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Aluno: Vilson Abraão Moreira Curso: Direito

Disciplina: Filosofia Instituição: Estácio

Fonte de Pesquisa: Filme “O nome da Rosa”

Inicial

O filme retrata um conclave ao qual participou um monge franciscano renascentista,


chamado, William de Baskerville seguido e narrado por um noviço que o acompanhava, Adson
Von Melk, no norte Itália, no ano de 1327.

Partes iniciais do filme

Em virtude das mortes que estavam acontecendo no mosteiro, justo com a chagada do
franciscano, o mesmo foi solicitado que ajudasse a desvendar os ocorridos. Logo dar-se a
perceber que o William é seguidor de Aristoteles, e inicia suas investigações em busca da
verdade, tendo como principal fonte de pesquisa, a ciência de forma quantitativa e por estudos
junto aos corpos da vítima. Onde segue tentando identificar fatos e similaridades entre os
mortos.

O filme logo mistura a busca pela real causa das mortes, junto a procura de uma obra
dita escrita por Aristoteles, mas dada como algo secreto e que era guardada em uma parte do
mosteiro, qual não dava acesso a qualquer pessoa. Mas como seguidor do filósofo cuja as obras
tem a Lógica “Sobre a Interpretação”, o franciscano não se dá por satisfeito quando levantado
a ideia que as mortes seriam provocadas pelo maligno e continuou insistentemente em busca
da verdade lógica dos fatos.

Por volta da metade do filme

O jovem Adson Von Melk, ao se deparar com uma jovem, em momento a sós com o
William, começa a indagar sobre o amor e suas consequências e principalmente o
questionamento do que é o amor. Utiliza então como fonte dessa busca, o comparativo com
São Thomas de Aquino, importante teólogo, filósofo e padre dominicano do século XIII. Em que
menciona o santo como alguém que vivia o amor e cita um trecho dito por ele “O amor é a
alegria pelo bem; o bem é único fundamento do amor”, desta forma voltamos aos nossos
conteúdos na busco do que é esse bem. O então investigador momentâneo William de
Baskerville, passa um período do filme onde lembramos “o mito da caverna”, em que a busca
dele por essa verdade chega a um ponto que quase não se visualiza mais a luz, onde aparenta
que não irá conseguir provar sua tese que retira do maligno a verdadeira causa do que está
acontecendo, apesar que mesmo ao provar que está sendo cometido os crimes por um ser bem
vivo, quem pode de fato afirmar que nele não há um traço do mal, ou mal espírito.

O jovem então, além de narrar sua experiência no acompanhar o franciscano, também


retrata sua vivencia que naquele momento passa a sentir o amor, por uma jovem de família
pobre e que é aparentemente usada por um monge do templo, sem sua permissão, sentimento
ao qual ele já teria confessado existir por essa mesma jovem que não sabia o nome, mas já a
teria visto em outro momento. Ao experimentar este sentimento e vivencia-lo na prática,
mesmo que escondido, ainda sim, não o fez entender o que seria, de onde vem e que força o
move. Algo que não é dito no filme, mas que da a entender.
Finalizando o filme

Com a demora por parte do franciscano, a chegar a verdade que procurava, chega então
no mosteiro o F. Murray Abraham, Grão-Inquisidor, com métodos que na época era realizado,
tortura aos suspeitos, para chegar ao assassino, cujo as morte foram feitas em nome do diabo.
Acusação está, vista como natural na época, mas, continuava o Sr. William, pesquisando,
analisando e buscando chegar a verdade daquela situação vivida no mosteiro.

A trama, fica confusa na narração, quando mais próximo do final, o franciscano mesmo
já sabendo a verdade do que vem acontecendo, e ciente de quem estaria por trás de tudo,
mistura-se com o encontrar da suposta obra de Aristoteles, e causadora das mortes no mosteiro,
pois em sua ficção, a obra estaria com suas páginas envenenadas, o que causava a morte de
quem tocava suas folhas. Não satisfeito com isso, inicia-se um incêndio, no local onde estaria o
livro juntamente com a pessoa que o tinha posse e andava matando para não ter o livro
descoberto e retirado de sua posse. Além de o menino Adson, estaria agora correndo para salvar
a menina de ser queimada na fogueira, acusada de bruxaria.

Por fim, o livro é queimado, o responsável pelas mortes, também é morto pelo incêndio
no mosteiro, Adson o menino ao sair do local em chama, só pensa e pede que o seu mestre
também saia com vida, tendo suas preces atendidas momentos depois. Após todos esses
momentos, continuando a seguir o seu mestre, na saída do local em que ficava o templo, mais
uma vez ele fica perto daquela menina, cuja o qual não sabe o nome, mas acaba dando o tema
deste, O nome da Rosa”.

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