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CENTRO UNIVERSITARIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

GEIZA COSTA BARRETO

Hemograma

Serie Vermelha; Serie Branca e Plaquetas.

SANTO ANTÔNIO DE JESUS (BA)

Março 2021
CENTRO UNIVERSITARIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL
BACHARELADO EM ENFERMAGEM

GEIZA COSTA BARRETO

Hemograma

Serie Vermelha; Serie Branca e Plaquetas.

Trabalho apresentado na Universidade


Planalto do Distrito Federal, como
requisito para o conhecimento do
Bacharel em enfermagem, sob
orientação da professora Juliana
Miranda.

SANTO ANTÔNIO DE JESUS (BA)

Março 2021
Hemograma

1. SÉRIE VERMELHA

 A avaliação da morfologia da hemácia no hemograma permite determinar o tipo


de anemia e sua possível causa. DEFINA QUAIS AS ALTERAÇÕES MAIS COMUNS
(Hipercromia, Hipocromia, Anisocitose, Microcitose, Macrocitose, Polimacrocitose, Sider
oblastos) AS POSSÍVEIS CAUSAS E SUAS SITUAÇÕES CLÍNICAS.

R= Série vermelha
Geralmente, a primeira parte do Hemograma a ser avaliada é a série vermelha
(Eritrograma). Nesta etapa são avaliados os números de hemácias e a concentração de
hemoglobina. Geralmente, encontram-se os seguintes itens no exame:

Hemácias: São os glóbulos vermelhos. Os valores normais variam de acordo com o sexo e


com a idade (todo laboratório coloca os valores de referência no próprio resultado de
exame). Valores baixos de hemácias podem indicar um caso de anemia normocítica
(aquela em que as hemácias têm tamanho normal, são produzidas em pouca quantidade).
Valores altos são chamados de eritrocitose e podem indicar policitemia (o oposto da
anemia, que pode aumentar a espessura do sangue, reduzindo a sua velocidade de
circulação).
Hemoglobina: É uma proteína presente nas hemácias, um pigmento que dá a cor vermelha
ao sangue e é responsável pelo transporte de oxigênio no corpo. A hemoglobina baixa
causa descoramento do sangue, palidez do paciente e falta de oxigênio em todos os órgãos.
Hematócrito: É a porcentagem da massa de hemácia em relação ao volume sanguíneo.
Valores baixos podem indicar anemia, e valores altos podem indicar um caso de
policitemia.
VCM (Volume Corpuscular Médio): Ajuda na observação do tamanho das hemácias e no
diagnóstico da anemia. No exame pode vir escrito: microcíticas (indica hemácias muito
pequenas), macrocíticas (hemácias grandes). Todas essas alterações indicam que algo está
errado.
HCM (Hemoglobina Corpuscular Média): É o peso da hemoglobina dentro das hemácias.
Também ajuda a decifrar casos diferentes de anemias.
CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média): É a concentração da
hemoglobina dentro de uma hemácia. No exame pode vir escrito: hipocrômica (pouca
hemoglobina na hemácia), hipercrômica (quantidade de hemoglobina além do normal).
2. SÉRIE BRANCA

 A leucocitose é uma reação a várias infecções, processos inflamatórios e, em


certas circunstâncias, a processos fisiológicos, estresse extremo, por exemplo. A
leucopenia está associada a uma ampla variedade de infecções virais e bacterianas, quando
causada por uma doença viral. Entretanto, é fundamental o entendimento das alterações das
células diferenciais da série branca. DESCREVA AS ALTERAÇÕES DESSAS
CELULAS E IDENTIFIQUE SUAS POSSÍVEIS CAUSAS.

R= Série branca a segunda parte do hemograma é a série branca (leucograma), que


analisa os glóbulos brancos. Nesta parte, acontece a avaliação do número de leucócitos e é
feita a diferenciação celular.
Leucócitos: É o valor total dos leucócitos no sangue. Quando este valor é muito alto,
ocorre a leucocitose, que assinala, principalmente, uma infecção. Quando a contagem é
mais baixa que o normal (leucopenia), pode indicar depressão da medula óssea, infecções
virais ou reações tóxicas. Os leucócitos são diferenciados em cinco tipos no hemograma.
Seus valores colaboram para esclarecer e diagnosticar doenças infecciosas e
hematológicas.
Basófilos: Em um indivíduo saudável, a presença máxima corresponde a 1%. Quando a
porcentagem é maior, pode haver alergia.
Eosinófilos: Quando há excesso, indica casos de processos alérgicos ou parasitoses.
Neutrófilos: É a célula mais encontrada em adultos. Seu aumento pode indicar infecção
bacteriana, mas pode estar aumentada em infecção viral.
Linfócitos: É a célula predominante nas crianças. Em adultos, seu aumento pode ser
indício de infecção viral ou, mais raramente, leucemia.
Monócitos: Quando estão aumentados indica infecções virais. Os valores são alterados
após quimioterapia.
Contagem de plaquetas: As plaquetas são componentes do sangue fabricadas pela medula
óssea e que são responsáveis pela coagulação do nosso sangue. É por isso que a queda
brusca do valor das plaquetas pode indicar a dengue hemorrágica.
3. PLAQUETAS

 Os distúrbios plaquetários podem causar formação defeituosa de tampões


hemostáticos e sangramento devido à diminuição do número de plaquetas
(trombocitopenia), da função plaquetária, apesar do número adequado de plaquetas
(disfunção plaquetária), e trombocitose (aumento do número de plaquetas). IDENTIFIQUE
AS POSSÍVEIS CAUSAS DESSES DISTÚRBIOS:

R= As plaquetas se caracterizam por células que a medula produz com o intuito de auxiliar
na coagulação do sangue.
Ao realizarmos um hemograma e no resultado constar níveis altos de plaquetas geralmente
significa que há algum sangramento no organismo.
Entretanto, isso não quer dizer necessariamente que esteja ocorrendo algo grave. Entenda a
seguir quais os níveis ideais de plaquetas e como recuperar eventuais deficiências.
O que pode causar o aumento de plaquetas?
É importante sabermos que os valores de referência das plaquetas em nosso organismo
deve estar entre 140.000 e 440.000 por microlitro de sangue.
Contudo, idosos, portadores de colesterol alto ou que já tenham passado por um processo
de trombose, podem apresentar níveis mais elevados que estes.
Principais causas e sintomas
O termo científico para níveis de plaquetas acima do referenciado é conhecido como
trombocitose. Suas causas podem ser diversas, entre as quais estão:
- Anemia; Baixos níveis de ferro; Uso contínuo por muito tempo de corticoides;
Tuberculose; Sangramentos pós-cirúrgicos; Cirurgias diversas; Colite ulcerativa;
Leucemia; Trombocitemia; Doença da medula óssea.
Os sintomas físicos de plaquetas altas costumam estar em torno à formação de coágulos
sanguíneos e sangramentos. Porém, é possível notar sinais como dor de cabeça,
sangramentos via nariz, boca e fezes, dor no peito, fraqueza, tontura, mãos ou pés
formigando e hematomas.
Como tratar?
O tratamento pode variar conforme a causa do aumento de plaquetas. Por exemplo, se o
motivo estiver associado à aceleração da coagulação, não é necessário baixar os níveis, é
possível inibir essa aceleração com aspirinas.
Já quando a contagem é maior do que 1.500.000/µL ou tenha algum risco de trombose,
pode ser o caso de agir com medicação. Vale lembrar que qualquer medida de tratamento
deve ser indicada por um médico.

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