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Doença hemorroidária:
Conceito
Hemorróidas ou coxins vasculares são partes
normais da anatomia do ser Humano formados por
vasos e tecido conectivo.
FUNÇÃO: PROTETORA+CONTINÊNCIA
Protetora: tornam- se ingurgitados com sangue
durante a defecação ,evitando trauma do ânus
durante a passagem das fezes.
Controle da continência anal fina.
Doença hemorroidária ocorre quando o paciente apresenta manifestação clínica e é devida a dilatação e
prolapso dos coxins vasculares.
Patogênese
Coxins vasculares sustentados por fibras musculares da submucosa
Dilatação e prolapso dos coxins
Sangramento e prolapso hemorroidário
Idade
Familiar e hereditariedade
Constipaçãoi ntestinal
Fibras
Alimentos condimentados
Gestação(tumorpélvico)
Hipertensão portal (varizes retais)
CLASSIFICAÇÃO:
Hemorróidas externas
Originam-se abaixo da linha pectínea e são revestidas por epitélio epidermóide
Hemorróidas internas
Originam-se acima da linha pectínea e são revestidas por mucosa transicional
Hemorróidas mistas
Hemorróidas Internas
Grau I: Sangramento e ausência de prolapso
Grau II: Prolapso com redução espontânea
Grau III: prolapso com redução manual
Grau IV: prolapso permanente(irredutível)
Epidemiologia
Estima-se que10 a 25% dos adultos tenham doença hemorroidária.
Sintomas são mais comuns em idosos, com o pico de incidência entre 45-65 anos.
Quadro Clínico
Sangramento-Anemia(HM)
Prolapso Hemorroidário
Dor: Trombose, ulceração e /ou necrose
Prurido Anal: Prolapso/Higiene
Diagnóstico
Inspeção anal e Anoscopia
Retossigmoidoscopia
Colonoscopia
Excluir outras doenças
Tratamento
Tratamento da constipação
Evitar alimentos condimentados e bebidas alcoólicas
Pomadas são úteis somente para aliviar sintomas secundários a trombose e prolapso
Não-Cirúrgico
Ligadura elástica
Escleroterapia
Coagulação infra-vermelha
Crioterapia
Eletrocoagulação
Ligadura Elástica
Procedimento ambulatorial sem sedação ou anestesia
Indolor e Barato
Indicação: hemorróidas grau I, II e alguns casos de grau III
Hemorroidectomia
Indicação: hemorróidas grau III e IV
Técnicas
Aberta:Milligan-Morgan
Semi-fechada:Buie
Fechada:Ferguson
Hemorroidectomia Complicações
Retenção urinária
Sangramento
Constipação intestinal
Fissura anal
Estenose ana
Abcesso
Trombose Hemorroidária
Analgésicos/AINH
Banho de assento
Tratamento da constipação
Extensa: Exérese
Teoria Criptoglandular
A grande maioria dos abscessos é devida à infecção de uma ou mais
Glândulas perianais, as quais se localizam nas criptas anais.
A Obstrução do ducto de uma glândula perianal por fezes, corpos estranhos ou
Trauma resulta em estase e infecção.
Abscesso Anorretal ETIOLOGIA
Corpo estranho
Trauma
Doença de Crohne RCUI
Actinomicose - Tuberculose
Leucemia - Linfoma
Infecção pélvica
AbscessoAnorretal TRATAMENTO
Drenagem precoce
Antibioticoterapia
Imunodeprimidos
Abscessos profundos
Fístula Anorretal- CONCEITO
Comunicação anormal entre a linha pectínea e a pele perineal
Orifício interno (linha pectínea)
Orifício externo(pele perineal)
Trajeto fistuloso
Fístula Anorretal
ETIOLOGIA :
São iguais ao do abscesso anal.
TEORIACRIPTOGLANDULAR.
25a50% dos abscessos evoluem para fístula.
Fístula Anorretal
CLASSIFICAÇÃO
1.Interesfincteriana
2.Transesfincteriana
3.Supra-esfinceriana
4.Extra-esfinceriana
Fístula Anorretal
QUADRO CLÍNICO
Secreção anal crônica
Prurido anal
Raramente eliminação de gases e fezes
História de abscesso anal único ou de repetição;
Fístula Anorretal
TRATAMENTO
Sempre cirúrgico
Sucesso depende de localizar o orifício interno