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É comum ouvirmos a pergunta: Qual é o padroeiro da Maçonaria, São João Batista, São

João Evangelista ou São João da Escócia?


Os regulamentos maçônicos determinam comemorações festivas nas datas de 24 de
junho (São João Batista), para as Lojas Simbólicas, e, dia 27 de dezembro (São João
Evangelista), para os corpos superiores ou filosóficos.
As Lojas dos primeiros graus da Maçonaria são chamadas de “Loja de São João”, e
deriva do título usado durante a Idade Média, pelas corporações de construtores, que
formavam a Confraria de São João.
Este fato deve-se, talvez, à influência do nome dado a uma Loja de Marselha em 1751,
pouco antes da revolução que passou a ser considerada Loja Mater de Marselha, após
a canonização de um príncipe escocês, cavaleiro das cruzadas de Jerusalém, como São
João Esmoler, conhecido como São João da Escócia.
Reverencia-se sua degolação no dia 29 de agosto.
sem o cunho vulgar que se imprimem aos santos, em busca de proteção vinda dos
céus.

São João Batista foi o homem que, de certa forma, abriu as portas para a missão de
Jesus exaltando a importância de valores como retidão e da prática da virtude.

O batismo não foi uma invenção de João, pois já era praticado na época. A novidade
trazida por ele foi o fato de que ele não restringia a participação aos judeus,
permitindo também que o ritual servisse para a conversão dos considerados pagãos —
e isso motivou polêmicas em seu meio.

Ele era filho de Zacarias, um sacerdote, e de Isabel, uma prima de Maria, a mãe de
Jesus. Segundo a literatura sagrada, Jesus iniciou sua missão evangelizadora somente
após ter sido ele próprio batizado pelo primo nas águas do Rio Jordão.
Para muitos, João é exaltado como o maior dos profetas, pois batizou nas águas o
grande mestre.

Temia-se que João pudesse iniciar uma rebelião e acabou condenado à morte pelo
governante Herodes Antipas.
De acordo com as narrativas antigas, foi morto por decapitação. E teve sua cabeça
apresentada em uma bandeja.

Polêmicas:
esse versículo como uma referência indireta ao nascimento de João Batista", afirma
"Havia uma grande polêmica entre os discípulos de João Batista e de Jesus, e essa
polêmica emerge dos próprios evangelhos. Parece que o próprio Batista não estava
muito convencido do carisma profético de Jesus, da messianidade de Jesus", aponta
Maerki. "Tanto que quando ele estava preso, ele enviou alguns de seus seguidores, os
que mais confiava, para perguntarem em seu nome se Jesus era aquele que havia de
vir de fato ou se ele devia esperar outro."

. "Ele continuava sua caminhada, paralelamente à caminhada de Jesus.


Nesse sentido, há o entendimento de que os seguidores de João Batista poderiam
respeitar e considerar Jesus um grande mestre, mas não um messias.
Isso não é comentado na bíblia canônica, mas aparece em texto apócrifos."
"Isso é parecido com o Evangelho de Lucas, em que aparece algo assim, de que 'entre
os nascidos de mulher, não há profeta maior do que João Batista, mas o menor no
Reino de Deus é maior do que ele'"

O nome deste evangelista significa: “Deus é misericordioso”:


mais jovem dos apóstolos.

ocupou um lugar de primeiro plano entre os apóstolos.

Jesus teve tal predileção por João que esse assinalava-se como “o discípulo que Jesus

amava”. O apóstolo São João foi quem, na Santa Ceia, reclinou a cabeça sobre o peito

do Mestre; e foi também a João, que se encontrava ao pé da Cruz ao lado da Virgem

Santíssima, que Jesus disse: “Filho, eis aí a tua mãe”; e olhando para Maria disse:

“Mulher, eis aí o teu filho” (Jo 19,26s).


Quando Jesus se transfigurou, foi João, juntamente com Pedro e Tiago, que estava lá.

“filho do trovão”.

evangelista morreu quase centenário, sem que nós saibamos a data exata.

Seu nome de batismo era João Mansur. Nasceu no seio de uma família árabe cristã no
ano 675, em Damasco, na Síria. Veio daí seu apelido "Damasceno" ou "de Damasco".
cristão reto e intransigente com a verdadeira doutrina,
João Damasceno foi muito perseguido e até preso pelos hereges. Até mesmo o califa
foi induzido a acreditar que João Damasceno conspirava, junto com os cristãos, contra
ele. Mandou prendê-lo a aplicar-lhe a lei muçulmana: sua mão direita foi decepada,
para que não escrevesse mais.

Mas pela fé e devoção que dedicava à Virgem Maria tanto rezou que a Mãe recolocou
a mão no lugar e ele ficou curado.
ele quem deu início à teologia mariana.

e teólogos o declararam "são Tomás do Oriente". Sua celebração, no novo calendário


litúrgico da Igreja, ocorre no dia 4 de dezembro.

Lembremos que o Rito Escocês Antigo e Aceito teve berço na França.


Mundialmente praticado e amplamente difundido no Brasil, principalmente por
Potências tradicionais, ele não é reconhecido (é considerado errado, anormal, falso)
pela Grande Loja Unida da Inglaterra. A história que envolve São João da Escócia e a
Loja de Marselha de 1751 tem registros históricos e é verdadeira. Talvez seja por isto
que até hoje, as Lojas Maçônicas reivindicam seu Padroeiro. Contudo, muitos
Maçons o fazem sem saber a razão, o motivo, a circunstância.

Patmos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outros significados, veja Patmos (desambiguação).

Coordenadas:  37º 18' S 26º 32' E


O porto de Escala, na ilha de Patmos

Localização da ilha de Patmos

Patmos (em grego: Πάτμος; romaniz.: Pátmos) é uma pequena ilha


grega do Dodecaneso, no Egeu Meridional, situada a 55 km da
costa SO da Turquia, no Mar Egeu. Tem uma área total de 45 km² e uma
população de 3.047 habitantes (2011).[1]
Patmos é uma municipalidade (demo) integrante da unidade regional
de Calímnos com capital em Hora (ou Chora), que às vezes é chamada,
erroneamente, de Patmos. Escala é o único porto.
A ilha é dividida em duas partes quase iguais, uma do norte e outra do sul,
unidas por um istmo. A vegetação é escassa, e o relevo é formado por montes
relativamente baixos, cujo ponto mais alto chama-se Profeta Elias
(em grego: Προφήτη Ηλία; romaniz.: Profíti Ilía) e tem 269 m de altitude.

História
Conhecida por ser o local para onde o apóstolo João foi exilado e escreveu o
livro da Bíblia "Apocalipse" — conforme consta na introdução do
próprio livro —, Patmos foi usada como um lugar de banimento do Império
Romano. Segundo uma tradição preservada por Ireneu, Eusébio, Jerônimo e
outros, o exílio de João aconteceu em 91 ou 96 d.C.,[2] no décimo quarto ano do
reinado de Domiciano. A tradição local ainda aponta a caverna onde João teria
recebido a revelação para escrever o livro de Apocalipse.[3]
A partir de 1522, a ilha foi, por diversas vezes, ocupada pelos turcos. Em 1912,
foi capturada pelos italianos e, após a Segunda Guerra Mundial, em 1948,
passou definitivamente a integrar o território grego.
Em 1999, o centro histórico de Chora, o Mosteiro de São João, o Teólogo e
a Caverna do Apocalipse foram incluídos no Património
Mundial pela UNESCO.[4]

João da Escócia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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conteúdo. Ajude a inserir referências. Conteúdo
não verificável poderá ser removido.—Encontre
fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) (Março de 2022)

João

Rei dos Escoceses

Rei João, sua coroa e cetro quebrados simbolicamente e com


um brasão vazio, conforme representado no Forman Armorial de
1562, produzido para Maria da Escócia.

Rei da Escócia

Reinado 17 de novembro de 1292
a 10 de julho de 1296

Coroação 30 de novembro de 1292

Antecessor(a) Margarida

Sucessor(a) Roberto I
 

Nascimento c. 1249

Morte 25 de novembro de 1314 (65 anos)

  Picardia, França

Esposa Isabel de Warenne

Descendência Eduardo Balliol

Casa Balliol

Pai João I de Balliol

Mãe Dervorguilla de Galloway

Religião Catolicismo

João Balliol (c. 1249 – 25 de novembro de 1314) foi o Rei da Escócia de 1292 até sua


abdicação em 1296.[1]

Início de vida
João nasceu por volta de 1249, filho de Dervorguilla de Galloway, filha de Alan, 5° Senhor
ou Lord de Galloway, e de João I de Balliol, senhor do Castelo de Barnard, fundador
de Balliol College na Universidade de Oxford, uma das primeiras instituições de Oxford.
[1]
 Morreria na Normandia em 1313. Sua alcunha, dada pelos escoceses, foi Toom Tabard,
ou «tabardo vazio». Não era personalidade forte.
Sucedeu ao senhorio de Galloway no direito da mãe e às vastas possessões do pai. [1] Foi
dos três candidatos ao trono vago quando morreu em 1290 a rainha Margarida, bisneta
de David I da Escócia. Vencedor, foi coroado em Scone em 1292: reinou de 1292 a 1296.
[1]
 Desde 1278 herdara as extensas terras do irmão na França, Escócia e Inglaterra.
Seu principal rival foi Roberto Bruce, Conde de Annadale: a disputa familiar do mais velho
contra o mais próximo. Outro pretendente era João Hastings. A comissão foi nomeada
por Eduardo I de Inglaterra que os encontrou em Norham em maio de 1291, quando exigiu
reconhecimento formal como suserano da Escócia, o que custou mas foi feito pelos
competidores que ainda mais prometeram acatar sua decisão.
Escolhido como o mais digno, era descendente em linha materna de David I. Uma corte de
80 escoceses e 24 ingleses aconselhou Eduardo a se decidir por ele pois sua avó era a
primogênita entre as irmãs.

Subida ao trono da Escócia


Em 1290, com a morte da neta de Alexandre III da Escócia, Margarida da Escócia, que
não deixou herdeiros por ter sete anos, João de Balliol tornou-se um dos mais importantes
pretendentes e competidores ao trono da Escócia. João, tetraneto do Rei David I da
Escócia através de sua mãe, era o principal no direito de primogenitura genealógica, mas
não em proximidade de sangue (seu rival Roberto Bruce, 5° Senhor de Annandale e avô
do futuro Roberto I da Escócia, estava numa geração mais próxima).
Submeteu sua reivindicação ao trono aos auditores escoceses durante uma eleição
supervisionada pelo Rei Eduardo I em Berwick-upon-Tweed, em 3 de agosto de 1291. A
decisão dos auditores em favor de Balliol foi anunciada no Grande Salão do Castelo de
Berwick, em 17 de novembro de 1292, e ele foi coroado com o título de Rei da Escócia
em Scone, em 30 de novembro de 1292, dia de Santo André.
Eduardo I, reconhecido como soberano da Escócia, o suserano supremo do reino,
constantemente debilitou a autoridade do rei João. Tomou a Escócia como propriedade
feudal de vassalos e, segundo se alega, humilhou seu indicado à coroa. Depois de sua
investidura prestou homenagem a Eduardo em Newcastle pelo feudo da Escócia sendo
reconhecido Rei. Foi forçado a repudiar o Tratado de Bingham de 1290, com garantias de
liberdades escocesas. Em 1295, Eduardo deu aos escoceses um ultimato: queria todos os
homens capazes para defender-se de uma próxima invasão da França.

A invasão de 1296
Cansados de seu rei profundamente transigente, um grupo de líderes do reino tomou o
papel do rei, ficando conhecidos como Guardiões da Escócia. Esses homens então
tentaram fazer um acordo de assistência mútua com a França, conhecido como Antiga
Aliança. Eduardo I então invadiu a Escócia. A Escócia permaneceria em conflito quase
constante com a Inglaterra durante quase 300 anos.
Eduardo deu início à invasão em Berwick. Sitiou a cidade e depois de curta luta, saqueou
a cidade e degolou os moradorex - literalmente. Um grupo de comerciantes flamengos foi
queimado na sua corporação, por ordem expressa do rei inglês. O número excessivo de
mortos provocou tantos problemas que se deu ordem de os jogar ao mar ou enterrar em
poços profundos. O exército inglês permaneceu em Berwick e enviou uma incursão contra
Dunbar. Lá foram vencidos pelo exército principal da Escócia, que voltavam de incursão
contra o norte da Inglaterra. Eduardo continuou porém seu avanço pela Escócia, tomando
o pedaço da Verdadeira Cruz, a Pedra do Destino e despojando Balliol de suas armas
heráldicas. Assegurando a Escócia, voltou para o sul. Ao tomar castelos, tirou de Scone a
Pedra do Destino, tirou registros escoceses, prataria, jóias, a relíquia da Verdadeira Cruz
de Santa Margarida.
Os escoceses não haviam lutado a sério desde 1235, quando Alexandre II da
Escócia subjugara Galloway. Sua última batalha fora em Largs em 1265, mais uma
escaramuça contra os noruegueses, no litoral. Estavam mal equipados, pouco preparados
para enfrentar Eduardo e um exército que lutara muitas vezes no continente, com pesados
cavalos e arqueiros. Estando com a Escócia dominada, Eduardo exigiu que tosos os
nobres e proprietários o jurassem como suserano em Berwick ou a seu xerife ou juiz local.
Os nomes dos que prestaram jura estão alinhados na lista conhecida como Ragman Rolls.
O governo que Eduardo permitiu para a Escócia era uma mera extensão do seu próprio e
o descontentamento crescia no país. Foi quando apareceu William Wallace, que se
encarregou da luta pela liberdade com um descendente de Roberto Bruce.
O Rei terminou aprisionado com seu filho e obrigado a renunciar à coroa em 10 de julho.
Abdicou por escrito no castelo de Brechin. Humilhado, pedira a paz em Stracathro em
Angus. Eduardo o enviou para a Torre e arrancou de suas vestes as armas reais, pois
tinha ordenado que a Escócia enfrentasse a França ao lado da Inglaterra. Mas os nobres
escoceses haviam preferido recomeçar a «auld alliance». Em 1295 um conselho de 12
magnatas tirou o governo a Balliol, que ficou preso três anos em Hertford e na Torre, e
em 1299 libertado mediante a condição de retornar às suas terras normandas (ou na
Picardia?) em 1302, e ali morreu em 1315. Outros cronistas dizem que, graças à custódia
do Papa Bonifácio VIII, ficou numa residência papal depois de libertado no verão de 1301.
No entanto, como abdicação fora obtida depois de longo encarceramento, seus partidários
defendiam a idéia de que era ainda o monarca por direito. Quando provocaram uma
rebelião em 1297, sob o comando de William Wallace e de Andrew Moray, reagiram em
nome do Rei João. Enquanto as rebeliões na Escócia continuavam, crescia o desejo do
povo de ter João Balliol novamente rei, embora este não pudesse voltar ao país, por
ordem do papado, e apesar das tentativas diplomáticas da Escócia em Paris e em Roma.
Os escoceses elegeram novos guardiães: Roberto Bruce, Conde de Carrick (neto do
pretendente Roberto Bruce) e John Comyn, Lorde de Badenoch e primo de João Balliol.
Os dois mal se entendiam e quase se golpeavam nas reuniões. Bruce desejava casar
com Isabel de Burgh, para desagrado do rei Eduardo, de modo que em 1302 Bruce
abandonou o cargo de guardião, jurou outra vez fidelidade ao rei Eduardo e se casou.
Após 1302, João desistiu de reivindicar o trono, e a Escócia permaneceu sem monarca até
aparecer no trono Robert I em 1306.
João morreu em 1314, na baronia da família em Hélicourt, na França. Seu filho, Eduardo
Balliol reviveu a reivindicação do pai ao trono da Escócia e, temporariamente, teve
sucesso.

Casamento e filhos
João casou-se com Isabel de Warenne, filha de João de Warenne, 7.° Conde de Surrey
(1231-1304) e de Alice de Lusinhão. Seus avós maternos foram Hugo X de
Lusinhão e Isabel de Angoulême, viúva do Rei João de Inglaterra.
João e Isabel tiveram um filho, mas três outras crianças são possíveisː

 Eduardo Balliol Casou-se com Margarida de Taranto, filha de Filipe de Taranto e


sobrinha do Rei Roberto I de Nápoles;
 Ana Balliol;
 Agnes Matilde Balliol, casada com Bryan FitzAlan, barão de Bedale. O genro deles, Sir
Gilbert Stapleton, Cavalheiro de Bedale, é conhecido por sua participação no
assassinato de Piers Gaveston, Conde da Cornualha;
 Henrique Balliol, que foi morto na Batalha de Annan, em 16 de Dezembro de 1332.

Referências
1. ↑ Ir para:a b c d Peberdy, Robert; Waller, Philip (2020). A Dictionary of British and Irish
History  (em inglês). Nova Iorque: John Wiley & Sons. p.  40. ISBN 9780631201540

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