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Proposta de implantação do curso

Ministério da Educação
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE


TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA

São Paulo
Fevereiro/2017

1
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Michel Temer

MINISTRO DA EDUCAÇÃO
José Mendonça Bezerra Filho

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA- SETEC


Marcos Antônio Viegas Filho

REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA


DE SÃO PAULO
Eduardo Antônio Modena

PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL


Whisner Fraga Mamede

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO
Paulo Fernandes Júnior

PRÓ-REITOR DE ENSINO
Reginaldo Vitor Pereira

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO


Elaine Inácio Bueno

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO
Wilson de Andrade Matos

DIRETORA GERAL DO CÂMPUS


Cynthia Regina Fischer

2
RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO CURSO

Núcleo Docente Estruturante (NDE):

ROBSON BARBOSA

FERNANDO LUIS ROSSI

IDERVAL ALVES BARBOSA

WILIAN RAMALHO FEITOSA

FRANCISCO MANOEL FILHO


DIRETORIA ADMINISTRATIVA

Técnico em Assuntos Educacionais:

JAIR GARCIA DOS SANTOS

Colaboradora:
HANIA CECILIA PILAN
DIRETORIA ACADÊMICA

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SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................................................ 6


1.1 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPUS ............................................................................................................................ 7
1.2 MISSÃO ....................................................................................................................................................... 8
1.3 CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL ...................................................................................................................... 8
1.4 HISTÓRICO INSTITUCIONAL .............................................................................................................................. 9
1.5 HISTÓRICO DO CAMPUS E SUA CARACTERIZAÇÃO ................................................................................................ 11
2 JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO ............................................................................................ 17
3 OBJETIVOS DO CURSO ........................................................................................................................... 21
3.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................................................................... 21
3.2 OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S) ........................................................................................................................... 21
4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ...................................................................................................... 23
5 FORMAS DE ACESSO AO CURSO ............................................................................................................ 24
6 LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA ................................................................................................................. 25
6.1 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL COMUM AOS CURSOS SUPERIORES ................................................................................ 25
6.2 LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................................................................................... 26
6.3 PARA OS CURSOS DE TECNOLOGIA ......................................................................................................... 27
7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR................................................................................................................. 28
7.1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ............................................................................................................................. 28
7.2 ESTRUTURA CURRICULAR............................................................................................................................... 30
7.3 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO.......................................................................................... 31
7.4 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ............................................................................................................... 33
7.5 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA.............................. 34
7.6 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................................................................ 35
7.7 DISCIPLINA DE LIBRAS ................................................................................................................................. 35
7.8 DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (INGLÊS) ........................................................................ 35
7.9 PLANOS DE ENSINO ...................................................................................................................................... 36
8 METODOLOGIA ..................................................................................................................................... 81
9 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ........................................................................................................... 82
10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)......................................................................................... 84
11 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ............................................................................................. 87
12 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................................................................... 89
13 ATIVIDADES DE PESQUISA ..................................................................................................................... 92
14 ATIVIDADES DE EXTENSÃO .................................................................................................................... 93
15 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS .................................................................................... 94
16 APOIO AO DISCENTE ............................................................................................................................. 95
17 AÇÕES INCLUSIVAS ............................................................................................................................... 97
18 AVALIAÇÃO DO CURSO ......................................................................................................................... 99
19 EQUIPE DE TRABALHO......................................................................................................................... 101
19.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ........................................................................................................... 101
19.2 COORDENADOR(A) DO CURSO ................................................................................................................. 101
19.3 COLEGIADO DE CURSO ........................................................................................................................... 104

4
19.4 CORPO DOCENTE .................................................................................................................................. 105
19.5 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO / PEDAGÓGICO ..................................................................................... 108
20 BIBLIOTECA ......................................................................................................................................... 109
21 INFRAESTRUTURA ............................................................................................................................... 110
21.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA ......................................................................................................................... 110
21.2 ACESSIBILIDADE .................................................................................................................................... 111
21.3 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ............................................................................................................. 113
21.4 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS ................................................................................................................... 114
22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................... 115
25. MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS .............................................................................................. 116

5
1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo


SIGLA: IFSP
CNPJ: 10882594/0001-65
NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal
VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da
Educação (SETEC)
ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé – São Paulo/Capital
CEP: 01109-010
TELEFONE:(11) 3775-4502 (Gabinete do Reitor)
FACSÍMILE: (11) 3775-4501
PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET:http://www.ifsp.edu.br
ENDEREÇO ELETRÔNICO: gab@ifsp.edu.br
DADOS SIAFI: UG:158154
GESTÃO: 26439
NORMA DE CRIAÇÃO: Lei nº 11.892 de 29/12/2008
NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008
FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação

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1.1 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPUS

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo


CÂMPUS: São Paulo - Pirituba
SIGLA: IFSP/PTB
CNPJ: 10.882.594.0033-42
ENDEREÇO: Av. Mutinga, 951 – Pirituba
CEP: 05110-000
TELEFONES (11) 98614-0334
PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: www.ifsp.edu.br
ENDEREÇO ELETRÔNICO: ptb.ifsp.edu.br
DADOS SIAFI: UG: 158750
GESTÃO: 26439
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: Diário Oficial da União, 10 de maio de
2016. Portaria nº378, de 09 de maio de 2016.

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1.2 MISSÃO

Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, a


formação integradora e a produção do conhecimento.

1.3 CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL

A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida como


um conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos
conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às atividades
produtivas. Esse tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da
nação, sem perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inserções
no mundo cada vez definido pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e
o fazer por meio de uma reflexão crítica das atividades da sociedade atual, em que
novos valores reestruturam o ser humano. Assim, a educação exercida no IFSP não
está restrita a uma formação meramente profissional, mas contribui para a iniciação
na ciência, nas tecnologias, nas artes e na promoção de instrumentos que levem à
reflexão sobre o mundo, como consta no PDI institucional do campus.

8
1.4 HISTÓRICO INSTITUCIONAL

O primeiro nome recebido pelo Instituto foi o de Escola de Aprendizes e


Artífices de São Paulo. Criado em 1910, inseriu-se dentro das atividades do governo
federal no estabelecimento da oferta do ensino primário, profissional e gratuito. Os
primeiros cursos oferecidos foram os de tornearia, mecânica e eletricidade, além das
oficinas de carpintaria e artes decorativas.
O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa e
funcional no ano de 1937 e o nome da Instituição foi alterado para Liceu Industrial de
São Paulo, denominação que perdurou até 1942. Nesse ano, através de um
Decreto-Lei, introduziu-se a Lei Orgânica do Ensino Industrial, refletindo a decisão
governamental de realizar profundas alterações na organização do ensino técnico.
A partir dessa reforma, o ensino técnico industrial passou a ser organizado
como um sistema, passando a fazer parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério
da Educação. Um Decreto posterior, o de nº 4.127, também de 1942, deu-se a
criação da Escola Técnica de São Paulo, visando a oferta de cursos técnicos e de
cursos pedagógicos.
Esse decreto, porém, condicionava o início do funcionamento da Escola
Técnica de São Paulo à construção de novas instalações próprias, mantendo-a na
situação de Escola Industrial de São Paulo enquanto não se concretizassem tais
condições. Posteriormente, em 1946, a escola paulista recebeu autorização para
implantar o Curso de Construção de Máquinas e Motores e o de Pontes e Estradas.
Por sua vez, a denominação Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo
ano do governo militar, em ação do Estado que abrangeu todas as escolas técnicas
e instituições de nível superior do sistema federal. Os cursos técnicos de
Eletrotécnica, de Eletrônica e Telecomunicações e de Processamento de Dados
foram, então, implantados no período de 1965 a 1978, os quais se somaram aos de
Edificações e Mecânica, já oferecidos.
Durante a primeira gestão eleita da instituição, após 23 anos de intervenção
militar, houve o início da expansão das unidades descentralizadas – UNEDs, sendo
as primeiras implantadas nos municípios de Cubatão e Sertãozinho.
Já no segundo mandato do Presidente Fernando Henrique Cardoso, a
instituição tornou-se um Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), o que
possibilitou o oferecimento de cursos de graduação. Assim, no período de 2000 a
9
2008, na Unidade de São Paulo, foi ofertada a formação de tecnólogos na área da
Indústria e de Serviços, além de Licenciaturas e Engenharias.
O CEFET-SP transformou-se no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de São Paulo (IFSP) em 29 de dezembro de 2008, através da Lei
nº11.892, sendo caracterizado como instituição de educação superior, básica e
profissional.
Nesse percurso histórico, percebe-se que o IFSP, nas suas várias
caracterizações (Escolas de Artífices, Liceu Industrial, Escola Industrial, Escola
Técnica, Escola Técnica Federal e CEFET), assegurou a oferta de trabalhadores
qualificados para o mercado, bem como se transformou numa escola integrada no
nível técnico, valorizando o ensino superior e, ao mesmo tempo, oferecendo
oportunidades para aqueles que não conseguiram acompanhar a escolaridade
regular.
Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP – que atualmente
conta com 37 câmpus e 1 Núcleo Avançado– contribui para o enriquecimento da
cultura, do empreendedorismo e cooperativismo e para o desenvolvimento
socioeconômico da região de influência de cada campus. Atua também na pesquisa
aplicada destinada à elevação do potencial das atividades produtivas locais e na
democratização do conhecimento à comunidade em todas as suas representações.

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1.5 HISTÓRICO DO CAMPUS E SUA CARACTERIZAÇÃO

O Câmpus São Paulo Pirituba (PTB) faz parte do Plano de Expansão da Rede
Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Está localizado na região noroeste
do município de São Paulo do Estado de São Paulo que abrange as regiões de
Pirituba, Jaraguá, São Domingos, Freguesia do Ó, Vila Brasilândia, Anhanguera e
Perus, englobando cerca de um milhão de habitantes. A abrangência do Câmpus se
estende também para os municípios vizinhos de Caieiras, Osasco e Barueri.
O Câmpus São Paulo Pirituba foi instalado em um terreno de
aproximadamente 67.297,31 metros quadrados. Este terreno foi concessão
administrativa de uso por 90 anos, a título gratuito, pela Prefeitura do Município de
São Paulo através da Lei Municipal nº 15.686 de 26 de março de 2013, editada no
processo administrativo nº 2012-0.272.628-0.
Para a definição dos eixos tecnológicos do câmpus foi determinado a
realização de quatro audiências públicas, sendo que as três primeiras audiências
foram para a consulta pública e a última para dar um retorno e divulgar os eixos
tecnológicos e os cursos definidos. As três primeiras audiências públicas que
definiram os eixos tecnológicos do Câmpus foram realizadas em 14 e 28 de
novembro de 2015 nos bairros de Pirituba e Perus, respectivamente e a terceira foi
realizada em 12 de dezembro de 2015, no bairro da Brasilândia. A última audiência
pública, com o objetivo de divulgar o resultado final das audiências à população do
entorno do Câmpus São Paulo Pirituba, foi realizada em 25 de junho de 2016 no
próprio câmpus. As atividades letivas com cursos de Formação Inicial e Continuada
tiveram inicio no 2º semestre de 2016; já os cursos regulares têm inicio previsto para
o 1º semestre de 2017.
A Cidade de São Paulo é a maior cidade do país, com área de 1525 km2 e
mais de 11,5 milhões de habitantes (SEADE, 2015), desconsiderando-se a grande
São Paulo. É a cidade mais rica do Brasil, quarta maior no mundo, onde setores de
indústria, serviços e comércios propiciam um vasto campo de atuação e
empregabilidade, oferecendo mais de 5 milhões de postos de trabalho (SEADE,
2015).
O Noroeste paulista, como dissemos, é a área de influência do Câmpus São
Paulo Pirituba e abrange as regiões de Pirituba, Jaraguá, São Domingos, Freguesia
do Ó, Vila Brasilândia, Anhanguera e Perus.
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A região de Pirituba, Jaraguá e São Domingos, tem uma população de
aproximadamente 437 mil habitantes, em uma área de 54,7 km².
Pirituba está localizada na zona norte/noroeste da cidade. Sua origem no
século XIX deve-se à existência de grandes fazendas de café, sendo as principais: a
fazenda Barreto, de propriedade do médico resendense Luiz Pereira Barreto, a
Fazenda do brigadeiro Tobias e a Fazenda Jaraguá. Com grande influência política
dos fazendeiros e a grande importância do café, construíram a estação para receber
os carregamentos que se destinavam ao porto de Santos.
O nome de Pirituba é o resultado da palavra "piri", que significa vegetação de
brejo e com o aumentativo "tuba", que na língua tupi significa "muito". Pirituba tem
como referência histórica a inauguração da Estação de Trem em 01 de fevereiro de
1885.
A Fazenda Barreto, com a morte do seu proprietário em 1922, foi partilhada
entre seus herdeiros, que as lotearam e que somadas ao núcleo inicial que se
desenvolveu ao lado da estação, vieram a se constituir no núcleo principal de
desenvolvimento do bairro.
O Parque São Domingos tem sua origem nas fazendas do Coronel Anastácio
de Freitas Trancoso, que cultivava cereais, café e chá. Com a morte do coronel em
1839, seus descendentes venderam, em 1856, a fazenda ao Brigadeiro Rafael
Tobias de Aguiar e a sua mulher Domitila de Castro, a marquesa de Santos.
Em 1917 a Companhia Armour do Brasil compra as fazendas Anastácio e
Capuava. A partir de 1950, parte das terras são loteadas pela Novo Mundo
Investimentos Ltda., que as adquiriu da Cia Armour, dando origem ao Parque São
Domingos. O nome do bairro é em homenagem ao santo católico, São Domingos
Sávio.
Jaraguá, na língua Tupi significa Gruta do Senhor, Guarda do Vale ou Senhor
dos Vales. Abriga, além do pico, a estação de trem do Jaraguá que foi aberta em
1891 com o nome de Taipas. Posteriormente teve o nome alterado para Jaraguá.
As primeiras referências históricas da região datam do início do século XVI,
quando Martim Afonso de Souza colheu informações sobre os recursos naturais e
minerais da região.
Os bairros surgem do desmembramento da Fazenda Jaraguá, que contou
com diversos proprietários ao longo dos anos. Em 1939 a fazenda, onde se encontra
o morro do Jaraguá, é adquirida pelo governo do Estado. Cria-se em 1961 o Parque
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Estadual do Jaraguá, ponto turístico da cidade. Em abril de 2015, parte da região do
Parque passa a ser reserva indígena.
A região de Freguesia do Ó e Brasilândia tem uma população de
aproximadamente 407 mil habitantes, em uma área de 31,5 km².
A Freguesia do Ó é a única região que conserva em seu nome a
denominação antiga para "bairro". A Freguesia do Ó, um dos bairros mais antigos de
São Paulo, completou dia 29 de agosto de 2015, 435 anos em grande estilo. O
bairro ainda guarda várias características do século passado como árvores
centenárias, construções antigas e o Largo da Matriz, localizado em uma das colinas
da Freguesia, onde desde 1901 está a bela Igreja de Nossa Senhora do Ó.
O bairro iniciou sua história em 1580 quando o bandeirante português Manoel
Preto construiu a sede de sua fazenda próxima as margens do rio Tietê. Da
Freguesia do Ó, mais precisamente do Largo Velho da Matriz saíam diversas
expedições de bandeirantes rumo ao interior. Com o passar dos anos a Freguesia
foi se desenvolvendo, mas sem perder as características de uma tranquila cidade do
interior.
O Distrito da Brasilândia teve seu início na década de 30, quando alguns
sítios e chácaras de cana de açúcar foram se transformando em núcleos
residenciais na zona norte da cidade de São Paulo. Na época o comerciante Brasílio
Simões liderou a comunidade para a construção da Igreja de Santo Antônio, em
substituição à antiga capela existente. Por isso, o comerciante teve o seu nome
empregado na denominação do bairro, em reconhecimento ao feito.
O bairro também recebeu um grande fluxo de migrantes do nordeste do país,
que migraram de seus estados nas décadas de 50 e 60, além de famílias vindas do
interior do estado, em busca de oportunidades de trabalho.
A Brasilândia foi loteada em 1946 pela família Bonilha, que era proprietária de
uma grande olaria na região. Embora não fossem dotados de qualquer
infraestrutura, os terrenos eram adquiridos com grandes facilidades de pagamento,
inclusive com a doação de tijolos para estimular a construção das casas.
Outro elemento incentivador da ocupação do bairro foi a instalação da
empresa Vega-Sopave que, ao instalar sua sede na Brasilândia, oferecia moradia a
seus empregados, o que trouxe um considerável número de famílias para a região.
A região de Perus e Anhanguera tem uma população de aproximadamente
146 mil habitantes, em uma área de 57,20 km².
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O bairro de Perus está localizado na zona noroeste da cidade de São Paulo
por onde passam duas importantes rodovias: a Bandeirantes e a Anhanguera, e faz
parte do antigo caminho para a região de Campinas e Jundiaí. Faz divisa com os
municípios de: Caieiras, Cajamar, Osasco, e recentemente com a ligação do
Rodoanel Mário Covas, pelo trecho Oeste, a rodovia ativou uma divisa com o
município de Barueri, esta que era existente, porém sem acesso viário. Perus
também possui o maior parque municipal de São Paulo, o Parque Anhanguera.
A história mais conhecida sobre o nome de Perus é a de Dona Maria que
servia refeição de qualidade para os tropeiros que passavam na região, tornando-se
famosa entre eles. Por criar perus ela passou a ser chamada de Maria dos Perus.
Servia de referência na região "Vou lá onde tem a D. Maria dos perus"..."vou onde
tem perus"..."vou na fazenda dos perus"..."vou lá em perus". Outra história, segundo
a língua tupi-guarani, o nome "Perus" foi uma justaposição e modificação do real
nome "PI-RU", que traduzido, significa pôr-se apertado, à força.
Perus tornou-se um distrito do município de São Paulo, reconhecido pela
Câmara Municipal, em 21 de setembro de 1934, desmembrado do então subdistrito
de Nossa Senhora do Ó, ao qual ficou dependente até o ano de 1867. Até porque,
boa parte dos bairros da chamada Zona Norte, ou Zona Noroeste, eram
pertencentes ao distrito de Nossa Senhora do Ó. Em 1948, parte de seu território
serviu para a formação do novo distrito do Jaraguá. Atualmente fazem parte da
região de Perus mais de 45 bairros, chamados também de "Vilas". É inconcebível
falar do distrito de Perus, sem citar o nome da vila a qual está se referindo, falar
apenas "moro, conheço, trabalho em Perus", fica vago, diante da sua dimensão.
Mineração - A busca de ouro foi tema recorrente durante os primeiros
estágios da ocupação portuguesa do Brasil, assim o ouro encontrado em 1590 no
Pico do Jaraguá e no Córrego Santa Fé - cujas nascentes situam-se na encosta da
montanha, atraiu exploradores para a região. O impacto do mito que se criaria
acerca do ouro de Jaraguá foi tamanho que, em 1839, o reverendo metodista Daniel
Parish Kidder anotava que as velhas minas de ouro do Jaraguá foram as primeiras
descobertas no Brasil. Produziram muito durante a primeira metade do século
dezessete, e as grandes quantidades de ouro de lá canalizadas para a Europa
granjearam para a região o cognome de segundo Peru, em alusão ao país sul
americano que foi imensamente explorado pelos colonizadores espanhóis.

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De longa data, há registros históricos sobre Perus. No século XVII, existiram
em sua área a Fazenda dos Pires, propriedade de Salvador Pires Medeiros, capitão
da gente de São Paulo, dedicada à produção vinícola; e a Fazenda Ajuá,
pertencente ao paulista Domingos Dias da Silva, tida como uma das maiores
fazendas de cereais nas cercanias da Capital no começo do século seguinte. Em
1856, o Registro Paroquial de Nossa Senhora do Ó assinalava dezessete
proprietários de terras no "Bairro do Ajuá", antigo nome de Perus. Em 1867, os
grandes proprietários eram Antonio Francisco de Aguiar e Castro, Candido da
Cunha Brito, o Coronel Luiz Alves de Almeida, Hedwiges Dias de Oliveira (antigo
nome da R. Crispim do Amaral) e Jesuino Afonso de Camargo, nome de outra rua
em Perus.
Nesse mesmo ano (1867), junto com o restante da São Paulo Railway (atual
CPTM – linha 7 Rubi), foi inaugurada a Estação de Perus, dando início a um
processo de urbanização do Vale cujos grandes marcos foram a Companhia
Melhoramentos de São Paulo (1890), o Hospital Psiquiátrico do Juquery e sua
Fazenda (1898), a Estrada de Ferro Perus-Pirapora (EFPP, 1910) e a Fábrica de
Pólvora erguida a uns duzentos metros da Estação de Perus, da qual restam
alicerces. Nos primeiros anos da República, junto com a Ipanema, esta fábrica foi a
principal fornecedora de munição para o sistema de defesa do Porto de Santos.
Perus também abrigou em seu território, a primeira fábrica de cimento do
país, a Companhia Brasileira de Cimento Portland Perus (1926 - 1980), que produzia
o mais denso e original cimento, porém, depois de muitos protestos, a fábrica fora
desativada, por pressão popular.
Outro aspecto importante é Perus ter a Estrada de Ferro Perus-Pirapora, esta
que se encontra desativada, mas existem projetos de reativação da mesma, tanto
que o Condephaat já determinou a região da Estrada de Ferro como Patrimônio
Histórico. Várias empresas e empresários contribuem para a reativação, dentre elas
a CPTM, que tem um projeto de turismo na região.
O bairro de Anhanguera tem uma área aproximada de 33,0 km² e
aproximadamente 65 mil habitantes.
A região possui escolas técnicas e faculdades, além de hospitais e centros de
saúde, considerada uma cidade com grande qualidade de vida para se residir.
A presença do IFSP em Pirituba permitirá a ampliação das opções de
qualificação profissional e formação técnica e tecnológica para as indústrias e
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serviços da região, por meio de educação gratuita e de qualidade. Pirituba abrange
as subprefeituras e distritos descritos na Tabela 1.

Tabela 1 - Relação entre subprefeituras, distritos, área e população.

Subprefeituras Distritos Área (km²) População (2010)


Freguesia do Ó Brasilândia 21 264.918
Freguesia do Ó 10,5 142.327
TOTAL 31,5 407.245
Perus Anhanguera 33,3 65.859
Perus 23,9 80.187
TOTAL 57,2 146.046
Pirituba Jaraguá 27,6 184.818
Pirituba 17,1 167.931
São Domingos 10 84.843
TOTAL 54,7 437.592
TOTAL GERAL 143,4 990.883
Fonte: Prefeitura do Município de São Paulo. / Instituto Geográfico e Cartográfico do Estado de São Paulo.
2010 e SEADE 2015

Segundo a Prefeitura do Município de São Paulo (2010) e a Fundação SEADE


(2015), a população do Noroeste Paulista é de cerca de 1 milhão de pessoas,
distribuídos em uma área de 143,4 Km², com densidade média de 8.000,00
hab./Km². A maior parte da população vive em área urbana, com uma taxa de
urbanização média de 98,00%.

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2 JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO

O desafio de expansão da Rede Federal de Ensino em São Paulo busca


suprir uma deficiência histórica em relação à demanda por ensino básico, técnico e
tecnológico, principalmente em relação à interiorização das unidades de ensino no
referido estado.
No Brasil é real a necessidade por profissionais que compreendam as
dinâmicas do poder público, a participação do governo na economia e na sociedade
em geral é enorme em nosso país, mesmo profissionais que não tenham a intenção
de prestarem concurso e se tornarem servidores públicos, também encontram
enorme demanda no setor privado. Os programas de concessão, privatizações,
licitações e parcerias Público Privado também impulsionaram a demanda por
profissionais com conhecimentos do funcionamento do setor público.
Segundo o catálogo nacional de cursos superiores em tecnologia do
ministério da educação, o Tecnólogo em Gestão Pública deverá ter um perfil que:
“Diagnostica o cenário político, econômico, social e legal na totalidade da
gestão pública. Desenvolve e aplica inovações científico-tecnológicas nos
processos de gestão pública. Planeja, implanta, supervisiona e avalia projetos
e programas de políticas públicas voltados para o desenvolvimento local e
regional. Aplica metodologias inovadoras de gestão, baseadas nos princípios
da administração pública, legislação vigente, tecnologias gerenciais, aspectos
ambientais e ética profissional. Planeja e implanta ações vinculadas à
prestação de serviços públicos que se relacionam aos setores e segmentos
dos processos de gestão. Avalia e emite parecer técnico em sua área de
formação.” E tem como campo de atuação, empresas como:
Empresas de planejamento;
Desenvolvimento de projetos;
Assessoramento técnico e consultoria;
Organizações privadas prestadoras de serviço público;
Organizações sem fins lucrativos;
Órgãos públicos;
Institutos e Centros de Pesquisa;
Instituições de Ensino (mediante formação requerida pela legislação vigente);
Tendo como ocupações correlatas pelo CBO:
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1421-20 - Tecnólogo em gestão administrativo-financeira;
1421-20 - Tecnólogo em gestão pública;
2521-05 – Administrador;

No Aglomerado Urbano de São Paulo - Pirituba a demanda por profissionais com


estas características também é enorme. A região se caracteriza por apresentar
promissoras perspectivas econômicas, com empreendimentos de diversos ramos da
economia em franco crescimento, como a instalação de diversos Centros de
Distribuição de produtos, empresas prestadoras de serviço, comércio, etc, o que
amplia as possibilidades de aumento da demanda por esses profissionais na região,
considerando-se instituições de ensino do setor público, podemos observar como
exemplo a consistente demanda histórica pelo curso superior em Gestão de Políticas
Públicas – da universidade de São Paulo USP Leste, SP:

Relação
Vagas Inscritos Candidatos/Vaga
2011 120 550 4.58
2012 120 511 4.26
2013 120 625 5,21
2014 120 661 5,51
2015 120 422 3,52
2016 84 581 6.92
2017 84 462 5.50

Ademais, na atual configuração do mundo do trabalho, busca-se um


profissional de formação flexível, que consiga adequar-se a situações contingentes
em ambientes conflitantes e que tenha um conhecimento mais amplo e
contextualizado da realidade.
Para tanto, as instituições de educação profissional, particularmente os
institutos federais, necessitaram reestruturar suas práticas a fim de atender às
exigências do mercado e retroalimentá-lo. E na busca de uma educação de
qualidade, procurando atender às necessidades do processo produtivo local e
regional, foi assim formatado o curso Tecnólogo em Gestão Pública (TGP) na
modalidade presencial, com a proposta de ser sediado no IFSP, Câmpus São Paulo
– Pirituba, mas que contemplará, também, as demandas dos municípios
circunvizinhos. A criação deste curso também atende as recomendações de cursos
18
do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Câmpus São Paulo – Pirituba
que se encontra em desenvolvimento.
Na propositura de que o curso se propõe, não traz apenas reflexos e
benefícios para aqueles que pretendem atuar como profissionais no setor de
interação público/privado, mas abre também perspectivas de trabalho para a
comunidade em geral, colocando a serviço da sociedade, profissionais qualificados e
com uma visão interdisciplinar da sociedade em geral e em especial a brasileira.
A estrutura curricular do projeto ora apresentada atende ao proposto no
Catálogo Nacional de Cursos Tecnológicos do Ministério da Educação (MEC), o qual
insere o curso Tecnológico em Gestão pública ao eixo tecnológico Gestão e
Negócios e, ao proposto na legislação pertinente à oferta dos cursos tecnológicos,
conforme explicitado posteriormente.
Outrossim, buscando atender ao contexto de expansão da rede federal da
educação profissional e tecnológica, a implantação do curso Tecnológico em Gestão
pública, justifica-se pela proposta de formação de um profissional que atue tanto no
poder público como nas empresas industriais, comerciais, de serviços e do
agronegócio, em qualquer ponto da cadeia de interação entre os setores públicos e
privados, de forma a planejar, organizar, dirigir, controlar e avaliar os aspectos
relacionados à administração, aos procedimentos de contrato, pagamentos,
licitações, gestão de pessoas, além das relações interpessoais dos agentes nas
organizações.
Pirituba é uma região que está se fortalecendo como novo polo econômico
(SEADE 2015). Assim a subprefeitura tem por objetivo para o desenvolvimento
econômico e social da região:
I. Estimular a implantação e desenvolvimento de empreendimentos comerciais e
de serviços de médio e grande porte, para reverter a tendência de esvaziamento
de atividades industriais na região, e favorecer o surgimento de um novo perfil
da economia local;
II. Apoiar e estimular o desenvolvimento de micros, pequenas e médias empresas
comerciais e de serviços, observando a identificação de atividades econômicas
geradoras de emprego e renda na região e suas potencialidades;
III. Estabelecer o planejamento de atividades econômicas junto às áreas
residenciais, para diminuir a necessidade de deslocamentos;

19
IV. Estimular e criar programas de apoio a atividades econômicas e de qualificação
de mão de obra, voltados ao turismo de lazer e ecológico, e realizar
investimentos para melhorar os acessos aos pontos turísticos da região;
V. Promover a aplicação de instrumentos do zoneamento, de modo a favorecer o
crescimento econômico no próprio território, por meio da classificação de zonas
mistas, dispondo as de maior densidade ao longo dos grandes eixos estruturais,
como Marginal Tietê, Rodovia Anhanguera, Avenida Raimundo Pereira de
Magalhães e ferrovia, e as outras em continuidade a essas;
VI. Definir, dimensionar, adequar e operacionalizar programas de apoio, aplicação
de instrumentos e mecanismos como incentivo fiscal municipal, linhas de crédito,
treinamento e qualificação de mão de obra, fórum de desenvolvimento regional,
organização de cooperativas de produção e de serviços, e organização e
desenvolvimento de canais de comercialização de produtos locais.

20
3 OBJETIVOS DO CURSO

3.1 OBJETIVO GERAL

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública tem como objetivo geral


formar profissionais aptos para atuar de maneira efetiva, transparente e participativa
na gestão de órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta das diferentes
esferas de governo, contribuindo para a melhoria da qualidade dos serviços públicos
prestados à sociedade, bem como atuarem em empresas privadas que de alguma
forma demandem profissionais com estas características.

3.2 OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S)

Os objetivos específicos do curso incluem:


 Proporcionar uma visão sistêmica e integrada da gestão pública;
 Elevar os padrões de eficiência, eficácia e efetividade da gestão pública, com
vistas a promover um serviço de qualidade e que atenda às demandas da
sociedade;
 Desenvolver a capacidade de gerenciar pessoas, centrada no desenvolvimento
de equipes, na comunicação interpessoal e no espírito de liderança, com foco na
participação e na capacidade de tomar decisões dentro dos princípios legais que
regulamentam a gestão pública e do senso de compromisso com a sociedade;
 Fomentar o desenvolvimento do senso crítico dos participantes em relação à
análise do contexto político, econômico, social, cultural e tecnológico inerente ao
cotidiano do setor público;
 Disseminar a importância de gerenciar recursos de acordo com os preceitos
legais que regulam a gestão pública, com ética e responsabilidade
socioambiental;
 Utilizar as técnicas de gerenciamento de processos e das novas tecnologias que
viabilizem padrões de qualidade e produtividade exigidas na execução do
trabalho.
 Compreender os processos de contratação produtos e serviços no setor público,
considerando as tendências e transformações na gestão pública;

21
 Elaborar e gerenciar, de forma efetiva, políticas, programas e projetos públicos;
 Gerir interações entre o setor público e privado;
 Gerir recursos públicos – financeiros, humanos, tecnológicos e materiais –
aplicando conceitos e instrumentos de gestão orientados para resultados.

22
4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública do Instituto Federal de


São Paulo tem como objetivo formar gestores para atuarem na área pública, no
contexto das transformações socioculturais, buscando promover o desenvolvimento
de competências e habilidades capazes de propiciar melhoria de qualidade e
efetividade no serviço público.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública tem como finalidade
principal a formação de profissionais aptos a atuar na área administrativa e controle
financeiro, bem como no planejamento e auditoria do setor público e privado que
atuem de alguma forma interagindo com o setor público. Também terá preparo par a
atuar nas áreas de Sociais e Humanas. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão
Pública desenvolverá competências necessárias ao bom desempenho de seus
profissionais nas áreas de Marketing e Sistema s de Informação. Como extensão
natural dessas atividades, o curso também irá preparar profissionais para atuação
em Organizações da Sociedade Civil (Terceiro Setor), especialmente nas áreas de
análise e de projetos e captação de recursos.

23
5 FORMAS DE ACESSO AO CURSO

Para acesso ao curso superior de Tecnologia em Gestão Pública, o estudante


deverá ter concluído o Ensino Médio ou equivalente.
O ingresso ao curso será por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU),
de responsabilidade do MEC, e processos simplificados para vagas remanescentes,
por meio de edital específico, a ser publicado pelo IFSP no endereço eletrônico
www.ifsp.edu.br. Vagas remanescentes serão preenchidas por processo seletivo
simplificado definido pela diretoria de ensino do Câmpus São Paulo Pirituba.
Outras formas de acesso previstas são: reopção de curso, transferência
externa, ou por outra forma definida pelo IFSP.

24
6 LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA

6.1 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL COMUM AOS CURSOS SUPERIORES

- DECRETO N° 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009. “Aprova o programa


Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3 e dá outras providências”;

- Resolução n° 1 de 30 de maio de 2012 do CNE que “Estabelece as Diretrizses


Nacionais para a Educação em Direitos Humanos”;

- Resolução n° 2 de 15 de junho de 2012 do CNE que estabelece “As diretrizes


curriculares nacionais para a educação ambiental”;

- LDB (Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996): estabelece as diretrizes e bases


da educação nacional;

- ACESSIBILIDADE (Decreto nº. 5.296 de 2 de dezembro de 2004): regulamenta as


Leis no 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às
pessoas que especifica, e nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece
normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências;

- ESTÁGIO (Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008), que dispõe sobre o estágio
de estudantes. Portaria nº. 1204/IFSP, de 11 de maio de 2011, que aprova o
Regulamento de Estágio do IFSP;

- Educação das Relações ÉTNICO-RACIAIS e História e Cultura AFRO-


BRASILEIRAE INDÍGENA: Resolução CNE/CP n.º 1, de 17 de junho de 2004;

- EDUCAÇÃO AMBIENTAL (Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002 –


Regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999): institui a Política Nacional de
Educação Ambiental e dá outras providências;

25
- Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS (Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de
2005):regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, e o Art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de
dezembro de2000;

- Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004: institui o Sistema Nacional de Avaliação da


Educação Superior – SINAES e dá outras providências;

- Portaria MEC n.º 40, de 12 de dezembro de 2007, reeditada em 29 de dezembro


de2010: institui o e-MEC, processos de regulação, avaliação e supervisão da
educação superior no sistema federal de educação, entre outras disposições;

- Resolução CNE/CES n.º3, de 2 de julho de 2007: dispõe sobre procedimentos a


serem adotados quanto ao conceito de hora aula, e dá outras providências.

6.2 LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL

- Regimento Geral: Resolução nº 871, de 04 de junho de 2013;

- Estatuto do IFSP: Resolução nº 872, de 04 de junho de 2013;

- Projeto Pedagógico Institucional: Resolução nº 866, de 04 de junho de 2013;

- Organização Didática: Resolução nº 859, de 07 de maio de 2013;

- Resolução n° 125 de 08 de dezembro de 2015. Define os parâmetros de carga


horária para os cursos Técnicos, cursos desenvolvidos no âmbito do PROEJA e
cursos de graduação do IFSP.

- Resolução n° 143 de 1º de novembro de 2016. Dispõe sobre a tramitação das


propostas de implantação, atualização, reformulação, interrupção temporária de
vagas e da extinção de cursos da educação básica e superiores de graduação
presenciais e à distância do IFSP;

26
6.3 PARA OS CURSOS DE TECNOLOGIA

- Parecer CNE/CES nº 436/2001, aprovado em 2 de abril de 2001


Orientações sobre os Cursos Superiores de Tecnologia - Formação de Tecnólogo;

- Parecer CNE/CP n.º 29, de 3 de dezembro de 2002


Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos
cursos superiores de tecnologia;

- Resolução CNE/CP n.º 3, de 18 de dezembro de 2002


Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o
funcionamento dos cursos superiores de tecnologia;

- Parecer CNE/CES nº 277/2006, aprovado em 7 de dezembro de 2006


Nova forma de organização da Educação Profissional e Tecnológica de graduação;

- Parecer CNE/CES nº 239/2008, aprovado em 6 de novembro de 2008


Carga horária das atividades complementares nos cursos superiores de tecnologia;

- Catálogo Nacional dos Cusos Superiores de Tecnologia, 3ª edição, 2016 do MEC.

27
7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

7.1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Curso Tecnológico em Gestão Pública

Câmpus São Paulo Pirituba

Forma de oferta Presencial

Previsão de abertura do curso 2º semestre de 2017

Vespertino (poderá
ser ofertado no
Período período Noturno
conforme demanda
da sociedade)

Vagas Anuais 40 vagas

Carga Horária Diversificada Optativa 306,7 horas

Carga Horária Mínima Obrigatória 1.806,7 horas

Duração da Hora-aula 50 minutos

Duração do semestre 20 semanas

Dependendo da opção do aluno em realizar os componentes curriculares não


obrigatórios ao curso, tais como estágio supervisionado, disciplina de libras e
atividades complementares, há as possíveis cargas horárias apresentadas na
Tabela2:

28
Tabela 2 - Carga horária possíveis para o curso de Tecnologia

Total de
Cargas Horárias possíveis para o curso de Tecnologia
horas
Carga horária mínima: Disciplinas obrigatórias + TCC + Atividades
1806,7 h
Complementares
Disciplinas obrigatórias + Atividades Complementares + TCC +
2046,7 h
Estágio
Disciplinas obrigatórias + Atividades Complementares + TCC + Libras 1840,0 h
Carga horária máxima: Disciplinas obrigatórias + Atividades
2113,3 h
Complementares + TCC + Estágio + Libras

29
7.2 ESTRUTURA CURRICULAR

INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO Carga


(Criação: Lei nº 11.892 de 29/12/2008) Horária
Campus São Paulo Pirituba Mínima do
ESTRUTURA CURRICULAR DE TECNOLOGIA EM Curso:
Gestão Pública 1806,7
Base Legal: Lei 9394/96, Resolução CNE/CP nº 3, de 18/12/2002 e Decreto 5154 de 23/07/2004

Início do Curso:
Resolução de autorização do curso no IFSP: __________________ 2º sem./2017

Teoria/ Nº Aulas/ Total Total


Componente Curricular Códigos
Prática Profs. semana Aulas Horas
Administração e Gestão Pública AGP11 T 1 4 80 66,7
Informática Aplicada IAP11 T/P 2 4 80 66,7
1º Sem.

Organização do Estado Brasileiro OEB11 T 1 4 80 66,7


Organização, Sistemas e Métodos OSM11 T 1 4 80 66,7
Estatística Básica ESB11 T 1 4 80 66,7
Subtotal 20 400 333,3
Sociologia Política SPO12 T 1 2 40 33,3
Ética e Governança na Gestão Pública EGP12 T 1 2 40 33,3
2º Sem.

Inferência e Teste de Hipóteses ITH12 T 1 4 80 66,7


Tecnologia da Informação Aplicada a Gestão Pública TIA12 T 1 4 80 66,7
Planejamento Estratégico PLE12 T 1 4 80 66,7
Administração Mercadológica MPP12 T 1 4 80 66,7
Subtotal 20 400 333,3
Geopolítica e Relações Internacionais GPI13 T 1 2 40 33,3
Economia e Finanças FIN13 T 1 4 80 66,7
3º Sem.

Planejamento Governamental PLG13 T 1 4 80 66,7


Metodologia Científica MET13 T 1 2 40 33,3
Gestão de Pessoas GEP13 T 1 4 80 66,7
Subtotal 16 320 266,7
Gestão Ambiental e Sustentabilidade GAS14 T 1 2 40 33,3
Negociação, Controle e Mediação NEG14 T 1 2 40 33,3
4º Sem.

Orçamento e Gestão de Contas Públicas GCP14 T 1 4 80 66,7


Empreendedorismo no Setor Público EMP14 T 1 2 40 33,3
Políticas Públicas POP14 T 1 4 80 66,7
Relações Públicas e Comunicação RPC14 T 1 2 40 33,3
Subtotal 16 320 266,7
Projetos Governamentais PRG15 T 1 2 40 33,3
Projeto Integrador I PRO15 T 1 2 40 33,3
5º Sem.

Organização Tributária OGT15 T 1 4 80 66,7


Ordenamento no Setor Público OSP15 T 1 4 80 66,7
Gestão de Recursos Materiais GRM15 T 1 4 80 66,7
Subtotal 16 320 266,7
Estudo de Problemas Contemporâneos EPC16 T 1 4 80 66,7
6º Sem.

Auditória e Finanças Públicas AFP16 T 1 4 80 66,7


Redação Oficial RED16 T 1 2 40 33,3
Projeto Integrador II PRO16 T 1 2 40 33,3
Subtotal 12 240 200,0
TOTAL ACUMULADO DE AULAS 2000 -
TOTAL ACUMULADO DE HORAS 1666,7
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) - Obrigatório 80,0
Atividades Complementares - Obrigatórias 60,0
CARGA HORÁRIA TOTAL MÍNIMA 1806,7
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) - Disciplina Facultativa LIBS7 T 1 2 40 33,3
Língua Estrangeira Moderna (Inglês) - Disciplina Facultativa LEMI7 T 1 2 40 33,3
Estágio Profissional Supervisionado (Facultativo) 240,0
CARGA HORÁRIA TOTAL MÁXIMA 2113,3
obs: Aulas com duração de 50 minutos - 20 semanas por semestre

30
7.3 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO

A Figuras 1 e 2 apresentam a sequência lógica do Curso de Tecnologia em


Gestão Pública.

1º Semestre 2º Semestre 3º Semestre

Administração Geopolítica e
Sociologia
e Gestão Relações
Política
Pública Internacionais

Ética e
Informática Economia e
Governança na
Aplicada Finanças
Gestão Pública

Organização do Inferência e Teste Planejamento


Estado Brasileiro de Hipóteses Governamental

Tecnologia da
Organização,
Informação Metodologia
Sistemas e
Aplicada a Gestão Científica
Métodos
Pública

Planejamento Gestão de
Estatística Básica
Estratégico Pessoas

Administração
Mercadológica

Figura 1 - Sequência lógica dos componentes curriculares do Curso de Tecnologia


em Gestão Pública dos 1º, 2º e 3º semestres.

31
4º Semestre 5º Semestre 6º Semestre

Gestão Estudo de
Projetos
Ambiental e Problemas
Governamenta
Sustentabilida Contemporâne
is
de os

Negociação,
Audi tória e Finanças
Control e e Projeto Integrador I
Públ icas
Medi ação

Orça mento e
Orga ni zação
Ges tão de Contas Reda ção Oficial
Tri butária
Públ icas

Empreendedorismo Ordenamento no
Projeto Integrador II
no Setor Público Setor Público

Ges tão de Recursos


Pol íti cas Públicas
Ma teri ais

Rel ações Públicas e


Comuni cação

Figura 2 - Sequência lógica dos componentes curriculares do Curso de Tecnologia


em Gestão Pública dos 4º, 5º e 6º semestres..

32
7.4 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

A Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012, estabelece as Diretrizes Nacionais


para a Educação em Direitos Humanos (EDH) a serem observadas pelos sistemas
de ensino e suas instituições.
A Educação em Direitos Humanos tem como objetivo central a formação para
a vida e para a convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como
forma de vida e de organização social, política, econômica e cultural nos níveis
regionais, nacionais e planetário.
Entendendo que a questão dos direitos humanos na sociedade brasileira é
tema de fundamental importância e que o profissional da gestão pública deve trazer
consigo está visão, o curso abordará o tema especificamente em três matérias a
sabe:
 Administração e Gestão Pública (AGP11 – 1º Semestre)): este componente
curricular abordará também aspectos aplicados da gestão pública como
direitos humanos.
 Sociologia Política (SPO12 – 2º Semestre): neste componente curricular será
trabalho de forma transversal os aspectos dos direitos humanos relacionados
aos direitos sociais, políticos, econômicos, civis e culturais;
 Ética na Gestão Pública (EGP12 – 2º Semestre): neste componente será
tratada das questões de liberdade e responsabilidades em um contexto da
moderna visão de direitos humanos;
 Políticas Públicas (POP14 – 4º Semestre): neste componente será tratada a
questão dos Direitos Humanos sob a ótica da Política Pública;

Além disso o tema poderá ser abordado ao longo do curso como tema de
discussão, palestras e eventos.

33
7.5 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E HISTÓRIA E CULTURA
AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

Conforme determinado pela Resolução CNE/CP Nº 01/2004, que institui as


Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, as instituições de
Ensino Superior incluirão, nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos
cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o
tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes e
indígenas, objetivando promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes,
no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações étnico-
sociais positivas, rumo à construção da nação democrática.
Visando atender à essas diretrizes, além das atividades que podem ser
desenvolvidas no campus envolvendo esta temática, algumas disciplinas do
abordarão conteúdos específicos enfocando estes assuntos.
 Sociologia Política (SPO12 – 2º Semestre): neste componente curricular será
temas como miscigenação no Brasil, escravidão, colonização, população e
cultura afro-descendente e indígena.

 Políticas Públicas (POP14 – 4º Semestre): este componente abordará as


diversas políticas de afirmativas na sociedade brasileira.

 Redação Oficial (RED16 – 6º Semestre): aborda a compreensão da


diversidade cultural por meio da leitura, interpretação e produção de textos,
bem como a promoção de debates acerca da diversidade étnica e linguística
brasileira;

 Estudo de Problemas Contemporâneos (EPC16 – 6º Semestre): apresenta a


influência da cultura afro-brasileira e indígena no desenvolvimento
econômico-social, na perspectiva da Ciência e da Tecnologia.

34
7.6 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Considerando a Lei nº 9.795/1999, que indica que “A educação ambiental é


um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar
presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo
educativo, em caráter formal e não-formal”, determina-se que a educação ambiental
será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente
também no ensino superior.
Com isso, prevê-se neste curso a integração da educação ambiental às
disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente (Decreto Nº
4.281/2002), por meio da realização de atividades curriculares e extracurriculares,
desenvolvendo-se este assunto em uma disciplina específica, a saber Gestão
Ambiental e Sustentabilidade (GAS14) e em projetos, palestras, apresentações,
programas, ações coletivas, dentre outras possibilidades.

7.7 DISCIPLINA DE LIBRAS

De acordo com o Decreto 5.626/2005, a disciplina “LIBRAS” (Língua Brasileira


de Sinais) deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos
licenciatura, e optativa nos demais cursos de educação superior.
Assim, na estrutura curricular deste curso, visualiza-se a inserção da
disciplina LIBRAS, conforme determinação legal.
A disciplina de LIBRAS é opcional como prevista na grade do curso do
tecnólogo em Gestão Pública e será oferecida pelo menos uma vez ao longo do
curso para cada turma ingressante, tendo como carga horária 33,33 horas (40
aulas).

7.8 DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (INGLÊS)

Atendendo as recomendações do catálogo nacional de cursos superiores em


recomendar o ensino de línguas estrangeiras, no curso superior em tecnologia de

35
gestão pública, será oferecido em caráter optativa a disciplina de língua inglesa com
carga horária de 40 horas/aula.
Assim, na estrutura curricular deste curso, visualiza-se a inserção da
disciplina Inglês, conforme determinação legal.
A disciplina de Língua Estrangeira Moderna (Inglês), como visto acima, é
opcional como prevista na grade do curso do tecnólogo em Gestão Pública e será
oferecida pelo menos uma vez ao longo do curso para cada turma ingressante,
tendo como carga horária 33,33 horas (40 aulas).

7.9 PLANOS DE ENSINO

CAMPUS
São Paulo Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNÓLOGO EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Administração e Gestão Pública
Semestre: 1o Código: AGP11
Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 67
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T (X) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
Este componente curricular abordará os primórdios da administração e evolução do pensamento
administrativo. Será apresentada a ciência da administração e o mundo contemporâneo para
contextualizar os conteúdos da disciplina a atual dinâmica econômica, política e cultural vigente no
mundo. Esta disciplina também apresentará o conhecimento empírico e cientifico da administração e a
importância da administração e seus fundamentos. Este componente curricular abordará também
aspectos aplicados da gestão pública como direitos humanos.
3 - OBJETIVOS:
 Distinguir quais das teorias administrativas são melhor aplicáveis ao setor público;
 Identificar nas teorias administrativas fundamentos para auxiliar o processo administrativo público
 Diagnosticar problemas do setor público que possam ser sanados através das teorias
administrativas

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1- Antecedentes históricos da Administração
2- Teoria da Administração Científica
3 – Teoria Clássica
4- Teoria das Relações Humanas
5- Teoria Comportamental
6- Teoria da Burocracia
7 –Teoria da Administração por Objetivos

36
8- Teoria do Desenvolvimento Organizacional
9- Teoria dos Sistemas
10- Novas Tendências da Administração Pública Brasileira (Direitos Humanos, Inclusão Social, Prestação
de contas e outros)
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração . São Paulo. Campus, 2005
MAXIMINIANO, A C Amaru. Teoria Geral da Administração . São Paulo. Atlas. 2006
MOTTA, A C Prestes. Teoria Geral da Administração . São Paulo. Thompson. 2005
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos Novos Tempos . São Paulo. Campus, 2005
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas, São Paulo. Campus, 2005
TAYLOR, F. W. Princípios de Administração Científica . Rio de Janeiro. Ed. LTC.2004
BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. Administração pública gerencial: estratégia e estrutura para um
novo estado. Brasília: Enap, 1996.
JAMESON, Samuel H. Que é Administração Pública? Fundação Getúlio Vargas. 1962.

37
CAMPUS
São Paulo Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNÓLOGO EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Informática Aplicada
Semestre: 1o Código: IAP11
Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 67
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T ( ) P ( ) (X) T/P (X) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Laboratório de Informática
2 - EMENTA:
Este componente curricular apresentará a origem do computador, apresentando a sua origem,
funcionamento e componentes básicos. Também será apresentada a tecnologia hardware:
processadores, memória, dispositivos de E/S, redes de computadores. Quanto ao Software, será
abordado sistemas operacionais, linguagens de aplicação e aplicativos.
3 - OBJETIVOS:
 Apresentar uma visão geral da informática moderna, abordando conceitos básicos e aplicações.
 Capacitar o aluno a escolher e usar os recursos de informática eficientemente;
 Despertar no aluno o interesse e pesquisa sobre as diferentes áreas da informática.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. História da Microinformática;
2. Estrutura básicas dos sistemas computacionais
3. Sistemas locais e distribuídos
4. Familiarização com o sistema operacional;
5. Editor de Texto -: funções e comandos;
6. Planilha Eletrônica –: funções e comandos;
6.1. Planilhas Eletrônicas: múltiplas planilhas, funções busca, lógica, estatísticas, matemáticas,
planilhas eletrônicas, validação de dados e importação e exportação de dados.
7. Apresentador – funções e comandos;
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CORNACHIONE J.; Edgard Bruno. Informática Aplicada às áreas de Contabilidade, Administração e
Economia. São Paulo: Atlas, 2007.
MARÇULA, Macedo; BENINI FILHO, Pio Armando. Informática: conceitos e aplicações. São Paulo:
Érica. 2010.
NORTON, Peter. Introdução à informática. São Paulo: Pearson Makron Books, 2007
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALBERTIN, Alberto Luiz. Administração de informática: funções e fatores críticos de sucesso. São
Paulo: Atlas. 2008.
ALVES, William Pereira. Informática fundamental: introdução ao processamento de dados. São
Paulo: Érica. 2010
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004
SCHAFF, Adam. A sociedade informática: as consequências sociais da segunda revolução
industrial. 10. ed. São Paulo: Brasiliense, 2007
GLENWRIGHT, Jerry. Fique por dentro da internet. São Paulo: Cosac Naify, 2001

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CAMPUS
São Paulo - Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Organização do Estado Brasileiro
Semestre: 1o Código: OEB11
Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 67
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T (X) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
A disciplina permite ao matriculado analisar a organização do Estado brasileiro, entendendo a
organização e função dos Poderes, a defesa do Estado e das instituições democráticas, assim como
a Tributação e o Orçamento, incluindo toda a Ordem Econômica e Financeira, a Ordem Social.
Permitirá, ainda, compreender o modelo federalista / presidencial.
3 - OBJETIVOS:
 Dominar conceitualmente a noção de organização político-administrativa do Estado brasileiro.
 Discriminar a organização dos Poderes e suas atribuições constitucionais.
 Delimitar os limites constitucionais da defesa do Estado e o perfil constitucional de defesa das
instituições democráticas.
 Enunciar os primados da tributação, do orçamento e da ordem financeira e econômica.
 Aplicar os preceitos constitucionais, com domínio conceitual, para explicar o ordenamento
infraconstitucional sob a Ordem Social.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. A organização político-administrativa e a união
2. Os estados federados
3. Os municípios, o distrito federal e os territórios
4. A intervenção
5. A administração pública
6. Organização dos poderes: o poder legislativo, o poder executivo e o poder judiciário;
7. Defesa do estado e das instituições democráticas
8. O estado de defesa e o estado de sítio
9. As forças armadas e a segurança
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucional. 27. ed. São Paulo :
Saraiva, 2001.
PINHO, Rodrigo Cesar Rebello. Da Organização do Estado dos Poderes e Histórico das
Constituições. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
CODATO, Adriano. Sistema estatal e política econômica no Brasil pós-64. São Paulo:
Hucitec/Anpocs/UFPR, 1997.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 8ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
PIETRO, Maria Sylvia Zanela de. Direito Administrativo. 12ª. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 13. ed. São Paulo : Atlas, 2003.
SILVA, José Afonso. Curso de direito constitucional positivo. 23. ed. São Paulo : Malheiros, 2003.
BOSCHI, Renato. Instituições políticas, reformas estruturais e cidadania: dilemas da
democracia no Brasil. Artigo. 4 Encontro Nacional da ABCP, 2004.

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São Paulo Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNÓLOGO EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Organização, Sistemas e Métodos
Semestre: 1o Código: OSM11
Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 67
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T (X) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
Esta disciplina enfocará nas metodologias e técnicas existentes para projetos de mudança da arquitetura
organizacional, bem como mapeamento de processos, total ou parcial, da empresa de maneira a torná-la
mais enxuta, flexível e mais rápida nas decisões. Os assuntos são abordados de maneira a evidenciar a
necessidade de haver integração dos processos e estruturas organizacionais da empresa com os seus
clientes, tanto quanto defender-se dos competidores e atender às demandas governamentais e da
sociedade onde se insere. Para isso, procura-se dar um cunho aplicado à pratica.
3 - OBJETIVOS:
 Desenvolver nos alunos habilidades para compreender a dinâmica das organizações,
 Elaborar projetos de reformulação da empresa, utilizando diretrizes racionais e uniformes,
racionalizando rotinas administrativas, visando os clientes internos e externos.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Fundamentos de organização, sistemas e métodos.
2. Modelo teórico das organizações: funções administrativas e operacionais.
3. Organização Formal x Informal
4. Arquitetura organizacional.
5. Organização e reorganização.
6. Estruturas organizacionais.
7. Mapeamento e análise de processos.
8. Análise e distribuição do trabalho.
9. Gráficos de organização e controle (fluxograma, Organograma etc.).
10. Manuais administrativos. Formulários. Metodologias para levantamento.
11. Análise e Distribuição do Espaço (Layout).
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BALLESTERO-ALVARES, M. E. Manual de Organização, Sistemas e Métodos. São Paulo: Ed. Atlas,
2000.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização e métodos: uma abordagem
gerencial. 16ª Ed. São Paulo: Atlas, 2006.
ASCENÇÃO, L. C. M. D. Organização, sistemas e métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARAÚJO, Luis César Gonçalves de, Organização, sistemas e métodos e as modernas ferramentas de
gestão organizacional. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2005.
CURY, A. Organização e métodos: uma visão holística. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2003.
HALL, R. H. Organizações: estrutura, processos e resultados. 8. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2004.
SENGE, Peter. A quinta disciplina: a arte e a prática da organização. 24. ed. Rio de Janeiro: Best Seller,
2008.

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CAMPUS
São Paulo Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNÓLOGO EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Estatística Básica
Semestre: 1o Código: ESB11
Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 67
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T (X) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
Esta disciplina apresentará a importância da estatística para a gestão pública. Serão abordados os conceitos
fundamentais para a estatística, como população, amostra e séries estatísticas. Serão caracterizados dados
absolutos e relativos, ressaltando a sua importância para a estatística. Organização de dados em tabelas e
gráficos. Medidas de Tendência Central. Medidas de Dispersão. Noções de correlação.
3 - OBJETIVOS:
 Introduzir as noções básicas de estatística com foco na gestão pública
 Capacitar o aluno para ler, interpretar e organizar dados em tabelas e gráficos.
 Desenvolver a capacidade de interpretação de dados estatísticos e análise crítica de informações
divulgadas pelos meios de comunicação.
 Capacitar o aluno a calcular medidas estatísticas com o objetivo de avaliar as informações contidas
em grande conjunto de dados.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Introdução à estatística;
2. Distribuição de Frequência;
3. Representação Gráfica;
4. Medidas de Centralidade;
5. Medidas de dispersão; Medidas de Assimetria e Curtose;
6. Números Índices;
7. Correlação e Regressão linear;
8. Probabilidade
9. Clássica; Variáveis Aleatórias;
10. Variáveis Aleatórias Discretas;
11. Variáveis Aleatórias Contínuas;
12. Função de Distribuição;
13. Distribuições Discretas e Contínuas.
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MEYER, P. Probabilidade: aplicações à estatística, Ed. Ltc, São
Paulo, 2000.
SPIEGEL, M. ; Probabilidade e estatística, Ed. Makron Books, São
Paulo, 2001.
ANDERSON, T.W.; FINN, Jeremy D. The New Statistical Analysis of Data. New York: Springer, 1996
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BUSSAB, W.O. E MORETIN, P.A. Estatística básica. ATUAL.1987;
COSTA NETO, P.L.O. Estatística. Edgard Blucher.1977;
LEVINE, D. M.; BERENSON, M. L.; STEPHAN, D. Estatística: Teoria e Aplicações usando Microsoft®
Excel em Português. 3a. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005., LINDLEY, D.V. Making Decisions. 2a. Ed. New
York: Wiley, 1985.
MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística Básica 5a. Ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

41
WILD, C. J.; SEBER, G. A. F. Encontros com o acaso: um primeiro curso de análise de dados e
inferência. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

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1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Sociologia Política
Semestre: 2o Código: SPO12
Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33
Abordagem Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
Metodológica: ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
T (X) P ( ) ( ) T/P
2 - EMENTA:
A disciplina desenvolverá Competências como: Compreender os princípios que regem os fatos sociais e
distinguir as formas de organização da sociedade em sistemas integrados. Analisar o processo social e
político com base em suas instituições fundamentais e das formas de interação de seus segmentos
estruturais. Analisar o comportamento do Estado e as relações deste com a sociedade civil, também
desenvolverá as Habilidades em: Ler textos de diversas modalidades de modo significativo; Elaborar por
escrito os conhecimentos produzidos; Debater um assunto tomando posição a respeito defendendo um
determinado ponto de vista; Aplicar os conhecimentos produzidos na realidade da gestão pública.
3 - OBJETIVOS:
 Distinguir quais das teorias sociológicas são melhor aplicáveis ao setor público;
 Identificar nas teorias sociológicas e políticas fundamentos para auxiliar o processo administrativo
público;
 Diagnosticar problemas do setor público que possam ser sanados através das teorias
sócio/políticas;
 Conhecer a importância, os fundamentos e a aplicação da sociologia na sociedade e em especial na
gestão pública;
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Bases Tecnológicas: Introdução geral à Sociologia; A relação indivíduo/sociedade. Histórico e
surgimento da Sociologia; Sociologia clássica: Positivismo; Sociologia clássica;
2. Paradoxos da cidadania no Brasil: exclusão social, minorias, direitos humanos;
3. Ideologias políticas: Absolutismo, liberalismo, neoliberalismo, capitalismo, socialismo, marxismo;
4. Sistemas Políticos: Monarquia, Parlamentarismo e Presidencialismo;
5. O Estado e a Sociedade: Relações entre o Público e Privado; Partidos Políticos e Sistemas
eleitorais;
6. Grupos de interesse e Movimentos Sociais;
7. Miscigenação no Brasil, escravidão, colonização, população e cultura afro-descendente e indígena;
8. Teorias do Desenvolvimento: Teoria das etapas do crescimento econômico Teoria da Modernização
Teoria da dependência;
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LAGO, Benjamim Marcos. Curso de sociologia e política. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. 222p.
DEMO, Pedro. Introdução à Sociologia: Complexidade, Interdisciplinaridade e Desigualdade Social.
São Paulo. Atlas. 2002.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas. 2000.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: Ensaio sobre a afirmação e negação do trabalho. São
Paulo. Boitempo. 2005.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Hele na Pires Filosofando – Introdução à Filosofia.:
Moderna,. São Paulo. 2003.

43
BOBBIO, Norberto. Dicionário de Política: Vol. I e II. Brasília. UNB, 2010.
MARTINS, P. H.; NUNES, B.F. A nova ordem social: perspectivas da solidariedade contemporânea,
Brasília: Editora Paralelo 15, 2004;
SOUZA, Jessé (Org.). Democracia hoje: novos desafios para a teoria democrática contemporânea,
Brasília, Ed,. da UNB, 2001. TAYLOR, Charles. O que é a agência humana? IN: Souza e Mattos (Orgs.)
Teoria crítica no século XXI, São Paulo: AnnaBlume, 2007.

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1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Ética e Governança na Gestão Pública
Semestre: 2o Código: EGP12
Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33
Abordagem Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
Metodológica: ( ) SIM ( X) NÃO Qual(is)?
T ( X ) P ( ) ( ) T/P
2 - EMENTA:
A disciplina busca levar ao discente, conhecimentos sobre os discursos éticos, Valores morais, Normas
morais, Responsabilidade moral e liberdade. Também serão abordadas questões sobre a éticas
contemporâneas sobre a verdade, a liberdade, a ciência, e a política. Levar a compreensão sobre a ética da
administração pública, processos, infrações e penalidades, multiculturalismo, responsabilidade civil, criminal,
fiscal e social, desenvolvimento sustentável, responsabilidade ambiental e sobre a legislação do exercício
profissional no setor público.
3 - OBJETIVOS:
 A disciplina pretende dentro de uma formação humanista, proporcionar ao futuro profissional
conhecer valores e normas morais importantes para a sociedade, para que se tornem profissionais
inseridos na sociedade e na administração pública;
 Estar preparado para debater sobre questões éticas que abordem a liberdade de escolha, a política,
a ciência, o multiculturalismo, o desenvolvimento sustentável, a responsabilidade ambiental e outros;
 Ser capaz de planejar e implantar planos e ações éticas nas organizações;
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Conceitos/definições sobre ética;
2. Origem do pensamento ético;
3. O estudo dos valores (bem/mal);
4. Ética x Moral;
5. Regulamentação e sociedade;
6. Ética na sociedade;
7. Ética nas organizações;
8. Ética na política;
9. Moral/comportamento;
10. Assédio moral/sexual;
11. Responsabilidade social;
12. Liberdade x Responsabilidade;
13. A responsabilidade social na sociedade moderna;
14. A responsabilidade social na esfera governamental;
15. Código de conduta do servidor público;
16. Governança na administração pública
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PASSOS, Elizete. Ética nas Organizações. 8º.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
ALONSO, Felix Ruiz. Curso de Ética em Administração. 7º.ed.São Paulo: Atlas, 2010
DIAS, R. Responsabilidade Social: Fundamentos e Gestão. 6º.ed. São Paulo: Atlas, 2012
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BLANCHAR Kennet. O Poder da Administração Ética. 6º. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007.
ASHLEY, Patrícia Almeida (coord.). Ética e responsabilidade social nos negócios. 4º. Ed. São Paulo:

45
Saraiva, 2008.
VALLS, Álvaro. O que é Ética. 9. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.
RIOS, Terezinha Azevedo. Ética e competência. São Paulo: Cortez, 2001. SÁ, Antonio Lopes de. Ética
profissional. São Paulo: Atlas, 2001.
BARROS FILHO, Clovis de; LOPES, Felipe; ISSLER, Bernardo. Comunicação do eu: ética e solidão.
Petrópolis: Vozes, 2005.

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1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Inferência e Teste de Hipóteses
Semestre: 2o Código: ITH12
Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 67
Abordagem Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
Metodológica: ( ) SIM ( X) NÃO Qual(is)?
T ( X ) P ( ) ( ) T/P
2 - EMENTA:
A disciplina desenvolverá aspectos de: Competências: Familiarizar-se com Estatística, ciência de dados que
envolvem a coleta, a classificação, o resumo, a organização e a análise da informação numérica e
Habilidades como: Conhecimento da Estatística e sua aplicação prática; Conhecimento das Etapas do
método científico da Estatística, desde o levantamento de dados à análise e interpretação; Capacidade de
interpretação e construção de tabelas e gráficos estatísticos; Obtenção de um melhor embasamento
científico para realização de trabalhos técnicos através de linguagem estatística; Conhecimento e
interpretação de situações em que se aplica a probabilidade.
3 - OBJETIVOS:
 Proporcionar ao aluno aprendizado sobre o complemento do instrumental teórico-prático necessário
ao domínio dos métodos quantitativos;
 Formulação e análise de modelos estatísticos aplicados ao setor público;
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. ESTATÍSTICA DESCRITIVA: Introdução, tipos de variáveis estatísticas. Distribuição de freqüências;
2. NOÇÕES DE PROBABILIDADES: Definições, principais teoremas, função de probabilidade, função de
distribuição acumulada, esperança matemática, variância, principais distribuições teóricas de probabilidade.
3. AMOSTRAGEM: Introdução, técnicas de amostragem probabilística. Distribuições amostrais: da média,
das proporções, das diferenças entre médias e entre proporções;
4. ESTIMAÇÃO: Introdução. Qualidades de um estimador. Estimação por pontos. Estimação por intervalo;
5. TESTES DE HIPÓTESES: Definições. Testes para a média, para a proporção e para a diferença entre
médias e entre proporções;
6. ANÁLISE DA VARIÂNCIA;
7. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO;
8. CONTROLE ESTATÍSTICO DE QUALIDADE;
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CRESPO, Antônio Arnot .Estatística fácil. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. .Estatística básica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. .Curso de estatística. 6. ed. São Paulo: Atlas,
1996.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
VIEIRA, Sonia. Princípios de estatística. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
JOHN, E. F; GARY, A. S. Estatística aplicada: economia, administração e contabilidade. 9. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2000.
MUROLO, A. C., SILVA, E. M., SILVA, E. M. e GONÇALVEZ, V. Estatística: para os cursos de economia,
administração e ciências contábeis. Vol. 1, 3. ed. São Paulo: Atlas 1997.
MUROLO, A. C., SILVA, E. M., SILVA, E. M.; Gonçalvez, V. Estatística: para os cursos de economia,
administração e ciências contábeis. Vol. 2, 2. ed. São Paulo: Atlas 1997.
TRIOLA, M. F. Introdução à estatística. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S. A.

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1999.

48
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São Paulo Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Tecnologia da Informação Aplicada a Gestão Pública
Semestre: 2o Código: TIA12
Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 67
Abordagem Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
Metodológica: ( ) SIM ( X) NÃO Qual(is)?
T ( X ) P ( ) ( ) T/P
2 - EMENTA:
A disciplina desenvolverá aspecto da tecnologia buscando: competências como: ter conhecimento do uso da
informática na Gestão Pública através dos sistemas de informação baseados em bancos de dados locais e
distribuídos e Habilidades como: compreender o computador como ferramenta de manipulação de dados
públicos; Saber avaliar sistemas de informação para aplicação na área de Gestão Pública; Ter
conhecimento das tecnologias digitais e seus usos no setor público;
3 - OBJETIVOS:
 Distinguir as diversas tecnologias disponíveis e suas aplicações ao setor público;
 Identificar nas tecnologias, fundamentos para auxiliar o processo administrativo público;
 Diagnosticar problemas do setor público que possam ser sanados através das tecnologias;
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1 Sistemas de Informação na Gestão Pública;
2 Processamento Dados;
3 Sistemas Transacionais
4 Sistemas de Informação Gerencial e de Apoio a Tomada de Decisão
5 BI, B2B, B2C, DW, CRM.
6 Processamento distribuído e na nuvem;
7 Software Livre na Administração Pública;
8 Rastreabilidade
9 Internet das Coisas
10 Governo Eletrônico (e-gov)
11 Novas Tecnologias na Gestão Pública
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. .Sistemas de informação com internet. 4. ed. Tradução:
ALENCAR, Dalton Conde de. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
GRAEML, A. R. Sistemas de informação: o alinhamento da estratégia de TI com a estratégia
corporativa. São Paulo: Atlas, 2000.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MANZANO, André Luiz N. G.; MANZANO, Maria Izabel N. G. Estudo dirigido de informática básica.5. ed.
São Paulo: Érica, 2003.
MACHADO, Felipe Nery Rodrigues. Banco de dados; projeto e implementação. São Paulo: Érica,
2004.
ROSINI, A. M. Administração de sistemas de informação. São Paulo: Pioneira, 2003.
STAIR, R. M. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro: LTC,
1998.
BRIEN O’ A James. Sistemas de informação. São Paulo: Saraiva, 2003.

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São Paulo Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNÓLOGO EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Planejamento Estratégico
Semestre: 2o Código: PLE12
Nº aulas semanais:4 Total de aulas: 80 Total de horas: 67
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T (X) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
A disciplina enfoca a importância de se ter uma visão abrangente que vai desde a fixação de prioridades
pela direção da organização quanto ao atendimento das necessidades dos clientes até a integração das
ações das pessoas que atuam nos níveis operacionais. A sua abordagem é a de procurar aplicar os
conceitos teóricos apresentados nesta e em outras disciplinas à uma situação real empresarial.
3 - OBJETIVOS:
Capacitar o aluno a elaborar um plano estratégico de baixa complexidade, entender a dinâmica do
planejamento estratégico e seus componentes e a importância desta visão para as organizações.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. O Conceito de Administração Estratégica
2. Fundamentos do planejamento Estratégico (objetivos, meios, valores e análise de cenário)
3. Modelos de Administração Estratégica
4. Iniciação e Organização para o Planejamento Estratégico
5. Áreas e Unidades Estratégicas de Negócios
6. Planejamento Estratégico de Governo
7. Políticas Públicas no Planejamento Estratégico
8. Análise Ambiental e análise SWOT
9. O Ambiente Geral e Próximo
10. Análise do Mercado e da Sociedade
11. Ameaças e Oportunidades
12. Diagnóstico Interno das Empresas e das Instituições Governamentais
13. Relatório sobre Pontos Fortes e Fracos
14. Definição das Política
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ACKOFF, Russel L. Planejamento Empresarial. Rio Janeiro. Ed. LTC, 1974.
ANSOFF, H. Igor. Implantando a Administração Estratégica. SP. Ed. Atlas, 1993.
FISCHMANN, Adalberto A. Planejamento Estratégico na Prática. SP. Ed. Atlas, 1991
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CERTO, Samuel C. e PETER, J. Paul. Administração Estratégica: planejamento e implantação da
estratégia. São Paulo: Makron Books, 1993
DAY, George S., REIBSTEIN, David Jr. A dinâmica da estratégia competitiva. Rio de Janeiro: Campus,
1999.
DRUCKER, Peter. Desafios gerenciais para o século XXI. São Paulo: Pioneira,1999.
WRIGHT, Peter. Administração estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000.
ZACARELLI, S. B. Estratégia moderna nas empresas. São Paulo: Zarco, 1996

50
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1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Administração Mercadológica
Semestre: 2o Código: MPP12
Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 67
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T ( X ) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM ( X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
Possibilitar aos alunos o aprendizado dos conceitos básicos e das práticas da Administração Mercadológica
de uma forma objetiva. Por estar calcado num enfoque gerencial, o programa do curso apresenta as
decisões importantes que os servidores públicos precisam tomar para tentar adaptar os objetivos e recursos
das instituições públicas às necessidades detectadas do cidadão-consumidor. O curso deve ainda tratar do
desenvolvimento de estratégias competitivas de mercado calcadas nos desafios do ambiente da nova
economia, visando atingir plenamente a satisfação do cidadão-consumidor.
3 - OBJETIVOS:
 Capacitar o aluno à compreensão dos conceitos de marketing e aplicação de suas
ferramentas no contexto do serviço público, com fins de alcançar a satisfação do cidadão;
 Compreender o significado do marketing atual;
 Conhecer e aplicar as ferramentas mercadológicas no contexto do serviço público;
 Compreender o marketing nos serviços públicos em suas vertentes específicas: tradicional,
social, político e territorial (urbano ou de cidades);
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. O ambiente de marketing - macroambiente e microambiente em constante mutação;
2. A análise das oportunidades do mercado de serviços públicos;
3. O conceito de marketing público e de serviço público;
4. Estudo do comportamento do cidadão-consumidor e do seu processo de decisão para
aquisição de serviços públicos;
5. Seleção do mercado-alvo;
6. Desenvolvimento dos compostos de serviço, preço, promoção e canal de distribuição dos
serviços públicos;
7. Estratégias competitivas de marketing público;
8. Controle estratégico dos resultados junto ao cidadão-consumidor;
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2006.
FIGUEIREDO, Rubens. Manual prático de marketing político. Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer
no Brasil, 2004.
FONTES, Miguel. Marketing social revisitado: novos paradigmas do mercado social. Florianópolis:
Cidade Futura, 2001.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KOTLER, Philip, HAIDER, Donald H; RAIN, Irving J. Marketing público. São Paulo: Makron Books, 1995.
_______; ROBERTO, Eduardo L. Marketing social: estratégias para alterar o comportamento público.
Rio de Janeiro: Campus, 1992.
CITELLI, A. Linguagem e Persuasão. São Paulo: Ética, 2004.
FIGUEIREDO, R. Marketing político e persuasão eleitoral. Konrad Adenauer, 2002.
GRACIOSO, F. Propaganda Institucional: nova arma estratégica da empresa. São Paulo: Atlas, 2006.

51
CAMPUS
São Paulo Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Geopolítica e Relações Internacionais
Semestre: 3o Código: GPI13
Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T ( X ) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM ( X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
A disciplina tem a proposta de propiciar aos alunos condições para que possam analisar e compreender as
atividades dos países no contexto das relações internacionais, inseridas no cenário geopolítico sob diversos
aspectos e com diferentes interesses e significados, de modo contextualizado, permitindo uma visão da
administração pública no contexto internacional.
3 - OBJETIVOS:
 Discutir as relações entre espaço e poder;
 Analisar as relações entre os Estados Nacionais Modernos em diferentes contextos históricos;
 Discutir o papel dos atores na configuração de uma ordem entre os Estados Nacionais moderno;
 Compreender e avaliar os impactos da geopolítica e das relações internacionais para a
administração pública;
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Espaço, poder e território;
2. Teorias das relações internacionais;
3. Escolas do pensamento geopolítico;
4. O paradigma realista, a geografia política e a geopolítica clássica;
5. Os novos parâmetros da geopolítica;
6. O papel e a natureza do Estado territorial;
7. O pacto federativo e os poderes locais;
8. Nacionalismos e regionalismos no mundo contemporâneo;
9. Velhos e novos significados para a guerra e para as fronteiras;
10. Geopolítica global, resistências e a noção de império;
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NYE JR. Joseph S. Cooperação e conflito nas relações internacionais: uma leitura essencial para
compreender as principais questões políticas do mundo. São Paulo: Gente, 2009.
PECEQUILO, Cristina Soreanu. Introdução às Relações Internacionais: Temas, Atores e Visões. -
Petrópolis, RJ: Vozes Editora, 2004.
BANDEIRA, Moniz. A desordem mundial: o espectro da total dominação. Rio de Janeiro: José Olympio,
2016.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SANTOS, T. Os Impasses da Globalização: Hegemonia e contra-hegemonia. Rio Janeiro:
EDPUC/Loyola, 2003.
BECKER, Bertha K.; MIRANDA, Mariana (Orgs.). A Geografia Política do Desenvolvimento Sustentável.
Rio de Janeiro: Editora UFRJ,1997.
BANDEIRA, Moniz. A segunda guerra fria. Rio de Janeiro: Record, 2013.
BONFIN, Uraci. Geopolítica. CPEAEx – EAD, 2005.
CASTELLAR, Sonia; MARTINS, Elvio. Geopolítica e poder mundial. FAFE, 2005.

52
CAMPUS
São Paulo - Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Economia e Finanças
Semestre: 3o Código: FIN13
Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 67
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T (X) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
A disciplina busca permitir a compreensão dos conceitos de: economia, mercado e preços,
Oferta e demanda, Equilíbrio de mercado, conhecer a unidade de produção, seu
funcionamento e a integração no sistema econômico. Mercados financeiros. Cálculos
financeiros básicos.
3 - OBJETIVOS:
Compreender o ambiente econômico-financeiro das organizações e dos governos.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1) Princípios de economia;
2) Principais escolas econômicas (Modelos Liberais x Modelos Intervencionistas);
3) Mercado e formação de preços.
4) Oferta e demanda. Equilíbrio de mercado.
5) Intervenção/Regulamentação: o papel do Estado na economia;
6) A unidade de produção, seu funcionamento e a integração no sistema econômico.
7) Mercados financeiros.
8) Cálculos financeiros básicos. Juros simples e composto, Capitalização, amortização e
métodos equivalentes para a seleção de alternativas.
9) Valor presente, taxa interna de retorno, Pay Back.
10) Depreciação. Análise de Investimentos.
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
BIDERMAN, Ciro; ARVATE, Paulo. Economia do setor público no Brasil. Campus, 2005.
WAKAMATSU, A. Matemática financeira. São Paulo. Pearson, 2012.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 20ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.
GIMENES, C. M. Matemática financeira com HP12C e Excel: uma abordagem
descomplicada. São Paulo. 2ª Ed. Pearson, 2009.
SIMONSEN, Mario Henrique; CYSNE, Rubens Penha. Macroeconomia. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
CASAROTTO FILHO, Nelson; KOPITTKE, Bruno H. Análise de investimentos. 11ª ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
SAMANEZ, C. P. Matemática financeira. São Paulo. 5ª Ed. Pearson, 2010.

53
CAMPUS
São Paulo Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Planejamento Governamental
Semestre: 3o Código: PLG13
Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 67
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T ( X ) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM ( X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
A disciplina pretende abordar competências como: Ter noções de como o governo planeja suas ações para
administrar os bens públicos em prol da coletividade. Entender e elaborar o planejamento público;
familiarizar-se com as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF. Entender os princípios e as
prerrogativas do Controle dos bens públicos; e Habilidades como: Identificar as nuances da administração
pública em relação à iniciativa privada; entender a terminologia e filosofia do planejamento público; utilizar o
planejamento como instrumento de controle dos atos públicos; Buscar efetividade nos atos de gestão
através do controle externo.
3 - OBJETIVOS:
 Identificar e compreender os desafios do planejamento governamental no século XXI;
 Compreender e facilitar as articulações entre planejamento e gestão;
 Entender a complexidade da programação orçamentária no setor público;
 Utilizar instrumentos que permitam definir prioridades, objetivos e metas de curto e longo prazos;
 Desenhar projetos e apreciar custos;
 Gerenciar programas e projetos e avaliar as ações programadas;
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Administração Pública: Noções Gerais. Políticas Públicas e Plano Plurianual
2. Planejamento governamental: conceitos e práticas. Planejamento Estratégico;
3. Lei de Responsabilidade Fiscal: noções gerais;
4. As aplicações da LRF no Planejamento Governamental;
5. Planejamento e as práticas regionais;
6. Planejamento Participativo;
7. Controle interno e externo;
8. Níveis de planejamento na ordem pública: federal, estudual e municipal.
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MINDLIN, Betty. Planejamento no Brasil: coletânea de debates 1. São Paulo: Perspectiva, 2 003.
MINDLIN, Betty. Planejamento no Brasil: coletânea de debates 2. São Paulo: Perspectiva, 2 003.
PISCITELLI, Roberto Bocaccio. Contabilidade pública: uma abordagem da administração financeira
federal . São Paulo: Atlas, 2010
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANGÉLICO, João. Contabilidade Pública. São Paulo: Atlas, 1990.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Editora revista dos tribunais, 1996.
BRUNO, Geraldo Moura. Lei de Responsabilidade Fiscal e Orçamento Público Municipal -. São Paulo:
Jurua, 2ª Ed. 2007.
MACHADO JR., José Teixeira e REIS, Heraldo da Costa. Lei 4.320/64 comentada. Rio de Janeiro: IBAM,
1991.
GIACOMONI, James. Orçamento público. – 10 ed. Revista e atualizada – São Paulo: Atlas, 2001.

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1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Metodologia Científica
Semestre: 3o Código: MET13
Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33
Abordagem Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
Metodológica: ( ) SIM ( X) NÃO Qual(is)?
T ( X ) P ( ) ( ) T/P
2 - EMENTA:
A disciplina buscará desenvolver Competências de: Compreender a construção do conhecimento e seus
níveis; Compreender os diferentes tipos de pesquisa científica; Conhecer e utilizar tipos de trabalhos
científicos e confecção de projeto de pesquisa e habilidades como: Elaborar trabalhos acadêmicos dentro
das normas da ABNT; Elaborar projetos de pesquisa; Ter conhecimentos essenciais à leitura e crítica da
realidade, a partir da elaboração de trabalhos científicos; Conhecer e compreender os métodos e
metodologia empregada na investigação científica; Expressar formalmente os resultados da pesquisa dentro
das normas vigentes do trabalho acadêmico; Aplicar os conhecimentos produzidos na realidade da gestão
pública;
3 - OBJETIVOS:
 Distinguir quais das teorias administrativas são melhor aplicáveis ao setor público;
 Identificar nas teorias científicas;
 Identificar a metodologia de pesquisa Conhecer as áreas de Pesquisa do Curso;
 Compreender o exercício da escrita como elemento constitutivo da produção e expressão do
conhecimento;
 Utilizar as normas científicas para apresentar trabalhos e textos acadêmicos;
 Compreender os princípios de Metodologia Científica e utilizar o Manual de trabalhos acadêmicos;
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Bases da ciência e da Tecnologia;
2. Universidade e Ciência: O papel da ciência;
3. O conhecimento e seus níveis;
4. O papel da ciência;
5. A importância da ciência na gestão pública;
6. Normas Técnicas: Citações; referências Bibliográficas e estrutura de trabalhos acadêmicos;
7. O processo de investigação: Investigação Científica; Fontes e tipos de Pesquisa; Pesquisa
Bibliográfica;
8. Pesquisa Documental e Pesquisa de Campo;
9. Projeto de Pesquisa e trabalhos acadêmicos: Noções gerais; Estrutura; Apresentação.
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico; elaboração de
trabalhos na graduação. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico;
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2000.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa; monografia, dissertação, tese. São Paulo: Atlas,
2004.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São

55
Paulo: Atlas, 1991.
GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de projetos de pesquisa científica. São Paulo: Avercamp,
2003.
BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao pensar. Petrópolis: Vozes, 2003.
APPOLINÁRIO, Fabio. Dicionário de metodologia científica; um guia para a produção do
conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2004.

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São Paulo Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Gestão de Pessoas
Semestre: 3o Código: GEP13
Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 67
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T ( X ) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM ( X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
A disciplina aborda uma visão histórica e evolutiva da Gestão de Recursos Humanos no sistema
organizacional e as diferentes teorias e abordagens sobre a utilização destes recursos no âmbito
empresarial e em especial, no setor governamental.
3 - OBJETIVOS:
 Compreender a gestão de pessoas como um processo indispensável para a administração
estratégica e operacional para a obtenção dos resultados no negócio da empresa;
 Conhecer as diversas atividades envolvidas na gestão de pessoas;
 Conhecer os aspectos específicos da gestão de pessoas no setor público;
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. ARH- Administração de Recursos Humanos: evolução e objetivos;
2. As organizações e o governo como sistemas abertos;
3. As organizações públicas e o ambiente;
4. Descrições de Cargos e Funções;
5. Utilização das Descrições de cargos e funções nas organizações;
6. Recrutamento, Concursos públicos e suas atividades;
7. Elaboração de editais de concursos (efetivos, substitutos e contratações especiais)
8. Aplicação de testes e sua importância na seleção de pessoal;
9. O papel do Profissional de RH e do psicólogo nos Recursos Humanos;
10. Processo de desenvolvimento de pessoas: treinamento e desenvolvimento de pessoal;
11. Avaliação de Desempenho e Planejamento de Carreira;
12. Segurança e Higiene do Trabalho (NR Normas Regulamentares – CIPA, SIPAT etc..);
13. Saúde e Segurança do Trabalho;
14. Gestão do funcionalismo público (Lei 8.112, suas atualizações, decretos e apensos)
15. Redistribuição, concessões e cargos comissionados.
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas e o novo papel dos recursos humanos nas organizações, 2a
edição Rio de Janeiro, Elsevier, 2004.
GRAMIGNA, Maria Rita, Modelo de competências e Gestão de Talentos 2a. edição São Paulo: Pearson,
2007.
CARVALHO, Antonio Viera de, NASCIMENO, Luiz Paulo do, Administração de Recursos Humanos Vol. 1
Pioneira,São Paulo, 1997
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHIAVENATO, I . Recursos Humanos na Empresa. coleção( Vol.1, 2, 3, 4 e 5 ), São Paulo, Atlas, l997.
LUCENA, Maria Diva da Salete ; Planejamento de Recursos Humanos, São Paulo, Atlas, l995.
MAXIMIANO, Antonio Cezar Amaru, Introdução à Administração. Atlas. São Paulo, 2003.
MONTANA, Patrick. & CHARNOV, Bruce. Administração, Saraiva, São Paulo, 1998.
ROBBINS, Stephen. Comportamento Organizacional, LCT, Rio de Janeiro, 2000.

57
CAMPUS
São Paulo Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Gestão Ambiental e Sustentabilidade
Semestre: 4o Código: GAS14
Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T (X) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
Este componente curricular visa proporcionar conhecimento sobre o meio ambiente e a sua
sustentabilidade, legislação ambiental e a gestão de sistemas ambientais privados e públicos. Desta forma o
egresso poderá elaborar e implantar políticas públicas de gestão dos recursos naturais; Compreender as
relações conflituosas entre a conservação e a utilização dos recursos naturais; Coordenar equipes para a
elaboração de planos de uso e manejo dos recursos naturais; Conhecer as bases legais para exploração e
conservação dos recursos naturais.
3 - OBJETIVOS:
 Distinguir quais das teorias administrativas são melhor aplicáveis ao setor público
 Identificar nas teorias administrativas fundamentos para auxiliar o processo administrativo público.
 Diagnosticar problemas do setor público que possam ser sanados através das teorias
administrativas.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Bases Tecnológicas: Meio ambiente e a evolução histórica das questões ambientais;
2. Sistema ambiental público x sistema ambiental privado;
3. Recursos naturais;
4. Legislação ambiental;
5. Gestão ambiental no Brasil: o processo decisório na política ambiental;
6. Instrumentos de gestão ambiental;
7. Gerenciamento de projetos ambientais;
8. Energias limpas e renováveis.
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARBIERI, José Carlos..Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo:
Saraiva, 2004.
BRITO, Francisco, A. Democratização e Gestão ambiental: em busca do desenvolvimento sustentável.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
FRANCO, Maria de Assunção Ribeiro..Planejamento ambiental para a cidade sustentável. 2. ed. São
Paulo: Annablume, 2001.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
QUINTAS, José Silva. Introdução à gestão ambiental pública. Brasília: Edições Ibama, 2005.
CAVALCANTE, C. Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. São Paulo:
Cortez, 1997.
BRAGA, Bendito. Org. Introdução a Engenharia Ambiental. O desafio do desenvolvimento sustentável.
2° Edição, Universidade Politécnica de São Paulo, Pearson, 2005.
MANOLE, Barueri. Direito ambiental contemporâneo. :, 2004.
FELLENBERG, Gunter. Introdução aos problemas da poluição ambiental. São Paulo: EPU: 1980.

58
CAMPUS
São Paulo Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Negociação, Controle e Mediação
Semestre: 4o Código: NEG14
Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T (X) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
Este componente curricular tem por objetivo conceituar os tipos de Conflitos e fornecer técnicas de para
administrar conflitos de interesses. Nesse sentido, o egresso poderá atuar de melhor maneira em ambientes
sociais e coletivos da administração pública.
3 - OBJETIVOS:
 Trabalhar habilidades para o desenvolvimento de estratégias eficazes em negociação, bem como
habilidades em comunicação e persuasão.
 Identificar os diversos tipos de conflitos, administrando-os de forma adequada, utilizando técnicas e
habilidades de negociação em diferentes situações, visando conduzir impasses e convergências de
interesses a bom termo, respeitando as diferenças.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Conceitos de negociação;
2. Negociação na vida e relacionamento humano;
3. Habilidades para o desenvolvimento de estratégias eficazes em negociação
4. Habilidades em comunicação e persuasão.
5. Fatores que dificultam a comunicação durante negociações,
6. Estilos interpessoais diversos e saber relacionar-se adequadamente com cada um deles;
7. Reconhecer fontes de conflito e reverter situações críticas ;
8. Sistemas de forças e acordos no processo da negociação.
9. Política de mediação no Brasil;
10. Ética na negociação;
11. Lei 8.666, suas atualizações, decretos e apensos.
12. Gestão de Contratos e a função do Gestor de Contratos.
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LOPES, Sonia. Negociação. FGV, 2010.
LOUZADA, Janice M. Negociação na Prática. Campus, 2012.
BRAGA NETO, Adolfo; SAMPAIO, Lia Regina Castaldi. O que é mediação de conflitos. São Paulo:
Brasiliense, 2007.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALMEIDA JR., Sebastião de. Negociação - Técnica e Arte. Qualitymark, 2008.
SIX, Jean-François. Dinâmica e mediação, tradução de Águida Arruda Barbosa, Eliana Riberti Nazareth e
Giselle Groeninga, Belo Horizonte: Del Rey, 2001.
TAVARES, Fernanda Horta. Mediação e Conciliação. Belo Horizonte: Mandamentos, 2002.
SALES, Carlos Alberto de; LORENCINI, Marco Antonio Garcia Lopes; SILVA, Paulo Eduardo Alves da Silva.
Negociação, Mediação e Arbitragem. São Paulo. Ed. método. Gen, 2013.
CAHALI, Francisco José. Curso de Arbitragem. 4ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014

59
CAMPUS
São Paulo - Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Orçamento e Gestão das Contas Públicas
Semestre: 4o Código: GCP14
Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 67
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T (X) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
A disciplina permite ao matriculado desenvolver os conceitos e funcionamento do Sistema Contábil
Governamental e dos procedimentos contábeis básicos para a elaboração do Orçamento Público de
acordo com a Lei 4.320.
3 - OBJETIVOS:
Habilitar o aluno no entendimento da dinâmica da Contabilidade Governamental e dos princípios da
governança corporativa. Apresentação dos conceitos e funcionamento da dinâmica contábil
governamental. Governança e prestação de contas.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Conceito de contabilidade pública.
Sistema Orçamentário.
Sistema Financeiro.
Sistema Patrimonial.
Sistema de Compensação.
2. Regimes Contábeis.
Orçamento Público.
Ciclo orçamentário.
Receita Pública.
3. Classificação da receita pública.
Despesa Pública.
Dívida Pública.
Patrimônio público.
4. Lei de Responsabilidade Fiscal.
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucional. 27. ed. São Paulo :
Saraiva, 2001.
KOHAMA, Heilio. Contabilidade pública: teoria e prática. 8. ed. São Paulo: Atlas. 2001.
SILVA, Lino Martins da. Contabilidade governamental: um enfoque administrativo. 4. ed. São
Paulo: Atlas, 2000.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CRUZ, Flavio da, et al. Comentários à Lei 4320. São Paulo: Atlas, 1998.
GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 8ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 13. ed. São Paulo : Atlas, 2003
PIETRO, Maria Sylvia Zanela de. Direito Administrativo. 12ª. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
SILVA, José Afonso. Curso de direito constitucional positivo. 23. ed. São Paulo : Malheiros, 2003

60
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São Paulo Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Empreendedorismo no Setor Público
Semestre: 4o Código: EMP14
Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T ( X ) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM ( X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
Levar o aluno a uma visão empreendedora, tem-se que esse poderá desenvolver projetos inovadores,
incluindo a criação de novos empreendimentos sociais e governamentais, os quais promoverão o
desenvolvimento econômico e social em sua esfera de atuação. Ao praticarem os princípios
empreendedores, os profissionais poderão desempenhar com maior proatividade as funções que ocupam
nos seus postos de trabalho, aumentando as chances de crescimento profissional.
3 - OBJETIVOS:
 Apresentar os conceitos básicos relacionados ao empreendedorismo com foco em projetos
governamentais;
 Desenvolver a visão inovadora na busca por resultados;
 Ser capaz de refletir sobre as possibilidades de criação de um projeto empreendedor;
 Ser capaz de avaliar a importância do empreendedorismo para a sociedade;
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Introdução ao Empreendedorismo;
2. Perfil do empreendedor;
3. Diversificação de negócios;
4. Valores empreendedores;
5. Identificação de oportunidade de negócio;
6. Ferramenta SCAMCEA;
7. Análise do ambiente interno e externo das organizações;
8. Avaliação de projetos empreendedores no ambiente do poder público;
9. Perspectiva de mercado para produtos e serviços;
10. Elaboração do plano de negócio;
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SALIM, César S. HOCHMAN, Nelson. RAMAL, Andrea C. RAMAL, Silvina A. Construindo Planos de
Negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
CHIAVENATTO, Idalberto - Empreendedorismo - Dando Asas ao Espírito Empreendedor. Ed Atlas,
2002.
MENDES, Jeronimo. Manual do empreendedor. São Paulo: Atlas, 2009.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DORNELAS, José C. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro:
Campus,2001.
MARINS, Luiz. Ninguém é empreendedor sozinho. São Paulo: Saraiva, 2008.
DOLABELA, Fernando; FILION, Louis Jacques. Boa Ideia! E agora? Plano de Negócio, o caminho mais
seguro para criar e gerenciar sua empresa. São Paulo: Cultura Editores, 2000.
HARVARD, BUSINESS REVIEW. Empreendedorismo e estratégia – Rio de Janeiro: Campus, 2002.
MARCONDES, Reynaldo C.; BERNARDES, Cyro. Criando empresas para o sucesso. São Paulo: Futura.
2000.

61
62
CAMPUS
São Paulo Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Políticas Públicas
Semestre: 4o Código: POP14
Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 67
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T ( X ) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM ( X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
A disciplina desenvolve a compreensão das políticas públicas como ação governamental e como objeto de
análise das ciências sociais. Apresentar-se-á os conceitos básicos necessários ao entendimento das
políticas públicas nos regimes democráticos, bem como explorar algumas noções de Estado, Governo e
cidadania. Além disso, será abordado o papel do Estado frente às demandas do cidadão e a concepção e
implementação de políticas públicas. Será ainda analisada a importância do estudo das políticas publicas
pelo administrador público.
3 - OBJETIVOS:
 Apresentar as principais abordagens referentes aos processos de formulação e implementação de
políticas públicas, sob regimes democráticos;
 Discutir e avaliar os princípios teóricos subjacentes a estas abordagens, bem como o alcance e os
limites de cada um deles;
 Apresentar e discutir os diversos conceitos inerentes à gestão pública no Brasil, e forma,
modernização e papel do Estado e outros fundamentas de políticas públicas e sociedade;
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. A origem das políticas públicas no Brasil: demanda social ou estabelecimento governamental?
Diferenciação entre política e políticas públicas;
2. As políticas públicas e os diferentes Estados: como concepções diversas de Estado promovem
diferentes ações governamentais;
3. Importância do conhecimento e problematização das políticas públicas pelos administradores
públicos;
4. Políticas públicas: Tipos de políticas públicas Ciclos de políticas públicas Instituições no processo de
políticas públicas Introdução ao planejamento e avaliação das políticas públicas;
5. O Estado frente às demandas dos cidadãos por novas políticas públicas;
6. Políticas públicas do Governo atual;
7. Políticas de Governo: Infra-estrutura, Saúde, Educação, Segurança, Finanças, Planejamento
Urbano e Territorial.
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SECCHI, Leonardo. Políticas Públicas, conceitos, esquemas de análises e casos práticos. São Paulo:
Cengage Learning. 2010.
ARRETCHE, Marta. Federalismo e Políticas Sociais no Brasil: Problemas de Coordenação e
Autonomia. In: SARAVIA, Enrique e FERRAREZI, Elisabete. Políticas públicas; coletânea. Brasília: ENAP,
2006
SILVA, Tatiana Dias. Gestão da Transversalidade em Políticas Públicas. XXXV Encontro da ANPAD. Rio
de Janeiro, 2011.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PETERS, B. G. & PIERRE, J. Administração Pública: Coletânea. São Paulo: Editora UNESP; Brasília:
ENAP, 2010.
AZEVEDO, J. M. L. de. A educação como política pública. 3. ed. São Paulo: Autores Associados, 2004.

63
BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. 5.ed. Brasília: Edunb, 2000.
OLIVEIRA, D. A.; ROSAR, M. de F. F. (Org.). Política e gestão da educação. 3. ed. Belo Horizonte, MG:
Autêntica, 2010.
SAVIANI, D. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação
e política. 35.ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2002.

64
CAMPUS
São Paulo Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Relações Públicas e Comunicação
Semestre: 4o Código: RPC14
Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T ( X ) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM ( X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
A disciplina buscará fazer com que o discente conheça os meios de comunicação de massa e estratégias de
Poder x Política, Poder x Saber nas sociedades contemporâneas, entender a Mediatização, as política de
comunicação: a espetacularização do social, o devir publicitário do debate político e as novas tecnologias de
comunicação e suas conseqüências para o exercício do poder e da política.
3 - OBJETIVOS:
 Possibilitar ao aluno uma visão sistemática de planejamento da comunicação;
 Elaborar o planejamento das Relações Públicas e da comunicação organizacional;
 Proporcionar conhecimentos teóricos e práticos que lhes possibilitem traçar e executar planos,
programas específicos da área de Relações Públicas;
 Planejar e implantar a Comunicação Organizacional/Governamental;
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Cultura, Comunicação, Comunicação de Massa;
2. Teorias da Cultura: O Paradigma Evolucionista;
3. O Relativismo Cultural; Críticas ao Relativismo;
4. Cultura Popular e Cultura de Massa;
5. A Sociedade de Massa: meios de comunicação, cultura, consumo e propaganda;
6. Mídia, Cultura e Cultura de Massa no Brasil;
7. Cultura local e globalização da cultura;
8. Política e instituições culturais;
9. A comunicação das entidades públicas e de governo;
10. Relações entre comunicação e cultura;
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LESLY, P. Os fundamentos de relações públicas e de comunicação. São Paulo. Pioneira. 2002.
ANDRADE, Candido Teobaldo de Souza. Curso de Relações Públicas: relações com os diferentes
públicos. São Paulo. Atlas. 2003.
KUNSCH, Margarida M. Krohling. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. 4. ed
(revista, ampliada e atualizada). São Paulo: Summus: 2003.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LUPPETI, Marcelia. Planejamento de comunicação. São Paulo: Futura, 2000.
KUNSCH, Margarida M. Krohling; KUNSCH, Waldemar Luiz (orgs.). Relações públicas comunitárias: a
comunicação em uma perspectiva dialógica e transformadora. São Paulo: Summus, 2007.
ARGENTI, Paul A. Comunicação Empresarial: a construção da identidade, imagem e reputação. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.
CAHEN, Roger. Comunicação Empresarial. Rio de Janeiro: Best Seller, 2005
KUNSCH, Margarida M. Krohling. Obtendo resultados com relações públicas. São Paulo. Pioneira. 2006.

65
CAMPUS
São Paulo - Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Projetos Governamentais
Semestre: 5 Código: PRG15
Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T (X) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
A disciplina permite ao matriculado refletir sobre o desenvolvimento organizacional das instituições
governamentais, analisando o fenômeno do gerenciamento de projetos governamentais e
conhecendo estratégias de marketing social. Além disso, a disciplina estimulará a reflexão sobre os
erros na gestão de projetos sociais e governamentais.
3 - OBJETIVOS:
 Conhecer e desenvolver a elaboração de projetos e seu gerenciamento, incluindo as fontes
de captação de recursos e sua prestação de contas
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1) Conceito de projetos, ciclo de projetos; técnicas de elaboração de projetos.
2) Identificação de demandas, elaboração e encaminhamento de projetos.
3) Fontes de financiamento, gerenciamento e monitoração de projetos.
4) Técnicas de gestão e acompanhamento de projetos.
5) Avaliação e prestação de contas.
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AGUILAR, Maria José; ANDER-EGG, Ezequiel. Avaliação de Programas e Serviços Sociais.
Petrópolis: Vozes, 1994.
CONTADOR, Cláudio R. Projetos Sociais: avaliação e prática. São Paulo: Atlas, 2000.
DRUCKER, P. E. Administração de Organizações sem Fins Lucrativos: Princípios e Práticas.
São Paulo: Pioneira, 1995.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
GADOTTI, M.; GUTIÉRREZ, Francisco (orgs) Educação Comunitária e Economia Popular. São
Paulo: Cortez, 1999.
KOTLER, P. & ROBERTO, E. L. Marketing Social: Estratégias para Alterar o Comportamento
Público. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
LANDIM, Leilah (org.) As ONG’S no Brasil. Rio de Janeiro: ISER, 1988.
PERUZZO, Cicília Maria Krohling. Comunicação nos Movimentos Populares: A Participação na
Construção da Cidadania. Petrópolis: Vozes, 1998.

66
CAMPUS
São Paulo - Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Projeto Integrador I
Semestre: 5o Código: PRO15
Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além
T (X) P ( ) ( ) T/P da sala de aula?
( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
A disciplina permite ao matriculado elaborar projetos que se enquadrem nas áreas de atuação do
tecnólogo em gestão pública e desenvolver sua capacidade de leitura, de escrita e síntese de texto
técnico científico
3 - OBJETIVOS:
Desenvolver escrita formal para elaboração de projetos e monografias;
Praticar a apresentação em público
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1) Elaboração de proposta de trabalho científico e/ou tecnológico, envolvendo temas abrangidos pelo
curso.
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOAVENTURA, Edivaldo M.. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. São Paulo:
Atlas, 2004.
KÖCHE, José C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à
pesquisa. 23. ed. Petrópolis: Vozes, 2006.
SEVERINO, Antônio J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROS, Aidil J.S.; LEHFELD, N.A.S. Fundamentos de metodologia científica: um guia para a
iniciação científica. 2. ed. São Paulo: Makron, 2000.
LAKATOS, Eva M; MARCONI, Marina A. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São
Paulo: Atlas, 2005.
FRANÇA, Júnia L.; VASCONCELLOS, Ana C.; MAGALHÃES, M.H.A.; BORGES, S.M. (Colab.)
RUDIO, Franz V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 34. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
SALOMON, Délcio V. Como fazer uma monografia. 11. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

67
CAMPUS
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1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Organização tributária
Semestre: 5o Código: OGT15
Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 67
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T (X) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
A disciplina permite ao matriculado identificar, com base na legislação tributária, fontes de receitas
municipal, estadual e federal, entender da fundamentação teórica para instauração de processos
administrativos tributários e descrever os direitos e obrigações dos contribuintes no que tange a
legislação tributária, elaborando processos de compensação tributária.
3 - OBJETIVOS:
 Conhecer as bases e fundamentação teórica da organização tributária do Estado;
 Interpretar e aplicar o fato gerador para elaboração dos tributos, impostos, taxas e
contribuição de melhoria;
 Entender o Sistema Tributário Nacional, conforme CF;
 Relacionar as obrigações tributárias dos contribuintes;
 Analisar e elaborar processo administrativo tributário
 Conhecer as esferas tributárias federal, municipal e estadual.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1) A Constituição Federal e o Sistema Tributário;
2) Fundamentos e fontes do direito tributário;
3) Eficácia da legislação tributária;
4) Interpretação e aplicação da legislação tributária: Tributo, Imposto, Taxa, Contribuição de
Melhoria e Contribuição Social;
5) Sistema tributário nacional;
6) Limitações constitucionais no poder de tributar;
7) Obrigações tributárias;
8) Crédito tributário;
9) Ilícito tributário;
10) Processo administrativo e judicial tributário;
11) Impostos federais, estaduais e municipais.
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, NILTON DE AQUINO (Org.);AGUILAR, ADÉLIA MARTINS DE (Org.).Planejamento
governamental para municípios; plano plurianual, lei de diretrizes orçamentárias e lei
orçamentária anual. São Paulo: Atlas, 2006.
BULOS. Uadi Lammêgo. Constituição Federal Anotada . São Paulo: Saraiva, 2007.
COTRIM, Gilberto Vieira..Direito e legislação; introdução ao direito. 21. ed. São Paulo: Saraiva,
2001.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRUNO, Geraldo Moura. Lei de Responsabilidade Fiscal e Orçamento Público Municipal -. São
Paulo: Jurua, 2ª Ed. 2007.
Constituição da República Federativa do Brasil . São Paulo: Editora revista dos tribunais, 1996.
LIMA, Diana Vaz de; CASTRO, Robison Gonçalves de . Contabilidade pública: integrando União,

68
Estados, Distrito Federal e Municípios. São Paulo: Atlas, 2004.
MARTINEZ, Antonio Carlos Batista / LZN. Fundamentos de Direito e Legislação Tributária. São
Paulo: Saraiva. 2013.
RIGOLIN , Ivam Barbosa, BOTTINO, Marco Túllio. Manual prático das licitações (Lei 8666/93). São
Paulo: Saraiva, 2007.
VICCARI JUNIOR, ADAUTO (Coord.).Lei de responsabilidade fiscal comentada. 2014.

69
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1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Ordenamento no Setor Público
Semestre: 5º Código: OSP15
Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 67
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T (X) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
A disciplina permite ao matriculado avaliar as principais ramificações e dicotomias do Direito,
posicionando o Direito Público no organograma do Direito e localizando o Direito Administrativo como
derivação da Constituição Federal. Será realizada uma análise detida nos princípios que norteiam a
Administração Pública para a compreensão dos aspectos jurídicos do ato administrativo.
3 - OBJETIVOS:
Analisar as pessoas jurídicas administrativas e o regime jurídico do servidor público. Compreender o
sentido e a extensão dos poderes-deveres da Administração Pública. Identificar os limites da
responsabilidade civil do Estado e as hipóteses de responsabilização do gestor público, a partir de
precedentes. Debater noções gerais sobre contratos administrativos, sob a ótica do gestor público.
Posicionar o gestor público como peça fundamental para a eficácia do regime jurídico administrativo e
para a eficiência da Administração Pública.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Noções gerais de Direito.
2. O Direito, suas ramificações e dicotomias.
3. O ramo do Direito Público e suas áreas específicas.
4. Introdução ao Direito Administrativo.
5. Os princípios do Direito Administrativo: princípios expressos e reconhecidos.
6. Os atos administrativos.
7. Pessoas jurídicas administrativas.
8. Poderes-deveres da Administração Pública.
9. Servidores públicos.
10. A responsabilidade civil do Estado.
11. Administração pública e intervenção na ordem econômica.
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 25ª. ed. São Paulo: Malheiros, 2004.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 12ª. ed. São Paulo:
Malheiros, 2000.
BACELLAR FILHO, Romeu Felipe. Direito Administrativo. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 8ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
PIETRO, Maria Sylvia Zanela de. Direito Administrativo. 12ª. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
BACELLAR FILHO, Romeu Felipe. Direito Administrativo e o Novo Código Civil. Belo Horizonte:
Fórum, 2007.
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 25. ed. São Paulo: Malheiros,
2009.

70
CAMPUS
São Paulo - Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Gestão de Recursos Materiais
Semestre: 5o Código: GRM15
Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 67
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T (X) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
A disciplina aborda o conhecimento necessário para que o aluno consiga saber gerenciar
adequadamente os diversos recursos materiais nas organizações públicas, incluindo conhecer e
aplicar os princípios da gestão de materiais nas organizações públicas;
3 - OBJETIVOS:
 Diagnosticar problemas de recursos materiais;
 Aplicar técnicas e ferramentas adequadas ao diagnóstico de problemas de materiais;
 Resolução de problemas de recursos materiais e logísticos.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Introdução à Administração de Materiais;
2. Logística: conceitos e aplicações;
3. Planejamento e Controle de Sistemas de Produção;
4. Administração de Compras de insumos;
5. Dimensionamento e controle dos estoques;
6. Armazenamento de Materiais;
7. Movimentação de Materiais;
8. Sistemas de Distribuição Física e Transporte de Produtos;
9. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos.
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DIAS, Marco A Pereira. Administração de materiais; Princípios Conceitos e Gestão. São Paulo:
Atlas, 2006.
VIANA, João José. Administração de materiais; um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.
POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais; uma abordagem
logística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
NOVAES, A Galvão. Logística e gerenciamento da Cadeia de Distribuição
RITZMAN, L. P. Administração da Produção e Operações. Ed. Pearson. 2004
SLACK, N. e CHANBERS, Stewart. Administração da Produção. Atlas. 2005
VIANA, J. José. Administração de Materiais: um enfoque prático. Atlas. 2000
CORREA. H. L. Administração da Produção e Operações: manufatura e serviços: uma abordagem
estratégica. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.

71
CAMPUS

São Paulo - Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Estudo de Problemas Contemporâneos
Semestre: 6º Código: EPC16
Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 67
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T (X) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
A disciplina permite ao matriculado reconhecer as teorias contemporâneas acerca da gestão pública,
as principais políticas desenvolvidas no Brasil, desdobradas no estudo dos instrumentos de regulação
e gestão vigentes. Este componente também aborda a influência da cultura afro-brasileira e indígena
no desenvolvimento econômico-social, na perspectiva da Ciência e da Tecnologia.

3 - OBJETIVOS:
Desenvolver escrita formal para elaboração de projetos e monografias;
Praticar a apresentação em público
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Caracterização da gestão pública – conceitos, objetivos e princípios.
2. A relação entre Estado, governo e gestão pública.
3. Desafios contemporâneos da gestão pública.
4. Reformas administrativas no Brasil: uma breve retrospectiva.
5. A administração pública gerencial ou o modelo pós burocrático. O conceito de “público” e o
paradigma do “público” como estatal.
6. A reforma gerencial do setor público no Brasil: características e desafios.
6.1 Conflitos Etnicos e Sociais
6.2 Questão Indígena
6.3 Respeito as minorias
7. Alguns conceitos emergentes na gestão pública: governabilidade; governança; controle
social; accountability.
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos; SPINK, Peter (orgz.). Reforma do Estado e Administração
Pública Gerencial. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1998.
COSTIN, Cláudia. Administração Pública. Editora Campus, 2010.
DENHARDT, Robert B. Teorias da administração pública. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FISCHER, Tânia (org.). Gestão do desenvolvimento e poderes locais: marcos teóricos e
avaliação. Salvador, BA: Casa da Qualidade, 2002.
JACOBI, Pedro; PINHO, José Antônio (orgz.). Inovação no campo da gestão pública local: novos
desafios, novos patamares. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.
KEINERT, Tânia Margarete Mezzomo. Administração pública no Brasil: crises e mudanças de
paradigmas. S.P.: Annablume: Fapesp, 2000.
PETER, B. Guy; PIERRE, Jon. Administração Pública: coletânea. Brasília: ENAP, 2010
SALOMON, Délcio V. Como fazer uma monografia. 11. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

72
CAMPUS

São Paulo - Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Auditoria e Finanças Públicas
Semestre: 6o Código: AFP16
Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 67
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T (X) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
Esta disciplina visa o estudo da Governança Pública e o seu desenvolvimento. A apresentação dos
conceitos de Gestão de Políticas Públicas e Provimento de Serviços possibilitará maior efetividade das
medidas tomadas pelo egresso na administração pública.
3 - OBJETIVOS:
 Abordar conceitos e técnicas aplicáveis a fiscalização da administração pública;
 Apresentar aspectos de controle relacionados ao processo de auditoria;
 Proporcionar ao aluno, uma visão técnica, específica do tratamento operacional de auditoria e das
finanças públicas.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Sistema orçamentário do poder público
2. Sistema financeiro nacional;
3. Introdução à Auditoria Governamental;
4. Controle na Administração Pública
5. Controle Externo Órgãos de controle interno e externo;
6. Sistema patrimonial;
7. Objetivos da auditoria no setor público;
8. Técnicas de auditoria no setor público;
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CASTRO, Robson Gonçalves de; LIMA, Diana Vaz de. Fundamentos da Auditoria Governamental e
Empresarial. São Paulo: Atlas, 2003.
CRUZ, Flávio. Auditoria governamental. São Paulo: Atlas, 2007.
SILVA, Moacir Marques da. Curso de Auditoria Governamental.2 ed. São Paulo. Atlas. 2012.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARVALHO, Jose Carlos Oliveira de. Auditoria geral e pública. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
MACHADO, Marcus Vinicius Vera e PETER, Maria da Gloria Arrais. Manual de Auditoria Governamental.
São Paulo: Atlas, 2003.
ROCHA, Arlindo Carvalho; QUINTIERE, Marcelo de Miranda Ribeiro. Auditoria Governamental - Uma
Abordagem Metodológica da Auditoria de Gestão. 2 ed. Jurua.2013.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina Andrade et. al. Técnicas de Pesquisa. 7 ed. São Paulo, Atlas,
2012.
KOHAMA, Heilio. Balanços públicos: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

73
CAMPUS
São Paulo - Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Redação Oficial
Semestre: 6o Código: RED16
Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T (X) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
A disciplina aborda os princípios básicos da língua portuguesa aplicáveis à redação técnica,
permitindo aos alunos: Produzir textos segundo os diferentes tipos de composição; conhecer tipos de
textos e princípios da organização textual; Discutir relações de coesão e coerência textuais. Este
componente também aborda a compreensão da diversidade cultural por meio da leitura, interpretação
e produção de textos, bem como a promoção de debates acerca da diversidade étnica e linguística
brasileira;
3 - OBJETIVOS:
 Elaborar documentos para instituições empresariais e aplicações em órgãos públicos e
privados;
 Redigir documentos atendendo os aspectos lingüísticos de qualidade de estilo;
 Aplicar a forma textual adequada à estrutura lingüística exigida pelas finalidades do
documento.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Procedimentos de leitura; os níveis e as várias possibilidades de leitura
1.1 Compreensão da diversidade cultural por meio da leitura
2. Considerações sobre a noção de texto; a articulação textual;
3. Recursos gramaticais e a disposição das palavras no texto;
4. Qualidades e características fundamentais da redação: clareza, coesão, concisão, formalidade,
uniformidade e impessoalidade;
5. O ato de escrever: estilo, harmonia, polidez;
6. Pronomes de tratamento, fechos para comunicações e signatários;
7. Normas gerais de correspondências;
8. Documentos externos e internos;
9. O relatório: Pareceres, releases.
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GARCIA, M. Comunicação em prosa moderna: Aprenda a escrever aprendendo a pensar .22.
ed. Rio de Janeiro. Fundação Getúlio Vargas. 2002.
GRION, Laurinda. Manual de redação para executivos. São Paulo: Madras. 2002.
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental de acordo com as
atuais normas da ABNT. Porto Alegre: Sagra. 2010.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CITELLI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 2003.
ERNANI e NICOLA,. Práticas de linguagem - Leitura e produção de textos. Scipione, 2003.
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica: Ciência e
Conhecimento Científico. 3. ed. Atlas. 2000.
MEDEIROS, João Bosco. Correspondência Técnica de Comunicação Criativa. Atlas. 10. ed. São
Paulo. 2003.

74
VAL, M. da G. C. Redação e Textualidade . São Paulo: Martins Fontes. 2001.

75
CAMPUS
São Paulo - Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Projeto Integrador II
Semestre: 6º Código: PRO16
Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?
T (X) P ( ) ( ) T/P ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2 - EMENTA:
A disciplina permite ao matriculado, ao final da disciplina, ser capaz de executar e finalizar um projeto
de pesquisa que resultará no trabalho final de conclusão de curso, sob orientação de um docente
responsável cumprindo todas as etapas de um trabalho científico.
3 - OBJETIVOS:
 Apresentar o tema investigado como um Trabalho de Conclusão de Curso;
 Executar e finalizar o plano de trabalho estabelecido junto com o orientador, para o
desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso;
 Executar e finalizar o percurso metodológico frente à questão de pesquisa, sob orientação do
docente orientador;
 Identificar os tipos de abordagens metodológicas em pesquisas científicas;
 Reconhecer cada etapa para o desenvolvimento de um trabalho científico;
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1) Recomendações para apresentação de trabalhos científicos conforme a Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
2) Execução das etapas de uma pesquisa científica;
3) Aspectos ético-legais em pesquisa científica;
4) Propriedade intelectual em pesquisa;
5) Elaboração do relatório de pesquisa
6) Divulgação de pesquisas científicas
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOAVENTURA, Edivaldo M.. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. São Paulo:
Atlas, 2004.
KÖCHE, José C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à
pesquisa. 23. ed. Petrópolis: Vozes, 2006.
SEVERINO, Antônio J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROS, Aidil J.S.; LEHFELD, N.A.S. Fundamentos de metodologia científica: um guia para a
iniciação científica. 2. ed. São Paulo: Makron, 2000.
LAKATOS, Eva M; MARCONI, Marina A. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São
Paulo: Atlas, 2005.
FRANÇA, Júnia L.; VASCONCELLOS, Ana C.; MAGALHÃES, M.H.A.; BORGES, S.M. (Colab.)
Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8. ed., rev. e ampl. Belo Horizonte:
UFMG, 2007.
RUDIO, Franz V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 34. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
SALOMON, Délcio V. Como fazer uma monografia. 11. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

76
CÂMPUS
São Paulo Pirituba

1. IDENTIFICAÇÃO

CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente Curricular: Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)

Semestre: Código: LIBS7

Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33

Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de


T (X) P( ) T/P ( ) aula?
( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:
Esta disciplina trata sobre tópicos relacionados à Línguas de Sinais e minoria linguística, as
diferentes línguas de sinais, o status da língua de sinais no Brasil; trata também da cultura surda,
organização linguística da LIBRAS para usos informais e cotidianos: vocabulário; morfologia,
sintaxe e semântica e da expressão corporal como elemento linguístico.
3 - OBJETIVOS:
 Conhecer as concepções sobre surdez;
 Compreender a constituição do sujeito surdo;
 Identificar os conceitos básicos relacionados à LIBRAS;
 Analisar a história da língua de sinais brasileira enquanto elemento constituidor do sujeito surdo;
 Caracterizar e interpretar o sistema de transcrição para a LIBRAS;
 Caracterizar as variações linguísticas, iconicidade e arbitrariedade da LIBRAS;
 Identificar os fatores a serem considerados no processo de ensino da Língua de Sinais Brasileira
dentro de uma proposta Bilíngue;
Conhecer e elaborar instrumentos de exploração da Língua de Sinais Brasileira.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
 Nome / batismo do sinal pessoal;
 Aprendendo os sinais da Língua nos surdos: vocabulário e expressão corporal
 Apresentação pessoal e cumprimentos
 Famílias e relações entre os parentescos
 Saudações formais e informais
 Numerais cardinais e numerais para quantidades
 Advérbio de tempo/ dias de semana /calendário /ano sideral
 Características das roupas/ cores
 Cotidiano / situações formais e informais
 Pessoas / coisas / animais/ esportes
 Meios de comunicação / tecnologia
 Alimentos e bebidas / pesos / medidas
 Meios de transportes e Natureza
 Mapa do Brasil/ Estados do Brasil
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? São Paulo, Editora Parábola: 2009.
PIMENTA, N. e QUADROS, R. M. Curso de Libras I. (DVD) LSBVideo: Rio de Janeiro. 2006.
QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. Estudos Lingüísticos: a língua de sinais brasileira. Editora ArtMed:
Porto Alegre. 2004.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAPOVILLA, F.; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua
de Sinais. Imprensa Oficial. São Paulo: 2001.
Dicionário virtual de apoio: http://www.acessobrasil.org.br/libras/

77
Dicionário virtual de apoio: http://www.dicionariolibras.com.br/
Legislação Específica de Libras – MEC/SEESP – http://portal.mec.gov.br/seesp
PIMENTA, N. Números na língua de sinais brasileira (DVD). LSBVideo: Rio de Janeiro. 2009.

78
CÂMPUS
São Paulo - Pirituba

1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


Componente curricular: Língua Estrangeira Moderna (Inglês)

Semestre: Código: LEMI7

Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33

Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?


T (X) P( ) T/P ( ) ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:
Este componente curricular foca no desenvolvimento da habilidade de leitura a partir de interpretação
de textos de diversos gêneros, além do estudo do vocabulário geral, técnico e científico e aspectos
linguísticos presentes nos textos. Contempla também o desenvolvimento das habilidades de
compreensão e produção oral em situações de conversação e/ou mercado de trabalho.
3 - OBJETIVOS:
 Habilitar o aluno a reconhecer e fazer uso da língua em diferentes contextos do cotidiano, construindo
conhecimento acerca de estruturas gramaticais, vocabulário e expressões pertinentes para a
comunicação diária.
 Conhecer e instrumentalizar estratégias de leitura visando à compreensão de significados em níveis
diversos.
 Desenvolver as habilidades de compreensão e produção orais e escritas em diferentes situações do
cotidiano.
 Preparar o aluno para a faculdade e/ou o mercado de trabalho.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Leitura:
Compreensão de informações explícitas em textos de conteúdo geral e específicos para a área de
informática, localização de palavras cognatas, compreensão dos pontos principais de um texto,
inferência lexical, análise de vocabulário desconhecido.
Aspectos Léxico-Gramaticais
- Noun Phrases;
- Present Progressive;
- Uses of the -ing form;
- Simple Present;
- Adverbs of Frequency
- Possessive Adjectives and Pronouns;
- Imperative;
- Question Words;
- Simple Past;
- Adverbs and Finished-time Expressions;
- Reference Words;
- Personal Pronouns;
- Relative Pronoun What;
- Can: Ability, Possibility, Permission, Requests
- Adjectives Ending in -ed or -ing;
- Modal Verbs Used to Express Deduction – Must, Can’t
- Phrasal Verbs;

79
- Future Time – Be + Going to, Will, Shall,
- Reflexive Pronouns & Reciprocal Pronouns
- Modal Verbs Used to Express Advice, Obligation, Necessity
- Do as an Emphatic Auxiliary;
- Modal Verbs Used to Express Certainty or Possibility
- Elaboração de um glossário de termos técnicos.
Compreensão e Produção Oral
Familiarização com os sons da língua inglesa (incluindo a pronúncia, acentuação, entonação e ritmo).
A atividade de produção oral parte da compreensão de um texto oral, como um diálogo ou uma
entrevista, integrando as seções de Listening e Speaking. Parte-se da leitura e da análise escrita de
um diálogo (no qual se podem incluir questões sobre contexto, situação, assunto, participantes, itens
linguísticos característicos do contexto) para, então, realizar-se a prática oral.
Produção Escrita
Usos contextualizados da língua, como escrever e responder mensagens, corresponder-se com outras
pessoas pela Internet, elaboração de frases simplificadas para relatórios e outros gêneros comuns à
prática do dia a dia e profissional.
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARQUES, Amadeu. On stage volume 01: ensino médio. 2ª edição. São Paulo: Ática, 2014.
DIAS, R.; JUCÁ, L.; FARIA, R. HIGH UP 2. São Paulo: Macmillan, 2014.
FREIRE, S. M.; MURCE, N. O ensino e a aprendizagem de línguas estrangeiras: algumas
considerações sobre o corpo. Solta a Voz, vol. 20, n. 1, p. 73-86, 2009.
6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GRUSSENDORF, Marion. English for Logistics. Oxford University Press, 2009.
LONGMAN. Dicionário Longman Escolar para Estudantes Brasileiros. Português-Inglês/Inglês-
Português com CD-Rom. 2ª Edição: Atualizado com as novas regras de Ortografia. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2008.
MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use CD-Rom with answers. Third Edition. Cambridge,
2007.
PEREIRA, E. F. de O.; DUARTE, M. S. Histórias em aulas de língua inglesa. In: RODRIGUES, E. B. T.
ANTUNES, S. F. (Org.). Contação de histórias: uma metodologia de incentivo à leitura. SEE/Go, 2007

80
8 METODOLOGIA

Neste curso, os componentes curriculares apresentam diferentes atividades


pedagógicas para trabalhar os conteúdos e atingir os objetivos. Assim, a
metodologia do trabalho pedagógico com os conteúdos apresenta grande
diversidade, variando de acordo com as necessidades dos estudantes, o perfil do
grupo/classe, as especificidades da disciplina, o trabalho do professor, dentre outras
variáveis, podendo envolver: aulas expositivas dialogadas, com apresentação de
slides/transparências, explicação dos conteúdos, exploração dos procedimentos,
demonstrações, leitura programada de textos, análise de situações-problema,
esclarecimento de dúvidas e realização de atividades individuais, em grupo ou
coletivas. Aulas práticas em laboratório. Projetos, pesquisas, trabalhos, seminários,
debates, painéis de discussão, sociodramas, estudos de campo, estudos dirigidos,
tarefas, orientação individualizada.
Além disso, prevê-se a utilização de recursos tecnológicos de informação e
comunicação (TICs), tais como: gravação de áudio e vídeo, sistemas multimídias,
robótica, redes sociais, fóruns eletrônicos, blogs, chats, videoconferência, softwares,
suportes eletrônicos, Ambiente Virtual de Aprendizagem (Ex.: Moodle).
A cada semestre, o professor planejará o desenvolvimento da disciplina,
organizando a metodologia de cada aula / conteúdo, de acordo as especificidades
do plano de ensino.

81
9 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Conforme indicado na LDB – Lei 9394/96 - a avaliação do processo de


aprendizagem dos estudantes deve ser contínua e cumulativa, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais. Da mesma forma, no IFSP é previsto pela
“Organização Didática” (vide file:///C:/Users/Usuario/Downloads/org.%20didtica%20-
%20ensino%20superior%20-%20consup%20suzana%2030.1.pdf) que a avaliação
seja norteada pela concepção formativa, processual e contínua, pressupondo a
contextualização dos conhecimentos e das atividades desenvolvidas, a fim de
propiciar um diagnóstico do processo de ensino e aprendizagem que possibilite ao
professor analisar sua prática e ao estudante comprometer-se com seu
desenvolvimento intelectual e sua autonomia.
Assim, os componentes curriculares do curso preveem que as avaliações
terão caráter diagnóstico, contínuo, processual e formativo e serão obtidas mediante
a utilização de vários instrumentos, tais como:
I. Exercícios;
Ii. Trabalhos individuais e/ou coletivos;
Iii. Fichas de observações;
Iv. Relatórios;
V. Autoavaliação;
Vi. Provas escritas;
Vii. Provas práticas;
Viii. Provas orais;
Ix. Seminários;
X. Visitas técnicas;
Xi. Trabalhos artísticos;
Xii. Projetos interdisciplinares e outros.

Os processos, instrumentos, critérios e valores de avaliação adotados pelo


professor serão explicitados aos estudantes no início do período letivo, quando da
apresentação do Plano de Ensino da disciplina. Ao estudante, será assegurado o
direito de conhecer os resultados das avaliações mediante vistas dos referidos

82
instrumentos, apresentados pelos professores como etapa do processo de ensino e
aprendizagem.
Os docentes deverão registrar no diário de classe, no mínimo, dois
instrumentos de avaliação.
A avaliação dos componentes curriculares deve ser concretizada numa
dimensão somativa, expressa por uma Nota Final, de 0 (zero) a 10 (dez), com
frações de 0,5 (cinco décimos), - por bimestre, nos cursos com regime anual e, por
semestre, nos cursos com regime semestral; à exceção dos estágios, trabalhos de
conclusão de curso, atividades complementares/ATPA e disciplinas com
características especiais.
O resultado das atividades complementares, do estágio, do trabalho de
conclusão de curso e das disciplinas com características especiais é registrado no
fim de cada período letivo por meio das expressões “cumpriu” / “aprovado” ou “não
cumpriu” / “retido”.
Os critérios de aprovação nos componentes curriculares, envolvendo
simultaneamente frequência e avaliação, para os cursos da Educação Superior de
regime semestral, são a obtenção, no componente curricular, de nota semestral
igual ou superior a 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento)
das aulas e demais atividades. Fica sujeito a Instrumento Final de Avaliação o
estudante que obtenha, no componente curricular, nota semestral igual ou superior a
4,0 (quatro) e inferior a 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por
cento) das aulas e demais atividades. Para o estudante que realiza Instrumento
Final de Avaliação, para ser aprovado, deverá obter a nota mínima 6,0 (seis) nesse
instrumento. A nota final considerada, para registros escolares, será a maior entre a
nota semestral e a nota do Instrumento Final.
É importante ressaltar que os critérios de avaliação na Educação Superior
primam pela autonomia intelectual.

83
10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) constitui-se numa atividade


curricular, de natureza científica, em campo de conhecimento que mantenha
correlação direta com o curso. Deve representar a integração e a síntese dos
conhecimentos adquiridos ao longo do curso, expressando domínio do assunto
escolhido.
Assim, os objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso são:
- Consolidar os conhecimentos construídos ao longo do curso em um trabalho de
pesquisa ou projeto;
- Possibilitar, ao estudante, o aprofundamento e articulação entre teoria e prática;
- Desenvolver a capacidade de síntese das vivências do aprendizado.

O TCC para os estudantes do Curso Superior de Tecnologia em Gestão


Pública do IFSP Campus São Paulo Pirituba é uma atividade curricular obrigatória a
ser desenvolvida em grupos de até três alunos com carga horária prevista de 80
horas para sua realização que, somada às 1727 horas distribuídas entre as
disciplinas e atividades complementares, perfazem o total de 1807 horas da carga
horária total mínima do curso.
A produção deverá estar relacionada com as áreas do currículo do curso e as
competências adquiridas, tendo a orientação de um professor. O orientador deverá
pertencer ao quadro docente do Campus São Paulo Pirituba com o nível de
escolaridade mínima em especialização, podendo o aluno escolher entre os
docentes disponíveis para o referido semestre. Em comum acordo com o orientador,
o aluno poderá contar com a atuação de coorientador e/ou orientador técnico, seja
interno ou externo ao IFSP Campus São Paulo Pirituba, com escolaridade mínima
de graduação em nível superior.
O compromisso de orientação entre aluno e professor deverá ser acordado a
partir de um termo, devendo ser entregue ao Coordenador de Curso pelo aluno após
as assinaturas para que possa ser arquivado para consultas necessárias.
A primeira etapa da orientação será a elaboração do pré-projeto a ser
arquivado na Coordenação de Curso. Junto ao Colegiado, o pré-projeto será
avaliado a partir das seguintes informações: viabilidade, relevância, coerência,
adequação pedagógica, estrutura e se a proposta é pertinente com o PPC. Após a
84
análise final o aluno receberá as devidas apreciações e/ou sugestões. O aluno
apenas dará continuidade no trabalho com a aprovação desta fase inicial pelo
Colegiado de Curso.
É importante salientar que o Colegiado do Curso, enquanto órgão que
acompanha e coordena o processo de desenvolvimento do TCC, avaliará a proposta
dos trabalhos com base nos seguintes critérios:
a) Valor acadêmico, inovações apresentadas ou utilidade prática do projeto;
b) Cronograma de execução;
c) Condições e materiais disponíveis para desenvolvimento.
Quanto aos encontros para orientação, estes deverão ser formalizados
através de relatório especificando data e atividades desenvolvidas. Os encontros de
orientação poderão ser iniciados a partir do 4º semestre, finalizando-se com a
apresentação final do TCC no 6º semestre ou com o prazo de integralização do
curso.
A produção da atividade será avaliada em dois momentos. Antes da
apresentação final do TCC e de acordo com o cronograma a ser definido pelo
Colegiado de Curso, o trabalho deverá ser avaliado por uma Banca Avaliadora com
o objetivo de verificar a conformidade entre o que foi proposto e o que está sendo
efetivamente desenvolvido. A banca gerará um relatório com as suas considerações.
Após esta fase, o aluno deverá defender o seu trabalho perante uma Banca
pública de Avaliação composta pelo orientador e pelo menos mais um membro
docente. Ao final a Banca considerará o trabalho “Aprovado” ou “Reprovado”.
Prazos, datas, horários e composição da Banca Avaliadora serão informações
aprovadas pelo Colegiado de Curso.
No caso de aprovação e de acordo com os prazos de entrega final do TCC, o
aluno deverá enviar ao orientador, em formato digital ou impresso a critério do
orientador, uma cópia do artigo, considerando as observações da Banca quanto às
possíveis alterações. O orientador é responsável em avaliar se houveram todas as
alterações solicitadas pela Banca e, após este procedimento, enviar o artigo à
biblioteca para que o mesmo possa ser disponibilizado para consulta a toda
comunidade acadêmica.
Caso haja reprovação, o aluno deverá realizar todo o trabalho novamente,
podendo ou não haver modificação do tema e do orientador.

85
Outra atividade a ser proposta aos orientandos através da Coordenação do
Curso será a apresentação do trabalho em formato de pôster na Semana Nacional
de Ciência e Tecnologia. A apresentação visa à troca de experiências entre a
comunidade acadêmica, seja no contexto empírico como no conhecimento técnico
da área. Esta apresentação não isenta o aluno da apresentação e aprovação
perante banca.
O TCC poderá ser substituído por aprovação de ao menos um artigos qualis B
ou superior ou de dois artigos aceitos em congresso, no caso dos artigos limita-se
em quatro coautores, sendo no máximo dois discentes do curso e no mínimo um
docente do curso. Fica a critério do orientador e orientando enviar o artigo para
publicação em revistas ou apresentar o projeto em Congressos, porém considerando
que as partes fazem parte da comunidade acadêmica do IFSP Campus São Paulo
Pirituba.
As normas para desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso
poderão ser consultadas a partir do documento desenvolvido pelo NDE/Colegiado
do curso, estando este disponível em formato digital no site da Instituição e impresso
na biblioteca do Campus.

86
11 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O estágio objetiva o aprendizado de competências próprias da atividade


profissional e a contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Para realização do estágio, deve ser observado o Regulamento de Estágio do
IFSP, Portaria nº. 1204, de 11 de maio de 2011, elaborado em conformidade com a
Lei do Estágio (Nº 11.788/2008), dentre outras legislações, para sistematizar o
processo de implantação, oferta e supervisão de estágios curriculares.
De acordo com a Lei 11.788, de 25 de Setembro de 2008, o “estágio é um ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à
preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o
ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional (...)”.
Entretanto, o Art. 2º informa que: “O estágio poderá ser obrigatório ou não-
obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade
e área de ensino e do projeto pedagógico do curso”. É importante notar que, de
acordo com o Art. 2º § 2º, “o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como
atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.”
Para habilitação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública o
estágio é facultativo. No entanto, tendo a opção de fazê-lo, o IFSP oferece por meio
de coordenadoria e orientação específicas a supervisão escolar para os estudantes
interessados. A carga horária mínima do estágio é de 240 (duzentas e quarenta)
horas, podendo ser realizado a partir da conclusão do terceiro semestre do curso.
A Coordenação de Extensão do Campus (CEX) auxiliará todo o processo de
estágio, estabelecendo contatos e convênios com as empresas, além de fornecer o
suporte e controle durante e após a realização do estágio.
Durante o período de estágio caberá ao estudante atuar em uma ou mais
frentes da formação do Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
São previstas as seguintes estratégias de supervisão de estágio:
a) Relatório de Acompanhamento de Estágio: nos relatórios de acompanhamento de
estágio, os alunos deverão descrever as atividades desenvolvidas durante o
estágio,analisando, concluindo e apresentando sugestões para o aperfeiçoamento
dessas atividades. Os relatórios serão regularmente apresentados ao professor

87
responsável que orientará o aluno nestas atividades e na elaboração do mesmo. Os
relatórios serão elaborados segundos os impressos padronizados pelo IFSP;
b) Avaliação e Conclusão: é um questionário a ser preenchido pelo estudante para
detectar as dificuldades encontradas e as disciplinas ministradas no curso que mais
contribuíram para o desenvolvimento das atividades no estágio. Ainda por meio
desta consulta, o aluno poderá incluir sugestões de conteúdo ou disciplina, além de
apresentar críticas à instituição de ensino, empresa ou estágio.
c) O professor responsável pelo estágio na Instituição, seja pela supervisão e
orientação, emitirá sua avaliação, de acordo com o Art. 32, § 1° da Organização
Curricular do IFSP. A coordenação de extensão é responsável em concluir o
processo, além de encaminhar a CRE o cumprimento do estágio para inserção no
histórico escolar do estudante.

88
12 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares têm a finalidade de enriquecer o processo de


aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social do cidadão e
permitindo, no âmbito do currículo, o aperfeiçoamento profissional, agregando valor
ao currículo do estudante. Frente à necessidade de se estimular a prática de
estudos independentes, tranversais, opcionais, interdisciplinares, de permanente e
contextualizada atualização profissional, as atividades complementares visam uma
progressiva autonomia intelectual, em condições de articular e mobilizar
conhecimentos, habilidades, atitudes, valores, para colocá-los em prática e dar
respostas originais e criativas aos desafios profissionais e tecnológicos.
As atividades complementares são obrigatórias e deverão ser realizadas ao
longo de todo o do curso de graduação, durante o período de formação, totalizando
60 horas, a serem incorporadas na integralização da carga horária do curso.

Para ampliar as formas de aproveitamento, assim como estimular a


diversidade destas atividades, apresentamos a seguir uma tabela com algumas
possibilidades de realização e a respectiva regulamentação:

Carga
Carga
horária
horária
Atividade máx. por Documento comprobatório
máxima
cada
no total
atividade
Disciplina de outro curso ou Certificado de participação,
- 40 h
instituição com nota e frequência.
Eventos científicos: congresso,
simpósio, seminário, conferência,
6h 30 h Certificado de participação
debate, workshop, jornada,
fórum, oficina, etc.
Curso de extensão, Certificado de participação,
aprofundamento, - 40 h com nota e frequência, se
aperfeiçoamento e/ou for o caso

89
complementação de estudos
Seminário e/ou palestra 4h 20 h Certificado de participação
Relatório com assinatura e
Visita Técnica - 10 h carimbo do responsável
pela visita.
Ouvinte em defesa de TCC, Relatório com assinatura e
- 5h
monografia, dissertação ou tese carimbo do responsável.
Relatório final ou produto,
Pesquisa de Iniciação Científica,
- 40 h com aprovação e
estudo dirigido ou de caso
assinatura do responsável.
Relatório final ou produto,
Desenvolvimento de Projeto
- 40 h com aprovação e
Experimental
assinatura do orientador.
Apresentação de trabalho em
- 40 h Certificado
evento científico
Publicação de resumo em anais
- 20 h Cópia da publicação
ou de artigo em revista científica
Pesquisa bibliográfica Relatório aprovado e
- 20 h
supervisionada assinado pelo supervisor
Resenha de obra recente na
- 10 h Divulgação da resenha
área do curso
Assistir a vídeo, filme, recital
peça teatral, apresentação Ingresso ou comprovante e
02 h 10 h
musical, exposição, mostra, breve apreciação
workshop, feira, etc.
Campanha e/ou trabalho de ação Relatório das atividades
social ou extensionista como - 30 h desenvolvidas aprovado e
voluntário assinado pelo responsável.
Resenha de obra literária 02 h 10 h Divulgação da resenha
Relatório das atividades
Programa Bolsa Discente - 40 h desenvolvidas aprovado e
assinado pelo responsável.
Plano de intervenção - 20 h Relatório das atividades

90
desenvolvidas aprovado e
assinado pelo responsável.
Relatório das atividades
Docência em mini-curso, palestra
- 20 h desenvolvidas e
e oficina
declaração.
Representação Estudantil - 20 h Declaração da instituição
Participação em Grêmio
- 10 h Declaração da instituição
Estudantil/ Centro Acadêmico
* Outras atividades que não estiverem relacionadas poderão analisadas pelo
Colegiado de Curso ou pelo Coordenador para validação.

91
13 ATIVIDADES DE PESQUISA

De acordo com o Inciso VIII do Art. 6 da Lei No 11.892, de 29 de dezembro de


2008, o IFSP possui, dentre suas finalidades, a realização e o estimulo à pesquisa
aplicada, à produção cultural, ao empreendedorismo, ao cooperativismo e ao
desenvolvimento científico e tecnológico, tendo como princípios norteadores: (i)
sintonia com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI (em desenvolvimento);
(ii) o desenvolvimento de projetos de pesquisa que reúna, preferencialmente,
professores e alunos de diferentes níveis de formação e em parceria com
instituições públicas ou privadas que tenham interface de aplicação com interesse
social; (iii) o atendimento às demandas da sociedade, do mundo do trabalho e da
produção, com impactos nos arranjos produtivos locais; e (iv) comprometimento com
a inovação tecnológica e a transferência de tecnologia para a sociedade.
No IFSP, esta pesquisa aplicada é desenvolvida através de grupos de trabalho
nos quais pesquisadores e estudantes se organizam em torno de uma ou mais
linhas de investigação. A participação de discentes dos cursos de nível médio,
através de Programas de Iniciação Científica, ocorre de duas formas: com bolsa ou
voluntariamente.
Para os docentes, os projetos de pesquisa e inovação institucionais são
regulamentados pela Portaria No 2627, de 22 de setembro de 2011, que instituiu os
procedimentos de apresentação e aprovação destes projetos, e da Portaria N o 3239,
de 25 de novembro de 2011, que apresenta orientações para a elaboração de
projetos destinados às atividades de pesquisa e/ou inovação, bem como para as
ações de planejamento e avaliação de projetos no âmbito dos Comitês de Ensino,
Pesquisa e Inovação e Extensão (CEPIE).

92
14 ATIVIDADES DE EXTENSÃO

A Extensão é um processo educativo, cultural e científico que, articulado de


forma indissociável ao ensino e à pesquisa, enseja a relação transformadora entre o
IFSP e a sociedade. Compreende ações culturais, artísticas, desportivas, científicas
e tecnológicas que envolvam a comunidades interna e externa.
As ações de extensão são uma via de mão dupla por meio da qual a sociedade é
beneficiada através da aplicação dos conhecimentos dos docentes, discentes e
técnicos-administrativos e a comunidade acadêmica se retroalimenta, adquirindo
novos conhecimentos para a constante avaliação e revigoramento do ensino e da
pesquisa.
Deve-se considerar, portanto, a inclusão social e a promoção do
desenvolvimento regional sustentável como tarefas centrais a serem cumpridas,
atentando para a diversidade cultural e defesa do meio ambiente, promovendo a
interação do saber acadêmico e o popular. São exemplos de atividades de extensão:
eventos, palestras, cursos, projetos, encontros, visitas técnicas, entre outros.
A natureza das ações de extensão favorece o desenvolvimento de atividades que
envolvam a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africanas, conforme exigência da Resolução CNE/CP nº
01/2004, além da Educação Ambiental, cuja obrigatoriedade está prevista na Lei
9.795/1999.

Documentos Institucionais:
Portaria nº 3.067, de 22 de dezembro de 2010 – Regula a oferta de cursos e
palestras de Extensão.
Portaria nº 3.314, de 1º de dezembro de 2011 – Dispõe sobre as diretrizes
relativas às atividades de extensão no IFSP.
Portaria nº 2.095, de 2 de agosto de 2011 – Regulamenta o processo de
implantação, oferta e supervisão de visitas técnicas no IFSP.
Resolução nº 568, de 05 de abril de 2012 – Cria o Programa de Bolsas
destinadas aos Discentes

Portaria nº 3639, de 25 julho de 2013 – Aprova o regulamento de Bolsas de


Extensão para discentes
93
15 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

O estudante terá direito a requerer aproveitamento de estudos de disciplinas


cursadas em outras instituições de ensino superior ou no próprio IFSP, desde que
realizadas com êxito, dentro do mesmo nível de ensino, e cursadas a menos de 5
(cinco) anos. Estas instituições de ensino superior deverão ser credenciadas, e os
cursos autorizados ou reconhecidos pelo MEC.
O pedido de aproveitamento de estudos deve ser elaborado por ocasião da
matrícula no curso, para alunos ingressantes no IFSP, ou no prazo estabelecido no
Calendário Acadêmico, para os demais períodos letivos. O aluno não poderá
solicitar aproveitamento de estudos para as dependências.
O estudante deverá encaminhar o pedido de aproveitamento de estudos,
mediante formulário próprio, individualmente para cada uma das disciplinas,
anexando os documentos necessários, de acordo com o estabelecido na
Organização Didática do IFSP (resolução 859, de 07 de maio de 2013):
O aproveitamento de estudo será concedido quando o conteúdo e carga
horária da(s) disciplina(s) analisada(s) equivaler(em) a, no mínimo, 80% (oitenta por
cento) da disciplina para a qual foi solicitado o aproveitamento. Este aproveitamento
de estudos de disciplinas cursadas em outras instituições não poderá ser superior a
50% (cinqüenta por cento) da carga horária do curso.
Por outro lado, de acordo com a indicação do parágrafo 2º do Art. 47º da LDB
(Lei 9394/96), “os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos,
aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos
seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino.” Assim, prevê-se o
aproveitamento de conhecimentos e experiências que os estudantes já adquiriram,
que poderão ser comprovados formalmente ou avaliados pela Instituição, com
análise da correspondência entre estes conhecimentos e os componentes
curriculares do curso, em processo próprio, com procedimentos de avaliação das
competências anteriormente desenvolvidas.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo por meio
da Instrução Normativa nº 001, de 15 de agosto de 2013 institui orientações sobre
o Extraordinário Aproveitamento de Estudos para os estudantes.

94
16 APOIO AO DISCENTE

De acordo com a LDB (Lei 9394/96, Art. 47, parágrafo 1º),a instituição (no
nosso caso, o campus) deve disponibilizar aos alunos as informações dos cursos:
seus programas e componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação
dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação. Da mesma forma, é
de responsabilidade do campus a divulgação de todas as informações acadêmicas
do estudante, a serem disponibilizadas na forma impressa ou virtual (Portaria
Normativa nº 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC nº 23/2010).
O apoio ao discente tem como objetivo principal fornecer ao estudante o
acompanhamento e os instrumentais necessários para iniciar e prosseguir seus
estudos. Dessa forma, serão desenvolvidas ações afirmativas de caracterização e
constituição do perfil do corpo discente, estabelecimento de hábitos de estudo, de
programas de apoio extraclasse e orientação psicopedagógica, de atividades
propedêuticas ( “nivelamento”) e propostas extracurriculares, estímulo à
permanência e contenção da evasão, apoio à organização estudantil e promoção da
interação e convivência harmônica nos espaços acadêmicos, dentre outras
possibilidades.
A caracterização do perfil do corpo discente poderá ser utilizada como
subsídio para construção de estratégias de atuação dos docentes que irão assumir
as disciplinas, respeitando as especificidades do grupo, para possibilitar a
proposição de metodologias mais adequadas à turma.
Para as ações propedêuticas, propõe-se atendimento em sistema de plantão
de dúvidas, monitorado por docentes, em horários de complementação de carga
horária previamente e amplamente divulgados aos discentes. Outra ação prevista é
a atividade de estudantes de semestres posteriores na retomada dos conteúdos e
realização de atividades complementares de revisão e reforço.
O apoio psicológico, social e pedagógico ocorre por meio do atendimento
individual e coletivo, efetivado pelo Serviço Sociopedagógico: equipe
multidisciplinar composta por pedagogo, assistente social, psicólogo e TAE, que
atua também nos projetos de contenção de evasão, na Assistência Estudantil e
NAPNE (Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais
Especiais), numa perspectiva dinâmica e integradora. Dentre outras ações, o
Serviço Sociopedagógico fará o acompanhamento permanente do estudante, a partir
95
de questionários sobre os dados dos alunos e sua realidade,dos registros de
frequência e rendimentos / nota, além de outros elementos. A partir disso, o Serviço
Sociopedagógico deve propor intervenções e acompanhar os resultados, fazendo os
encaminhamentos necessários.

96
17 AÇÕES INCLUSIVAS

Considerando o Decreto nº 7611, de 17 de novembro de 2011, que dispõe


sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras
providências e o disposto nos artigos, 58 a 60, capítulo V, da Lei nº 9394, de 20 de
dezembro de 1996, “Da Educação Especial”, será assegurado ao educando com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação atendimento educacional especializado para garantir igualdade de
oportunidades educacionais bem como prosseguimento aos estudos.
Nesse sentido, no Campus São Paulo Pirituba, será assegurado ao educando
com necessidades educacionais especiais:
•Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos
que atendam suas necessidades específicas de ensino e aprendizagem;
•Educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida
em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelaram
capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os
órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade
superior nas áreas artística, intelectual e psicomotora;
• Acesso Igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares
disponíveis para o respectivo nível de ensino.
Cabe ao Núcleo de Atendimento às pessoas com necessidades educacionais
especiais – NAPNE do Campus São Paulo Pirituba apoio e orientação às ações
inclusivas.
O IFSP busca também, promover a Educação Inclusiva como uma ação
política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos
os estudantes público-alvo da educação especial.
O IFSP busca também promover a cultura da educação para a convivência, o
respeito à diversidade, a promoção da acessibilidade arquitetônica, a prática
democrática, bem como a eliminação das barreiras educacionais e atitudinais,
incluindo socialmente a todos por meio da educação.
Considera também fundamental o acompanhamento da implantação das
políticas públicas para o ingresso, a permanência e o êxito de estudantes público-
alvo da educação especial, com necessidades educacionais específicas.

97
Em 4 de novembro de 2014, houve a aprovação, pelo Conselho Superior, do
Regulamento do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais
Específicas – NAPNE – Resolução IFSP nº 137/2014. Este documento apresenta
como alguns de seus objetivos, promover a prática democráticas e as ações
inclusivas; prestar apoio educacional e difundir e programar as diretrizes de inclusão
para estudantes com deficiência, com transtorno do espectro autista e com altas
habilidades/superdotados nos câmpus do IFSP. Este regulamento e seus objetivos
articulam-se ao programa TEC NEP, uma ação coordenada pela Secretaria de
Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) do Ministério da Educação (MEC)
que visa à inserção das Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas -
PNE – (deficientes, superdotados/altas habilidades e com transtornos do espectro
autista) em cursos de formação inicial e continuada, técnicos, tecnológicos,
licenciaturas, bacharelados e pós-graduações da Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica, em parceria com os sistemas estaduais e
municipais de ensino.
Uma das ações do TEC NEP foi a criação e o funcionamento do NAPNE
(Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas),
que prepara a instituição para receber as PNE, providenciando também a adaptação
de currículo conforme a necessidade de cada aluno.
O NAPNE é composto por equipe multiprofissional de ação interdisciplinar,
formada por Assistente Social, Pedagogo, Psicólogo e Técnico em Assuntos
Educacionais, para assessorar o pleno desenvolvimento do processo educativo nos
câmpus, orientando, acompanhando, intervindo e propondo ações que visem
promover a qualidade do processo de ensino e aprendizagem e a garantia da
inclusão dos estudantes no IFSP.
O compromisso do IFSP com as ações inclusivas, durante o período de 2014
a 2018, também está assegurado pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
No Campus São Paulo Pirituba quando há a presença de estudantes com
deficiência, transtorno do espectro autista, altas habilidades/superdotados, realizam-
se os seguintes encaminhamentos:
Acolhimento ao estudante – como é feito: como ocorre o primeiro contato com
o estudante? Quem está presente nesse acolhimento? Quais os objetivos desse
acolhimento? Qual a periodicidade do atendimento ao estudante? Etc.
Contato com os familiares – como se faz esse contato? Por quem? Etc.
98
Mediação com os professores e equipe pedagógica - em que situações é
feita: conselhos? Reuniões dos professores? Convocação de reuniões? Etc
Encaminhamento para a rede de atendimento – já realizaram? Como ocorre
esse contato? Há parcerias estabelecidas?
Para a formação e capacitação dos profissionais responsáveis pelo
atendimento a estudantes com deficiências/ transtorno do espectro autista e altas
habilidades/superdotados, é incentivada a participação e o desenvolvimento de
pesquisas científicas, dos servidores, nos eventos internos e externos, para
contribuir com as ações inclusivas.

18 AVALIAÇÃO DO CURSO

O planejamento e a implementação do projeto do curso, assim como seu


desenvolvimento, serão avaliados no campus, objetivando analisar as condições de
ensino e aprendizagem dos estudantes, desde a adequação do currículo e a
organização didático-pedagógica até as instalações físicas.
Para tanto, será assegurada a participação do corpo discente, docente e
técnico-administrativo, e outras possíveis representações.Serão estabelecidos
instrumentos, procedimentos, mecanismos e critérios da avaliação institucional do
curso, incluindo autoavaliações.
Tal avaliação interna será constante, com momentos específicos para
discussão, contemplando a análise global e integrada das diferentes dimensões,
estruturas, relações, compromisso social, atividades e finalidades da instituição e do
respectivo curso em questão.
Para isso, conta-se também com a atuação, no IFSP e no campus,
especificamente, da CPA – Comissão Própria de Avaliação1, com atuação
autônoma e atribuições de conduzir os processos de avaliação internos da
instituição, bem como de sistematizar e prestar as informações solicitadas pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Além disso, serão consideradas as avaliações externas, os resultados obtidos
pelos alunos do curso no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e

1
Nos termos do artigo 11 da Lei nº 10.861/2004, a qual institui o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (Sinaes), toda instituição concernente ao nível educacional em pauta, pública ou
privada, constituirá Comissão Permanente de Avaliação (CPA).
99
os dados apresentados pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(Sinaes).
O resultado dessas avaliações periódicas apontará a adequação e eficácia do
projeto do curso e para que se preveja as ações acadêmico-administrativas
necessárias, a serem implementadas.

100
19 EQUIPE DE TRABALHO

19.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) constitui-se de um grupo de docentes,


de elevada formação e titulação,com atribuições acadêmicas de acompanhamento,
atuante no processo de concepção, consolidação e contínua avaliação e atualização
do Projeto Pedagógico do Curso, conforme a Resolução CONAES No 01, de 17 de
junho de 2010. A constituição, as atribuições, o funcionamento e outras disposições
são normatizadas pelaResolução IFSP n°833, de 19 de março de 2013.
Sendo assim, o NDE constituído inicialmente para elaboração e proposição
deste PPC, conforme a Portaria de nomeação nº 26 de 1 de dezembro de 2016 é:

Nome do professor Titulação Regime de


Trabalho
Robson Barbosa Doutor RDE
Fernando Luis Rossi Mestre RDE
Iderval Alves Barbosa Doutor RDE
Wiliam Ramalho Feitosa Doutor RDE
Francisco Manoel Filho Doutor RDE

19.2 COORDENADOR(A) DO CURSO

As Coordenadorias de Cursos e Áreas são responsáveis por executar atividades


relacionadas com o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, nas
respectivas áreas e cursos. Algumas de suas atribuições constam da “Organização
Didática” do IFSP.
Para este Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública, a coordenação do
curso será realizada por:
Nome: Robson Barbosa
Regime de Trabalho: Regime de Dedicação Exclusiva

101
Titulação: Doutor
Formação Acadêmica: Administração
Tempo de vínculo com a Instituição: 2 anos e 6 meses
Experiência docente e profissional:

Formação:
• Doutorado: Relações Públicas / Políticas e processos ECA/USP
• Mestrado: Administração / Tecnologia da Informação PUC-SP
• Pós Graduação: Tecnologia da Informação Universidade São Judas Tadeu
Parceria com ILAT Instituto Latino Americano de Tecnologia (IBM)
• Graduação: Administração Universidade São Judas Tadeu

Atividades Profissionais:
• Gerente de Projetos / ÚNICA Sistemas e Tecnologia
• Gerente de Tecnologia da Informação / AGITEC Equipamentos Industriais
• Consultor Técnico / SEW do Brasil Equipamentos Industriais
• Consultor Técnico / WB Equipamentos Industriais
• Consultor Independente em diversas organizações

Atividades Acadêmicas
• Professor Universitário
o Instituto Federal de São Paulo (2014 - atual)
o Universidade Federal de São Paulo UNIFESP (2012-2014)
o Univ. São Judas Tadeu
o Univ. São Marcos
o Faculdades Tancredo Neves
o UNISANTANA
• Membro avaliador de projetos de iniciação científica da pró reitoria de
pesquisa do IFSP;
• Membro do comitê avaliador de atividades docentes CAAD-SZN;
• Formação de Membro de Processo Administrativo Disciplinar ESAF;

102
• Co-Orientador de Doutorado (discente: Alex Paubel) programa de energia da
Universidade Federal do ABC;
• Professor efetivo do Instituto Federal de São Paulo campus Suzano;
• Professor temporário do curso de bacharelado interdisciplinar da UNIFESP
campus baixada santista (2012-2014);
• Professor convidado da matéria de Planejamento Estratégico da Academia de
Policia Civil do Estado de São Paulo ACADEPOL (2010-2013);
• Coordenador de projetos do Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais
NUPRI da Universidade de São Paulo (2005-2013);
• Coordenador da Turma I/03 (2005) do curso de Pós Graduação em Política e
Estratégia NAIPPE/USP;
• Pesquisador Sênior do Grupo de Estudo de Automação e Sistemas GAESI-
POLI/USP;
• Coordenador acadêmico do convênio entre a Universidade de São Paulo e a
Polícia Militar do estado de São Paulo (2003 – 2005);
• Coordenador do convênio entre a Universidade Estadual Paulista UNESP e o
Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais da Universidade de São Paulo
NUPRI/USP, para o projeto de “Governança Municipal” PROGAM
(www.governancamunicipal.sp.gov.br);

Atividades de Pesquisa
• Coordenador do Grupo de Estudo em Tecnologia e Sociedade da UNIFESP
(grupo livre de estudo, formado por alunos do curso BICTMar)
• Chefe da delegação oficial da Universidade de São Paulo ao Timor Leste em
parceria com o escritório do Itamaraty em São Paulo
• Participação de Viagem técnica à Buenos Aires (vice coordenador acadêmico)
NAIPPE/USP e Fac. Tancredo Neves
• Participação em diversos projetos:
o Estudo de Conflitos Contemporâneos
o Estudo Comparado de Segurança Internacional
o Ensino à Distância em Timor Leste
o Implantação de curso de Graduação em Relações Internacionais
o Estudo de doutrinas Militares Contemporâneas
103
19.3 COLEGIADO DE CURSO

O Colegiado de Curso é órgão consultivo e deliberativo de cada curso


superior do IFSP, responsável pela discussão das políticas acadêmicas e de sua
gestão no projeto pedagógico do curso. É formado por professores, estudantes e
técnicos-administrativos.
Para garantir a representatividade dos segmentos, será composto pelos
seguintes membros:
 Coordenador de Curso (ou, na falta desse, pelo Gerente Acadêmico), que
será o presidente do Colegiado.
 No mínimo, 30% dos docentes que ministram aulas no curso.
 20% de discentes, garantindo pelo menos um.
 10% de técnicos em assuntos educacionais ou pedagogos, garantindo pelo
menos um;
Os incisos I e II devem totalizar 70% do Colegiado, respeitando o artigo n.º 56 da
LDB.

As competências e atribuições do Colegiado de Curso, assim como sua


natureza e composição e seu funcionamento estão apresentadas na INSTRUÇÃO
NORMATIVA nº02/PRE, de 26 de março de 2010.
De acordo com esta normativa, a periodicidade das reuniões é,
ordinariamente, duas vezes por semestre, e extraordinariamente, a qualquer tempo,
quando convocado pelo seu Presidente, por iniciativa ou requerimento de, no
mínimo, um terço de seus membros.
Os registros das reuniões devem ser lavrados em atas, a serem aprovadas
na sessão seguinte e arquivadas na Coordenação do Curso.
As decisões do Colegiado do Curso devem ser encaminhadas pelo
coordenador ou demais envolvidos no processo, de acordo com sua especificidade.

104
19.4 CORPO DOCENTE

Regime
Área de
Nome do Professor Titulação de
conhecimento
Trabalho
-
TELEPROCESSA
MENTO
ALEX SANDRO RODRIGUES ESPECIA -REDES SEM FIO
RDE
ANCIOTO LISTA E CELULARES
-COMPUTAÇÃO
EM NUVEM E
VIRTUALIZAÇÃO
ANA CAROLINA VILA RAMOS DOS SOCIOLOGIA/FIL
DOUTOR RDE
SANTOS OSOFIA
ESPANHOL/PORT
ANA PAULA FABRO DE OLIVEIRA MESTRE RDE
UGUES
ANA PAULA RODRIGUES
MESTRE RDE MATEMÁTICA
MAGALHÃES DE BARROS
PÓS-
ANA PAULA SANTOS DA
DOUTOR RDE QUÍMICA
CONCEIÇÃO
A
-
TELEPROCESSA
MENTO
ESPECIA -REDES SEM FIO
ANDRÉ LUIZ FAVARETO RDE
LISTA E CELULARES
-COMPUTAÇÃO
EM NUVEM E
VIRTUALIZAÇÃO
ARIANE MACEDO MELO MESTRE RDE INGLES
BEETHOVEN ADRIANO DE SOUZA MESTRE RDE MATEMÁTICA
BRUNA CAROLINA RODRIGUES DA BANCO DE
MESTRE RDE
CUNHA DADOS
EDUCAÇÃO
BRUNO SECCO FAQUIN MESTRE RDE
FÍSICA
CLAUDIA ALMERINDO DE SOUZA GESTÃO/LOGÍSTI
MESTRE RDE
OLIVEIRA CA
DOUTOR
CYNTHIA REGINA FISCHER RDE INGLES
A
DANILO AMORIM DE SOUZA MESTRE RDE GEOGRAFIA
BANCO DE
DADOS/LINGUAG
FELIPE ALEXANDRE CARDOSO ENS DE
MESTRE RDE
PAZINATTO PROGRAMAÇÃO/
PROGRAMAÇÃO
PARA WEB

105
-PRINCÍPIOS DE
REDE DE
COMPUTADORE
S
-
FELIPE RODRIGUES MARTINEZ
DOUTOR RDE INFRAESTRUTUR
BASILE
A E PROJETO DE
REDES
-GESTÃO E
SEGURANÇA DA
INFORMAÇÃO
GESTÃO/LOGÍSTI
FERNANDO LUIS ROSSI MESTRE RDE
CA
ENGENHARIA DE
FRANCISCO MANOEL FILHO DOUTOR RDE
PRODUÇÃO
HANIA CECILIA PILAN DOUTOR RDE ARTE
IDERVAL ALVES BARBOSA DOUTOR RDE MATEMÁTICA
IVAN MILETOVIC MOZOL MESTRE RDE BIOLOGIA
LINGUA
JULIANA DE SOUZA TOPAN MESTRE RDE
PORTUGUESA
LINGUA
JUNOT DE OLIVEIRA MAIA MESTRE RDE
PORTUGUESA
GESTÃO/ADMINISTR
LUCIANO HENRIQUE TRINDADE MESTRE RDE
AÇÃO
PATRÍCIA CRISTIANE SANTANA DA
MESTRE RDE GESTÃO/LOGÍSTICA
SILVA
PRISCILA HANAKO ISHY DE INGLES/PORTUG
MESTRE RDE
MAGALHÃES UES
REINALDO DA SILVA CARAÇA MESTRE RDE FÍSICA
RENATO MARCON PUGLIESE DOUTOR RDE FÍSICA
LINGUA
RITA ROBERTA MARIOTO MESTRE RDE
PORTUGUESA
GESTÃO/ADMINISTR
ROBSON BARBOSA DOUTOR RDE
AÇÃO
GESTÃO/ADMINISTR
RODOLFO BUTCHER MESTRE RDE
AÇÃO
BANCO DE
DADOS/LINGUAG
ROGÉRIO APARECIDO CAMPANARI ENS DE
MESTRE RDE
XAVIER PROGRAMAÇÃO/
PROGRAMAÇÃO
PARA WEB
TERESA HELENA BUSCATO DOUTOR INGLES/PORTUG
RDE
MARTINS A UES
ENGENHARIA
THIAGO PEDRO DONADON HOMEM MESTRE RDE
ELÉTRICA
VAGNER LUÍS DA SILVA DOUTOR RDE HISTÓRIA
WILLIAM RAMALHO FEITOSA DOUTOR RDE GESTÃO

106
107
19.5 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO / PEDAGÓGICO

A perspectiva é de que se consolide o corpo administrativo mediante remoção


interna, redistribuição e/ou concurso público, contemplando as seguintes funções:
Nível E
2 Técnicos em Assuntos Educacionais
1 Pedagogo
1 Psicólogo
1 Bibliotecário
1 Administrador
Nível D
3 Assistentes em Administração
1 Técnico de TI
Nível C
1 Assistente de Aluno
1 Auxiliar de Biblioteca
A solicitação dos cargos restantes já foi feita junto à Pró-Reitoria de
Desenvolvimento Institucional (PRD), e o procedimento para contratação de
servidores técnico-administrativos obedecerá às indicações da PRD, junto com a
Comissão de Concurso Público do IFSP. Outras contratações poderão ser
realizadas mediante novas autorizações de concurso quer para corpo docente, quer
para pessoal técnico-administrativo. O corpo atual inclui os servidores:

Nome do Servidor Formação Cargo/Função

ANA LUCIA PEREIRA DA ENSINO MÉDIO ASSISTENTE DE ALUNOS


SILVA SOUZA
JAIR GARCIA DOS ESPECIALISTA EM TÉCNICO EM ASSUNTOS
SANTOS ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR EDUCACIONAIS
JOSÉ DOS SANTOS TECNÓLOGO EM GESTÃO DE AUXILIAR EM
FILHO NEGÓCIOS ADMINISTRAÇÃO
LEANDRO SENNA DAS ENSINO MÉDIO AUXILIAR EM
CHAGAS ADMINISTRAÇÃO
MIRTES MARIA GALANTE ENSINO MÉDIO ASSISTENTE EM
DOS SANTOS ADMINISTRAÇÃO

NUEMIS FRANCISCO ESPECIALISTA EM GESTÃO CONTADOR


PÚBLICA
ESPECIALISTA - LICITAÇÕES E ASSISTENTE EM
ROBERTO DA CONTRATOS ADMINISTRAÇÃO
ANUNCIAÇÃO ADMINISTRATIVOS
ROSANA RAMOS ESPECIALISTA EM GESTÃO ADMINISTRADOR
COTRIM EMPRESARIAL
ESPECIALISTA EM GESTÃO ASSISTENTE EM
VALÉRIA CURAC PÚBLICA ADMINISTRAÇÃO
VALÉRIA DOS ANJOS ENSINO MÉDIO TÉCNICO EM
LÁZARO CONTABILIDADE

108
20 BIBLIOTECA

A biblioteca do Câmpus São Paulo Pirituba está em implantação e contará


com uma política de aquisição, expansão e atualização do acervo, considerando a
proposta pedagógica do curso, seguindo os padrões de organização recomendados
por Pimentel (2007). A previsão é que a biblioteca atenda plenamente a bibliografia
prevista neste documento. O conjunto de obras a integrar o acervo incluem:
1. Bibliografia Básica – a leitura mínima obrigatória.
Cada título escolhido precisa fazer parte do acervo da biblioteca e deve ser de
fácil acesso ao aluno.
2. Bibliografia Complementar – é a leitura recomendada para aumentar os
conhecimentos sobre determinado assunto.
3. Periódicos – produções especializadas que devem atender as principais áreas de
cada curso.
A quantidade inicial de volumes que integrará o acervo seguirá a
recomendação do MEC (2002), ao manter pelo menos um volume para cada 15
alunos previstos no curso, ou seja, 8(oito) exemplares de cada obra, mais duas
revistas adequadas a proposição pedagógica do curso que são Harvard Business
Review Brasil e Revista HSM. Este acervo será progressivamente ampliado até o
pleno atendimento aos padrões institucionais definidos pelo IFSP para suas
bibliotecas.
Comporão ainda o acervo, recursos de multimídia (microfichas, slides, fitas de
vídeos, DVD, CD Rom, disquetes, etc.) e os equipamentos necessários para sua
utilização, adequados à proposta do curso, conforme suas necessidades.

109
21 INFRAESTRUTURA

21.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA

Item Situação atual –


2017
Descrição Qtde.
(m2)
Almoxarifado 1 27,16
Almoxarifado da oficina 0
Ambulatório 1 11,34
Anfiteatro 0
Área de lazer 1 229,30
Área experimental 0
Auditório 1 116,20
Biblioteca 1 116,20
Banheiro 11 120,00
Banheiro acessível 6 25,00
Cantina 1 28,84
Coord. info e pesquisa 1 12,50
Copa/cozinha 2 41,00
Depósito de materiais 1 11,76
Estacionamento 1 8.000,00
Ginásio poliesportivo coberto 1 1.800,00
Instalação administrativa 1 548,00

Laboratório de ciências naturais 0 0

Laboratório de artes 0
Laboratório de bicombustível 0
Laboratório de construção civil 0
Laboratório de edificações 0

Laboratório de eletrônica/eletricidade 0

Laboratório de informática 4 142,00


Laboratório de Informática,
0
Mecânica/automação e
letrônica/eletricidade
Laboratório de mecânica/automação 0
Laboratório petróleo e gás 0

Laboratório de processamento animal 0

110
Laboratório de processamento vegetal e
0
cozinha industrial
Laboratório de projetos 0

Laboratório de química microbiologia 0

Laboratório de usinagem 0

Laboratório de viticultura e enologia 0

Pátio 1 704,06
Piscina -
Prática de canteiro -
Prática de construção civil -
Refeitório -
Quadra de esportes 1 1783,94
Sala de atendimento aos alunos 1 17,68
Sala de aula 12 57,40
Sala de coordenação 1 24,88
Sala de desenho 0
Sala de docentes 1 134,38
Sala de manutenção 1 12,40
Sala de pesquisa 0
Sala do centro acadêmico 0
Sala do grêmio estudantil 1 8,68
Telecentro 0

Unidade educativa de produção 0

Vestiário 2 18,60
O Câmpus está sendo
Observação:
equipado.

21.2 ACESSIBILIDADE

O Câmpus São Paulo Pirituba busca atender a norma NBR 9050, e Normas
Técnicas de Acessibilidade da ABNT (Lei de acessibilidade - Decreto lei 5296) em
toda a sua estrutura física.
Com relação às questões de acessibilidade, procuraremos atender as
condições de acesso para portadores de necessidades especiais, de acordo com o
Decreto nº 5.296/2004, a vigorar a partir de 2009 e do Decreto nº 5.296 de 2 de
dezembro de 2004, que regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de

111
2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19
de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, e dá outras providências.
O prédio está localizado na Av. Mutinga, 951 – Pirituba-SP - Brasil - CEP
05110-000. O terreno possui vários níveis (altura), e o acesso a partir da avenida ao
estacionamento externo é desnivelado, mas com rampa de acesso. Há acesso para
pedestres, elevado. A partir do estacionamento externo, o acesso à entrada do
prédio é plano, sendo que em sua entrada ainda no estacionamento externo, existe
uma guarita com amplo portão e guias rebaixadas, calçadas feitas de concreto, e o
piso do estacionamento interno feito de bloquetes que causam pequena trepidação
para pessoas com mobilidade reduzida.
A partir da guarita, o acesso ao bloco de ensino, se dá por meio de calçadas
planas.
Os blocos são construídos em um único andar térreo, onde estão localizados
os laboratórios de Informática, banheiros, cozinha, copa, Assistente de Alunos, CAE,
Pátio e Coordenadoria Sócio Pedagógica. Um dos prédios concentra todos os
setores administrativos. O acesso aos pavimentos se dá através de corredores e da
área central de convivência, com portas amplas e ajustadas para acessibilidade.
As áreas comuns, salas de aulas, corredores e portas de acesso a
laboratórios e salas são amplas. Há banheiros acessíveis. Os laboratórios de
Informática são adequados, com portas amplas.
O Câmpus está trabalhando para se adequar a outras necessidades
especiais, tais como visual, auditiva. Isso significa que projetos já estão sendo
elaborados visando à acessibilidade de qualquer pessoa, segundo parâmetros
estabelecidos na NBR 9050 e nos Decretos nº 5.296/2004 e nº 7.611/2011 e Leis
nº10.098 e nº10.048. Não é possível indicar os prazos para a realização e/ou
términos das obras citadas, dada a questões externas que envolvem elaboração de
projetos, licitações e obras para atender os apontamentos realizados.

112
21.3 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

Total previsto
Item Situação Situação prevista (acréscimo em para 2022
atual quantidade por ano)

Equipamento Especificação – 2017 2018 2019 2020 2021 2022 (qtde.)


(qtde.)

Computador MICROCOMPUT COMPOSTO


POR PROCESSADOR I5
3.0GHZ, MEMÓRIA 6GB, HD
1000GB, LEITOR DE CARTÕES
DE MEMÓRIA, 57 21 21 21 0 0 120
CONTROLADORA DE REDE
ETHERNET E WIRELESS,
GABINETE SLIM. DIMENSÃO:
DVD-RW
Impressora IMPRESSORA LASER
MONOCROMÁTICA LEXMARK 1 1 0 0 0 0 2
MS911d
Lousa eletrônica 77 polegadas com cabo usb de 3
metros, duas caneta e resolução 0 2 1 1 0 0 4
3267x3267
Notebook Processador Core i7, memória
16Gb DDR3, HD de 1000B, tela
led de 17 polegadas com
0 2 2 0 0 0 4
resolução máxima de 1366X768.
Interface BlueTooth 2.1, bateria
de 6 células Lithium
Patch panel Certificação Anatel, exceder as
característica para CAT6 / Classe
E, corpo fabricado em
termoplástico de alto impacto, 24
posições RJ45, instalação direta
0 2 2 2 2 4 12
em racks de
19 polegadas, terminais de
conexão em bronze fosforoso
estanhado, padrão 110 IDC, para
condutores de 22 a 26 AWG.

Projetor multimídia Projetor multimídia


12 1 1 1 0 0 15
Brilho em cores de 2700 lumens,
Rack resolução
Padrão deWXGA 1280x800
19 polegadas de 5u,
0 2 1 1 1 1 6
7u e 42u.

113
Roteador Roteador IEEE802.11n,
IEEE802.11g, IEEE802.3 e
IEEE802.3u, 4 portas LAN
0 1 3 3 2 0 9
Gigabit, 1 Wan Gigabit, antena
externa, porta USB SharePort,
WPA e WPA2, garantia de 3

Scanner anos
Hewlett-Packard do Brasil G4050
0 1 1 0 0 0 2

Servidor HP ProLiant DL380 G7 0 2 1 1 0 0 4


Switch SWITCH 24 PORTAS DE
10/100/1000 MBPS, 2 2 2 2 2 2 12
GERENCIÁVEL
Televisor TV 42” WIDESCREEN 0 1 1 0 0 0 2

Observação O Câmpus ainda está sendo equipado.

21.4 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS

Atualmente o Câmpus não possui laboratório específico de ciências naturais.


Está sendo providenciada a aquisição.

114
22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FONSECA, Celso Suckow da. História do Ensino Industrial no Brasil. Vol. 1, 2 e


3. RJ: SENAI, 1986.

MATIAS, Carlos Roberto. Reforma da Educação Profissional: implicações da


unidade – Sertãozinho do CEFET-SP. Dissertação (Mestrado em Educação). Centro
Universitário Moura Lacerda, Ribeirão Preto, São Paulo, 2004.

PINTO, Gersoney. Tonini. Oitenta e Dois Anos Depois: relendo o Relatório Ludiretz
no CEFET São Paulo. Relatório (Qualificação em Administração e Liderança) para
obtenção do título de mestre. UNISA, São Paulo, 2008.

115
25. MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS

116

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