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1.Introdução................................................................................................................................1
1.1.Delimitação dos Objectivos..................................................................................................2
1.1.1.Geral:..................................................................................................................................2
1.1.2.Específicos:........................................................................................................................2
1.2.Metodologias.........................................................................................................................2
2.Componentes de um Sistema de Saúde:..................................................................................3
2.1.Classificação dos Sistemas de Saúde:...................................................................................3
2.1.2.Modelo Universalista.........................................................................................................3
2.1.3.Modelo do Seguro Social...................................................................................................3
2.1.5.Modelo Assistencialista.....................................................................................................4
2.2.Na França..............................................................................................................................4
2.2.1.Na Espanha........................................................................................................................4
2.3.Importância da acção interdisciplinar na saúde....................................................................5
2.4.Principias Problemas de Saude em Mocambique.................................................................6
2.5.Cuidados de saúde primários em Moçambique....................................................................7
3.Conclusão...............................................................................................................................10
Bibliografia...............................................................................................................................11
1.Introdução
Portanto, em relação aos modelos de gestão: nenhum país tem um modelo puro, único, porém
em alguns se observa uma grande hegemonia de determinada forma de organização e
financiamento de saúde que caracteriza o modelo. Assim, quando se diz que um país adopta
um determinado tipo de sistema, está se falando, na verdade, do sistema que predomina
naquele país: universalista, social e privado.
É preciso considerar a complexidade da área da saúde, uma vez que seu objecto tem base
conceitual situada em campos bastante distintos como a Física, Epidemiologia, Ecologia,
Biologia, Sociologia, Antropologia, Psicologia, História, Ciência Política, Economia,
Administração, Ética, Genética, Educação
Deste modo, o conceito moderno de cuidados de saúde primários, nasce constituído por
conjunto de actividades e elementos susceptíveis de melhorar o estado de saúde da
comunidade e que representam o primeiro escalão de promoção da saúde e prevenção de
doenças, cura e reabilitação, devendo cobrir a população que neles participa activamente.
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1.1.Delimitação dos Objectivos
Segundo Andrade (1997:26), “toda pesquisa deve ter objectivos claros e definidos, pois assim
torna mais fácil conduzir a investigação”. Os objectivos podem ser gerais e específicos
(particulares). Assim, o estudo resultante deste projecto vai ser guiado pelos seguintes
objectivos:
1.1.1.Geral:
1.1.2.Específicos:
1.2.Metodologias
Assim, para a materialização deste trabalho foi imprescendivel o uso da pesquisa bibliografica
que consistiu na leituras das literaturas que tratam desta tematica e o uso da internet.
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2.Componentes de um Sistema de Saúde:
De acordo com Augusto (2009) todo sistema de saúde pode ser pensado como a articulação de
três componentes, cada um dos quais se envolve em um conjunto de definições particulares e
questões específicas. Porém, existem problemas às três dimensões:
Com relação aos modelos de gestão: nenhum país tem um modelo puro, único, porém em
alguns se observa uma grande hegemonia de determinada forma de organização e
financiamento de saúde que caracteriza o modelo.
Assim, quando se diz que um país adopta um determinado tipo de sistema, está se falando, na
verdade, do sistema que predomina naquele país.
2.1.2.Modelo Universalista
Este modelo é caracterizado por financiamento público com recursos dos impostos e acesso
universal aos serviços que são prestados por fornecedores públicos; Os trabalhadores
profissionais e não profissionais dependem do Estado; Pode existir outras fontes de
financiamento além dos impostos, tais como pagamentos directos de usuários e outros
insumos. Porém, a maior parte do financiamento e gestão é por conta do Estado (Augusto,
2009).
O conceito de seguro social implica num seguro no qual a participação é obrigatória. É o que
ocorre com o sistema desenvolvido na Alemanha. O financiamento é por aporte e
contribuições dos empresários e trabalhadores. Por definição, só cobrem os contribuintes e
seu grupo familiar, embora ultimamente exista uma tendência de universalização de
cobertura. Todas as obras sociais da Argentina são exemplos deste modelo.
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Este modelo tem uma organização tipicamente fragmentada, descentralizada e com escassa
regulação pública, tendência que está sendo mudada. A situação que mais se aproxima neste
modelo é a dos Estados Unidos, onde há mais de 1.500 seguros privados. Em comparação
com os outros modelos, este limita a acção do estado a uma escassa regulação (Augusto,
2009).
2.1.5.Modelo Assistencialista
De forma inversa ao modelo Universalista a saúde não é um direito do povo, mas sim uma
obrigação dos cidadãos. O Estado só daria assistência às pessoas incapazes de assumir a
responsabilidade individual de cuidar da saúde. As acções seriam direccionadas às pessoas
mais vulneráveis e carentes. Porém, as acções seriam limitadas qualitativa e
quantitativamente, pois do contrário, poderia contribuir para incentivar as pessoas a não se
responsabilizarem pela própria saúde.
2.2.Na França
O sistema de saúde francês foi considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como
o melhor do mundo. O Estado exerce um papel central, ao controlar as relações entre as
diversas instituições financeiras, os médicos e os pacientes. Desde 1996, o Parlamento decide
sobre o montante de verbas a ser destinado às seguradoras públicas de saúde, às quais estão
ligados mais de 60% dos franceses. O restante da população possui planos de saúde especiais,
com diferentes tabelas de custos e coberturas.
Na França, há liberdade total de escolha para o paciente. Quem fica doente, pode decidir se
procura um clínico geral ou se vai directo a um especialista. Alguns gastos por parte do
assegurado, como o pagamento adicional pelos medicamentos, são muito altos: em muitos
casos, o paciente arca com até 70% destes custos. Por outro lado, as contribuições para o
plano público de saúde são pagas praticamente pelo empregador. Os empregados são
obrigados a destinar apenas 0,75% de seus salários às seguradoras (Augusto, 2009).
2.2.1.Na Espanha
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legalmente residentes na Espanha têm o direito à protecção da saúde e à assistência com
cobertura total da população, independentemente de sua situação económica e da contribuição
para a seguridade social. Assistência farmacêutica – cobertura apenas quando a prescrição é
feita pelos médicos do Sistema, sendo gratuita para pensionistas e seus beneficiários,
portadores de deficiência, acidentados do trabalho, internados no Sistema e seropositivos. Os
demais arcam com 40% do custo do medicamento, com excepção dos doentes crónicos, que
arcam com no máximo 50 pesetas (desconto efectivado directamente nas farmácias).
É preciso considerar a complexidade da área da saúde, uma vez que seu objeto tem base
conceitual situada em campos bastante distintos como a Física, Epidemiologia, Ecologia,
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Biologia, Sociologia, Antropologia, Psicologia, História, Ciência Política, Economia,
Administração, Ética, Genética, Educação.
A interdisciplinaridade na área da Saúde coloca-se como exigência interna, uma vez que seu
objeto de trabalho - a saúde e a doença no seu âmbito social - envolve concomitantemente: as
relações sociais, as expressões emocionais e afetivas e a biologia, traduzindo, por meio da
saúde e da doença, as condições e razões sócio-históricas e culturais dos indivíduos e grupos.
Embora haja dificuldades de construir uma proposta interdisciplinar, essa é vista como desafio
possível e desejável na área da saúde, uma vez que há ilimitado campo de possibilidades a ser
explorado, pois existe, a seu favor, ligação direta e estratégica com o mundo vivido, o mundo
do sofrimento, da dor e da morte (Chilundo, 2008). .
O panorama geral do sector de saúde em Moçambique demonstra que por um lado, a pobreza
está por detrás dos maiores problemas de saúde no país, por outro, indica que este sector
muito influi no desenvolvimento sócio-económico de Moçambique devido aos elevados
custos implicados no combate e prevenção de doenças como Malária, considerada a primeira
causa de morte no país, Cólera, Tuberculose e HIV/SIDA que se estima esteja infectando
cerca de 500 pessoas por dia, com uma taxa de seroprevalência a rondar os 16.2%, segundo
dados do Instituto Nacional de Estatística de 2005.
Este cenário, chama a atenção para a observância imperiosa das estratégias e políticas de
saúde cujo principal objectivo é dinamizar a resolução dos principais problemas de saúde no
país, concebendo e desenvolvendo programas de prevenção e combate às doenças, para além
de assegurar progressivamente com meios humanos, técnicos e financeiros reforçados, para a
informação, aconselhamento, a formação profissional e acesso aos meios complementares de
diagnóstico e terapêuticos.
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Prestar cuidados de saúde à população através do sector público,
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A. Estender a todos os pontos do Pais as estruturas e os benefícios do Serviço Nacional de
Saúde;
C. Organizar e dirigir um serviço de medicina curativa, tanto nas zonas rurais como nas
zonas urbanas, e apoiar prioritariamente o estabelecimento de postos e centros de saúde nas
zonas rurais.
D. Definir e aplicar uma política nacional de combate às grandes endemias que flagelam os
moçambicanos.
É neste contexto que os cuidados de saúde primários aparecem como a base em que
assenta toda a nossa política de saúde e que se espelha, as imensas transformações já operadas
no domínio da saúde desde que, em 20 de setembro de 1974, se instalou em Moçambique o
primeiro governo dirigido pela FRELIMO.
Neste período de reconstrução nacional, foi necessário nacionalizar a medicina (24 de Julho
de 1975) e interditar qualquer forma de seu exercício privado.
Em outubro de 1975 realizou-se o primeiro seminário, que reuniu durante uma semana os
responsáveis de saúde da Nação Moçambicana, analisa e compara as experiencias das áreas
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libertadas com a situação das outras zonas do território nacional que só foram libertadas
quando a FRELIMO venceu (MISAU ,2008).
Foi nesse seminário que lançou-se a campanha de Saneamento do Meio Ambiente que vem a
ter execução prática em toda a extensão do território nacional.
Ficaram pois assim criadas todas as condições para a organização de um Serviço Nacional de
Saúde (S.N.S) a partir de um conceito verdadeiramente científico de saúde da comunidade.
Esse conceito deriva de uma visão dialética, total da realidade a qual tem em conta que o
bem-estar físico e mental do homem é resultado da interação dinâmica integrada de uma
multiplicidade de factores sócio-económicos, positivos ou negativos para saúde, dos quais a
medicina é apenas uma parte e nem sempre é a mais determinante (MISAU ,2008)..
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3.Conclusão
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Bibliografia
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