1) A leucemia é um tipo de câncer que afeta as células brancas do sangue, conhecidas como leucócitos, que são as células de defesa do organismo. 2) Existem diferentes tipos de leucemia que variam em gravidade e tratamento. 3) Os sintomas da leucemia incluem ínguas, aumento do baço, infecções e sangramentos, e o diagnóstico é feito através de exames de sangue e medula óssea.
1) A leucemia é um tipo de câncer que afeta as células brancas do sangue, conhecidas como leucócitos, que são as células de defesa do organismo. 2) Existem diferentes tipos de leucemia que variam em gravidade e tratamento. 3) Os sintomas da leucemia incluem ínguas, aumento do baço, infecções e sangramentos, e o diagnóstico é feito através de exames de sangue e medula óssea.
1) A leucemia é um tipo de câncer que afeta as células brancas do sangue, conhecidas como leucócitos, que são as células de defesa do organismo. 2) Existem diferentes tipos de leucemia que variam em gravidade e tratamento. 3) Os sintomas da leucemia incluem ínguas, aumento do baço, infecções e sangramentos, e o diagnóstico é feito através de exames de sangue e medula óssea.
células brancas do sangue, também conhecidas como leucócitos, que são as células de defesa do organismo. A leucemia é uma doença grave que precisa de tratamento, que pode ser feito com quimioterapia, radioterapia ou transplante de medula óssea, por exemplo. A escolha do tratamento varia de acordo com o tipo de leucemia que a pessoa possui e a sua gravidade, o que também determina se a pessoa pode ficar completamente curada ou não. Tipos de Leucemia Existem 2 principais tipos de leucemia, Linfoide e Mieloide, que podem ser classificados como sendo Aguda ou Crônica, mas ainda existem outros 4 subtipos, conforme indicamos a seguir: • Leucemia Mieloide Aguda: Desenvolve-se rapidamente e pode afetar igualmente adultos ou crianças. O tratamento pode ser feito através de quimioterapia e/ou transplante de medula óssea e tem 80% de chance de cura.
• Leucemia Mieloide Crônica: Desenvolve-se lentamente sendo
mais frequente nos adultos. O tratamento pode ser feito com o uso de medicamentos específicos por toda vida. • Leucemia Linfoide Aguda: Avança rapidamente e pode ocorrer em crianças ou adultos. O tratamento pode ser feito com radioterapia e quimioterapia, mas o transplante de medula óssea também é uma opção quando os tratamentos anteriores não conseguem curar a doença.
• Leucemia Linfoide Crônica: Desenvolve-se lentamente e
afeta mais frequentemente os idosos. Nem sempre o tratamento é necessário. • Leucemia linfocítica granular T ou NK: Este tipo de leucemia é de crescimento lento, mas um pequeno número pode ser mais agressivo e difícil de tratar.
• Leucemia Agressiva de células NK: Pode ser
causada pelo vírus Epstein-Barr, afeta adolescentes e jovens adultos, sendo agressiva. O tratamento é feito com quimioterapia. • Leucemia de células T do adulto: É causada pelo vírus (HTLV-1), um retrovírus semelhante ao HIV, sendo muito grave. O tratamento é pouco eficaz mas é feito com quimioterapia e transplante de medula óssea. • Leucemia de células pilosas: É um tipo de leucemia linfocítica crônica, que afeta as células que parecem ter pelos, afeta mais os homens, não sendo encontrada em crianças.
O tipo de leucemia que a pessoa possui é determinado através de
exames específicos, sendo fundamental para saber qual o tratamento mais indicado. Sintomas da leucemia • Ínguas inflamadas no pescoço, axilas e logo atrás do osso do cotovelo, tecnicamente chamado fossa do cotovelo, que é uma das características da doença; • Aumento do baço que causa dor na região superior esquerda do abdômen; • Anemia que gera sintomas como cansaço, palidez e sonolência; • Baixa concentração de plaquetas no sangue; • Infecções, como candidíase oral, e no estomago (sapinho) ou pneumonia atípica; • Dor nos ossos e articulações; • Suor noturno; • Manchas roxas na pele; • Dor nos ossos e nas articulações; • Sangramento fácil do nariz, gengiva ou menstruação abundante sem causa aparente. • Dor de cabeça, náusea, vômito, visão dupla e desorientação ocorrem quando o sistema nervoso central é afetado. Estes sintomas são mais comuns na leucemia aguda, pois como a leucemia crônica evolui lentamente, ela pode ser assintomática sendo descoberta num exame de rotina como um hemograma completo, por exemplo. Diagnóstico da leucemia O diagnóstico é feito pelo médico hematologista ou oncologista após observar alguns sinais e sintomas e com o resultados de exames como hemograma, mielograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética e mais especificamente, a biópsia da medula óssea. Em alguns casos pode ser preciso fazer o exame do líquor, chamado punção lombar, para avaliar o líquido que reveste o sistema nervoso central. Tratamentos para leucemia
A leucemia pode ser tratada com as seguintes opções:
quimioterapia, imunoterapia, radioterapia, transplante de medula óssea ou a associação de diferentes tratamentos, dependendo do tipo de leucemia que a pessoa possui, e da fase em que a doença se encontra. Quimioterapia A quimioterapia consiste na aplicação de medicamentos específicos contra o câncer, que podem ser injetados diretamente na veia durante o internamento hospitalar. Esse tratamento normalmente é feito em ciclos, porque são realizados 1 vez por semana, com apenas 1 medicamento, ou uma combinação de 2 ou 3. Em alguns casos as sessões podem ser realizadas com intervalo de semanas ou meses. Imunoterapia
A imunoterapia é um tratamento semelhante à quimioterapia, porque
consiste na aplicação de medicamentos diretamente na veia, mas estes medicamentos atuam de forma diferente, e são anticorpos monoclonais, que são substâncias que se ligam às células cancerígenas, permitindo que o sistema de defesa do corpo elimine as células tumorais, no sangue e na medula óssea. Radioterapia
Consiste na aplicação de radiação voltada para o baço, cérebro
ou outras partes do corpo, em alguns casos ela pode ser direcionada para todo o corpo, como acontece antes de um transplante de medula óssea, por exemplo. Transplante de medula óssea O transplante de medula óssea consiste em retirar uma parte da medula óssea do quadril de uma pessoa saudável e compatível com a pessoa doente, e estas são congeladas até que possam ser usadas no momento ideal. O momento ideal para colocar a medula óssea doada é decidido pelo médico, e pode acontecer depois de terminar os tratamentos quimio e radioterápicos. O objetivo é ocupar o lugar das células malignas e voltar a produzir células sanguíneas saudáveis. O que causa leucemia? As causas da leucemia não são totalmente conhecidas mas o que se sabe é que algumas predisposições genéticas favorecem o desenvolvimento desta doença. A leucemia não é hereditária e não passa de pai para filho, nem é contagiosa e por isso não passa para outras pessoas. Alguns fatores que podem fazer com que a leucemia aconteça incluem efeitos da irradiação, exposição a drogas, incluindo o cigarro, fatores imunológicos e certos tipos de vírus. LÚPUS O lúpus é uma doença autoimune que faz com que as células de defesa ataquem as células saudáveis do corpo, o que pode provocar inflamação em várias partes do corpo, especialmente articulações, pele, rins, medula óssea, coração, pulmões, olhos e cérebro. Embora o lúpus não tenha cura, existem alguns tratamentos, indicados pelo reumatologista, que ajudam a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida, podendo ser indicado o uso de remédios anti-inflamatórios, corticoides ou imunossupressores. Principais sintomas • Os sintomas mais comuns de lúpus incluem: • Febre; • Mal estar generalizado; • Perda de peso; • Manchas vermelhas na pele, especialmente no rosto em forma de asa de borboleta e em outros locais expostos ao sol; • Queda de cabelo; • Sensibilidade à luz; • Visão embaçada; • Úlceras na boca ou na garganta; • Dor ou inflamação nas articulações; • Convulsões; • Dor abdominal; • Alterações mentais, como depressão ou psicose; • Alterações renais, como glomerulonefrite. Tipos de lúpus 1. O lupus eritematoso sistêmico (LES) se caracteriza por inflamação em várias partes e órgãos do corpo, especialmente pele, articulações, coração, rins e pulmões, provocando manchas na pele expostas ao sol, sintomas articulares, como artrite, anemia, diminuição das células de defesa e das plaquetas, e alterações no sistema nervoso central, principalmente. 2. Lúpus discoide ou cutâneo causa o surgimento de lesões apenas na pele, não atingindo outros órgãos. Este tipo de lúpus provoca o aparecimento de placas vermelhas na pele, principalmente no couro cabeludo e no rosto. No entanto, algumas pessoas com lúpus discoide, podem evoluir para lúpus sistêmico ao longo do tempo. Conheça mais sobre o lúpus discoide. 3. O lúpus induzido por medicamentos pode gerar manifestações no corpo todo, como o lúpus sistêmico, ou apenas na pele, como o lúpus discóide, e ocorre devido ao uso de certos medicamentos, exemplo: hidralazina, procainamida ou isoniazida. Normalmente existe uma inflamação temporária e os sintomas desaparecem poucos meses após se terminar o uso do medicamento.
4. O lúpus neonatal é um dos tipos mais raros de lúpus, mas
pode acontecer em bebês que nascem de mulheres com lúpus. Como confirmar o diagnóstico? O diagnóstico do lúpus é feito pelo reumatologista, não existindo um exame que sozinho confirme o diagnóstico.
Desta forma, o reumatologista vai se basear nos sintomas clínicos,
nos achados do exames físico, em exames comuns, como um hemograma ou exames de urina, e através de uma série de exames laboratoriais mais específicos para avaliar a presença de anticorpos que podem ser produzidos nesta doença, como o teste de anticorpos antinucleares (FAN), anticorpos anti-DNA dupla fita, anticorpos anti- Smith (SM) e anticorpos antifosfolípides, por exemplo. Saiba mais sobre o teste FAN. Possíveis causas O lúpus é uma doença autoimune e não se sabe a sua causa exata, no entanto, acredita-se que, normalmente, seja causada por estímulos externos (como luz solar, medicamentos ou infecções) em pessoas com determinado perfil genético, por isso, não é uma doença contagiosa que possa ser transmitida.
O lúpus é uma doença autoimune e não se sabe a sua causa exata,
no entanto, acredita-se que, normalmente, seja causada por estímulos externos (como luz solar, medicamentos ou infecções) em pessoas com determinado perfil genético, por isso, não é uma doença contagiosa que possa ser transmitida. Como é feito o tratamento? O tratamento do lúpus deve ser orientado pelo reumatologista de acordo com o tipo da doença, sintomas apresentados e frequência com que acontecem. Apesar de não existir um tratamento capaz de curar o lúpus, o médico pode indicar o uso de alguns remédios que ajudam a aliviar os sintomas durante os períodos de crise, podendo ser recomendado: • Anti-inflamatórios, como naproxeno ou ibuprofeno, para aliviar a febre e a dor ou inchaço nas articulações; • Antimaláricos, como a hidroxicloroquina, ajudam tratar a sensibilidade à luz, queda de cabelo, manchas na pele e dor nas articulações; • Corticoides, como prednisona ou betametasona, são indicados nos casos graves de lúpus para prevenir distúrbios no sistema nervoso central, anemia hemolítica e outros sintomas que não melhoraram com outros tratamentos; • Imunossupressores, como azatioprina ou metotrexato, são indicados nos casos mais graves, em que os sintomas podem colocar a vida da pessoa em risco, como alterações graves no sistema nervoso central, glomerulonefrite ou, nos casos em que o tratamento com corticoides não foi eficaz. O lúpus tem cura? O lúpus não tem cura, no entanto os seus sintomas podem ser controlados e prevenidos, desde que sejam seguidas as orientações do médico, como passar protetor solar e fazer uso dos medicamentos indicados pelo médico. FIBROMIALGIA A fibromialgia é uma condição neurológica crônica que causa dor generalizada em todo o corpo, além de aumentar a sensibilidade à dor. Uma vez que o desconforto causado pela doença se mantém por vários meses e, até, anos, pessoas que sofrem com fibromialgia também têm maior tendência para apresentar cansaço excessivo, problemas de sono e transtornos psicológicos. Esta condição é mais comum em mulheres e os primeiros sintomas costumam aparecer na idade adulta, geralmente entre os 30 e 50 anos.
A fibromialgia não tem cura, mas o tratamento, orientado
por um reumatologista, ajuda a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Principais sintomas O principal sintoma da fibromialgia é o aparecimento de dor em todo o corpo, no entanto, essa manifestação também pode ser acompanhada de:
• Maior sensibilidade em alguns pontos do corpo;
• Cansaço excessivo; • Rigidez muscular; • Dor de cabeça recorrente; • Dificuldade para dormir; • Problemas de memória e concentração. Como confirmar o diagnóstico? O diagnóstico de fibromialgia normalmente é feito por um reumatologista, mas pode ser demorado. Por esse motivo, muitas pessoas acabando sofrendo com a condição durante vários meses sem saber a verdadeira causa. Isso acontece porque não existe um exame capaz de identificar a fibromialgia. Assim o médico precisa avaliar todos os sintomas e ir descartando outras condições clínicas que poderiam apresentar sintomas semelhantes, como hipotireoidismo ou polimialgia reumática.
Os exames que são mais frequentemente pedidos para ajudar o
médico a chegar ao diagnóstico são o raio X e os exames de sangue. O que causa a fibromialgia?
A causa específica que leva ao aparecimento da fibromialgia
ainda não é conhecida, no entanto, é possível que a condição seja causada por uma alteração a nível neuronal que afeta a forma como a dor é percebida pelo sistema nervoso. Como é feito o tratamento? Não existe uma cura para a fibromialgia, porém com o tratamento adequado, orientado por um reumatologista, é possível aliviar os sintomas e controlar a doença, melhorando a qualidade de vida. Os tratamentos mais utilizados incluem: 1. Remédios para fibromialgia
• Existem três tipos principais de remédios que podem ser
indicados pelo médico no tratamento da fibromialgia: • Antidepressivos, como amitriptilina ou fluoxetina: aumentam a concentração de alguns neurotransmissores, como a serotonina, o que ajuda no controle da dor; • Relaxantes musculares, como a ciclobenzaprina: aliviam a rigidez muscular, facilitando o relaxamento do corpo e ajudando no alívio da dor; • Analgésicos, como o tramadol: atuam diretamente na dor. 2. Terapia cognitivo-comportamental
• A terapia cognitivo-comportamental é um tipo de psicoterapia
que tem como objetivo ajudar a pessoa com fibromialgia a identificar emoções e situações do dia a dia que parecem piorar a dor da fibromialgia. Este tipo de terapia é importante para diminuir os níveis de estresse, que, quando estão elevados, podem ser um fator de agravamento dos sintomas de fibromialgia. 3. Atividade física regular
• A atividade física também para tratar a fibromialgia é
importante, porém deve-se seguir as indicações do médico e do educador físico, realizando exercícios que ajudem a aliviar a dor e fortalecer e alongar os músculos, como caminhada, natação e hidroginástica, 3 a 5 vezes por semana, durante 30 a 60 minutos. 4. Fisioterapia
• Para melhorar os movimentos, o médico também pode indicar
realizar sessões de fisioterapia para fibromialgia, pelo menos 2 vezes por semana. Essas sessões podem incluir massagens terapêuticas, alongamentos e exercícios de relaxamento e ajuda a reduzir os sintomas promovendo a analgesia local e melhorando a circulação sanguínea. 5. Alimentação anti-inflamatória
• A dieta anti-inflamatória pode ser uma boa opção para quem sofre
com fibromialgia, já que ajuda a diminuir possíveis inflamações nos nervos ou músculos. Assim, é recomendado ter uma alimentação rica em magnésio, potássio e ômega 3, para ajudar a aliviar os sintomas: • Magnésio, presente em alimentos como abacate, alcachofra e sementes: ajudam a relaxar os músculos e melhoram a circulação; • Potássio, em alimentos como banana, maçã, beterraba e ervilhas: ajudam a evitar a fraqueza muscular e as cãibras; • Ômega 3, presente na sardinha, salmão e sementes de chi: têm ação anti-inflamatória e aliviam os sintomas de dor. 6. Acupuntura
• A acupuntura consiste na aplicação de agulhas em pontos
específicos do corpo para aliviar a dor. No entanto, ainda não existe consenso sobre sua utilidade e ação terapêutica na fibromialgia e, por isso, pode ter resultado em alguns pacientes e noutros não. ALZHEIMER O Alzheimer, ou mal de Alzheimer, é uma doença que provoca uma degeneração do cérebro, causando demência, caracterizada por dificuldade de aprendizado e de lembrar informações recentes, desorientação, problemas para nomear objetos e entender comandos. A doença de Alzheimer está relacionada a idade e os sintomas geralmente surgem após os 65 anos, sendo a causa mais frequente de demência nos idosos e manifestando-se mais frequentemente nas mulheres do que nos homens. Essa doença piora com o tempo, e em uma fase mais avançada da doença, a pessoa necessita de cuidados familiares. Principais sintomas Os sintomas do Alzheimer podem ser confundidos com o processo natural de envelhecimento, no entanto, alguns sinais podem indicar o início da doença, como:
• Perda de memória de eventos recentes, lembrando os mais antigos;
• Falta de capacidade de concentração nas atividades diárias; • Dificuldade progressiva de se expressar e compreender a linguagem; • Desorientação espacial, sem poder chegar a lugares onde normalmente se ia sem dificuldade. Possíveis causas 1. Genética
Foi demonstrado que a alteração em alguns genes, como APP, apoE,
PSEN1 e PSEN2, influenciam a função cerebral, e parecem estar relacionadas a lesões em neurônios que causam o Alzheimer, porém, ainda não se sabe exatamente o que determina essas alterações. Apesar disso, os casos de Alzheimer hereditário, também chamado de Alzheimer precoce, representam 1% de todos os casos de Alzheimer, e são extremamente raros. Isso ocorre em jovens, entre 40 e 50 anos, tendo um desenvolvimento mais rápido dos sintomas. 2. Acúmulo de proteínas no cérebro O acúmulo da proteína beta-amilóide e da proteína Tau tem sido observado no cérebro de pessoas com a doença de Alzheimer, causando uma inflamação, desorganização e destruição de células neuronais, principalmente nas áreas do cérebro responsáveis pela memória e interpretação das informações para a execução de tarefas. 3. Diminuição do neurotransmissor acetilcolina
A acetilcolina é um neurotransmissor liberado pelos neurônios,
importante para as tarefas de raciocínio e cognição, além de ter um papel importante no comportamento, por isso, uma diminuição desse neurotransmissor pode alterar o aprendizado e a memória, assim como o comportamento.
Na doença de Alzheimer, a acetilcolina encontra-se diminuída e os
neurônios que a produzem se degeneram, embora ainda não exista uma explicação para isso. Por isso, o neurologista pode indicar o uso de remédios como donepezila, galantamina ou rivastigmina, que apesar de não curarem a doença, agem aumentando os níveis de acetilcolina, retardando a progressão da demência. 4. Fatores ambientais Alguns fatores ambientais podem levar ao desenvolvimento da doença de Alzheimer, como a exposição a metais pesados, como mercúrio e alumínio, pois são substâncias tóxicas que podem se acumular no organismo e causar danos a diversos órgãos do corpo, como o cérebro.
Além disso, traumas no cérebro devido a acidentes, esportes de
alto impacto ou um AVC, podem aumentar o risco de desenvolvimento do Alzheimer, devido à destruição dos neurônios. 5. Vírus do herpes simples
Estudos recentes [1] mostram que outra causa possível do
Alzheimer é a infecção pelo vírus herpes simples tipo 1 (HSV-1), que entra no corpo na infância e pode permanecer adormecido no sistema nervoso, podendo ser ativado em momentos de estresse e enfraquecimento do sistema imunológico. Como confirmar o diagnóstico? O diagnóstico da doença de Alzheimer é feito pelo neurologista ou geriatra quando há sintomas sugestivos de demência e comprometimento da memória, o que pode ser confirmado através da realização de exames como Mini-Mental, Teste do Desenho do Relógio ou Teste de Fluência Verbal, além de outros exames neuropsicológicos. O Alzheimer é hereditário? Existem alguns genes que podem ser herdados dos pais que aumentam o risco de desenvolver a doença de Alzheimer. No entanto, esses genes não causam a doença, e outros fatores de risco como idade avançada, falta de exercício mental ou traumatismo craniano, por exemplo, são necessários para o desenvolvimento do Alzheimer. Como é feito o tratamento? O tratamento da doença de Alzheimer deve ser orientado pelo geriatra ou neurologista, com o objetivo de aliviar os sintomas e atrasar a evolução da doença. Assim, podem ser indicados remédios, como a donepezila, galantamina ou rivastigmina, que aumentam os níveis do neurotransmissor acetilcolina no cérebro.