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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MEC - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO


TRIÂNGULO MINEIRO

RESOLUÇÃO “AD REFERENDUM” Nº 07


075/2017, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2017

Dispõe sobre a revisão/atualização do


Projeto Pedagógico do Curso Técnico em
Logística do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro
– Campus Patos de Minas – 2018/1

O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,


CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso das atribuições que qu lhe confere a
Lei nº 11.892 de 29/12/2008, publicada no DOU de 30/12/2008, o Estatuto aprovado pela
Resolução nº 01/2009, do dia 17/08/2009, publicada no DOU de 21/08/2009 e Decreto Presidencial de
14/12/2015, publicado no DOU de 15/12/2015
15/12/2015, Seção 2, página 1 RESOLVE:

Art. 1º - Aprovar “ad referendum” a revisão/atualização do Projeto Pedagógico do Curso Técnico em


Logística do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – Campus
Patos de Minas – 2018/1, conforme
rme anexo.

Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor nesta data.

Uberaba, 26 de dezembro de 2017.

Roberto Gil Rodrigues Almeida


Presidente do Conselho Superior do IFTM
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO


TRIÂNGULO MINEIRO
Campus Patos de Minas

Projeto Pedagógico do Curso Técnico de Nível Médio em Logística na Forma


Concomitante ao Ensino Médio

Dezembro de 2017
Patos de Minas - MG
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO


TRIÂNGULO MINEIRO - Campus Patos de Minas

PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Michel Miguel Elias Temer Lulia

MINISTRO DA EDUCAÇÃO
José Mendonça Bezerra Filho

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


Eline Neves Braga Nascimento

REITOR
Roberto Gil Rodrigues Almeida

PRÓ
PRÓ-REITOR DE ENSINO
Luiz Alberto Rezende

DIRETOR GERAL – CAMPUS PATOS DE MINAS


Weverson Silva Moraes

COORDENADOR GERAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO


Fabrício Gomes Peixoto

COORDENADORA DO CURSO
Léia Torres de Brito
MISSÃO

Ofertar a Educação Profissional e Tecnológica por meio do


Ensino, Pesquisa e Extensão promovendo o desenvolvimento
na perspectiva de uma sociedade inclusiva e democrática.

VISÃO

Ser uma instituição de excelência na educação profissional e


tecnológica, impulsionando o desenvolvimento tecnológico,
científico, humanístico, ambiental, social e cultural, alinhado
às regionalidades em que está inserido.
Sumário

1 IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................... 6

2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO...................................................................... 7

3 ASPECTOS LEGAIS......................................................................................... 8
3.1 Legislação referente à criação e autorização do curso .................................................. 8
3.1.1 Comissão Elaboração do Projeto (Portaria) ........................................................... 8
3.1.2 Autorização (Resolução/Conselho Superior) ........................................................ 8
3.2 Legislação referente ao curso ........................................................................................ 8

4 BREVE HISTÓRICO DO CAMPUS ............................................................. 10

5 JUSTIFICATIVA (social e institucional)....................................................... 11

6 OBJETIVOS .................................................................................................... 11
6.1 Geral ............................................................................................................................ 12
6.2 Específicos .................................................................................................................. 12

7 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO CURRICULAR –


IFTM 12

8 PERFIL DO EGRESSO .................................................................................. 15

9 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR17


9.1 Formas de Ingresso ..................................................................................................... 17
9.2 Periodicidade Letiva ................................................................................................... 18
9.3 Turno de funcionamento, Vagas, Nº. de turmas e Total de vagas anuais ................... 18
9.4 Prazo de Integralização da carga horária .................................................................... 18
9.5 Fluxograma ................................................................................................................. 18
9.5 Matriz curricular ......................................................................................................... 19
9.7 Resumo da Carga Horária Semestral .......................................................................... 23
9.8 Distribuição da Carga Horária Geral .......................................................................... 24

10 CONCEPÇÃO METODOLÓGICA ........................................................................ 24

11 ATIVIDADES ACADÊMICAS ................................................................................ 26


11.1 Estágio ....................................................................................................................... 26
11.1.1 Obrigatório ............................................................................................................ 26
11.1.2 Não obrigatório .................................................................................................... 26
11.2 Atividades Acadêmicas, Complementares Científicas e Culturais ou Atividades27

12 UNIDADES CURRICULARES ............................................................................... 27


13 INDISSOCIABILIDADE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ......................... 43
13.1 Relação com a Pesquisa ............................................................................................ 43
13.2 Relação com a Extensão ........................................................................................... 44
13.3 Relação com os outros cursos da Instituição ............................................................ 45

14 AVALIAÇÃO ............................................................................................................. 45
14.1 Da Aprendizagem ..................................................................................................... 45
14.2 Autoavaliação do Curso ............................................................................................ 48

15 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS .................................................................... 48

16 ATENDIMENTO AO DISCENTE .......................................................................... 50

17 COORDENAÇÃO DO CURSO ............................................................................... 53


17.1 Equipe de apoio e atribuições: .................................................................................. 55

18 CORPO DOCENTE .................................................................................................. 56

19 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ................................................... 56


19.1 Corpo técnico administrativo .................................................................................... 56

20 AMBIENTES ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICOS RELACIONADOS AO


CURSO .................................................................................................................................... 57
20.1 Biblioteca .................................................................................................................. 57
20.2 Laboratórios de formação geral ................................................................................ 57

21 RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS ........................................................... 57

22 DIPLOMAÇÃO E CERTIFICAÇÃO ..................................................................... 57

23 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 58
1 IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

Instituição: Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro

Campus: Patos de Minas – MG

CNPJ: 10.695.891/0008-78

Endereço: Av. B nº155, Bairro Novo Planalto – CEP: 38700-000

Cidade: Patos de Minas– MG

Telefone: (34) 3820-8700

Sitio: http://www.iftm.edu.br/

mail: dg.ptm@iftm.edu.br

Endereço da Reitoria: Av. Doutor Randolfo Borges Júnior, 2900 Bairro: Univerdecidade
CEP: 38064-300
Uberaba-MG

Telefones da Reitoria:Tel:(34)3326-1100/ Fax:(34)3326-1101

Sitio da Reitoria: http://www.iftm.edu.br

Mantenedora: Ministério da Educação (MEC)

6
2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Curso: Técnico em Logística
Titulação Conferida: Técnico em Logística
Forma: Concomitante ao Ensino Médio
Modalidade: Presencial
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Turnos de funcionamento: Noturno
Integralização Mínima: Máxima:
03 semestres 06 semestres
Nº de vagas ofertadas: 40 por semestre (uma turma)

Ano da 1ª Oferta: 2013 – 2º semestre


Ano de vigência deste PPC 2018/1

Comissão Permanente de Elaboração e Revisão de Projetos Pedagógicos de Cursos do


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – Campus
Patos de Minas.

PORTARIA Nº 24 DE 19 DE ABRIL DE 2017

Presidente: Prof. Fabrício Gomes Peixoto


Membro: Adriane Piedade Carneiro
Membro: Prof. Carolina Pimenta Mota
Membro: Prof. Eduardo N.de Magalhães
Membro: Prof. Léia Torres de Brito
Membro: Prof.Luiz Felipe Alves Castro
Membro: Prof. Renata M.dos Santos
Membro: Luana Loren Corrêa Oliveira

7
3 ASPECTOS LEGAIS

3.1 Legislação referente à criação e autorização do curso

3.1.1 Comissão Elaboração do Projeto (Portaria)


PORTARIA Nº 24 DE 19 DE ABRIL DE 2017 Comissão Permanente de
Elaboração e Revisão de Projetos Pedagógicos de Cursos do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – Campus Patos de Minas.

3.1.2 Autorização (Resolução/Conselho Superior)


RESOLUÇÃO Nº 68/2013, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013.

3.2 Legislação referente ao curso


(Lei de regulamentação do curso MEC – Parecer/Resolução CNE)

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional. Brasília, DF, 20 dez. 1996.
BRASIL. Resolução CNE/CEB Nº 1, de 21 de janeiro de 2004. Estabelece Diretrizes
Nacionais para a organização e a realização de Estágio de estudantes da Educação
Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e de
Educação de Jovens e Adultos.
BRASIL. Resolução CNE/CEB Nº 10.436 de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências.
BRASIL. Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24
de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no
10.098, de 19 de dezembro de 2000.
Lei nº 13.146/2015 – Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
BRASIL. Parecer CNE/CEB no11, de 09 de maio de 2012. Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio.
BRASIL. Parecer CNE/CEB Nº 39, de 08 de dezembro de 2004. Aplicação do Decreto nº
5.154/2004 na Educação Profissional Técnica de nível médio e no Ensino Médio.
BRASIL. Lei nº 11.741, de 16 de julho de 2008. Altera dispositivos da Lei 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível
médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional tecnológica.
BRASIL. Resolução Nº 41/2010, de 29 de novembro de 2010 - Aprova o Regimento Geral
do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro.
BRASIL. Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Ambiental.
BRASIL. Portaria MEC Nº 870, de 16 de julho de 2008. Aprova o Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos de Nível Médio, elaborado pela Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica do Ministério da Educação.
BRASIL. Resolução nº 3, de 09 de julho de 2008. Dispõe sobre a instituição e implantação
do Catálogo nacional de Cursos Técnicos de nível médio.
BRASIL. Resolução Nº 4, de 6 de junho de 2012. Dispõe sobre alteração na Resolução
CNE/CEB nº 3/2008, definindo a nova versão do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de
Nível Médio.
8
BRASIL. Lei nº 11.788/2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes, altera a redação do art.
428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o
de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de
07 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei
no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de
agosto de 2001; e dá outras providências.
BRASIL. Resolução Nº 02, de 30 de janeiro de 2012. Define Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio.
BRASIL. Parecer CNE/CEB nº 11/2012. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional de Nível Técnico.
BRASIL. Resolução nº 6, de 20 de setembro de 2012. Define Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação Profissional Técnica de Nível Médio e suas alterações.
BRASIL. Resolução nº 1, de 5 de dezembro de 2014 - Atualiza e define novos critérios para
a composição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, disciplinando e orientando os
sistemas de ensino e as instituições públicas e privadas de Educação Profissional e
Tecnológica quanto à oferta de cursos técnicos de nível médio em caráter ex- perimental,
observando o disposto no art. 81 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB) e nos
termos do art. 19 da Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de dezembro de 2012.

9
4 BREVE HISTÓRICO DO CAMPUS

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro - IFTM,


criado em 29 de dezembro de 2008, pela Lei n. 11.892, é uma Instituição de Edu- cação
Superior, Básica e Profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de
educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na
conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas.
Em 23 de abril de 2013 foi expedida pelo Ministério da Educação, MEC, a Portaria nº
330 que dispôs sobre a autorização de funcionamento do IFTM - Campus Patos de Minas.
Atualmente, o IFTM passa a ter a estrutura organizacional vista na Tabela 1.

Reitoria
Avançado Campina Verde
Avançado Uberaba Parque Tecnológico
Ituiutaba
Instituto Federal de
Educação Ciência e Paracatu
Campus

Tecnologia do Triângulo Patos de Minas


Mineiro – IFTM Patrocínio
Uberaba
Uberlândia
Uberlândia Centro

Tabela 1- Estrutura Organizacional do IFTM

O Campus de Patos de Minas teve sua aula inaugural realizada em 02 de setembro de


2013 com os Cursos Técnicos em Eletrotécnica e Logística de Nível Médio. Em 2014 foram
criados os cursos Técnicos de Nível Médio, na modalidade à distância, em Administração,
Informática para Internet e Segurança do Trabalho, que em 2015 foram transferidos para o
campus IFTM- Parque Tecnológico. Em 2015 foram ofertados os cursos técnicos integrados
ao Ensino Médio de Eletrotécnica e Logística e o curso técnico concomitante em mineração.
O Campus está localizado na Av. B nº155, Bairro Novo Planalto, na cidade de Patos de
Minas – CEP: 38700-000.
A missão do IFTM constitui em “Ofertar Educação Profissional e

10
Tecnológica por meio do Ensino, Pesquisa e Extensão promovendo o desenvolvimento
na perspectiva de uma sociedade inclusiva e democrática”. Esta é a missão do IFTM,
razão da implantação do Campus Patos de Minas, ou seja, o IFTM Campus Patos de
Minas irá ofertar educação profissional e tecnológica de qualidade à sociedade patense, e
da região do Alto-Paranaíba, buscando formar o profissional cidadão.

5 JUSTIFICATIVA (social e institucional)

A logística se encaixa perfeitamente na atual realidade patense. Por ser uma


carreira horizontal, o técnico em logística atua fornecendo seus serviços a diversas
áreas da sociedade.

Assim, os profissionais técnicos em logística possuem competências para analisar


e decidir sobre a melhor opção de rede Logística no sistema operacional da empresa,
especificamente nas áreas de abrangência da Logística (suprimento, produção e
distribuição), que minimize os custos operacionais, temporais e financeiros dos produtos
na cadeia produtiva e de suprimentos, buscando os melhores resultados das operações
da empresa como um todo.

Por isso, em setembro de 2013 o IFTM – Campus Patos de Minas – implantou o


Curso Técnico em Logística, na forma concomitante, em uma região ávida por
profissionais com sólida formação técnica e humana. Oferta-se uma formação
profissional que considera a realidade concreta no contexto dos arranjos produtivos
locais e das vocações sociais, culturais e econômicas regionais, tendo como dimensões
indissociáveis o trabalho, a ciência, a cultura, a tecnologia, o ensino a pesquisa e a
extensão.
Constatou-se que existe uma demanda por profissionais qualificados, capazes de
atuar de forma eficaz nos setores da agroindústria, agropecuária, indústria, comércio e
serviços, aplicando tecnologias economicamente viáveis nas ações de planejamento,
operação, implantação e gerenciamento de logística.

6 OBJETIVOS

11
6.1 Geral

Formar profissionais hábeis tecnicamente e capazes de compreender os alcances e


impactos do conhecimento e suas tecnologias na área de logística, sem prescindir dos
requisitos humanísticos, éticos e solidários, garantindo assim a capacitação para a atua- ção
no mundo do trabalho, bem como o pleno exercício da cidadania.
6.2 Específicos

O Curso Técnico em Logística do IFTM Campus - Patos de Minas objetiva


capacitar profissionais para:

Executar eficazmente as operações logísticas das empresas com ênfase


nas áreas de suprimentos, distribuição dos produtos, centros de distribuição,
logística reversa e operações de logísticas internacionais;
Desenvolver capacidade técnica e relacional, baseada na gestão de pessoas
com valores éticos, de justiça, sustentabilidade, liderança e motivação.
Identificar, classificar, aprimorar e buscar reduzir os custos logísticos das
organizações e da cadeia produtiva e de suprimentos dos produtos e serviços
logísticos ao mercado.
Desenvolver competências essenciais para assistência às práticas de
gerenciamento em logística nas organizações, como conhecimentos legislativos
em logística, estocagem e transportes.
Aprimorar as formas de gestão logística e da cadeia de suprimentos das
organizações.
Integrar o aluno no mercado de trabalho, por intermédio da convivência com
o meio profissional, por meio de estágio supervisionado ou na condição de
aprendiz.
Propiciar o aprimoramento do educando, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
Consolidar a construção de um espaço público de produção e compartilha-
mento de conhecimento, promovendo o diálogo entre os diversos saberes.

7 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO CURRICULAR – IFTM

12
O trabalho educacional desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Triângulo Mineiro - campus Patos de Minas norteia-se pelos fins e
objetivos institucionais previstos na Lei nº 11.892/08 e em princípios norteadores de
metas e demais ações previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI.
Com base nas fundamentações legais e na concepção de Educação Profissional
integrada e articulada ao trabalho, ciência, tecnologia e a cultura, este curso propiciará a
formação de profissionais cientes de sua condição de cidadãos comprometidos com
princípios éticos, inserção histórico-social (dignidade humana, respeito mútuo,
responsabilidade, solidariedade), envolvimento com as questões ambientais e
compromissos com a sociedade.
Tendo como princípio fundamental a maneira como se concebe a aprendizagem e
sabendo que ela é mais efetiva quando é significativa para o educando, quando se
alicerça nas relações dialógicas e quando se constitui em uma construção coletiva que
considera as diferenças de desenvolvimento e as diversidades culturais e sociais,
pressupomos a adoção dos seguintes princípios:
1 – Concepção programática de formação e desenvolvimento da pessoa humana,
tendo em vista:
• Os pressupostos axiológico-éticos, através da prática dos princípios éticos e
do respeito à dignidade humana, objetivados em posturas pedagógicas que articulem os
conhecimentos e a adesão dos valores morais à conduta social;
• A dimensão sociopolítica, através da abordagem crítico-reflexiva da
realidade e do conhecimento, refletindo-se nas situações de ensino-aprendizagem
direcionadas ao desenvolvimento de capacidades e habilidades capazes de
instrumentalizar a participação solidária e corresponsável do educando no contexto
social;
• A dimensão sociocultural, otimizada em situações de ensino-aprendizagem
apropriadas ao diálogo através das várias estruturas simbólicas que permitem aos
educandos compreender e expressar o real;
• A dimensão técnico-científica, evidenciada pelo domínio dos fundamentos
científicos vinculados ao conteúdo de cada Unidade Curricular, de modo a desenvolver a
capacidade criativa de aperfeiçoar os processos tecnológicos que sustentam o
desenvolvimento econômico e social;
• A dimensão técnico-profissional, envolvendo conhecimentos técnicos e

13
práticas específicas da profissão, articulados com os recursos e métodos de ensino-
aprendizagem, com vistas ao aperfeiçoamento de habilidades, capacidades e
competências necessárias ao exercício profissional.
2 – Desenvolvimento das atividades educativas, com flexibilidade, de modo que:
• As práticas e experiências profissionais assistidas e/ou supervisionadas,
Os discentes participem do seu processo de desenvolvimento humano e profissional,
como sujeitos corresponsáveis;
• O fomento da criatividade, da iniciativa, da autonomia, da liberdade de
expressão, do respeito pela vida, da postura ética nas relações humanas e a valorização
da convivência em sociedade e nas relações profissionais, com vistas a uma formação
cidadã.
O currículo do Curso Técnico em Logística é gerenciado dentro de fundamentos e
pressupostos de uma educação de qualidade, com o propósito de formar um profissional
ético e que atenda às necessidades do mundo do trabalho e um cidadão comprometido
com a sociedade em que vive.
A organização do currículo e das situações de aprendizagem, os procedimentos
de avaliação deverão ser coerentes com os valores estéticos, políticos e éticos que
inspiram a Constituição e a LDBEN, organizados sob três consignas: sensibilidade,
igualdade e identidade.
A matriz curricular articula a Educação Básica com a Educação Profissional e
Tecnológica, na perspectiva da integração entre saberes específicos para a produção do
conhecimento e a intervenção social, assumindo a pesquisa como princípio pedagógico.
Nesse contexto, o trabalho é assumido como princípio educativo, tendo sua
integração com a ciência, a tecnologia e a cultura como base da proposta político-
pedagógica e do desenvolvimento curricular.
O currículo do Curso Técnico em Logística preza pela indissociabilidade
entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem, onde contextualização,
flexibilidade, interdisciplinaridade e atualização são utilizados como estratégias
educacionais favoráveis à compreensão de significados e à integração entre a teoria e a
vivência da prática profissional, envolvendo as múltiplas dimensões do eixo tecnológico
do curso e das ciências e tecnologias a ele vinculadas.

14
8 PERFIL DO EGRESSO

O perfil do egresso do técnico em Logística a ser formado pelo IFTM – Campus


Patos de Minas consiste em um profissional apto a desenvolver, de forma inovadora,
atividades relacionadas aos diferentes campos de atuação no segmento da logística
industrial, dos serviços logísticos e na cadeia de suprimentos dos produtos aos seus
mercados, bem como capacidade de adequação e adaptação do exercício profissional no
seu contexto de atuação.

O egresso será capaz de realizar com destreza as atividades privativas do técnico


em logística e de atuar em áreas afins, comuns a outras profissões, integrando com
desenvoltura equipes multiprofissionais e interdisciplinares. Este profissional atua em
empresas industriais, comerciais, de serviços e do agronegócio.
No decorrer do curso, deve mobilizar e articular conhecimentos necessários à
ação eficiente e eficaz, integrando aportes científicos, tecnológicos e valorativos que
permitam:

• A busca da atualização e do autodesenvolvimento por meio de estudos e


pesquisas, para propor inovações, identificar e incorporar, com crítica novos
métodos, técnicas e tecnologias às suas ações, respondendo às situações
cotidianas e inusitadas com criatividade;
• O acompanhamento de assuntos econômicos, políticos e sociais, para tornar-se
participante ativo da gerencia empresarial;
• A aquisição de postura profissional condizente com os princípios que regem o
trabalho na área, relacionando-se com outros profissionais, clientes e
fornecedores, por meio da comunicação, liderança e habilidade de negociação;
•A atuação em equipes multiprofissionais, realizando atividades
compartilhadas, cujo exercício é prerrogativa também de outras profissões, de
modo a contribuir efetivamente para atingir os objetivos da organização
empresarial;
• O gerenciamento do seu percurso profissional, adotando atitude empreendedora
e atuando como profissional inovador que mobiliza recursos para a realização de
seus projetos;

15
• A proposição e análise de soluções empresariais, identificando oportunidades de
criação de novas estruturas de trabalho ou empreendimentos que gerem valor
para a organização em que trabalha ou para seu próprio negócio ou sociedade;
• A operacionalização de processos de aquisição e administração de materiais
dando suporte às decisões quanto à seleção de fornecedores, compra de materiais
locais ou internacionais, tendo em vista a qualidade, a redução de custos e a
disponibilidade de insumos;
A gerência e operacionalização de processos de armazenagem, movimentação e
separação de materiais, insumos ou produtos, considerando os conhecimentos
pertinentes e habilidades no uso de sistemas de informação, para reduzir custos
operacionais, aumentar a velocidade dos processos e a confiabilidade dos
estoques;

• O planejamento, o acompanhamento e o controle da produção, aplicando


conceitos e princípios relacionados aos processos produtivos, buscando o
atendimento das necessidades da demanda e dos padrões de qualidade em
observância aos aspectos de eficiência;
• A operacionalização de processos de distribuição de produtos, com base na
administração dos estoques;
• A localização e o planejamento de transporte visando o atendimento das
necessidades dos clientes;
• A operacionalização de transportes, com base em conhecimentos e habilidade
sobre modais, roteirização, gestão de riscos, composição de custos de frete e de
negociação, para a otimização dos custos de transporte e do nível de serviço ao
cliente;
• O planejamento e a execução de ações integradas de logísticas, marketing e
vendas, mobilizando e articulando conceitos, habilidades e atitudes próprias da
logística, buscando alternativas que permitam conciliar a demanda, nível de
serviço e os recursos da empresa ou suas eventuais restrições;
• O gerenciamento da logística reversa da pós-venda ou pós-consumo,
considerando aspectos de operações logísticas, de modo a agregar valor ao
produto e ao serviço, com redução de custos e impactos ambientais;
• A identificação e a interpretação das diretrizes do planejamento estratégico e
tático aplicáveis à gestão organizacional;
16
• A inserção na vida prática e a capacitação ao aluno para que ele, caso queira,
continue aprendendo, tanto em níveis mais complexos de estudos quanto no
mundo do trabalho. Considerando que o Ensino Médio é a última etapa da
Educação Básica, o concluinte deve ser um cidadão-profissional ético, crítico,
solidário e tolerante.
Assim, o egresso técnico em Logística aplica os principais procedimentos
de gerenciamento e economia de sistemas logísticos, compras, recebimento,
armazenagem, movimentação, expedição e distribuição de materiais e produtos.
Colabora na gestão de estoques. Presta atendimento aos clientes. Implementa os
procedimentos de qualidade, segurança e higiene do trabalho no sistema logístico, com
conhecimentos de gestão de pessoas, transporte e custos, além do conhecimento de
legislação e tributação em logística.

9 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

9.1 Formas de Ingresso

O ingresso no Curso Técnico em Logística acontece por meio de processo


seletivo, aberto ao público, a partir do número de vagas, de acordo com as normas
estabelecidas em edital próprio, tendo como requisitos mínimos a Conclusão, no
mínimo, do 1º ano do Ensino Médio ou Ensino Médio completo. O ingresso também
poderá ocorrer por meio de transferência interna e/ou externa de acordo com a
disponibilidade de vagas remanescentes, respeitando o regulamento do IFTM e edital
das vagas remanescentes.
O processo seletivo é divulgado por meio de edital publicado no site
institucional, com indicação dos requisitos, condições e sistemática do processo, além do
número de vagas oferecidas.
A aprovação e ingresso dos candidatos obedece ao processo classificatório,
sendo admitidos os primeiros quarenta candidatos.
As matrículas serão efetuadas seguindo à ordem de classificação dos candidatos,
nos locais e horários definidos no cronograma estabelecido pelo IFTM - Patos de Minas
e nos termos regimentais.
Ocorrendo desistência ou cancelamento da matrícula, os candidatos não

17
classificados na primeira chamada poderão ser convocados, sendo que a segunda e as
demais convocações dar-se-ão a partir do primeiro dia após o término do período da
convocação anterior. As convocações serão divulgadas no sitio www.iftm.edu.br. Se
necessário, a instituição poderá entrar em contato diretamente com o (s) candidato (s)
classificado (s), no entanto é de responsabilidade do candidato o acompanhamento de todas
as etapas do processo seletivo por meio do site do IFTM.
A ausência do candidato convocado no horário e data da matrícula será
considerada como renúncia expressa à vaga, não cabendo recurso.
No ato da matrícula será exigida a documentação relacionada no edital para o
processo seletivo do referido curso.
A renovação da matrícula deverá ser efetuada pelo aluno ou, se menor, pelo seu
representante legal, após o encerramento de cada período letivo, conforme definido no
calendário acadêmico.

9.2 Periodicidade Letiva

Matrícula Periodicidade Letiva


Semestral

9.3 Turno de funcionamento, Vagas, Nº. de turmas e Total de vagas anuais

Turnos de Total de vagas


Vagas/ turma Nº de turmas/ano
funcionamento anuais
Noturno 40 2 80

9.4 Prazo de Integralização da carga horária

Mínima: 03 semestres Máxima: 06 semestres

9.5 Fluxograma

18
9.5 Matriz curricular

O currículo do Curso Técnico em Logística, de acordo com a concepção teórico


teórico-
metodológica, com a missão, com os objetivos e com o perfil profissional traçados em
seu projeto
rojeto pedagógico é composto pelo conjunto de disciplinas e atividades agrupadas
em núcleos de conteúdos de Formação Básica, conteúdos de Formação Profissional e
conteúdos de Formação Teórico-Prática.
Teórico
As disciplinas que compõem o curso em Logística possuem uma sequência
lógica, considerando as necessidades de formação integral dos estudantes, assim como
das demandas exigidas pelo mundo do trabalho.
Na organização curricular, cada período corresponde a um módulo, composto de
unidades curriculares assim distribuídas:
distr
1° Período (módulo) composto pelas unidades curriculares: Fundamentos de
Administração; Gestão de Pessoas; Matemática Aplicada; Introdução à
Logística; Contabilidade Básica; Informática Aplicada I e Saúde e Segurança do
trabalho.
2° Período (módulo):
o): Transporte, Distribuição e Armazenagem; Gestão da Cadeia
19
de suprimentos; Logística Reversa; Gestão de estoques; Informática Aplicada II;
Português Instrumental e Estágio supervisionado obrigatório.
3° Período (módulo): Introdução à Estatística; Empreendedorismo; Projeto
Integrador; Gestão de Custos Logísticos; Gestão de Marketing; Tópicos
Especiais em Logística; Gestão da Qualidade, Economia Aplicada e a unidade
curricular optativa de Libras.
A unidade curricular optativa de Língua Brasileira de Sinais – Libras que tem por
objetivo enriquecer, complementar ou atualizar conhecimentos ministrados no curso. Será de
livre escolha dos estudantes cursar a unidade curricular optativa. A oferta da mesma está
condicionada à disponibilidade de profissional habilitado para ministrá-la e à quantidade
mínima de interessados em cursá-la, sendo necessário a metade do número de vagas
disponibilizadas para ingresso no curso (20 vagas). O aluno que cursá-la, terá a carga horária
correspondente acrescida à carga horária obrigatória exigida para conclusão do curso. O
coordenador do curso será responsável por organizar essa oferta junto com as demais
coordenações de cursos e a Coordenação Geral de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Para integralizar o curso o estudante deve desenvolver as atividades teórico-
práticas, expressas em forma de Estágio Supervisionado, os quais têm um destaque
especial no composto prático do curso, pois possibilitam aos estudantes a compreensão
da realidade, através da reflexão-ação-reflexão, o aprofundamento dos conhecimentos
na área de interesse, a indissociabilidade do ensino-pesquisa-extensão e o atingimento
do perfil profissional do curso.
Juntamente com a base conceitual, desenvolvida através da relação teoria-
prática, inserida no contexto do curso, o currículo disponibiliza ao estudante, também,
uma formação empreendedora. Fornece ao egresso as condições para assumir um papel
de agente transformador, sendo capaz de provocar mudanças através da agregação de
novas visões e tecnologias na solução de problemas das organizações, na criação e
implantação de seus empreendimentos.
O currículo do Curso Técnico em Logística é gerenciado dentro de fundamentos
e pressupostos de uma educação de qualidade, com o propósito de formar um
profissional ético e que atenda às necessidades do mundo do trabalho e um cidadão
comprometido com a sociedade em que vive, proporcionando para esse fim, noções de
empreendedorismo, cooperativismo, tecnologia da informação, legislação trabalhista,
ética profissional, gestão ambiental, segurança do trabalho, gestão da inovação e

20
iniciação científica, gestão de pessoas e gestão da qualidade social e ambiental do
trabalho.
A organização do currículo e das situações de aprendizagem, os procedimentos
de avaliação são coerentes com os valores estéticos, políticos e éticos que inspiram a
Constituição e a LDB, organizados sob três consignas: sensibilidade, igualdade e
identidade.
Os conteúdos ministrados durante o curso serão revistos periodicamente e
poderão ser alteradas conforme a evolução tecnológica na área de logística e
necessidades do mundo do trabalho.
Será disponibilizada e mantida uma página (Home Page) no site da Instituição
com informações sobre o curso, como por exemplo: matriz curricular, objetivos gerais e
específicos etc., os quais serão alterados à medida que o mundo do trabalho assim o
exigir e com a devida aprovação do Conselho Superior desta Instituição de Ensino.
A atualização do currículo consiste em elemento fundamental para a manutenção
da oferta do curso profissionalizante ajustado às demandas do mundo do trabalho e da
sociedade. Sendo assim, o currículo será revisto sempre que necessário, pautando-se em
pesquisa/acompanhamento junto aos egressos, encontro de egressos, representantes do
serviço, observando-se o contexto da sociedade e respeitando-se o princípio da
educação e cidadania. As alterações no currículo, decorrentes da revisão curricular,
serão homologadas pelo(s) conselho(s) competente(s) do IFTM.
Em cursos profissionalizantes é essencial a realização de atividades que integram a teoria
com a prática, a fim de possibilitar ao educando o desenvolvimento das competências e
habilidades necessárias ao ingresso no mundo de trabalho. Práticas estas, hoje,
radicalmente diferenciadas, daquelas práticas de trabalho mais comuns vivenciadas ao
longo da história da humanidade. No curso Técnico em Logística, todos os módulos
utilizam atividades, cujas aplicações se revelam objetivas e imediatas.
O IFTM tem como objetivo viabilizar, de forma flexível e participativa, o
processo de construção e aplicação de conhecimentos científicos e tecnológicos,
sustentado em valores éticos e morais, capazes de possibilitar ao educando uma formação
profissional e humana compatível com as necessidades emergentes da comunidade.
Aliado a esses aspectos o curso se prepara, com seriedade e abertura, a
constantes revisões, com o intuito de atender às transformações surgidas de forma
satisfatória.

21
As unidades curriculares, inclusive as referências bibliográficas, são
periodicamente revisadas pelos docentes e coordenação do curso, no intuito de manter a
atualização dos temas, resguardado o perfil profissional de conclusão.
Dentre os meios e recursos didáticos possíveis, se planeja utilizar basicamente:

• materiais impressos: guias de estudos, cadernos de exercícios, unidades


didáticas, textos, livros, etc.
• materiais instrumentais: seja para utilização em aulas práticas de
laboratório, seja para observações individuais domésticas a partir de
elementos da própria realidade do estudante. Importante aqui é ressaltar a
grande quantidade de objetos de aprendizagem já disponíveis nos diversos
sítios da Internet.
• materiais audiovisuais: arquivos digitais de áudio e/ou vídeo, transmissões
de programas por Web 2.0.
• suporte informático: sistemas multimeios (CD-ROM), videoconferência.

• Internet.
Observando o exposto acima, a carga horária das unidades curriculares fica assim
distribuída:

Período Unidade Curricular Carga Horária (Horas)


Teórica Prática Total
Fundamentos de Administração 25:00 8:20 33:20
Gestão de Pessoas 25:00 8:20 33:20
Matemática Aplicada à Logística 33:20 33:20 66:40
Introdução à Logística 25:00 8:20 33:20
1º Contabilidade Básica 25:00 8:20 33:20
Saúde e Segurança do Trabalho 25:00 8:20 33:20
Informática Aplicada I 16:40 16:40 33:20
TOTAL 175:00 91:40 266:40

Período Unidade Curricular Carga Horária (Horas)


Teórica Prática Total
Transporte, Distribuição e Armazenagem 33:20 33:20 66:40

22
Gestão da Cadeia de Suprimentos 25:00 8:20 33:20
Logística Reversa 25:00 8:20 33:20
Gestão de Estoques 25:00 8:20 33:20
2º Informática Aplicada II 25:00 8:20 33:20
Português Instrumental 25:00 8:20 33:20
Estágio supervisionado Obrigatório 25:00 8:20 33:20
TOTAL 183:20 83:20 266:40

Período Unidade Curricular Carga Horária (Horas)


Teórica Prática Total
Introdução à Estatística 25:00 8:20 33:20
Economia Aplicada 25:00 8:20 33:20
Empreendedorismo 8:20 25:00 33:20
Projeto Integrador 8:20 25:00 33:20
3º Gestão de Custos Logísticos 25:00 8:20 33:20
Tópicos Especiais em Logísitca 8:20 25:00 33:20
Gestão da Qualidade 25:00 8:20 33:20
Gestão de Marketing 25:00 8:20 33:20
Língua Brasileira de Sinais – Libras 33:20 - 33:20
(Optativa)
Total sem a unidade curricular optativa 150:00 116:40 266:40
Total com a unidade curricular optativa 183:20 116:40 300:00
TOTAL DO CURSO (sem a unidade curricular 508:20 291:40 800:00
optativa)
TOTAL DO CURSO (com a unidade curricular 541:40 291:40 833:20
optativa)

9.7 Resumo da Carga Horária Semestral


Períodos Carga Horária Total (HORAS)
1º Período 266:40
2º Período 266:40
3º Período 266:40

23
Sub total 800
Estágio Curricular Obrigatório 120
Língua Brasileira de Sinais – Libras (Optativa) 3º 33:20
período
Total do Curso (HORAS) 920
Total do Curso (HORAS) com a unidade 953:20
curricular de Libras

9.8 Distribuição da Carga Horária Geral

Unidades Estágio Unidade Total do curso Total do curso


curriculares Obrigatório Curricular sem a unidade com a unidade
obrigatórias (horas) Optativa (horas) curricular curricular
(horas) optativa (horas) optativa (horas)
800:00 120:00 33:20 920:00 953:20

10 CONCEPÇÃO METODOLÓGICA

O Curso Técnico de Nível Médio em Logística busca criar recursos para que os
educandos possam construir competências capazes de habilitá-los às mais diversas
atividades na área da logística e ainda, que trabalhem em equipe com iniciativa,
criatividade e sociabilidade, capazes de enfrentar os desafios e complexidades deste
novo universo de conhecimentos. Busca ainda que os técnicos em Logística formados no
IFTM Campus Patos de Minas trabalhem sempre pautados na ética e valores morais que
constituem um cidadão profissional.
Desde sua concepção o Curso Técnico de Nível Médio em Logística do no
IFTM Campus Patos de Minas busca alinhar a academia com a indústria, o comércio, a
sociedade enfim. Sua matriz curricular foi concebida a partir de entrevistas e reuniões
com as empresas do setor de logística patense. Desta feita o técnico em Logística, que
passa por um curso de formação alinhado com a realidade do mercado de trabalho,
insere-se facilmente em um bom projeto profissional. Note que um bom projeto
profissional vai além de um simples emprego, é o emprego que permite ao cidadão
profissional exerça sua profissão com maestria e é coeso com suas expectativas e valores.
Ao integrar trabalho, ciência, tecnologia, cultura e a relação entre sujeitos, busca-
se uma metodologia que permita ao educando adquirir conhecimentos e compreender a
tecnologia para além de um conjunto de técnicas, isto é, como construção social e
24
histórica, instrumento de inovação e transformação das atividades econômicas em
benefício do cidadão, do trabalhador e do país.
Para que se tenha um profissional cidadão deve-se levar ao estudante, desde sua
primeira aula, a desenvolver um conjunto de habilidades, que pode ser dividido em três
grandes grupos: habilidades básicas, como ler e escrever bem, saber ouvir e comunicar-
se de forma eficiente; habilidades de pensamento, como ter pensamento crítico, ser
capaz de tomar decisões mais acertadas, aprender a aprender, ser capaz de utilizar o
conhecimento adquirido em campo na solução de problemas; e qualidades pessoais,
como senso de responsabilidade, zelo, a autoestima, a urbanidade, a sociabilidade, a
integridade e a honestidade. Habilidades estas que devem ser cultivadas por todos os
participes do processo ensino aprendizagem de forma a consolidar este processo com
êxito.
Os principais recursos metodológicos, que poderão ser utilizados pelos
professores, de acordo com o projeto de cada curso, estão abaixo relacionados:
• Método de ensino orientado por projetos;

• Prática profissional em laboratórios e oficinas;

• Realizações de pesquisa como instrumento de aprendizagem;

• Utilização de tecnologias de informação e comunicação;

• Realização de visitas técnicas;

• Promoção de eventos;

• Realização de estudos de caso;

• Promoção de trabalhos em equipe.


O desenvolvimento pessoal deve permear a concepção dos componentes
científicos, tecnológicos, socioculturais e de linguagens. O Curso Técnico em Logística
do IFTM Campus Patos de Minas se pauta na busca por uma concepção curricular
interdisciplinar e contextualizada e transdisciplinar, de forma que as marcas das
linguagens, das ciências, das tecnologias, estejam presentes em todos os componentes,
intercruzando-se e construindo uma rede onde o teórico e o prático, o conceitual e o
aplicado, aprender a conhecer, aprender a conviver, aprender a ser e aprender a fazer
estejam presentes em todos os momentos.

25
11 ATIVIDADES ACADÊMICAS

11.1 Estágio

11.1.1 Obrigatório

A carga horária do Estágio Supervisionado, para fins de certificação no curso, é de


120 horas. O acompanhamento por parte da escola será feito durante a sua realização,
conforme a Resolução nº 22/2011, de 29 de Março de 2011, que aprova o Regulamento
de Estágio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro
– IFTM. O aluno poderá iniciar as atividades de estágio obrigatório a partir da
conclusão do primeiro ano ou período. As atividades de estágio obrigatório poderão ser
desenvolvidas em ambientes de atuação profissional e vinculadas a projetos de pesquisa
e/ ou extensão e/ ou monitoria. As atividades de estágio vinculadas a projetos de
pesquisa e/ ou extensão e/ ou monitoria não poderão ultrapassar 50% (60 horas) da
carga horária mínima obrigatória e deverão estar relacionadas às áreas de atuação do
técnico em Logística e das disciplinas cursadas. As atividades de estágio obrigatório
desenvolvidas em ambientes de atuação profissional só poderão ser realizadas a partir
da conclusão do primeiro ano, sendo as demais passíveis de serem realizadas ao longo
de todo o curso.
Os estudantes que exercerem atividades profissionais diretamente relacionadas ao
curso, na condição de empregados devidamente registrados, autônomos ou empresários,
durante o período de realização do curso, poderão aproveitar tais atividades como estágio
obrigatório, desde que contribuam para complementar a formação profissional. A
aceitação das atividades para o cumprimento do estágio obrigatório dependerá do parecer
do coordenador e do colegiado do curso, que levarão em consideração a contribuição da
atividade desenvolvida para a formação do discente.

11.1.2 Não obrigatório

O estágio não obrigatório poderá ocorrer a partir da conclusão do primeiro ano ou


no final do curso ficando a critério do aluno e mediante a apreciação e aceite da
coordenação de curso. O estágio é realizado em conformidade com a Resolução nº
138/2011, de 19 de dezembro de 2011. A carga horária do estágio não obrigatório poderá
ser acrescida a do estágio obrigatório.

26
11.2 Atividades Acadêmicas, Complementares Científicas e Culturais
ou Atividades

Além das atividades em sala de aula, a Instituição proporciona de forma


optativa, atividades de cunho científicas, culturais e/ou complementares, seguindo
orientações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 tais como:
• Monitorias;

• Curso de extensão;

• Semanas técnicas;

• Projetos de iniciação científica;

• Visitas orientadas por docentes, etc.


Tais atividades devem ser estimuladas como estratégia didática para garantir a
interação teoria-prática, bem como acrescentar ainda mais conhecimento aos alunos,
levando-os, a realizar pesquisas e a desenvolver outras atividades sociais.

12 UNIDADES CURRICULARES

Seja a seguinte legenda para os quadros a seguir:

• CHD: Carga Horária da Disciplina (Unidade Curricular)


• CHT: Carga Horária Teórica
• CHP: Carga Horária Prática
1º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
1.1 Fundamentos da Administração 33:20 25:00 8:20
Conceitos iniciais (Administração, Eficiência e Eficácia); Teorias administrativas:
Ementa Administração Científica, Teoria Clássica, Teoria das Relações Humanas, Teoria Contingencial,
Teoria Neoclássica, Administração por Objetivos; Tecnologia e Administração; Inovação;
Processo Administrativo: Planejamento, Organização, Direção e Controle.
Objetivos - Possibilitar uma visão geral dos processos de administração e organização das empresas,
analisando os resultados necessários às organizações e o perfil do profissional técnico em
Logística.
Bibliografia Básica:
CHIAVENATO, I.. Administração: Teoria, Processo e Prática. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2006.

CHIAVENATO, I.. Introdução à Teoria Geral da Administração. 8. ed.Rio de Janeiro: Campus, 2011.

MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução


27
industrial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

Bibliografia Complementar:
DAFT, R. L. Administração. 2.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

DRUCKER, P. F. Introdução à Administração. São Paulo: Pioneira, 2002.

OLIVEIRA, D. de P.R. Planejamento Estratégico: Conceitos, metodologia, práticas. 31. ed. São
Paulo: Atlas, 2013.

1º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
1.2 Gestão de Pessoas 33:20 25:00 8:20
Introdução à gestão de pessoas (conceito, importância e noções de termos como rotatividade,
Ementa absenteísmo, objetivos organizacionais e individuais, organograma, empregabilidade e
empresabilidade); processos de gestão de pessoas: agregar, aplicar, recompensar, desenvolver,
manter e monitorar pessoas; descrição de cargos; valores, cultura e clima organizacional;
trabalho em equipe; estilos de liderança; relacionamento interpessoal e motivação; noções
básicas de CLT e impostos trabalhistas.
Objetivos - Conhecer e compreender a gestão de pessoas, objetivos, variáveis dependentes e
independentes, os processos a serem aplicadas como instrumento na prática de gestão de
pessoas.
- Fornecer ao educando elementos necessários a sua atuação profissional e com ética.
Bibliografia Básica:
DUTRA, J. S. Gestão de Pessoas: Modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2006.

CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas. 3.ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

ROBBINS, S. Comportamento Organizacional: Teoria e prática no contexto brasileiro. 4 ed. São


Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
Bibliografia Complementar:
CHIAVENATO, I. Administração de Recursos Humanos: fundamentos básicos. Barueri: Manole, 2008.

FRANÇA, A. C. L. Comportamento organizacional: conceitos e práticas. São Paulo: Saraiva, 2006.

GIL, A. C. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Atlas, 2001.

1º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
1.3 Matemática Aplicada à Logística 66:40 33:20 33:20
Conjuntos numéricos. Propriedades e operações envolvendo números de todos os conjuntos
Ementa numéricos. Razão, proporção, regra de três e porcentagens. Juros Simples e Compostos.
Amortização. Utilização de planilhas eletrônicas no auxílio aos cálculos matemáticos.

28
Objetivos - Proporcionar aos participantes uma abordagem dos conceitos previstos pelo conteúdo do curso
de forma que essa abordagem resulte na formação de sólida base para o estudo de disciplinas que
necessitem deste conteúdo.
- Aplicar os conhecimentos em conjuntos numéricos, razão, proporção, regra de três e
porcentagem na solução de problemas do cotidiano.
- Aplicar os conhecimentos em Juros e Amortização nas disciplinas que necessitem destes
conteúdos.
- Resolver problemas matemáticos que envolvam os conteúdos desta ementa e disciplina afins.

Bibliografia Básica:
DANTE, L. R. Matemática: Contexto e Aplicações– Volume Único – Conforme a Nova Ortografia. 3. ed.
São Paulo: Ática, 2008.

DEMANA, F. et al. Pré-Cálculo. São Paulo: Addison Welsey, 2009.

ZEGARELLI, M. Matemática básica e pré-álgebra para leigos, 2 ed. RJ: Alta Books, 2011.

Bibliografia Complementar:
IEZZI, G. et al. Matemática: ciências e aplicações, 3: Ensino médio. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

IEZZI, G. et al. Matemática: ciências e aplicações, 1: Ensino médio. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

IEZZI, G. et al. Matemática: ciências e aplicações, 2: Ensino médio. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

TAN, S. T. Matemática aplicada a administração e economia. THOMSON HEINLE, 2007.

KRUSE, F. – Matemática Financeira Aplicações com o uso da HP-12C – Feevale. SAMANEZ, Carlos
Patrício. Matemática Financeira. São Paulo: Pearson, 2010.

1º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
1.4 Introdução à Logística 33:20 25:00 8:20
Definições de Logística. A importância da Logística. Porque estudar logística e seu
Ementa relacionamento com outras áreas (finanças, marketing, produção, gestão de pessoas, vendas,
etc). Perfil do profissional de logística. História e evolução da Logística. Conceitos dos
processos logísticos: (Logística de Entrada, Logística Interna, Logística de Saída e Logística
Reversa) Fundamentos conceituais da Logística Empresarial (Atividades primárias: transporte,
manutenção de estoque e processamento de pedidos. Atividades secundárias: embalagem,
obtenção, programação de produtos, manuseio de materiais, armazenagem, manutenção de
informações). Nível de serviço. Modais de transporte (surgimento/evolução, vantagens e
desvantagens). Conceitos iniciais de Estoque (Classificação ABC, FIFO, LIFO). Ciclo de
Compras. Entradas e Processamento de Pedidos. Conceitos de Produtos e Serviços.
Embalagem logística (tipos de carga, unitização, paletização, conteinerização) e de consumo.
Equipamentos de movimentação e armazenagem (paleteira, empilhadeiras, estanterias).

29
Objetivos - Conhecer o amplo campo de atuação do profissional de Logística e o seu impacto nas
organizações.
- Permitir ao educando compreender conceitos básicos de logística, seu surgimento, evolução
e atuação nas organizações.
Bibliografia Básica:
BALLOU, R. H. Logística Empresarial: Transportes Administração de Materiais Distribuição Física. São
Paulo: Atlas, 2014.

DONATO, V. Introdução à Logística. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda, 2010.

SILVA, A. F. da. Fundamentos de Logística. Curitiba: Livro Técnico, 2012.


Bibliografia Complementar:
DIAS, M. A. P. Administração de Materiais: princípios, conceitos e gestão. São Paulo: Atlas, 2012.

NOGUEIRA, A. de S.. Logística Empresarial: uma visão local com pensamento globalizado. São Paulo:
Atlas, 2012.

1º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
1.5 Contabilidade Básica 33:20 25:00 8:20
Conceito de Pessoa Física e Pessoa Jurídica. Formação/Abertura de empresas: (CNPJ, Alvará
Ementa de Licenciamento, Inscrição Estadual, etc). Tipos de empresas (MEI, EPP, Eireli, ME Ltda,
Sociedade Anônima). Conceito, histórico, usuários e importância da Contabilidade. Princípios
fundamentais de Contabilidade. Conceitos básicos de patrimônio: Balanço Patrimonial;
situação patrimonial líquida; principais contas patrimoniais (Ativo e Passivo) e suas
classificações (Liquidez e Exigibilidade) e contas de resultado (Receita e Despesa).
Compreender as principais contas da Demonstração do Resultado do Exercício. Noções de
Fluxo de Caixa. Conhecer documentos contábeis/fiscais básicos: Notas Fiscais, Boletos
Bancários, Declaração de Imposto de Renda, Nota Promissória, etc. Noções de Crédito e
Cobrança. Sistema tributário nacional. Direito tributário / tipos de tributos.

Objetivos - Compreender a importância da contabilidade para as empresas e seus principais conceitos e


princípios Entender dos relatórios contábeis básicos (Balanço Patrimonial e Demonstração do
Resultado do Exercício).
- Conhecer e ter noções de preenchimento dos principais documentos fiscais/contábeis.
Bibliografia Básica:
IUDÍCIBUS, S. de; MARION, J. C. Curso de Contabilidade para não Contadores: Para as áreas de
Administração, Economia, Direito e Engenharia. 4ª. Edição. São Paulo: Atlas, 2011.

MARION, J. C.. Contabilidade Básica - Livro Texto - 10ª Ed.Atlas, 2009.

RIBEIRO, O. M.. Contabilidade Básica Fácil. 27ª. Edição. São Paulo: Saraiva: 2010.
Bibliografia Complementar:
CREPALDI, S. A. Contabilidade gerencial: teoria e prática. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

REIS, Arnaldo C. de R. Demonstrações contábeis: estrutura e análise. 3ª. ed.São Paulo: Saraiva, 2009.

30
1º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
1.6 Saúde e Segurança do Trabalho 33:20 25:00 8:20
Introdução à Segurança do Trabalho; Conceitos de Acidentes de Trabalho: Causas do Acidente
Ementa de Trabalho; Higiene no Trabalho: Consequências dos acidentes de trabalho; Riscos
Ambientais; Riscos de Acidentes; Efeitos dos Riscos Ambientais na saúde do trabalhador;
Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva - EPI EPC; Normas Técnicas.
Objetivos - Conhecer os principais aspectos da higiene e da segurança no trabalho.
- Efetuar levantamentos sobre saúde e segurança no trabalho;
- Aplicar a legislação e normas sobre saúde e segurança no ambiente de trabalho;
- Efetuar avaliações de periculosidade e insalubridade.
Bibliografia Básica:
PAOLESCHI, B. Cipa - Guia Prático de Segurança do Trabalho. [s.l.] Erica, 2010.

COSTA, A. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho Normas Regulamentadoras – NRS, 9 ed. Difusão
Editora, 2013.

BARSANO, P. R. e BARBOSA, R. P. Segurança do Trabalho - Guia Prático e Didático. [s.l.] Érica, 2012

Bibliografia Complementar:
CAMPOS, A.. Cipa - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes: uma nova abordagem - 21ª Ed. São
Paulo: Senac, 2013.

OLIVEIRA, C. A. D. Segurança e Saúde no Trabalho: Guia de Prevenção de Riscos. [s.l.] YENDIS , 2012.

PAOLESCHI, B.. Cipa - Guia Prático de Segurança do Trabalho. [s.l.] Érica, 2010.

1º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
1.7 Informática Aplicada I 33:20 16:40 16:40
Introdução à informática. Sistemas operacionais. Internet. Segurança da Informação, Editores de
Ementa texto. Técnicas de apresentação. Introdução a Planilhas Eletrônicas.

Objetivos - Identificar os componentes básicos de um computador: entrada, processamento, saída e


armazenamento.
- Conhecer os diferentes sistemas operacionais do mercado.
- Conhecer processadores de textos, planilhas e softwares de apresentação.
- Conhecer os conceitos de internet e suas ferramentas.
- Conhecer o conceito de correio eletrônico e suas ferramentas.
Bibliografia Básica:
CAPRON, H.L. e JOHNSON, J.A. Introdução à informática. 8.ed.São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2004.

OLIVEIRA, R. S. de. Sistemas Operacionais. Porto Alegre: Bookman, 2010.

31
LAUREANO, M. A. P. Sistemas Operacionais. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010

Bibliografia Complementar:
LIBREOFFICE DOCUMENTATION. Guia do Writer: Processando Texto com o LibreOffice 3.3.
Publicado em 13/04/2011. Disponível em:
http://documentation.libreoffice.org/assets/Uploads/Documentation/pt-br/WG3X/0200WG3-Guia-do-
Writer-ptbr.pdf

LIBREOFFICE DOCUMENTATION. Calc Guide: Working with Spreadsheets. Publicado em


09/12/2013. Disponível em:
http://documentation.libreoffice.org/assets/Uploads/Documentation/en/CG4.1/CG41-CalcGuideLO.pdf

2º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
2.1 Transporte, Distribuição e 66:40 33:20 33:20
Armazenagem
Legislação específica dos modais de transporte e os documentos essenciais a cada um deles.
Ementa Contratos, direitos e obrigações. Lei da Balança, Lei do Repouso, Movimentação de Produtos
Perigosos (MOPP). Órgãos reguladores governamentais de cada modal (Ministério dos
Transportes, ANAC, ANTAQ, ANTT). Intermodalidade e multimodalidade. Principais
veículos e vias de cada modal (rodoviário, aquaviário, tipos de vagões, etc) Centro de
Distribuição e tipos de Armazéns (picking, layout, drive in, drive thru). Endereçamento e
codificação. Operadores logísticos e medidas de desempenho logístico. O processo de
distribuição física e canais de distribuição (direto, indireto, misto, Milk Run, Cross Docking).
Roteirização (conceito, tipos e importância).

Objetivos - Propiciar conhecimentos mais aprofundados relativos aos tipos de transporte, processos de
distribuição e legislação aplicada à Logística.
Bibliografia Básica:
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física.
São Paulo: Atlas, 2009.

CASTIGLIONI, J. A. de M.. Transporte e Distribuição. São Paulo: Érica, 2014.

DIAS, M. A.. Logística, Transporte e Infraestrutura: Armazenagem, Operador Logístico, Gestão Via TI,
Multimodal. São Paulo, Atlas, 2012.

Bibliografia Complementar:
LUZ, Rodrigo. Comércio internacional e legislação aduaneira: teoria e questões. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007.

ROCHA, J. M. Direito tributário. Rio de Janeiro: Ferreira, 2007.

VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de transporte e frotas. 2 ed. São Paulo: Cengage, 2008

32
2º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
2.2 Gestão da Cadeia de Suprimentos 33:20 25:00 8:20
Conceituação, fases de decisão, fluxo da cadeia e representação. Gestão e Modelos de
Ementa parcerias e integração de processos. Alinhamento de decisões com planejamento estratégico.
Gestão e previsão de demanda. Planejamento agregado e variabilidade previsível. Coordenação
e informação - efeito "chicote”. Avaliação financeira das decisões em cadeias de suprimentos.
Iniciativas e práticas facilitadoras da gestão de parcerias, medidas de desempenho. Estudos de
casos.
Objetivos - Compreender a Cadeia de Suprimentos e seus conceitos.
- Utilizar ferramentas de reconhecimento, implantação e gerenciamento de uma Cadeia de
Suprimentos.
Bibliografia Básica:
CHOPRA, S; MEINDL, P. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. [s.l.] Prentice Hall, 2003.

COOPER; BOWERSOX; CLOSS. Gestão da Cadeia de Suprimentos e Logística. [s.l.] Campus, 2007.

PIRES, S R I. Gestão da Cadeia de Suprimentos: conceitos, estratégias, práticas e casos. Atlas, 2009.

Bibliografia Complementar:
GOMES,C. F. S. .Gestão da Cadeia de Suprimentos integrada à Tecnologia da Informação.[s.l.]
Pioneira Thompson Learning, 2004.

FLEURY, P. F; WANKE, P; FIGUEIREDO, K .F. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos


planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. [s.l] Atlas, 2004.

SINCHI-LEVI, D. Cadeia de Suprimentos: Projeto e Gestão. 3 ed. [s.l] Bookman, 2010.

2º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
2.3 Logística Reversa 33:20 25:00 8:20
Conceitos e caracterização de Logística Reversa. Fluxo Tradicional versus Fluxo Reverso. O
Ementa processo de Logística Reversa e o conceito de ciclo de vida. Fatores críticos. Planejamento da
distribuição da logística reversa. Fatores ecológicos, tecnológicos, econômicos e logísticos que
influenciam na logística reversa.
Objetivos - Compreender a importância da logística reversa para a competitividade das empresas,
abarcando a importância dos fluxos reversos na racionalização dos recursos naturais; os
princípios básicos da logística reversa e envolvendo principalmente fatores ecológicos,
econômicos e tecnológicos.
Bibliografia Básica:
PEREIRA ,A.L. BOECHAT, C. B. TADEU, H. F. B. Logística Reversa e Sustentabilidade. São Paulo:
Cengage, 2012.

LEITE, P.R.. Logística Reversa. São Paulo: Makron Books, 2003.

PEREIRA, A. L. (org.). Logística Reversa e sustentabilidade. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

33
Bibliografia Complementar:
MIGUEZ, Eduardo Correia . Logística reversa como solução para o problema do lixo eletrônico:
Benefícios ambientais e financeiros. [s.l.] QUALITYMARK , 2011.

DONATO, V. Logística Verde: uma abordagem sócio-ambiental. Rio de Janeiro: Ciência Moderna , 2008.

GUARNIERI, P. Logística Reversa: em busca do equilíbrio econômico e ambiental. 1 ed. Recife: Ed.
Clube de Autores, 2011.

2º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
2.4 Gestão de Estoques 33:20 25:00 8:20
O papel dos estoques na empresa e os conflitos gerados entre os departamentos quanto aos
Ementa níveis de estoque. Tipos de estoque (estoque de segurança, estoque máximo, mínimo, real,
virtual, produtos acabados, semiacabados, etc). Curva Dente de Serra (ponto de pedido, giro
do estoque/rotatividade, ponto de ruptura, etc.). Custo dos estoques (cálculo de lote
econômico). Classificação ABC. Inventário. Planejamento das Necessidades de Materiais
(MRP, MRP II e ERP). Just in time. Kanban. Administração de Compras (Sistemas de
compras, técnicas de negociação, avaliação de fornecedores, etc).

Objetivos - Saber da importância dos estoques nas empresas e como sua eficiência pode impactar no
lucro da organização.
- Desenvolver as habilidades de tomada de decisão na gestão dos recursos materiais.
- Apresentar ferramentas e desenvolver habilidades de tomada de decisão que auxiliem na
obtenção de maior eficiência na gestão de estoques.

Bibliografia Básica:
DIAS, M. A. P. Administração de Materiais: princípios, conceitos e gestão. São Paulo, Atlas, 2012.

POZO, H. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: uma abordagem logística. [s.l.] Atlas,
2008.

VIANA, J. J.. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2013.

Bibliografia Complementar:
MOURA, R A. Sistemas e Técnicas de Movimentação e Armazenagem de Materiais. [s.l.] IMAM,
2006.

MOURA, R A. Armazenagem: do Recebimento a Expedição. [s.l.] IMAM, 2006.

GONÇALVES, P. S.. Administração de materiais. [s.l.] Elsevier, 2007.

RODRIGUES, P R. Gestão Estratégica da Armazenagem. [s.l.] Aduaneiras, 2007.


2º PERÍODO

Código Unidade Curricular CHD CHT CHP


2.5 Informática Aplicada II 33:20 25:00 8:20
34
Conceitos gerais: dados, conhecimento, informação, sistemas e tecnologias da informação.
Ementa Sistemas de negócios aplicados à logística: SPT, SIG, ERP, SAD, WMS, TMS, GIS dentre
outros. Características, arquitetura e aspectos tecnológicos envolvidos no e-commerce e e-
business. Tecnologia da informação aplicada à logística: roteirizadores e RFID, dentre outros.
Inovações em tecnologia da informação. Planilhas Eletrônicas avançado.
Objetivos - Conhecer a interação Sistemas aplicados a Logística.
- Desenvolver planilhas eletrônicas para atividades específicas.
- Ser capaz de sugerir melhorias para a área de Logística por meio da tecnologia e sistemas de
informação.
- Ser capaz de utilizar softwares para Logística.
- Identificar programas de uso específico.
Bibliografia Básica:
LAUDON, K. e LAUDON, J. P. Sistemas de Informações Gerenciais. 9 ed. [s.l.] Pearson, 2010.

BANZATO, E.. Tecnologia da Informação Aplicada a Logística. [s.l.] IMAM, 2005

REZENDE, D. A. Tecnologia da Informação aplicada a Sistemas de Informação Empresarial. 3edição, São


Paulo: Atlas, 2013.

Bibliografia Complementar:
MANÂS, A. V.. Administração de Sistema de Informação. 7 ed. [s.l.] Érica, 2007.

TURBAN, E. ; VOLONINO, L. Tecnologia da Informação para gestão. Porto Alegre: Bookman, 2013

TURBAN, E; POTTER, R; RAINER JR, R K. Introdução a Sistemas de Informação.[s.l.] Campus,


2007.

LIBREOFFICE DOCUMENTATION. Calc Guide: Working with Spreadsheets. Publicado em


09/12/2013. Disponível em:
http://documentation.libreoffice.org/assets/Uploads/Documentation/en/CG4.1/CG41-CalcGuideLO. pdf

2º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
2.6 Português Instrumental 33:20 25:00 8:20
Leitura e produção de diferentes gêneros textuais. Elementos da Comunicação. Variedade
Ementa linguística, linguagem falada e linguagem escrita, níveis de linguagem. Tipologia textual
(narração, dissertação e argumentação). Elaboração de textos técnicos e científicos,
curriculum, documentos oficiais, resumo acadêmico. Expressão oral (Palestra/Seminário). A
gramática como instrumento da comunicação e como ferramenta da aprendizagem.

35
Objetivos - Proporcionar ao estudante um conhecimento que o possibilite ter um bom desempenho nas
suas atividades profissionais no que diz respeito à comunicação e expressão na área de
Logística.
- Analisar e produzir textos.
- Fazer uso adequado da linguagem, nos diversos contextos sociais, na modalidade oral e
escrita.
- Aplicar conceitos gramaticais.

Bibliografia Básica:
FARACO, C.. A.; TEZZA, C.. Prática de texto. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

INFANTE, U.. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. São Paulo: Scipione, 1998.

MEDEIROS, J. B.. Português Instrumental. São Paulo: Atlas, 2002.

MEDEIROS, J. Redação Técnica: Elaboração de Relatórios Técnico-Científicos e Técnica de Normalização


Textual, 2ed. [s.l.] Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar:
BORGES, M. M. e NEVES, M. C. B. Redação empresarial. Rio de janeiro: SENAC, 1997.

CASTRO,C.A Prática Da Pesquisa. [s.l.] Pearson, 2006.

CUNHA, C.. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1995.

FIORIN, J. L. e SAVIOLI, F. P.. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 1990.
2º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
2.7 Estágio Supervisionado Obrigatório 33:20 25:00 8:20
Estudo sobre tipos de conhecimentos e aprendizado sobre a investigação científica, com ênfase
Ementa para elaboração de relatório técnico (estrutura do relatório de estágio). Orientações para a boa
escrita de relatório de estágio e trabalhos. Elaboração de referência bibliográfica. Citação
direta e indireta, curta e longa. Como referenciar figura. Diferenciar tabela de quadro. Auxiliar
no preenchimento dos documentos para realização do estágio.
Objetivos - Elaborar, metodologicamente, relatório de estágio obrigatório.
- Apresentar oralmente os relatórios científicos e técnicos produzidos.
Bibliografia Básica:
CASTRO, C. Como redigir e apresentar um trabalho científico. São Paulo: Pearson, 2011.

MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

MEDEIROS, J. Redação Técnica: Elaboração de Relatórios Técnico-Científicos e Técnica de Normalização


Textual, 2ed. Atlas, 2010.

36
Bibliografia Complementar:
BASTOS, L et al. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses e dissertações e
monografias. 6.ed. [s.l.] LTC (GRUPO GEN), 2003.

MEDEIROS, J. B.; TOMASI, C.. Comunicação Empresarial. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

NETO, P. Qualidade e competência nas decisões. São Paulo: Blucher, 2007.

3º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
3.1 Introdução à Estatística 33:20 25:00 8:20
Variáveis quantitativa e qualitativa. Variáveis contínuas e discretas. Tabelas e gráficos. Dados
Ementa agrupados e não agrupados. Medida de tendência central e de variabilidade. Noções de
probabilidade. Interpretação de tabelas e utilização de planilhas eletrônicas. Elaboração de
gráficos.
Objetivos Propiciar ao aluno conceitos básicos de estatística aplicada à logística empresarial.
Bibliografia Básica:
COSTA, S. F.. Introdução ilustrada à estatística. São Paulo: Harbra, 2005. | Vol. Único.

CRESPO, A. A. Estatística Fácil. 19 ed. [s.l.] Ed.Saraiva, 2009.

TOLEDO, G. L. Estatística básica. São Paulo: Atlas, 2010. Vol. Único.

Bibliografia Complementar:
SPIEGEL, M.R. Estatística. 3.ed. São Paulo: McGraw-Hill Ltda.,2009.

LACHTERMACHER, G. Pesquisa Operacional na Tomada de Decisões. 4ª Ed. São Paulo: Pearson,


2009.
,
VIEIRA, S Estatística para a qualidade: como avaliar com precisão a qualidade em produtos e serviços.
Rio de Janeiro: Campus, 1999. Vol. Único.

3º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
3.2 Economia Aplicada 33:20 25:00 8:20

37
Conceitos de economia; elementos importantes no cenário econômico: agentes, escassez,
Ementa produção, mercado; diferenciação entre microeconomia e macroeconomia. Os agentes
econômicos; fatores de produção (Terra, Trabalho, Capital, Tecnologia); setores de produção
(primário, secundário e terciário).
Microeconomia: o que é mercado, estruturas de mercado (concorrência perfeita, monopólio,
oligopólios, concorrência monopolística); condição coeteris paribus. Lei da Demanda e Lei da
Oferta. Elasticidade. Ponto de Equilíbrio. Comportamento do consumidor (fatores: cultural,
social, induzido). Comportamento do produtor (Lucro Total, Receita total, Receita marginal,
Custo Fixo, Custo Variável, Custo Marginal, Custo Total, Custo Médio).
Macroeconomia: Conceitos gerais (renda, moeda, salário, salário nominal, salário real, juros,
impostos); PIB; Inflação. Política fiscal (Contracionista e expansionista). Política Cambial
(taxa de câmbio, mercado de câmbio, regimes cambiais); Balança Comercial.

Objetivos Compreender os conceitos micro e macro econômicos permitindo visão crítica do


comportamento das principais variáveis econômicas, das estruturas de mercado, da economia
de empresa e dos aspectos financeiros, com vistas a uma participação proativa na tomada de
decisão na gestão de negócios.
Bibliografia Básica:
BRUNSTEIN, I. Economia de empresas. [s.l.] Atlas, 2005.

SOUZA, N. de J.. Economia Básica. São Paulo: Atlas, 2007.

VASCONCELLOS, M.A.S.; GARCIA, M.E. Fundamento de Economia. 3ª edição. São Paulo: Saraiva, 2010.

Bibliografia Complementar:
ROSSETTI, J. P. Introdução a Economia. 20ª edição. São Paulo: Atlas, 2007.

PINHO, D.B.; VASCONCELOS, M. A. Manual da Economia. 5ª edição. São Paulo: Saraiva, 2006.

HOLANDA, N.. Introdução a Economia. 8 ed.[s.l.] Vozes, 2003.

3º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
3.3 Empreendedorismo 33:20 8:20 25:00
Conceito de Empreendedorismo, tipos de empreendedores, perfil e características
Ementa empreendedoras. Processo empreendedor: inovação e criatividade, identificação e avaliação da
oportunidade (ideia X oportunidade), desenvolvimento do Plano de Negócios (Planos
Mercadológico, Operacional e Financeiro), determinação de recursos necessários e orientações
da administração da empresa resultante.
Objetivos Promover o desenvolvimento de competências necessárias à construção de negócios e discutir
os impactos da inovação e empreendedorismo na logística. Elaborar um plano de negócio.
Bibliografia Básica:
DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. [s.l.] Sextante, 2008.

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo. Rio de Janeiro: Saraiva, 2008.

DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2008.


38
Bibliografia Complementar:
DORNELAS, J.C.A., TIMMONS, J. A., ZACHARAKIS, A., SPINELLI, S. Planos de negócios que dão
certo. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2007
.
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2007.

DOLABELA, F.. O Segredo de Luisa. [s.l.] Sextante, 2008.

DRUCKER, P. F. Inovação e Espírito Empreendedor: Práticas e Princípios. São Paulo: Cengage


Learning, 2015.

3º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
3.4 Projeto Integrador 33:20 8:20 25:00
Integração de conhecimentos adquiridos em todas as disciplinas do curso através de
Ementa construção de um projeto integrado.
Objetivos Planejar, projetar e implementar soluções na área de logística. Combinar a integração dos
conteúdos das disciplinas de logística do curso.
Bibliografia Básica:
BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São
Paulo: Atlas, 2009.

CHOPRA, S; MEINDL, P. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. [s.l.] Prentice Hall, 2003.

POZO, H. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: uma abordagem logística. [s.l.] Atlas,
2008.

Bibliografia Complementar:
FARIA, A C; COSTA, M F G. Gestão de Custos Logísticos. [s.l.] Atlas, 2005.

JURAN, J. M. A Qualidade desde o projeto. [s.l.] Thompson, 2009.

LUDOVICO, N.. Logística internacional: um enfoque em comércio exterior. 3 ed. São Paulo:
Saraiva, 2013.

3º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
3.5 Gestão de Custos Logísticos 33:20 25:00 8:20

39
Conceitos e técnicas de apuração de custos; Tipos de custos; Custos como ferramenta de
Ementa controle; Custos Aplicados à Logística (conceito Custo Logístico Total e Trade-offs
logísticos); Métodos de custeio, absorção, diretos e variáveis e baseados em atividades
aplicados à logística; Custos, volume e lucro; Ponto de Equilíbrio Contábil; Margem de
Contribuição; Formação do preço; Custos de Armazenagem e Movimentação; Custos de
Transportes dos diversos Modais; Custeio de fretes rodoviários; Custos de Embalagens;
Custos de Manutenção de Inventários; Custos Tributários; Custos de tecnologia de
informação; A influência das Tarifas nos custos logísticos; custos decorrentes de lotes, custos
decorrentes de nível de serviço. Apuração do custo logístico total incluindo abastecimento,
planta e distribuição. Análise de Rentabilidade multidimensional (produto, região, canal e
cliente. Análise. Balanced Scorecard (BSC) e os indicadores de desempenho na Logística.
Objetivos Compreender os principais conceitos de custos e sua importância no processo gerencial,
abrangendo métodos de custeio por absorção, diretos e variáveis e o custeio baseado em
atividades aplicados à logística, reconhecer a importância dos custos para tomada de decisão,
apurar custos logísticos totais e por etapas na cadeia de suprimentos e custos de fretes
rodoviários.
Bibliografia Básica:
BELFIORE, P.. Redução de Custos em Logística. [s.l.] Saint Paul, 2008.

FARIA, A C; COSTA, M F G. Gestão de Custos Logísticos. [s.l.] Atlas, 2005.

MARTINS, E.. Contabilidade de Custos. 7.ed. [s.l] Atlas, 2010.

Bibliografia Complementar:
HORNGREN, C T; DATAR, S M; FOSTER, G. Contabilidade de Custos. Volumes 1 e 2. Pearson, 2004.

CASTIGLIONI, J. A. de M.. Logística Operacional: Guia Prático. São Paulo: Erica, 2010

3º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
3.6 Tópicos Especiais em Logística 33:20 8:20 25:00
Noções de Logística Internacional - Origem do Comércio/Transporte Internacional. Principais
Ementa órgãos que compõem o Comércio Internacional (OMC, BIRD, FMI, DECEX, SECEX,
CAMEX). Barreiras tarifárias e não tarifárias. Portos secos no Brasil. Porto alfandegado.
Trading Company. Exportação direta e indireta. Noções de Logística Agroindustrial – A
importância do Agronegócio no Brasil. Particularidades dos transportes na agroindústria.
Cooperativismo – História do Cooperativismo. Princípios e Valores do Cooperativismo. Os
Ramos de Cooperativismo.

Objetivos - Discutir temas atuais como Logísitca Internacional e Comércio Exterior, Logística
Agroindustrial e Cooperativismo.
- Discutir estudos de caso sobre esses temas e outros temas atuais.

Bibliografia Básica:
BATALHA, M.O. Gestão Agroindustrial. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.

40
LUDOVICO, N.. Logística internacional: um enfoque em comércio exterior. 3 ed. São Paulo:
Saraiva, 2013.

SESCOOP ( Serviço Nacional de Aprendizagem de Cooperativismo). Rumos da Liderança Jovem no


Cooperativismo – Módulo I – Básico. Brasília (DF), 2007. Disponível em
http://www.ocb.org.br/gerenciador/ba/arquivos/modulo_i_basico.pdf

Bibliografia Complementar:
RODRIGUES, P. R. A. Introdução aos sistemas de transporte no Brasil e à logística internacional. São
Paulo: Aduaneiras, 2007.

CAIXETA-FILHO, J. V.; GAMEIRO, A.H. Transporte e logística em sistemas agroindustriais. São


Paulo: Atlas, 2001.

MARTINS, P.G. & LAUGENI, F.P. Administração da Produção. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

3º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
3.7 Gestão da Qualidade 33:20 25:00 8:20
Surgimento/evolução do processo da qualidade. Conceitos. Padronização e melhoria (Ciclo
Ementa PDCA e melhoria contínua). Gestão da Qualidade Total. Ferramentas gerenciais da qualidade
(Brainstorming, Diagramas de Causa e Efeito, Fluxograma, Gráfico de Pareto, Controle
Estatístico de Processo, Indicadores de Desempenho da Qualidade); Seis Sigma e 5S;
Qualidade em serviços. Modelo de Avaliação da Qualidade (5 GAP’s). Normas ISO (histórico,
certificação, normas ISO 9000, Sistemas integrados de gestão).
Objetivos Identificar, interagir e intervir em um sistema da qualidade, atendendo normas e requisitos
nacionais e internacionais.
Bibliografia Básica:
JURAN, J. M. A Qualidade desde o projeto. [s.l.] Thompson, 2009.

MARSHALL, Jr. I., et al. Gestão da Qualidade. FGV, 2008.

PALADINI, E. P. Gestão da Qualidade. 3.ed. [s.l.] Atlas, 2012.

Bibliografia Complementar:
CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro. Gestão da Qualidade: conceitos e técnicas. [s.l.] Atlas: 2010.

ROTONDARO, R.G.; MIGUEL, P.A.C.; FERREIRA, J.J.A. Gestão da Qualidade. [s.l.] Campus, 2005.

VIEIRA FILHO, G.. Gestão da Qualidade Total. 3 ed. [s.l.] Alínea, 2010.

3º PERÍODO
Código Unidade Curricular CHD CHT CHP
3.8 Gestão de marketing 33:20 25:00 8:20

41
Conceitos de Marketing, sua evolução, orientações e aplicação. Necessidade, Desejo,
Ementa Demanda, Oferta. Tipos de Demanda e Tarefas de Marketing correspondentes. Tipos de
Mercados. Comportamento do consumidor. Natureza, objetivo e aplicação da pesquisa
mercadológica. Desenvolvimento do Plano de Marketing: análise de macro ambiente e
microambiente, definição de público-alvo (segmentação e posicionamento de mercado),
Marca, Slogan, Objetivos e Metas, Estratégias de Marketing (Composto de Marketing).
Implementação, avaliação e controle do Plano de Marketing.
Objetivos Compreender os aspectos estratégicos do Marketing e sua importância no processo decisório.

Bibliografia Básica:
KOTLER, P. e AMSTRONG, G.. Princípios de Marketing, 12ª ed. Ed. LTC, 2008

KOTLER, P. e KELLER, K. L. Administração de Marketing – 14ª edição – Pearson-2012

LAS CASAS, A. L. Marketing – Conceitos, Exercícios, Casos. Atlas, 2006.


Bibliografia Complementar:
LIMA, A. Gestão de Marketing Direto: Da conquista ao relacionamento com o cliente .Atlas, 2006

HOLLEY, G J; SAUNDERS, J A; PIERCY, N F. Estratégia de marketing e posicionamento competitivo.


Prentice-Hall, 2005

PALMER, A.. Introdução ao marketing: teoria e prática. Atica, 2006

3º PERÍODO
Código Unidade Curricular (Optativa) CHD CHT CHP
3.9 Língua Brasileira de Sinais – Libras (Optativa) 33:20 33:20 -
Conceito da Língua Brasileira de Sinais – Libras, língua oficial da comunidade surda brasileira. Fundamentos
Ementa históricos da educação de surdos. Legislação específica. Aspectos Linguísticos da Libras.

Objetivos Compreender os principais aspectos da Língua Brasileira de Sinais – Libras; Utilizar a Libras em contextos
escolares e não escolares; Reconhecer a importância, utilização e organização gramatical da Libras;
Compreender os fundamentos da educação de surdos.
Bibliografia Básica:
KARNOPP, L. B. Língua de sinais e língua portuguesa: em busca de um diálogo. In: LODI, A. C. et al. Letramento e
minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002.

LODI, A. C. B.; HARRISON, K. M. P.; CAMPOS, S. R. L. TESKE, O. (Org.) Letramento e minorias. Porto Alegre:
Mediação, 2002.

SKLIAR,C. (Org). Educação e exclusão: abordagens sócio-antropológicas em Educação Especial. Porto Alegre:
Mediação, 2004.
Bibliografia Complementar:
BOTELHO, P. Linguagem e letramento na educação dos surdos. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. GOLDFELD, M. A
criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. São Paulo: Plexus, 2002.

LUNARDI, M. L. Cartografando estudos surdos: currículo e relações de poder. In: SKLIAR, C. (Org.). A surdez: um

42
olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2005.

13 INDISSOCIABILIDADE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

13.1 Relação com a Pesquisa

O IFTM mostra em sua missão a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e


extensão: “Ofertar a Educação Profissional e Tecnológica por meio do Ensino, Pesquisa
e Extensão promovendo o desenvolvimento na perspectiva de uma sociedade inclusiva e
democrática”.
Primando pela sua missão, o IFTM Campus Patos de Minas, busca assegurar em
suas atividades acadêmicas a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão,
mediante o envolvimento da comunidade acadêmica em projetos de iniciação científica e
tecnológica, no âmbito do ensino. A instituição incentiva e apoia atividades
extracurriculares como visitas técnicas, atividades de campo e desenvolvimento de projetos
de pesquisa com a participação dos estudantes.
O princípio da indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão será
assegurado mediante o envolvimento dos professores e alunos em projetos como os de
iniciação científica, programas de monitoria e atividades complementares e de
extensão. Neste sentido, as atividades docentes deverão oportunizar aos alunos,
constantemente, condições de participação em projetos individuais ou de grupos de
pesquisa. Devem ser instigadas pesquisas voltadas para solucionar os problemas
encontrados no cotidiano do profissional da Logística e da sociedade.
Grupos de Pesquisa serão criados imbuídos da certeza de uma política
institucional de valorização do aluno, do professor e de suas capacidades de inserção no
mundo da pesquisa, do trabalho e da cidadania. Tais grupos podem ser estruturados a
partir de uma área de concentração contemplando pesquisas e estudos que visam a
incrementar o conhecimento de realidades científicas, socioeconômicas culturais e suas
diversas inter- relações de modo promover a formação científica emancipatória do
profissional a ser habilitado.
Utilizando-se de projetos de fomento à pesquisa e de parcerias com a iniciativa
privada, o IFTM, por meio de seus cursos, disponibiliza uma forma de buscar respostas
para as perguntas formuladas. Isso é um compromisso explicitado em nossa visão de
43
futuro que defende a relevância de suas produções científicas em prol da sociedade.
Nesta perspectiva, a atividade investigativa visa contribuir para a qualidade do
ensino, o exercício aprofundado de uma atitude crítica e de pesquisa, para fortalecer o
desempenho profissional dos alunos, nos seus campos específicos ou em campos de
interface interdisciplinar.
Deve-se buscar linhas de pesquisas que estejam presentes em todo o trajeto da
formação do trabalhador. Tem-se o desafio de, através das pesquisas realizadas, gerar
conhecimento que serão postos a favor dos processos locais e regionais, como visto no
trecho abaixo transcrito do livro “Institutos Federais uma revolução na educação
profissional e tecnológica” de Eliezer Pacheco, publicado em 2011 pela editora Moderna:

“O desafio colocado para os Institutos Federais no campo da


pesquisa é, pois, ir além da descoberta científica. Em seu
compromisso com a humanidade, a pesquisa, que deve estar
presente em todo o trajeto da formação do trabalhador, representa
a conjugação do saber na indissociabilidade pesquisa- -ensino-
extensão. E mais, os novos conhecimentos produzidos pelas
pesquisas deverão estar colocados a favor dos processos locais e
regionais numa perspectiva de seu reconhecimento e valorização
nos planos nacional e global.”

13.2 Relação com a Extensão

A extensão é concebida pelo IFTM-Campus Patos de Minas como parte do


processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma
indissociável e viabiliza a relação transformadora entre o Instituto e a sociedade. A
extensão pode diminuir as barreiras entre a instituição de ensino e a comunidade em ações
em que o conhecimento sai das salas de aula, indo além, permitindo o aprendizado por meio
da aplicação prática.
O processo ensino aprendizagem conta com esta ferramenta valiosa: a atividade de
extensão. O IFTM apoia e incentiva atividades extracurriculares, onde o aluno é
estimulado a produzir atividades relativas ao seu curso para mostrar para a comunidade,
bem como participar de diversos minicursos e palestras. Além disso, constitui-se condição
ímpar para a obtenção de novos conhecimentos e troca de experiências com profissionais de
outras insti- tuições e com a comunidade, através do desenvolvimento de atividades
interdisciplinares como uma poderosa ferramenta de contextualização do ensino acadêmico.

44
13.3 Relação com os outros cursos da Instituição

A integração entre docentes e discentes dos diferentes cursos do IFTM- Patos de Minas
é imprescindível ao crescimento institucional e à formação de seus estudantes. No decorrer do
curso são desenvolvidas ações que visam integrar as unidades curriculares dos cursos
ofertados pela instituição, os professores e demais servidores, os alunos e a comunidade
externa de modo a socializar conhecimentos, experiências e saberes.

14 AVALIAÇÃO

14.1 Da Aprendizagem

A avaliação é uma atividade construtiva que permite aprender e continuar


aprendendo. Pode ser compreendida como uma atividade construtiva que permite
aprender e continuar aprendendo, que é compreendida como crítica do percurso de uma
ação e que subsidia a aprendizagem e fundamenta novas decisões.
A prática pedagógica articula-se com a avaliação e é neste entrelaçamento que o
ato educativo se consolida. Como a avaliação é um processo pedagógico em função da
aprendizagem, deduz-se que os seus objetivos educacionais são diversos e diversificados,
também serão os instrumentos para avaliar se a aprendizagem está sendo ou não
efetivada.
Nesta perspectiva, a avaliação educacional no curso Técnico em Logística deve
ser contínua e formativa, na perspectiva integral do aluno, e global, tendo em vista suas
várias áreas de capacidade: cognitiva, motora, de relações interpessoais, de atuação,
etc. e, sua situação nos variados componentes do currículo escolar. A avaliação
formativa não tem como objetivo classificar ou selecionar. Fundamenta-se nos
processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e fundamenta-se em
aprendizagens significativas e funcionais que se aplicam em diversos contextos e se
atualizam o quanto for preciso para se continue a aprender.

O processo avaliativo é concebido como um conjunto de atuações articuladas


com a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica e será
sempre diagnóstica, cumulativa, processual e formativa. Nesse contexto, a avaliação
deverá ter as seguintes características:

45
• Ser parte do processo de ensino e aprendizagem, o qual nos permite
conhecer o resultado de nossas ações didáticas e, por conseguinte,
melhorá-las;
• Ser um processo amplo da aprendizagem, indissociável do todo, que
envolve responsabilidades do professor e do aluno;
• Fundamentar-se em aprendizagens significativas e funcionais que se
aplicam a diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se
continue a aprender.
• Avaliar o que se ensina, encadeando a avaliação no mesmo processo de
ensino e aprendizagem.
• Contribuir para o desenvolvimento das capacidades dos discentes, sendo
um element pedagógico que melhora a aprendizagem dos alunos e a
qualidade do ensino.
• Ser parte integrante do processo ensino-aprendizagem servindo para
melhorar o processo de ensino e de aprendizagem, com a função de
diagnosticar dificuldades para corrigi-las. Somente neste contexto é possível
falar em avaliação inicial (avaliar para conhecer melhor o aluno e ensinar
melhor) e avaliação final (avaliar ao finalizar um determinado processo
didático)
• Ser continua e vista como acompanhamento da aprendizagem, sendo uma
espécie de mapeamento das conquistas e dificuldades dos alunos.
• Ter caráter investigativo e processual, portanto, ser diagnóstica, contribuindo
com a função básica da escola, que é promover o acesso ao conhecimento.
• Prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e os resultados ao
longo do período sobre os de eventuais provas finais.

A fim de atender às peculiaridades dos alunos e de oportunizar uma avaliação


adequada aos diferentes objetivos a verificação da apropriação dos objetivos propostos nas
unidades curriculares será feita de forma diversificada, por meio de: provas escritas e/ou orais,
trabalhos de pesquisa, projetos de trabalho, seminários, relatórios de atividades, exercícios,
aulas práticas, monografia e outros, por meio dos quais se analisarão a capacidade de
articular, mobilizar e deverão ser priorizados instrumentos de avaliação estimuladores da
autonomia na aprendizagem, que envolvam atividades realizadas individualmente e em grupo

46
e forneçam indicadores da aplicação, no contexto profissional dos objetivos adquiridos. Os
seus resultados serão computados e divulgados ao final de cada período e sempre será parte
integrante do processo de ensino.
A avaliação deverá ser contextualizada com o perfil profissional de conclusão do
curso, considerando o domínio de conteúdos, o desenvolvimento de objetivos, habilidades,
atitudes e valores, sendo que seu resultado final, quanto ao alcance de objetivos, será
expresso em conceitos com sua respectiva correspondência percentual, de acordo com a
quadro abaixo:
O número de atividades de avaliação a ser aplicado no período letivo deverá ser de,
no mínimo, 03 (três) para cada unidade curricular.

Conceito Percentual ( % )
A De 90 a 100
B De 70 a 89
C De 60 a 69
R De 0 a 59

A frequência às atividades escolares é obrigatória, considerando-se reprovado na


unidade curricular, o educando que não comparecer a pelo menos 75% da carga horária
total da unidade curricular, compreendendo aulas teóricas e/ou práticas. O educando que
obtiver o mínimo de 75% de frequência às aulas é considerado aprovado na unidade
curricular desde que obtenha no mínimo o conceito C.
O educando reprovado em uma ou mais unidades curriculares deverá matricular-se
no semestre subsequente prioritariamente nestas, segundo orientação e aprovação da
Coordenação de Curso.
O Conselho de Classe também é considerado um instrumento de avaliação, sendo
instância de reflexão, discussão, decisão, ação e revisão da prática pedagógica. Tem como
objetivo específico o acompanhamento do processo educacional, através da análise do
desenvolvimento individual de cada educando em consonância com os objetivos
propostos para o período do curso, observando sempre o perfil profissional do egresso,
mudanças e tendências do mercado de trabalho.
Os procedimentos de registro da avaliação acadêmica obedecem à legislação
vigente, sendo complementados e regulamentados pelas normas internas da Instituição.
Como forma de garantir aos educandos o acompanhamento dos estudos de
recuperação da aprendizagem, são disponibilizados horários de atendimento ao discente com
47
atividades diversificadas de forma individual e/ou coletiva, conforme Regulamento dos
Cursos Técnicos de Nível Médio dessa instituição de ensino. À medida que se constate a
insuficiência do aproveitamento e ou aprendizagem do educando, o professor deverá propor
atividades, estratégias e técnicas de ensino diferenciadas visando atender as especificidades e
a superação das dificuldades no seu percurso acadêmico.
A unidade curricular em que o estudante não atingir o conceito mínimo necessário
para a sua aprovação, deve ser cursada novamente, por meio dos estudos de dependência e
deverá seguir o disposto no Regulamento da Organização Didático-pedagógica dos Cursos do
IFTM e na Orientação Normativa 01/2012- PROEN, ou a que vier substituí-la. A supracitada
orientação normativa estabelece orientações para estudos em regime de dependência no
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro - IFTM. Os
estudos de dependência, independentemente de sua forma, devem assegurar aos estudantes a
consecução dos objetivos, a construção de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades
previstas na unidade curricular, conforme o presente Projeto Pedagógico.

14.2 Autoavaliação do Curso

A avaliação da proposta pedagógica do Curso tem como objetivo consolidar a


qualidade qualidade de ensino, realizada periodicamente pelo corpo docente, discente e
comunidade. Pautada pelos princípios da democracia e autonomia, a avaliação consistirá em
um instrumento fomentador de mudanças e atualização, que atuará em consonância com a
Comissão Própria de Avaliação – CPA, que é um órgão institucional de natureza deliberativa
e normativa, no âmbito dos aspectos avaliativos nas áreas acadêmica e administrativa.

15 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Os conhecimentos adquiridos ao longo de experiências podem ser aproveitados


mediante a avaliação de certificação de conhecimentos trabalhados nos componentes
curriculares integrantes da parte profissionalizante, isto é, conteúdos específicos da área
de logística.
O Aproveitamento de Estudos poderá ser concedido aos estudantes mediante
requerimento enviado à CRCA, pelo próprio estudante ou por seu representante legal,
obedecendo aos prazos previstos no Calendário Acadêmico. O educando deverá
apresentar os seguintes documentos devidamente autenticados e assinados pela
Instituição de origem:
48
• Cópia dos programas das unidades curriculares cursados no mesmo nível de
ensino ou ensino superior;
• Cópia autenticada do Histórico Escolar (parcial/final) com a carga horária e a
verificação do aproveitamento escolar e frequência;
• Base legal que regulamenta o curso de origem, quanto à autorização para o
funcionamento ou reconhecimento pela autoridade competente.
Nos casos de documentos oriundos de instituições estrangeiras, os mesmos
deverão ter traduções oficiais e o curso deverá ter equivalência com os inseridos no
Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica- SISTEC,
aprovado por instituição autorizada pelo MEC para tal fim.
Quando se tratar de documentos oriundos de Instituições estrangeiras, deverão ser
acompanhados das respectivas traduções oficiais e devidamente autenticados pela
autoridade consular brasileira.
Poderão ser aproveitados conhecimentos adquiridos:
• Em qualificações profissionais ou componentes curriculares de nível técnico
concluídos em outros cursos;
• Em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores (antigos cursos
básicos);
• Em atividades desenvolvidas no trabalho e/ou alguma modalidade de
atividades não-formais.
A verificação do Aproveitamento de Estudos dar-se-á após análise do processo,
com base no parecer da Coordenação de Curso, respeitado o mínimo de 75% (setenta e
cinco por cento) de equivalência dos conteúdos e da carga horária da(s) unidade(s)
curricular(es) do curso pretendido.
O estudante poderá requerer Aproveitamento de Estudos em, no máximo, 60%
(sessenta por cento) das Unidades Curriculares do curso.
Estudantes com extraordinário aproveitamento de estudos e aquisição de
conhecimentos em ambiente extraescolar poderão requerer exame de proficiência para
obter Aproveitamento de Estudos, mediante justificativa e comprovação dos mesmos.
Somente serão aceitas solicitações de exame de proficiência para Unidade(s)
Curricular(es) em que o estudante estiver matriculado.
A verificação dos conhecimentos do estudante dar-se-á por meio de exame de
proficiência, realizado por uma banca constituída de 3 (três) professores do curso e/ou por

49
1 (uma) avaliação escrita, elaborada pelo professor ou equipe de professores da área, na
qual deverá ter aproveitamento equivalente de, no mínimo, 60% (sessenta por cento) de
rendimento. Nos casos em que o estudante requerer revisão do resultado de
aproveitamento de estudos, o coordenador poderá solicitar análise e parecer do Colegiado
de Curso.
O aproveitamento de estudos deve seguir a RESOLUÇÃO Nº 72/2014 que aprova o
Regulamento da Organização Didático-pedagógica dos Cursos de Educação Profissional
Técnica de Nível Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Triângulo Mineiro – IFTM, ou a regulamentação institucional mais recente.

16 ATENDIMENTO AO DISCENTE

Os educandos do curso Técnico em Logística terão atendimento e


acompanhamento pedagógico permanente, por meio da coordenação do curso, assessoria
pedagógica e coordenação de apoio ao estudante. Este atendimento e acompanhamento
envolve a orientação de procedimentos do curso, do perfil profissional, do currículo,
acompanhamento nas definições e orientações do estágio curricular obrigatório, bem
como nas questões de aproveitamento de estudos, reposição de atividades educacionais e
atividades de estágio, dentre outras do cotidiano acadêmico.
A instituição prestará apoio constante às atividades de visitas técnicas,
desenvolvimento de projetos de pesquisa pelo corpo docente, com a participação dos
educandos.
Com a finalidade de auxiliar os alunos com dificuldades/defasagem de
aprendizado serão desenvolvidos projetos para a recuperação de conteúdo e
notas/conceitos. Tais ações, concentradas por unidades curriculares, são formuladas
conforme o perfil dos alunos do IFTM com base em dados estatísticos de pesquisas,
realizadas pelos docentes e coordenadores de curso. Estas atividades podem
compreender:
• Monitorias: as unidades curriculares com maior índice de reprovação conta
com monitores (orientados pelo professor) para auxilio no estudo extra sala
dos alunos. Esta atividade, além de oferecer reforço de conteúdos,
proporciona condições distintas de aprendizagem e iniciação profissional;
• Horários de atendimento a discentes: cada docente reserva, no mínimo, duas
50
horas semanais (extra horário de aula) para atendimento aos alunos;
• Grupos de estudos: direcionados pelos professores das unidades curriculares,
os grupos de estudos integram alunos que se reúnem, geralmente aos sábados,
para estudo, recuperação de conteúdos e desenvolvimento de projetos;
• Avaliação de Recuperação/Substitutiva: para alunos com aproveitamento
acadêmico abaixo do esperado, além dos estudos de recuperação paralela, é
oferecido ao final do semestre/período letivo, avaliação(ões) de recuperação,
conforme Regulamento da Organização Didático-pedagógica dos Cursos de
Graduação do IFTM.

O IFTM – Campus Patos de Minas poderá contar com setores de acompanhamento


e orientação dos educandos, sendo:
• NAPNE: Visando atender os alunos com necessidades educacionais
específicas, o Núcleo de Atendimento as Pessoas com Necessidades
Educacionais Específicas (NAPNE), tem como finalidade assegurar
condições para o ingresso, a permanência e o sucesso escolar dos alunos
com necessidades específicas (deficientes, superdotados/altas habilidades
e com transtornos globais do desenvolvimento) na Instituição. Além disso,
propõem ações que se voltam para a flexibilização do processo ensino-
aprendizagem, de modo a atender às diferenças individuais, como também a
adoção de propostas curriculares diversificadas para atender a todos e
propiciar o progresso de cada um, em função das possibilidades e
diferenças individuais. Além destas ações, o NAPNE tem como proposta,
identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade,
que eliminem barreiras para o pleno desenvolvimento do ensino-
aprendizagem, levando em consideração as potencialidades de cada
aluno.
• NAP: O Núcleo de Apoio Pedagógico oferece atendimento individual e
em grupo, especialmente nas questões pedagógicas, contribuindo para o
desenvolvimento humano e melhoria do relacionamento entre alunos, pais
e professores, beneficiando a aprendizagem e formação do aluno.
• NEABI: O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas tem a
finalidade de implementar a Lei n° 11.645/2008, que institui a

51
obrigatoriedade de incluir no currículo oficial da rede de ensino a temática
“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, pautada na construção da
cidadania por meio da valorização da identidade étnico- racial,
principalmente de negros, afrodescendentes e indígenas. O NEABI/IFTM
organiza atividades que contemplem os diversos aspectos da história e da
cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir
desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos
africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil.
• Biblioteca: Auxilia nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, além de
promo- ver a democratização do conhecimento prestando os seguintes
serviços: Referência; Orientação e /ou busca bibliográfica (manual e
automatizada); Comutação bibliográfica; Empréstimo domiciliar;
Normalização bibliográfica; Visita orientada; Treinamento de usuários e
Utilização da internet.
• Assistência Estudantil: Disponibiliza bolsas para os estudantes, por meio
do Pro- grama de Bolsas Acadêmicas – que tem como finalidade, oferecer
bolsas a estu- dantes de cursos regulares presenciais de nível médio,
graduação e pós-graduação do IFTM, com vistas à promoção do
desenvolvimento humano e profissional, por meio do desenvolvimento de
atividade educativa remunerada, de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão.
Há, ainda, o Programa de Assistência Estudantil, com a fina- lidade de
conceder Auxílio Estudantil – apoio financeiro para participação em
atividades e eventos fora da Instituição e Assistência Estudantil com vistas
à promoção do desenvolvimento humano, apoio à formação acadêmica e
garantia da permanência dos estudantes dos cursos regulares presenciais do
IFTM, favoráveis ao êxito no percurso formativo e a inserção sócio
profissional.
• Coordenação de Registro e Controle Acadêmico (CRCA): Oferece
atendimento e orientação acadêmica, expedição de documentos, acesso
eletrônico ao Portal do aluno e aos documentos normalizadores do Instituto.
• Coordenação de Pesquisa: Fomenta o desenvolvimento de projetos de
pesquisas, sob a coordenação e orientação de docentes, oferecendo aos
alunos a oportunidade de participarem destes projetos, além de oferecer
52
subsídios para o acesso aos programas de Iniciação Científica de órgãos
de fomento, como a Fapemig e o CNPq, bem como programas internos.
• Coordenação de Extensão: Desenvolve ações de extensão que envolvem a
participação dos alunos do curso.
• Coordenação de Estágios e Acompanhamento de Egressos: Auxilia no
encami- nhamento dos alunos às empresas para estágios e é responsável
por elaborar e manter atualizado o banco de dados de egressos dos cursos
da Instituição, além de promover pesquisas e ações junto aos egressos que
sirvam de subsídio ao aprimo- ramento dos currículos dos cursos.

Vale mencionar que quanto ao acompanhamento de egressos no Campus Patos de


Minas será realizado pela Coordenação de Acompanhamento de Egresso, através de um
programa de cadastramento sistemático com informações sobre continuidade de estudos,
inserção profissional no mercado de trabalho e outras informações de caráter pessoal. O
programa de acompanhamento de egressos objetiva:
o realizar o encaminhamento do egresso aos postos de trabalho a
partir de solicitações das empresas;
o promover a avaliação e a retroalimentação dos currículos com
base em informações
o fornecidas pelos ex-alunos sobre as suas dificuldades e
facilidades encontradas no mundo do trabalho;
o organizar cursos de atualização que atendam aos interesses e
necessidades dos egressos, em articulação com as atividades de
extensão.
O Campus organizará periodicamente encontro de egressos que deverá se
constituir em um momento de confraternização, que facilita a atualização dos dados
cadastrais e a obtenção de informações para reavaliação/atualização dos cursos oferecidos
pelo Campus.

17 COORDENAÇÃO DO CURSO

O Curso será coordenado por profissional da área.


Coordenadora do Curso: Léia Torres de Brito
53
Carga Horária: 40h DE
Titulação: Especialista em Gestão Empresarial com Ênfase em Finanças,
Bacharel em Administração.

A coordenação desempenha atividades inerentes às exigências do curso e aos


objetivos e compromissos do IFTM – Campus Patos de Minas, contando dentre outras,
das seguintes atribuições:
• cumprir e fazer cumprir as decisões e normas emanadas do Conselho Superior,
Reitoria e Pró-Reitorias, Direção Geral do Campus e do Colegiado de Curso;
• realizar o acompanhamento e avaliação dos cursos em conjunto com a equipe
pedagógica;
• orientar os estudantes quanto à matrícula e integralização do curso;
• analisar e emitir parecer sobre alterações curriculares encaminhando-as aos órgãos
competentes;
• pronunciar sobre aproveitamento de estudo e adaptação de estudantes subsidiando
o Colegiado de Curso, quando for o caso;
• participar da elaboração do calendário acadêmico;
• elaborar o horário do curso em articulação com as demais coordenações;
• convocar e presidir reuniões do curso e /ou Colegiado;
• orientar e acompanhar, em conjunto com a equipe pedagógica, o planejamento e
desenvolvimento das unidades curriculares, atividades acadêmicas e desempenho
dos estudantes;
• promover avaliações periódicas do curso em articulação com a Comissão
Própria de Avaliação – CPA e com a equipe pedagógica;
• representar o curso junto a órgãos, conselhos, eventos e outros, internos e externos
à instituição;
• coordenar, em conjunto com a equipe pedagógica, o processo de elaboração,
execução e atualização do Projeto Pedagógico do Curso;
• analisar, aprovar e acompanhar, em conjunto com a equipe pedagógica, os
planos de ensino das unidades curriculares do curso;
• incentivar a articulação entre ensino, pesquisa e extensão;
• analisar e emitir parecer sobre a aceitação de matrículas de estudantes transferidos
ou desistentes, de acordo com as normas vigentes;
54
• participar do planejamento e do acompanhamento das atividades acadêmicas
previstas no Projeto Pedagógico do Curso;
• participar e apoiar a organização de atividades extraclasse inerentes ao curso
(palestras, seminários, simpósios, cursos, dentre outras);
• participar da organização e implementação de estratégias de divulgação da
instituição e do curso;
• atuar de forma integrada com a Coordenação de Registro e Controle
Acadêmico (CRCA);
• implementar ações de atualização do acervo bibliográfico e laboratórios
específicos do curso bem como sua manutenção;
• solicitar material didático-pedagógico;
• participar do processo de seleção dos professores que irão atuar no curso;
• acompanhar e apoiar o planejamento e a condução do estágio supervisionado dos
estudantes, em conjunto com a coordenação de estágio e setores competentes;
• estimular, em conjunto com a equipe pedagógica, a formação continuada
de professores;
• participar, em conjunto com a equipe pedagógica, da construção do Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI.

17.1 Equipe de apoio e atribuições:


Colegiado, professores responsáveis por trabalho de conclusão de curso, estágio,
práticas pedagógicas e atividades complementares e equipe pedagógica

O Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) promove o assessoramento pedagógico à


Direção, à Coordenação de Ensino, Coordenadores de Cursos, cujas principais atribuições
são a de coordenar, acompanhar, assessorar, apoiar e avaliar as atividades pedagógicas,
participando do processo de ensino e aprendizagem, orientando pedagogicamente o corpo
docente na elaboração de planos de ensino, avaliação da aprendizagem e projetos
pedagógicos; análise, ao longo do período letivo e em conjunto com o corpo docente, dos
da- dos quantitativos e qualitativos referentes ao rendimento acadêmico dos alunos bem
como dos dados referentes à movimentação escolar, tais como: transferências,
cancelamentos e trancamentos elaborando relatórios com o objetivo de redirecionar as
práticas pedagógi cas, visando a permanência e o sucesso escolar dos alunos; estimulo,
em conjunto com os Coordenadores de Curso, às atividades de estudo e pesquisa na área
educacional, promovendo o espírito de investigação e a criatividade dos profissionais da
55
educação além da promoção de intercâmbio de experiências didático-pedagógicas,
sugestões e sua socialização, a pesquisa e a reflexão crítica das ações relacionadas ao
processo do ensinar e aprender.

18 CORPO DOCENTE

Nº NOME GRADUAÇÃO TITULAÇÃO RT


01 Arnaldo Rodrigues de Administração Mestre DE
Resende
02 Cíntia Fonseca Magalhães Administração Especialista DE
03 Eduardo Nunes de Engenharia Agrícola Mestre DE
Magalhães
04 Gabriel Lopes Oliveira Administração Mestre DE
05 Jane Paula Silveira Administração Mestre DE
06 Joaquim Barbosa Júnior Matemática Mestre DE
07 Júnia Magalhães Rocha Ciências da Computação Doutora DE
08 Léia Torres de Brito Administração Especialista DE
09 Luzélia Calegari S. Moizinho Administração Mestre DE
10 Renato Borges Bernardes Geologia Mestre DE
11 Sandro Barbosa e Silva Engenharia de Minas Especialista DE
12 Sheilla Andrade Souza Letras Mestre DE

19 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Nível Superior Nível Intermediário Nível de apoio


20h 30h 40h 20h 30h 40h 20h 30h 40h
08 02 12 02

19.1 Corpo técnico administrativo

TÍTULO QUANTIDADE
Doutor 0
Mestre 02
Especialista 12
Aperfeiçoamento 0
Graduação 04
Médio Completo 06
Médio Incompleto 0
Fundamental Completo 0
Fundamental Incompleto 0
Total de Servidores 24

56
20 AMBIENTES ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICOS RELACIONADOS AO CURSO

20.1 Biblioteca

O Campus Patos de Minas possui atualmente uma biblioteca com


capacidade para aproximadamente 100 estudantes, com mesas de estudo em grupo e
espaço para estudos individuais.
Horário de Funcionamento: Manhã: 07h 00 às 12h00, Tarde: 13h00 às 17h30 e
Noite: 18h30 às 21h00.

20.2 Laboratórios de formação geral

Dois laboratórios de Informática com 30 computadores cada.

21 RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

Computador interativo 05
Lousas interativas (E-beam) 05
Projetor multimedia 11
Caixa de som (Potência de 3W) 04
Caixa de som (Potência de 11W) 02
Caixa acústica (Potência de 150W) 01
Microfones (kit sem fio) 06
Microfones (kit com fio) 02
Câmera fotográfica 16.2 mp, 5x 02
zoom
TraceBoard 02
Tela para projeção de DataShow 01

22 DIPLOMAÇÃO E CERTIFICAÇÃO

Em conformidade com a legislação vigente, cabe a Instituição de Ensino expedir


históricos escolares, declarações de conclusão de série e diplomas ou certificados de
conclusão de cursos, com especificações cabíveis. Os certificados de qualificação técnica
indicam o título da ocupação certificada. Os certificados de técnico indicam o correspondente
título de técnico na respectiva habilitação profissional, mencionando a área que se vincula.
Os históricos escolares, que acompanham os certificados e diplomas, indicam,
também, as competências definidas no perfil profissional de conclusão do curso.
57
Para a obtenção do Diploma de Técnico em Logística o aluno deverá ter concluído o
Ensino Médio ou equivalente e ter sido aprovado em todos os módulos do curso, ou seja, 800
horas e concluir o estágio curricular supervisionado de, no mínimo, 120 horas.

23 REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional. Brasília, DF, 20 dez. 1996. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm >. Acesso em: 21 jun. 2013.

. Lei nº 11.741, de 16 de julho de 2008. Altera dispositivos da Lei 9.394, de 20 de


dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de
nível médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional tecnológica.
Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2008/Lei/L11741.htm>. Acesso em: 21 jun. 2013.

. Lei nº 11.788/2008 - Dispõe sobre o estágio de estudantes. Disponível em <


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm>. Acesso em: 21
jun. 2013.

. Parecer CEB Nº 009/98 de 08 de abril de 1998. Ensino médio e técnico -


organização curricular. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/1998/pceb009_98.pdf>.
Acesso em: 21 jun. 2013.

. Resolução CNE/CEB Nº 1, de 21 de janeiro de 2004. Estabelece Diretrizes


Nacionais para a organização e a realização de Estágio de estudantes da Educação
Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e de
Educação de Jovens e Adultos.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/res1.pdf> Acesso em: 21 jun.
2013.

_____ Resolução MEC/CNE/CEB nº 1, de 5 de Dezembro de 2014. Atualiza e define


novos critérios para a composição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos,
disciplinando e orientando os sistemas de ensino e as instituições públicas e privadas de
Educação Profissional e Tecnológica quanto à oferta de cursos técnicos de nível médio
em caráter experimental, observando o disposto no art. 81 da Lei nº 9.394/96 (LDB) e
nos termos do art. 19 da Resolução CNE/CEB nº 6/2012.

. Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares


Nacionais para a Educação Ambiental. Disponível em: <
http://conferenciainfanto.mec.gov.br/images/pdf/diretrizes.pdf >. Acesso em: 21 jun.
2013.

. Resolução nº 4, de 6 de junho de 2012. Dispõe sobre alteração na Resolução


CNE/CEB nº 3/2008, definindo a nova versão do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos
58
de Nível Médio. Disponível em: <
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=10941&It
emid=> Acesso em: 21 jun. 2013.

. Resolução No 02, de 30 de janeiro de 2012. Diretrizes Curriculares Nacionais


para o Ensino Médio. Disponível em :
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=9864&It
emid= > Acesso em: 21 jun. 2013.

. Resolução nº 6, de 20 de setembro de 2012. Define Diretrizes Curriculares


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