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Ana Beatriz França – 0030286

ATIVIDADES FEITAS EM SALA DE AULA ONLINE


Semana 11

1-) as principais causas, a morfologia e as manifestações clínicas das anemias.

R- O diagnóstico de anemia pode ser feito por qualquer um dos 3


componen-
tes da série vermelha:

• Hemoglobina (Hb):
o <13g/dl em Homens;
o <12g/dl em Mulheres e crianças de 6 à 14 anos;
o <11 g/dl para gestantes e crianças de até 6 anos.
• Hematócrito (Ht):
o < 41% para homens;
o < 36% para mulheres.
• Número de glóbulos vermelhos.

Os dois primeiros são os mais utilizados. Este último não é tão sensível, uma
vez que em casos de microcitose ele encontra-se normal, já que o tamanho
dos glóbulos é que está alterado.

É importante lembrar que o Hb e Ht dependem do volume plasmático.


Então, em caso de gravidez e hepatoesplenomegalia podemos ter uma
anemia falsa, uma vez que temos um aumento do volume. Em caso de
hemoconcentração, podemos ter uma anemia mascarada. Devemos analisar
os seguintes elementos que podem ser encontrados nos hemogramas:

• VCM (volume corpuscular médio): classifica a anemia em macrocítica,


microcítica ou normocítica;
o Valor de referência: 80-100.
• HCM (hemoglobina corpuscular média): diz respeito sobre a quantidade
de hemoglobina dentro da hemárcia. Classifica a anemia em
hipercrômica, hipocrômica, normocrômica;
o Valor de referência: 28-32.
• CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média): classifica a
anemia em hipercrômica, hipocrômica, normocrômica;
o Valor de referência: 32-37.
• RDW: é o (índice de anisocitose – medida de variação do tamanho das
hermácias);
o Valor de referência: 10-15.
o Anisocitose é quando há diferença no tamanho das hemárcias.
• Contagem de reticulócitos: classifica a anemia em hiperproliferativa ou
hipoproliferativa.

Macrocítica Hipercrômica Microcítica Hipocrômica Normocítica Normocrômica

VCM > 100 fl HCM > 34 g/dL VCM < 80 fl HCM < 28 g/dL VCM 80 – 100 fl HCM 28 – 34 g/dL

Exemplo: anemia megaloblástica Ex.: anemias ferroprivas Exemplo: anemias hemolíticas, anemia aplástica

SEMANA 12

2-) os principais distúrbios hemorrágicos de causas hereditária e adquirida.

R- Os distúrbios hemorrágicos hereditários são raros e


geralmente causados por deficiência ou disfunção de um único
fator. Os mais comuns são a doença de von Willebrand, em que
há falta do fator von Willebrand (importante para a adesão das
plaquetas) e a hemofilia A, em que há deficiência do fator VIII
da coagulação

SEMANA 13

1-) relacione os principais distúrbios hemodinâmicos, e exemplifique cada um.

R- São eles: isquemia, infarto, trombo, êmbolo, hiperemia, aterosclerose, edema, choque e
hemorragia. Nesta primeira parte, falaremos de isquemia, infarto, hiperemia, trombo e
êmbolo.

Isquemia

É a deficiência no suprimento sanguíneo por diminuição da luz das artérias, arteríolas ou


capilares a determinado tecido ou órgão. Pode ocorrer por causas funcionais como
hemorragia ou por causas mecânicas como obstrução vascular. As consequências dependem
do tipo de tecido afetado, da eficiência da circulação colateral, da velocidade com que se
instala e do grau de redução do calibre da artéria afetada em casos de obstrução.

Infarto

É a necrose resultante da interrupção do fluxo sanguíneo arterial ou venoso; pode ser


branco, vermelho e séptico.
O branco, também chamado anêmico ou isquêmico, se dá por obstrução arterial em órgãos
de circulação terminal, apresentando uma área branca. O vermelho (hemorrágico) ocorre em
órgãos de dupla circulação onde há oclusão arterial ou oclusão venosa. Nesse tipo, a
circulação dupla leva a hemorragia secundária. Enquanto o séptico se dá por vegetações
bacterianas nas válvulas cardíacas formando trombos e, consequentemente, êmbolos.

Hiperemia

É o aumento da concentração de sangue num determinado órgão ou parte dele com


dilatação vascular.

A hiperemia pode ser ativa/arterial ou passiva/venosa/congestão. A hiperemia ativa é ainda


subdividida em fisiológica ou patológica e a passiva em local ou sistêmica.

Quando há aumento do fluxo sanguíneo por aumento da pressão arterial (PA) ou diminuição
da resistência pré-capilar, há uma hiperemia ativa. Ela é fisiológica por aumento da
demanda funcional ou patológica por liberação de mediadores químicos inflamatórios.

Quando há aumento do fluxo sanguíneo por diminuição da drenagem venosa ou aumento da


resistência pós-capilar, há uma hiperemia passiva. Ela é local se afetar apenas um vaso
sanguíneo específico e sistêmica se gerar uma estase em toda circulação.

Trombo

É a massa sólida formada pela coagulação sanguínea, enquanto trombose é a solidificação


dos constituintes do sangue. Pode ser arterial ou venoso, mas é mais frequente nas veias
pelo seu calibre menor.

Para falar de trombo, precisamos falar da Tríade de Virchow. Essa tríade consiste em
alterações no fluxo sanguíneo, lesão endotelial e hipercoagulabilidade do sangue.

Nas alterações de fluxo, a estase favorece a marginação e agregação celular, enquanto o


turbilhonamento faz uma lesão no endotélio e expõe o colágeno que favorece a agregação
plaquetária. Ambos, então, levam ao acúmulo de células que forma o trombo.

Uma lesão endotelial, que pode ocorrer por um trauma ou por aumento da pressão arterial
por exemplo, expõe o colágeno subendotelial, favorecendo a agregação plaquetária no
processo de coagulação. Assim, o trombo é formado.

Finalizando a tríade, algumas pessoas podem ter tendência genética a hipercoagulabilidade,


favorecendo a formação do trombo pela geração de coágulos com muita facilidade. Por
outro lado, fatores como permanência em leito e imobilização prolongada favorecem a
estase sanguínea e, portanto, a formação do trombo.

O trombo pode se destacar do local de origem e viajar pela corrente sanguínea. A partir
disso, há a formação de um êmbolo. Ou o trombo pode se dissolver e se reorganizar por
atividade fibrinolítica, pode se propagar ou recanalizar.

Êmbolo

É uma massa intravascular sólida, líquida ou gasosa que é carregada pelo sangue até um
local distante de seu ponto de origem.
O êmbolo pode ser classificado em sólido, líquido e gasoso. Exemplificando, uma
tromboembolia é um êmbolo sólido oriundo de um trombo. A embolia gordurosa é um
exemplo de êmbolo líquido causado pela junção de gotículas de medula óssea e sangue,
enquanto um êmbolo gasoso pode ser formado em mergulhadores que voltam a superfície
de maneira incorreta.

Semana 14 -15

1-) Elucide as características morfológicas e clínicas das principais doenças


metabólicas discutidas na aula.

R- Diabetes mellitus tipo 2, hipertensão e dislipidemia (colesterol e/ou triglicerídeos


altos) são algumas das principais doenças metabólicas adquiridas e estão fortemente
relacionadas ao estilo de vida do paciente, contribuindo para os altos índices de morte
por AVC isquêmico e infarto.

SEMANA 16- 17

1-) relacionando os principais agentes de exposição ambiental e as doenças


causadas no organismo.

R- Agentes físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas,


radiações etc. 2) Agentes químicos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores
que podem ser absorvidos por via respiratória ou através da pele etc.

Semana 18

R- as características dos tumores benignos e malignos quanto à velocidade de


crescimento, à diferenciação, à invasão e à presença de metástases

R- Os tumores benignos são constituídos por células bem semelhantes às


que os originaram e não possuem a capacidade de provocar metástases. Já os
malignos são agressivos e possuem a capacidade de infiltrar outros órgãos

Semana 19-20

1-) Assimcomo a leucemia, o linfoma também é classificado


em subgrupos: os Linfomas de Hodgkin, que se espalha de
forma ordenada de um grupo de linfonodos para outro grupo, e
o Linfoma não Hodgkin, que se espalha de
maneira não ordenada e pode começar em qualquer lugar do
corpo.

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