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Alteração Morfológicas das

Hemácias e Plaquetas
Danilo Alves Ferreira
Ludimilla Ferreira Aguiar

Professor : Ernandes Da Silva Filho

Goiânia , 2024/3
Hemácias
Conhecida como glóbulos vermelho ou eritrócito.
Possui formato de disco ;
Bicôncavas;
Anucleadas ;
Hemoglobina ;
São eliminadas no fígado e no baço ;
Vida media de 120 dias ;
Principal função de transporte de oxigênio dos pulmões para todas as células do corpo.
Quando visto de frente apresenta uma região central mais clara ( halo ) do que a a zona
periférica .
As hemácias são produzidas na medula óssea e sua produção (eritropoiese) é estimulada
pelo hormônio glicoproteico chamado de eritropoetina
Estima-se que um homem apresente aproximadamente 5.400.000 de hemácias por milímetro
cúbico de sangue, enquanto as mulheres têm em média 4.700.00.
Hemácias
As hemácias são células circulares,
bicôncavas e anucleadas que atuam
no transporte de oxigênio.
Alteração
morfológica
das hemácias
Poiquilócitos : São diversas alterações
morfológicas que podem ocorrer nos eritrócitos.
são resultado de produção anormal de células pela
medula óssea ou de danos sofridos pelos eritrócitos
normais após sua liberação no sangue periférico.
Alteração morfológica das hemácias
Drepanócitos
hemácias em forma de foice; tipo meia lua ;

Anemia falciforme

Na observação Com > de 50% foices


afoiçamento ocorre com tesões de oxigênio
normais ;

Com < de 50 % afoiçamento só ocorre


com baixas tesão de oxigênio ;
Esferócitos
Hemácias que perderam o formato bicôncavo

esfera;
e assumiram o formato de

Não tem um halo central;


Causa : defeito genético nas proteínas de membranas
ou estados adquiridos pré - hemolíticos imune.

Por não serem bicôncavas , menos elasticidades ao passar por


microcirculação esplênica = hemólise .
Anemia hemolítica autoimune.
Codócitos ( Hemacias Alvo ou
leptócotos)
Assume a forma tridimensional de sino ;

Arredondado;

Na dimensão da lamina apresenta centro denso


e membrana densa, com halo pálido entre eles ;

Excesso de membrana : alteração lipídicas


na membrana (icterícia
obstrutiva);

Falta de citoplasma : talassemias , hemoglobinopatia C e S,


deficiência de ferro.
Eliptócitos ou Ovalócitos
Hemácias de forma elíptica ou ovais ;

Como não são bicôncavas , elas não passam


em capilares e acabam sofrendo hemólise ;

talassemias, anemia
ferropriva e anemia megaloblástica.

Acontece uma eliptocitose hereditária


( mutação na alfa ou beta espectrica
, no entanto possui essa forma elíptica);
Estomatócitos
svv
Lembram o estômatos das plantas ,
parece que está dobradas ,
comprimidas ;

Halo central parece um bastão;

Hemácias com membranas


retraídas (forma de xicara sem asa )

Pode estar presente em


hepatopatias, sangue de recém-
nascidos e na estomatocitose
hereditária, uma anemia hemolítica
congênita muito rara.
Dacriócitos
São eritrócitos em forma de gota ou lágrima;
A deformação ocorre quando as células passam nas

fenestrações entre cordões e sinus medulares do


baço, sofrendo estiramento além dos limites da
elasticidade.

É muito comum na mielofibrose, devido à


hematopoese extramedular
(o baço produz células sanguíneas devido
a hipocelularidade da medula óssea).

Pode ser encontrado também nas talassemias


, anemias hemolíticas e em pacientes
esplenectomizados.
Equinócitos

São hemácias especuladas , aparência de espinhos ;

célula “porco espinho” pois ela vai soltar espiculas


em sua membrana;

apresentando espículas regularmente distribuídas.

Pode ser vistas em situações patológicas : uremia,


tratamento com heparina , hipotireoidismo e após
transfusões sanguíneas.
Acantócitos
São hemácias com a membrana irregular, apresentando
espículas irregularmente distribuídas.

Parecido com o Equinócitos;

Diferença :
EQUINÓCITOS : Projeções (ESPICULAS ) regular e
organizado;.

ACANTÓCITOS: Projeções desorganizadas , irregulares;

Hepatopatias, diminuição da função do baço


e esplenectomia.
Esquizócitos
São eritrócitos fragmentados, irregularmente contraídos
e mordidos.

São causados por traumas mecânicos, válvulas cardíacas artificiais,


agressão térmica nas queimaduras e agressão química pelo uso
de fármacos oxidantes.

anemia hemolítica.

Aparecem também em condições clínicas como coagulação


intravascular disseminada (CIVD), púrpura trombocitopênica
trombótica (PTT) e Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU).
Plaquetas
As plaquetas, também chamadas de trombócitos, não são células,
são fragmentos de citoplasma formados na medula
óssea a partir de células denominadas megacariócitos;

São anucleadas ;

Formato discoide com cerca de 2-4 μm de diâmetro;

Atuam impedindo a ocorrência de hemorragias


e ajudando no processo de coagulação.

150 mil a 450 mil plaquetas por microlitro de sangue.

As plaquetas circulantes permanecem nos vasos sanguíneos


por aproximadamente 10 dias, quando são levadas para o baço
e o fígado;
Plaquetograma
Plaquetograma, ou Trombograma,

O plaquetograma é um dos componentes analíticos do hemograma


que inclui a quantificação e a avaliação morfológica das plaquetas.

Contagens da Plaquetas
VPM ( volume plaquetário médio )
PCT ( plaquetócrito)
PDW (amplitude de distribuição das plaquetas)
• Aumento dos níveis
plaquetários
(Plaquetose):
A plaquetose consiste em níveis plaquetários acima do
limite superior da normalidade, em geral valores > 450000
plaquetas/ul.

A plaquetose é uma alteração que deve sempre ser


valorizada visto estar relacionada a uma predisposição a
eventos trombóticos, tanto arteriais quanto venosos.

Causas:
Plaquetose secundária à deficiência de ferro, processos
inflamatórios, sepse, neoplasias ou trauma;

Doenças da medula óssea como neoplasias


mieloproliferativas crônicas, em especial mielofibrose e
trombocitemia essencial;
Baixos níveis plaquetários
(Plaquetopenia):
A plaquetopenia consiste em níveis plaquetários abaixo do limite inferior da normalidade, em
geral valores < 150000 plaquetas/ul. É importante que uma plaquetopenia seja sempre
confirmada em um segundo hemograma, além de se descartar causas de
pseudoplaquetopenia (quando a redução do número de plaquetas ocorre falsamente por
aglutinação ou coagulação no tubo).

Causas de plaquetopenia:

Deficiências nutricionais, como déficit de ácido fólico ou vitamina B12;


Doenças auto-imunes, como lúpus eritematoso sistêmico;
Infecções virais;
Medicamentos, por exemplo, anti-inflamatórios;
Alterações ou doenças do baço e medula óssea;
Trombocitopenia imune (púrpura trombocitopênica imune);
Alterações Qualitativas Plaquetárias
(Plaquetopatias)

Em alguns casos, o número de plaquetas encontra-se dentro da normalidade, porém a função


plaquetária é prejudicada. Nestes casos, podem ocorrer manifestações clínicas semelhantes a
uma plaquetopenia com tendência a sangramento, ou manifestações clínicas semelhantes a
uma plaquetose com tendência à trombose.
São condições raras, devendo haver um alto grau de suspeição para que o diagnóstico seja
definido.

Exemplos de plaquetopatias: doença de von Willebrand, Síndrome Scott, Trombastenia de


Glanzmann e Síndrome de Bernard-Soulier.
TIPOS DE PLAQUETAS
As macroplaquetas: chamadas de plaquetas gigantes, correspondem a
plaquetas de tamanho e volume superior ao normal de uma plaqueta, que possuem cerca de 3 mm e volume
de 7.0 fl em média. Pode interferir nas contagens das plaquetas;
As principais causas de macroplaquetas são:
Hipertireoidismo; Doenças mieloproliferativas, como trombocitemia essencial, mielofibrose e policitemia vera;
Púrpura trombocitopênica idiopática; Diabetes Mellitus; Infarto Agudo do Miocárdio; Leucemia; Síndrome
Mielodisplásica;
Síndrome de Bernard-Soulier.

Agregados plaquetários: plaquetas estão se agrupando de forma anormal, formando


aglomerados que podem obstruir os vasos sanguíneos e prejudicar a circulação sanguínea. A formação de
agregados plaquetários ocorre quando há uma ativação anormal das plaquetas, geralmente em resposta a
algum estímulo inflamatório ou lesão vascular. Esses agregados podem se acumular nos vasos sanguíneos,
dificultando o fluxo sanguíneo e aumentando o risco de trombose.

Satelitismo Plaquetário : plaquetas grudadinhas que formam rosetas em torno dos


neutrófilos; O satelitismo plaquetário não tem significado clínico, mas pode provocar pseudoplaquetopenia.
REFERÊNCIAS

https://draalianaferreira.com.br/

https://brasilescola.uol.com.br/biologia/hemacias

https://ibapcursos.com.br/

https://www.biomedicinapadrao.com.br/

https://labnetwork.com.br/

https://portallabcursos.com.br/
“O caminho da sabedoria é não
ter medo de errar.”
Paulo Coelho

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