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SÍNDROME DE HUNTER
A Síndrome de Hunter, também conhecida como mucopolissacaridose tipo II (MPS
II), é uma doença genética rara que afeta principalmente pessoas do sexo
masculino. É um distúrbio grave causado por deficiência ou ausência de uma
enzima chamada iduronato sulfatase, que é responsável por quebrar certos
açúcares complexos no organismo.
Os sintomas da Síndrome de Hunter podem variar, mas geralmente incluem
alterações no desenvolvimento físico e cognitivo, deformidades esqueléticas,
problemas cardíacos, respiratórios e auditivos, além de comprometimento do
sistema nervoso central. Os sintomas podem variar em gravidade e progressão,
tornando o diagnóstico desafiador.
O diagnóstico da Síndrome de Hunter é baseado em uma combinação de sinais
clínicos, exames de imagem, testes genéticos e avaliação da atividade enzimática.
O tratamento atualmente disponível é a terapia de reposição enzimática, que
envolve a administração da enzima iduronato sulfatase ausente ou deficiente. Essa
terapia pode ajudar a reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos
pacientes.
É importante ressaltar que a Síndrome de Hunter é uma condição crônica que
requer cuidados multidisciplinares ao longo da vida. O acompanhamento médico
regular, a fisioterapia, a terapia ocupacional e outras intervenções de suporte são
essenciais para o manejo adequado da doença.
CIRROSE HEPÁTICA
TUBERCULOSE
Tromboembolismo pulmonar
Câncer do pulmão
O câncer de pulmão é um dos tipos mais comuns de câncer e uma das principais
causas de morte relacionadas ao câncer em todo o mundo. É mais comum em
pessoas que fumam, mas também pode ocorrer em não fumantes devido a outros
fatores de risco, como exposição ao fumo passivo, exposição a substâncias
químicas nocivas e histórico familiar da doença.
Existem dois principais tipos de câncer de pulmão: o de células não pequenas e o
de células pequenas. O câncer de células não pequenas é mais comum e inclui
subtipos como adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas e carcinoma de
grandes células. O câncer de células pequenas é menos comum, mas geralmente é
mais agressivo e se espalha mais rapidamente.
Os sintomas do câncer de pulmão podem variar, mas podem incluir tosse
persistente, falta de ar, dor no peito, perda de peso inexplicada, fadiga e rouquidão.
No entanto, é importante ressaltar que muitas vezes o câncer de pulmão não causa
sintomas perceptíveis até estágios avançados da doença.
O diagnóstico do câncer de pulmão geralmente envolve exames de imagem, como
radiografia de tórax, tomografia computadorizada e ressonância magnética, além de
biópsias para análise das células cancerígenas.
O tratamento do câncer de pulmão depende do estágio da doença e pode incluir
cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia-alvo e imunoterapia. O objetivo do
tratamento é remover ou destruir as células cancerígenas, controlar o crescimento
do tumor e aliviar os sintomas.
A prevenção do câncer de pulmão é fundamental e envolve evitar o tabagismo e a
exposição ao fumo passivo, além de reduzir a exposição a substâncias químicas
nocivas, como o amianto e o radônio.
Xeroderma pigmentoso
Xeroderma pigmentoso é uma doença genética rara que afeta a pele e aumenta
significativamente o risco de desenvolvimento de câncer de pele. É caracterizada
por uma extrema sensibilidade à luz ultravioleta (UV), resultando em danos no DNA
quando exposta ao sol. Pessoas com xeroderma pigmentoso têm dificuldade em
reparar esses danos no DNA, o que leva ao acúmulo de mutações e ao
desenvolvimento de cânceres de pele.
Os sintomas do xeroderma pigmentoso incluem queimaduras solares graves,
manchas escuras e descoloração da pele, desenvolvimento de lesões
pré-cancerosas e cânceres de pele, especialmente em áreas expostas ao sol, como
o rosto, pescoço e mãos. Além disso, os indivíduos afetados podem apresentar
problemas oculares, como fotofobia, conjuntivite e catarata.
O diagnóstico do xeroderma pigmentoso é baseado nos sintomas clínicos, histórico
familiar e testes genéticos para identificar mutações nos genes relacionados à
reparação do DNA. Não há cura para o xeroderma pigmentoso, mas o tratamento
envolve medidas de proteção solar rigorosas, como evitar a exposição ao sol, usar
roupas de proteção, óculos escuros e protetor solar de amplo espectro. Além disso,
é importante realizar exames de rotina para detectar precocemente o câncer de
pele.