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A síndrome de Mirizzi é a 

obstrução do ducto hepático comum secundária a compressão extrínseca devido a


impactação de cálculos no ducto cístico ou no infundíbulo da vesícula1. É complicação não-usual da doença litiásica
da vesícula biliar e ocorre em aproximadamente 1% de todos os pacientes com colelitíase.
DOENÇAS ORIFICIAIS
Aspectos fundamentais
Quadro clínico:
 Sangramento
 Dor
 Prurido
 Secreção anal
 Nódulo ou tumor anal
Patologias
 Hemorróidas
 Fissura anal
 abscesso e Fístula anal
Doenças Orificiais
Nunca medicar semexaminar opaciente

Doença hemorroidária:
Conceito

Hemorróidas ou coxins vasculares são partes
normais da anatomia do ser Humano formados por
vasos e tecido conectivo.
 FUNÇÃO: PROTETORA+CONTINÊNCIA
 Protetora: tornam- se ingurgitados com sangue
durante a defecação ,evitando trauma do ânus
durante a passagem das fezes.
 Controle da continência anal fina.
 Doença hemorroidária ocorre quando o paciente apresenta manifestação clínica e é devida a dilatação e
prolapso dos coxins vasculares.

Patogênese
 Coxins vasculares sustentados por fibras musculares da submucosa
 Dilatação e prolapso dos coxins
 Sangramento e prolapso hemorroidário
 Idade
 Familiar e hereditariedade
 Constipaçãoi ntestinal
 Fibras
 Alimentos condimentados
 Gestação(tumorpélvico)
 Hipertensão portal (varizes retais)
CLASSIFICAÇÃO:
Hemorróidas externas
 Originam-se abaixo da linha pectínea e são revestidas por epitélio epidermóide
Hemorróidas internas
 Originam-se acima da linha pectínea e são revestidas por mucosa transicional
Hemorróidas mistas
Hemorróidas Internas
 Grau I: Sangramento e ausência de prolapso
 Grau II: Prolapso com redução espontânea
 Grau III: prolapso com redução manual
 Grau IV: prolapso permanente(irredutível)
Epidemiologia
 Estima-se que10 a 25% dos adultos tenham doença hemorroidária.
 Sintomas são mais comuns em idosos, com o pico de incidência entre 45-65 anos.
Quadro Clínico
 Sangramento-Anemia(HM)
 Prolapso Hemorroidário
 Dor: Trombose, ulceração e /ou necrose
 Prurido Anal: Prolapso/Higiene

Diagnóstico
 Inspeção anal e Anoscopia
 Retossigmoidoscopia
 Colonoscopia
 Excluir outras doenças
Tratamento
 Tratamento da constipação
 Evitar alimentos condimentados e bebidas alcoólicas
 Pomadas são úteis somente para aliviar sintomas secundários a trombose e prolapso
Não-Cirúrgico
 Ligadura elástica
 Escleroterapia
 Coagulação infra-vermelha
 Crioterapia
 Eletrocoagulação
Ligadura Elástica
 Procedimento ambulatorial sem sedação ou anestesia
 Indolor e Barato
 Indicação: hemorróidas grau I, II e alguns casos de grau III
Hemorroidectomia
Indicação: hemorróidas grau III e IV
Técnicas
 Aberta:Milligan-Morgan
 Semi-fechada:Buie
 Fechada:Ferguson

Hemorroidectomia Complicações
 Retenção urinária
 Sangramento
 Constipação intestinal
 Fissura anal
 Estenose ana
 Abcesso

Trombose Hemorroidária
 Analgésicos/AINH
 Banho de assento
 Tratamento da constipação
 Extensa: Exérese

Fissura anal crônica


Solução de continuidade(úlcera) na metade inferior do canal anal.
Duração>1mês.
ETIOLOGIA: TRAUMATISMO por fezes endurecidas e de grande volume.
 Trauma Anal
 Hipertonia do esfíncter anal interno
 Isquemia do anoderma
EPIDEMIOLOGIA :
 Constipação
 Jovens
 Igual nos dois sexos
QUADRO CLÍNICO:
 Dor
 Sangramento
 Prurido
 Constipação intestinal
DIAGNÓSTICO:
 História clínica + Inspeção>Tríade
Fissura
Plicoma sentinela
Papilite hipertrófica
 Evitar Toqueanal >Hipertonia esfincteriana
 Anoscopia e retossigmoidoscopia
 Proscrito
FISSURA ANAL CRONICA
TARTAMENTO:
 Constipação intestinal :Orientação Nutricional
 Esfincterotomia química
 Toxina botulínica
Esfincterotomia Química
 Gliceriltrinitrato0,2%
 Isossorbida2%
 Bloqueadores do canal de cálcio
 Diltiazem2%/Nifedipina0,2%
 Toxina Botulínica
TratamentoCirúrgico
 Esfincterotomia anal interna
 Lateral parcial

Teoria Criptoglandular
 A grande maioria dos abscessos é devida à infecção de uma ou mais
Glândulas perianais, as quais se localizam nas criptas anais.
 A Obstrução do ducto de uma glândula perianal por fezes, corpos estranhos ou
Trauma resulta em estase e infecção.
Abscesso Anorretal ETIOLOGIA
 Corpo estranho
 Trauma
 Doença de Crohne RCUI
 Actinomicose - Tuberculose
 Leucemia - Linfoma
 Infecção pélvica

Abscesso Anorretal MICROBIOLOGIA


 Flora mista colônica
 E.colié a bactéria mais freqüente
 Bactéria sanaeróbicas muito comuns
 Cultura necessária somente em pacientes imunodeprimidos ou na presença de complicações

Abscesso Anorretal CLASSIFICAÇÃO


 Perianal
 Submucoso
 Interesfincteriano
 Isquiorretal
 Supraelevador

Abscesso Anorretal QUADRO CLÍNICO


 Proctalgia intensa
 Febre geralmente ausente
 Sinais inflamatórios nos abscessos superficiais
 Abscessos profundos-Dor ao toque

AbscessoAnorretal TRATAMENTO
 Drenagem precoce
 Antibioticoterapia
 Imunodeprimidos
 Abscessos profundos
Fístula Anorretal- CONCEITO
Comunicação anormal entre a linha pectínea e a pele perineal
 Orifício interno (linha pectínea)
 Orifício externo(pele perineal)
 Trajeto fistuloso

Fístula Anorretal
ETIOLOGIA :
 São iguais ao do abscesso anal.
 TEORIACRIPTOGLANDULAR.
 25a50% dos abscessos evoluem para fístula.
 Fístula Anorretal

CLASSIFICAÇÃO
 1.Interesfincteriana
 2.Transesfincteriana
 3.Supra-esfinceriana
 4.Extra-esfinceriana

Fístula Anorretal
QUADRO CLÍNICO
 Secreção anal crônica
 Prurido anal
 Raramente eliminação de gases e fezes
 História de abscesso anal único ou de repetição;
Fístula Anorretal
TRATAMENTO
 Sempre cirúrgico
 Sucesso depende de localizar o orifício interno

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