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23.1 LEUCEMIAS
As leucemias são o tipo de câncer mais frequente na infância e
representam 30% dos casos em crianças. As leucemias linfoides
agudas são as mais comuns na faixa etária pediátrica (75 a 80%),
seguidas pelas leucemias mieloides agudas (15 a 20%). As
leucemias mieloides crônicas são incomuns (2 a 5%).
23.1.1 Leucemia linfoblástica aguda
#importante
A síndrome de Down está relacionada a
risco 20 vezes maior de desenvolvimento
de leucemias agudas em relação à
população geral. Leucemia mieloide
aguda megacarioblástica (M7) e
leucemia linfoblástica aguda são as
leucemias mais frequentes.
#importante
A dor óssea é uma manifestação
frequente da LLA, principalmente nos
membros inferiores, e é de difícil
controle. Febre, palidez e astenia
também são manifestações prevalentes.
23.1.1.1 Diagnóstico
Além de história e exame físico, que na maior parte das vezes são
inespecíficos, o paciente apresenta hemograma com anemia,
plaquetopenia e contagem variável de leucócitos (normal,
leucocitose ou leucopenia). Diante da bicitopenia sem causa
definida, deve ser realizado o mielograma (aspirado de medula
óssea), e o diagnóstico de Leucemia Linfoide Aguda (LLA) é
definido pela presença, na medula óssea, de mais de 25% de
blastos de linhagem linfoide. Outros exames realizados a partir da
punção medular é a imunofenotipagem, para avaliação dos
marcadores dos blastos, e exames moleculares/genéticos, como
a citogenética e a biologia tumoral. O objetivo é a melhor
caracterização da doença, definição de tratamento e prognóstico
e seguimento da resposta do paciente à quimioterapia.
23.1.1.2 Tratamento
#importante
Na doença de Hodgkin o acometimento
predomina nos linfonodos periféricos
enquanto na não Hodgkin o
comprometimento é mais frequente em
órgãos e linfonodos internos.
#importante
Os neuroblastomas são massas
abdominais grandes que geralmente
ultrapassam a linha média. Já o tumor de
Wilms é também uma massa abdominal
grande, mas não ultrapassa a linha
média.