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O Caminho de Santiago

O Caminho de Santiago é o caminho do peregrino. É o caminho que se deve


percorrer desde onde se mora até chegar ao local que abriga o túmulo do
apóstolo Tiago Maior, no interior da catedral de Santiago de Compostela na
Espanha.

Descoberto no século IX, o sepulcro de Santiago tornou-se um local


de intensa peregrinação da Europa medieval. Na Espanha as
vertentes do Caminho que traziam peregrinos da Inglaterra,
Alemanha, Itália, Países Baixos e França se unem na cidade de
Puente La Reina, tornando-se um só caminho até Compostela.
Este é caminho mais tradicional, o chamado de Caminho Francês,
que segue numa linha reta diretamente sob a proteção da Via Láctea,
é o Caminho das Estrelas.

O FILHO DO TROVÃO

Escolheu estes doze; Simão a quem pôs o nome de Pedro,


Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão
João aos quais pôs o nome de Boanerges,
que quer dizer Filhos do Trovão.
Marcos 3:16-17

O Santiagodo Caminho é o apóstolo Tiago Maior, filho de


Zebedeu, irmão de João. Sua mãe Salomé é por muitos considerada
irmã de Maria, o que tornaria Jesus primo de João e Tiago.
A tradição conta que após a morte de Jesus, ele teria ido pregar a
boa nova aos povos da península ibérica. É lá que ele converte os
sete primeiros cristãos da Europa; estes se tornam seus discípulos e o
acompanham por toda sua jornada. Acredita-se que ele tenha
desembarcado em Andaluzia, teria ido até Coimbra e Braga,
passando por Iria Flavia, o atual cabo Finisterre na Espanha. É
também na Hispânia, onde hoje é Zaragoza, que a Virgem, ainda
vivendo em Jerusalém, aparece a Santiago enquanto este rezava à
beira do Rio Ebro. Pouco tempo depois, ele retorna a Jerusalém a
tempo de celebrar a Páscoa, no ano de 44.

MORTE E SEPULTAMENTO

Após a pregação na Espanha, Tiago retorna a Jerusalém onde


Herodes Agripa I o condena à morte pela espada (decapitação,
degolação), conforme o costume romano. E assim, o apóstolo
Tiago, o Maior, foi o primeiro dos doze apóstolos de Jesus a morrer.
Isto ocorreu no ano 44 aproximadamente; seu irmão João
Evangelista foi o último, por volta do ano 100.
Diz à lenda que seu corpo, junto com a cabeça foi levado para fora da
cidade, na intenção de que fosse devorado pelos cães, as aves e as
feras. Porém, seus discípulos Atanásio e Teodoro, como era
costume na época, transladaram o corpo para o local onde ele havia
pregado, numa viagem de sete dias em um barco, sem leme nem
velas, guiados por um anjo, passando pela costa portuguesa e
chegando até Ria de Arosa, na atual Galícia.
Ao chegar a Ria de Arosa, Atanásio e Teodoro decidem subir até a
confluência dos rios Ulla e Sar, num lugar chamado Bisria onde
amarram a barca a uma coluna de pedra - que se diz ser a mesma
que está hoje sob o altar-mor da igreja de Santiago de Padrón.
Entram então nos domínios da rainha Lupa, senhora destas terras.
Pedem-lhe que os deixe sepultar o corpo de Santiago, mas Lupa
envia-os a Filotro, governador romano. São presos. Conseguem fugir
e regressam à presença de Lupa, que, para os colocar à prova, os
envia ao Monte Ilicino (hoje Pico Sacro, a 15 km de Santiagode
Compostela) em busca de bois que eram na verdade touros
selvagens. Amansam-nos com o sinal da cruz, depois de terem
derrotado um dragão com o mesmo gesto. Lupa acaba por se
converter, oferece-lhes abrigo e um local para o funeral de Santiago.
Começa assim uma outra jornada da viagem até Liberum Donum ou
Libre-don (atual Santiago de Compostela) em memória da doação
- feita numa carroça puxada a bois. Os animais param três vezes ao
longo do percurso de cerca de vinte quilômetros.
Estranhamente acontecem todas a poucos metros umas das outras.
Para cada uma, os discípulos tinham uma incumbência: no local da
primeira deviam construir uma capela; na segunda edificar uma
fonte, de onde brotasse água. Uma e outra são visíveis na atual
Rua do Franco, completamente absorvidas pelo tecido urbano. A
terceira vez que os bois parassem deviam depositar o corpo de
Santiago, colocar as relíquias numa arca de mármore e construir
uma outra capela (no local atual da catedral), de que cuidariam
até porque ao morrerem seriam aí sepultados com o apóstolo.
As peregrinações ao túmulo começam quase imediatamente ao
mesmo ritmo das perseguições, estas ordenadas pelo imperador
Vespasiano, que em 257 acaba por proibir qualquer manifestação
do culto jacobeu.

A DESCOBERTA DO SEPULCRO

Embora hoje saibamos que em livros medievais se precisasse com


exatidão a localização do túmulo de Santiago, ele ficou
praticamente esquecido por nove séculos.
Conta à tradição que no início do século IX um ermitão, de nome
Pelaio, que vivia no bosque de Libredón na atual Compostela,
observou durante várias noites sucessivas luzes misteriosas que
pareciam uma chuva de estrelas sobre um monte do bosque.
Chamado para investigar o sucedido, Teodomiro, bispo de Iria
Flavia (Padron), investigou o local o que o levou à descoberta de
uma tumba com três corpos: o de Santiago e os de seus primeiros
discípulos Teodório e Atanásio. Este local ficou conhecido como o
Campo de Estrela, Campus Stellae ou como hoje é conhecida
Compostela.

HISTÓRIA DAS PEREGRINAÇÕES

Muito antes da descoberta dos restos mortais do Apóstolo


Santiago, milhares de homens faziam a rota que vai até ao cabo
Finis Terrae (fim da terra), local próximo a Santiago e podiam
presenciar um espetáculo inédito e terrível, o de ver o sol apagar-se
nas águas do Oceano.
Muitos afirmam que a peregrinação a aquela região da atual Galícia
fazia parte de uma tradição muito mais antiga ligada à tradição celta.
O fato é que a partir de século XI, depois de que os reis Sancho de
Navarra e Afonso VI de Leão estabeleceram o traçado do
Caminho Francês é que o fenômeno das peregrinações adquiriu
uma importância especial.
A descoberta do sepulcro se dá num momento em que toda a
Espanha está ocupada pelo Islã, apenas o norte livre do jugo
muçulmano. A lendária batalha de Clavijo foi a primeira vitória das
tropas cristãs em oito séculos e a partir dela com a confiança
restabelecida é lançada a Reconquista.
É nesta batalha que Santiago aparece à frente das tropas cristãs,
montado num cavalo branco e brandindo uma espada reluzente, as
forças cristãs em menor número e muito enfraquecidas
surpreendentemente dominam a imbatível fortaleza e derrubam o
poderoso exército. Conta-se que as colinas ficaram rubras com o
sangue mouro e assim, Santiago ganha alcunha de Matamoros e a
partir de então participa de tantas outras batalhas da Reconquista.
O caminho ficou definido então recorrendo basicamente às
numerosas vias romanas que uniam diferentes pontos da península.
Mas perante o impressionante fluir humano era preciso dotar o
Caminho da infra-estrutura necessária para a atenção dos
peregrinos, e fundaram-se hospedarias, criaram-se hospitais e
cemitérios, erigiram-se pontes, construíram-se igrejas, instalaram-se
mosteiros e abadias e, o mais importante, fundaram-se inúmeros
núcleos de população no âmbito da rota, constituindo um legado
histórico e artístico tão importante que ainda hoje é impossível de
valorizar.
Em 1140 um clérigo francês de nome Aymeric Picaud escreveu um
livro conhecido como Códex Calixtinus, no qual já descreve o
caminho francês e dá à multidão conselhos para percorrê-lo. É
praticamente o primeiro guia turístico da humanidade.
A multissecular peregrinação jacobeia a Compostela gerou desde o
começo uma extraordinária vitalidade espiritual, cultural e
econômica; engendrou literatura, música, arte e história, e por sua
causa nasceram cidades e vilas, edificaram-se hospitais e albergues,
surgiram vias comerciais e mercados, traçaram-se caminhos e pontes
e erigiram catedrais e igrejas que elevaram a arte românica a um
esplendor inigualável.
O caminho foi crisol de culturas, transmissor de correntes e idéias por
todo o Continente, encontro de povos e línguas e eixo vertebrador da
primeira consciência comum da Europa.
Disse Goethe que "a Europa fez-se peregrinando a
Compostela". Na atualidade o Conselho da Europa definiu o
Caminho de Santiago como Primeiro Itinerário Cultural Europeu e a
UNESCO declarou a cidade de Santiago de Compostela,
Patrimônio Cultural da Humanidade.

A CONCHA

Um dos símbolos do peregrino é a Concha da Vieira, a famosa


Coquille de Saint Jacques, ou Concha de Santiago.
Diz à lenda que quando o corpo de Santiago estava sendo
transportado no barco que o conduziria à Galícia, um cavaleiro que
por terra seguia o barco dos discípulos caiu na água, ficou submerso
durante muito tempo, mas misteriosamente não se afogou. Quando
veio à tona estava coberto por estas conchas. Os peregrinos ainda
hoje trazem a concha de vieira ao peito. Durante a Idade Média foi
à marca inequívoca no uniforme dos peregrinos que havia de
franquear o acesso às hospedarias.

A CRUZ

A Cruz de Santiago aparece primeiramente como símbolo exclusivo


da Ordem Militar de Santiago, fundada em 1176. Esta Ordem vai
ter um papel muito importante na reconquista e repovoamento dos
territórios conquistados. A Cruz vermelha que brilha na bandeira
branca da ordem é chamada pelos cavaleiros de o lagarto do
Senhor.
Um pouco cruz, um pouco espada ela lentamente é adotada como
parte importante do simbolismo e entre tantas coisas também marca
as igrejas do Caminho.

COMO SER UM PEREGRINO

Para ser um Peregrino tradicional e ter direito a uma credencial


deve-se cumprir algumas condições. É considerado um peregrino
aquele que percorrer o caminho a pé ou em bicicleta ou a cavalo. Se
for a pé, deverá percorrer pelo menos os últimos 100 km do caminho,
se for de bicicleta ou a cavalo deverá percorrer os últimos 200 km.
A credencial renova a tradição das cartas de apresentação ou
salvo-condutos dos antigos peregrinos; é um documento que as
organizações de acolhida a peregrinos, ao longo do Caminho de
Santiago, fornecem às pessoas que a solicitam, como um meio de
serem facilmente reconhecidos como peregrinos nos albergues e de
receber a tradicional hospitalidade do Caminho.
Ao menos uma vez ao dia, o peregrino deverá solicitar a algumas
instituições ao longo do Caminho para que coloquem na credencial
um carimbo, com assinatura e data, como prova de sua passagem
pelo local. Ao chegar à catedral de Santiago, aqueles que
desejarem, poderão solicitar a Compostelana (documento
tradicional que comprova a peregrinação à Compostela,
"devotionis causa"), mediante a apresentação desta credencial e
desde que tenham cumprido todas as condições que são exigidas
pela catedral de Santiago.

Os Caminhos

O caminho francês é o tradicional. Além dele, as rotas mais


utilizadas são o Caminho do norte (margeando o norte da
Espanha), o caminho inglês que levava os peregrinos marítimos
aportados na costa do Atlântico Norte até Compostela, a rota
marítima, a via da prata, o caminho português e o caminho
primitivo. Este último trata-se, a rigor, do primeiro caminho
compostelano que, possivelmente, conduziu o próprio Alfonso II o
Casto, até ao sepulcro do Apóstolo, no primeiro terço do século IX.

O Caminho Francês

O Caminho Francês é o Caminho de Santiago com maior tradição


histórica e o mais reconhecido internacionalmente. O traçado desta
via na Espanha e na França foi declarado pela UNESCO como
Patrimônio da Humanidade.
O itinerário desta rota através do norte da Península Ibérica ficou
fixado em finais do século XI, pelos reis Sancho III o Maior e Sancho
Ramírez de Navarra e Aragão, assim como de Alfonso VI e os
seus sucessores em Castela, Leão e Galícia.
Das quatro rotas com que conta este itinerário na França, três delas
(Paris – Tours, Vézelay – Limoges e Le Puy – Conques)
atravessam os Pireneus por Roncesvalles, em quanto à quarta (Arlés
– Toulouse) o faz por Somport e continua até Jaca, por terras de
Aragão. O itinerário de Roncesvalles, que atravessa a cidade de
Pamplona, une-se com o aragonês em Puente la Reina (Navarra).
A partir daqui, Estella, Logronho, Santo Domingo de la Calzada,
Burgos, Castrojeriz, Frómista, Carrión de los Condes, Sahagún, Leão,
Astorga, Ponferrada, Villafranca del Bierzo, junto com outras muitas
localidades menores, transformam-se em lugares de renome deste
itinerário compostelano. O porto e a aldeia de O Cebreiro abrem a
entrada na Galiza, a sua paisagem e a sua cultura, que tanto deve ao
sepulcro do apóstolo e à peregrinação compostelana, que
transformaram o bosque Libredón na atual Compostela e os
caminhos da Galiza em rotas de espiritualidade, arte e dinamismo
cultural..
Caminhos de Santiago

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Património Mundial — UNESCO
Mapa dos Caminhos de Santiago

Informações
Inscrição: 1998

Localização: 42° 27' 33" N 5° 53' O

Critérios: N (ii) (iv) (vi)

Descrição UNESCO: fr en

Os Caminhos de Santiago são os percursos percorridos pelos peregrinos que afluem a


Santiago de Compostela desde o Século IX. Estes são chamados de Peregrinos, do latim
"Per Aegros", "aquele que atravessa os campos". Têm como seu símbolo uma concha,
normalmente uma vieira designada localmente por "venera", costume que já vinha do
tempo em que os povos ancestrais peregrinavam a Finisterra.

Os caminhos espalham-se por toda a Europa e vão entroncar aos caminhos espanhóis.
Com excepção das várias vias do Caminho Português e da Via da Prata que igualmente
cortava Portugal a nordeste, que têm origem a sul, e do Caminho Inglês que vinha do
norte, a maior parte ligam-se ao caminhofrancês por virem a pé ou a cavalo de leste.

A Basílica de Santiago de Compostela é o ponto final dos Caminhos de Santiago


Marco para auxiliar os peregrinos.

Ilustração do "Codex Calixtinus", cujo Livro V é um roteiro do Caminho para o


peregrino.

O Caminho de Santiago entrou na história há doze séculos, quando foram encontrados


os restos mortais do apóstolo, São Tiago, ou Santiago, na que hoje é a cidade de
Santiago de Compostela.

Esta rota une diversas zonas da Europa a Compostela e vem sendo seguida por milhões
de pessoas das mais variadas procedências. O itinerário mais famoso é o chamado
Caminho Francês, que absorve a maioria dos caminhos vindos do continente europeu e
se dirige a Santiago atravessando o nordeste de Espanha. Existem outros percursos não
menos importantes vindos de Portugal, do sul de Espanha que atravessava a cidade
portuguesa de Chaves, e do oeste e norte da Europa por via marítima.

O Caminho de Santiago atingiu o máximo esplendor nos séculos XI e XII, e depois após
a contra-reforma no início do século XVII por Portugal. Nas últimas décadas voltou a
ganhar protagonismo, sendo convertido num itinerário espiritual e cultural de primeira
ordem. Foi declarado Primeiro Itinerário Cultural Europeu (1987) e Património da
Humanidade na Espanha (1993) e França (1998).

Caminhos existentes
De modo geral os caminhos hoje encontram-se sinalizados por setas de cor amarela, no
chão, muros, pedras, postes, árvores, estradas, marcos de granito ou concreto, e outros.
Como regra, passam sempre em frente à igreja mais importante da cidade.

Entre as várias rotas, delineadas desde a Idade Média, destacam-se:

• Caminho Francês - Que recebe entre outros a Via Podiensis e antes a Via
Gebennensis,a partir de Saint-Jean-Pied-de-Port, entra na Espanha por
Roncesvalles, no sopé dos Pirenéus, e de lá segue por cerca de 800 quilómetros
até Compostela.

A este liga-se o Caminho Aragonês ("Tramo Aragonés") com saída em Somport, com
cerca de 980 quilómetros.

• Caminho da Prata ("Via de la Plata") - com saída em Sevilha (Espanha),


passando por Chaves e Ourense, é o mais longo e segue uma antiga estrada
romana a que os árabes chamaram algo que foneticamente soava a 'plata' e assim
ficou o nome
• Caminho Primitivo - com saída em Oviedo.
• Caminho do Norte - sai de Ribadeo e segue por cerca de 220 quilómetros.
• Caminho Português, com várias alternativas.

A maior parte dos caminhos portugueses entroncam em Valença do Minho, onde se


fazia (faz) a travessia da fronteira para Tui e daí estende-se por cerca de 130
quilómetros. Do lado português, os percursos mais frequentados são a partir de Fátima,
do Porto, de Barcelos ou de Braga. Nos últimos anos, tem ganho relevo o percurso
Porto-Rates-Barcelos-Ponte do Lima-Valença como principal caminho português.

• Caminho da Ria de Arousa, de Padron.


• Caminho Inglês - parte de Ferrol ou da Corunha, estendendo-se por
aproximadamente 120 quilómetros.

Surgiu a partir dos peregrinos das ilhas britânicas que, devido à Guerra dos Cem Anos,
não podiam atravessar a França com segurança e assim viajavam de barco até à Galiza e
daí a pé até Compostela

• Caminho de Finisterra - um prolongamento, especialmente para os peregrinos


que vinham de longe terem a ideia que tinham chegado ao 'fim da terra' (finis
terrae).

Apenas os Caminhos Inglês, Francês e Português chegam a Santiago de Compostela.


Os outros vão-se juntando a estes três durante o percurso. O Caminho de Finisterra une
Santiago de Compostela e o Cabo Finisterra.
Os últimos 20 quilômetros do Caminho de Santiago da Compostela é palco de um
desafio que será registrado na internet: A partir da enorme pressão nas redes sociais para
o relançamento dos trilhos Ferrorama existentes na década de 1980, a Estrela se
comprometeu a relançar o produto no mercado caso os fãs consigam fazer percorrer os
últimos 20 quilômetros do caminho com apenas 110m de trilhos [1]. Para isso os
desafiantes terão que criar uma logística de modo a retirar o caminho em que o comboio
já passou e recolocá-los na parte dianteira da linha de ferro.[2]. Os desafiantes serão
provenientes das comunidades de manifesto à volta do produto, mas não se sabe se
poderão receber apoio da população de Santiago de Compostela.[3]

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