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• Tumor com origem na medula óssea, provocando acúmulo de células brancas (leucócitos). Sempre se origina
dentro da medula óssea, podendo sair;
HEMATOPOIESE MEDULAR
TIPOS DE LEUCEMIAS
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LEUCEMIAS AGUDAS
• Proliferação de blastos (clone leucêmico): pode criar fatores piogênicos, que elevam a temperatura corporal
à febre;
• Blastos começam a ocupar a medula: pacientes não tem mais espaço dentro da medula para fabricar hemácias,
plaquetas e leucócitos, por exemplo (ANEMIA, EQUIMOSES, HEMATOMAS, LEUCOPENIA COM INFECÇÕES
OPORTUNISTAS); paciente pode referir pancitopenias, dor óssea,
• BASTOS CAEM NA CORRENTE SANGUINEA (leucemização): leucocitose por blastos à devido a grande
quantidade de leucócitos no sangue, ele corre o risco de ficar mais grosso ocasionando risco de LEUCOSTASE
à cefaleia, dispneia;
• BLASTOS FAZEM INFILTRAÇÃO TECIDUAL à pode ocasionar hepatoesplenomegalia, pele, SNC, gengiva, órbita,
linfonodos, testículo;
DIAGNÓSTICO
• Idade: adultos;
• Clínica clássica de uma leucemia aguda:
o Astenia (anemia);
o Febre (leucopenia);
o Petéquias e equimose (plaquetopenia);
o Leucostase / infiltração – hepatoesplenomegalia, pele;
• Clínica mais especifica à depende do subtipo (depende de onde ocorre o bloqueio do estagio da maturação);
o M2 (cloroma): subtipo mais comum à blasto costuma invadir região da orbita do olho, formando a lesão
conhecida como cloroma;
o M3: leucemia pro-mielocitica aguda à nesse caso, o blasto do paciente pode virar uma substancia que
acaba consumindo fatores de coagulação à causa CIVD. O tratamento consiste em utilização de ATRA
(ácido transretinóico – ele devolve ao blasto a capacidade de findar a diferenciação);
o M4 e M5: fazem hiperplasia gengival;
o Leukemia cútis: ocorre quando o blasto invade a pele;
• Diagnostico;
o ³ 20% blastos na MO à blasto mieloide;
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BLASTO MIELOIDE
Morfologia - Presença de bastonete de Auer;
TRATAMENTO
Tratamento específico
• Quimioterapia;
• Para M3 = acido transretinoico (ATRA);
• Anemia: manter Hb ³ 6-7 (³ 8-9 no cardiopata); não usamos esses valores para pacientes com anemias
hemolíticas crônicas;
o 1 concentrado de hemácia normalmente aumenta a hemoglobina em 1 ponto;
• Plaquetopenia: avaliar transfusão (1U de plaquetas para cada 10kg);
o < 10.000/mm3: sempre transfundir;
o < 20.000/mm3: se febre ou infecção;
o < 50.000/mm3: se sangramento ativo;
• Leucopenia à risco de neutropenia febril: deixa o paciente predisposto a infecções oportunistas;
o Paciente está infectado e temos dificuldade em localizar o processo infeccioso;
o Definição: neutrófilos < 500/mm3 (segmentado e bastao) + 1 pico ³ 38,3ºC ou ³ 38ºC por mais de 1 hora;
1. Culturas (dos sítios corporais – sangue, urina, secreção respiratória) + ATB (anti-pseudomonas): Cefepime à
cobre bem gram negativos, mas não gram positivos;
2. Se possibilidade de gram positivo: pele, cateter, pulmão, queda de PA à + Vancomicina;
3. Sem melhora em 4-7 dias: antifúngico;
4. Alguns novos estudos falam na possibilidade de tratar pacientes com neutropenia febril de risco baixo em nível
ambulatorial;
o Ciprofloxacina + amoxicilina/clavulanato à indicado para pacientes com expectativa de neutropenia < 7
dias; sem disfunção orgânica; sem manifestação GI;
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o Hipercalemia – alteração mais grave;
• Liberação de fosfato;
o Hipofosfatemia; Hipocalcemia; risco de nefropatia (deposito de fosfato e cálcio no rim);
o Prevenção: hidratação;
• Liberação de acido nucleico;
o Hiperuricemia; risco de nefropatia;
o Prevenção: alopurinol (para evitar o excesso de acido úrico), rasburicase, hidratação;
SUBTITPOS DE LLA
DIAGNÓSTICO
BLASTO LINFOIDE
Morfologia - Não tem característica morfológica marcante;
Citoquímica - PAS (acido periódico de Schiff) – se cora bem com esse acido;
Imunofenotipagem - CD10, CD19, CD20 (linhagem B);
- CD3, CD7 (linhagem T);
Citogenética (FISH ou - t (12,21) / hiperploidia (Bons prognósticos – responde bem ao
cariótipo) tto);
- t (9,22) – Cr. Philadelfia (Ruim prognost ico) à essa
translocação pode ocorrer na LLA, mas é regra em LMC;
TRATAMENTO
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Tratamento específico
Tratamento de suporte
LEUCEMIAS CRÔNICAS
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CONSEQUÊNCIAS CLÍNICAS E LABORATORIAIS
ACHADOS
• Basofilia e eosinofilia
• Neutrofilia acentuada com desvio para a esquerda à infecção não é frequente;
• Fosfatase leucocitária BAIXA (# reação leucemoide que tem fosfatase leucocitária alta, visto que aumenta na
produção de células para a defesa);
• Síndrome de leucostase;
• Esplenomegalia de grande monta;
• Trombocitose (aumento de plaquetas);
DIAGNÓSTICO
EVOLUÇÀO E TRATAMENTO
• Fase crônica;
o Grande risco é a agudização à crise blástica (leucemia aguda);
o Iniciar tirosina quinase (Imatinibe – Gleevec);
o Transplante de MO;
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LEUCEMIA LINFOCITICA CRÔNICA (LLC)
MANIFESTAÇÕES
• Linfocitose;
• Hipogamaglobulinemia (redução de anticorpos) à infecções frequentes;
• Linfonodomegalia;
• Casos graves: anemia e plaquetopenia;
DIAGNÓSTICO
ESTADIAMENTO
RAI Característica
0 Linfocitose
I + Linfonodo
II + Hepatoesplenomegalia
III + Anemia ( Hb < 11)
IV + Plaquetopenia
BINET Característica
A Linfocitose + < 3 áreas acometidas
B Linfocitose + ³ 3 áreas acometidas
C Anemia (Hb < 10) ou plaquetopenia
TRATAMENTO
• Pesquisa de mutações, como IGHB, TP53, del(17p) para decisão terapêutica à (ibrutinibe, venetoclax,
clorambucil, fludarabina);
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