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Causa mais comum de HDA: 50-70%. Cerca de 20% 35% apresentam algum sangramento e 70% dos
dos pacientes com úlcera vão sangrar 1x na vida. pacientes com HP tem varizes como etiologia da HDA.
Mortalidade de até 50% no primeiro episódio.
Causas: AINE, helicobacter pylori, gastrite.
Apenas 40% cessam espontaneamente.
Localização pré-pilórica e antro gástrica. As úlceras
duodenais sangram mais que as gástricas. Toda úlcera Recorrência em 1 ano de 60%.
gástrica deve ser biopsiada.
O risco de sangramento das varizes esofágicas é
TTO controle endoscópico (químico, clipes, relacionado ao seu tamanho, grau de disfunção
escleroterapia, eletrocoagulação, ligadura elástica, hepática e a presença de marcas vermelhas ou “red
laser) e medicamentoso (IBP, bloqueador do receptor spots”.
H2, sucralfato, ATB para H. pylori). Hipertensão portal:
Cirurgia: 1-5mmHg: normal.
Ulcera duodenal – rafia do vaso sangrante. ≥10mmHg: formação de varizes.
Ulcera gástrica – ressecção da úlcera (risco >12mmHg: sangramento das varizes.
neoplásico).
• Causas principais de HP: cirrose, esquistossomose,
Úlceras de estresse. trombose de veia porta/esplênica, doença veno-
oclusiva, síndrome de Budd Chiari, ICC.
Neoplasia:
As varizes do esôfago traduzem um desvio de sangue
1% das HDA - tipo ulcerados. Primeiro sintoma de do sistema venoso portal para o sistema cava superior,
neoplasia gástrica precoce. em consequência da hipertensão portal, criando, assim,
Necessita de biopsia e estadiamento. Tratamento o fluxo hepatofugal.
cirúrgico (gastrectomia+linfadenectomia). • Quadro clínico: hematêmese em grande quantidade,
Angiodisplasia: 7% dos casos. Malformações melena, enterorragia, instabilidade hemodinâmica,
arteriovenosas em qualquer parto do TGI, sangramento anemia aguda.
em pouca quantidade (babação) leva a anemia e sangue Sinais de doença hepática: ascite, cirrose,
oculto nas fezes. telangectacias, esplenomegalia, encefalopatia hepática,
Mallory-Weiss: 5% dos casos. Vômitos incoercíveis perda proteica, eritema palmar, ginecomastia,
com sangue – etilismo, hiperêmese gravídica, pós- desnutrição, circulação colateral.
quimioterapia e nas intoxicações exógenas; que lacera • Preditores de risco de sangramento: classificação de
a junção esôfago gástrica. Child-Pugh B/C, calibre e localização das varizes,
Hemobilia: sangramento nas vias biliares causado por: presença de red spots à endoscopia.
trauma hepático, neoplasia maligna do fígado, Ressangramento de até 40% nas primeiras 6 semanas.
pâncreas ou vias biliares, manipulação por endoscopia.
• Conduta: abordagem e controle hemodinâmico – pacientes com varizes de baixo/alto risco, varizes de
reposição volêmica (ringer) + hemoderivados fino calibre, sem marcas vermelhas e Child A/B/C e
(1:1:1:1), jejum. ligadura de varizes de médio e grosso calibre em
pacientes Child C.
Solicitar exames laboratoriais (tipagem sanguínea,
coagulograma, hemograma, hematócrito, plaquetas, • Prevenção secundária: programação de ligadura
albumina, função hepática e renal). elástica ou escleroterapia + betabloqueador
(propranolol/nadolol), TIPS.
Cautela na administração de volume – cristaloide ou
hemoderivados (HB 7-8).
- TTO medicamentoso nos casos de HDA+HP:
octreotide, somatostatina, terlipressina –
vasoconstritores (reduz fluxo esplânico).
Terlipressina: 2-4mg IV em bolus, seguida por
2mg de 4/4h por 48h e repetir 1mg a cada 4h até o 5º
dia.
Somatostatina: 250µg IV seguida de infusão
contínua de 250-500 µg/h por 5 dias.
Octreotide: 50-100µg IV em bolus e infusão
contínua de 50 µg/h em bomba.
- TTO endoscópico – EDA diagnóstica e terapêutica
(ligadura elástica, escleroterapia, obliteração com
cianoacrilato), idealmente em <12-24h, com paciente
estável.
Até 10% dos casos não terão sucesso no controle do
sangramento, ou poderão apresentar ressangramento
nas primeiras 24 horas depois da primeira endoscopia.
Nesses casos, uma segunda tentativa de hemostasia
endoscópica deve ser feita.
Balão de Sengstaken-Blakemore: nos casos de
sangramento ativo persistente após EDA ou
instabilidade hemodinâmica com impossibilidade de
EDA. Balão gástrico insuflado com 200-300ml de AD
ou SF e balão esofágico com 30mmHg.
- TIPS: sangramento ativo e refratário, prevenção 2ª de
sangramento, ascite refrataria, sind Budd-Chiari.
- Cirurgia: falha na segunda intervenção endoscópica,
hemorragia com instabilidade, hemotransfusão maior
ou igual que a volemia.
Os índices de ressangramento das varizes de até 40%
nas 6 semanas após o evento inicial.
- ATB profilático para PBE após HDA: Norfloxacino
400mg VO de 12/12h por 5-7 dias / Ciprofloxacino
500mg 12/12h IV por 7 dias / Ceftriaxona 1-2g IV por
7 dias.
- Prevenção de encefalopatia: lactulose, neomicina.
• Prevenção primária: rastreamento de varizes por
EDA a cada 3 anos em pacientes sem varizes,
betabloqueador não seletivo (propranolol/nadolol) em