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Vilson Abraão
INSTRUTOR
"O destino dos feridos está nas mãos daqueles que aplicam o primeiro curativo."
Nicholas Senn, MD (1844-1908)
Cirurgião Americano (Chicago, Illinois)
Fundador da Associação de Médicos Militares dos EUA
A Lei Lucas (Lei Nº 13.722)
estabelece a obrigatoriedade da
“capacitação em noções básicas de
primeiros socorros de professores e
funcionários de estabelecimentos
de ensino públicos e privados de
educação básica e de
estabelecimentos de recreação
infantil”.
Lucas Begalli Zamora tinha apenas 10 anos quando no dia 27 de setembro de 2017, perdeu a vida em uma excursão
da escola que frequentava, em Campinas. Motivo: asfixia mecânica que ocorreu em questão de minutos. Ou seja, ele
se engasgou com um pedaço de salsicha do cachorro quente que serviram no lanche. Mas não recebeu os primeiros
socorros de forma rápida e adequada.
Lucas chegou a ser transferido em uma UTI móvel para o hospital, mas acabou falecendo. Ele sofreu sete paradas
cardíacas em 50 minutos de tentativas de ressuscitação.
É possível que, se houvesse tentativas de reanimá-lo antes da chegada da UTI móvel, talvez ele estivesse vivo — o
tempo nesses casos é um dos mais importantes fatores para a sobrevivência do paciente, pois os primeiros minutos
são decisivos.
Dicionário
“Contusão ou lesão que resulta de uma ação violenta, causada por um agente externo, geralmente pelo choque de algo contra o corpo de alguém;
traumatismo: trauma físico.”
Definição:
Trauma é uma definição ampla usada para descrever lesões causadas por uma força externa devido a acidentes, violência ou auto-agressão. É
categorizado por mecanismos de lesão que incluem: trauma penetrante, trauma contuso ou sua combinação.
A palavra “trauma” é mais comumente usada para descrever uma lesão corporal que é grave, súbita e inesperada. As causas mais comuns de traumas maiores
são: acidentes veiculares, atropelamentos, ferimentos por arma de fogo, ferimentos por arma branca, quedas de altura, queimaduras, afogamentos e agressão
interpessoal.
O objeto que simplesmente colide com a pessoa e não lesiona a pele é característica de trauma contuso. Se penetrar na pele, teremos um trauma
penetrante.
Se a força é disseminada em uma área maior, e a pele não é penetrada, então se trata de um trauma contuso. Em todas as duas situações (trauma
penetrante e trauma contuso), a cavidade é formada pela força do objeto impactante. A diferença é que, no trauma contuso, a lesão é interna, e no penetrante,
a lesão é interna e externa.
FRATURA OSSEA
https://youtu.be/70n-Nl9uHe8
CORTE, PERFURAÇÃO, ACONTECEU, E AGORA?
Corte ou perfuração envolve uma ruptura do tecido e causa ferimentos de grande porte. Elas são divididas em
diversos tipos, e as mais comuns são a abrasão – quando há raspagem da camada exterior da pele –, a incisão – corte
causado por ferramenta afiada – e a dilaceração – ferimento onde acontece o rasgo do tecido, ocasionado por
ferramentas ou maquinarias.
A abrasão ou escoriação é um ferimento leve em que as camadas mais superficiais da pele são raspadas,
deixando a região em carne viva. Ocorre geralmente em quedas.
A contusão ou equimose ocorre quando o sangue escapa para os tecidos, após um golpe brusco. Pode geralmente
ocultar danos mais profundos.
A incisão é um corte bem definido feito por um material cortante. Quando nos membros, pode danificar estruturas
como tendões.
A laceração é uma ruptura irregular causada por esmagamento ou dilaceração. Geralmente, sangra menos, mas lesa
muito mais.
O ferimento perfurante apresenta uma pequena abertura externa, mas pode provocar grandes lesões internas. É o que
ocorre quando pisamos em um prego.
abrasão ou escoriação incisão laceração contusão ou equimose ferimento perfurante
RISCO DE
CHOQUE ELÉTRICO
MANUSEIO APENAS POR
PESSOAS AUTORIZADAS
CHOQUE ELÉTRICO
É a passagem de uma corrente elétrica através do corpo, utilizando-o como um condutor. Esta passagem de
corrente pode causar um susto, podendo também causar queimaduras, parada cardíaca ou até mesmo a morte.
As queimaduras são classificadas segundo a sua profundidade e tamanho, sendo geralmente mensuradas pelo
percentual da superfície corporal acometida.
Se a hemorragia não for interrompida, uma pessoa pode sangrar até a morte em apenas cinco minutos. E se os
ferimentos são graves, esta linha do tempo pode ser ainda menor. No entanto, nem toda pessoa que sangra até a morte
morrerá minutos após o início do sangramento.
EFEITOS
Uma perca de 15%, causa aumento da frequência cardíaca. Quando a perda não excede os 750 ml, a frequência
cardíaca e respiratória aumenta, mas o quadro é controlável.
Uma perca de 15% a 30%, causam sintomas de ansiedade, coração dispara. Com quase 1,5 litro de sangue perdido, o
coração acelera a mais de 100 batimentos por minuto e aparecem sintomas de ansiedade.
Uma perca de 30% a 40%, o nível de consciência diminui, pressão arterial despenca. Com quase 2l de sangue
perdidos, a transfusão é necessária – além de soro fisiológico na veia.
Acima de 40%, confusão mental e respostas a estímulos cai. O risco de morte é iminente – já se foram mais de 2l de
sangue – e o paciente não responde a estímulos.
ENGASGO
Manobra de Heimlich
Posicione-se por trás e enlace a vítima com os braços ao redor do abdome (se for uma criança, ajoelhe-se primeiro), caso
ela esteja consciente. Uma das mãos permanece fechada sobre a chamada “boca do estômago” (região epigástrica). A
outra mão comprime a primeira, ao mesmo tempo em que empurra a “boca do estômago” para dentro e para cima, como
se quisesse levantar a vítima do chão. Faça movimentos de compressão para dentro e para cima (como uma letra “J”),
até que a vítima elimine o corpo estranho.
MANOBRA DE HEIMLICH - CRIANÇA
Este caso é tranquilo, não se preocupe mas atenda a criança que, com certeza, estará assustada com a
sensação de engasgo. A criança estará chorando, aflita com a comida que não passou direto para o
estomago, por exemplo. Incentive a criança a tossir, faça com que ela levante os bracinhos para o alto (esse
movimento libera a glote), puxe levemente suas orelhas para cima (também liberará a glote).
Mas, se de tudo, nada, se o engasgo parcial se mantêm, se a tosse não libera a garganta, se a aflição
permanece, se a respiração se dificulta, faça a manobra de Heimlich, claro. Se, mesmo depois dessa ação,
a criança continua incomodada, com a respiração difícil ou curta, vá com ela para o serviço de emergência.
Uma obstrução parcial não vai levar sua criança, nem ninguém, à morte mas pode incomodar muito e, se não for
tratada, poderá também originar um processo pneumônico (inflamação dos pulmões por aspiração de alguma
substância irritante).
Obstrução total das vias aéreas superiores com a criança ainda consciente
Desobstrução das vias aéreas superiores em bebês
No caso de bebês pequenos, lactentes, dependendo do seu tamanho, ponha ele de barriga para baixo no
seu antebraço, em um plano levemente inclinado (com a boca para a posição mais baixa, claro), com a cara
virada para um dos lados. Essa posição ajudará a força da gravidade a “escorregar” o que obstrui a
garganta. Em seguida dê 5 palmadinhas (leves, observe sua força no desespero para não machucar a coluna
vertebral da criança) na região interescapular (embaixo das “asinhas”) e, em seguida, vire o bebê de barrida
para cima e faça 5 compressões torácicas com dois dedos, alternadamente.
Em criança maior de 1 ano de idade, coloque-a de bruços sobre os joelhos, em plano inclinado, dê as 5
pancadinhas na região interescapular, com a cabeça da criança virada para um dos lados e, em seguida, ponha a
criança de pé e faça 5 compressões de Heimlich, com as mãos em concha sobre o estomago da criança movendo-as
como uma colher, de baixo para cima. Após a desobstrução, leve a criança para o pronto-socorro para que seja
revisada pelo médico pediatra. É preciso que se garanta não haver nenhuma obstrução residual ou comprometimento
da saúde.
Obstrução das vias aéreas superiores em criança inconsciente
Se a criança estiver inconsciente não conseguirá fazer movimentos, nem tossir e, muitas vezes, nem respirar. Chame a
emergência ou corra com a criança para o pronto socorro mais próximo mas, nesse meio tempo, verifique se
há objetos dentro da boca da criança que sejam fáceis de se retirar com os dedos em pinça (por exemplo, um
pedaço de pão, pano, cenoura, banana, boneco que você possa puxar) e, enquanto espera, aplique a respiração boca a
boca alternada com massagem cardíaca. O método de reanimação indicado é assim: executar 5 respirações e começar
a compressão torácica alternada, quer dizer, se alternam com 2 respirações 30 compressões.
HIPÓXIA
A hipóxia é uma situação que ocorre quando a quantidade de oxigênio transportada para os tecidos do corpo é insuficiente,
causando sintomas como dor de cabeça, sonolência, suores frios, dedos e boca arroxeados e até desmaios.
EPILEPSIA: SINTOMAS, CAUSAS E O QUE FAZER EM CASO DE CRISE
“A epilepsia é uma doença do sistema nervoso central que leva ao funcionamento rápido e exagerado do cérebro,
provocando crises epilépticas”
As crises epiléticas ocorrem por causa de uma intensa descarga das células cerebrais, um curto-circuito e pode
causar, ou não, convulsões, ausências, movimentos descoordenados do corpo e o risco da pessoa se machucar ao
bater a cabeça e membro no chão, ou morder a própria língua.
Essas crises podem durar de 30 segundos a 5 minutos mas, em casos determinados, também podem durar até 30
minutos pondo em risco a vida da pessoa acometida. A epilepsia é uma doença neurológica que não tem cura mas
que pode ser controlada, e o deve ser, por medicamentos.
OS SINTOMAS DE EPILEPSIA, OU CRISE EPILÉTICA, MAS COMUNS SÃO:
1. Perda da consciência
2. Contrações dos músculos que sacodem o corpo
3. Mordedura da língua
4. Incontinência urinária
5. Confusão mental
Estes são os sintomas clássicos, em que a pessoa cai no chão, se debate, revira os olhos, sofre de
espasmos musculares. Fora se machucar por choque contra objetos, a pessoa pode morder a língua e até
cortá-la ou mesmo engoli-la, provocando seu próprio sufocamento.
QUE FAZER PARA AJUDAR UMA PESSOA EM CRISE EPILÉTICO CONVULSIVA
PASSO A PASSO DE COMO PROCEDER NO SOCORRO DIANTE DE UM ATAQUE EPILÉTICO
•Coloque a pessoa deitada de costas, em lugar confortável, retirando de perto objetos com que ela possa se
machucar, como pulseiras, relógios, óculos;
•Introduza um pedaço de pano ou um lenço entre os dentes para evitar mordidas na língua;
•Levante o queixo para facilitar a passagem de ar;
•Afrouxe as roupas;
•Caso a pessoa esteja babando, mantenha-a deitada com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se
sufoque com a própria saliva (a baba não é contagiosa);
•Quando a crise passar, deixe a pessoa descansar;
•Verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a
causa da convulsão;
•Nunca segure a pessoa (deixe-a debater-se);
•Não dê tapas;
•Nunca jogue água sobre a pessoa.
Fonte: https://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/como-socorrer-no-ataque-epiletico
QUE NÃO FAZER PARA AJUDAR UMA PESSOA EM CRISE EPILÉTICO CONVULSIVA
NÃO introduza qualquer objecto na boca nem tente puxar a língua (a teoria de que as pessoas podem “enrolar a língua” e
asfixiar não tem fundamento)
NÃO tentar forçar a pessoa a ficar quieta
NÃO lhe dê de beber
Mas, se a crise for leve, de ausência ou um curto período de confusão mental, apoie o doente com as seguintes ações:
◦ É a interrupção da circulação sanguínea em consequência da interrupção súbita e inesperada dos batimentos cardíacos.
◦ É o momento em que cessam os batimentos cardíacos e a pessoa para de respirar. Com isso, a circulação sanguínea sofre uma parada e o indivíduo perde
a consciência dentro de dez a quinze segundos.
▪Em 10 a 15 segundos – Perda de consciência.
▪Entre 3 e 10 minutos – Lesão cerebral.
▪Depois de 10 minutos – Ressuscitação quase zero.
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