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Resenha do filme: O nome da Rosa

O filme que assistimos baseia-se em um livro de Humberto Eco, a história ocorre no ano de
1327, destacando pontos importantes da Idade Média, contextualizando de maneira clara e ao
mesmo tempo aterradora a relação da produção do conhecimento versus a supremacia da
Igreja Católica, nos fazendo analisar a origem da ciência e o papel que a Igreja representava
nesse período. O filme mostra a ciência como fundamental na busca da verdade em
contraposição com a Igreja católica e seu poder absoluto.

O filme se passa em um mosteiro na Itália, onde um monge franciscano e seu ajudante iniciam
uma investigação para desvendar as mortes de vários monges no local. O que nos desperta a
atenção no filme é a atitude dos demais sacerdote que acreditavam que as mortes eram obra
de ações demoníacas, porém em contrapartida o monge franciscano e seu ajudante partem
em busca de resolver os assassinatos pautando sempre na razão e dedução.

O monges investigadores começaram a desconfiar que as mortes estavam relacionada a


biblioteca do mosteiro, no qual o acesso era restrito, e por fim acabam descobrindo a verdade.
Vejamos que o mistério ocorre exclusivamente porque a Igreja Católica exercia a função de
detentora de todo o conhecimento. Sendo assim, a biblioteca do mosteiro guardava livros
(Aristóteles) que não eram aceitas pela Igreja Medieval, pois pregava a desobediência a Deus,
como consequência um monge envenenava as páginas para que o conhecimento não fosse
propagado.

Posso dizer que o nome da rosa é uma obra que propicia uma concisa e plena compreensão
daquele período da idade média, onde a Igreja Católica exercia profunda submissão e
influência sobre o povo, destacando também o surgimento da ciência como base para o
racionalismo.

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