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Interpretação
do
Coagulograma
E novos parâmentos
plaquetários - 2º ed.
Uma abordagem sobre os exames do
coagulograma de rotina, novos parâmetros e seus
significados clínicos
Outubro de 2022
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O Autor
SUMÁRIO
1 – A Coagulação
2 – Coagulograma de Rotina
5 - TT – Tempo de Trombina
6 – MT - Mix Teste
9 – Contagem de Plaquetas
12- Dímero D
13 – Interpretações
CAPÍTULO
1
A COAGULAÇÃO
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A COAGULAÇÃO
O processo de hemostasia e coagulação tem várias funções no
organismo, dentre elas controlar a viscosidade sanguínea e
estancar sangramentos que acontecem mesmo frente à
pequenos traumas. Este processo obedece à fatores específicos
pró e anti coagulação, e esta balança deve estar em equilíbrio
para a boa funcionalidade do sistema. Distúrbios neste
equilíbrio podem levar à situações hemorrágicas ou
trombóticas, sendo que os exames do coagulograma auxiliam na
identificação destes quadros.
Nesta abordagem não detalharemos os processos fisiológicos,
que devem ser estudados a parte para um entendimento
completo. Nosso objetivo é a interpretação dos exames básicos
da coagulação.
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A COAGULAÇÃO
A formação de fibrina depende de trombina, gerada pela
cascata da coagulação. A degradação desta rede depende de
plasmina. Esse processo deve estar em equilíbrio. Os fatores da
cascata de coagulação estando deficientes diminuirá a formação
de fibrina, levando à um quadro hemorrágico. A deficiência dos
fatores da fibrinólise, diminuirá a degradação de fibrina,
levando à um quadro trombótico.
Quando acontece os ”cortes” na rede de fibrina, são produzidos
os produtos de degradação de fibrina (PDF), dentre eles o
dímero D, um marcador importantíssimo que será discutido
mais adiante.
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CAPÍTULO
2
COAGULOGRAMA DE ROTINA
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A COAGULAÇÃO
Para a formação de um coágulo é necessário que as plaquetas
sejam ativadas, mudem sua forma, aumentem sua aderência e
agreguem. Simultaneamente se forma rede de fibrina, que dará
estabilidade à este coágulo. Além disso é necessário que esse
coágulo seja removido após o processo de reparo do tecido.
A agregação plaquetária e a formação de fibrina são processos
distintos, que dependem de fatores distintos (alguns são iguais),
e devem ser tratados de maneira separada para fins de
diagnóstico e interpretação do coagulograma.
A agregação plaquetária faz parte da hemostasia primária, e a
formação de fibrina faz parte da hemostasia secundária.
Podemos ver de modo esquemático na foto abaixo a
representação de um coágulo, com hemácias, plaquetas e
fibrina.
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A COAGULAÇÃO
Representação esquemática da formação do coágulo, com a
ativação e agregação plaquetária e ativação da cascata da
coagulação e formação de fibrina.
PLAQUETAS FIBRINA
COÁGULO
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Fibrinólise
COAGULOGRAMA
DE ROTINA
Os exames que devem compor um coagulograma de rotina
devem atender as necessidades básicas dos médicos, dentistas,
bioquímicos, biomédicos e demais profissionais que se utilizam
de exames para investigação diagnóstica e acompanhamento de
pacientes. Muitos exames que faziam parte do coagulograma
antigamente podem ser descartados segundo recomendações.
Os exames Tempo de Coagulação (TC), Retração do Coágulo (RC)
e prova da Fragilidade Capilar (FC), também conhecida como
prova do laço, são exames que não trazem vantagem alguma
devido à problemas de padronização e falta de correlação
clínica. São exames antigos que podem ser totalmente
substituídos por exames mais confiáveis e informativos. Devido
à esta situação, estes exames não serão abordados neste e-
book.
O exame Tempo de Sangramento (TS) só pode ser utilizado se
feito com muito rigor técnico e pela metodologia de Ivy,
conforme será discutido mais adiante.
Se houver a possibilidade dos exames de agregação plaquetária,
o Tempo de Sangramento também deverá ser retirado do
coagulograma.
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COAGULOGRAMA
DE ROTINA
O coagulograma básico de um laboratório de rotina deve conter
os seguintes exames:
CAPÍTULO
3
AVALIAÇÃO DOS FATORES DA COAGULAÇÃO
TAP – Tempo de
Prótrombina
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TAP
TAP
Veja a sequência de avaliação do TAP na prática. Qualquer um
destes fatores, se deficiente, acarretará na diminuição da
formação final de fibrina e prolongamento do TAP.
VII
TROMBOPLASTINA
VIIa
X Xa
V, plaquetas e Ca++
Prótrombina trombina
Fibrinogênio FIBRINA
F. XIII
Fibrina Estabilizada
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TAP
A normalidade do TAP garante a normalidade dos fatores
avaliados por ele (VII, X, V, protrombina e fibrinogênio).
Um TAP prolongado com normalidade do TTP pode indicar
deficiências hereditárias, principalmente do fator VII ou
adquiridas, como deficiência de vitamina K, doença hepática.
Se houver prolongamento de ambos, pode-se sugerir deficiência
de fatores de via comum, coagulação intravascular disseminada
ou uso de medicamentos.
E o teste de escolha para monitorar o uso de anticoagulantes
inibidores de vitamina K. O TAP e mais sensível a deficiência do
fator VII e tem menor sensibilidade aos fatores da via comum e
na deficiência de fibrinogênio. O TAP mensurado com uso de
fator tecidual recombinante parece ser mais confiável na
identificação de variantes de deficiência de fator VII.
A origem da tromboplastina interfere na sua sensibilidade, por
isso os resultados de um TP do mesmo paciente na mesma
amostra podem variar de um laboratório para outro. Por isso
criou-se uma tromboplastina padrão, e os reativos para TAP
devem ser comparados à ela, e essa comparação e chamada de
Índice de Sensibilidade Internacional (ISI).
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TAP
O TAP deve ser liberado da seguinte forma:
TAP
Cuidados:
CAPÍTULO
4
AVALIAÇÃO DOS FATORES DA COAGULAÇÃO
TTP – Tempo de
Tromboplastina
Parcial Ativada
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TTP
TTP
Veja a sequência de avaliação do TTP na prática. Qualquer
destes fatores que se encontrar deficiente levará a diminuição
da formação final de fibrina e prolongamento do TTP.
XII XIIa
PK, CAM
XI XIa
IX
X Xa
V, plaquetas
e Ca++ VIII
Prótrombina trombina
VIIIa
Fibrinogênio FIBRINA
F. XIII
Fibrina Estabilizada
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TTP
A normalidade do TTP garante a normalidade dos fatores
avaliados por ele (XII, PK, CAM, XI, IX, VIII, X, V, protrombina e
fibrinogênio).
Um TTP prolongado isoladamente pode indicar deficiências
hereditárias, principalmente do fator VIII e IX (Hemofilias), ou
adquiridas, como deficiência de vitamina K, doença hepática,
coagulação intravascular disseminada ou uso de medicamentos.
O TTP é o teste de escolha para monitorar a heparinoterapia.
TTP
TTP
CAPÍTULO
5
AVALIAÇÃO DOS FATORES DA COAGULAÇÃO
TT – Tempo de
trombina
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TT
Este teste consiste em adicionar diretamente trombina ao
plasma citratado. A trombina, por sua vez, converte fibrinogênio
em fibrina.
É um teste rápido, com tempo de formação de coágulo entre 10
à 15 segundos.
O TT avalia diretamente o fibrinogênio e as antitrombinas, e
também pode estar prolongado quando houver ativação
excessiva do sistema fibrinolítico.
Deve ser feito sempre que houver TAP e TTP prolongados.
TROMBINA
Fibrinogênio FIBRINA
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TT
CAPÍTULO
6
AVALIAÇÃO DOS FATORES DA COAGULAÇÃO
Mix Teste
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MIX TESTE
CAPÍTULO
7
AVALIAÇÃO DOS FATORES DA COAGULAÇÃO
PPC - Pool de
Plasma Caseiro
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PPC
Pode ser utilizado em substituição ao controle comercial desde
que feito com muito rigor técnico.
CAPÍTULO
8
AVALIAÇÃO DOS FATORES DA COAGULAÇÃO
Recomendações para
os testes de triagem
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RECOMENDAÇÕES
Há importantes situações e recomendações a serem seguidas
quando se busca uma maior confiabilidade e reprodutibilidade
dos exames da coagulação.
1) Todos os exames da Coagulação (TP, TTP, TT) quando
realizados de forma manual devem ter muito rigor técnico e
padronização entre os analistas.
2) É recomendado que periodicamente os profissionais façam
os testes a partir de uma mesma amostra e comparem os
resultados.
3) É altamente recomendado que cada laboratório
estipule os seus valores de referência para os testes
de coagulação.
4) O pool de plasma comercial pode ser substituído por um
pool caseiro desde que este tenha sido feito com muito
rigor, aliquotado e congelado imediatamente.
5) Uma vez descongelado alguma amostra ou pool de plasma,
ela não poderá ser congelada novamente.
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CAPÍTULO
9
AVALIAÇÃO DAS PLAQUETAS
Contagem de
plaquetas
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CONTAGEM DE
PLAQUETAS
A contagem de plaquetas pode ser realizada por método
automatizado ou manual, dando sempre preferência para o
primeiro.
O processo automatizado traz um coeficiente de variação no
que diz respeito ao resultado de 2%, sendo que, nos métodos
manuais, este coeficiente é de 22%.
Se houver necessidade de se contar plaquetas manualmente,
este procedimento deve ser feito com muito rigor técnico e em
câmara de neubauer. Nestas situações, o líquido diluente deve
ser filtrado para evitar interferentes.
Os métodos que se utilizam de contagem de plaquetas na
lâmina corada para hematoscopia, incluindo o método de Fônio,
devem ser utilizados somente para confirmação de resultados
ou checar a calibração do aparelho, pois são métodos que não
trazem uma exatidão desejada.
A conferência das plaquetas na lâmina é necessária quando
houver flags na contagem de plaquetas, plaquetas gigantes,
agregados na extensão e microcitose.
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CONTAGEM DE
PLAQUETAS
É importante salientar que uma alteração numérica nas
plaquetas não necessariamente corresponderá à uma alteração
funcional.
Pseudo-trombocitopenias:
- Agregação plaquetária induzida pelo EDTA: Colher com citrato,
deixar em BM ou colher sem anticoagulante e passar
imediatamente no aparelho. Acontece pela presença de anticorpos
antiplaquetas que são ativados pelo EDTA.
- Satelitismo plaquetário: Verificado somente em revisão de lâminas.
Aderência aumentada das plaquetas aos neutrófilos.
- Presença de plaquetas gigantes: Acabam não sendo contadas como
plaquetas.
Pseudo-trombocitoses:
- Situação de anemia hemolítica com presença de esquizócitos: os
fragmentos das hemácias são contados como plaquetas.
- Fragmentos celulares presentes em doenças onco-hematológicas.
- Sepse bacteriana.
- Sepse fúngica.
- Microcitoses.
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CONTAGEM DE
PLAQUETAS
Trombocitopenias:
As causas de trombocitopenias estão descritas como diminuição
da produção de plaquetas, aumento na destruição de plaquetas
e outras causas, conforme figura abaixo. A trombocitopenia
pode ser classificada como leve (> de 50.000 plt), moderada
(20.000 – 50.000 plt) e grave (< de 20.000plt).
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CONTAGEM DE
PLAQUETAS
Uma outra situação não relatada de trombocitopenia é a
doença hepáTca. A trombopoiexna é o principal fator de
produção de plaquetas e é produzido no ygado, o que explica
esta situação.
A PTI(púrpura trombocitopênica idiopáxca) é uma situação cada
vez mais presente, e deve ser invesxgada através de pesquisa de
anxcorpo anxplaqueta, por citometria de fluxo.
Trombocitoses:
São classificadas como leve (500.000 – 700.000 plaquetas),
moderada (700.000 – 900.000 plaquetas), severa (900.000 –
1.000.000 plaquetas) e extrema (> 1.000.000 plaquetas).
Trombocitoses primárias são decorrentes de doenças
mieloproliferaxvas crônicas, causadas por anormalidades
monoclonais ou policlonais das células hematopoiéxcas.
- Trombocitemia Essencial
- Leucemia Mielóide Crônica
- MieloFibrose IdiopáQca
- Policitemia Vera
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CONTAGEM DE
PLAQUETAS
CAPÍTULO
10
AVALIAÇÃO DAS PLAQUETAS
Avaliação
morfológica das
plaquetas
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MORFOLÓGIA DAS
PLAQUETAS
A figura abaixo mostra como acontece a axvação plaquetária.
Essa axvação depende dos receptores GP 1b-V-IX que vai ser o
intermediário da ligação da plaqueta com o fator de von
Willebrand. Ligando a este fator, a plaqueta se axva e muda sua
forma, passando a axvar mais plaquetas pela secreção de vários
fatores, principalmente Tromboxano A2. Então as plaquetas já
axvadas aderem e agregam, via receptor GP IIB-IIIA, que
formará uma ponte de fibrinogênio entre as plaquetas.
Tanto as macroplaquetas quanto as plaquetas gigantes refletem
um quadro de aTvação plaquetária como estados trombóxcos
ou pré-trombóxcos de uma maneira geral. É importante
salientar que as plaquetas maiores são mais propensas à
agregação, sendo fator de risco para trombose, se ela já não
esxver acontecendo.
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Macroplaquetas
As macroplaquetas exibem um tamanho entre uma plaqueta
normal e uma hemácia. Devem ser relatadas quando
encontradas em uma quantidade igual ou maior que 5% das
plaquetas analisadas.
Alguns exemplos de macroplaquetas:
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Plaquetas
Gigantes
Já as plaquetas gigantes tem um tamanho maior que a hemácia.
Assim como as macroplaquetas, devem ser relatadas se
presentes em uma quantidade maior que 5% das plaquetas
analisadas. Alguns autores relatam a presença de plaquetas
gigantes como metamorfose viscosa, e tanto as plaquetas
gigantes quanto as macroplaquetas, revelam um quadro de
ativação plaquetária, e deve ser relatado no hemograma.
Alguns exemplos de plaquetas gigantes:
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CAPÍTULO
11
AVALIAÇÃO DAS PLAQUETAS
Tempo de
Sangramento
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TEMPO DE
SANGRAMENTO
Um dos exames mais controversos do coagulograma é este. O
problema não está no exame em si, mas na metodologia
utilizada. Muitos laboratórios utilizam a metodologia de Duke,
que consiste em furar a orelha ou a polpa digital do paciente.
Esta metodologia já se mostrou ineficaz, pois se mostra normal
mesmo em situações aonde o paciente apresenta uma
deficiência na agregação plaquetária, e não deve ser utilizada.
Este teste é útil para o clínico, pois avalia a agregação
plaquetária, se feito pela metodologia de Ivy, que consiste em
aplicar uma pressão de 40mmHg no braço do paciente com
esfigmomanômetro, assepsia, três incisões no antebraço e
marcar o tempo. Recomenda-se o uso de lanceta automática,
ou pelo menos, que seja sempre o mesmo profissional a fazer
esse teste, para uma maior padronização.
O resultado se prolonga em situações aonde há problemas com
agregação plaquetária como doença de von Willebrand,
sindrome de Bernand Soulier, Tromboastenia de Glazmann, e
também situações de trombocitopenia. Deficiência de fatores
de coagulação costumam ter tempo de sangramento normal.
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CAPÍTULO
12
ESTADOS DE HIPERCOAGULABILIDADE
DÍMERO D
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DÍMERO D
(dímero D)
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DÍMERO D
Desta forma o dímero D acaba sendo um excelente exame para
identificação de quadros de hipercoagulabilidade. Entretanto
não é específico para casos especiais como por exemplo o
tromboembolismo pulmonar como se achava. O aumento de
dímero D significa que está acontecendo a formação de
coágulos, mas não especifica nenhuma situação em especial.
Inclusive é utilizado como valor de exclusão na suspeita de TEP,
conforme esquema à seguir:
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CAPÍTULO
13
COAGULOGRAMA
INTERPRETAÇÕES
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INTERPRETAÇÕES
INTERPRETAÇÕES
TAP normal / TTP prolongado / PLT normal / TS normal:
- Pode ser deficiência do fator XII, XI, CAM, PK, VIII (hemofilia A) ou IX
(hemofilia B), ou ainda anticorpos contra algun destes fatores.
Verificar histórico do paciente (com episódios hemorrágicos
suspeita-se de def. VIII, IX e talvez XI) (sem episódios hemorrágicos
suspeira-se de XII, PK, CAM e talvez XI).
INTERPRETAÇÕES
INTERPRETAÇÕES
CAPÍTULO
14
AVALIAÇÃO PLAQUETÁRIA E COAGULAÇÃO
NOVOS
PARÂMETROS
PLAQUETÁRIOS
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NOVOS PARÂMETROS
PLAQUETÁRIOS
VPM – Volume
Plaquetário Médio
VPM – Volume
Plaquetário Médio
VPM – Volume
Plaquetário Médio
PDW – Platelet
Distribuition Width
PDW – índice de anisocitose plaquetária:
PCT - Plaquetócrito
PCT – Plaquetócrito:
P-CLR – Platelet
Large Cell Ratio
P-LCR – Marcador de Macroplaquetas e Plaquetas Gigantes:
IPF – Immature
Platelet Fraction
IPF – Fração de Plaquetas Imaturas:
IPF – Immature
Platelet Fraction
IPF – Immature
Platelet Fraction
CAPÍTULO
15
Referências
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REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
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Avaliação do pool de plasma caseiro como controle normal para o tempo de
tromboplasbna parcial abvada (TTP). J. Bras. Patol. Med. Lab. vol.47 no.1 Rio
de Janeiro Feb. 2011
• Segobia ML. FRAÇÃO DE PLAQUETAS IMATURAS COMO BIOMARCADOR
PRECOCE DE SEPSE Immature platelet fracbon as an early sepsis biomarker
• Hameed WNH, Thamir AR, Fadhil A. COVID-19 na gravidez: implicações nas
plaquetas e índices sanguíneos. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 43 (08) • Aug 2021.
• Salazar E, Navarrete M, Jimenez R, Carrillo JM, Barrantes M, Valverde B, Mora
L. Avaliação dos parâmetros plaquetários na trombocitose pediátrica. Revda
Costa Rica. Ciência. med vol.20 n.3-4 San José dez. 1999.
• Cruz LA, Stringhe~a GR, Almeida EB. FRAÇÃO PLAQUETÁRIA IMATURA (IPF)
COMO PARÂMETRO DE COAGULAÇÃO EM PACIENTES COM COVID-19: UM
ESTUDO PROSPECTIVO. Hospital Regional de Mato Grosso do Sul
(HRMS/FUNSAU/SES), Campo Grande, MS, Brasil. Hematology, Transfusion
and Cell Therapy. Vol. 42. Issue S2.pages 535 (November 2020)
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