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Anemias Hemolíticas
Síndrome Hemolítica
• A vida média da hemácia é de 120 dias, 0,8% delas são destruídas diariamente.
• Na sua vida útil percorrem em média 200km.
• Atravessam o coração mais de 500000 vezes.
• Há uma necessidade de flexibilidade na sua membrana (necessário para que consiga atravessar tanto os
pequenos quanto os grandes vasos) e integridade da hemoglobina.
No baço há redução do plasma, ficando uma massa eritrocitária mais concentrada com maior estase sanguínea, que
leva a hipóxia, acidose e redução da glicemia.
No fígado, o fluxo sanguíneo é de 35% do volume-minuto cardíaco, e no baço é de 5%, o que torna o fígado mais
eficiente na detecção pelos macrófagos.
• Esferocitose Hereditária, onde as hemácias são destruídas pelo baço devido à falta de flexibilidade das
células. É um defeito de membrana.
• Na Anemia Falciforme, as hemácias são deformadas o suficiente, para não serem reconhecidas pelo fígado.
O defeito é da molécula de hemoglobina e não da parede celular.
• A Hemólise Intravascular se dá devido à lesão grave com destruição no espaço intravascular ou hemólise por
ação do complemento (hemólise mais ligada à alta imunidade).
Anemia hemolítica
É quando a sobrevida das hemácias na circulação esta reduzida e a MO não é capaz de compensar esta reposição
Esferocitose
• Caracterizada pela forma esférica das hemácias, devido a um defeito de membrana, com redução da
deformabilidade e predisposição ao aprisionamento esplênico. A hemácia normal é bicôncava, quando
27/04/2021 Bévena Rodrigues Lopes
temos esferocitose essa hemácia fica com uma membrana redonda, com isso perde a flexibilidade e se
rompe com facilidade
• É uma anemia hereditária com frequência de 1 : 2000-5000 nascimentos.
• Defeitos da interação do esqueleto com a membrana que são defeitos verticais (devido a deficiência de
espectrina), seriam por desestabilização da dupla camada lipídica com consequente perda da superfície de
membrana.
• Defeito é heterogêneo e envolve mutação do gene anquinina, β espectrina e banda 3.
Diagnostico clinico
• Embora seja uma doença congênita, nem sempre aparece logo ao nascimento.
• Pode ser diagnosticada em qualquer etapa da vida;
• História familiar de hemólise (icterícia);
• Anemia, colelitíase (devido a cálculos biliares em consequência da hemólise), crises hemolíticas, aplásicas e
megaloblásticas (medula óssea trabalha muito, cansa, pode parar e depois voltar a funcionar úlceras de
perna, hematopoese extra medular sobrecarga de ferro (perde muito pouco ferro, porem todo ferro acaba
sendo reabsorvido)
• Esplenomegalia (quando passam pelo baço se rompem devido a sua estrutura errônea).
Tratamento
• Ácido Fólico ou Metil Folato (1mg/dia);
• Esplenectomia (depende da idade devido a imunidade pois estaremos retirando o baço desse paciente e por
consequência diminuindo a imunidade desse paciente)
o realizar vacinas: pneumocócica, hemoplihlus influenza, meningocócica, hepatite
o após esplenectomia, instituir penicilina profilática por aproximadamente 2 anos, (Pen oral 2X ao dia
ou Penicilina Benzatina IM a cada 3 semanas), para garantir a defesa do organismo em casos de
problemas.
Esta deficiência, é um defeito enzimático, afetando mais de 400 milhões de Apenas a titulo
pessoas no mundo de curiosidade
CLASSIFICAÇÃO:
I. Hemólise crônica;
II. Deficiência Grave;
III. Deficiência moderada;
IV. Não deficientes.
É uma doença metabólica, eritrocitária, genética, ligada ao cromossomo X, e o quadro clínico depende da atividade
enzimática: quanto menor a atividade enzimática, maior a sintomatologia
Na DG6PD, por deficiência do mecanismo protetor, a hemoglobina pode se oxidar, desnaturar e formar Corpúsculos
de Heinz (hemácia e um pontinho na periferia da célula) que levam a membrana do eritrócito, levando a retirada das
hemácias na circulação pelo baço.
Se heterozigota, metade normal e metade afetado, população com atividade enzimática normal e outra DG6PD
(mesmo assim existem heterozigotos sintomáticos – não é o habitual), pois um gene compensa o outro. Logo é uma
doença ligada ao cromossomo X
Variam com o grau de stress oxidativo, com fatores desencadeantes, raça, fatores genéticos.
Deficiência enzimática
• LEVE= atividade >60%, sem hemólise significativa;
• MODERADA= 10 a 60% do normal, hemólise intermitente, associada à infecção e fármacos;
• GRAVE= <10% da atividade normal, hemólise crônica ou intermitente.
Manifestações clinicas
• Icterícia Neonatal
o Exposição materna a drogas oxidativas, hipoglicemia, acidose ou infecção neonatal;
o 1/3 de todos os neonatos do sexo masculino com icterícia neonatal possuem esta deficiência.
Pacientes com DG6PD podem evoluir para Kernicterus (hemólise intreutero ou perinata, que é um
quadro de hemolise total)
• Hemólise induzida por infecção
o Infecções virais, bacterianas, principalmente por Ricketsias;
o Infecções virais infecção de vias aéreas superiores e trato gastrointestinal podem ser mais graves
que infecções bacterianas. Hepatites,
o Pneumonias e Febre tifoide são as mais frequentes;
o A hemólise aguda é intravascular;
o Insuficiência renal comum em adultos e rara em crianças.
• Favismo
o Ocorre 24 a 48h após ingesta de “fava beans” (feijão muito frequente dos EUA)
o Palidez, icterícia, hemoglobinúria, insuficiência renal devido à isquemia ou precipitação de depósitos
de Hb no adulto.
• Anemia Hemolítica Induzida por Drogas
o O risco e a gravidade da hemólise estão relacionados a dose, período de utilização, e infecção
associada;
o Surge 24 a 72 horas após a ingestão da droga;
o Hemólise geralmente intravascular e associada a hemoglobinúria
o A recuperação é em torno de 8-10 dias
Diagnostico
• Anemia, palidez;
• Icterícia súbita, urina escura com ou sem dor abdominal, lombalgia;
Tratamento
• Afastamento dos agentes desencadeantes (tratar infecção e retirar medicação);
• Pode ser necessário exsanguineo transfusão;
• Transfusões durante crise aplástica (como se a medula estivesse cansada e parece de trabalhar por um
tempo);
• Esplenectomia com resultados insatisfatórios (não é indicado para esses pacientes).
Caso clinico
Caso clinico 1
Caso clinico 3
Primeiramente vamos fazer ferritina, hemograma (leucócitos e plaquetas) e depois que colheu o sangue vamos
transfundir sangue, neste caso vamos estar melhorando o quadro da paciente que o exame fique pronto
Caso clinico 4
Toda vez que houver leucopenia e plaquetopenia vamos pedir Hepatite B e C, HIV e FAN