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TUTORIA 2 - UCV 2

LEVI RIBEIRO RODRIGUES

01)Descrever a evolução histórica do PSF e PACS no Brasil, comparando à


ESF.

Período pré-colonial
-Povos nativos - preocupação com a higiene, doenças locais as quais já eram
acostumados (povos saudáveis)

Brasil colonial
-Doenças e colonização - novas doenças advindas dos contatos com outros povos.

-Primeira casa de misericórdia. (Santos, SP)


-Jesuítas introduziram remédios e terapeuticas europeias.
-Primeiro hospital de caridade (Recife)

Brasil como Reino Unido


-A chegada da familia real trouxe novas preocupações.

-Saneamento e vigilância de portos.


-Institucionalização da medicina no Brasil.
-Primeiro Hospício no Brasil.

República
-Colocados em prática medidas propostas por Oswaldo Cruz- médico sanitarista.
-Medicina- reconhecida e institucionalizada.
-Reforma de Carlos Chagas trouxe propaganda e educação em saúde, expansão
das atividades de saneamento em âmbito nacional.-> após veio a descobrir a
doença de Chagas.
-Fundação do instituto Soroterápico Nacional-> Inst. Oswaldo Cruz. (Assumido por
Oswaldo Cruz)

Nova república
-Criação da secretaria do estado de educação e saúde pública.
-Criação do Instituto de Aposentadorias e Pensões.
-Criação do Cons. Nacional de Saúde e do M. Educ. e Saúde
-Primeira Conf. Nacional de Saúde.
-Criação do M. da Saúde e Serv. Especial de Saúde Publica.
-INPS->INSS

Ditadura
-Criação do INAMPS
Periodo pós ditatorial
-Constituḉão
1990-SUS-Saúde como direito social.
-Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), coordenado pelo Ministério
da Saúde. O PACS começou a ser implantado na região Nordeste, mediante projeto
piloto, desenvolvido no estado da Paraíba. Nesse mesmo ano, com a entrada do
cólera no país, o programa foi estendido, em caráter emergencial, à região Norte.
Com a retomada do planejamento original do Programa, a implantação começa a
ser expandida para outras regiões do país, com a capacitação gradual dos agentes
para realizar o mapeamento, o diagnóstico de saúde da comunidade e o
desenvolvimento de ações de proteção à saúde da mulher e da criança.
-Reestruturação da atenção básica.
-(PSF) foi criado como estratégia de reorientação dos serviços de atenção à saúde.
As antigas práticas mais voltadas para a doença e valorização do hospital são
substituídas por novos princípios, com o foco na promoção da saúde e na
participação da comunidade.
-Começa a implantação do piso de Atenção Básica (PAB) -sendo uma das principais
medidas tomadas pelo Ministério da Saúde para viabilizar a organização da atenção
básica á saúde, nos municípios brasileiros.
-O Governo Federal reconhece, por meio do decreto Presidencial N° 3.189, de 4 de
outubro de 1999, o exercício da atividade de Agente Comunitário de Saúde, que
passa ser legalmente considerada de "relevante interesse público".
-Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB). O SIAB reúne informações
sobre o registro de atividades, procedimentos e notificações, como também sobre o
acompanhamento de grupos de risco.

Anos 2000
-Projeto de Expansão e consolidação do Saúde da Família

fonte de pesquisa: http://www.ccms.saude.gov.br/


02) Compreender o papel dos profissionais da ESF, destacando suas
atribuições.
Há duas modalidades de Equipes de Saúde da Família:

● Modalidade I: municípios com até 30 mil habitantes e/ou equipes que


atendam a populações quilombolas ou assentamentos;
● Modalidade II: todas as equipes que não se enquadram na modalidade I.

Todas as equipes deverão ter responsabilidade sanitária por um território de


referência e o processo de trabalho de cada uma deve ser organizado de modo
que garanta o maior acesso possível, o vínculo entre usuários e profissionais
de saúde, a continuidade, a coordenação e a longitudinalidade do cuidados.

A Equipe de Saúde da Família (eSF) é multiprofissional, composta no mínimo


por:
-Médico, preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade.
-Enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde da família.
-Auxiliar e/ou técnico de enfermagem.
-Agente comunitário de saúde (ACS)

Podendo fazer parte da equipe também:


-O agente de combate às endemias (ACE)
-Profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista
em saúde da família, e auxiliar ou técnico em saúde bucal.
-Outros agentes dependendo das necessidades locais.

fonte:
https://atencaobasica.saude.rs.gov.br/estrategia-saude-da-familia#:~:text=A%20
Equipe%20de%20Sa%C3%BAde%20da,comunit%C3%A1rio%20de%20sa%C3
%BAde%20(ACS).
03)Entender como funciona a CMS, descrevendo o papel da
população.

Não há nenhum outro país no mundo em que se tenha essa expressiva


participação da comunidade na formulação e no controle da execução da
política pública de saúde.
A participação popular faz-se importante pois contribui para o melhor funcionamento
da saúde à medida que possibilita a otimização do planejamento das ações,
promoção do auto cuidado, fortalecimento dos princípios e diretrizes do SUS e
outros.
Quem organiza a Conferência Municipal?
É necessário constituir uma Comissão Organizadora, com representantes do
governo municipal e da sociedade civil; de representações de trabalhadores do SUS
e de usuários e/ou organizações de usuários, podendo participar representações de
entidades Públicas, Estaduais ou Federais.
A composição da Comissão deve constar no regimento da Conferência Municipal.
Procedimentos para realização da Conferência:
Divulgar nos meios de comunicação disponíveis (rádio, jornal local, carro e bicicleta
de som, faixas, cartazes etc.).
Encaminhar convite às entidades de saúde que atuam no município, às
organizações dos usuários e de trabalhadores da área, aos órgãos gestores das
demais políticas; Câmara de Vereadores, Ministério Público, Poder Judiciário e
outros Conselhos.
Realização da Conferência poderá ser apenas um turno, levando-se em conta a
situação epidemiológica do covid-19, desde que consiga atender as demandas
necessárias.
Quem participa da Conferência?
Gestores da Saúde, Conselheiros Municipais e Distritais;
Trabalhadores da Saúde e de outras Políticas que fazem interface com a Saúde;
Representantes de entidades de Saúde;
Usuários e representantes de organizações de usuários;
Representantes de Conselhos Setoriais (Assistencial Social, educação, etc.) e de
Defesa de Direitos (criança e adolescente, idoso, pessoa com deficiência, mulher,
etc.);
Representantes das universidades, do Poder Legislativo Federal, Estadual e
Municipal, do Judiciário e Ministério Público;
E outros.
OBS 1: Os convidados terão direito a voz, contudo não terão direito a voto.
OBS 2: Deve-se atentar para a capacidade física do local e a estrutura de apoio
oferecida, como refeições e transporte.
OBS 3: Atentar para os protocolos de segurança em virtude da pandemia.
04)Discutir sobre os impactos do PACS e da ESF enfatizando sobre
as condições de saúde da comunidade e seus desafios atuais
IMPACTOS
PACS- Após a implantação do Pacs, houve rápida queda na mortalidade infantil no
Ceará, cuja taxa reduziu de 60 por mil nascidos vivos, em 1981, para 25 por mil, em
1990, além do incremento da imunização.
ESF- Influenciou positivamente do desenvolvimento das crianças, contribuindo para
a redução da mortandade infantil. Também contribuiu no aumento de outros
indicadores importantes, como o aumento da frequencia escolar ee a melhora no
desempenho de crianças e jovens.

fonte:
https://ncpi.org.br/wp-content/uploads/2019/12/AF_NCPI-WP_n5_2019_online_v2.p
df

DIFICULDADES
ESSES IMPACTOS DA ESF NA SAÚDE DAS CRIANÇAS podem ter afetado
positivamente também seu desenvolvimento. No entanto, não é possível saber, uma
vez que não há medidas sistemáticas do desenvolvimento de bebês e crianças,
disponíveis para serem analisadas. O monitoramento do desenvolvimento infantil e
suas estratégias de promoção ainda são grandes lacunas nas políticas públicas
brasileiras.

fonte:
https://ncpi.org.br/wp-content/uploads/2019/12/AF_NCPI-WP_n5_2019_online_v2.p
df
05)Explicar a participação social no SUS, analisando a atuação do
Conselho de Saude

Ao estabelecer como princípio organizativo do Sistema Único de Saúde (SUS) a


participação comunitária, a Constituição Federal de 1988 apontou para a
relevância da inserção da população brasileira na formulação de políticas públicas
em defesa do direito à saúde. Além disso, atribuiu importância a instâncias
populares na fiscalização e controle das ações do Estado, considerando as
especificidades de cada região brasileira.

A participação social é também denominada “participação comunitária” no


contexto da saúde, sendo estabelecida e regulada pela Lei nº 8.142/90, a partir
da criação de Conselhos de Saúde e Conferências de Saúde, nas três esferas de
governo, bem como de colegiados de gestão nos serviços de saúde. Busca-se,
desta maneira, que atores sociais historicamente não incluídos nos processos
decisórios do país participem, com o objetivo de influenciarem a definição e a
execução da política de saúde.

Os Conselhos de Saúde são órgãos deliberativos que atuam como espaços


participativos estratégicos na reivindicação, formulação, controle e avaliação da
execução das políticas públicas de saúde. Já as Conferências de Saúde consistem
em fóruns públicos que acontecem de quatro em quatro anos, por meio de
discussões realizadas em etapas locais, estaduais e nacional, com a participação
de segmentos sociais representativos do SUS (prestadores, gestores,
trabalhadores e usuários), para avaliar e propor diretrizes para a formulação da
política de saúde.

Juntamente com a gestão destas instâncias e de outras redes de articulação em


prol da garantia da participação social, o desafio que se coloca é a criação de
uma eficiente rede de informação e comunicação ao cidadão sobre estes espaços
de participação. E mais, do cidadão perceber-se como ator fundamental na
reivindicação pelo direito à saúde.

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