1) O documento descreve o enredo do filme "O Nome da Rosa", que se passa em um mosteiro na Idade Média onde uma série de assassinatos ocorre. 2) Dois monges, William de Baskerville e seu assistente Adso, investigam os crimes usando razão e lógica em vez de atribuí-los a forças demoníacas. 3) Eles descobrem que os assassinatos estavam relacionados a livros proibidos na biblioteca do mosteiro, incluindo obras sobre comédia, que eram
1) O documento descreve o enredo do filme "O Nome da Rosa", que se passa em um mosteiro na Idade Média onde uma série de assassinatos ocorre. 2) Dois monges, William de Baskerville e seu assistente Adso, investigam os crimes usando razão e lógica em vez de atribuí-los a forças demoníacas. 3) Eles descobrem que os assassinatos estavam relacionados a livros proibidos na biblioteca do mosteiro, incluindo obras sobre comédia, que eram
1) O documento descreve o enredo do filme "O Nome da Rosa", que se passa em um mosteiro na Idade Média onde uma série de assassinatos ocorre. 2) Dois monges, William de Baskerville e seu assistente Adso, investigam os crimes usando razão e lógica em vez de atribuí-los a forças demoníacas. 3) Eles descobrem que os assassinatos estavam relacionados a livros proibidos na biblioteca do mosteiro, incluindo obras sobre comédia, que eram
No ano de 1327, o Papa e alguns monges franciscanos se reúnem em um
monastério beneditino para uma conferência, porém, uma série de assassinatos interrompe a reunião. Assim, uma investigação para desvendar o enigma é iniciada. Nesse meio tempo, o inquisidor Bernardo Gui surge em cena com o objetivo de erradicar a heresia dominante do mosteiro. Utilizando-se de tortura e tendo como alvo principal seu antigo desafeto, o monge William de Baskerville juntamente com seu auxiliar o noviço Adso nos crimes. Este é o enredo do filme “O Nome da Rosa” que é baseado no livro, de mesmo nome, de Umberto Eco. O best-seller dos anos 80 colocou o autor italiano entre um dos expoentes da literatura contemporânea, alcançando prestigio internacional como romancista. Marcada pela ironia de Eco, a narrativa é repleta de mistérios com símbolos secretos e manuscritos codificados. A trama se passa em um remoto mosteiro no norte da Itália em plena Idade Média. William de Baskerville, um monge franciscano, e o seu ajudante noviço Adso de Melk começam a investigar as misteriosas morte dos monges no local. Ao contrário dos demais clérigos, que acreditavam que as mortes eram obras da ação demoníaca e sinais do apocalipse, os protagonistas William e Adso são movidos pelo conhecimento racional, pela experiência, pela investigação e a dedução. Assim, eles começam a desconfiar que a chave do mistério está na imensa biblioteca do mosteiro, cujo acesso é restrito a poucos monges. Com isso, eles passam a associar as pistas e por meio da razão e da lógica encontram a verdade. O filme trabalha diversas camadas de situações que marcaram a Idade Média e consegue colocar em pauta questões contemporâneas. Retratando a ciência como o caminho que leva à verdade e ao saber. A investigação de William e Adso é baseada em evidências, na lógica e no pensamento racional. Entretanto, ao longo do filme, fica claro como a ciência ficava subordinada às questões eclesiásticas. Em uma época em que a Igreja era detentora de total poder, os mosteiros poderiam ser comparados a uma espécie de universidade. Já que eram espaços para o estudo da teologia, filosofia, literatura e eventos naturais sob o ponto de vista da religião. Visto isso, por muito tempo, os mosteiros foram os responsáveis pela preservação e, é claro, o controle da cultura e dos conhecimentos da época. Os pensamentos só poderiam ser formados a partir do que ali era pregado. Logo, os monges eram uma espécie de guardiões da cultura. Assim, o clero, mantinha um monopólio do conhecimento. Seguindo todas as pistas que puderam encontram, William e Adso finalmente descobrem o que motivou os assassinatos. A biblioteca do mosteiro guardava obras não aceitas pela Igreja Medieval, incluindo muitas obras filosóficas. Uma delas era um suposto livro de Aristóteles que abordava a comédia e o riso, temas esses que eram condenados pela igreja como um ato que levaria os homens à desobediência a Deus. Por isso, visando evitar a propagação daquelas ideias, um dos monges colocava veneno em suas páginas resultando na morte de alguns personagens. Assim, pode-se afirmar que tanto na época em que se passa a história quanto atualmente, a comédia é vista, por muitos, como um gênero menor, que não é tão importante como o drama. Fazendo-se importante reflexão sobre o tema, não apenas como o riso pelo riso, mas como uma forma de crítica. Portanto o monge franciscano William aparece no filme como uma representação de um período posterior, que já se aproximava da época retratada e que abalaria boa parte do conhecimento adquirido pela humanidade até então, esse período é o Renascimento. Colocando a razão em primeiro lugar, exaltando a ciência e a tecnologia, campos como a arte, a religião e a própria maneira de encarar aspectos cotidianos foram repensados e influenciados pelo movimento. Por meio das investigações de cunho racional e fazendo da lógica um caminho para alcançar a verdade dos fatos, William deixa os ideais da Igreja de lado em prol da ciência.