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HEMORRAGIA DIGESTIVA

ALTA

LUIZ AUGUSTO DOS SANTOS ALVES


TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
HDA
É definida por sangramento digestivo do sítio entre a
cavidade oral e o ângulo de Treitz.

FLEXURA
DUODENOJEJUNAL
EPIDEMIOLOGIA
Incidencia de 50-100 por 100.000
h/ano

Mortalidade – 4 a 10%

Aumenta com a idade

Auto-limitada em 80%
ETIOLOGIA

Freqüentes Menos freqüentes Raras

•Úlcera gástrica • Dieulafoy •Úlcera de esôfago


•Úlcera duodenal • Ectasias vasculares •Duodenite erosiva
•Varizes de esôfago • Gastropatia •Fistula aorto/
•Mallory-Weiss hipertensiva entérica
• Neoplasias •Hemobilia
• Esofagite •Crohn
• Gastrite erosiva •Não identificada
Etiologias

Esofagite Varizes Gastrite

Mallory Weiss Úlcera Gástrica


Sinais e Sintomas
 Hematêmese(vômito com sangue vivo ou em’’
borra de café’’)
 Melena(sangue oculto nas fezes)
 Hematoquezia ou enterorragia(sangue vivo nas
fezes)
Diagnóstico
 Anamnese
 Procedência
 Antecedente de dor epigástrica
 Uso de medicamentos
 Etilismo
 Uso de tóxicos
AVALIAÇÃO DA PERDA
SANGUINEA
Teste diagnóstico

ANGIOGRAFIA
EDA

CPRE
Objetivos
do tratamento
– Estabilizar hemodinamicamente o
paciente
– Definir critérios prognósticos
ATENDIMENTO INICIAL

Dieta Zero
 Proteger vias aéreas de
aspiração
 Uso de SNG e lavagem gástrica
- controverso
ATENDIMENTO
SEQUENCIAL
Diagnóstico
 Clínico
 Endoscópico

 Cirúrgico

Tratamento Medicamentoso
Conduta Diagnóstica

 Avaliação laboratoriais
 SNG
 EDA
 Angiografia
 RX (simples/contraste)
 Cintilografia
Tratamento

A) MEDIDAS GERAIS
 Internamento hospitalar
 Dieta zero
 SNG
 02 nasal
 Acesso venoso
 Sonda vesical
 Amostras sanguíneas
 Cirurgião geral
B) REPOSIÇÃO DE FLUIDOS
 SF 0,9%
 Ringer lactato
 Expansores plasmáticos coloidal
 Atenção: ICC, IRC e CH
Tratamento

C) HEMOTRANSFUSÃO
 Condição hemodinâmica
 Volume do sangramento e sua intensidade
 Presença de sintomas
 Níveis de Hb iniciais e subseqüentes
 Presença de co-morbidades

D) MEDICAMENTOS
 Bloq. dos receptores H2 (cimetidina,
ranitidina e famotidina)
 IBP (omeprazol, pantoprazol e lanzoprazol)
 Vasopressores (vasopressina, somatostatina
e octreotide)
 Vitamina K
Tipos de tratamentos EDA

 Métodos endoscópicos de Hemostasia


 Escleroterapia
 Ligadura elastica
 Cianoacrilato
 INJEÇÃO
LIGADURA ELÁSTICA
Escleroterapia
Tratamento de varizes
esofágicas
Balão de Sengstaken-Blackmore

Interrompe o tratamento em 90% dos casos.


Ressangramento em 50% após desinsuflar
Medida temporária
Risco de isquemia mucosa/perfuração
Opção para sangramento refratário (ponte)
Balão de Sengstaken - Blakemore
Assistência de
Enfermagem
 Manter as vias respiratória pervias
 Administrar 02 para tratar hipoxia
 Manter acesso venso e administrar soluções ( coloides e cristaloides)
 Monitorizar os sinais vitais, pvc, pap, dc, du, peap, rus e anotar as
perdas.
 Atendendo as necessidades nutricionais , de confrto e higiene;
 Avliar nivel deconciência, ECG, sons cardíaco, pulmonares e
intestinais.
 Administrar hemoderivados
 Reduzindo a dor e a ansiedade;
 Monitorizando a hemorragia( vômito, avaliar taquicardia, hipotensão e
taquipnéia);
 Administrar medicações prescrita
 Atentar para as complicações;
Hemorragia digestiva baixa

É o sangramento conseguinte a lesão situada


distalmente ao ângulo de treitz.
HDB

 Varia de moderado a severa com choque;


 Na maioria das vezes auto-limitada;
 Hospitalizações correspodem a 1/3 das HDA;
 Incidencia maior em homens (diverticulose e
d.vascular);
 Varia com a idade;
 Abordagen inicial é semelhante a HAD;
 Diverticulite de Meckel em criança.
Etiologias

COMUNS

 Diverticulose
HDB – ETIOLOGIA

COMUNS Internas
Hemorroidas

Externas
HDB – ETIOLOGIA

COMUNS
Ectasias vasculares
HDB – ETIOLOGIA

POUCO FREQUENTE
•Neoplasia – Pólipos
HDB – ETIOLOGIA

Crohn

R.C.U. I.
HDB – ETIOLOGIA

RARAS

•Úlceras de colon
•Varizes de reto
HDB – ETIOLOGIA

• Delgado
• Angiodisplasias
• D. Meckel
• Crohn
• Fístula
• AINES
Manifestações

 Enterroragia:sangue vivo pelo ânus ou coagulos;


 Hematoquezia: sangue misturado com fezes.
TRATAMENTO

 Cirurgico:
 Indicações:
 Sangramento ativo refratário ao tratamento
endoscópico.
 Em situações especiais.
Abordagem diagnóstica e
terapêutica
História e exame físico

Anuscopia e retossigmoidoscopia flexível

Colonoscopia

Angiografia

Cirurgia
Assistência de
Enfermagem
 Traçar um plano de assistência visando o controle
do sangramento;
 Monitorização multiparamétrica;
 Controle dos sinais vitais;
 Balanço hidrico;
 Enteroclismas;
 Cuidados da diurese(hidratação e função renal)
 Cuidados gerais de higiene;
 Preparo para exames radiológicos e cirúrgia;
 Administração da terapêutica medicamentosa;
 Anotações de enfermagem.

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