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LEUCEMIA

A leucemia é um tipo de câncer que afeta as


células brancas do sangue, também
conhecidas como leucócitos, que são as
células de defesa do organismo.
A leucemia é uma doença grave que precisa de
tratamento, que pode ser feito com quimioterapia,
radioterapia ou transplante de medula óssea, por
exemplo. A escolha do tratamento varia de acordo
com o tipo de leucemia que a pessoa possui e a
sua gravidade, o que também determina se a
pessoa pode ficar completamente curada ou não.
Tipos de Leucemia
Existem 2 principais tipos de leucemia,
Linfoide e Mieloide, que podem ser
classificados como sendo Aguda ou Crônica,
mas ainda existem outros 4 subtipos,
conforme indicamos a seguir:
• Leucemia Mieloide Aguda: Desenvolve-se rapidamente e pode
afetar igualmente adultos ou crianças. O tratamento pode ser
feito através de quimioterapia e/ou transplante de medula
óssea e tem 80% de chance de cura.

• Leucemia Mieloide Crônica: Desenvolve-se lentamente sendo


mais frequente nos adultos. O tratamento pode ser feito com o
uso de medicamentos específicos por toda vida.
• Leucemia Linfoide Aguda: Avança rapidamente e pode
ocorrer em crianças ou adultos. O tratamento pode ser
feito com radioterapia e quimioterapia, mas o transplante
de medula óssea também é uma opção quando os
tratamentos anteriores não conseguem curar a doença.

• Leucemia Linfoide Crônica: Desenvolve-se lentamente e


afeta mais frequentemente os idosos. Nem sempre o
tratamento é necessário.
• Leucemia linfocítica granular T ou NK: Este tipo de
leucemia é de crescimento lento, mas um pequeno
número pode ser mais agressivo e difícil de tratar.

• Leucemia Agressiva de células NK: Pode ser


causada pelo vírus Epstein-Barr, afeta adolescentes e
jovens adultos, sendo agressiva. O tratamento é feito
com quimioterapia.
• Leucemia de células T do adulto: É causada pelo vírus (HTLV-1),
um retrovírus semelhante ao HIV, sendo muito grave. O
tratamento é pouco eficaz mas é feito com quimioterapia e
transplante de medula óssea.
• Leucemia de células pilosas: É um tipo de leucemia linfocítica
crônica, que afeta as células que parecem ter pelos, afeta mais os
homens, não sendo encontrada em crianças.

O tipo de leucemia que a pessoa possui é determinado através de


exames específicos, sendo fundamental para saber qual o
tratamento mais indicado.
Sintomas da
leucemia
• Ínguas inflamadas no pescoço, axilas e logo atrás do osso do cotovelo,
tecnicamente chamado fossa do cotovelo, que é uma das características da
doença;
• Aumento do baço que causa dor na região superior esquerda do abdômen;
• Anemia que gera sintomas como cansaço, palidez e sonolência;
• Baixa concentração de plaquetas no sangue;
• Infecções, como candidíase oral, e no estomago (sapinho) ou pneumonia atípica;
• Dor nos ossos e articulações;
• Suor noturno;
• Manchas roxas na pele;
• Dor nos ossos e nas articulações;
• Sangramento fácil do nariz, gengiva ou menstruação abundante sem causa
aparente.
• Dor de cabeça, náusea, vômito, visão dupla e desorientação ocorrem quando o
sistema nervoso central é afetado.
Estes sintomas são mais comuns na leucemia
aguda, pois como a leucemia crônica evolui
lentamente, ela pode ser assintomática sendo
descoberta num exame de rotina como um
hemograma completo, por exemplo.
Diagnóstico da leucemia
O diagnóstico é feito pelo médico hematologista ou oncologista
após observar alguns sinais e sintomas e com o resultados de
exames como hemograma, mielograma, tomografia
computadorizada, ressonância magnética e mais
especificamente, a biópsia da medula óssea. Em alguns casos
pode ser preciso fazer o exame do líquor, chamado punção
lombar, para avaliar o líquido que reveste o sistema nervoso
central.
Tratamentos para leucemia

A leucemia pode ser tratada com as seguintes opções:


quimioterapia, imunoterapia, radioterapia, transplante de
medula óssea ou a associação de diferentes
tratamentos, dependendo do tipo de leucemia que a
pessoa possui, e da fase em que a doença se encontra.
Quimioterapia
A quimioterapia consiste na aplicação de medicamentos
específicos contra o câncer, que podem ser injetados
diretamente na veia durante o internamento hospitalar.
Esse tratamento normalmente é feito em ciclos, porque
são realizados 1 vez por semana, com apenas 1
medicamento, ou uma combinação de 2 ou 3. Em alguns
casos as sessões podem ser realizadas com intervalo de
semanas ou meses.
Imunoterapia

A imunoterapia é um tratamento semelhante à quimioterapia, porque


consiste na aplicação de medicamentos diretamente na veia, mas
estes medicamentos atuam de forma diferente, e são anticorpos
monoclonais, que são substâncias que se ligam às células
cancerígenas, permitindo que o sistema de defesa do corpo elimine
as células tumorais, no sangue e na medula óssea.
Radioterapia

Consiste na aplicação de radiação voltada para o baço, cérebro


ou outras partes do corpo, em alguns casos ela pode ser
direcionada para todo o corpo, como acontece antes de um
transplante de medula óssea, por exemplo.
Transplante de medula óssea
O transplante de medula óssea consiste em retirar uma parte da
medula óssea do quadril de uma pessoa saudável e compatível
com a pessoa doente, e estas são congeladas até que possam
ser usadas no momento ideal. O momento ideal para colocar a
medula óssea doada é decidido pelo médico, e pode acontecer
depois de terminar os tratamentos quimio e radioterápicos. O
objetivo é ocupar o lugar das células malignas e voltar a produzir
células sanguíneas saudáveis.
O que causa leucemia?
As causas da leucemia não são totalmente conhecidas mas o
que se sabe é que algumas predisposições genéticas favorecem
o desenvolvimento desta doença. A leucemia não é hereditária e
não passa de pai para filho, nem é contagiosa e por isso não
passa para outras pessoas. Alguns fatores que podem fazer com
que a leucemia aconteça incluem efeitos da irradiação,
exposição a drogas, incluindo o cigarro, fatores imunológicos e
certos tipos de vírus.
LÚPUS
O lúpus é uma doença autoimune que faz com que as
células de defesa ataquem as células saudáveis do
corpo, o que pode provocar inflamação em várias partes
do corpo, especialmente articulações, pele, rins, medula
óssea, coração, pulmões, olhos e cérebro.
Embora o lúpus não tenha cura, existem alguns
tratamentos, indicados pelo reumatologista, que
ajudam a aliviar os sintomas e melhorar a
qualidade de vida, podendo ser indicado o uso de
remédios anti-inflamatórios, corticoides ou
imunossupressores.
Principais sintomas
• Os sintomas mais comuns de lúpus incluem:
• Febre;
• Mal estar generalizado;
• Perda de peso;
• Manchas vermelhas na pele, especialmente no rosto em forma de asa de borboleta e
em outros locais expostos ao sol;
• Queda de cabelo;
• Sensibilidade à luz;
• Visão embaçada;
• Úlceras na boca ou na garganta;
• Dor ou inflamação nas articulações;
• Convulsões;
• Dor abdominal;
• Alterações mentais, como depressão ou psicose;
• Alterações renais, como glomerulonefrite.
Tipos de lúpus
1. O lupus eritematoso sistêmico (LES) se caracteriza por
inflamação em várias partes e órgãos do corpo, especialmente
pele, articulações, coração, rins e pulmões, provocando
manchas na pele expostas ao sol, sintomas articulares, como
artrite, anemia, diminuição das células de defesa e das
plaquetas, e alterações no sistema nervoso central,
principalmente.
2. Lúpus discoide ou cutâneo causa o surgimento de lesões
apenas na pele, não atingindo outros órgãos. Este tipo de
lúpus provoca o aparecimento de placas vermelhas na pele,
principalmente no couro cabeludo e no rosto. No entanto,
algumas pessoas com lúpus discoide, podem evoluir para
lúpus sistêmico ao longo do tempo. Conheça 
mais sobre o lúpus discoide.
3. O lúpus induzido por medicamentos pode gerar
manifestações no corpo todo, como o lúpus sistêmico, ou
apenas na pele, como o lúpus discóide, e ocorre devido ao uso
de certos medicamentos, exemplo: hidralazina, procainamida
ou isoniazida. Normalmente existe uma inflamação temporária
e os sintomas desaparecem poucos meses após se terminar o
uso do medicamento.

4. O lúpus neonatal é um dos tipos mais raros de lúpus, mas


pode acontecer em bebês que nascem de mulheres com
lúpus.
Como confirmar o diagnóstico?
O diagnóstico do lúpus é feito pelo reumatologista, não existindo um
exame que sozinho confirme o diagnóstico.

Desta forma, o reumatologista vai se basear nos sintomas clínicos,


nos achados do exames físico, em exames comuns, como um
hemograma ou exames de urina, e através de uma série de exames
laboratoriais mais específicos para avaliar a presença de anticorpos
que podem ser produzidos nesta doença, como o teste de anticorpos
antinucleares (FAN), anticorpos anti-DNA dupla fita, anticorpos anti-
Smith (SM) e anticorpos antifosfolípides, por exemplo. Saiba 
mais sobre o teste FAN.
Possíveis causas
O lúpus é uma doença autoimune e não se sabe a sua causa exata,
no entanto, acredita-se que, normalmente, seja causada por
estímulos externos (como luz solar, medicamentos ou infecções) em
pessoas com determinado perfil genético, por isso, não é uma
doença contagiosa que possa ser transmitida.

O lúpus é uma doença autoimune e não se sabe a sua causa exata,


no entanto, acredita-se que, normalmente, seja causada por
estímulos externos (como luz solar, medicamentos ou infecções) em
pessoas com determinado perfil genético, por isso, não é uma
doença contagiosa que possa ser transmitida.
Como é feito o tratamento?
O tratamento do lúpus deve ser orientado pelo reumatologista de
acordo com o tipo da doença, sintomas apresentados e
frequência com que acontecem. Apesar de não existir um
tratamento capaz de curar o lúpus, o médico pode indicar o uso
de alguns remédios que ajudam a aliviar os sintomas durante os
períodos de crise, podendo ser recomendado:
• Anti-inflamatórios, como naproxeno ou ibuprofeno, para aliviar a
febre e a dor ou inchaço nas articulações;
• Antimaláricos, como a hidroxicloroquina, ajudam tratar a
sensibilidade à luz, queda de cabelo, manchas na pele e dor nas
articulações;
• Corticoides, como prednisona ou betametasona, são indicados nos
casos graves de lúpus para prevenir distúrbios no sistema nervoso
central, anemia hemolítica e outros sintomas que não melhoraram
com outros tratamentos;
• Imunossupressores, como azatioprina ou metotrexato, são
indicados nos casos mais graves, em que os sintomas podem colocar
a vida da pessoa em risco, como alterações graves no sistema
nervoso central, glomerulonefrite ou, nos casos em que o tratamento
com corticoides não foi eficaz.
O lúpus tem cura?
O lúpus não tem cura, no entanto os seus sintomas podem ser
controlados e prevenidos, desde que sejam seguidas as
orientações do médico, como passar protetor solar e fazer uso
dos medicamentos indicados pelo médico.
FIBROMIALGIA
A fibromialgia é uma condição neurológica crônica que
causa dor generalizada em todo o corpo, além de
aumentar a sensibilidade à dor. Uma vez que o
desconforto causado pela doença se mantém por vários
meses e, até, anos, pessoas que sofrem com
fibromialgia também têm maior tendência para
apresentar cansaço excessivo, problemas de sono e
transtornos psicológicos.
Esta condição é mais comum em mulheres e os
primeiros sintomas costumam aparecer na idade adulta,
geralmente entre os 30 e 50 anos.

A fibromialgia não tem cura, mas o tratamento, orientado


por um reumatologista, ajuda a aliviar os sintomas e
melhorar a qualidade de vida.
Principais sintomas
O principal sintoma da fibromialgia é o aparecimento de dor em todo o
corpo, no entanto, essa manifestação também pode ser acompanhada
de:

• Maior sensibilidade em alguns pontos do corpo;


• Cansaço excessivo;
• Rigidez muscular;
• Dor de cabeça recorrente;
• Dificuldade para dormir;
• Problemas de memória e concentração.
Como confirmar o diagnóstico?
O diagnóstico de fibromialgia normalmente é feito por um
reumatologista, mas pode ser demorado. Por esse motivo, muitas
pessoas acabando sofrendo com a condição durante vários meses
sem saber a verdadeira causa. Isso acontece porque não existe um
exame capaz de identificar a fibromialgia. Assim o médico precisa
avaliar todos os sintomas e ir descartando outras condições clínicas
que poderiam apresentar sintomas semelhantes, como
hipotireoidismo ou polimialgia reumática.

Os exames que são mais frequentemente pedidos para ajudar o


médico a chegar ao diagnóstico são o raio X e os exames de sangue.
O que causa a fibromialgia?

A causa específica que leva ao aparecimento da fibromialgia


ainda não é conhecida, no entanto, é possível que a condição
seja causada por uma alteração a nível neuronal que afeta a
forma como a dor é percebida pelo sistema nervoso.
Como é feito o tratamento?
Não existe uma cura para a fibromialgia, porém com o
tratamento adequado, orientado por um reumatologista,
é possível aliviar os sintomas e controlar a doença,
melhorando a qualidade de vida. Os tratamentos mais
utilizados incluem:
1. Remédios para fibromialgia

• Existem três tipos principais de remédios que podem ser


indicados pelo médico no tratamento da fibromialgia:
• Antidepressivos, como amitriptilina ou fluoxetina:
aumentam a concentração de alguns neurotransmissores,
como a serotonina, o que ajuda no controle da dor;
• Relaxantes musculares, como a ciclobenzaprina: aliviam
a rigidez muscular, facilitando o relaxamento do corpo e
ajudando no alívio da dor;
• Analgésicos, como o tramadol: atuam diretamente na dor.
2. Terapia cognitivo-comportamental

• A terapia cognitivo-comportamental é um tipo de psicoterapia


 que tem como objetivo ajudar a pessoa com fibromialgia a
identificar emoções e situações do dia a dia que parecem piorar
a dor da fibromialgia. Este tipo de terapia é importante para
diminuir os níveis de estresse, que, quando estão elevados,
podem ser um fator de agravamento dos sintomas de
fibromialgia.
3. Atividade física regular

• A atividade física também para tratar a fibromialgia é


importante, porém deve-se seguir as indicações do
médico e do educador físico, realizando exercícios que
ajudem a aliviar a dor e fortalecer e alongar os
músculos, como caminhada, natação e hidroginástica,
3 a 5 vezes por semana, durante 30 a 60 minutos.
4. Fisioterapia

• Para melhorar os movimentos, o médico também pode indicar


realizar sessões de fisioterapia para fibromialgia, pelo menos 2
vezes por semana. Essas sessões podem incluir massagens
terapêuticas, alongamentos e exercícios de relaxamento e
ajuda a reduzir os sintomas promovendo a analgesia local e
melhorando a circulação sanguínea.
5. Alimentação anti-inflamatória

• A dieta anti-inflamatória pode ser uma boa opção para quem sofre


com fibromialgia, já que ajuda a diminuir possíveis inflamações
nos nervos ou músculos. Assim, é recomendado ter uma
alimentação rica em magnésio, potássio e ômega 3, para ajudar a
aliviar os sintomas:
• Magnésio, presente em alimentos como abacate, alcachofra e
sementes: ajudam a relaxar os músculos e melhoram a circulação;
• Potássio, em alimentos como banana, maçã, beterraba e ervilhas:
ajudam a evitar a fraqueza muscular e as cãibras;
• Ômega 3, presente na sardinha, salmão e sementes de chi: têm
ação anti-inflamatória e aliviam os sintomas de dor.
6. Acupuntura

• A acupuntura consiste na aplicação de agulhas em pontos


específicos do corpo para aliviar a dor. No entanto, ainda não
existe consenso sobre sua utilidade e ação terapêutica na
fibromialgia e, por isso, pode ter resultado em alguns pacientes
e noutros não.
ALZHEIMER
O Alzheimer, ou mal de Alzheimer, é uma doença que
provoca uma degeneração do cérebro, causando
demência, caracterizada por dificuldade de
aprendizado e de lembrar informações recentes,
desorientação, problemas para nomear objetos e
entender comandos.
A doença de Alzheimer está relacionada a idade e os sintomas
geralmente surgem após os 65 anos, sendo a causa mais
frequente de demência nos idosos e manifestando-se mais
frequentemente nas mulheres do que nos homens. Essa doença
piora com o tempo, e em uma fase mais avançada da doença, a
pessoa necessita de cuidados familiares.
Principais sintomas
Os sintomas do Alzheimer podem ser confundidos com o processo
natural de envelhecimento, no entanto, alguns sinais podem indicar o
início da doença, como:

• Perda de memória de eventos recentes, lembrando os mais antigos;


• Falta de capacidade de concentração nas atividades diárias;
• Dificuldade progressiva de se expressar e compreender a
linguagem;
• Desorientação espacial, sem poder chegar a lugares onde
normalmente se ia sem dificuldade.
Possíveis causas
1. Genética

Foi demonstrado que a alteração em alguns genes, como APP, apoE,


PSEN1 e PSEN2, influenciam a função cerebral, e parecem estar
relacionadas a lesões em neurônios que causam o Alzheimer, porém,
ainda não se sabe exatamente o que determina essas alterações.
Apesar disso, os casos de Alzheimer hereditário, também chamado
de Alzheimer precoce, representam 1% de todos os casos de
Alzheimer, e são extremamente raros. Isso ocorre em jovens, entre
40 e 50 anos, tendo um desenvolvimento mais rápido dos sintomas.
2. Acúmulo de proteínas no cérebro
O acúmulo da proteína beta-amilóide e da proteína Tau tem sido
observado no cérebro de pessoas com a doença de Alzheimer,
causando uma inflamação, desorganização e destruição de
células neuronais, principalmente nas áreas do cérebro
responsáveis pela memória e interpretação das informações
para a execução de tarefas.
3. Diminuição do neurotransmissor acetilcolina

A acetilcolina é um neurotransmissor liberado pelos neurônios,


importante para as tarefas de raciocínio e cognição, além de ter um papel
importante no comportamento, por isso, uma diminuição desse
neurotransmissor pode alterar o aprendizado e a memória, assim como o
comportamento.

Na doença de Alzheimer, a acetilcolina encontra-se diminuída e os


neurônios que a produzem se degeneram, embora ainda não exista uma
explicação para isso. Por isso, o neurologista pode indicar o uso de
remédios como donepezila, galantamina ou rivastigmina, que apesar de
não curarem a doença, agem aumentando os níveis de acetilcolina,
retardando a progressão da demência.
4. Fatores ambientais
Alguns fatores ambientais podem levar ao desenvolvimento da
doença de Alzheimer, como a exposição a metais pesados, como
mercúrio e alumínio, pois são substâncias tóxicas que podem se
acumular no organismo e causar danos a diversos órgãos do
corpo, como o cérebro.

Além disso, traumas no cérebro devido a acidentes, esportes de


alto impacto ou um AVC, podem aumentar o risco de
desenvolvimento do Alzheimer, devido à destruição dos neurônios.
5. Vírus do herpes simples

Estudos recentes [1] mostram que outra causa possível do


Alzheimer é a infecção pelo vírus herpes simples tipo 1 (HSV-1),
que entra no corpo na infância e pode permanecer adormecido
no sistema nervoso, podendo ser ativado em momentos de
estresse e enfraquecimento do sistema imunológico.
Como confirmar o diagnóstico?
O diagnóstico da doença de Alzheimer é feito pelo neurologista
ou geriatra quando há sintomas sugestivos de demência e
comprometimento da memória, o que pode ser confirmado
através da realização de exames como Mini-Mental, Teste do
Desenho do Relógio ou Teste de Fluência Verbal, além de outros
exames neuropsicológicos.
O Alzheimer é hereditário?
Existem alguns genes que podem ser herdados dos pais que
aumentam o risco de desenvolver a doença de Alzheimer. No
entanto, esses genes não causam a doença, e outros fatores
de risco como idade avançada, falta de exercício mental ou
traumatismo craniano, por exemplo, são necessários para o
desenvolvimento do Alzheimer.
Como é feito o tratamento?
O tratamento da doença de Alzheimer deve ser orientado pelo
geriatra ou neurologista, com o objetivo de aliviar os sintomas e
atrasar a evolução da doença. Assim, podem ser indicados
remédios, como a donepezila, galantamina ou rivastigmina, que
aumentam os níveis do neurotransmissor acetilcolina no cérebro.

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