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Centro Educacional Meta

“Grandes educadores fazem grandes escolas.”


Aluno (a) Data: / /
Educadora: Joceli Melo

FICHA DE ESTUDOS

O QUE É EMPREENDEDORISMO

O Brasil é um país de empreendedores. Segundo uma pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM),
cerca de 52 milhões de brasileiros entre 18 e 64 anos estavam envolvidos com alguma atividade empreendedora em
2018. Mas, afinal, o que é empreendedorismo?

Conceito de empreendedorismo.

Apesar de ser um termo bastante utilizado no mundo dos negócios, empreendedorismo nada mais é que o ato
de empreender, por em execução, fazer, realizar.
Pode se começar uma empresa, um projeto no trabalho, uma ação no bairro: o importante é ter uma ideia
etrabalhar para fazer acontecer.

Surgimento do conceito de empreendedorismo.

Quem vê empreendedorismo tomando os palcos, as faculdades e os livros pode nem imaginar que esse termo
existe há centenas de anos.
No século XVII, os economistas franceses Jean Baptiste Say e Richard Cantillon foram pioneiros ao escrever
sobre o assunto. Na época, eles afirmaram que empreendedor era aquele que reunia capacidade de produção, gestão
e de assumir risco.
Já em 1942, no livro “Capitalismo, Socialismo e Democracia”, o economista austríaco Joseph Schumpeter
associou empreendedorismo ao desenvolvimento econômico. Para ele, o empreendedor era responsável pelo
processo de destruição criativa: destruir o velho para se criar novos produtos, novos métodos de produção e novos
mercados. É por esse motivo que, até hoje, empreendedorismo está muito ligado à inovação e à descoberta
de novasoportunidades.Ainda hoje, o conceito de empreender está ligado ao de inovar e de descobrir novas
oportunidades

O que é ser empreendedor?

Não tem como explicar o que é empreendedorismo sem falar da pessoa que empreende. Para alguns, pode
até parecer uma posição de glamour, cheia de pompa e de reconhecimento fácil, mas a realidade é quase sempre
bem diferente.

De acordo com a pesquisa Desafios dos Empreendedores Brasileiros, ser empreendedor ou empreendedora
é ter um objetivo e trabalhar para alcançá-lo, mas encontrar diversos desafios no caminho. Os mais comuns estão
relacionados com gestão de pessoas, gestão financeira, questões jurídicas, inovação, marketing e vendas.

As características de um empreendedor

Além disso, empreendedores compartilham algumas características em comum. Segundo o Sebrae


(Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), as principais são: Iniciativa, perseverança,
coragem para correr riscos (na medida certa), capacidade de planejamento, eficiência e qualidade, liderança e
boa rede de contatos. Mas não existem regras. O importante é saber o que funciona melhor para cada negócio e ter
jogo de cintura para lidar com as adversidades.

Assim como existem diversos tipos de empreendedores, também existem vários tipos de empreendedorismo.
Ao longo dos anos, empreender deixou de ser algo estritamente ligado à criação de uma empresa e ganhou novas
formas. Veja alguns exeplos:

1. Empreendedorismo:

Quando alguém usa a palavra empreendedorismo sozinha, sem complementos, geralmente está se referindo
ao ato de criar o próprio negócio de produtos ou serviços, independentemente do porte. Pode ser um MEI que faz
bolos sob encomenda, uma pequena loja de roupas ou uma startup.
Neste caso, existe o empreendedorismo por oportunidade e o por necessidade. Segundo o Global
Entrepreneurship Monitor, o empreendedor por oportunidade é aquele que identifica um terreno inexplorado e cria
uma empresa para preencher este espaço. Já o empreendedor por necessidade é aquele que cria um negócio
porque não encontra outra forma de ganhar dinheiro. No Brasil, o GEM estima que mais de 9 milhões de pessoas
estão nesse grupo.

2. Empreendedorismo social:

Criar um negócio que resolve um problema social ou ambiental e ainda dá lucro: isso é empreendedorismo
social. De acordo com o Sebrae, já são mais de 800 empresas do tipo em todo o Brasil. Elas se diferenciam das
Organizações Não Governamentais (ONGs) porque estas, apesar de trabalharem para resolver alguma necessidade
social ou ambiental, não têm como objetivo gerar lucro.
Os negócios sociais (ou de impacto social), como são chamados, têm crescido cada vez mais nos últimos anos.
Segundo um levantamento da Ande Brasil (Aspen Network of Development Entrepreneurs), estas empresas têm
movimentado cerca de US$60 bilhões no mundo e registrado um aumento aproximado de 7% ao ano.

3. Empreendedorismo corporativo (ou intraempreendedorismo):

Se engana quem pensa que para ser empreendedor é preciso ter um negócio próprio. Nas últimas décadas,
tem ganhado força o conceito de empreendedorismo corporativo (ou intraempreendedorismo).
“Mas o que é empreendedorismo corporativo?”, você pode estar se perguntando. Nada mais é que ter uma
postura empreendedora dentro de uma empresa que não é sua: estar sempre atento a novas oportunidades de
negócios e de melhorias de processos, agir proativamente, identificar problemas e propor soluções, cuidar do todo.Ou
seja, o empreendedor corporativo é aquele que age como dono do negócio sem o ser de fato.

4. Empreendedorismo digital:

Com a popularização da internet, surgiu espaço para negócios que operam majoritariamente no ambiente
virtual,um mercado que só cresce no mundo inteiro.De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico
(ABComm), as vendas on-line, um dos campos do empreendedorismo digital, devem atingir um volume de R$79,9
bilhões em 2019 no Brasil.
Além do comércio eletrônico, outros exemplos de empreendimentos digitais são empresas de marketing
digital e de infoprodutos que oferecem conteúdos pagos na internet, como aulas e livros.

5. Empreendedorismo em série:

Talvez você já tenha ouvido a expressão “empreendedor serial” em algum lugar. Talvez não. Mas saiba que
esse termo se refere àquelas pessoas que empreenderam não uma vez, mas duas, três, quatro ou quantas vezes
mais. É o chamado empreendedorismo em série.
Geralmente, esse tipo de empreendedor tem a habilidade de identificar boas oportunidades de novos negócios,
estruturar as empresas e ser bem sucedido nos empreendimentos.
É comum, também, que essa pessoa não esteja no dia a dia de todos os negócios, afinal, são muitos para
cuidar. Ela é responsável por iniciar o projeto e garantir sua sustentabilidade, mas a administração da empresa pode
ficar por conta de outra pessoa.

E o que é empreendedorismo em série?

O termo que parece estranho, na verdade se refere àquelas pessoas “viciadas” em empreender, mas no
bom sentido de quem pode empreender. Não existe uma resposta certa para essa pergunta. A verdade é que,
apesar de significar mais liberdade para trabalhar como quiser, empreender é um caminho repleto de desafios não
óbvios para quem vê de fora.
Afinal, toda a responsabilidade sobre o negócio é do empreendedor. Se os resultados são bons, ele é responsável
por garantir que permaneçam assim. Se os resultados são negativos, é o empreendedor quem precisa trabalhar para
reverter essa situação até porque seu sustento depende disso.
Também é importante lembrar que, para quem empreende, esse caminho pode ser bem solitário. Por isso,
vale entender seu perfil profissional antes de começar um negócio.
Para quem gosta de ter outras pessoas para dividir os ônus e os bônus da empresa, por exemplo, uma boa opção é
procurar por sócios cujas habilidades sejam complementares.
De toda forma, empreender é um passo bem sério. Investir um tempo para entender se essa é a decisão
certapode te livrar de futuras dores de cabeça.

Como começar a empreender?

Para quem entendeu que empreender é a decisão certa, é importante responder algumas perguntas inicias:

01-Por que você quer empreender?


02- Qual sua ideia de negócio?
03- Como você vai ganhar dinheiro?
04- As perspectivas de ganhos financeiros correspondem às suas necessidades? Se não, é possível fazer
ajustes no orçamento pessoal ou familiar?
05- Como está o mercado em que você pretende atuar? Os resultados são bons ou ruins? Tem muitos
ou poucos concorrentes?
06- Você tem recursos financeiros que podem ajudar ou precisará começar do zero? Qual seu objetivo
com a empresa? Onde deseja chegar daqui um ano?
07- Você pode correr riscos ou precisa de um retorno financeiro rápido? Você tem tudo o que precisa
para começar? Se não, o que ainda falta?
08- Refletir sobre essas questões facilitará o planejamento do seu negócio e, consequentemente, ajudará
a tirá-lo do papel de modo mais assertivo.

A cada quatro pessoas ocupadas no Brasil, uma trabalha por conta própria. Entenda o que isso realmente
significa e saiba se é uma boa opção para você.

TIPOS DE EMPRESAS

Antes de abrir uma empresa, muitos empreendedores têm dúvidas sobre a configuração do CNPJ que se aplica ao seu
negócio. Para isso, é preciso saber que não existe apenas um tipo de empresa e, sim, tipos societários, portes e regimes
tributários diferentes, que podem variar, respectivamente — e de forma bem resumida — entre empresas
individuais ou sociedades; microempresa, pequeno, médio a grande porte; e enquadramentos no Simples Nacional, Lucro
Real ou Lucro Presumido.
Milhares de brasileiros sonham em ter sua própria empresa, tanto que, de acordo com o Indicador de Nascimento de
Empresas da Serasa Experian, até o julho de 2019, foram abertos mais de 280 mil novos negócios no Brasil, um novo recorde
desde 2010. Desse total, houve ainda um aumento de 28% nos MEIs (Microempreendedor Individual).
No entanto, ainda restam muitas dúvidas sobre o assunto, principalmente em relação a formalização do negócio e a
abertura do CNPJ. Se você se inclui nesse grupo de novos empreendedores que querem começar a trabalhar por conta própria,
mas ainda se perguntam “quais tipos de empresa posso abrir?”. Quer uma maneira fácil e ágil de calcular o custo total de
abertura da sua empresa? A Contabilizei fez uma calculadora de custo de abertura para você descobrir os valores
envolvidos neste processo.
Qual o melhor tipo de empresa para abrir?
A resposta para essa pergunta depende de muitas questões. Primeiramente, é muito importante ressaltarmos
que não existe exatamente um tipo de negócio que é considerado melhor que outro, pois tudo dependerá das
características de sua empresa. Por exemplo, se você é um comerciante e seu faturamento bruto anual não
passará de R$81 mil, podendo ultrapassar, no máximo, 20% desse valor, você poderá abrir sua empresa como MEI e
ser enquadrado no Simples Nacional.

No entanto, se sua renda bruta será maior que R$81 mil por ano ou caso a atividade de sua empresa não seja
permitida como MEI, há diversas outras opções que poderão se encaixar ao seu negócio e que, inclusive, podem ser
muito mais vantajosas para você. Note que esse exemplo leva em consideração especificamente e apenas o porte. Por
isso, não há uma resposta definitiva para saber se entre os tipos de empresa para abrir existe um melhor. Neste caso, é
essencial que você não só entenda os detalhes e características do negócio que pretende abrir, mas também entenda os
conceitos de tipos societários, portes e regimes tributários que um CNPJ pode ter.

Os tipos de empresa para abrir no Brasil:


Os tipos societários das empresas são também conhecidos como natureza jurídica. Basicamente, eles definem
se você empreenderá sozinho ou se terá sócios. Por isso, é crucial decidir qual deles se aplica a você de modo a ser
o mais vantajoso possível para seu negócio! Saiba que tipo de empresa abrir.

1. MEI:
O MEI é o tipo de empresa ideal para quem trabalha por conta própria e precisa de CNPJ (Cadastro Nacional da
Pessoa Jurídica) para emitir notas fiscais pelo produto ou serviço oferecido. Em muitas formas, esse pode ser o
“melhor” tipo de empresa para abrir por ser fácil, rápido e sem burocracias, mas há também muitas limitações, como o fato
de não poder empregar mais de um funcionário, não poder ter uma renda bruta anual maior que R$81 mil e não poder
ser sócio em outras empresas.
No entanto, para empresas que atendem a esses requisitos e cujas atividades são permitidas no MEI (confira aqui
a Tabela de Atividades Permitidas), ser um Microempreendedor Individual tem muitas vantagens, principalmente na
hora do pagamento dos tributos, que é feito em uma única guia e tem valores menores que as outras opções.

2. EIRELI:

A EIRELI, ou Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, é uma modalidade relativamente nova no Brasil
e significa que é uma empresa cuja forma é de sociedade, mas não há necessidade de sócios (diferentemente de uma
sociedade padrão) e um único empreendedor pode ser 100% responsável pelo negócio e tomar todas as decisões em
qualquer aspecto.
No entanto, para abrir uma EIRELI é necessário investir um capital social relativamente alto, equivalente a, pelo
menos, 100 salários mínimos vigentes. Pode até parecer um ponto negativo, mas, graças a isso, o patrimônio do
empreendedor pessoa física é separado da pessoa jurídica.

3. Empresário Individual:

Assim como a EIRELI, uma Empresa Individual não necessita de sócios. Inclusive, quem abre esse tipo de
empresa não é sócio dela e, sim, único proprietário, e, por isso, o nome do negócio precisa ser o mesmo do seu dono
(exceto pelo nome fantasia). Por causa disso, o empreendedor de uma EI não pode separar seus bens pessoais da
empresa, o que significa que seus patrimônios podem ser tomados em caso de dívidas empresariais.
4. Sociedade Empresária Limitada:

A Sociedade empresária Limitada (LTDA) é o tipo societário mais comum e adotado pela maioria dos
empreendedores que possuem sócios.
Isso se deve a dois motivos: o fato de poder incluir outros sócios através de um Contrato Social e ter toda a
responsabilidade limitada ao capital social da empresa (daí a origem do nome “Limitada”, ou “Ltda.”), ou seja, bens
pessoais dos sócios não são tomados em casos de dívidas empresariais. O outro motivo da popularidade da
Sociedade Limitada é que, com o Contrato Social, os sócios têm poder de tomar todo e qualquer tipo de decisão que
forma uma empresa, como a responsabilidade de cada um deles dentro dela, as cotas que cada um possui e ainda podem
“entrar e sair à vontade”, contanto que o Contrato Social seja alterado.

5. Sociedade Simples:

A sociedade simples é o tipo de empresa é recomendado para exercer atividades intelectuais, como médicos,
dentistas, advogados, arquitetos, contadores etc., pois além de ser uma empresa de prestação de serviços, é geralmente
composta por dois ou mais sócios do mesmo ramo cuja finalidade é a mesma para seu negócio.
Dentro da Sociedade Simples, existem ainda duas modalidades: a Sociedade Simples Limitada e a Sociedade Simples
Pura. A Simples Pura não conta com separação dos bens pessoais dos sócios com o patrimônio da empresa (assim
como o Empresário Individual), já a Simples Limitada conta com essa separação e não permite que o patrimônio pessoal
dos sócios seja tomado (como uma Sociedade Empresária Ltda.).

6. Sociedade Anônima:

A Sociedade Anônima (também conhecida como S.A) é um tipo societário um pouco diferente das outras
sociedades, pois, ao invés de cotas, os sócios dividem o capital em ações e, por isso, são chamados de acionistas.
Por causa dessa característica, os acionistas tem liberdade de comprar e vender as ações – algo normalmente visto em
grandes corporações. Além disso, as S.A são divididas em duas modalidades, capital aberto e capital fechado. O capital
aberto vende suas ações na bolsa de valores, já o capital fechado não vende ações para o público geral e, sim, para
outros sócios já envolvidos ou então para “convidados”.

7. Sociedade Limitada Unipessoal:

A Sociedade Limitada Unipessoal é parecida, em alguns pontos, com uma Ltda. “normal”, pois também protege o
patrimônio pessoal do empreendedor/sócio, porém não há necessidade de outros sócios ou de um investimento alto
para o capital social (como uma EIRELI). Ou seja, a SLU une o melhor de ambos tipos de empresa e, por isso, pode
ser uma opção excelente e muito prática para quem pretende empreender sozinho.

Os tipos de portes de empresa

Esse é outro ponto muito importante para saber que tipo de empresa abrir, pois escolher o
porte errado ou então não “atualizar” o porte caso sua empresa cresça e seu rendimento bruto
anual aumente pode resultar em dor de cabeça.
A principal característica que faz um porte ser diferente do outro está relacionada a
exatamente isso: o faturamento bruto anual da empresa. Então, por exemplo, você pode começar
o negócio como MEI, mas se cresce e, consequentemente, ganha mais dinheiro a ponto de passar
o limite do faturamento de R$81 mil por ano, será necessário mudar o porte para ME.
Para entender melhor como funciona, os tipos de pequenas empresas para abrir e os
respectivos faturamentos brutos anuais permitidos para cada uma delas são:
• MEI: Como mencionamos acima, o rendimento bruto anual do MEI não pode ultrapassar R$81 mil
(ou, no máximo, até 20% desse valor). Outra característica dessa empresa é de não poder
contratar mais de umúnico funcionário;
• ME (Microempresa): O rendimento bruto anual de uma ME tem um limite de R$360 mil. Em
relação à contratação de funcionários, é permitido 9 empregados para empresas dos segmentos
de comércio e de serviços, e até 19 empregados para indústrias;
• EPP (Empresa de Pequeno Porte): Para uma EPP, o faturamento bruto anual pode variar de
R$360 mil até R$4,8 milhões. E para contratação dos funcionários, nos segmentos de comércio e
serviço, é permitido de 10 a 49 empregados; para indústrias, é de 20 a 99 empregados.

Há também quem tenha dúvida sobre que tipo de empresa abrir que não seja de porte
pequeno. Para essas opções, existem as empresas de médio a grande porte, mas elas não
contam com um faturamento bruto anual específico. A única diferença, nestes casos, é em
relação à contratação de funcionários. Por exemplo, empresas de médio porte de comércio e de
serviço podem contratar de 50 a 99 empregados, e já do segmento de indústria é permitido de
100 a 499 empregados. Já a empresa de grande porte pode contratar a partir de 100 em serviço
e comércio, e mais de 500 funcionários em indústrias.

Os tipos de regimes tributários

Após definir o tipo societário e o porte, você saberá qual regime tributário se aplicará melhor ao seu negócio.
Mas lembre-se: é muito importante ter um contador acompanhando todo esse processo para que você opte pelo melhor
enquadramento. A importância da orientação do contador deve-se ao fato que o regime tributário é um dos grandes fatores
que definem o valor dos tributos a serem pagos por uma empresa. Se você optar pelo regime “errado” ou, no caso, por
um que não seja vantajoso você poderá acabar pagando outros tipos de impostos que poderiam ter sido evitados com o
tipo de regime certo.
Entre todos os tipos de empresa para abrir que mostramos por aqui, existem três opções de regimes de tributação
que você pode escolher. São elas:

1. Simples Nacional:

Esse é o regime tributário mais usado pelas pequenas empresas. O motivo disso é simplesmente porque
o Simples Nacional permite que o empreendedor tenha mais facilidade na hora de pagar os impostos e evita ter que lidar
com toda aquela burocracia, pois é tudo feito de forma unificada com uma única guia mensal, o DAS (Documento
de Arrecadação do Simples Nacional).

As empresas que podem se enquadrar no Simples Nacional são os MEIs, as MEs e as EPPs, sendo que o limite
de faturamento bruto anual é de R$4,8 milhões (o mesmo que das EPPs). Se o valor ultrapassar esse limite, a empresa
passa a se enquadrar no Lucro Presumido.
Dependendo do tipo societário, do porte e do faturamento bruto anual da empresa, os impostos devidos no Simples
Nacional podem incluir:
• PIS (Programa de Integração Social);
• COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);
• IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados);
• ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços);
• CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido);
• ISS (Imposto sobre Serviços);
• IR (Imposto de Renda);
• INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) patronal (opcional).

2. Lucro Presumido:
Assim como o próprio nome sugere, o Lucro Presumido é a tributação onde, para calcular o valor de todos os
tributos que deverão ser pagos, a Receita Federal presume o lucro que uma empresa teve dentro de seu faturamento bruto
anual total. No entanto, o valor inteiro desse faturamento não pode ultrapassar R$78 milhões.

Ou seja, as empresas enquadradas no Lucro Presumido terão seus impostos – que incluem o IRPJ (Imposto de
Renda da Pessoa Jurídica) e o CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) – calculados pela Receita Federal e o
valor que você terá que pagar será baseado no lucro de sua empresa.

3. Lucro Real:

Para as empresas que faturam anualmente mais que R$78 milhões (e, por isso, não se enquadram no Lucro
Presumido), o regime de tributação do Lucro Real é a opção. Com ele, no entanto, o valor dos tributos que devem ser
pagos será calculado com base não no lucro, mas no faturamento total da empresa, ou seja, baseado no lucro líquido.
Existem também certas empresas que, dependendo da atividade, deverão obrigatoriamente ser enquadradas no Lucro
Real, como:

-Empresas que tenham algum tipo de isenção fiscal;


Empresas que recebem seu capital de fora do Brasil;
- E todos os tipos de empresas dos setores financeiro e de agronegócio.

O QUE É SUSTENTABILIDADE?

Com o aumento da preocupação com o meio ambiente, vemos cada vez mais empresas investindo em métodos,
ferramentas e produtos sustentáveis. Mas você sabe o que é sustentabilidade?

Ao contrário do que muitos imaginam, ser sustentável não significa apenas ter preocupações ambientais, mas também
econômicas e sociais (conheça as transformações do conceito de sustentabilidade nos últimos 30 anos).

O que é sustentabilidade?

A sustentabilidade visa o equilíbrio entre a disponibilidade dos recursos naturais e a exploração deles pela sociedade.
Basicamente, o desenvolvimento sustentável é aquele capaz de suprir as necessidades das gerações atuais, mas sem
comprometer o acesso das futuras.

O tripé da sustentabilidade

Com o avanço do pensamento sustentável, surgiu o termo “tripé da sustentabilidade”, no qual todo desenvolvimento,
produto ou ação deve se focar.

Ele diz respeito a três pontos fundamentais, que são:


ser ecologicamente correto, ou seja, não esgotar os recursos naturais e nem agredir o meio ambiente,
buscando um equilíbrio entre o que retiramos e o que oferecemos em troca;
ser economicamente viável, de modo a assegurar uma nova forma de pensar, em que haja crescimento
econômico sem colocar em risco a natureza;
ser socialmente justo, envolvendo ética, educação e solidariedade, entendendo que cada ação que tomamos
individualmente tem impacto no coletivo.

Embora o tripé da sustentabilidade seja muito conhecido, alguns estudiosos também consideram que empresas,
produtos e ações sustentáveis devem ser culturalmente diversos. Afinal, ao valorizarmos a diversidade, promovemos
relações de respeito, gerando benefícios para toda a sociedade. Os projetos arquitetônicos devem ser mais sustentáveis,
por exemplo, usando produtos que integram a economia circular

Sustentabilidade na arquitetura
Entender o que é sustentabilidade é fundamental para podermos pensar em modos de aplicá-la em todos os
setores. Assim, quando falamos de arquitetura sustentável, propomos criar projetos que minimizem o impacto ambiental
das construções, além de serem economicamente viáveis e socialmente justos.
Para isso, é possível tomar inúmeras medidas, como empregar novidades (métodos, ferramentas, tecnologias,
materiais etc.) ou otimizar recursos. Dar preferência a empresas sustentáveis é uma boa ideia, pois assegura
que suas obras serão mais ecologicamente corretas.

Como projetar de forma sustentável

Se você quer aderir à arquitetura sustentável, existem algumas ideias interessantes. Uma delas é obter uma
certificação ambiental. Há várias com diretrizes claras que devem ser seguidas para que determinada obra seja
considerada ecologicamente correta. As mais conhecidas da construção civil são:

LEED: focada, principalmente, na eficiência energética. A certificação possui diversas classificações, como condomínios,
casas e edifícios zero energia;
Acqua-HQE: tem diretrizes que precisam ser seguidas desde o planejamento até a execução dos
empreendimentos de alto padrão;
CBG: são várias certificações voltadas para condomínios, casas e projetos de interiores residenciais, entre
outras;
Acqua Social: essa certificação auxilia empreendimentos econômicos e habitações de interesse social.

Outra forma interessante é repensar seus projetos, criando ambientes que aproveitem melhor os recursos
naturais, ajudando a economizar energia, água etc.

Algumas ideias são:

• fachadas ventiladas,
• placas solares,
• telhados verdes,
• janelas amplas
• cisternas para e aproveitamento da chuva, entre outras.

Investir nos materiais certos também fará diferença, dando preferência àqueles que sejam ecológicos,
recicláveis ou renováveis. O mercado já conta com diversas inovações, como tijolos ecológicos, porcelanatos e
Lastras. Afinal, as Lastras e os porcelanatos são revestimentos cerâmicos que usam como matéria-prima a
argila, retirada de jazidas superficiais que podem ser recuperadas. Ao contrário, por exemplo, da extração do mármore.
Por fim, uma ideia interessante é, sempre que possível, optar por comprar matérias-primas de produtores locais.
Assim, o seu produto não precisará ser transportado por longos trajetos, gastando combustível fóssil e
provocando emissões de carbono.
Além disso, ao comprar produtos locais, você ajuda a fortalecer a economia brasileira, gerando mais
empregos e nos tornando menos dependentes de outros países. A Portobello realiza a recuperação das jazidas
de argila, reforçando o caráter sustentável dos revestimentos cerâmicos O que é sustentabilidade para a Portobello.
Como vimos, a cerâmica é um revestimento mais sustentável que outras opções, como as pedras naturais e as
madeiras. Afinal, ela é extraída de jazidas de argila, que podem ser recuperadas e, assim, têm um impacto menor no
meio ambiente. Além disso, é um material com zero alergênicos, reciclável, com zero COVs, resistente ao fogo e sem
formaldeído. Mesmo assim, a Portobello tem uma preocupação grande com o tema, englobando a sustentabilidade na
sua produção e em suas ações, com pilares alinhados ao ESG (environmental, social and governance).Na nossa forma
de ver, sustentabilidade significa ter consciência dos impactos de cada escolha e entender a responsabilidade de
integrar a sociedade e o ecossistema no qual vivemos.

Pilares da sustentabilidade Portobello


Para atingirmos a sustentabilidade, temos algumas premissas fundamentais:
• fazer com que o processo produtivo seja mais que socioambientalmente responsável. Que ele seja regenerativo;
• garantir que os recursos naturais necessários para a produção sejam utilizados racionalmente;
• procurar que as comunidades do nosso entorno façam parte do ecossistema da marca;
• zelar pelos nossos colaboradores, agindo com respeito e dignidade;
• cuidar para que nossos resíduos sejam ressignificados.

Produção sustentável
Na Portobello, a sustentabilidade perpassa pelos cuidados com a terra, a água e o fogo, além do
compromisso com resíduo zero.A matéria-prima dos revestimentos cerâmicos é a terra. Por isso, contamos
com diversos protocolos para a recuperação das jazidas de argila após a exploração, respeitando a vocação
natural das áreas. Os parques produtivos da Portobello contam com diferentes iniciativas para reduzir o
consumo de recursos naturais e a produção de resíduos
A água é um recurso essencial e limitado. Por isso, otimizamos o uso dela nas unidades fabris e nas
operações de varejo. Nas nossas fábricas, trabalhamos com o processo produtivo de circuito fechado. Toda a água
que é usada na produção é tratada e reincorporada.
Os produtos da Pointer, marca do grupo Portobello, ainda contam com a fabricação da cerâmica por via
seca, que elimina a necessidade de água na moagem, sendo utilizada apenas na esmaltação e no polimento. O
fogo está relacionado à produção dos revestimentos cerâmicos. Nas nossas unidades fabris, controlamos
diariamente a eficiência de todos os processos térmicos e reaproveitamos o calor dos fornos e atomizadores. Na
fábrica da Pointer, ainda contamos com um jardim de painéis fotovoltaicos, que alimentam a rede geral da
indústria.
A política de resíduo zero envolve a reciclagem, a reutilização e a recuperação de tudo que é gerado no
processo produtivo. Hoje, nosso índice de reaproveitamento é de 99%. Para isso, promovemos uma
economia circular e responsável, com a maior parte dos resíduos sendo reincorporada à produção,
compondo a massa cerâmica. O que não pode ser incorporado é enviado à reciclagem. Apenas 0,07% é
encaminhado para aterros. Até mesmo o papel usado nas embalagens é reciclado.

Diversidade
Essa é uma das premissas da Portobello. Buscamos valorizar as pessoas, a criatividade e as opiniões com
ética, respeito e oportunidade para todos. Para isso, fortalecemos nossa cultura de resultados e reconhecimento,
adotamos metodologias de avaliação para sermos uma das melhores empresas para se trabalhar e
engajamos nossos colaboradores em programas de voluntariado. A ideia é garantir um ambiente atrativo para
talentos. Atualmente, o setor administrativo da Portobello é formado por 50% de homens e 50% de mulheres. No
varejo, 60,4% das nossas lideranças são femininas. Na área industrial é onde se encontra o maior desafio, pois
70% ainda são homens. Em 2021, 8,57% dos nossos funcionários eram pessoas com deficiência.

Comunidade
A sustentabilidade social também é uma preocupação da Portobello. Por isso, o cuidado com a
comunidade é um dos nossos valores mais importantes.Para tanto, contamos com alguns pilares, como:

- Ser parceiros da comunidade, apoiando boas iniciativas de responsabilidade


social;
- Incentivar a cultura e participar das ações de voluntariado dos colaboradores;
- Promover saúde, segurança, bem-estar e desenvolvimento para as -
Priorizar as crianças e o esporte nos projetos sociais.

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