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Data: 09/10/2002

Aluna: Gabrielle Rodrigues de Castro


Pat:02
Professor:Everson Teles

Atlas de Hematologia

O objetivo desse trabalho em trazer as mais alterações do laboratório.

Hemácias
Hemácias são unidades morfológicas da série vermelha do sangue,
também designadas por eritrócitos ou glóbulos vermelhos, que estão
presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,0 x 106/mm³, em
condições normais.

Função: são responsáveis, principalmente, pelo transporte de oxigênio pelo organismo.


Cor: vermelha
Tamanho: 0,007 mm
Composição: As Hemácias são células circulares presentes no sangue
que vivem no organismo por 120 dias e, ademais, são formadas de
hemoglobina e globulina.
Forma: disco bicôncavo
Informações: são unidades morfológicas da série vermelha do sangue, também
designadas por eritrócitos ou glóbulos vermelhos, que estão presentes no sangue em
número de cerca de 4,5 a 6,0 x 10⁶/mm³, em condições normais.

Normocitose: refere-se à presença de eritrócitos adultos de tamanho


médio ou normal.

Microcitose: é um termo que pode ser encontrado no laudo do


hemograma que indica que as hemácias possuem tamanho menor do
que o normal, podendo ser também indicado no hemograma a
presença de hemácias microcíticas.

Macrocitose: é um termo usado para descrever um aumento de volume


dos glóbulos vermelhos, que ficam maiores que o normal.
Coilocitos: significa célula abaulada, vacuolizada com núcleos
localizados na periferia da célula. Discariose significa alteração
nuclear como núcleo disforme, dividido em duas ou mais partes.

Normocromia: é a presença de eritrócitos cuja cor é normal.


Normalmente, a coloração adequada dos glóbulos vermelhos é devida
à presença de uma quantidade normal de hemoglobina no interior.

Hipercromia: estado patológico em que os glóbulos vermelhos estão excessiva ou


irregularmente corados. Podem acontecer por aumento de melanina no local.

Hipocromia é um termo que significa que as hemácias possuem


menos quantidade de hemoglobina que o normal, sendo visualizadas
no microscópio com uma cor mais clara. Uma das caudas da
Hipocromia : anemia ferropriva
Policromasia: é a presença de eritrócitos jovens, com RNA citoplasmático e organelas
remanescentes, torna-se azulados com a utilização de corantes usuais em laboratório de
patologia, como os corantes rápidos. A presença de policromasia é um indicativo de boa resposta
medular perante uma anemia
Alteração morfológica das hemácias

Codócitos

Sinônimo de hemácias em alvo. A hemácia apresenta dupla biconcavidade de


tal maneira que, quando projetada em um plano, a hemoglobina é visualizada
em uma pequena faixa periférica e, geralmente, na parte central, o que lhe dá o
aspecto “em alvo”.

Podem ser encontrados nas hemoglobinopatias (SS, SC), talassemias,


hepatopatias, em pacientes esplenectomizados e na anemia ferropriva.
Esferócitos
São eritrócitos com a biconcavidade reduzida. Quando visualizados no
microscópio perdem a zona clara central, são mais densos e ocorre redução do
diâmetro, em comparação com os demais eritrócitos. Por isso, também são
chamados de microesferócitos.

Pode ser causado por defeitos genéticos nas proteínas de membrana ou pode
ser adquirida, aparecendo nos casos de anemia hemolítica autoimune.

Eliptócitos/Ovalócitos
São eritrócitos que apresentam formas ovaladas e eliptocíticas. As causas
dessa alteração são defeitos genéticos nas proteínas do citoesqueleto da
célula.
Na eliptocitose hereditária praticamente todas as hemácias têm essa forma.
Porém, pode ser encontrada uma pequena quantidade de eliptócitos/ovalócitos
nas talassemias, anemia ferropriva e anemia megaloblástica.

Estomatócitos
São eritrócitos com o halo central semelhante a uma boca de peixe. O
termo stoma significa boca.
Pode ser um artefato da distensão sanguínea. Pode estar presente em
hepatopatias, sangue de recém-nascidos e na estomatocitose hereditária, uma
anemia hemolítica congênita muito rara.

Drepanócitos
Sinônimo de hemácias em forma de foice. Os eritrócitos adquirem essa forma
devido a presença da Hemoglobina S, que polimeriza e se precipita na
membrana da célula, ocasionando a deformação.

É encontrado nas doenças falciformes. Doença falciforme é um termo genérico


que engloba um grupo de anemias hemolíticas crônicas hereditárias, dentre
elas a anemia falciforme
Equinócitos
São hemácias com a membrana irregular, apresentando espículas
regularmente distribuídas.
In vitro pode ser artefato. In vivo decorre de hiperuremia, tratamento com
heparina IV, hipotireoidismo e após transfusões sanguíneas.

Acantócitos
São hemácias com a membrana irregular, apresentando espículas
irregularmente distribuídas.
In vitro pode ser artefato. In vivo decorre de hepatopatias, diminuição da função
do baço e esplenectomia.
Esquizócitos
São eritrócitos fragmentados, irregularmente contraídos e mordidos.

São causados por traumas mecânicos, válvulas cardíacas artificiais, agressão


térmica nas queimaduras e agressão química pelo uso de fármacos oxidantes.
Se a fragmentação for significativa, o paciente irá apresentar manifestações
clínicas de anemia hemolítica.

Aparecem também em condições clínicas como coagulação intravascular


disseminada (CIVD), púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) e Síndrome
Hemolítico-Urêmica (SHU).
Corpúsculos de Howell-jolly : são fragmentos nucleares arredondados, de
tamanho pequeno ou médio, com tamanho próximo de 1 mm, resultantes da
desintegração do núcleo dos eritrblastos ortocromáticos.

Rouleaux: refere-se ao empilhamento de hemácias (como moedas) ocorrendo


usualmente quando as proteínas plasmáticas estão aumentadas

Dacriocitos: formato de gota, devido alterações da medula óssea.

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