
Agropecuária. 2001.
ADMINISTRAÇÃO rural e agronegócios: custos e escrituração. Viçosa: CPT multimídia
(2000?). (1 cd room).
SANTOS, G.J. dos. Administração de custos na agropecuária. 2 ed. São Paulo: Atlas. 1996.
EMBRAPA. Planejamento da Propriedade Agrícola- Modelo de Decisão. Brasília- DF, 1994.
BARBOSA, JAIRO SILVEIRA. Administração rural a nível de fazendeiro. Ed. Nobel, São
Paulo, 1983.

69
KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à Administração. Ed. Atlas, São Paulo, 1989.

Disciplina: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM


Carga Horária: 75 Horas
Período: 8°
EMENTA
Conceitos físicos de água e solo, evapotranspiração, balanço de água no solo, necessidades
hídricas das culturas, manejo da irrigação, infiltração de água e solo, irrigação por superfície
(sulcos e inundação), irrigação por aspersão (convencional e pivô central), irrigação
localizada e fertirrigação. Drenagem agrícola.
BIBLIOGRAFIA
BERNARDO, S.; SOARES, A. A.; MANTOVANI, E. C. Manual de irrigação. 8ª ed. Viçosa:
Imp. Univ. UFV, 2006.
CRUCIANI, D. E. A drenagem na agricultura. 4ª ed. São Paulo: Nobel, 1989, BERNARDO,
S. Manual de irrigação, 6 ed. Viçosa: imp, Uni. UFV, 1995.
KLAR, A E. Irrigação: freqüência e quantidade de aplicação. São Paulo: Nobel, 1991.

Disciplina: FLORICULTURA, JARDINOCULTURA E PAISAGISMO


Carga Horária: 60 Horas
Período: 8°
EMENTA
Importância econômica da floricultura. Culturas de roseira, gladíolo, crisântemo, orquídeas e
lírio. Estilos básicos de jardins. Elementos de paisagismo. Planejamento, implantação e
conservação de jardins e parques. Implantação e manutenção de gramados. Arborização
urbana. Identificação e uso das principais plantas ornamentais.
BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, J.G. Produção comercial de rosas. Aprenda Fácil, Viçosa, MG., 2003.
LOPES, L.C.; BARBOSA, F.G. Propagação de plantas ornamentais, cadernos Didáticos,
Viçosa, MG, 1999.
LORENZI, H. Plantas ornamentais do Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. Ed. Nova
Odessa Plantarum, São Paulo, 2001.
Bibliografia Complementar:
INFORME AGROPECUÁRIO. Floricultura, EPAMIG, vol. 26, n. 227, Belo Horizonte,
2005.

70
PITTA, G.P.B.; CARDOSO, E.J.B.N.; CARDOSO, R.M.G. Doenças das plantas
ornamentais, IBLC, São Paulo, 1999.

Disciplina: AGRICULTURA ORGÂNICA


Carga Horária: 45 Horas
Período: 7°
EMENTA
Sistema de produção orgânica. Conteúdos básicos da agricultura orgânica. Recuperação de
solos e inicio do cultivo dentro dos padrões orgânicos. Produtos permitidos e proibidos na
agricultura orgânica. Implantação e técnicas básicas do cultivo, preparo do solo, calagem,
nutrição, adubação orgânica, receitas de compostos orgânicos, adubos verdes e manejo das
ervas invasoras. Fontes de matéria orgânica, produção de compostos orgânicos e
biofertilizantes. Compostos orgânicos (volumosos, bokashi) e biofertilizantes (cálculos
simples para a fabricação). Normas do Ministério da Agricultura.
BIBLIOGRAFIA
PENTEADO, S.R. Adubação orgânica: preparo de compostos orgânicos e biogertilizantes.
Ed. Agrorgânica, São Paulo, 2006.
Bibliografia Complementar
PENTEADO, S.R. Defensivos alternativos e naturais – para uma agricultura saudável. Ed.
Agrorgânica, São Paulo, 2006.

Disciplina: FRUTICULTURA GERAL


Carga Horária: 60 Horas
Período: 8°
EMENTA
Introdução ao estudo da Fruticultura. Melhoramento, propagação, exigências culturais,
colheita, beneficiamento, pós-colheita, acondicionamento e comercialização. Aspectos gerais
sobre a fruticultura no Brasil e no Nordeste.
BIBLIOGRAFIA
CÉSAR, .SHIZUTO, M. Fruticultura. 2 ed. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino
Agrícola. 2002.
MANICA, I. Fruticultura tropical 5: abacaxi. Porto Alegre: Cinco Continentes. 1999.

71
ALVES, E.J. A cultura da banana: aspectos técnicos, sócio econômicos e agroindustriais. 2
ed. Brasília: Embrapa SPI. 1999.
BRUCKNER, C.H.; PICANÇO, M.C. Maracujá: tecnologia de produção, pós-colheita,
agroindústria, mercado. Porto Alegre: Cinco Continentes. 2001.
Bibliografia Complementar
MANICA, I. et al. Fruticultura tropical 6: goiaba. Porto Alegre: Cinco Continentes. 2000

Disciplina: EXTENSÃO RURAL


Carga Horária: 45 Horas
Período: 9°
EMENTA
O cenário sociológico: extensão rural e desenvolvimento. Fundamentos da extensão rural:
educação e mudança. Desenvolvimento de comunidade: novas concepções em pesquisa
agrícola e extensão rural. Comunicação, metodologia e difusão de inovações: aspectos
teóricos da pesquisa agrícola e extensão rural. A pesquisa agrícola e a extensão rural no
Brasil: análise crítica dos serviços BIBLIOGRAFIA
BARROS, E. de V. Princípios de ciências sociais para a extensão rural. Viçosa: UFV. 1994.
ALMEIDA, J. A construção social de uma nova agricultura. Porto Alegre: UFRGS. 1999.
BURGER, A. Agricultura brasileira e reforma agrária: uma visão macroeconômica. Guaíba:
Agropecuária. 1999.
MEDEIROS, L.S. de; LEITE, S. (Org.). A formação dos assentamentos rurais no Brasil:
processos sociais e políticas públicas. Porto Alegre/Rio de Janeiro: UFRGS/CPDA. 1999de
extensão rural no Maranhão.

Disciplina: AVALIAÇÃO E PERÍCIAS RURAIS


Carga Horária: 45 Horas
Período: 9°
EMENTA
Conceitos iniciais (preço, valor, normatização técnica, aspectos legais). Desenvolvimento de
um trabalho avaliatório (critérios e seqüências de avaliação). Tópicos de matemática
financeira (regimes de capitalização, estudo das taxas, valores passado e futuro, capitalização
e desconto, taxas). Estatística aplicada à Engenharia de Avaliações (apresentação de dados,
distribuição de freqüência, medidas de tendência central, medidas de dispersão, saneamento

72
amostral intervalo de confiança, tomada de decisão). Avaliação de imóveis rurais
(classificação e definições, métodos de avaliação, fatores de homogeneização, benfeitorias,
depreciação de imóveis). Tópicos de perícias judiciais (aspectos legais, nomeação do perito,
formulação de quesitos, realização da perícia, entrega do laudo, obrigações do perito,
honorários perícias, elaboração do laudo).
BIBLIOGRAFIA
COSTA, C. Perícia facultativa e perícia obrigatória - Revista Forense 256/151.
Enciclopédia Saraiva do Direito - Volume 58 - Editora Saraiva - 1ª edição.
HIRSCHFELD, H. Incorporação de Imóveis - Editora Atlas - 1ª edição, 1992.
MEIRELLES, H. L. Direito de Construir - Editora Revista dos Tribunais - 5ª edição - 1987.
NEGRÃO, T. Código de Processo Civil Anotado - Editora Revista dos Tribunais - 24ª edição,
1993.
ZENI, A. M. VI Congresso Brasileiro de Engenharia de Avaliações e Perícias - Curso de
Métodos Matemáticos e Estatísticos na Engenharia de Avaliações - Belo Horizonte, agosto de
1990.

Disciplina: MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS


Carga Horária: 45 Horas
Período: 9°
EMENTA
Introdução. Hidrologia. Precipitações. Água no solo. Hidrografia. Infiltração e umidade do
solo. Perdas de água. Fases do manejo. Efeitos da vegetação na conservação da água e do
solo. Uso da terra e manejo de bacias hidrográficas. Hidráulica torrencial. Planejamento de
bacias hidrográficas para fins de produção de água em quantidade e qualidade.
BIBLIOGRAFIA
EMMERICH, W.; MARCONDES, M.A.P. Algumas características do manejo de bacias
hidrográficas, Boletim Técnico II, Instituto Florestal, SP, 1975.
TUCCI, C. E. M. Hidrologia, 2a edição, Porto Alegre: Editora
Universidade. UFRGS, 2001. 943p.
PAULA LIMA, W. Princípio de manejo de bacias hidrográficas, Apostila, Vol. 1, Depto. De
Silvicultura, ESALQ, Piracicaba, 1976.

Disciplina: PÓS-COLHEITA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA


Carga Horária: 45 Horas

73
Período: 9°
EMENTA
Introdução. Constituição dos grãos. Maturação das sementes. Perdas pós-colheita. Danos
mecânicos. Características de grãos armazenados. Secagem. Armazenagem. Manipulação de
grãos. Controle de pragas.
BIBLIOGRAFIA
DOURADO NETO, D.; FANCELLI, AL.. Produção de feijão Guaiba: Agropecuária, 2000.
EMBRAPA. Recomendações Técnicas para a cultuta da soja na região central do Brasil
99/00. Londrina, 2000.
EMBRAPA. Trigo para o abastecimento familiar. Do plantio a mesa. Planaltina, Embrapa,
1996.
EMBRAPA. Recomendações técnicas para o cultivo do milho. Brasília, Embrapa. 1993.
Bibliografia Complementar:
FUNDAÇÃO CARGILL. A soja no Brasil Central. Campinas 1983.
FUNDAÇÃO CARGILL. O trigo no Brasil. 1982 vols. 1 e 2. 1982
SOARES, A A Cultura do arroz. Notas de aula, Lavras (MG) 2001.
VIEIRA, C.; PAULA JR., T.J.; BOREM, A (eds) Feijão: aspectos gerais e cultura no estado
de Minas. Viçosa: UFV, 1998.

16.3 Núcleo de Conhecimentos Profissionais Específicos

16.3.1. Área de produção vegetal

Disciplina: CULTURAS ANUAIS 1


Carga Horária: 60 Horas
Período: 7°
EMENTA:
Histórico e importância arroz, feijão e milho. Botânica do arroz, feijão e milho . Clima e solo.
Cultivares. Plantio do arroz, feijão e milho . Nutrição e adubação. Plantas daninhas e seu
controle. Rotação, consorciamento e adubação orgânica. Irrigação. Colheita, trilha, seca.
Beneficiamento e armazenamento, Melhoramento genético.
BIBLIOGRAFIA
BASTOS, C. Guia para o cultivo do milho: Icone Editora, 1987.
74
EMBRAPA. Recomendações técnicas para o cultivo do milho. Brasília, DF, 1997.
PATERNIANI, E. (ed.). melhoramento e produção de milho no Brasil. Fundação Caqrgil,
Piracicaba, 1978.
ARAÚJO et al. Cultura do feijoeiro comum no Brasil, Potafós, 1996.
VIEIRA, C.; PAULA JÚNIOR, T. J.; BORÉM, A. Feijão. Editora UFV, Viçosa, MG, 600 p.,
2006.
FAGÉRIA, N. K. Adubação e nutrição mineral da cultura do arroz. EMBRAPA, Goiânia,
1984.

Disciplina: CULTURAS ANUAIS 2


Carga Horária: 60 Horas
Período: 8°
EMENTA
Histórico e importância da Cana-de-açúcar, Café e Algodão, Soja, Sorgo e Trigo. Botânica da
Cana-de-açúcar, Café e Algodão, Soja, Sorgo e Trigo. Clima e solo. Cultivares. Plantio da
Cana-de-açúcar, Café e Algodão, Soja, Sorgo e Trigo. Nutrição e adubação. Plantas daninhas
e seu controle. Rotação, consorciamento e adubação orgânica. Irrigação. Colheita, trilha, seca.
Beneficiamento e armazenamento, Melhoramento genético.
BIBLIOGRAFIA
ROMERO, J.P.; ROMERO, J.C.P. Cafeicultura prática: cronologia das publicações e dos
fatos relevantes. São Paulo: Ceres. 1997.
ZAMBOLIM, L. (ed.). Tecnologias de produção de café com qualidade. Viçosa: UFV. 2001.
Manual dos derivados da cana-de-açúcar. Brasília: ABIPTI. 1999.
OLIVEIRA, M. dal S. de. Cana-de-açúcar na alimentação de bovinos. Jaboticabal: FUNEP.
1999.
BELTRÃO, N.E. de M. (Org.). O agronegócio do algodão no Brasil. V1. Brasília: Embrapa.
1999.
ARANTES, N. E.; SOUZA, P. I. M. Cultura da soja nos cerrados. Piracicaba, Associação
Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato. 1993.
CÂMARA, G.M.S. Soja: tecnologia da produção II. Gil Miguel de Sousa Câmara (editor).
Piracicaba: G. M. S. Câmara, 2000. 450 p.
MIYASAKA, S., MEDINA, J.C. A soja no Brasil, IAC, 1981.

75
16.3.2. Área de produção animal

Disciplina: Produção Animal II (90 H/A)

Disciplina: PRODUÇÃO ANIMAL I


Carga Horária: 90 Horas
Período: 8°
EMENTA
Noções básicas e princípios da exploração racional de aves, suínos, equídeos, peixes e
abelhas.
BIBLIOGRAFIA
OSTRENSKY, A.; BOEGER, W. Piscicultura: fundamentos e técnicas de manejo. Guaíba:
Agropecuária, 1998.
CASTAGNOLLI, N. Piscicultura de água doce, São Paulo: FUNEP, 1992.
LERNER, M. (trad). Cavalos: Guia prático. São Paulo: Nobel, 1998.
TORRES, A.P.; JARDIM, W.R. Criação do cavalo e de Outros Eqüinos. São Paulo: Nobel,
1977.
SOBESTIANSKY, J., WENTZ, I., SILVEIRA, P.R.S., SESTI, L.A.C. Suinocultura intensiva
- Produção manejo e saúde do rebanho. EMBRAPA. 1998. 388p.
CAVALCANTI, S.S. Produção de Suínos. Belo Horizonte, Rabello, 1996.
LANA G.R.Q. Avicultura. Campinas: Livraria e Editora Rural, 2000.
ALBINO, L.F.T Criação de Frango e Galinha Caipira – Avicultura Alternativa, Viçosa:
Aprenda Fácil, 2005.
COTTA, T. Produção de Carne de Frango. Viçosa: Aprenda Fácil, 1998.
WIESE, H. Novo Manual de Apicultura. Guaíba: Agropecuária, 1995. 292 p.
WIESE, H. Apicultura – Novos Tempos. Ed. Agropecuária, Guaíba, RS, 2000. 421 p.

Disciplina: PRODUÇÃO ANIMAL 2


Carga Horária: 60 Horas
Período: 9°
EMENTA
Noções básicas e princípios da exploração racional de bovinos de leite e corte, bubalinos,
caprinos e ovinos.

76
BIBLIOGRAFIA
MARQUES, D.C. Criação de bovinos. Livraria Nobel, São Paulo: 1984.
PEIXOTO, A.M. Bovinocultura de corte: fundamentos da exploração racional. Piracicaba :
FEALQ, 2. Ed. 1993. 550 p.
EMBRAPA. Trabalhador na bovinocultura de leite: manual técnico. Belo Horizonte: Editora
SENAR-AR, 1997.
LUCCI, C. Nutrição e Manejo de Bovinos Leiteiros. São Paulo: Manole , 1997. 169 p.
COIMBRA FILHO, A. Técnicas de Criação de Ovinos. 2.ed., Rio Grande do Sul: Livraria e
Editora Agropecuária Ltda., 1997
RIBEIRO; S. D. de A. Caprinocultura: criação racional de caprinos. São Paulo: Nobel, 1997.
320p.
VIANA, A.T. Ovinos. 5ªed. Nobel, São Paulo, 1981.
CIRÍACO, A.L.T. Produção e reprodução de caprinos e ovinos. 2.ed., Fortaleza: Gráfica
LCR, 1997, 160p.
MARCANTONIO, G. A carne do futuro – Búfalo. Guaíba: Agropecuária, 1998, 108p.
NASCIMENTO, C. Criação de búfalos: Alimentação, manejo, melhoramento e instalações.
Brasília: EMBRAPA-SPI, 1993, 403p.

16.3.3. Área da Gestão e Economia Agroindustrial

Disciplina: COMERCIALIZAÇÃO AGRÍCOLA


Carga Horária: 60 Horas
Período: 9°

EMENTA
Discussão do sistema de comercialização de produtos agropecuários, inserido no contexto da
economia global do país; abordando também, aspectos específicos como: abastecimento;
sociedades comerciais e cooperativas; mercado a termo de mercadorias; e pesquisa na
comercialização. Como prática, pretende-se oportunizar aos alunos, desenvolver algum tipo
de pesquisa em comercialização agrícola.
BIBLIOGRAFIA
RIES, L.R.; ANTUNES, L.M. Comercialização agropecuária: Mercado futuro e de opções.
Guaíba: Agropecuária. 2000.

77
MENDES, J.T.G. Economia Agrícola: princípios básicos e aplicações. Curitiba: Scientia et
Labor. 1989.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. Nova perspectiva para o agronegócio. Brasília:
Ministério da Agricultura. 1998.
ABREU, M. de P. Globalização e regionalização: tendências da economia mundial e seu
impacto sobre os interesses agrícolas brasileiros - relatório final. Brasília: IPEA. 1994.

16.4 Núcleo de conteúdos eletivos

16.4.1 Área de solos e ambiente

Disciplina: ADUBOS E ADUBAÇÕES


Carga Horária: 60 Horas

EMENTA
Fatores de Produtividade Agrícola. Classificação dos Fertilizantes. Fertilizantes Nitrogenados,
Fosfatados, Potássios, Cálcicos E Magnesianos, Sulfurados, com Micronutrientes, Mistos,
Orgânicos, Fluidos e Foliares.
Amostragem de Fertilizantes; Analises de Fertilizante; Visitas A Indústrias Relacionadas;
Calculo De Formulações; Avaliação Da Necessidade de Adubação; Determinação da Dose
Economica de Fertilizantes; Regulagem de Implementos Aplicadores de Calcário.
BIBLIOGRAFIA
MALAVOLTA, E. Adubos e Adubações. Editora Nobel, 200 p. 2002.
MELO, V. F.; ALLEONI, L. R. F. Química e Mineralogia do Solo. Volume 1. Editora SBCS,
2009.
MELO, V. F.; ALLEONI, L. R. F. Química e Mineralogia do Solo. Volume 2. Editora SBCS,
2009.

Disciplina: BOTÂNICA EVOLUTIVA


Carga Horária: 60 Horas

EMENTA

78
Conceitos básicos de evolução. Macro e Micro-evolução aplicado às plantas. Métodos em
Paleobotância. Origens das Angiospermas. Inferência Philogenética. O Sistema da
Angiosperm Phylogeny Group II.
BIBLIOGRAFIA
CRONQUIST, A. 1988. The Evolution and classification of flowering plant. The New York
Botanical Garden, New York. 2ª Ed. (Profª. Carol; 1ª. Ed. 1981 Biblioteca PG)
JUDD, W., CAMPBELL, C., KELLONG, E. & STEVENS, P. 2003. 2ª Ed Plants
Systematics: A Phylogentetic Approach.
PIANKA, E. R. 1982. Evolution Ecology. Harper & Row, New York.
FRIIS, E. M.; Chaloner, W. G; Crane P. R. 1987. The origins of Angiosperms and their
biological consequences. Cambridge, Cambridge University Press.
DELEVORYAS, T. 1971. Diversificação das Plantas. Pioneira Editora. São Paulo.
RAVEN, P.H; Evert, R. F. & Curtis, H. 1992. Biologia Vegetal. Guanabara Dois. Rio de
Janeiro.

Disciplina: COOPERATIVISMO
Carga Horária: 60 Horas
EMENTA
Histórico do Cooperativismo, Doutrina Cooperativista, A Empresa Cooperativista, Legislação
Cooperativista, Educação e Capacitação Cooperativista, Constituição de Cooperativa, O
Sistema Cooperativista Brasileiro, Participação do Cooperativismo na Economia Brasileira,
Visita a Cooperativa
BIBLIOGRAFIA
PINHO, Diva Benevides S. Paulo O Pensamento Cooperativo e o Cooperti- Cnpq 1982
PINHO, Diva Benevides S. Paulo Bases Operacionais do Cooperativismo Cnpq 1982
PINHO, Diva Benevides S. Paulo Administracao de Cooperativas Cnpq 1982
PINHO, Diva Benevides S. Paulo Tipologia Cooperativista Cnpq 1984
ESPINOSA, Jose Carlos B.Aires Manual de Educacion Ciooperativa Entercoop 1978

Disciplina: POLUIÇÃO E AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS


Carga Horária: 60 Horas

79
EMENTA
Introdução e definições, ambiente, poluição, degradação ambiental, impacto ambiental,
aspecto ambiental, Processos ambientais, Recuperação ambiental e preservação ambiental.
Lei de crimes ambientais nº 9605 de 1999.Impacto ambiental. Avaliação de impacto
ambiental, aspecto legais, ecológicos, econômicos, éticos. Impacto ambiental de um projeto,
processos impactantes. Principais atributos dos IA. Classificação Qualitativa de IA. AIA.
Empreendimentos impactantes, atividades impactantes, área direstamente e indiretamente
afetada. Licenças ambientais, Principais documentos para Licenciamento ambiental, EIA e
RIMA. Elaboração e aprovação do EIA e RIMA, medidas mitigadoras e compensatórias.
Métodos de AIA. Impactos ambientais na Agropecuária, mineração, Infra-estrutura e na
agroindústria.
BIBLIOGRAFIA
Silva, Elias. Técnicas de Avaliação de Impactos Ambientais. Viçosa-MG, 182p. 1999
Dias, M.C.O, Pereira, M.C.B, Dias, P.L.F, Virgílio, J.F. Manual de impactos ambientais:
orientações básicas sobre aspectos ambientais de atividades produtivas. Banco do nordeste,
2008
Milaré, E. Estudo prévio de impacto ambiental no Brasil. In: PLANTENBERG, Clarita
Muller; AB'SABER, Azis (Eds.). Previsão de Impactos. 1994. p. 51-80.
Sánchez, L.E. Avaliação de Impacto Ambiental - Conceitos e Métodos, 2006

Disciplina: AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


Carga Horária: 60 Horas
Ementa: Meio ambiente: conceitos básicos. A questão ambiental. O solo como componente
ambiental nos domínios morfoclimáticos do Brasil. Desenvolvimento sustentável: conceitos
básicos. A relação meio ambiente X desenvolvimento sustentável. Meio ambiente e cidadania.
Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e atuação profissional.
BIBLIOGRAFIA
BARBIERI, J.C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias e mudanças da Agenda 21.
Ed. Vozes, Petrópolis, 2000.
JANUZZI, G.M. & SWISHER, J. Planejamneto integrado de recursos energéticos: meio
ambiente, conservação de energia e fontes renováveis. Autores Associados, Campinas, 1997.
LAMBERT, M. Agricultura e meio ambiente. Ed. Scipione, São Paulo, 1996.

80
Disciplina: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
Carga Horária: 60 Horas
Ementa: Conceituação e caracterização de área degradada. Atividades de degradação de
ambientes. Objetivos da recuperação de áreas degradadas. Conhecimentos de química e de
fertilidade de solo como ferramentas para a caracterização e manejo de áreas degradadas.
Conhecimentos de geologia e de geoquímca como ferramentas para a caracterização e manejo
de áreas degradadas. Drenagem ácida em áreas mineradas. Conhecimentos de física de solo
como ferramentas para caracterização e manejo de áreas degradadas. Princípios de ecologia
aplicados aos processos de RAD. Principais estratégias de RAD. Avaliação e monitoramento
de processos de RAD. Noções sobre EIA, RIMA e PRAD. Aspectos políticos e de legislação
sobre RAD. Linhas de pesquisas em RAD.
BIBLIOGRAFIA:
CONSELHO NACIONAL DA RESERVA DA BIOSFERA DA MATA ATLÂNTICA,
Recuperação de áreas degradadas na Mata Atlântica, Catalogo bibliográfico, São Paulo,
CNRB, 1997.
FUNDAÇÃO DE PESQUISAS FLORESTAIS DO PARANÁ, Curso de Recuperação de
Áreas Degradadas, Curitiba, UFP, 1996.
INSTITUTO BRASILEIRO DE MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS, Manual de Recuperação de áreas degradadas pela mineração: técnicas de
revegetação, Brasília, IBAMA, 1990.

Disciplina: MANEJO DE RESÍDUOS NA AGRICULTURA


Carga Horária: 60 Horas
Ementa: Poluição nos compartimentos agrícolas.Propriedades químicas dos solos.
Solubilidade de compostos no ambiente solo: aspectos físico-químicos da disponibilidade de
nutrientes em solos, índices e fertilidade do solo para definir estágios de degradação
ambiental, análise da planta como índice de sustentabilidade do agroecossistema. Resíduos
sólidos e efluentes agrícolas. Manejo de resíduos sólidos. Contaminação por fertilizantes e
pesticidas. Estudo de degradação de resíduos agrícolas e industriais pelos microrganismos.
Agentes. Síntese microbiana. Aspectos bioquímicos. Técnicas de aproveitamento.
Reciclagem. Decomposição de produtos tóxicos e efeito ambiental. Controle de
microrganismos patogênicos e produtos poluentes. Técnicas de descontaminação de áreas.
Amostragens e análises químicas.
BIBLIOGRAFIA:

81
RAVEN, P. H. Environmental Chemistry; 2nd Edition. 1997;
GEORGE ALLEN & UNWIN ROBINSON, J. W.; Analysis of Pesticides in Water; CRC
Press, Inc.; 1982
SAREE, K.; Instrumental Methods Of Environmental Analysis; Ivy publishing house, 2001
KEITH, L. H.; Principles of Environmental Smpling; ACS Professional Reference Book,
1988
ZAKRZEWSKI, S. F.; Principles of Environmental Toxicology; ACS Professional Reference
Book, 1991
SILVA, F. C.; Manual de Analises Químicas de Solos, Plantas e Fertilizantes; Embrapa,
1999.

Disciplina: BIOTECNOLOGIA VEGETAL


Carga Horária: 60 Horas
Ementa: História, importância e uso da biotecnologia nos processos agrícolas. Totipotência
celular. Cultura de células, tecidos e órgãos: princípios e aplicações. Haplóides e diaplóides.
Fusões celulares. Criopreservação. Bioreatores. Sementes sintéticas e linhagens celulares.
Marcadores Moleculares. ADN recombinante. Organismos Geneticamente Modificados e
Biossegurança. Biotecnologias e Bioética. Biotecnologia do solo: Manejo dos organismos de
solo em ecossistemas agrícolas.
Bibliografia:
SIQUEIRA, J.; FRANCO, A. Biotecnologia do Solo. Brasília, MEC/ESAL, 1998. 235p.
WILSON, E. Biodiversidade. Rio de Janeiro, Nova Fronteira. 1997. 652p.

Disciplina: CULTURA E TECNOLOGIA DE TUBÉRCULOS E RAÍZES


Carga Horária: 60 Horas
Ementa: Cultura Origem, importância, produção no mundo, no Brasil e no Estado.
Crescimento e desenvolvimento. Bioclima exigido para cada espécie. Cultivares. Sistemas de
produção. Análise dos fatores que influem na produção de cará, batata-doce, mandioca,
macaxeira, alho e batatinha. Discussão de trabalhos experimentais do efeito do clima sobre a
produção dessas hortaliças, bem como de fatores relacionados com a dormência, brotação,
métodos culturais, adubação, colheita, classificação e embalagem. Métodos de propagação
para cada espécie. nutrição e adubação. Épocas de plantio. Rotação de culturas. Fitossanidade.
Práticas culturais. Colheita. Manejo pós-colheita. Classificação. Embalagem e
comercialização.

82
BIBLIOGRAFIA:
FILGUERA, F.A.R., Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na Produção e
comercialização de hortaliças. Viçosa, Ed. UFV, 2000.
SEABROOK, P., Manual prático e completo de horticultura. São Paulo, Ed. melhoramentos,
1982. 120 p.
SONNENBERG, P.E., Olericultura especial. 1o parte. 7. Ed. Goiânia: Univ.Federal de Goiás,
Escola de Agronomia, 1998. 184 p.
CHAVES, L.H.G. Nutrição e adubação de tubérculos. Campinas: Fundação Cargill, 1985.
FERREIRA, M.E., CASTELLANE, P.D., CRUZ, M.C.P. (eds). Nutrição e Adubação de
hortaliças. Piracicaba. Assoc. Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato – POTAFOS,
1993. 487 p.
SOBRINHO, J.A.M. Cultivo do alho. 3 ed. Brasília: EMBRAPA – Centro Nacional de
Pesquisa de Hortaliças, 1997. 23 p.

Disciplina: PLANTAS MEDICINAIS E AROMÁTICAS


Carga Horária: 60 Horas
Ementa: Conhecimentos sobre a História; Identificação; Substâncias Anticâncer de Frutas e
Hortaliças; Uso de Plantas Medicinais na Medicina Ortomolecular; Cuidados no Uso; Formas
de Preparo e Uso; Os Princípios Ativos; Metabólicos Secundários; Fitoterapia; O Cultivo das
Plantas Medicinais; Nutracêutica; Tópicos de algumas plantas Medicinais de Intere sse e
Potencial de Cultivo Regional. Plantas Aromáticas e Condimentares: Origem, História, Uso,
Cultivo, etc.
BIBLIOGRAFIA:
LOW, T.; RODD, T.; BERESFORD, R. Segredos e virtudes das plantas medicinais. 1. ed.
Editora Reader.s Digest, 1999. 416p.
MARTINS, E. R.; CASTRO, D.M.; CASTELLANI, D. C.; DIAS, J. E.Plantas medicinais: 4º
ed.Viçosa: UFV, 2003, p.220.
SIMÕES, S. M. O.; MENTZ, L. A.; SCHENKEL, E.P.; IRGANG, B. E.; STELMANN, J.R.
Plantas da medicina popular no Rio Grande do Sul, 5 ed, Porto Alegre: Ed.
Universidade/UFRGS, 1998.
MICHALAK, E., Irmã. Apontamentos fitoterápicos da irmã Eva Michalak. Florianópolis:
EPAGRI, 1997. 94p. SILVA JÚNIOR, A.A.; VIZZOTTO,V.J.; GIORGI, E.; MACEDO,
S.G.; MARQUES, L.F. Plantas medicinais, caracterização e cultivo. Florianópolis:

83
Disciplina: FRUTICULTURA II
Carga Horária: 60 Horas
Ementa: Culturas de maçã, pêssego, caqui, uva, maracujá e abacaxi: origem botânica,
importância econômica, variedades, instalação de pomares, tratos culturais, colheita e pós-
colheita. Viagem técnica.
BIBLIOGRAFIA:
MANICA, I. et al. Fruticultura tropical 6: goiaba. Porto Alegre: Cinco Continentes. 2000.
MANICA, I. Fruticultura tropical 5: abacaxi. Porto Alegre: Cinco Continentes. 1999.
ALVES, E.J. A cultura da banana: aspectos técnicos, sócio econômicos e agroindustriais. 2
ed. Brasília: Embrapa SPI. 1999.

Disciplina: OLERICULTURA II
Carga Horária: 60 Horas
Ementa: Aspectos econômicos, alimentares, botânicos, fisiológicos, agronômicos e de pós-
colheita das culturas da batata, alho, pimentão, couve-flor, beterraba e pepino.
BIBLIOGRAFIA:
BORNE, H.R. Produção de mudas de hortaliças. Guaíba: Agropecuária. 1999.
MAROUELLI, W.A.; SILVA, W.L.C.; SILVA, H.R. Irrigação por aspersão em hortaliças:
qualidade da água, aspectos do sistema, e método prático do manejo. Brasília: Embrapa
hortaliças. 2001.
CORTEZ, L.A.B.; HONÓRIO, S.L.; MORETTI, C.L. (Eds.). Resfriamento de frutas e
hortaliças. Brasília: Embrapa. 2002.

16.4.2. Área de produção animal

Disciplina: NUTRIÇÃO ANIMAL BÁSICA


Carga Horária: 60 Horas
Ementa: Evolução e importância técnico-econômica da nutrição de animais de interesse
zootécnico no Brasil e no mundo. Metabolismo dos nutrientes (água, carboidratos, lipídeos,
proteínas, minerais e vitaminas). Importância dos nutrientes nas rações. Os aditivos não
nutrientes para rações. Nutrição aplicada de monogástricos e ruminantes. Evolução das
exigências nutricionais e programas nutricionais para monogástricos e ruminantes.
BIBLIOGRAFIA

84
ANDRIGUETTO, J. M. Nutrição Animal – As bases e fundamentos da nutrição animal. 4ª ed.
São Paulo. Ed. Nobel, 1999, v. 1395p.
BERCHIELLI, T.T.; PIRES, A.V.; OLIVEIRA, S.G. Nutrição de Ruminantes. 1. ed.
Jaboticabal: FUNEP, 2006. v.1. 583p.
BERTECHINI, A. G. Nutrição de monogástricos. Lavras: Editora UFLA, 2006.
DUKES, H. H.; SWENSON, M. J. Fisiologia dos animais domésticos. 11 ed., Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 1996.
NUNES, I. J. Nutrição animal básica. Belo Horizonte: FEP - MVZ, 1998.
ROSTAGNO, H. S. et al. Tabelas brasileiras para aves e suínos. Composição de alimentos e
exigências nutricionais. 2ª edição, UFV editora. Viçosa, 2005, 186p.
TEIXEIRA, A. S. Alimentos e alimentação dos animais. Lavras, UFLA/FAEPE, 2001.

Disciplina: PISCICULTURA
Carga Horária: 60 Horas
Ementa: Conceitos e definições. Importância da piscicultura. Implantação de uma
piscicultura. Instalação de uma piscigranja. Tipos de piscicultura. Espécies com potencial
zootécnico. Espécies indicadas para a piscicultura. Alimentação de peixes de água doce.
Formulação de ração. Manejo alimentar. Policultivo. Piscicultura integrada (P.I.). Transporte,
comercialização, conservação. Viabilidade econômica da implantação da piscicultura.
Avaliação do impacto ambiental. Programas e metas da piscicultura.
BIBLIOGRAFIA:
CASTAGNOLI, N. & CYRINO, J. E. P. Piscicultura nos trópicos.São Paulo: Manole. 1986.
152 p.
CASTAGNOLLI, N. Piscicultura de água doce, São Paulo: FUNEP, 1992.
NASH, C.E. Production of Aquatic animals: Crustaceans, Molluscs, Amphibians and
Reptiles, Amsterdam: Elsevier, 1991, 244 p.
OSTRENSKY, A.; BOEGER, W. Piscicultura: fundamentos e técnicas de manejo. Guaíba:
Agropecuária, 1998.
REAY, P.J. Aquaculture, London : Edward Arnold, 1979.
WOYNOROWICH, E. Tambaqui e Pirapitinga. Propagação artificial e criação de
alevinos. Brasília: CODEVASF, 1986. 68 p.

Disciplina: FORRAGICULTURA BÁSICA


Carga Horária: 60 Horas

85
Ementa: Ecologia e ecossistemas das pastagens: Regiões agropastoris do Brasil; Identificação
das principais gramíneas e leguminosas forrageiras tropicais; Fatores climáticos e produção
forrageira; Valor nutritivo das plantas forrageiras; Características morfofisiológicas das
forrageiras.
BIBLIOGRAFIA:
AGUIAR, Adilson P. A. Manejo de pastagens. Guaíba: Agropecuária, 1998. 139p.
EVANGELISTA, A.R.; ROCHA, G.P. Forragicultura. Lavras, UFLA/FAEPE, 1998.
MACHADO, L.Z. Manejo de pastagem nativa. Guaíba: Agropecuária, 1999.
MORAES, Y.J.B. Forrageiras: conceitos, formação e manejo. Guaíba: Agropecuária, 1995.
PEIXOTO, A.M.; MOURA, J.C.; FARIA, V.P.(ed) Pastagens: fundamentos da exploração
racional. 2 ed., Piracicaba, FEALQ, 1994.
PUPO, N.I.H. Manual de pastagens e forrageiras. Campinas: ICEA, 2000.

16.4.3 . Área da Engenharia Rural

Disciplina: SECAGEM E ARMAZENAMENTO DE GRÃOS


Carga Horária: 60 Horas
Ementa: Movimento de ar. Aeração. Secagem. Simulação de secagem. Dimensionamento de
sistemas de secagem. Transportadores mecânicos. Armazenamento de grãos
BIBLIOGRAFIA:
PUZZI, D. Abastecimento e Armazenagem de Grãos. 2 ed. Campinas: Instituto Campineiro
de Ensino Agrícola. 1999?
COMPANHIA de armazéns e silos do estado de Minas Gerais. Manual de serviços rotinas
técnico-operacionais. Belo Horizonte. 2002.
CARVALHO, N.M. de; NAKAGAWA, J. Sementes: Ciência, tecnologia e produção. 4 ed.
Jaboticabal: FUNEP. 2000.
CARGILL. Colheita mecânica, secagem e armazenamento do milho. Campinas: Fundação
Cargil. 1989.

Disciplina: SISTEMAS MECANIZADOS AGRÍCOLAS


Carga Horária: 60 Horas
Ementa: Noções sobre sistemas, sistemas mecanizados, processos de colheita; mecanismos de
corte, separação, limpeza em função do tipo de cultura. Colhedoras para as culturas: milho,
café, soja, arroz, cana-de-açúcar, batata, mandioca, amendoim, feijão, frutas, legumes e

86
verduras. Máquinas especiais para frutas secas. sempenho operacional: ASAE; WITNEY;
MIALHE. Desempenho econômico de colhedoras e de sistemas de colheita.
BIBLIOGRAFIA:
BALASTREIRE, L.A. Máquinas Agrícolas. Editora Manole Ltda. 1a. Ed. S. Paulo, 1987.
307p.
MIALHE, L.G. Manual de Mecanização Agrícola. Ed. Ceres. São Paulo, 1974. 301p.
CONTINI, E. et alii. Planejamento de propriedade agrícola. Modelos de decisão. EMBRAPA.
Brasília, 299p.

Disciplina: ELETRIFICAÇÃO RURAL


Carga Horária: 60 Horas
Ementa: Termos básicos e definições. Motores elétricos. Instalações elétricas prediais.
Instalações elétricas para força motriz. Proteção e controle dos Dispositivos elétricos.
Eletricidade para o suprimento d’àgua. Eletricidade para máquinas de beneficiamento
(forrageiras, ensiladeiras, raspadeiras de mandioca, resfriadores de leite, etc). Cercas
eletrificadas. A oficina na fazenda. O sol, o vento e os dejetos agrícolas como fontes de
energia para a propriedade agrícola. Fontes alternativas de energia: solar, eólica, hidráulica,
elétrica e tração animal.
BIBLIOGRAFIA:
BRAGA JR., R.A.; RABELO, G.F. Eletrificação rural. Ed. Faepe, 1999.
BRAGA JR., R.A.; RABELO, G.F. Acionamento de motores elétricos e automação de
sistemas. Ed. Faepe, 1999.
NISKIER, J.& MACINTYRE, A.J. Instalações elétricas. Ed. Guanabara Dois, Rio de Janeiro,
1986.

16.4.5. Área da Gestão e Economia Agroindustrial

Disciplina: PLANEJAMENTO AGRÍCOLA


Carga Horária: 60 Horas
Ementa: Conceitos, características, importância e objetivos do planejamento. Níveis,
aplicações e contribuições do planejamento. Métodos e instrumentos auxiliares do
planejamento da empresa rural. Instrumentos de avaliação de planos, programas e projetos.

87
Programas de desenvolvimento da agricultura estadual e regional. Planejamento do uso do
solo.
BIBLIOGRAFIA:
ANTUNES, L.M.; ENGEL, A. Manual de administração rural: custos de produção. 3 ed.
Guaíba: Agropecuária. 1999.
PORTER, M. Estratégia Competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1994.
MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia Agrícola: princípios básicos e aplicações. Curitiba:
Scientia et Labor, 1989.
HOFFMANN, Rodolfo et al. Administração da Empresa Agrícola. 3 ed. São Paulo: Pioneira,
1981.
TEDESCO, João Carlos et al. (Organizador). Agricultura Familiar: realidades e perspectivas.
Passo Fundo: UPF,1999.

Disciplina: SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS


Carga Horária: 60 Horas
Ementa: Conceitos e terminologia utilizada em Engenharia de Sistemas (Definição de
sistema, formas de estudos de sistemas, forma de aplicação das ferramentas de pesquisa
operacional). Implementação de modelos de simulação. Sistema de produção. Limitações num
sistema agroindustrial. Análise econômica. (estudo de viabilidade econômica). Modelagem e
análise do fluxo de energia na produção agrícola.
BIBLIOGRAFIA:
LACHTERMACHER, G. Pesquisa operacional na tomada de decisão: modelagem em Excel.
Editora Campus. 2002.
LAW, A. M. e KELTON, W. D. Simulation modeling and analysis. In: McGraw-Hill Inc., 2a
ed. 1991.
LOEWER, O. J. & BRIDGES, T. C. On-farm drying and storage systems. Ed. American
Society of Agricultural Engineers. ASAE Publication 9. 1994.
PRADO, D. Programação linear. Editora de Desenvolvimento Gerencial.. 2000.

16.4.6. Área Básica

Disciplina: PRÁTICA DESPORTIVA


Carga Horária: 60 Horas

88
Ementa: Conhecimentos teórico-práticos sobre atividades físicas, coporais e esportivas.
Conceito de qualidade de vida e benefícios da prática regular e orientada de atividade física
para promoção e manutenção da saúde. Recomendações e cuidados para uma prática
adequada de exercícios físicos. Integração social entre os estudantes de diversos cursos na
modalidade escolhida.
BIBLIOGRAFIA:
NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física: desenvolvendo competências. São Paulo: phorte
editora, 2003.
SANTIN, S. Educação Física: da alegria do lúdico a opressão do rendimento. Porto Alegre:
edições est, 1996.
TANI, GO eTaL. Educação Física Escolar: fundamentos de uma abordagem
desenvolvimentista. São Paulo: Edusp/epu, 1998.

Disciplina: INGLÊS INSTRUMENTAL


Carga Horária: 60 Horas
Ementa: Estratégias de leitura; Níveis de compreensão; Técnicas de leitura; Inferência; Grupo
nominal; Grupo verbal; Estrutura da sentença; Referência; Marcadores.
BIBLIOGRAFIA:
MARTIN, Elizabeth A. (Ed.)(2003). Dictionary of Law. 5. ed. Oxford : Oxford University
Press.
HEWINGS, Martin. (2000). Advanced Grammar in Use: a self study reference and practice
book for advanced learners of English. Cambridge University Press.
MURPHY, Raymond. (1998). English Grammar in Use: a self study reference and practice
book for intermediate students. 2. ed. Cambridge : Cambridge University Press.
SOUZA, Adriana Grade Fiori et al. (2005). Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem
instrumental. São Paulo: Disal.
SWAN, Michael. (2005). Practical English Usage. Oxford University Press.

Disciplina: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL


Carga Horária: 60 Horas
Ementa: Níveis de Linguagem. A Língua: falada e escrita. Leitura, análise e produção de
textos. Léxico- vocabulário específico. Técnicas de Redação: O texto narrativo;o texto
descritivo;o texto dissertativo (relações intertextuais, Redação técnica) ; O texto científico;
Elementos essenciais ao texto- Estruturação de períodos e parágrafos; Documentos oficiais e

89
empresariais; Noções linguístico-gramaticais aplicadas ao texto técnico (Acentuação,
pontuação e sintaxe de concordância); Comunicação oral; Mídia.
BIBLIOGRAFIA:
MEDEIROS, J.B. Português instrumental para cursos de contabilidade, economia e
administração. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
AQUINO, R. Interpretação de Textos: Teoria e 815 exercícios. São Paulo: Impetus, 2010.
MARTINS, D.S. ; ZILBERKNOP,L.S. Português instrumental.21ed. Porto Alegre: Sagra –
luzzatto, 2010.

Periódicos para Consulta:


Plant Physiology
Plant and Cell Physiology
Plant and Cell Environment
Agronomy Journal
Crop Science
Annual Review Plant Physiology and Molecular Biology
Annals of Botany
Journal Experimental of Botany
Seed Science and Technology
Planta
Soil Science
Physiologia Plantarum
Revista Brasileira de Fisiologia Vegetal
Revista Horticultura Brasileira
Pesquisa Agropecuária Brasileira
Current Advance in Plant Science
Current Contents
Biological Abstracts

90
17 - ESTRUTURA ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA

A Coordenação de Curso de Agronomia ficará a cargo do Coordenador e do


Colegiado, representada por um professor, exercendo a função gratificada, com atribuições de
coordenação e de planejamento das ações administrativas e acadêmicas do curso, como:
implementação, monitoramento e avaliação do projeto pedagógico do Curso; orientação,
registro e controle acadêmico, etc.

18 - CORPO DOCENTE

18.1. Legislação e Regime de Trabalho

O corpo docente do Curso de Agronomia do IFMA/Campus – Codó é composto por


Servidores Públicos Federais, concursados e regidos pela Lei 8.112 de 11/12/90 - Regime
Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União, complementado por normas internas
do IFMA, relativas à participação de docentes em programas de capacitação e de avaliação
para progressão funcional. Todos os professores terão suas funções distribuídas em atividades
de ensino, pesquisa, extensão e, em alguns casos, também em atividades administrativas.

18.1.2 Núcleo Docente Estruturante – NDE

Em atendimento ao que dispõe a Portaria Ministerial 1.081, de 29/08/2008 e a


RESOLUÇÃO do CONAES No 01, de 17 de junho de 2010, o Curso Bacharelado em
Agronomia conta com um grupo de docentes com atribuições acadêmicas de
acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do
projeto pedagógico do curso. São eles:

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FORMAÇÃO REGIME DE
PROFESSOR TITULAÇÃO
PROFISSIONAL TRABALHO
Julio César Sobreira Engenharia Mestre DE
Ferreira (Coordenador Florestal
do curso)
Wady Lima Castro Agronomia Doutor DE
Júnior

Adjaci Agronomia Doutor DE


Maiany Gonçalves de Agronomia Mestre DE
Carvalho
Amanda Santos

19 – LABORATÓRIOS

19.1 Laboratório de Meteorologia e Climatologia

Estação Meteorológica
Fabricante: Campbell Scientific;
Componentes: piranômetro, anemômetro de canecas, catavento de Wild, sensores de
temperatura e umidade do solo, sensores de temperatura do ar e umidade relativa do ar, abrigo
meteorológico para sensores automáticos, pluviômetro de báscula, Tanque Classe A com
sistema de leitura automatizada, caixa selada, datalogger CR1000, painel solar para geração
de energia para manter o funcionamento da estação. Estes equipamentos estão montados em
torre de aço galvanizado, cuja base é triangular.

19.2 Laboratórios de Biologia (Botânica, Zoologia, Entomologia e


Microbiologia Agrícola)

Este laboratório será destinado as práticas e experimentos ligados as áreas de


Botânica, na identificação de espécies vegetais como na organização de exsicatas, e nas aulas
práticas de Zoologia, Entomologia e Microbiologia Agrícola, os equipamentos encontram-se
na Tabela 10.

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19.3 Viveiro florestal e Casa de Vegetação

Será utilizado para fins didáticos e de pesquisa. Serão realizadas analises praticas
nas disciplinas de Silvicultura e Experimentação Agrícola. Apresentará estrutura para
realização de analises de qualidade de sementes e de mudas florestais.

19.4 Laboratório de química, física e fertilidade do solo

Este laboratório será destinado, especificamente às análises com solo, havendo,


portanto, necessidade de sala auxiliar para preparo (pesagem, trituração, peneiração, etc.) das
amostras. É composto, basicamente, de uma banca lateral (em “L”) contendo uma capela,
duas bancadas centrais com duas pias (uma funda e outra rasa), além de instrumentos mais
comuns de laboratório, como forno mufla, estufa, centrífugas, agitadores, extratores, etc
(Tabela 10). O laboratório será climatizado.

19.5 Laboratórios Multidisciplinares

O IFMA/Campus - Codó possui 03 (três) laboratórios multidisciplinares, incluindo o de


informática, de uso compartilhado para os cursos. Nesses laboratórios, estarão, à disposição
dos alunos, lupas e microscópios pequenos, além de todos os instrumentos necessários às
aulas.

19.6 Laboratório de Produção e Tecnologia de Semente

Este laboratório dará Suporte aos experimentos, tanto na área de Fisiologia, quanto
na área de Produção e Tecnologia de Sementes. Apresenta lay-out semelhante aos
laboratórios multidisciplinares e será climatizado.

19.7 Setores de Produção

Os setores de produção foram idealizados, em função das exigências mínimas para


formação do Engenheiro Agronômico, das características do curso, que inicialmente dará

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prioridade às áreas temáticas Solo e Meio Ambiente e Produção Vegetal, e do perfil do
profissional que se quer formar.

19.7.1 Agricultura Geral

Este setor será destinado às aulas de Agricultura Básica. Dispõe de uma pequena
Casa de Apoio, onde serão guardados instrumentos e pequenos maquinários.

19.7.2 Olericultura

O setor de horticultura é localizado na área interna do IFMA/Campus-Codó. Dispoe


de uma casa de vegetação para atender às necessidades do setor.
Os trabalhos relacionados ao setor abrangerão as seguintes áreas:
- Propagação de plantas hortícolas;
- Manejo de plantas hortícolas;
- Recursos genéticos e melhoramento em horticultura;
- Nutrição e adubação de plantas hortícolas;
- Fisiologia de pós-colheita, e
- Avaliação de impactos sócio-econômicos, agronômicos e ambientais em tecnologias
agrícolas.
Os equipamentos contidos neste setor encontram-se na Tabela 10.

19.7.3 Fruticultura

Este setor fica situado na área interna do IFMA/Campus-Codó com área de


aproximadamente 7,2 ha e visa ao melhoramento de culturas de frutos tropicais e regionais
através de estudos envolvendo manejo, adubação, irrigação, controle de pragas, doenças e etc.
A mesma casa de apoio do Setor de Agricultura Básica poderá ser usada durante os trabalhos
práticos. Os equipamentos contidos neste setor encontram-se na Tabela 10.

19.7.4 Plantas Medicinais

Este setor compreende uma área pequena, onde canteiros de plantas medicinais são
cultivados. Os equipamentos contidos neste setor encontram-se na Tabela 10.

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19.7.5 Floricultura e Jardinocultura

Este setor fica situado na área interna do IFMA/Campus-Codó e visa o cultivo e


melhoramento de tratos culturais aplicados à produção de flores e plantas ornamentais, através
de estudos envolvendo manejo, adubação, irrigação, etc. A mesma casa de apoio do Setor de
Agricultura Básica poderá ser usada durante os trabalhos práticos. Os equipamentos contidos
neste setor encontram-se na Tabela 10.

19.7.6 Caprino/ovino

É constituído de um aprisco, com capacidade máxima para cem animais, feito em


madeira, suspenso, coberto e com boa disponibilidade de água. Dispõe de uma capineira
(anapie e capim elefante) para corte e fornecimento no cocho e treze piquetes para pastagem
(Massai, Tantânia).

19.7.7 Suinocultura

Dispõe de dezoito baias, onde são distribuídos os suínos (matrizes, varões, leitões) de
acordo com sua idade e finalidade (crescimento, engorda e acabamento), com capacidade para
cem animais, feito em tijolo, coberto e com boa disponibilidade de água.

19.7.8 Aves

19.7.8.1 Codorna

Dispõe de uma área aproximada de 100 m2, com capacidade para 2.000 codornas, onde
são distribuídas de acordo com a finalidade (fêmeas, machos, postura e carne), feito em tijolo,
coberto e com boa disponibilidade de água.

19.7.8.2 Aves de Corte

Dispõe de 1 galpão, com uma área de 216 m2, com capacidade para 1500 aves, feito em
tijolo, coberto e com boa disponibilidade de água.

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19.7.8.3 Aves de postura

Dispõe de 1 galpão, com uma área de 216 m2, com gaiolas com capacidade para 600
aves, feito em tijolo, coberto e com boa disponibilidade de água.

19.7.8.4 Galinha Caipira

Dispõe de um galpão com uma área de 126 m2, com capacidade para 400 aves, com boa
disponibilidade de água.

19.7.9 Gado de Corte e leite

Dispõe de um curral em madeira e cordoalha, embarcador e um bezerreiro, uma área de


500 m2, com capacidade para 50 animais, coberto e com boa disponibilidade de água. Possui
uma área de 6 ha para produção de silagem de milho.

19.8 Campo de Produção de Culturas Anuais

Este setor fica situado na área interna do IFMA/Campus-Codó (1,5 hectares) e visa ao
melhoramento de culturas anuais (milho, mandioca, feijão (3 tipos), sorgo, milheto, milho
pipoca, amendoim, girassol, algodão, arroz, soja, cana, macaxeira e junça ) através de estudos
envolvendo manejo, adubação, irrigação, controle de pragas, doenças e etc. A mesma casa de
apoio do Setor de Agricultura Básica poderá ser usada durante os trabalhos práticos. Os
equipamentos contidos neste setor encontram-se na Tabela 10.

19.8.1 Pastagens

Este setor fica situado na área interna do IFMA/Campus-Codó com uma área de 35
hectares e visa ao melhoramento das pastagens (andropogon, massai, tantânia, braquiária,
monbaça, e capim de corte) através de estudos envolvendo manejo, adubação, irrigação,
controle de pragas, doenças e etc. A mesma casa de apoio do Setor de Agricultura Básica
poderá ser usada durante os trabalhos práticos. Os equipamentos contidos neste setor
encontram-se na Tabela 10.

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19.8.2 - Pesquisa e Extensão

Esta é uma coordenação do IFMA/Campus-Codó que dispõe de inúmeras parcerias.


Dispõe ainda de uma Revista Científica – Acta Tecnológica (Qualis B5) e visa fomentar o
ensino e a pesquisa, através de estudos envolvendo manejo, adubação, irrigação, controle de
pragas, doenças e etc. A mesma casa de apoio do Setor de Agricultura Básica poderá ser
usada durante os trabalhos práticos. Os equipamentos contidos neste setor encontram-se na
Tabela 10.

19.10 - Laboratório de Mecânica, Máquinas e Implementos Agrícolas

O Laboratório de Mecânica, Máquinas e Implementos Agrícolas do IFMA/Campus-


Codó possui uma área construída de aproximadamente 600 m2 e área de aulas práticas de
campo com cerca de 10.000 m2. A construção abriga os equipamentos, com um cômodo
destinado ao armazenamento de ferramentas e combustíveis, dois banheiros e dependência
maior destinada as práticas dos discentes em regulagens operacionais inerentes à disciplina
Mecânica.
Os equipamentos contidos neste setor encontram-se na Tabela 10.

19.11 - Fábrica de Ração

A Fábrica de Ração é um galpão constituído de 3 silos externos com capacidade de


15 m3 com moedor de milho, misturador para 500 kg e balança.

20 - EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

A Tabela 10 apresenta os equipamentos e materiais destinados às demais localidades


do IFMA, e que serão de uso comum a toda Instituição. A Tabela 10, os equipamentos e
materiais a serem utilizados em aulas práticas e trabalhos de campo, listados por setor ou
laboratório.

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Tabela 10 Equipamentos e materiais que estão e/ou serão alocados nos laboratórios e setores
de produção

Laboratório/Setor de Produção Equipamento/Material

Viveiro florestal e Casa de Vegetação Canteiros de bloco ao nível do solo


Almoxarifado:
Depósito de insumos, ferramentas e
armazenamento de sementes. Barracão de
serviço para preparo do substrato.
Barracão de serviço para enchimento de
saquinhos plásticos. Estutura de bancadas
suspensas setorizada para produção de
mudas em sacos.

Equipamentos para beneficiamento e


armazenamento de sementes: geladeira,
esmeril, balança eletrônica.

Recipientes utilizados
Saquinhos de polietileno dimensões: -
8x15x0,10 cm - exóticas - 10x20x0,15cm -
nativas - 12x20x0,15cm - nativas -
14x20x0,15cm – nativas - outras
dimensões maiores

Sistema de produção
- Semeadura direta no recipiente. -
Semeadura em sementeira e repicagem.

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Estufa

Estrutura coberta com tela transparente na


parte superior, e nas laterais com sombrite
50%.
Mesa para produção e Germinação de
sementes.
Laboratório de Química, Física e Agitador magnético
Fertilidade do Solo Balança analítica de quatro casas decimais
Bicos de Bunsen
Bomba de vácuo
Conjunto de peneiras para classificação
granulométrica do solo
pH-metro
Aparelho para determinação da
estabilidade de agregados
Centrifuga pequena
Espectrofotômetro UV-Visível
Computador
Impressora
Condutivímetro
Deionizador de água
Destilador de água
Digestor de solo
Estufa de secagem de vidraria
Fotômetro de chama
Espectrofotômetro de Absorção Atômica
Moinho de bolas
Forno Mufla
Placa aquecedora
Refrigerador 300 l
Feezer horizontal

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Capela
Condicionador de ar
Outros materiais (vidrarias): pipetas,
buretas, pissetas, beckers, erlenmeyers,
funis, kitasatos, bastão de vidro, placa de
petri, condensadores, balões aferidos,
dessecadores, etc.
Reagentes (diversos)
Bancos de madeira brancos
Mesa com cadeira para o professor
Quadro branco de parede
Estantes para guardar reagentes
Estantes para guardar vidrarias

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Laboratórios de Biologia (Entomologia Principais equipamentos:
e Microbiologia Agrícola) Lupas para observação da estrutura
anatômica dos insetos
Capela
Microscópios
Câmara tipo B.O.D
Lâminas e laminulas
Placas de Petri para isolamento
de microrganismos
forno microondas
Substância para o preparo de meio de
cultura para o crescimento de Fungos e
bactérias (BDA - Batata Dextrose Ágar)
Cristal violeta, lugol e fucsina para
coloração de bactérias pelo método de
Gram
Alfinetes entomológicos
Tubos de ensaio
Pinças para coleta de insetos
Acetato de Etila
Álcool Etilíco
Algodão
Papel manteiga para etiquetagem de
insetos
Bandejas de plástico
Luvas
Autoclave
Pipetas volumétricas

Laboratórios de Biologia ( Botânica e ITEM QUANTIDADE


Zoologia) Microscópio estereoscópio
Micrótomo
Formol

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Álcool
Acetato de Etila
Éter
Bórax ou Borato de Sódio
Reagentes para Tipagem Sanguínea (Anti
A, Anti B e Anti D)
Hipoclorito de sódio
Cloral hidratado
Papel toalha
Safranina
Lugol
Acido clorídrico
Acetona
Ácido acético
Azul de Astra
Glicerina
Azul de metileno
fucsina 3 frascos
Lâminas de barbear
Isopor 10 folhas
Lancetas
Luvas
Algodão
Agulhas - 1,25mm, 0,80mm, 0,63mm,
0,45mm1 caixa de cada tamanho
Seringas - 1ml, 3ml, 5ml e 10 ml
Bisturis - nº 10, 20 e 22 1 caixa de
cada tamanho
Pinças (vários tamanhos) – de dessecação,
com dente, pinção, pinça de relojoeiro
Potes de vidro para armazenamento de
material biológico (vários tamanhos)
Bandejas de plástico para fixação de

102
animais
Rotulador
Fitas para rotulador
Barbante
Armários de ferro
Estufa
Caixa de isopor grande
Gancho herpetológico
Caixas de Luva de Procedimento tamanhos
P, M e G
Paquímetro
Pesola - 30g, 60g, 100g, 500g, 2kg
Fita Métrica
Alfinetes (de costura e entomológico)
Balança de Precisão
Têrmometro
Medidor de Umidade
Tesouras de variados tamnanhos - de
costura e de procedimento
Laboratórios Multidisciplinares banho Maria
microscópios
capelas
mufla
aquecedor
estufas
centrífugas
pH –metro
destilador
geladeira
freezer horizontal
ar condicionados
balança semi-analítica
balança digital com duas casas decimais de

103
precisão
aparelhos de DVD
televisor de29”

Laboratório de Produção e Tecnologia Balança filizola cap. 10kg


de Sementes Câmara de conservação
Câmara de secagem
Estufa retilínea
Fogão de 2 bocas
Freezer horizontal
Frigoba
Geladeira
Germinador biomatic
Lupa
Microscópio

Laboratório de Mecânica, Máquinas e Trator médio MS


Implementos Agrícolas Trator pequeno Agrale
Carretyas com capacidade 4 ton
Plantadeira-adubadeira
Distribuidor de calcáreo
Grade aradora de 20 discos
Sulcadores de duas linhas
Roçadeira
Arado de disco de três esteiras
Enxada rotativa
Perfurador com pirulitos

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Tabela 11. Equipamentos e Materiais que Estão e Serão Alocados nas Áreas de Uso Geral do
IFMA/Campus Codó

Local Equipamento/Material
Sala de Desenho Técnico Pranchetas
Programas de Computador
Autocad (Plantas)
Areview (Geoprocessamento)
Mapoteca
Planímetro

Laboratório de Informática Mesa digitalizadora


Computadores
Impressoras a jato de tinta
Impressora a laser, colorida
Cadeiras estofadas
Aparelho telefônico com linha restrita
Escrivaninhas
Plotter
Workstation
Microservidor

Salas de Aula Individual Carteiras individuais de madeira


Cadeiras de madeira
Mesa do professor
Mesinha para retroprojetor
Quadro branco
Retroprojetor
Data Show
Secretaria Geral do Centro Escrivaninha
Sala de Reuniões Cadeira giratória
Mesa de Computador
Computador
Impressora jato de tinta
Impressora a lazer colorida
Máquina fotocopiadora
Digitalizador de imagnes
Estantes de madeira
Prateleiras de madeira
Estantes de aço
Arquivos de aço
Mesa redonda para
Cadeiras comuns
Mesa grande para reunião de madeira (para
20 pessoas)
Cadeiras de madeira
Condicionadores de ar

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Secretaria do Setor de Agronomia Escrivaninha
Cadeiras giratórias
Computador
Impressora jato de tinta
Scanner
Mesa redonda para 8 lugares
Estantes de madeira
Estantes de aço
Prateleiras
Arquivos de aço

Copa Cadeiras de plástico


Banquinhos de plástico
Fogão de 4 bocas
Refrigerador
Microondas
Cafeteira elétrica
Bandejas de inox
Conjunto de xícaras com pires
Copos americanos
Pratos grandes
Talheres
Travessas
Tijetas
Panelas de tamanhos variados
Área de Convivência Cadeiras de plástico (50)
Vasos grandes com plantas (20)

Obs: Entre parênteses, as quantidades dos materiais em cada setor individual.

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21- REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei Nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966 – Regula o exercício das profissões de


Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo.

BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9394/96.

BRASIL, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia


e Estatística. Produção Agrícola Municipal, 2003.

BRASIL, Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação


Superior. Resolução n° 01, de 2 de fevereiro de 2006. Institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o curso de graduação em Engenharia Agronômica ou Agronomia e dá outras
providências.

CAVALLET, V. J. A formação do engenheiro agrônomo em questão: a expectativa de um


profissional que atenda as demandas sociais do XXI. São Paulo: USP, 1999.

CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA.


Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973.

FIGUEIREDO, Benedito Francisco da Silveira (coord.). Codó: uma cidade para todos.
Codó/MA: Prefeitura Municipal, 2006.

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