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NOME DA ROSA – RESENHA

O filme “O Nome da Rosa” foi baseado no livro de mesmo nome escrito por Umberto Eco. A história
se passa no ano de 1327, em um mosteiro na Itália. Neste lugar, a morte misteriosa de um monge
aflige seus colegas, e William de Baskerville é chamado para desvendar o que causou a morte do
jovem.
Levando consigo seu noviço, Adson, William passa a seguir as pistas do possível suicídio e acaba se
deparando com outras mortes no mosteiro. Entretanto, o padre enfrenta dificuldades ao tentar
solucionar a situação, visto que os próprios integrantes do lugar o censuram, além de negar
informações e meios de acesso às mesmas.
A época retratada no filme é de supremacia da Igreja, onde a instituição detinha a maior parte dos
mais diversos livros, incluindo os de filosofia, tema ao qual pertence o livro que William acredita der
a chave do mistério. Assim, o clero conseguia a submissão dos pobres. Através de ameaças religiosas
e se aproveitando da ignorância dos mesmos, monopolizavam as informações.
Desta forma, justificavam sua postura perante questionamentos, classificando como hereges os que
se opunham e punindo-os à sua maneira. A obra nos faz refletir sobre a importância da liberdade de
expressão e o acesso à informação, visto que uma sociedade alienada e controlada pelo medo tende
a ceder espaço à ignorância, prejudicando assim toda a vida ao seu redor. No momento atual, a
informação frequentemente tem sido manipulada, distorcida e limitada. Para nossa segurança, é
crucial apurá-la e disseminá-la de maneira ética.

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