Você está na página 1de 30

Cirurgia geral

Clínica médica
Pediatria
G.O.
Preventiva

MEMOREX
@MEDICINABRASILL™
TODAS AS AULAS RESUMIDAS PARA PDF

Fisiopatologia
Clínica
Diagnóstico
Diagnóstico diferencial
Tratamento
Cirurgia geral

CIRURGIA
TODAS AS AULAS RESUMIDAS PARA PDF

Fisiopatologia
Clínica
Diagnóstico
Diagnóstico diferencial
Tratamento
Cirurgia geral

CIRURGIA
SUMÁRIO
TRAUMA
TRAUMA CRANIO ENCEFÁLICO
AVALIAÇÃO DO RISCO CIRÚRGICO
INFECÇÃO DE FERIDA OPERATÓRIA
ANESTESIOLOGIA
FIOS DE SUTURA
REMIT
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS
QUEIMADURAS
CIRURGIA VASCULAR
ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO
HÉRNIAS DA PAREDE ABDOMINAL
CIRURGIA PEDIÁTRICA
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
TRAUMA Temporarias:
DISTRIBUIÇÃO TRIMODAL DAS MORTES: Mascara laríngea
Pico 1: Segundos a minutos (50%) Combitube
Lesões gravíssimas Cricotireoidostomia por punção (15 l/m; Relação I:E
Não tem tratamento → prevenção de 1:4; Durante 30-45 minutos)
Pico 2: Minutos até 24h (30%)
Lesões passíveis de tratamento B: Breathing
Tratamento: sistema de saúde + ATLS O2, Exame Físico respiratório, Oxímetro
Pico 3: Depois de 24h (20%) 3 armadilhas: Pneumotórax hipertensivo/aberto e Hemotórax
Complicações da internação (SEPSE, SDMOS, TEP)
Tratamento: sistema de saúde + “med” Hemotórax:
Fisiopatologia: Trauma penetrante
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA – ABCDE: Vasos hilares ou sistêmicos
Atenção a segurança! Autolimitado
Clínica: Jugular colabada
A: Airway Percussão: macicez
Controle da coluna Ausculta: MV abolido
Colar + prancha rígida Hipotensão
Está pérvia? Só perguntar o nome Diagnóstico: Clínica + imagem
Suplementar O2 Conduta: Toracostomia com selo dágua
Armadilha: indicação de VA artificial Indicações de toracotomia no hemotórax:
Apneia -Drenagem imediata de 1500 Ml
Proteção da VA - Drenagem de 200 ml/h por 2-4 hs
TCE Grave (Glasgow ≤ 8) O mais importante: Necessidade persistente de transfusão
Incapacidade de manter oxigenação com máscara
Definitivas: Pneumotórax Hipertensivo:
Protege a VA Fisiopatologia:
Balonete insuflado na traqueia Clássico: lesão em “saco de papel”
Intubação Orotraqueal (preferencial) Clínica:
Como saber se TOT está bem colocado? Desvio de traqueia
Exame físico + capnografia + Rx Tórax Turgência jugular
Nasotraqueal Percussão: timpânica
Cricotireoidostomia cirúrgica Ausculta: MV abolido
-não posso se <12 anos → Traqueostomia Hipotensão – choque obstrutivo
Diagnóstico: clínico!
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
Conduta: Sem resposta: Transfusão maciça + Ác tranexamico 1g
Imediata: Toracocentese de alívio no 5° espaço IC, entre linha axilares anterior e IV (só até 3h após trauma) + 1g ao longo de 8h
média. Até 2 anos faz no 2° EIC e linha hemiclavicular
Definitiva: Toracostomia com selo d`água Cateterismo para ver diurese (alvos):
0,5 ml/kg/h em adultos
Pneumotórax Aberto: 1ml crianças
Fisiopatologia: Cuidado! Se tem sangue no meato, hematoma perineal ou escrotal, retenção
Trauma penetrante (orifício > 2/3 do diâmetro da traqueia) urinária, fratura de pelve → Fazer uretografia retrógada antes do cateterismo da
Conduta: Imediata: curativo em 3 pontas Lesão de uretra = cistostomia
Definitiva: Toracostomia com selo d`água Controlar hemorragia!
Todo pneumotórax deve ser drenado? Compressão local / torniquete +- 6 horas / Toracotomia de reanimação
Simples e pequeno (20 a 30%) NÃO
Transporte aéreo ou ventilação mecânica, SIM. Fratura pélvica
Drenei e não melhorou? Faz choque venoso, não faz tanto sangrar
Checar a técnica Mas a de “livro aberto”, sim, e é a menos comum
Lesão de grande VA: Brônquiofonte Conduta:
Conduta: IOT seletiva ou 2° dreno Inicialmente amarrar ao nível do trocanter do fêmur
Diagnóstico: broncoscopia Não melhorou?
Tratamento: Toracotomia SEM sangue intraperitoneal: tamponamento peritoneal ou Angioembolização
COM sangue: laparotomia
C: Circulations Melhorou? Ortopedia.
Choque mais comum: hipovolêmico hemorrágico
Focos de sangramento: tórax, abdome, pelve e osso longo Tamponamento cardíaco
Conduta: Fisiopatologia: trauma penetrante com 100 a 200 ml de sangue
2 acessos IV periféricos (ou intraósseo, central, safena) Clínica:
Cristalóide aquecido (37-40) Tríade de Beck: Turgência jugular +
1 litro no adulto e 20ml/kg na criança Queda da PA +
Classificação da perda volêmica: Hipofonese de bulhas
Pa: normal: 1 ou 2 / diminuída 3 e 4 Pulso paradoxal: queda >10 mmhg na PAs durante a inspiração
FC: Normal: 1 / ≥100:2 / 120:3 / 140:4 Sinal de Kussmaul: aumento da turgência jugular durante a inspiração
Perda: pequena (<750) / 15% / 30% / 40% Diagnóstico: Clínica + FAST
*Pra saber o volume: X 50ml Conduta:
Temporária: Pericardiocentese (10-20 ml)
Definitiva: Toracotomia (de escolha)
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
D: Disability TRAUMA ABDOMINAL
Glasgow, Pupilas e Extremidades Órgãos mais lesionados:
Fechado: baço
E: Exposição Penetrante:
Exposição e prevenção da hipotermia Fogo → delgado
Branca→ fígado
TRAUMA TORÁCICO Investigação:
Tórax instável TC com contraste
Clínica: Fratura de ≥ 2 arcos costais consecutivos Exige estabilidade hemodinâmica
Dor + respiração paradoxal Avalia retroperitônio
Conduta: O2 + analgesia + Fisio Resp Lavado Peritoneal (LPD)
DOR e CONTUSÃO PULMONAR são os problemas Exame + sensível para encontrar sangue no abdome
→ Se PaO2 < 65 ou sat < 90% →IOT +VM 1ª parte é aspirar: ≥10 ml de sangue ou restos alimentares
Lavado → Hemáceas > 100.000 ou leucócitos > 500 ou Amilase >
Contusão miocárdica 175 ou Bile
Clínica: Insuficiência cardíaca (IVD) FAST – Usg
Arritmias Locais de análise: saco pericárdico, hepatorenal, esplenorenal,
Bloqueio de Ramo Direito pelve/fundo de saco
Diagnóstico: clínica + ECO Não serve para retroperitônio
Conduta: monitorização por 24h E-FAST (estendido):
Pleura → PTX e HTX
Lesão de Aorta Videolaparoscopia:
Laceração ao nível de lig. Arterioso (que fica ao nível da subclávia esquerda) Lesões penetrantes na transição toracoabdominal
Clínica: pulsos normais em MMSS e diminuídos em MMII Conduta conservadora (quando ñ operar):
Diagnóstico: Clínica + Não é abdome cirúrgico
Imagem (Mediastino > 8cm, perda do Deve estar hemodinamicamente estável
contorno aórtico e desvio do TOT/CNG Condições de observação/intervenção
para Direita)
Exame mais usado: angioTC de Tórax
Padrão Ouro: aortografia
Conduta: A aorta fica estável por +- 24h! Então vai nas outras lesões: → Iniciar
Bbloqueador
→ Toracotomia esquerda
→ Terapia endovascular
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
Indicação de Laparotomia: Fígado:
O abdome é cirúrgico? Conduta cirúrgica: TC com lesão grau VI: avulsão hepática
Trauma penetrante: tem choque, peritonite ou evisceração? Cirurgias:
Trauma fechado: tem peritonite ou (retro)pneumoperitônio compressão, hemostáticos tópicos, rafia
ressecção segmentar
O abdome ñ é cirúrgico: Se o sangramento for difuso:
1. Trauma penetrante: Manobra de Pringle: campleamento do ligamento hepatoduodenal
Arma de fogo: (Colédoco, A. Hepática, V. Porta)
Face anterior= laparotomia Ñ parou: lesões de Cava Inferior (retro hepática) ou de Veias Hepáticas
Flancos OU dorso=
Arma branca: Duodeno:
Exploração digital da ferida (violou peritônio) →Laceração
Negativa → alta Quadro clínico:
Positiva ou ? → observar por 24h com exame físico Retropneumoperitonio
seriado + hemograma de 8/8h → alteração? Não (reiniciar Escoliose antálgica
dieta e alta Dor lombar irradiando até região escrotal
Sim (virou abdome cirúrgico → laparotomia) ou Sim Creptção ao toque retal
(leucocitose OU queda HB > 3G/dl)→ considerar exame de imagem antes Sinal radiológico:
da laparotomia Ar delineando os rins
2. Trauma fechado: Conduta: laparotomia
Estável hemodinamicamente → TC de Abdome com Contraste (faz um ➔ Contusão
FAST antes por segurança) → avaliar grau da lesão QC: hematoma da parede duodenal
Instável→ñ é politrauma (lesão só no abdome – distensão ou escoriação → Obstrução gástrica: náuseas, vômitos
laparotomia Sinal radiológico:
➔ Politrauma → FAST+ ou LPD+ → laparotomia Rx contrastado: mola em espiral ou empiplamento de moedas
Lesões orgânicas específicas: Melhor exame é TC!
Baço: Conduta:
Quadro clínico: sinal de Kehr (dor referida em ombro) Conservadora: descompressão gástrica + NPT
Conduta cirúrgica: Ñ melhorou em 2 semanas: Laparotomia
TC com lesões graus IV-V
IV – descvascularização > 25% do baço
V – baço “pulverizado”
Cirurgias: a menor possível
Rafia ou esplenectomia parcial / total
Vacinar: Pneumococo, Haemophilus, Meningococo
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
Intestino Delgado: Sindrome Compartimental Abdominal
QC: sinal do cinto de segurança PIA ≥21 mmHg + lesão de órgãs
Cirurgias: Pressão Intra abdominal NORMAL:
1 Rafia primária: <50% da circunferência 5-7 mmHg
2 Ressecção + Anastomose primária Graus: I, II, III (21-25 mmHg) e IV (>25 mmHg)
>50% da circunferência Pressão de perfusão (PAM – PIA) <60
Conduta:
Intestino grosso: Grau III (21-25)
Segmento + afetdo: transverso Posição supina
Cirurgias: Reposição volêmica cuidadosa
1 Rafia primária: Drenagem de coleções, paracentese
<50% da circunferência Não melhorou, abdome tenso, Insuficiencia respiratória ou renal,
Cirurgia tem que ser precoce (4-6h) TCE grave com HIC → descompressão
Estabilidade hemodinâmica Grau IV (>25)
Sem lesão vascular Descompressão
< 6 concentrados de hemácias Bolsa de Bogotá
2 Ressecção + Anastomose primária
Estabilidade hemodinâmica Cirurgia para controle de danos:
Mas não preenche o resto É uma cirurgia inicial breve
3 Hartmann ou “controle de danos” Reanimação em UTI
Instabilidade hemodinâmica Reoperação planejada
Reto: Evita a “tríade mortal”
Qual cirurgia? Hipotermia
Terço distal, faces lateral ou posterior: Coagulopatia
Colostomia de proteção + drenagem pré-sacra Acidose
Conduta no empalhamento:
1° Sedação e tentativa de retirada
2° Anestesia e tentativa
3° Cirurgia
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
TRAUMA CRANIO ENCEFÁLICO - GL456OW Resumo do estado clínico (ASA)
Neurotrauma: ASA I → Saudável
Ambos são lesões medulares! ASA II → Doença sistêmica sem limitação
Choque neurogênico ASA III → Limita, mas não incapacita
Hemodinâmico: ↓PA ↓FC, Vasodilatação ASA IV → Limita e incapacita
Choque medular: Neurológico - flacidez e arreflexia ASA V → Moribundo (expectativa de óbito)
Fraturas da base do crânio: ASA VI → Morte Cerebral
Sinal de Battle, sinal do guaxinim, hemotimpano, rinorréia ou otorreia Obs: se emegênica → sufixo E (ex ASA III E)
Não realizar intubação nem cateterismo NASO!
Lesões/Fraturas de face: Não são prioridades
EXAMES PRÉ-OPERATÓRIOS
Vai depender do paciente e cirugia, não sendo regra!
AVALIAÇÃO DO RISCO CIRÚRGICO (Cardio) Com relação ao paciente:
Ñ realizar cirurgia se cardiopatia ativa (angina instável, ICC descompensada, < 45 anos → nada
arritmia grave e valvulopatia grave) 45 – 54 anos → ECG p/ homens
Índice de Risco Cardíaco Revisado (IRCR) 55 – 70 anos → ECG + hemograma
Coronariopatia >70 anos → ECG + hemograma + eletrólitos +
Insuficiência Cardíaca glicemia + função renal
Doença Renal Crônica (Cr > 2)
DM com insulina Com relação à cirurgia:
Doença cerebrovascular (AVC ou AIT) Coagulograma → estimativa de perda > 2L, cirurgia
Torácica, abdominal ou vascular suprainguinal neurológica, cardíacas e torácica
Rx de tórax → cirurgias cardíaca e torácica
IRCR ≤ 1 → cirurgia! Se ≥ 2 → METS?
METS < 4 → Teste Cardíaco Não-Invasivo

Capacidade Funcional (deve ser ≥ 4 METS)


“Gasto energético diário do coração”
< 4: comer, vestir, andar em volta da casa...
4 – 10: escadas, andar rápido, trabalho doméstico
>10: natação, tênis, futebol
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
MEDICAÇÃO DE USO CRÔNICO Hematomas: Vaso / Fatores de risco / Clínica / Tc / Cirurgia
Manter (inclusive no dia): Subdural: Veias ponte / Atrofia cortical (idoso e
Corticoide → + Hidrocortisona IV (resposta ao trauma) alcoolatra) / Progressiva / Imagem hiperdensa em
Anti-hipertensivo crescente / Cirurgia desvio da linha média ≥ 5mm
Insulina → cuidado com o jejum! NPH 2/3 da dose e
Glargina 1/2 Extra/Epidural: Artéria meníngea média/ Trauma
grave no osso temporal (trauma do lado da cabeça) /
Suspender: Intervalo lúcido em 60% / Imagem hiperdensa
Antidiabético oral (no dia): Metformina 24- 48h e biconvexa / Cirurgia desvio da linha média ≥ 5mm
Acarbose 24h PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO
AINE (1-3 dias): interfere na função plaquetária Controlar fatores com impacto na evolução cirúrgica
Antiagregante plaquetário (7-10 dias): coronariopatia: É para as eletivas!
manter AAS*
Novos anticoagulantes (1-2 dias)
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA
Warfarin (4-5 dias): operar se INR ≤ 1,5
Evitar infecção de ferida operatória (S. aureus)
Suspender e iniciar heparina (HNF 6h e HBPM 24H)
Quando fazer: 30 – 60 minutos antes da 1ª incisão
Lesões cerebrais difusas
Tipo Definição Esquema
1.Concussão cerebral:
Limpa Ñão penetra tratos Se: osso ou
Fisiopatologia: Desaceleração súbita
biliar, prótese
Clínica: “Perda temporária de função neurológica”
respiratório, GI e
Perda da consciência <6h (clássico)
urinário
Amnésia, confusão
Convulsão Potencialmente Penetra de forma Direcionar!
2.Lesão axonal difusa contaminada controlada (sem
Fisiopatologia: Desaceleração súbita com cisalhamento extravasamento) Em geral:
Clínica: “Perda imediata e duradoura da consciência” Contaminada Penetra sem Cefazolina
Coma > 6h controle; “ite”
Dica: Glasgow baixo + TC normal sem pus; trauma
Lesões cerebrais focais: recente
Calota craniana → extra/epidural, artérias meníngeas Infectada “ite” supurada, ATB terapia
→Dura Mater → Espaço subdural, veias ponte trauma antigo,
→Aracnóide → Espaço subaracnóideo, LCR contaminação
→ Pia Mater fecal
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
INFECÇÃO DE FERIDA OPERATÓRIA ANESTESIOLOGIA
Até 30 dias (ou 1 ano se prótese) após procedimento Objetivo: consciência, dor e movimento!
Superficial (pele + subcutâneo) Inconsciência (hipnose + amnesia)
Febre + dor + flogose + pus Analgesia (dor + resposta autonômica)
Tratamento: retirar pontos, drenar e lavar! S/ atb Relaxamento muscular (bloqueio muscular)
Profunda (músculos + fáscia)
Idem... mas verá que será mais profunda ANESTÉSICOS DE INDUÇÃO GERAL
Tratamento: acrescentar antibiótico Inalatórios
Efeito isolado, doses elevadas, maior risco
FEBRE no contexto operatório Halotano
Per-operatório: Isoflurano
Infecção pré-existente Sevoflurano
Reação a droga ou transfusão
Hipertermia maligna Intravenosos
∟Síndrome muscular hereditária fármaco – induzida Efeito combinado, doses menores, menor risco
∟Exposição a anestésicos inalatórios e succnilcolina Tiopental → só hipnose
Aumenta Cálcio muscular Midazolam → sedação + amnésia
Hipermetabolismo muscular Opioides → dor
Hipercapnia (altera capnografia e gera acidose) Propofol → cardiotóxico
Rabdomiólise ( aumenta K) Etomidato → hipnose
Hipertermia Quetamina → hipnose + analgesia, mas causa pesadelo, dissociativa
∟Tratamento: cessar exposição, resfriamento, HCO3-
+ Dantrolene! Obs: Evitar bloqueador de Ca+ Curares
Relaxamento muscular, flacidez e imobilidade
24-72h de pós – operatório: Succinilcolina → hipertermia maligna com Alotano
Atelectasia Atracúrio
Infecção necrosante de ferida (Streptococcus pyogenes OU Clostridium
perfrigens ANESTÉSICOS LOCAIS
Lidocaína
>72h de pós-operatório: Potencia intermediária
Infecção: ferida operatória (S. aureus), ITU, pneumonia 1 a 2 horas
Parotidite supurativa (S. aureus) Dose tóxica sem adrenalina: 4 – 5 mg/kg
Trombose Venosa Profunda Com adrenalina: 7 mg/ kg
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
Bupivacaína e Ropivacaína Via aérea
Potencia alta Mallampati: I pilares amigdalianos
2 a 8 horas II Ponta da úvula
Dose tóxica sem adrenalina 2 mg/kg III Base da úvula
Com adrenalina: 3 mg/kg IV Palato duro
Cardiotoxicidade e vasocontrição! Ropi é melhor Exame físico
ASA I nada
TÉCNICAS ANESTÉSICAS II Complicação (sem limitação)
Anestesia local III Limitação (não incapacita)
Infiltração local com anestésicos locais IV Incapacidade
Cirurgia ambulatorial com sedação consciente V Moribundo
Beira do leito: Lidocaína + Propofol baixas doses VI Morte cerebral
Bloqueios regionais Jejum
Raqui: anestésicos no espaço subaracnóide Líquidos claros: 2 horas
Peridural: Anestésicos no espaço epidural Sólidos e líquidos não claros: 6 a 8 horas
Bloqueios de nervos periféricos / plexos
Anestesia geral MONITORIZAÇÃO
Indução: intubar! ECG, O2, PA, CO2, FR, Temp e BIS (profundidade da anestesia)
Pré – oxigenação
Ventilação com máscara COMPLICAÇÕES
Indução sequencia rápida Hipertermia maligna
Bloqueio muscular Músculo esquelético
Manutenção: repique de doses Autossômica dominante
Recuperação: observação na RPA Succinilcolina e inalatórios
Espasmo do masseter / < 42°
AVALIAÇÃO ANESTÉSICA 30 min até 24 horas
Visita pré-anestésica Dantrolene 2,5 mg/kg
1° contato + anamnese + dúvidas
Cirurgias prévias + comorbidades Bloqueio residual neuromuscular
Alergias Retorno lento da consciência
Solicitar exames complementares Hipoventilação / hipercapnia
Fraqueza muscular
Excreção dificultada de drogas
Manter ventilação mecânica
Neostigmine e atropina
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
FIOS DE SUTURA HÉRNIAS DA PAREDE ABDOMINAL
Absorvível x Inabsorvível HÉRNIAS DA “REGIÃO DA VIRILHA”
Força tensil + meia vida Hérnia inguinal indireta, direta e femoral
Mono x Multifilamentar
Memória + atrito tecidual + taxa de infecção De dentro para fora...
Natural x Sintético Alça intestinal
Inerte + reação tecidual Peritônio
Gordura pré peritoneal
→ Sertix já vem com a agulha e Sutupak não Parede posterior do canal inguinal
→ Fáscia transversalis
Anel inguinal interno / profundo – Início do canal inguinal
Canal Femoral
→ Músculos Transverso
→ Músculo Oblíquo interno
Parede anterior do canal inguinal
→ Aponeurose do M. Obliquo externo
Anel inguinal externo / superficial – Final do canal Inguinal
Ligamento Inguinal (Poupart)
Subcutâneo
Pele
O Canal Inguinal
Começa no Anel inguinal interno e termina no externo
Estruturas
Homem → Funículo espermático
M. Cremaster, vv deferentes, plexo pampiniforme
Conduto peritônio-vaginal obliterado
Mulher → Ligamento redondo do útero

HÉRNIA INGUINAL INDIRETA


Mais comum (em todos – H/M/Criança/Idoso)
Se anuncia através do anel inguinal interno
Causa: defeito congênito
Não fechamento do conduto peritônio-vaginal
Típica da infância
Fácil de encarcerar
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
HÉRNIA INGUINAL DIRETA HÉRNIA INGUINO – FEMORAL
Causa: defeito adquirido Tratamento
Enfraquecimento da parede posterior Redutível → Cirurgia eletiva
Se anuncia através do Triângulo de Hesselbach Encarcerada → Manobra de Taxe (redução manual)
Limites: Ligamento Inguinal Não fazer em caso de isquemia!
Vasos epigástricos inferiores Tempo > 6 a 8 horas ?
Borda lateral do músculo retoabdominal Obstrução intestinal?
Difícil de encarcerar Irritação peritoneal!
Indireta X Direta Hiperemia e hipotensão!
Vasos epigástricos inferiores Estrangulada (isquemia) → Cirurgia de Emergência
Medial → direta Inguinotomia
Lateral → indireta Se redução espontânea: Lapa!
Exame físico
Polpa do dedo → direta Técnicas operatórias
Ponta do dedo → indireta Abordagem anterior
Herniorrafia anterior + reforço posterior
HÉRNIA FEMORAL (OU CRURAL) → Shouldice: imbricação de músculos
Se anuncia abaixo do ligamento inguinal → Lichstenstein: de escolha! Tela livre de tensão
Mais comum em mulheres Sutura contínua ao longo do ligamento inguinal
A umbilical também é mais comum em mulheres → Mc Vay: boa para hérnia femoral (Lig de Cooper)
Mais comum à direita (curva do sigmoide)
Maior risco de encarceramento entre todas Abordagem posterior (de dentro para fora)
Acesso pré-peritoneal
Indicações: Recidivas de abordagem anterior
Classificação de Nyhus Bilaterais
I Indireta com anel inguinal interno normal → Stoppa: Tela bilateral
II Indireta com anel inguinal interno dilatado → Videolaparoscopia:
III Defeito na parede posterior Abordagem inicial em mulheres
A: Direta / B: Indireta / C: Femoral TAPP (Transabdominal pré-peritoneal)
IV Recidivante Penetra a cavidade abdominal
A: Direta / B: Indireta / C: Femoral / D: Mista TEP (Totalmente extreaperitoneal)
Não penetra a cavidade abdominal
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
Denominações especiais HÉRNIA INCISIONAL
Hérnia de Richter Em área de incisão cirúrgica prévia
Pinçamento apenas da borda antimesentérica Fatores de risco:
Isquemia sem obstrução Técnica incorreta
Hérnia de Littré Infecção de sítio cirúrgico, hematoma, seroma
Divertículo de Meckel Desnutrição, idade avançada, corticoide
Hérnia de Amyand Aumento da pressão intra-abdominal e obesidade
Apêndice na hérnia inguinal
Hérnia de Garengeot HÉRNIA DE SPIEGEL
Apêndice na hérnia femoral Entre a borda lateral do reto abdominal e a linha de Spiegel (semilunar)
Sobre ou abaixo da linha arqueada de Douglas
Avaliar imagem para o diagnóstico
HÉRNIA UMBILICAL
Não fechamento do anel umbilical HÉRNIAS LOMBARES
Criança Triângulos lombares
Defeito congênito Superior → Grynfelt (abaixo da 12ª costela)
Conservador → fechamento espontâneo Inferior → Petit (acima da crista ilíaca)
Cirurgia se → Concomitante a hérnia inguinal
→ > 2 cm
→ Associada à DVP
→ Não fechamento com 4 a 6 anos
Adulto
Defeito adquirido
Cirurgia → Sintomático ou ascite volumosa

HÉRNIA EPIGÁSTRICA
Linha alba e entre a cicatriz umbilical e xifoide
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
REMIT Resposta Endócrina
→ Resposta Endrócrina, Metabólica e Imunológica ao Trauma → Hormônios contra-insuliínicos
Adrenal:
Metabolismo intermediário → Cortisol: Glico-neo-gênese
→ Período pós-prandial: ↑ Glicemia e Insulina Permite ação das catecolaminas
Sobrou glicose? Insulina inicia o anabolismo → Catecolaminas: Broncodilatação
Construção de estoque ↑ da FC
1° ↑ Glicogênio ou Gliconeogênese Vasoconstrição
2° ↑ Gordura ou Lipogênese Atonia Intestinal
→ Aldosterona: Retém Na e H2O
→ Jejum ou trauma: ↓ Glicemia e Insulina Libera K e H+
Hormônios contra insulínicos iniciam o catabolismo Hipotálamo: → ADH: Oligúria
Destruição de estoque Pâncreas: ↓ Insulina ↑ Glucagon
1° Glicogenólise: mantém glicemia por 12-24h
2° Glico-Neo-Gênese: proteólise e lipólise Resposta Imunológica
Proteólise Lipólise IL-1 e IL-2 TNF Alfa
↓ ↓ ↓ ↓ ↑ Temperatura Anorexia
Glutamina Alanina* Lactato** Glicerol Ác Graxos Obs: IL-4, IL-10, IL-13 são anti-inflamatórias
↓ ↓
Fígado Fígado Como modular a REMIT?
↓ ↓ “Catabolismo no trauma é iniciado por: Dor + Lesão”
Glicose Corpos 1° Anestesia Epidural: ↓ Resposta Endócrina
*Ciclo de Felig (alanina vira glicose) Cetônicos 2° Cirurgia Laparoscópica: ↓ Resposta Imune
**Ciclo de Cori (lactato vira glicose)

Adaptações do jejum e trauma


Reduz a proteólise
Prioriza a lipólise
Cérebro começa a consumir Corpos Cetônicos
→ Na prática: Para sustar este processo em jejum, fornecer 400kcal (100g de
glicose) em 2.000 ml (SG 5%)
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS QUEIMADURAS
Fases
1° Inflamação: Exsudato na ferida ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR
A) Vasoconstrição e início da Hemostasia! Trauma → Segurança da cena
B) ↑ Permeabilidade vascular (pela histamina) 1° Afastar o paciente: retirar as roupas, joalheria
C) Neutrófilos: Fazem a “limpeza” local por 24-48h
D) Macrófagos: Libera TGF-Beta 2° Resfriar a lesão:
Fator de Crescimento e Transformação Beta Jogo água? Só até 15-30 minutos após o trauma
E) Linfócito T: Libera IFN-Y → estimular Fibroblasto Temperatura ambiente ou > 12°C

3° Prevenção da hipotermia:
2° Proliferação: Tecido de granulação Envolver o paciente em lençóis ou cobertores secos
O fibroblasto é a célula principal desta fase
A) Fibroplasia: exposição de colágeno 4° Decidir se precisa de Centro Especializado de Tratamento de Queimados
(Inicialmente Tipo III – frouxo) (CETQ)
B) Angiogênese Estimar a SCQ:
C) Epitelização Adultos: “Regra dos 9” → Wallace
Criança: Berkow
3° Maturação: Bordas “contraindo” Definir “Grande queimado”
O miofibroblasto é a célula principal desta fase 2° grau: > 10% SCQ
Faz contração da ferida 3° grau: qualquer %
↑ Troca do colágeno tipo III pelo tipo I Face, mão/pé, grandes articulações
Olhos, períneo/genitália
Fatores que prejudicam Lesões por inalação
Infecção: + comum! Química ou Elétricas graves
Idade avançada Comorbidade que pode piorar pela queimadura
Hipóxia (doença vascular, tabagismo, Ht <15%)
Diabetes (prejudica todas as fases)
Hipoalbuminemia ( < 2g/Dl)
↓ Vitaminas e Minerais (Vit. A, C, K e Zinco)
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
ATENDIMENTO HOSPITALAR Intoxicação por Cianeto (impede respiração celular)
A: Coluna e Via Aérea Clínica: ↓ Consciência
Diagnóstico: ↑ Lactato e ↑ Cianeto
B: Complicações respiratórias Tratamento: Hidroxicobalamina (cianeto se liga a ela)
+ Tiosulfato de sódio
→ Queimadura em face e pescoço C: Acesso e Reanimação volêmica
Lesão térmica das VAS → Como fazer?
Clínica: Hiperemia de Orofaringe Primeiras 24h: 4 mL (Parkland) ou 2 mL (ATLS) de
Rouquidão Ringer x Peso x S.C.Q.
Estridor ½ nas 1ªs 8 horas e a outra ½ nas próximas 16 horas
Insuficiência Respiratória Imediata Da queimadura!
Diagnóstico: Clínica e Laringoscopia
Tratamento: Suporte ventilatório → Como avaliar?
IOT “precoce” Diurese: > 0,5 ml/kg/h
Lesão Pulmonar por Inalação
Clínica: Sibilos D: Disfunção neurológica
Escarro carbonáceo E: Exposição
Insuficiência respiratória + 24h
Diagnóstico: Broncoscopia Tratamento em queimaduras: Analgesia Opióide IV
Cintilografia com Xe133 Profilaxias tétano/TVP
Tratamento: Nebulização com Broncodilatadores +
NBZ com heparina PRIMEIRO GRAU
Broncoscopia → Queimadura solar
Profundidade: Epiderme
→ Incêndio em recintos fechados Coloração: Eritema
Intoxicação por Monóxido de Carbono (CO) Sensibilidade: Dor / Ardência
Clínica: Cefaléia Detalhes: não entra no cálculo da SCQ!
↓ Consciência Tratamento: Limpeza, analgesia e hidratantes
Diagnóstico: Dosar CarboxiHemoglobina
Tratamento: ↑ FiO2
Medicina Hiperbérica
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
SEGUNDO GRAU QUEIMADURAS QUÍMICAS
→ Bolhas! → Alcalino é pior que ácido!
Profundidade: Derme Não neutralizar!
Superficial: Papilas dérmicas Irrigação com água morna sob baixa pressão
Profundas: Reticular 15 a 20 ml ou + 30 minutos
Coloração: Manter até Ph da pele (7-7,5)
Superficial: Eritema e Bolhas
Profunda: Rósea e Bolhas COMPLICAÇÃO DAS QUEIMADURAS
Sensibilidade: Gastrointestinal: HDA por Úlcera de Curling
Superficial: muita dor Cutânea: 3° grau degenera para Carcinoma Escamoso
Profunda: dor moderada Lesão de Marjolin
Detalhes: romper a bolha (se grande ou rompida)
Tratamento: Limpeza, curativo + Antibiótico tópico CIRURGIA VASCULAR
+ Enxerto (se profunda) ANEURISMA DA AORTA ABDOMINAL
→ Aneurisma: dilatação > 50% do diâmetro (geralmente 3 cm)
TERCEIRO GRAU
Se menor, chamamos de Ectasia
Profundidade: Gordura subcutânea
Coloração: Marrom
Sensibilidade: Dor ao redor
Classificação – aneurismas
Tratamento: Enxertia precoce Anatomia → Fusiforme ou Saculares
Detalhes: Atenção para retração da “pele dura” ou Verdadeiro → todas as camadas
“escara” → Escarotomia Pseudoaneurisma → hematoma pulsátil não contido por todas as
camadas
QUEIMADURA ELETRICA GRAVE Etiologia → Aorta: degenerativos (aterosclerose é fator de risco)
→ Tem um trajeto “de dentro pra fora” Classificação → Em relação a emergência das artérias renais
Rabdomiólise Tipo I: Infrarrenais
Conduta: Forçar diurese > 2 ml/kg/h (manitol) + comum
+ Alcalinização (bicarbonato de sódio)
Segmento livre abaixo das renais (colo livre)
Consegue abordagem endovascular
Síndrome Compartimental
Clínica: Dor ao estiramento passivo do músculo
Tipo II: Justarrenais
+ Pulso desaparece Imediatamente após a emergência das renais
Conduta: Fasciotomia Tipo III: Pararrenais
Englobam a emergência das renais
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
Tipo IV: Toracoabdominais
Acima e abaixo da emergência das renais
Fatores de risco
Tabagismo (8:1) → principal
Sexo masculino (para ter, mas não para romper)
Idade avançada, raça branca, história familiar
Hipercolesterolemia, HAS, DPOC
Angio TC
Seguimento com USG
Fatores de proteção → DM(!!), sexo feminino e negros
2,6 – 2,9 cm → repetir a cada 5 anos
3,0 – 3,4 cm → a cada 3 anos
3,5 – 4,4 cm → a cada 12 meses
4,5 – 5,4 cm → a cada 6 meses
>5,5 cm → cirurgia eletiva

Tratamento clínico
Sempre fazer seguimento com USG!
Figura 1https://infomedica.fandom.com/pt-br/wiki/Aneurisma Suspender o tabagismo → + importante!
Controle da HAS e dislipdemia (↓ risco cardiovascular, ñ a taxa de
Clínica → Assintomático
expansão)
Massa pulsátil em linha média
Dor abdominal vaga e inespecífica
Diagnóstico
USG → Diâmetro transverso e longitudinal
Rastreio, diagnóstico e seguimento
Não avalia a ruptura em 50% dos casos
TC / Angio-TC → Delineamento preciso do AAA e diâmetro do lúmen
Relação com vasos renais e ilíacos
Avalia trombos e calcificações
Inclui o trombo na aferição do diâmetro!
Angio-RM → Ausência de radiação e sem contraste iodado
Não identifica calcificações
Arteriografia → Avalia a relação com outros vasos
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
Cirurgia eletiva RUPTURA DO ANEURISMA DA AORTA ABDOMINAL
Indicações → Diâmetro > 5,5 cm Fatores de risco
Crescimento >0,5 cm / 6 meses ou >1 cm / 1 ano Tabagismo (8:1)
Sintomático Sexo feminino
Complicações: infecção, embolização periférica Diâmetro inicial / Crescimento rápido
Formação sacular HAS, transplante renal ou cardíaco, VEF1↓
Aneurisma sacular
Reparo aberto → Complicações: IAM e IRA
Clínica → Massa pulsátil + dor abdominal + hipotensão
Reparo endovascular → Para comorbidades e risco cirúrgico ↑ Tríade presente em 1/3 dos casos
Precisa de anatomia favorável
Vantagem no pós-operatório imediato DISSECÇÃO DA AORTA TORÁCICA
Resultados semelhantes no médio e longo prazo → Rasgo na íntima, formando um falso lúmen na média
Complicações:
Sítio de punção → Sangramento, hematoma, pseudoaneurisma Fatores de risco → HAS (70%)
Endoleak: principal causa de falha Aterosclerose (30%)
Tipo I: Falha na vedação próximas (IA) ou distal (IB) Uso de cocaína e crack
Tratamento imediato Atividade física extenuante
Tipo II: + comum! Enchimento retrógrado (lombares ou AMI) Doenças do tecido conjuntivo (Marfan, Ehlers-Danlos)
Tratamento se dilatação → embolização Valva aórtica bicúspide, coarctação da aorta e Sd
Tipo III: Falha de 1 componente ou na vedação entre eles Turner
Tratamento imediato Gestação
Tipo IV: Vazamento pelos poros da prótese Classificação
Auto-limitados, resolve após o fim da anticoagulação Stanford → A Acomete a aorta ascendente
Tipo V: Dilatação na ausência de vazamento visível B Não acomete a aorta ascendente
Auto-limitados, resolve após o fim da anticoagulação
De Bakey
I → Origem na ascendente e se estende por toda aorta
II → Limitada a aorta ascendente
III → Origem distal a subclávia
E podendo ou não estender para aorta abdominal
IIIA: não ultrapassa o tronco celíaco / IIIB ultrapassa
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
Diagnóstico→ Se estável: Angio-TC DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA
Fatores de risco → Aterosclerose
Tratamento → Intervenção imediata Tabagismo, hipercolesterolemia, HAS, DM, dislipidemia,
Estável e anatomia favorável → Endovascular hiper-homocisteinemia e raça negra
Instável → 1° coloca Balão intra-aórtico
Se anatomia favorável: Endovascular Clínica
Cirurgia convencional se: Não controle do sangramento Claudicação intermitente → Dor na panturrilha após alguns minutos de
Anatomia desfavorável caminhada que alivia após 2-5 minutos de
Sangramento após a endoprótese repouso
Clínica → Dor Síndrome de Leriche → Oclusão bilateral ao nível do segmento aorto-
A → Dor torácica, náusea e sudorese ilíaco
B → Dor região dorsal ou toracodorsal Claudicação na panturrilha, coxa e nádegas
História de impotência
Diagnóstico → Arteriografia vem sendo cada vez menos utilizada Isquemia crítica → Dor em repouso
ECO TT Úlcera isquêmica
ECO Transesofágico (S 98% e E 90%) Pele seca, brilhante e sem pelos
Ideal para pacientes instáveis Pulsos ↓ em MMII
Angio-TC → precisa ver 2 luzes
Diagnóstico
Tratamento História + fatores de risco + exames
Suporte em terapia intensiva + analgesia com opióide Índice Tornozelo Braquial (ITB) → PAS Tornozelo
Controle da FC e PAS → FC<60 e PAS < 120mmHg Normal: 1,1 + 0,1 PAS Braço
ẞBloqueador + Nitropussiato de sódio Claudicação: 0,5 – 0,9
Isquemia crítica: <0,4
Stanford A → Tratamento cirúrgico imediato USG doppler → Presença de estenose
Risco de tamponamento cardíaco e ruptura de aorta Angio-TC e Angiografia → Padrão ouro e avaliação pré operatória

Stanford B → Se estável , terapia medicamentosa


Cirurgia se: Dor persistente ou dilatação aneurismática da aorta
Isquemia de órgãos
Propagação distal
Dissecção retrógrada até aorta ascendente
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
Tratamento Clínica → 6Ps
Medidas gerais Pain (dor)
Interromper o tabagismo Palidez
Controle do DM Pulselessness (ausência de pulso) – a presença não afasta
Controle da dislipidemia → Estatinas (LDH < 100 – 70 mg/Dl) Parestesia
Antiagregantes plaquetários: ↓ eventos cerebrovasculares Paralisia
Controle da PA (pode agravar a clínica, mas tem que tratar) Poiquilotermia
Claudicação intermitente
Exercícios supervisionados (↑ distância de marcha) Tratamento e classificação
Cilostasol (antiagregante e vasodilatador) Proteção térmica: algodão ortopédico
Heparinização
Intervenção
Sintomas significativos mesmo com as medidas conservadoras I Viável e sem ameaça Trombose
Isquemia ameaçadora: isquemia crítica, úlceras que não cicatrizam IIA Ameaça reversível com Arteriografia + Trombolítico
Endovascular → Angioplastia + stent tratamento
Revascularização → By-pass IIB Ameaça reversível com Êmbolo
Amputação → Terapia de exceção tratamento imediato Arteriotomia + Embolectomia
III Irreversível / Rigidez Amputação

OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA DOS MMII

Causas
Embolia → Fonte emboligênica: coração (fibrilação atrial)
Locais: bifurcação femoral> bifurcação ilíacas > aorta >
poplíteo
Tende a ser catastrófica com quadro mais exuberante
Trombose → Doença aterosclerótica (evolução da DAP)
Quadro mais brando (formação de vasos colaterais)
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
PROCTOLOGIA
Anatomia Externa
→ Pra cima da linha pectínea não dói <72h → Excisão
>72h → Banho de assento

Figura 3https://www.dralexandrecoutinho.com.br/o-que-sao-hemorroidas/
Figura 2https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/reto

FISSURA ANAL
Fissura (dor) → Hipertonia → Isquemia → Fissura...
HEMORROIDA Lidocaína Diltiazem Corticoide
Causa → Constipação ou Hipertensão porta
Aguda → Linha média anterior ou posterior é a localização + comum
Clínica Dor ao evacuar
Interna → Sangramento indolor + prolapso Sangue “no papel”
Externa → Dor perianal Avermelhada
< 6 semanas
Diagnóstico → Clínico + anuscopia Tratamento: Dieta com fibras + tópico (pomadas)
Tratamento
Interna Crônica → Dor ao evacuar
1° Grau: Sem prolapso → Dieta Plicoma anal
2° Grau: Redução espontânea → Ligadura sentinela
3° Grau: Redução manual → Ligadura + Cirurgia Papilite hipertrófica
4° Grau: Irredutível → Cirurgia Esbranquiçada Figura 4 https://www.mdsaude.com/gastroenterologia/fotos-
hemorroidas/
Aberta (Milligan-Morgan) x Fechada (Ferguson) >6 semanas
Tratamento: Esfincterotomia
Lateral Interna
Manometria alterada!
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
ABSCESSOS ANORRETAIS FÍSTULAS ANORRETAIS
→ Infecção das Glândulas de Chiari → Cronificação dos abscessos anorretais
Surge no espaço interesficteriano

Figura 5 https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-1120.html

Regra de Goodsall-Salmon
Só serve para prever o trajeto de fístulas simples
Fístula com orifício externo anterior → Trajeto retilíneo
Posterior → Curvilíneo

Clínica → Dor perianal + abaulamento

Classificação
Supraelevador (pelve) / Isquirretal (nádega)
Clínica → Dor + Secreção purulenta
Interesficteriano (origem) / Perianal (+ comum)

Diagnóstico → Clínico + RM
Diagnóstico → Clínico + RM
Tratamento: Simples → Fistulotomia / Ectomia
Complexa → Sedenho
Tratamento → Drenagem imediata sempre!
+ Antibiótico (sepse)
Complicação: fístula
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
CIRURGIA E OBESIDADE
Fisiológico
Adipócito cheia → ↑ Leptina
Intestino cheio → ↑ CCK, GLP-1, PYY
Estômago cheio → ↓ Grelina (orexígeno)
Na obesidade, temos dificuldade de induzir a saciedade
Classificação → IMC = Peso (kg) / Altura (m2)
Sobrepso: 25-29,9 (ñ precisa de cirurgia)
Obesidade I: 30-34,9
Obesidade II: 35-39,9
Obesidade III: >40
Superobeso: >50
Figura 6https://colono.com.br/doencas-e-tratamentos/o-que-e-fistula-anal/
Super-superobeso: >60

CARCINOMA EPIDERMOIDE Indicações


Obesidade → IMC > 40
Fatores de risco → Tabagismo + HPV + Imunodeficiência IMC > 35+ comorbidades
IMC >30 com DM2 grave (mínimo 30 anos)
Estadiamento → Avaliar linfonodos inguinais Idade → >18 anos (>16 com autorização
TC tórax + TC de abdome + RM pelve Refratário → 2 anos de terapia clínica

Tratamento → Esquema nigro (QT + RT exclusivas) Precauções


Falha? Cirurgia de Miles Droga e etilismo (vai desenvolver desvitaminoses)
Distúrbios psiquiátricos
Não compreensão

Qual escolher?
Sleeve → Deficiência nutricional prévia
Bypass → DRGE e/ou DM tipo 2
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
Técnicas Switch duodenal → Mista disabsortiva
Banda gástrica → Restritiva Técnica: Gastrectomia vertical (tem piloro)
Anel regulável na JEG Canal comum (100 cm)
Complicações: Deslocamento do anel Colecistectomia +
Reganho de peso Apendicectomia
Complicações: Bypass + desnutrição
Sleeve* → Restritiva proteica
Gastrectomia vertical
Complicações: Fístula de His
DRGE

Bypass gástrico* → Mista restritiva


Pouch gástrico (30 ml) + Y de Roux (75-150 cm)
Complicações: Deiscência de anastomoses
Hérnia de Petersen (no “buraco”)
Desvitaminoses (Fe / B12 / B1)

Scopinaro → Mista disabsortiva


Técnica: Gastrectomia horizontal (não tem piloro)
Canal comum (50 cm)
Colecistectomia
Complicações: Bypass
Desnutrição proteica
Úlcera de boca anastomótica
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
CIRURGIA PEDIÁTRICA ATRESIA DE ESÔFAGO
Epidemiologia → Familiar + Malformações (VACTREL)
CISTO TIREOGLOSSO Vertebral, anal, cardíaca, traqueia, rim, esôfago e membros
Causas → Persistência do forame cego
Clínica → Sialorreia + engasgo + distensão + SNG com resistência
Diagnóstico Diferencial → Cisto dermoide e Higroma cístico

Clínica → Massa indolor, móvel a deglutição e protusão, na linha média


Crescimento gradual

Imagem → TC Cervical com contraste e USG cervical

Tratamento → Cirurgia de Sistrunk Tratamento → Imediata: Gastrostomia de urgência


Definitiva: Anastomose ou Esofagocoloplastia

ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO


2ª-8ª semana de vida
Não biliosos – “em jato”
Desidratação + Alcalose metabólica
Diagnóstico: Oliva Palpável
USG com Sinal do Alvo
ONFALOCELE GASTROSQUISE Tto: Pilorotomia Extramucosa
→ Bolsa no umbigo → Defeito à direita do umbigo Fredet – Ramstedt
Membrana Eviscerado
Malformações Atresia intestinal
Indicação de parto cesáreo
Tratamento: SNG + Hidratação + ATB + proteger conteúdo
Cirurgia → Redução + fechamento
CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
ATRESIA DUODENAL HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA
1° dia de vida Morgani Bouchdalek
Direita Esquerda
Biliosos – sem distensão
Rara + comum (85%)
Sd de Down / Polidramnia
Dx: Sinal da Dupla Bolha Clínica → Dispneia + MV ↓ + Abdome escavado

Investigar malformações Diagnóstico → USG pré-natal ou RX após nascimento


Duodenoduodenostomia Tratamento → Laparotomia oblíqua subcostal

“Bypass da obstrução”
CRIPTORQUIDIA
ATRESIA DAS VIAS BILIARES → Testículo não desceu (50% o direito)
→ Vias biliares substituídas por fibrose Preocupa? A partir de 9 meses

Ddx → Cisto de colédoco Ao exame → Palpável, mas retrátil, ectópico ou inguinal


Não palpável: Intra-abdominal ou ausente
Clínica → Icterícia na 2ª a 3ª semana
Acolia fecal + colúria (tardio) Diagnóstico → Exame físico + laparoscopia + cariótipo

Imagem → USG afasta outros diagnósticos Tratamento → HCG IM ou GnRH IN – retráteis


Orquidopexia (9-15 meses)
Diagnóstico → Clínica + USG + Biópsia (avaliar fígado)

Tratamento → KASAI (até 8/10ª semana de vida) + Transplante


CIRURGIA MEMOREX @MEDICINABRASILL
ESCROTO AGUDO

Torção
Twist + isquemia
Dor abrupta
Phren negativo
Reflexo cremastérico neg

Orquite
Infecção viral
Dor gradual
Phren + Elevação da bolsa escrotal
Reflexo crem + Doppler sem fluxo Normal

Tratamento → Tratar todos como torção se não tiver doppler!


Orquidopexia bilateral se <6 horas
Cultura + Biópsia se for orquite

FIMOSE
→ Prepúcio sem retração manual
Causa → Aderências fisiológicas – até 3 anos
Diagnóstico → Exame físico
Tratamento → Betametasona 0,1% por 6 semanas (75%)
Postectomia: ideal de 3 a 10 anos ou depois de tirar fralda
Indicação: fimose cerrada ou ITU/balanite de repetição
Parafimose → Redução manual imediata Urgência urológica

Você também pode gostar