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ANEMIAS HEMOLÍTICAS
(CONSIDERANDO FATORES
CELULARES)?
ANEMIAS
HEMOLÍTICAS
POR FATORES
CELULARES
VINHETA DE ABERTURA
VINHETA DE ABERTURA
CASO CLÍNICO
੦ Valentina
੦ 6 anos
CASO CLÍNICO
Fatores extracelulares
ANEMIAS HEMOLÍTICAS
FATORES CELULARES
Esferocitose hereditária
Hemoglobinopatias
Defeitos enzimáticos
ANEMIAS HEMOLÍTICAS
FATORES EXTRACELULARES
Autoimunes
Ht ↓
EPO ↑
ANEMIAS HEMOLÍTICAS
Índice de reticulócitos
% reticulócitos x Ht observado x 1
t normal µ
Ht MO Sangue
45 3,5 1,0
35 3,0 1,5
Percent
25 2,5 2,0
15 1,5 2,5
HEMÓLISES CRÔNICAS
Destruição no baço
(esplenectomia cura essa anemia!)
ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA
QUADRO CLÍNICO
No RN: anemia + hiperbilirrubinemia
Após a infância
੦ esplenomegalia
੦ cálculos biliares de bilirrubina
ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA
Laboratório
੦ reticulocitose e hiperbilirrubinemia indireta
੦ VCM normal
Hematoscopia
੦ reticulócitos e esferócitos (>15 a 20% do total)
ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA
DIAGNÓSTICO
Hematoscopia
História familiar
(transmissão autossômica dominante)
Esplenomegalia
ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA
DIAGNÓSTICO
Presença de esferócitos
੦ confirmada pelo teste de fragilidade osmótica
(esferócitos hemolisam em soluções hipotônicas)
ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA
NO RN
O teste de Coombs faz o diagnóstico diferencial
com a doença hemolítica isoimune
ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA
Tratamento
੦ esplenectomia
(recomendada apenas após 5 anos/risco de
sepse)
Antes da cirurgia
੦ vacinar contra hemófilos, meningococo e
pneumococo
Depois da cirurgia
੦ penicilina via oral profilática
HEMOGLOBINÚRIA PAROXÍSTICA NOTURNA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Raríssima na criança
Trombocitopenia e leucopenia
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Mortalidade tem relação com
੦ anemia aplástica e complicações trombóticas
HEMOGLOBINÚRIA PAROXÍSTICA NOTURNA
LABORATÓRIO
Teste de HAM (Acidified Serum Hemolysis)
Citometria de fluxo
(teste de escolha: detecta as anormalidades da
membrana)
HEMOGLOBINÚRIA PAROXÍSTICA NOTURNA
TRATAMENTO
Não é indicada esplenectomia
E
doença falciforme; teste de afoiçamento de
hemácias
TEP | 2006
E
doença falciforme; teste de afoiçamento de
hemácias
HEMOGLOBINOPATIAS
Hb S
Glutamina substituída pela valina na 6ª posição da
molécula de -globina
ANEMIA DE CÉLULAS FALCIFORMES
HOMOZIGOTO SS
2 cadeias -globina têm a alteração
Hb S = 90% do total
DOENÇA DE CÉLULAS FALCIFORMES
ENTRE OS AFRO-AMERICANOS
1/396 nascimentos
ANEMIA DE CÉLULAS FALCIFORMES
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Função imune anormal
Pneumocco
Hemófilos tipo B
Suspeitar com
੦ reticulocitopenia em um paciente falcêmico
ANEMIA DE CÉLULAS FALCIFORMES
DACTILITE
ANEMIA DE CÉLULAS FALCIFORMES
Etiologia desconhecida
ANEMIA DE CÉLULAS FALCIFORMES
TRATAMENTO
Intervenção precoce com reposição de volume (SF
a 0,9% e/ou sangue)
SEQUESTRO ESPLÊNICO AGUDO
Profilaxia
੦ esplenectomia
A crise álgica
B parvovirose
C crise hiper-hemolítica
D sequestro esplênico
E crise de leucemização
TEP | 2008
A crise álgica
B parvovirose
C crise hiper-hemolítica
D sequestro esplênico
E crise de leucemização
PRINCIPAL ASPECTO CLÍNICO NA ANEMIA FALCIFORME
PATOGÊNESE
Microvasculatura: interrupção do fluxo
de sangue pelas células em foice
Isquemia tecidual
DOR DE CRISES VASO-OCLUSIVAS
FATORES PRECIPITANTES
Estresse físico
Infecção
Desidratação
Hipóxia
Acidose
Frio
Nadar em piscina não aquecida por período longo
DOR DE CRISES VASO-OCLUSIVAS
TRATAMENTO
Paracetamol/AINE
Acetaminofen + codeína
Opiáceos VO
Transfusão de sangue
PREVENÇÃO
Única prevenção efetiva
Hidroxiureia (mielossupressor)
PRIAPISMO
Ereção peniana involuntária durando
pelo menos 30 minutos
TRATAMENTO
Agudo: banhos de assento e analgesia
PRIAPISMO
TRATAMENTO
Casos com duração >4h
੦ urologista
Aspiração de sangue do
corpo cavernoso
Irrigação com
adrenalina diluída
PRIAPISMO
Prevenção
੦ hidroxiureia parece efetiva
Complicação
੦ disfunção sexual
ANEMIA DE CÉLULAS FALCIFORMES
COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS
20% dos falcêmicos têm um AVC até os 18 anos
DEFINIÇÃO DE UM AVC NESSES CASOS
Alvo Hg 10-11g/Dl
(acima desse limite: risco de hiperviscosidade)
TRATAMENTO DO AVC NO FALCÊMICO
AVALIAR EXSANGUINEOTRANSFUSÃO
Hgb S <50% (melhor seria <30%)
PREVENÇÃO PRIMÁRIA DO AVC NO FALCÊMICO
Transfusões regulares
੦ manter Hb S <30% nos primeiros 2 anos
pós-AVC <50% depois
PROBLEMA COM TRANSFUSÕES FREQUENTES?
Hemossiderose
HEMOSSIDEROSE
PREVENÇÃO
Quelantes de ferro
੦ deferoxamina (uso SC por várias horas/dia)
੦ deferasirox VO
Alternativa às transfusões
੦ hidroxiureia
DOENÇA PULMONAR
Síndrome torácica aguda
Manifestações
੦ novas radiodensidades em raios X de tórax
੦ febre
੦ dispneia
੦ dor torácica
SÍNDROME TORÁCICA AGUDA –
ACHADOS EM RAIOS X DE TÓRAX
São variáveis
੦ envolvimento de 1 lobo (+ comum: inferior
esquerdo) a múltiplos lobos (geralmente ambas
as bases)
CAUSA DESCONHECIDA
Infecção?
O₂ + transfusão
TRATAMENTO DA SÍNDROME TORÁCICA AGUDA
Hematúria
Proteinúria
Insuficiência renal
Defeitos de concentração
Hipertensão
PREPARO CIRÚRGICO NO FALCÊMICO
COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO
Síndrome torácica aguda
Dor
PREPARO CIRÚRGICO NO FALCÊMICO
Eletroforese de Hg
Screening neonatal
TRAÇO FALCÊMICO
Hb AS (Hb A >50%)
FISIOPATOLOGIA
2 fatores
੦ produção inadequada de β-globina
(redução da Hb A)
੦ desequilíbrio da produção de cadeias α e β
TALASSEMIA
QUADRO CLÍNICO
Anemia hemolítica progressiva
ACHADOS CLÁSSICOS
Alterações da fácies
(hiperplasia maxilar e bossa frontal)
Hepatoesplenomegalia
Caquexia
O BAÇO PODE ESTAR MUITO AUMENTADO
Desconforto e hiperesplenismo
TALASSEMIA
LABORATÓRIO
Anemia, microcitose
Predomínio de Hb F
Reticulócitos <8%
(inapropriado para a anemia)
Bil. ind.↑
TRATAMENTO
Transfusões desde lactente
TRATAMENTO
Deferoxamina (SC)
Deferiprona
TALASSEMIA – TRATAMENTO
TMO
Irmãos compatíveis e pacientes sem hemossiderose
TRAÇO TALASSÊMICO
A presença de Hb S
B Hb A2: 5% e Hb F: 3%
C Hb A2: 2% e Hb F<1%
D presença de Hb S e Hb C
E Hb A2: 5% e presença de Hb S
EM ADULTOS
Hb A >95%
Hb A2: 2 a 3%
Hb F <2%
TEP | 2002
A presença de Hb S
B Hb A2: 5% e Hb F: 3%
C Hb A2: 2% e Hb F<1%
D presença de Hb S e Hb C
E Hb A2: 5% e presença de Hb S
DEFEITOS ENZIMÁTICOS DAS HEMÁCIAS
2 síndromes clínicas
੦ anemia hemolítica episódica por infecções ou
drogas
੦ anemia hemolítica crônica não esferocítica
DEFICIÊNCIA DE G6PD
Doença ligada ao X
Polimorfismo balanceado
FISIOPATOLOGIA
Mulheres homozigotas e homens hemizigotos têm
<5% de atividade da G6PD
DEFICIÊNCIA DE G6PD
FISIOPATOLOGIA
Mulheres heterozigotas têm 2 populações de
hemácias: uma normal e uma deficiente na enzima
(não costumam ter hemólise após exposição aos
agentes oxidantes)
DEFICIÊNCIA DE G6PD
QUADRO CLÍNICO
Ingestão de agente oxidante
੦ sintomas em 24 a 48 horas
LABORATÓRIO
Hemácias podem mostrar corpúsculos de Heinz
(hemoglobina precipitada)
Essas células são rapidamente removidas do sangue
DIAGNÓSTICO
Demonstração da redução da atividade da G6PD
DEFICIÊNCIA DE G6PD
PREVENÇÃO
Evitar os agentes oxidantes
CASO CLÍNICO
੦ Valentina
੦ 6 anos
CASO CLÍNICO