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Informações técnicas:

Data de publicação: 1980

Autor: Humberto Eco

Nº de páginas: 506

Género: Romance policial histórico

Idioma original: Italiano

Plano nacional de leitura

Narrador participante, 1ª pessoa do singular

Resumo
O narrador desta história é Adso, que já velho, relembra uma aventura vivida na sua juventude.
Decorre numa abadia italiana, no ano de 1327, período da Idade Média, onde havia ocorrido
várias mortes de monges. Um frei franciscano - Guilherme de Baskerville -, acompanhado pelo
seu discíplo, Adso, é então chamado para investigar melhor este mistério.

Ele não busca apenas encontrar o culpado desta série de eventos mas também a verdade e
razão da sua ocorrência, esta que, para os monges, era a presença do demónio. Guilherme e
Adso investigam e questionam o que observavam na abadia, chegando à conclusão de que as
mortes teriam sido causadas pela leitura de um livro, pertencente à biblioteca, espaço a que
poucos membros tinham acesso. Esta continha tanto obras religiosas como obras que se
opunham aos dogmas da igreja católica, entre estas, uma obra de Aristóteles que suportava que
o riso ajudava na busca da verdade, ameaçando as doutrinas e fé cristã. Procurando a
racionalidade que os levava a questionar as explicações dadas pelos membros da igreja, o
investigador convocado consegue entrar na biblioteca, comprovando a sua teoria de que todos
os que morreram, teriam folheado as páginas envenadas do dito livro proibido ou, por outras
palavras, não teriam resistido à tentação do conhecimento como Umberto Eco refere. Neste
sentido, esta obra é um perfeito exemplo do poder que a Igreja mantinha sobre a sociedade da
época, oprimindo-a no sentido de ocultar toda e qualquer informação que pudesse pôr em
causa o domínio do Clero e dos abusos da igreja, nomeadamente assédio sexual, de mulheres
que se vendiam por comida.

Mais tarde, na história, a Inquisição é convocada para exercer a censura em que tudo o que
pudesse defraudar a Igreja.
A biblioteca dos livros proibidos
Ficha técnica:

Data de publicação: 2018

Autor: Tom Pugh

Editora: Alma dos livros

Género: Thriller histórico

Nº de páginas: 360

Resumo

Este livro que mais deveria ter sido chamado de a biblioteca do diabo, relata as aventura de
duas personagens, Mattew Longstaff- incubido de roubar um livro da biblioteca privada, pelo
um médico aventureiro, Gaeten Durant e pelo grupo para quem trabalhava, Os Otiosi, estes
tinham como objetivo manter acessa a chama do livre- pensamento e incentivar a sua
disseminação. Mattew e Gaeten acabam por ter de trabalhar juntos na procura da tal biblioteca
que continha livros proibidos, demasiados avançados para a época e que colocariam o poder da
Igreja, dos seus dogmas e do império Romano em questão. Durante a procura desta eles são
perseguidos pela inquisição, experenciando reviravoltas, e vários jogos de cabeça, pois a única
maniera de chegar a biblioteca era encontrando certos livros que estavam espalhados pela a
Europa que continham códigos e enigmnas sobre próximas localizações.

Relação entre os dois livros:


Ambas estas histórias decorrem no período a que se chama de Idade das trevas, em que a igreja
tinha poder sobre a sociedade, bloqueando tanto o acesso ao conhecimento como espalhando
medo para obter obediência através da censura e da Inquisição. Os cidadãos viviam em
ignorância, na escuridão, sem pensamento racional próprio, e ao mínimo índice de -----------
eram assassinados para que mais pessoas não podessem ir contra as tais doutrinas.

Em «O Nome da Rosa», o frei Guilherme representa o pensamento racional e científico


(humanismo), pois invés de aceitar o que lhe era dito, ele procura uma explicação, através de
métodos científicos, sendo que a fé era o único método de prova utilizado pela igreja.
Guilherme tenta passar aos outros monges o seu conhecimento sobre a biblioteca que com
certeza traria um panorama novo, sendo rápidamente omitido pela Inquisição.

Em «A Biblioteca dos livros» um grupo é determinado a encontrar uma biblioteca tal como a
que está presente em « O Nome da Rosa», repleta de livros censurados. por irem contra as
doutrinas da igreja, e tem como objetivos passar o conhecimento que pode estar presentes nos
livros, incentivando o aparecimento de uma pensamento humanista e racional. Eles são
pressionados a procurados pela Inquisição que tem como objetivos omitir a informação dos
livros e não deixar que as pessoas formulem as suas próprias ideias para que a Igreja mantenha
o poder e não haja heresias.

As histórias a parte de serem diferentes têm bastante em comum, em ambas podemos ver o
poder que as palvras têm sobre as pessoas e como a Igreja era superior, e o que estava disposta
a fazer para o continuar a ser naquela época. Também podemos concluir que a igreja ocupou
um grande papel no atraso do desenvolvimento do ser humano, prejudicando a disseminação
do saber.

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