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Epidemiologia
Fatores de Risco
Tipologias
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA:
CLASSIFICAÇÃO IMUNOLÓGICA:
Fisiopatologia
Leucemia Linfocítica Crônica: Acúmulo de células maduras => vai para a corrente
sanguínea (leucemização) => leucocitose por células adultas (linfócitos e monócitos)
=> aumento de leucócitos torna o sangue mais viscoso => risco de leucostase =>
infiltração tecidual (esplenomegalia, hepatomegalia e linfonodomegalia).
Manifestações clínicas: linfocitose, hipogamaglobulinemia (redução de anticorpos),
infecção frequentemente, linfonodomegalia, em casos graves tem-se anemia e
plaquetopenia. Diagnóstico: sangue periférico (linfocitose > 5000 e linfócitos B CD5
positivo pela citometria de fluxo). Estadiamento e tratamento (Binet). Tratamento
apenas de casos graves pela pesquisa de mutações para a decisão terapêutica.
Manifestações Clínicas
Apesar dos sinais e sintomas (história do paciente) e o exame físico seja muito forte
na suspeita, o diagnóstico da LLA só pode ser confirmada após análise laboratorial:
Tratamento
● TRATAMENTO ESPECÍFICO
Quimioterapia envolvendo profilaxia em SNC.
1. Indução de remissão: objetivo de destruir rapidamente a maioria das
células tumorais e levar o paciente ao estado de remissão em que há menos
que 5% de blastos na medula óssea, contagens normais no hemograma e
nenhum sinal ou sintoma da doença.
2. Intensificação (consolidação): Utiliza-se altas doses de QT com múltiplos
fármacos para diminuir a caga tumoral a níveis muito baixos, ou eliminá-las.
As doses de quimioterápicos são próximas ao limite de tolerância, daí a
necessidade de suporte intensivo durante os blocos de intensificação.
3. Tratamento dirigido para o SNC: poucos fármacos administrados por via
sistêmica atingem o líquido cerebrospinal, por isso a necessidade de
tratamento específico para a prevenção e tratamento da doença no SNC.
Recidivas no SNC ocorrem, apresentando-se com cefaléia, vômitos, edema
de papila e blastos no LCS. O tratamento é feito com metotrexato, citarabina
e hidrocortisona intratecais, com ou sem irradiação craniana, e renovação da
QT sistêmica, uma vez que normalmente a doença da medula óssea também
está presente.
4. Manutenção: Feita com mercaptopurina oral diária e metotrexato oral uma
vez por semana. Acrescenta-se vincristina IV com um curso curto de 5 dias
de dexametasona oral, a cada mês em criança e a cada 3 meses em adultos.
Se houver exposição a essas infecções deve ser feita Ig profilática.
5. Tratamento da recidiva: Se houver recidiva logo após o término do
tratamento, o prognóstico é reservado. Deve-se fazer reindução com QT
combinada, incluindo novos fármacos como clofarabina. Pode-se desenvolver
um anticorpo contra uma proteína associada a célula B como CD19, clonar os
genes de Ig desse anticorpo e combinar com uma molécula sinalizadora e
transferir o gene quimérico para as células T coletadas do paciente, essas
células T se programam para matar as células B se mostrando um
tratamento valioso para tratamento de LLA e LLC refratárias.
Leucemia Linfocítica Aguda
NEUTROPENIA FEBRIL: Este tema será abordado com detalhes em capítulo extra
disponível na versão digital desta apostila.