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Problemas
Hematológicos em
crianças
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Hemácias
• Glóbulos vermelhos são unidades
morfológicas da série vermelha do sangue,
também designadas por eritrócitos ou
hemácias;

• São constituídas basicamente por globulina e

hemoglobina (que contém o ferro)
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• Sua função é transportar o oxigênio

(principalmente) e o gás carbônico (em
menor quantidade) aos tecidos;

• Os eritrócitos vivem por aproximadamente

120 dias.
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Anemia

• Redução do
número de
hemácias
circulantes;
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• O número do hematócrito na infância deve

oscilar entre 35 a 50%;

• Na infância o volume de sangue está sempre em

expansão,portanto o consumo de ferro deve ser
aumentado.
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Anemia Ferropriva

• Anemia decorrida da falta

de ferro, muito comum na
infância.
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Causas
• Prematuridade;
• Má absorção de nutrientes;
• Sangramento crônico;
• Infecções;
• Ingestão insuficiente de ferro.
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Aspectos clínicos

• Relato de perda sanguínea;

• Palidez cutânea;

• Escleróticas azuladas;

• Exames laboratoriais alterados.

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Tratamento

• Alimentação rica em ferro;

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• Suplemento com sulfato ferroso;

• O comprimido deve ser ingerido longe das
principais refeições;
• Reduzir consumo de leite pois interfere na
absorção do ferro;
• Já a vitamina C ajuda sua absorção.
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Anemia Falciforme

• Doença hereditária que atinge a

hemoglobina;

• Recebe este nome pois as hemácias se

assemelham a foices;

• Acomete mais indivíduos da raça negra.

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Aspectos clínicos

• As hemácias mal formadas formam trombos;

• São maciçamente destruídas pelo organismo,

levando a anemia;

• Pode manifestar dor intensa, localizada mais

no abdome;
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• Artralgia e presença de edema e hiperemia

locais;

• Criança com déficit de condicionamento.

 As crianças acometidas pela anemia

falciforme são mais susceptíveis a infecções
(pneumonias e osteomielite), e essas são as
principais causas de morte de crianças nesse
caso.
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Diagnóstico

• Deve ser feito precocemente através do

Teste do Pezinho.
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Tratamento

• Manter a criança bem hidratada para

formação de sangue diluído;

• Antibioticoterapia com orientação médica;

• Repouso nos períodos de crise;

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Leucemia

• Neoplasia maligna do tecido hematopoiético;

• Tipo mais frequente de câncer em criança

(mais de 30% dos casos);

• Tem carga genética importante.

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Etiologia

• Uso de drogas, agentes antineoplásicos e

imunossupressores;
• Exposição a radiação ionizante;
• Anormalidades cromossômicas, como
Síndrome de Down;
• Imunodeficiências congênitas.
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Fisiopatologia

• Acomete a medula óssea e o sistema

linfático;

• É a produção de leucócitos imaturos, que

quando caem na circulação não são capazes
de exercer suas funções;

• Por isso o nome “câncer do sangue”;

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• Age como um tumor sólido, invadido e

substituindo o tecido invadido;

• Acomete mais órgãos bem vascularizados;

• A infiltração na medula óssea prejudica seu

funcionamento, podendo levar ao
surgimento de Anemia,
Trombocitopenia e Neutropenia.
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Sintomas
Depende das áreas atingidas, podendo
levar a sintomas inespecíficos como:

• Sintomas de anemia;
• Tendência hemorrágica;
• Maior susceptibilidade a infecções;
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Sintomas específicos:

• Intensa dor óssea devido à invasão da

medula óssea (a dor pode não ceder a
analgésicos simples, cabe a Enfermagem
cuidar dessa criança e passar para o
médico a melhora ou piora do quadro);
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Tratamento oncológico
• É uma fase delicada, pois pode ser quase
tão dolorosa para a criança quanto a
própria doença;

• Há imunossupressão importante;

• É constituída por 3 fases:

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Fase de remissão

• A quimioterapia objetiva cessar a produção

medular;

• Pode haver episódios de sangramento, ou até

hemorragias;

• Risco aumentado de infecções secundárias

ou provenientes de sua própria flora, choque
hipovolêmico;
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• É a fase mais agressiva e produz os

maiores danos;

• A criança é hospitalizada nessa fase;

• Os quimioterápicos são os mais lesivos e

cabe à Enfermagem adotar todos os
cuidados para sua correta administração;
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Fase de tratamento profilático do SNC

• A quimioterapia tem por

objetivo proteger o SNC
da infiltração neoplásica.
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Fase de manutenção

• A quimioterpia objetiva evitar a produção

de células neoplásicas;

• Nessa fase espera-se que a medula volte a

produzir tecido normal.
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Cuidados de Enfermagem
• Proteger a criança, acolchoando suas
extremidades para evitar hematomas;

• Limitar suas atividades para minimizar o

cansaço casado pela anemia;

• Manter isolamento respiratório e de

contato;
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• Observação rigorosa durante a

administração das drogas pois pode haver:
reações alérgicas, infiltração extravascular
com necrose do tecido, lesões
neurológicas;

• Pode haver também vômitos incoercíveis,

lesões tardias como perda de função renal
por isso a Enfermagem deve manter
hidratação contínua e satisfatória durante
o tratamento;
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Lidar com a criança portadora de uma

neoplasia é um desafio para a equipe,
exigindo do profissional a competência
técnica e sensibilidade para suportar,
muitas vezes, o sofrimento e as perdas,
oriundas de sua vida profissional.