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1- Introdução............................................................................................................................ 1
2- Desenvolvimento ................................................................................................................. 2
2.1 - Estrutura e Criação do SUS: .......................................................................................... 2
2.2. Medidas públicas brasileiras de controle do Tabaco. ..................................................... 3
2.3 - Como o Estado se organiza para controlar a produção de tabaco no país e quais
políticas públicas ele desenvolve. .......................................................................................... 4
2.3 - Da regulação Legal: ....................................................................................................... 4
2.4 – As formas de controle do tabaco no Brasil ................................................................... 5
2.6 - Do Programa Nacional de Controle do Tabagismo .............................................................. 9
3- Conclusão.......................................................................................................................... 11
4- Referências Bibliográficas ................................................................................................ 12
1. Introdução
2. Desenvolvimento
O controle que o estado exerce sobre o tabaco, por se tratar de uma adicção que é um
problema de saúde pública, exige do estado uma junção de forças em várias partes de seu
efetivo, inclusive do SUS. Desde a instituição da constituição da federação brasileira, já havia
uma prescrição legal para o comércio do tabaco, que garante ao cidadão proteção contra a
propaganda incentivadora. Dessa forma, o legislativo vem, ao longo dos anos, criando leis a
favor do movimento antitabagista, que é uma corrente mundial. Em 1999, por meio da lei nº
9.782/1999, foi criada a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que ficou
responsável por regular, controlar e fiscalizar cigarros e quaisquer produtos relacionados ao
tabaco. Desde então, várias RDC (Resolução de Diretoria Colegiada) entraram para
regulamentar a produção, importação, quantidades de substâncias, registros, além do controle
de empresas, e do comércio, além de portarias do Ministério da Saúde.
Em 2003, quando foi assinado o Quadro-Convenção da OMS contra o tabagismo,
iniciou-se um esforço conjunto no brasil para aplicar as medidas do quadro, inclusive foi criada
a Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco e
de seus Protocolos. Então, iniciou-se a ação conjunta dos seguintes atores, e por meio de
decretos, Resoluções Colegiadas da Anvisa, Portarias do Ministério da Saúde, do Ministério do
Trabalho, da Receita Federal, e Interministeriais, Planejamentos e prospecções do SUS, novas
legislações e decretos, com o intuito de regular o Brasil de acordo com o Quadro-Convenção
da OMS, e o país foi o segundo a implementar as alterações em seu regime. A seguir estão
listadas as ações conjuntas de organização do Estado para tentar regular um insumo que envolve
várias variáveis de regulação e órgãos governamentais:
Desde a década de 50 o consumo de tabaco tem sido diagnosticado como fator de risco
para uma série de doenças. Durante esse período, verificou-se que fumar era entendido como
um “hábito social”, muitas vezes estimulado em propagandas bancadas pelo setor de cigarros e
derivados. Nesse sentido, surgiram diversos movimentos de controle do tabagismo. Esses
movimentos, em sua maioria, foram encampados por profissionais da área de saúde,
representados, principalmente pela Associação Médica Brasileira (AMB). Dentre as ações
acima descritas, foi criado, nos anos 80, o Programa Nacional de Contra o Fumo, sob
coordenação do AMB. Tal Programa serviria de base para que o Ministério da Saúde
estruturasse seu próprio programa, o qual convencionou-se chamar de Programa Nacional de
Controle do Tabagismo (PNCT).
As ações iniciais do PNTC visavam a atingir formadores de opinião, buscando o
desenvolvimento de uma massa crítica capaz de intervir na aceitação social do tabagismo,
priorizando ações em escolas, ambientes de trabalho e unidades de saúde e utilizando-se de um
modelo em rede, o Programa conseguiu mobilizar diversos atores, dentre os quais pode-se citar
o Banco do Brasil, a Petrobrás, a Eletrobrás, a Infraero e a Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos. Permitiu-se, ainda, capacitar milhares de profissionais da área de saúde na
promoção de ambientes livres de fumo.
Essas diversas ações de combate ao uso do tabaco implementadas entre os anos de 1986
e 2008, foram estudadas na Pesquisa Especial de Tabagismo, realizada em 2008, que trouxe os
seguinte números relativos a Prevalência do tabagismo entre adultos de 18 anos ou mais de
idade:
Fonte: Pesquisa especial de tabagismo – PETab: relatório Brasil / Instituto Nacional de Câncer. Organização Pan-Americana da
Saúde. – Rio de Janeiro: INCA, 2011
BRASIL. Presidente (2019: Jair Messias Bolsonaro). Mensagem ao Congresso Nacional, 2019
[recurso eletrônico] : 1ª Sessão Legislativa Ordinária da 56ª Legislatura. – Brasília : Presidência
da República, 2019. Disponível em:
https://www12.senado.leg.br/noticias/arquivos/2019/02/04/mensagem-presidencial
Bahia, Lígia e Scheffer, Mario. Planos e seguros de saúde; o que todos devem saber sobre a
assistência médica suplementar no Brasil. Editora unesp, 2010.
Varela, Drauzio. Livro Estação Carandiru, Editora Companhia das Letras, 1999.