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PEDAGÓGICAS
2023
ENSINO MÉDIO
VITÓRIA
novembro de 2022
EXPEDIENTE
LUCILÉIA GILLES
Subgerente de Desenvolvimento Curricular do Ensino Médio
Boa leitura!
O NOVO
ENSINO MÉDIO
1
CAPIXABA
O Ensino Médio no Espírito Santo tem sido remode-
lado para atender o que se propõe a Lei Federal
13.415 de 2017. A referida Lei traz importantes altera-
ções estruturais e curriculares para essa etapa da
Educação Básica. Tais mudanças têm como objetivo
central aproximar a escola da realidade dos jovens e
se refletem, principalmente, na implementação do
novo currículo capixaba, alinhado com a BNCC, com a
oferta da Formação Geral Básica e dos Itinerários For-
mativos, além do aumento da carga horária.
2
A Reforma do Ensino Médio busca assegurar o desenvolvimento integral dos estu-
dantes, colocando-os no centro da vida escolar, de modo a aprofundar a aprendiza-
gem e estimular o protagonismo, a autonomia e a responsabilidade por suas esco-
lhas e por seu futuro. Para tanto, a implementação do Novo Ensino Médio Capixaba
consiste na:
● Ampliação da carga horária mínima do Ensino Médio;
● Reestruturação da arquitetura Curricular, composta pela Formação Geral Bá-
sica, e pelos Itinerários Formativos;
● Escolha dos estudantes, garantindo que o discente tenha a possibilidade de
escolher e decidir o percurso formativo de seu interesse principalmente a partir
dos Itinerários Formativos, do componente Eletiva e das aulas eletivas comple-
mentares.
Nesse Cenário, o novo currículo do Espírito Santo para o Ensino Médio foi organi-
zado da seguinte forma: a Formação Geral Básica e os Itinerários Formativos.
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1.2 OS ITINERÁRIO FORMATIVOS
Os Itinerários Formativos (IF) ou, simplesmente, Itinerário – são conjuntos de situa-
ções, atividades educativas e unidades curriculares cujo objetivo é proporcionar aos
estudantes momentos para aprofundar os conhecimentos e as habilidades relacio-
nados:
• às competências gerais do Currículo do Espírito Santo; e
• às competências específicas de uma determinada Área ou de diferentes Áreas
do conhecimento; ou
• às competências específicas da Formação Técnica e Profissional, além de
suas aplicações em contextos diversos.
Na prática, os IF materializam-se em diferentes trilhas ou percursos formativos te-
máticos dentre os quais o estudante terá a possibilidade de escolher aquele que
melhor se aproxima de seus interesses e de seu projeto de vida. Assim, cada estu-
dante deverá optar por um dos Itinerários Formativos ofertados pela escola e,
mesmo percorrendo caminhos formativos distintos no Ensino Médio, os educandos
terão uma parte curricular comum: a Formação Geral Básica.
Com relação à estrutura do Itinerário, existem pequenas variações na arquitetura
curricular entre aqueles Itinerários que envolvem as Áreas de Conhecimento e o
Itinerário de Formação Técnica e Profissional. Além disso, há outras alterações pro-
venientes de adequações para a oferta dos IF nos diferentes turnos (diurno ou no-
turno), tanto para o tempo parcial (carga horária total de 3000 horas) quanto para o
tempo integral (carga horária total de 3500 ou de 4300 horas). Em linhas gerais,
para o Ensino Médio diurno em tempo parcial, enquanto os Itinerários que envolvem
as Áreas de Conhecimento são organizados apenas em duas partes – Componen-
tes Integradores e Aprofundamento – o Itinerário de Formação Técnica e Profis-
sional está organizado em três – Formação para o Mundo do Trabalho, Compo-
nentes Integradores e Aprofundamento.
1.3 OS APROFUNDAMENTOS
O Aprofundamento é a parte do Itinerário Formativo que contribui significativamente
para a diversificação e flexibilização curricular. Ele é constituído por componentes
curriculares que, por sua vez, são formados por objetos do conhecimento. O deta-
lhamento dos componentes curriculares de cada Aprofundamento pode ser en-
contrado no documento curricular do respectivo Itinerário, disponível no site do Cur-
rículo do Espírito Santo. Cabe destacar que, independentemente do Itinerário, os
componentes curriculares de cada Aprofundamento foram fundamentados nos Re-
ferenciais Curriculares para a Elaboração de Itinerários Formativos (Portaria MEC
nº 1.432, de 28 de dezembro de 2018) e perpassam por quatro Eixos Estruturan-
Clique aqui para acessar a
tes, a saber: Investigação Científica, Processos Criativos, Mediação e Intervenção Portaria MEC 1.432/2018.
Sociocultural e Empreendedorismo.
Durante a implementação do Novo Ensino Médio, a Rede Estadual disponibilizará
aos estudantes dez possibilidades de Aprofundamentos contidos nos Itinerários For-
mativos. Em 2021, as escolas estaduais, juntamente com as SRE e a SEDU Central,
escolheram, dentre os dez, aqueles Itinerários que melhor atenderiam a sua comu-
nidade escolar, segundo alguns critérios pré-estabelecidos, como a Área de Conhe-
cimento de preferência dos estudantes do 9º ano da região, o número de professo-
res efetivos da escola e o número de escolas estaduais vizinhas. Assim, cada uni-
dade escolar ofertará para seus estudantes apenas alguns desses Itinerários.
4
FIGURA 4 – Aprofundamentos contidos nos Itinerários Formativos Neste ponto, é muito importante
compreender a diferença entre o
conceito de Itinerário Formativo
de Aprofundamento do conceito
de Aprofundamento: enquanto
o primeiro se refere ao percurso
formativo como um todo – Com-
ponentes Integradores e Aprofun-
damento (além da Formação
para o Mundo do Trabalho, no
caso do IFTP) –, o Aprofunda-
mento é uma das partes do Itine-
rário e se concretiza como um
conjunto de componentes curri-
culares cuja temática comum
Cada Aprofundamento pode contemplar uma Área do Conhecimento ou várias de- está intimamente ligada ao nome
do Itinerário. Assim, por exemplo,
las, bem como estar relacionado à Educação Técnica e Profissional. Nesse sentido,
o Itinerário “Mídias Digitais: Lin-
os Itinerários ofertados pela Rede Estadual foram concebidos da seguinte forma: guagens em Ação!” é composto
um por Área do Conhecimento, totalizando quatro; cinco Entre Áreas do Conheci- por Componentes Integradores e
mento; e outro, denominado Itinerário de Formação Técnica e Profissional, por meio pelo Aprofundamento propria-
do qual são ofertados os cursos técnicos. mente dito, sendo os componen-
tes curriculares presentes no
Aprofundamento que caracteri-
FIGURA 5 – Itinerários ofertados pela Rede Estadual de Ensino do Espírito Santo zam e nomeiam tal percurso for-
por Área do Conhecimento e na Formação Técnica e Profissional mativo, quais sejam: Arte e Patri-
mônio Cultural; Hispanidades e
Brasilidades – Iniciação; Inglês
como Língua Franca na Cultura
Digital; Língua Portuguesa e lin-
guagens digitais; e Mídias Digi-
tais e as Práticas Corporais.
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1.5 FORMAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO
A Formação para o Mundo do Trabalho é composta pelas seguintes unidades cur-
riculares: Cultura Digital; Higiene, Saúde e Segurança e Projetos Empreendedores.
Todas as escolas que ofertam o Itinerário de Formação Técnica e Profissional, in-
dependente do curso ofertado possuem as referidas unidades curriculares em suas
organizações curriculares.
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1.6 AMPLIAÇÃO DA CARGA HORÁRIA
Além do currículo, fez parte da implementação do Novo Ensino Médio Capixaba a
adequação da carga horária, sendo agora de, no mínimo, 1000 horas anuais, per-
fazendo um total mínimo de 3000 horas nos três anos. No Ensino Médio em tempo
parcial, do total de 3000 horas, 1800 horas estão destinadas à Formação Geral Bá-
sica, sendo 800 horas alocadas na 1ª série, 600 na 2ª série e 400 na 3ª série. As
demais 1200, são destinadas ao Itinerário Formativo, sendo 200 horas alocadas na
1ª série, 400 horas na 2ª série e 600 horas na 3ª série. Dessa forma, enquanto a
carga horária da FGB se reduz, a do Itinerário aumenta ao longo dos três anos,
sendo constante, porém, as 1000 horas anuais.
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É importante notar que, em qualquer caso, o Itinerário Formativo se inicia na 1ª
série, quer apenas com os Componentes Integradores (no caso dos Aprofundamen-
tos das Áreas/Entre Áreas do Conhecimento), quer com os Componentes Integra-
dores juntamente com os componentes da Formação para o Mundo do Trabalho e
outros específicos do curso técnico (no caso do Itinerário de Formação Técnica e
Profissional). O que acontece é que, os componentes específicos dos Aprofunda-
mentos nas Áreas/Entre Áreas do Conhecimento iniciam-se apenas na segunda sé-
rie, enquanto os componentes específicos do Aprofundamento contido no Itinerário
de Formação Técnica e Profissional têm início logo na primeira série. Note, porém,
que a Formação Geral Básica está presente nas três séries do Ensino Médio e é
igual em todos os Itinerários, sendo norteada pela BNCC.
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OS
ITINERÁRIOS FORMATIVOS
DE APROFUNDAMENTO DAS
ÁREAS E ENTRE ÁREAS DO
2
CONHECIMENTO
Em 2022, os estudantes da 1ª série que optaram pelo
Itinerário de Formação Técnica e Profissional iniciaram
a sua jornada no Ensino Médio já com componentes
específicos do Aprofundamento. Agora, está che-
gando o momento dos estudantes da 2ª série que op-
taram pelos Itinerários Formativos das Áreas/Entre
Áreas do Conhecimento experienciarem o Aprofunda-
mento. Essa é a grande novidade do Ensino Médio
Capixaba para o ano letivo de 2023.
9
Os Aprofundamentos das Áreas/Entre Áreas do Conhecimento foram organizados
de modo que seus componentes curriculares tivessem início apenas na segunda
série.
Clique aqui para ver o vídeo sobre a
Chamada Pública Escolar 2023.
FIGURA 1 – Desenvolvimento dos Itinerários Formativos Nas Áreas/Entre Áreas do Conhecimento
Um próximo passo seria o Professor, auxiliado pelo Pedagogo e pelo Professor Co-
ordenador de Área, revisitar o detalhamento do componente em que atuará a partir
dos documentos curriculares, fazendo curadoria de materiais e, assim, planejar as
aulas. Atenção especial deve ser dada ao Ensino Médio noturno, cujas organiza-
ções curriculares possuem algumas diferenças quando comparadas com as orga-
nizações curriculares do Ensino Médio diurno em tempo parcial.
10
2.2 ITINERÁRIOS FORMATIVOS DAS ÁREAS/ENTRE ÁREAS DO CO-
NHECIMENTO
A seguir, destacaremos as principais características dos nove Aprofundamentos das Clique aqui para acessar o
Áreas/Entre Áreas do Conhecimento, trazendo informações úteis para a organiza- site do Novo Ensino Médio Capixaba.
ção inicial da escola em torno dos componentes curriculares dos Aprofundamentos.
Ao final do capítulo, serão apresentadas algumas tabelas cujas informações sobre
distribuição de aulas levaram em consideração as organizações curriculares do En-
sino Médio diurno em tempo parcial. Mais informações sobre os Itinerários Formati-
vos podem ser encontradas no site do Novo Ensino Médio Capixaba e no site do
Currículo da SEDU.
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2.2.2 Matemática Financeira e Fiscal
O Itinerário Formativo “Educação Financeira e Fiscal” tem foco nos conhecimentos
relacionados à sociedade e à tecnologia a partir de temas como consumo consci-
ente, tributação e organização financeira. O Aprofundamento desse Itinerário possui
um desenho curricular organizado para que os estudantes aprofundem seus conhe-
Clique aqui para assistir a um vídeo sobre o IF
cimentos na Área de Matemática e suas Tecnologias e é composto por cinco Matemática Financeira e Fiscal.
componentes curriculares, distribuídos na 2ª e 3ª série
12
2.2.4 Terra, Vida e Cosmo
O Itinerário Formativo “Terra, Vida e Cosmo” propõe a análise das teorias relativas
à origem e evolução da Vida e do Universo numa perspectiva científica. Nesse con-
texto, busca-se ampliar os conhecimentos relacionados à saúde, ambiente, socie-
dade e tecnologia. O Aprofundamento contido nesse Itinerário contempla a Área de
Clique aqui para assistir a um vídeo sobre o IF
Ciências da Natureza e suas Tecnologias por meio de três componentes curricu- Terra, Vida e Cosmo.
lares que se repetem na 2ª e 3ª séries
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2.2.6 O Esporte, a Ciência e suas Linguagens
O Itinerário Formativo “O Esporte, A Ciência e suas Linguagens” visa aprofundar os
conhecimentos relacionados à fisiologia humana e a prática desportiva, compreen-
der a relação entre a prática esportiva, a ciência e a qualidade de vida, considerando
os valores éticos e morais. Assim, durante o percurso, o estudante terá contato com Clique aqui para assistir a um vídeo sobre o IF
temas como estruturas anatômicas, processos fisiológicos envolvidos nas ativida- O Esporte, a Ciência e suas Linguagens.
des físicas, componentes orgânicos e inorgânicos presentes na alimentação hu-
mana, saúde, ética desportiva, entre outros.
Dessa forma, este Aprofundamento desenvolve habilidades relacionadas à Área de
Linguagens e suas Tecnologias e à Área de Ciências da Natureza e suas Tec-
nologias, de forma integrada, e é composto por quatro componentes curriculares
que se repetem na 2ª e na 3ª série.
TABELA 6 – Componentes Curriculares do Itinerário O Esporte, A Ciência e suas Linguagens
Aulas semanais
Área de
Componentes Curriculares 1ª 2ª 3ª
Conhecimento
série série série
Rompendo os limites do esporte - 2 3
Linguagens
e suas Tecnologias Enhance Much? = Uso do Inglês como ferra- - 2 3
menta de integração
Morfologia Humana & Atividades Físicas - 3 3
Ciências da Natureza Da mecânica à biomecânica - - 3
e suas Tecnologias
Química & Esporte - 2 3
Para atuar neste Itinerário, o professor deverá verificar a formação necessária para
lecionar em cada um dos componentes curriculares do Aprofundamento, sendo:
• Rompendo os limites do esporte: Professor de Educação Física;
• Enhace Much? = Uso do Inglês como ferramenta de integração: Professor
de Língua Inglesa;
• Morfologia Humana & Atividades Físicas: Professor de Biologia;
• Da mecânica à biomecânica: Professor de Física;
• Química & Esporte: Professor de Química.
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2.2.8 Energias Renováveis e Eficiência Energética
O Itinerário Formativo “Energias Renováveis e Eficiência Energética” propõe o de-
senvolvimento da responsabilidade e da sensibilidade na conservação do meio am-
biente para a nossa e para as futuras gerações em relação ao uso dos recursos
energéticos disponíveis. Esse Itinerário envolve todas as quatro áreas do conheci- Clique aqui para assistir a um vídeo sobre o IF
mento e é composto por sete componentes curriculares, distribuídos na 2ª e na 3ª Energias Renováveis e
Eficiência Energética.
série
TABELA 8 – Componentes Curriculares do Itinerário Energias Renováveis e Eficiência Energética
Aulas semanais
Área de
Componentes Curriculares 1ª 2ª 3ª
Conhecimento
série série série
Linguagens Português Instrumental - - 2
e suas Tecnologias Desenho Técnico - - 2
Matemática
Matemática e Sociedade - 3 2
e suas Tecnologias
Fontes de obtenção de Energia - - 3
Ciências da Natureza
A Física e as Matrizes Energéticas - 3 3
e suas Tecnologias
Matéria e Energia - - 3
Ciências Humanas
A Geografia das fontes de energia - 3 -
e Sociais Aplicadas
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2.2.9 Aspirações Docentes
O Itinerário Formativo “Aspirações Docentes” tem como objetivo possibilitar aos es-
tudantes uma abordagem crítico-reflexiva sobre o processo de ensino-aprendiza-
gem e o significado de educação considerando o contexto histórico-social em que
estão inseridos. Além disso, propicia o desenvolvimento de saberes essenciais à
Clique aqui para assistir a um vídeo sobre o IF
articulação de competências e habilidades das quatro áreas do conhecimento, con- Aspirações Docentes.
tribuindo para a formação de cidadãos e de profissionais participativos, com respon-
sabilidade social com vistas à dignidade humana. Para isso, o Aprofundamento con-
tido nesse Itinerário é composto por nove componentes curriculares, distribuídos na
2ª e na 3ª série
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TABELA 10 – Atuação dos professores nos Itinerários Formativos de Aprofundamento das Áreas/Entre Áreas do Conhecimento
MÍDIAS DIGITAIS:
LINGUAGENS EM AÇÃO
EDUCAÇÃO FINANCEIRA
E FISCAL
MODERNIZAÇÃO,
TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
E MEIO AMBIENTE
ASPIRAÇÕES DOCENTES
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TABELA 11 – Componentes curriculares dos Itinerários Formativos de Aprofundamento das Áreas do Conhecimento – Ensino Médio diurno em tempo parcial
TABELA 12 - Componentes curriculares dos Itinerários Formativos de Aprofundamento Entre Áreas do Conhecimento – Ensino Médio diurno em tempo parcial
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ITINERÁRIO COMPONENTE CURRICULAR Nº DE AULA Nº DE AULAS FORMAÇÃO NECESSÁRIA
ÁREA
FORMATIVO DO APROFUNDAMENTO PARA A 2ª SÉRIE PARA A 3ª SÉRIE DO PROFESSOR
Literatura e vida social 3 - Professor de Língua Portuguesa
LINGUAGENS
Literatura e sociedade: conexões contemporâneas - 3 Professor de Língua Portuguesa
E SUAS TECNOLOGIAS
NARRATIVAS
SOCIOLITERÁRIAS: Arte, Poder e (I)Materialidade - 3 Professor de Arte
LITERATURA, ARTE Análise crítica e metodológica - 3 Professor de Filosofia
E CIÊNCIAS
HUMANAS Olhares Geográficos: Sociedade e Espaço 3 - Professor de Geografia
ESCREVEM O CIÊNCIAS HUMANAS
Narrativas de Clio: A História por meio da literatura - 3 Professor de História
MUNDO E SOCIAIS APLICADAS
Narrativas sociais - 3 Professor de Sociologia
Sociologia em movimento 3 - Professor de Sociologia
LINGUAGENS Rompendo os limites do esporte 2 3 Professor de Educação Física
E SUAS TECNOLOGIAS Enhance Much? = Uso do Inglês
2 3 Professor de Língua Inglesa
O ESPORTE, como ferramenta de integração
A CIÊNCIA E SUAS Morfologia Humana & Atividades Físicas 3 3 Professor de Biologia
LINGUAGENS CIÊNCIAS DA NATUREZA
Da mecânica à biomecânica - 3 Professor de Física
E SUAS TECNOLOGIAS
Química & Esporte 2 3 Professor de Química
19
A
3
EDUCAÇÃO TÉCNICA E
PROFISSIONAL
A Educação Técnica e Profissional tem como objetivo
proporcionar ao estudante uma formação global pre-
parando-o para uma atuação qualificada no mundo do
trabalho, bem como levando-o a desenvolver as com-
petências e habilidades que lhe permitam enfrentar os
desafios do cenário sociocultural contemporâneo e
suas transformações.
No âmbito de atuação da Secretaria de Educação, a Educação Técnica e Profissio-
nal (EP) é ofertada no Itinerário de Formação Técnica e Profissional (IFTP) - na
forma integrada e concomitante - e também na forma subsequente, seguindo as
especificidades previstas no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e nas demais
legislações pertinentes.
O objetivo, portanto, da EP é promover ao jovem a formação de nível médio paralela
a uma habilitação profissional que o credencie para a atuação no mundo do traba-
lho, bem como para a continuidade dos estudos, isto é, para possibilidades de ver-
ticalização.
Na organização do IFTP, a oferta pode objetivar tanto a habilitação profissional téc-
nica (cursos técnicos) quanto a qualificação profissional (cursos de curta duração).
Quando se trata dos cursos técnicos, o IFTP pode ser organizado na forma inte-
grada ou concomitante ao Ensino Médio.
Em 2023, a Rede Estadual de Educação prevê a oferta de 35 cursos técnicos, dis-
tribuídos em 10 eixos tecnológicos, no formato do IFTP. Esses cursos estarão pre-
sentes em 135 escolas, o que corresponde a 46% das unidades escolares com
oferta da etapa ensino médio. O Catálogo dos Itinerários Formativos de Aprofunda-
mento e o Guia do Estudante, elaborados pela Secretaria de Educação do Espírito
Santo, bem como o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, contêm informações
mais detalhadas sobre esse Itinerário e os cursos técnicos nele contemplados.
O estudante que optar pelo Itinerário de Formação Técnica e Profissional será en-
turmado desde a 1ª série no referido IF, uma vez que terá contato com alguns dos
componentes curriculares do Aprofundamento logo no início da série supramencio-
nada.
Além disso, a oferta da EP pode se dar por meio da forma subsequente e da forma
concomitante vinculada ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Em-
prego (Pronatec).
Veremos nos tópicos a seguir o detalhamento dessas formas de oferta, os aspectos
regulatórios dessa modalidade, as atribuições dos profissionais envolvidos, bem
como o monitoramento da EP por meio do Sistema Nacional de Informações da
Educação Profissional e Tecnológica (Sistec).
21
3.1 IFTP NA FORMA INTEGRADA
O Itinerário de Formação Técnica e Profissional, na forma integrada, permite ao
estudante cursar, com uma única matrícula, numa mesma unidade escolar, os
componentes curriculares voltados à habilitação profissional, referentes ao curso
técnico escolhido e os componentes curriculares da formação geral básica. Na con-
clusão do curso, o estudante receberá diploma que certifica a conclusão do
ensino médio e confere a ele a habilitação profissional, conforme preconiza o
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.
O IFTP, na forma integrada, constituiu um curso único, realizado de forma inte-
grada e interdependente, no qual não é possível concluir o ensino médio de forma
independente da conclusão do ensino técnico de nível médio, tampouco, o inverso.
Não são dois cursos em um, com certificações independentes. Trata-se de um único
curso, cumprindo duas finalidades complementares, de forma simultânea e inte-
grada, garantindo que todos os componentes curriculares referentes às duas finali-
dades complementares sejam oferecidos, simultaneamente, desde o início até a
conclusão do curso.
Com objetivo de subsidiar as unidades escolares na implantação de um currículo
voltado à formação integral dos estudantes, a SEDU, elaborou o Guia de Cursos
Técnicos e de Qualificação Profissional, instituído por meio da Portaria SEDU Nº
83-R, de 28 de março de 2022.
O Guia de Cursos Técnicos e de Qualificação Profissional constituiu um esforço da
Secretaria na padronização dos currículos dos cursos de educação profissional, vi-
sando uma unidade de rede, permitindo a mobilidade dos estudantes, seguindo as
premissas do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT – 4ª versão), da Reso-
lução CNE/CEB Nº 03/2018, da Resolução CNE/CP Nº 01/2021, da Resolução
CEE-ES Nº 3.777/2014 e da Resolução CEE-ES Nº 5.777/2020.
22
Assim, não será admitida transferência e remanejamento para o IFTP nas seguintes
situações:
a) após último dia letivo de julho do ano letivo corrente;
b) não houver disponibilidade de vagas, na escola e no turno, para cursar o IFTP;
c) a qualquer tempo na 3ª série do Ensino Médio Integrado, exceto quando não
implicar na alteração do curso técnico;
d) a qualquer tempo na 2ª série do IFTP, exceto quando não implicar na altera-
ção do curso técnico;
e) na falta de declaração emitida pela secretaria da escola de origem do estu-
dante com a carga horária e a verificação do rendimento escolar/frequência nos
componentes curriculares cursados, bem como o Ementário do curso de origem
do estudante;
f) quando indeferido pela Direção Escolar.
3.4 ATRIBUIÇÕES
As atribuições da Unidade Central, das SREs, das unidades escolares, dos
coordenadores de curso e dos professores, relacionadas à oferta de cursos
técnicos, podem ser acessadas por meio do QR Code ao lado.
Clique aqui para acessar as
atribuições da Unidade Central, SRE, es-
cola, coordenadores e professores.
3.5 REGULAMENTAÇÃO DOS CURSOS TÉCNICOS OFERTADOS EM
ESCOLAS ESTADUAIS
A regulamentação dos cursos técnicos segue as orientações estabelecidas pela Re-
solução CEE-ES Nº 3.777/2014. Além disso, deve-se observar o fluxo da tramitação
estabelecido pela Portaria N° 083-R, de 29 de julho de 2020, que estabelece normas
complementares para a solicitação formal de portaria de criação de escola, curso,
etapa e modalidade de ensino do Estado do Espírito Santo, e dá outras providên-
cias.
Destacamos que em função da implementação do Novo Ensino Médio, o CEE/ES
vem promovendo, gradativamente, atualizações na Resolução CEE-ES Nº
3.777/2014. Sendo assim, as alterações que forem lançadas após a publicação des-
tas diretrizes deverão ser adotadas.
23
Ademais, lembramos que a tramitação de pedidos para aprovação e/ou renovação
de aprovação de cursos técnicos deverão ocorrer mantendo rigorosamente a no-
menclatura do curso conforme preceitua o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e
a Portaria de criação do curso.
Por fim, destacamos que, caso haja, durante a vigência da resolução que aprova o
curso técnico ofertado na unidade escolar, alteração do turno que consta nessa re-
solução, a escola deverá encaminhar ao CEE/ES ofício indicando essa mudança.
24
3.5.2 Aprovação dos cursos técnicos pelo Conselho Estadual
de Educação do Espírito Santo.
A solicitação da aprovação de curso técnicos junto ao CEE-ES ocorre em
consonância com o estabelecido na Resolução CEE-ES Nº 3.777/2014, ca- Clique aqui para acessar o
tutorial de instrução de processo –
bendo para tal a instrução de processos, por meio do sistema E-Docs (tuto- solicitação de aprovação.
Caso haja, na unidade escolar, procura de vagas para determinado curso técnico,
maior do que o previsto em portaria de criação do curso, a escola deverá encami-
nhar a demanda à SRE, que por sua vez, consultará a SEDU/GEM para análise e
validação da alteração do quantitativo de vagas e publicação de nova portaria de
criação.
A aprovação do curso técnico se dará por meio de Resolução publicada pelo CEE-
ES autorizando a oferta do curso, conforme prazo delimitado no ato autorizativo. As
unidades escolares que obtiverem a aprovação da oferta de cursos técnicos deve-
rão se atentar para o processo de renovação da aprovação do curso antes do tér-
mino da vigência explicitada na Resolução.
25
3.5.3 Renovação da aprovação dos cursos técnicos pelo Con-
selho Estadual de Educação do Espírito Santo.
A renovação da aprovação é o ato pelo qual o CEE-ES delibera, por meio de Reso-
lução, sobre a continuidade da oferta de um curso técnico, cabendo à unidade es-
colar, por meio da SRE, protocolizar processo solicitando a continuidade da oferta.
Como etapa inicial, antes da protocolização do processo de renovação da aprova-
ção, a unidade escolar e a SRE deverão seguir os trâmites estabelecidos no Art.
10º da Portaria nº 083-R/2020, conforme esquema a seguir:
Deferida a solicitação pela SEEB, a SRE deverá instruir processo, por meio do sis-
tema E-Docs (tutorial disponível por meio do QR Code ao lado), solicitando ao CEE-
ES a renovação da aprovação do curso técnico, contendo o Plano de Curso e de-
mais trâmites estabelecidos pelos artigos 69 e 148 da Resolução CEE-ES Nº
Clique aqui para acessar o
3.777/2014, atentando-se para os prazos e procedimentos estabelecidos no calen- tutorial de instrução de processo –
dário de protocolização de processos definido na Resolução CEE-ES Nº renovação de aprovação.
5.118/2018.
Na instrução processual as unidades escolares e as SREs devem seguir os modelos
de Planos de Curso e as Matrizes de Organizações Curriculares padronizados e
estabelecidos na Portaria 279-R/2021 e no Guia de Cursos Técnicos e Qualificação
Profissional, adequados ao número de aulas semanais da unidade escolar, con-
forme documentos disponibilizados no QR Code ao lado.
Salientamos que, em relação ao quantitativo de vagas solicitado para renovação da
aprovação do curso, deve constar no plano de curso a mesma quantidade prevista
na portaria de criação, sendo esse número referente à oferta anual e não tendo
efeito cumulativo.
Clique aqui para acessar os
Exemplo: A Portaria de criação prevê a oferta de 80 vagas anuais para o curso modelos de Planos de Curso e as
Matrizes de Organizações Curriculares.
técnico em Publicidade para a EEEFM FELICIDADE. Assim, em cada ano le-
tivo, a unidade escolar poderá ofertar até 80 vagas, podendo esse número ser
inferior, mas nunca superior ao quantitativo autorizado em portaria.
Caso haja, na unidade escolar, procura de vagas para determinado curso técnico,
maior do que o previsto em portaria de criação do curso, a escola deverá encami-
nhar a demanda à SRE, que por sua vez, consultará a SEDU/GEM para análise e
validação da alteração do quantitativo de vagas e publicação de nova portaria de
criação.
A renovação da aprovação do curso técnico se dará por meio de Resolução publi-
cada pelo CEE-ES autorizando a oferta do curso conforme prazo delimitado no ato
autorizativo. As unidades escolares que obtiverem a aprovação da oferta de cursos
técnicos deverão se atentar para o processo de renovação da aprovação do curso
antes do término da vigência explicitada na Resolução.
26
3.5.4 Alteração das organizações curriculares em função do
Novo Ensino Médio
A implementação do Novo Ensino Médio ensejou na necessidade de atualização
das organizações curriculares dos cursos técnicos em oferta na Rede Estadual de
Ensino. Por esse motivo, no ano 2022, as escolas que ofertam o IFTP iniciaram uma
nova organização curricular.
Assim, as unidades escolares que possuem Resolução de Aprovação / Renovação
de Aprovação vigente e cuja organização curricular constante no anexo do ato au-
torizativo não corresponda à organização iniciada em 2022 deverão solicitar a alte-
ração das organizações curriculares, somente, quando da necessidade de renova-
ção da aprovação do curso técnico, conforme estabelece a Resolução CEE/ES Nº
5.949/2021. A referida resolução assim prevê:
27
3.6.1 Criação de ciclos de matrícula Para a realização das três etapas
O ciclo de matrícula representa uma visão relativa a dois momentos do estudante que seguem – Criação de ciclos
de matrícula; Cadastro de estu-
no curso: sua entrada (situação inicial) e a sua saída do curso (situação final), sendo
dantes; e Emissão do Código de
de responsabilidade da escola. validação do diploma dos cursos
No início de cada ano letivo a escola deverá criar um ciclo de matrícula. O conceito técnicos – a unidade escolar, em
de ciclo de matrícula está ligado à oferta de cursos e não de turmas. Assim, os caso de dúvida, pode consultar o
Tutorial do SISTEC por meio do
estudantes de diferentes turmas que iniciam um curso de mesma certificação e QR Code abaixo.
mesma carga horária, numa mesma data, podem pertencer a um mesmo ciclo de
matrícula.
O prazo para cadastrar um ciclo de matrícula vai até o dia 25 do mês seguinte ao
início das aulas, ou seja, até 25/03/2023. Por exemplo, se as aulas começaram em
fevereiro de 2023, independentemente do dia deste mês, tal ciclo pode ser cadas-
trado até o dia 25 de março de 2023. Para inclusão de estudantes após 25/03/2023
a escola deverá solicitar a abertura extemporânea de ciclo de matrícula ao MEC por Clique aqui para acessar o
Tutorial do SISTEC.
meio do sistema Fale Conosco, conforme procedimento descrito no Tutorial do SIS-
TEC, disponibilizado no QR Code ao lado.
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3.7 CURSOS TÉCNICOS CONCOMITANTES (PRONATEC) E SUBSE-
QUENTES
Atualmente, a rede estadual de educação também realiza a oferta de cursos técni-
cos nas formas concomitante, por meio do PRONATEC, e subsequente. Esses cur-
sos técnicos não constituem itinerário formativo, conforme descrito a seguir:
1 – Concomitante (PRONATEC): cursos técnicos ofertados por meio do Pro-
grama Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC e que
estão em andamento na rede estadual de ensino. O início das atividades letivas
desses cursos se deu no segundo semestre de 2021, assim, antes da implemen-
tação do Novo Ensino Médio.
29
4
OS
COMPONENTES
INTEGRADORES
Os Componentes Integradores são de fundamental
importância na formação integral dos estudantes, uma
vez que têm como premissa despertar e desenvolver
nos discentes o protagonismo juvenil, contribuindo
para fortalecer os conhecimentos adquiridos na
Formação Geral Básica.
Os estudantes que ingressaram no Ensino Médio da Rede Estadual a partir de 2022
têm como novidade as organizações curriculares correspondentes ao novo Currí-
culo do Ensino Médio Capixaba, contendo em sua parte flexível os Componentes
Integradores, compostos por Projeto de Vida, Eletivas e Estudo Orientado no Ensino
Médio diurno em tempo parcial. Os Componentes Integradores fazem parte do Iti-
nerário Formativo e estão presentes nas três séries do Ensino Médio, não necessa-
riamente todos numa mesma série, a depender da organização curricular vinculada
à série cursada.
31
Assim, o Professor de Projeto de Vida (PV) deve trabalhar em conjunto com os de-
mais Professores na orientação e na construção dos projetos de vida dos estudan-
tes. Portanto, esse Professor deve ter um perfil que apresente, de forma destacada,
características como empatia, resiliência, solidariedade, habilidade de escuta e ca-
pacidade de planejamento e organização. Ressaltamos que as aulas de Projeto de
Vida deverão ser ministradas por Professores de qualquer componente curricular,
considerando o perfil desejado, a disponibilidade de carga horária e, preferencial-
mente, possuir a formação em PV ofertada pela SEDU.
Na dinâmica do trabalho educativo, o Professor de Projeto de Vida deve:
• Provocar, no estudante, o despertar sobre seus sonhos, suas ambições, aquilo
que deseja para sua vida, onde almeja chegar e que pessoa pretende ser;
• Levar os estudantes a refletirem sobre suas ações, sobre as etapas que deverão
atravessar e sobre os mecanismos necessários para chegar aonde desejam;
• Ser empático ao considerar os sonhos, desejos e plano de vida dos estudantes;
• Propor reflexões quanto à escolha dos Itinerários Formativos de Aprofunda-
mento.
As aulas de Projeto de Vida deverão ter registro de conteúdo no Seges, além de
serem avaliadas de forma processual, com registro de conceito “cursado” e fre-
quência para aprovação do estudante, considerando o desenvolvimento de habili-
dades como autoconhecimento, autonomia, compromisso, iniciativa, planejamento,
resolutividade, responsabilidade pessoal e social, com vistas à construção de seu
Projeto de Vida.
Na primeira semana de aula, ou nas primeiras aulas, acontece a Semana de Aco-
lhimento: conjunto de momentos nos quais os estudantes são recebidos pela es-
cola com atividades previamente organizadas pela equipe escolar. Nessa etapa, é
importante apresentar o componente Projeto de Vida para os estudantes e realizar
com eles um diagnóstico sobre seus sonhos e suas perspectivas de vida. Para isso,
podem ser realizadas dinâmicas com metodologias diversas. Os materiais produzi-
dos nesse momento serão utilizados como subsídios para o planejamento das de-
mais aulas.
A unidade escolar deve providenciar o material necessário para que o Professor
organize um modelo de portfólio. Este, por sua vez, deve escolher o tipo de portfólio
mais adequado à linha de trabalho que pretende desenvolver com cada turma. O
portfólio, como instrumento avaliativo e de monitoramento, deve ser desenvolvido
de forma contínua, colaborativa e participativa e, ainda, contar com o envolvimento
dos estudantes em sua elaboração, organização e conclusão. Para isso o portfólio:
• Deve ser construído desde o início do ano letivo (acolhimento dos estudantes);
• Pode ser físico ou digital (publicado em plataformas online);
• Pode conter elementos textuais (textos escritos, fragmentos de textos etc.) e vi-
suais (fotografias, gravuras, ilustrações etc.);
• Precisa evidenciar o desenvolvimento do estudante;
• Deve destacar pontos a serem reforçados e ajustados;
• Devem ser construídos ativamente pelos estudantes;
• Deve tratar-se de uma construção individual dos educandos;
• Devem ficar em um local onde somente o Professor de Projeto de Vida tenha
acesso, considerando que os materiais produzidos são de ordem pessoal e po-
dem trazer informações que não devem ser compartilhadas sem o consenti-
mento dos estudantes.
Periodicamente, o Professor de PV deve proporcionar aos estudantes um momento
de autoavaliação, para que possam avaliar as transformações que estão vivenci-
ando para possíveis correções de rota. Orienta-se, ainda, a realização periódica de
momentos de avaliação com os estudantes acerca do desenvolvimento das aulas
de Projeto de Vida, de forma a subsidiar seu planejamento. Do mesmo modo, cabe
à equipe pedagógica realizar momentos de autoavaliação, a fim de revisitar a forma
de como se organiza o desenvolvimento do PV, monitorando seus impactos no pro-
tagonismo dos estudantes.
32
No sentido de propiciar aos estudantes uma experiência significativa dentro da vida
escolar, cabe ao Professor de PV apropriar-se dos conceitos e dos princípios que
regem esse componente, buscando materiais de apoio para planejamento das au-
las: ementa, referências bibliográficas, textos produzidos, vídeos, dentre outros.
Tais materiais podem subsidiar o alcance dos objetivos definidos para cada série, Clique aqui para acessar a
ementa de Projeto de Vida do diurno.
conforme as grandes temáticas de PV descritas a seguir:
33
Portanto, é prioridade para o estudante, nas aulas de EO, saber o quê, quando e
como estudar, de acordo com a ementa, criando hábito de estudo, com dedicação
e com clareza dos procedimentos. Dessa forma, é construído um círculo dinâmico
que fortalece as aprendizagens: as aulas de Estudo Orientado oferecem subsídios
para potencializar a aprendizagem; o estudante passa a ver sentido e significado na
sua relação com o saber; o ato de estudar passa a ter sentido para seu projeto de
vida e, assim, as aulas de Estudo Orientado passam a ter um papel relevante para
ele.
É importante que o estudante compreenda que estudar é diferente de apenas fazer
tarefas ou de apenas ler e copiar. Estudar é analisar e se apropriar de um objeto do
conhecimento e saber como utilizá-lo quando necessário. Para isso, as aulas de EO
devem ter como objetivo levar o educando a:
34
4.3 ELETIVA
Conforme preconiza a BNCC, para a efetivação de uma educação integral, as pro-
postas pedagógicas e os currículos devem considerar as múltiplas dimensões dos
estudantes. Isso implica em decidir sobre as formas de organização interdisciplinar
dos componentes curriculares e em adotar estratégias mais dinâmicas, interativas
e colaborativas em relação à gestão do ensino e da aprendizagem. Nessa perspec-
tiva, o Componente Integrador Eletiva exerce papel central na diversificação das
experiências escolares, proporcionando um espaço privilegiado para a experimen-
tação e para o aprofundamento dos estudos. É possível, por meio das eletivas, pro-
piciar ao estudante o desenvolvimento das distintas formas de linguagem, além de
viabilizar a expressão, a comunicação de ideias, a interpretação e a fruição de pro-
duções culturais e científicas.
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Outra possibilidade é trazer para a Eletiva, temáticas próprias dos Aprofundamentos
contidos nos Itinerários, como uma espécie de “mini-itinerário”. Nesse sentido, por
exemplo, a temática doping pode ser trabalhada no componente Eletiva fazendo
links com o componente curricular “Doping no esporte”, contido no Itinerário “O Es-
porte, a ciência e suas linguagens”, frisando durante as aulas que essa temática
será trabalhada de forma mais ampla nesse Aprofundamento em questão. Dentro
dessa perspectiva, pode-se também fazer uma miscelânia de temáticas abordadas
em um Itinerário para compor a eletiva. Isso é especialmente útil nas turmas de
primeira série para que os estudantes possam, na prática, ter uma amostra dos
Aprofundamentos, o que pode facilitar a escolha do Itinerário que irão seguir a partir
da segunda série.
Para as terceiras séries, sugerem-se temáticas que fortaleçam os estudantes para
a realização de avaliações externas, como Paebes, Saeb e Enem, principalmente
em Língua Portuguesa e Matemática. Para isso, é necessário analisar tanto os re-
sultados anteriores da escola nessas avaliações quanto os resultados das avalia-
ções diagnósticas, relacionando-os com as matrizes das respectivas avaliações.
Uma vez identificados os descritores e habilidades mais críticos, o Professor da
Eletiva, juntamente com o Pedagogo e o Professor Coordenador de Área, deve de-
cidir pela melhor estratégia que leve os estudantes à consolidação desses descrito-
res e habilidades críticos bem com os materiais necessários, inclusive por meio de
eletivas não multisseriadas envolvendo estudantes apenas de terceira série.
Para atuar nas eletivas, sugere-se priorizar os Professores cujo perfil seja tal que o
possibilite:
• Planejar a Eletiva de forma articulada com outros componentes curriculares,
por meio do planejamento e da realização de atividades compartilhadas ou pela
integração de habilidades e objetos de conhecimento afins;
• Elaborar aulas buscando formas criativas para propiciar novas estruturas con-
ceituais, fomentando a busca de respostas a problemáticas propostas;
• Estimular a curiosidade dos estudantes, criando possibilidades de aprendiza-
gens variadas, novas descobertas e novas experiências;
• Envolver os estudantes no processo de produção, nas tomadas de decisão e
no desenvolvimento da Eletiva.
Para o desenvolvimento do componente Eletiva, a equipe gestora, após apropriar-
se dos resultados de aprendizagem, do contexto social e cultural em que a comuni-
dade escolar está inserida, deverá socializar e analisar, na Jornada de Planeja-
mento Pedagógica – JPP, com toda a equipe pedagógica, esses resultados para
subsidiar a elaboração e a escolha das temáticas das eletivas a serem ofertadas no
primeiro trimestre.
Na semana posterior à semana de acolhimento, no horário da aula de Eletiva, os
Professores deverão apresentar aos estudantes a proposta de como será desen-
volvido o componente curricular e orientá-los a considerar seu projeto de vida na
escolha da Eletiva. Depois disso, os professores farão também o levantamento de
temas de interesse dos estudantes e o socializarão com o Professor Coordenador
de Área (PCA) e com o Pedagogo. Assegurando os interesses dos estudantes e a
partir dos resultados de aprendizagem socializados na JPP, os Professores seleci-
onarão as eletivas por Área de Conhecimento, considerando o acervo de eletivas
contido no site do Currículo da SEDU, ou elaborarão novas Eletivas, conforme mo-
delo de ementa.
A equipe pedagógica organizará o momento de divulgação das eletivas para os es-
tudantes. Para isso, é necessário definir um horário para a divulgação conferindo
um caráter de importância a este momento. Todos os estudantes serão convidados
a conhecer as propostas das eletivas. Vale a criatividade do Professor para desper-
tar o interesse dos estudantes na escolha. Após o momento de divulgação, os es-
tudantes preencherão uma ficha de inscrição, elaborada pela escola, onde escolhe-
rão por ordem de prioridade a Eletiva que desejam cursar. Os Professores que atu-
arão no componente Eletiva definirão, em articulação com o pedagogo e PCA, como
serão definidos os critérios de escolha das eletivas pelos estudantes.
36
O Pedagogo, com a participação dos PCA, fará a distribuição dos estudantes nas
Eletivas, por ordem de prioridade, seguindo os critérios estabelecidos e acordados
com os estudantes. Nesse momento, é importante lembrar que uma Eletiva poderá
ter estudantes de diferentes séries. A partir das escolhas, a equipe gestora apre-
sentará a Eletiva em que cada estudante foi comtemplado. Caso o estudante queira,
o prazo para trocar de Eletiva será de 15 dias. É importante considerar a existência
de vaga na Eletiva de interesse ou a possibilidade de troca entre os estudantes. O
número máximo de estudantes por turma de Eletiva será definido pela composição
das turmas no Seges.
Cabe aqui algumas observações sobre aulas de campo, incluindo transporte de es-
tudantes, e sobre a aquisição de materiais por parte da unidade escolar para serem
utilizados na Eletiva, aspectos muito comuns nesse componente. Com relação a
saída de estudantes da escola para aulas de campo, elas devem, imprescindivel-
mente, ser alinhadas com a SRE. Já a aquisição de materiais deve ser feita tendo
em vista o uso comum de todos os estudantes. Nesse sentido, apenas materiais
indispensáveis para realização da Eletiva e de uso coletivo devem ser adquiridos,
evitando os de uso individual, tendo em vista a necessidade de prestação de contas
de acordo com cada fonte de recurso utilizada.
Por fim, a escola deverá organizar um momento de culminância. A culminância con-
siste na socialização, para toda a comunidade escolar, de tudo que foi desenvolvido,
com o compartilhamento de conhecimentos, de experiências, de aprendizados e de
proposições de desafios para os próximos períodos letivos. Concluída a culminân-
cia, é o momento de avaliar as eletivas. Para isso, a equipe escolar elaborará um
instrumento para os estudantes avaliarem o grau de satisfação nas eletivas cursa-
das e, a partir dessa avaliação, definir pela efetividade ou não de nova oferta.
No Itinerário de Formação Técnica e Profissional as eletivas, além de fomentar
a flexibilização curricular e a integração entre a Formação Geral Básica e o Itinerá-
rio, devem ser elaboradas e desenvolvidas com o objetivo de aprofundar conheci-
mentos importantes para o desenvolvimento das habilidades e competências ne-
cessárias para os egressos dos cursos técnicos, alinhado ao que preconiza o Catá-
logo Nacional de Cursos Técnicos. Para isso, as eletivas serão ministradas prefe-
rencialmente por um Professor do Componente Curricular dos módulos de Forma-
ção para o Mundo do Trabalho ou de Aprofundamento e por um Professor da For-
mação Geral Básica, a partir da disponibilidade de carga horária destes profissio-
nais, cabendo ao coordenador do curso mediar esta interlocução com suporte da
equipe pedagógica.
37
5
O
ENSINO MÉDIO
NOTURNO
Em 2022, a primeira série do Ensino Médio noturno
passou a ser ofertada com parte de sua carga horária
realizada a distância. Esse formato continua para o
ano de 2023, estendendo-se também para as turmas
de segunda série, as quais trarão consigo o Aprofun-
damento referente à(s) Área(s) de Conhecimento.
No Ensino Médio noturno, considerando a necessidade de ampliação da carga ho-
rária anual para 1000 horas, uma das mudanças trazidas pelo novo Ensino Médio,
em atendimento à Lei Federal 13.1415/17, parte da carga horária dos estudantes
será desenvolvida no formato à distância – EAD. Dessa forma, é disponibilizada aos
estudantes e professores um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) no Moodle: Clique aqui para acessar a
Plataforma do Estudante.
a Plataforma do Estudante.
Nessa plataforma virtual, é disponibilizado conteúdo em formato de texto, de vídeo,
de áudio e outros recursos midiáticos. Essa variedade de recursos possibilita ao
estudante ter acesso de forma facilitada a conteúdos e materiais didáticos produzi-
dos pela Secretaria de Educação ou a materiais disponíveis em sites e plataformas
de hospedagem de conteúdos educacionais, selecionados com a intencionalidade
de desenvolver as habilidades e competências contidas nas ementas de cada um
dos componentes EaD.
A fim de facilitar a navegação, a plataforma foi estruturada a partir de trilhas forma-
tivas com uma variedade de atividades que possibilitam ao estudante praticar e re-
fletir sobre os temas trabalhados. Além disso, permite interações e troca de infor-
mações com os colegas de turma, por meio dos fóruns de discussão, e com o pro-
fessor, por meio do envio e do recebimento de atividades, de comentários, de ava-
liações e também pelos fóruns. Na plataforma, cada trimestre conta com três gran-
des temas cujas atividades devem ser feitas pelo estudante semana a semana para
que seja possível o professor orientá-los e realizar devolutivas das atividades de
forma satisfatória, quando for o caso. É importante destacar que, dentro de um tri-
mestre, as atividades da Plataforma são liberadas aos poucos, à medida que o es-
tudante cumpre as tarefas. Assim, por exemplo, a segunda atividade de um trimes-
tre é liberada apenas após o estudante concluir a primeira atividade, e a terceira
atividade fica disponível quando a segunda for entregue, e assim por diante.
39
5.1.1 As aulas de Projeto de Vida EaD
As aulas de Projeto de Vida – PV no Ensino Médio Noturno seguirão as mesmas
premissas pedagógicas propostas para o Diurno.
É evidente que adaptações foram necessárias para viabilizar a realização desse
componente curricular em uma plataforma virtual. No entanto, a implementação do Clique aqui para acessar a
ementa de Projeto de Vida do noturno.
componente Projeto de Vida na modalidade EaD manteve o objetivo de incentivar o
estudante a refletir acerca da relação existente entre a sua trajetória escolar e o seu
desenvolvimento nas dimensões pessoal, cidadã e profissional.
O desenvolvimento dos estudantes nesse componente deverá ser acompanhado
pelos professores por meio do monitoramento da realização das atividades propos-
tas na plataforma. Ao longo do trimestre, as atividades e os conteúdos contarão com
temáticas estruturadas, mensalmente. A fim de verificar o aproveitamento obtido
será proposta uma atividade ao final de cada trimestre, no ambiente da plataforma,
com objetivo de recapitular as reflexões e os conhecimentos desenvolvidos. Cabe
ressaltar a importância dos registros de conceito “cursado” para aprovação do es-
tudante, além do registro de conteúdo, no sistema Seges.
40
A partir da segunda série, esse componente curricular promove o planejamento e o
desenvolvimento de um projeto de pesquisa e/ou intervenção relacionados ao Itine-
rário Formativo de Aprofundamento correspondente. Para isso, o estudante inicia o
ano letivo revisitando os Itinerários ofertados no Novo Ensino Médio Capixaba, com
a finalidade de delimitar, com maior clareza, o escopo de seu futuro projeto, pois é
nesta série que se iniciam os estudos de aprofundamento.
Dessa forma, com uma visão mais clara dos objetivos e das possibilidades científi-
cas, criativas, empreendedoras e de intervenção comunitária que estão inseridos
nesta etapa do Novo Ensino Médio Capixaba, os estudantes receberão formação
voltada para o desenvolvimento detalhado de todas as etapas que envolvem a cons-
trução de projetos de pesquisa e/ou intervenção.
Para que essa etapa se concretize, é recomendado que um dos professores do
Aprofundamento acompanhe tanto o desenvolvimento dos projetos de pesquisa
e/ou intervenção no ProInPAC na segunda série, quanto a culminância na terceira
série, por meio de um produto, que pode ser um relatório ou uma ação na comuni-
dade.
A seguir, são apresentados os objetivos que devem ser desenvolvidos em cada sé-
rie, de acordo com as temáticas abordadas:
41
Essa solução pode ser um aplicativo, uma planilha Excel disponibilizada para o cen-
tro comunitário do bairro e atualizada mensalmente, uma ação junto as farmácias,
para dinamizar o processo de acesso aos preços do medicamento, entre outras so-
luções possíveis.
É importante destacar que tais ações e/ou projetos sejam desenvolvidas ao longo
do ensino médio e que cada etapa faça com que o educando desenvolva habilida-
des e competências que o qualifique tecnicamente para que desenvolva as ações e
os projetos e, ao mesmo tempo, aproxime tais estudantes de suas respectivas co-
munidades para que entendam as principais demandas e necessidades de sua re-
alidade.
Dentro desse contexto, a arquitetura do ProInPAC foi delineada para que os alunos
da 1°, 2° e 3° séries façam as atividades propostas na plataforma Moodle e, ao final
de cada trimestre, desenvolvam também um produto no formato de relato escrito,
relatório, ação, pré-projeto, projeto, dentre outros. Tal produto trimestral pode ser
direcionado para ser construído dentro da própria plataforma, ou ser entregue em
outro formato, diretamente ao Professor, de acordo com as orientações de cada
trimestre.
Embora o componente ProInPAC seja com registo de conteúdo e de conceito “ cur-
sado”, no Sege, a fim de aprovação do estudante, sugerimos, que as atividades
realizadas a cada trimestre, na plataforma Moodle, componham até 10% da pontu-
ação relativa ao trimestre em um ou mais componentes curriculares da Formação
Geral Básica, no caso de turmas da 1ª série e, no caso da 2ª e 3ª séries, o percentual
sugerido comporá a pontuação dos trimestres de todas as unidades curriculares do
itinerário cursado pelo estudante.
Assim, o desenvolvimento das atividades propostas, podem computar até 3 pontos
no primeiro trimestre, até 3 pontos no segundo trimestre e até 4 pontos no terceiro
trimestre.
Cabe destacar que a função de avaliar, de registrar as notas no Seges e, também,
de acompanhar a frequência de realização das atividades propostas no ProInPAC
é do Professor deste componente.
Por fim, considerando que o ProInPAC é um componente curricular ofertado intei-
ramente em EaD, é importante e necessário que o planejamento de suas aulas
aconteça de modo integrado com os demais componentes do aprofundamento.
Essa integração garantirá que os produtos, incluindo as etapas necessárias para
seu planejamento, sejam gerados de modo inter e transdisciplinar e conectado ao
seu itinerário formativo de aprofundamento.
Mais informações sobre a oferta de componentes curriculares na modalidade de
Educação a Distância – EaD no Ensino Médio noturno podem ser obtidas na Porta-
ria Nº 044-R, de 03 de fevereiro de 2022.
42
AS
6
AULAS ELETIVAS
COMPLEMENTARES
As Eletivas Complementares são desenvolvidas no
contraturno do estudante e têm por objetivo aprofun-
dar os estudos, expandir o repertório cultural, artís-
tico, linguístico, criativo, corporal, científico e empre-
endedor por meio do desenvolvimento das
competências e habilidades previstas no
Currículo do Espírito Santo.
A Resolução nº 03, de 21 de novembro de 2018, em seu artigo 12, parágrafo 7º
versa:
Dessa forma, a SEDU, por meio da Portaria 062-R de 17 de março de 2022, regu-
lamenta a oferta de Eletivas Complementares – EC aos estudantes matriculados
no ensino médio da rede pública estadual de ensino.