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Lesões de vários tipos, incluindo tabagismo, infecções e diabetes, entre outras, podem
causar inflamação nas paredes das artérias. Assim que a inflamação se instala, os
leucócitos migram para essas áreas e criam um acúmulo de gordura. Esse acúmulo de
lipídios, além do colesterol encontrado no ambiente circundante e no tecido conjuntivo
fibroso, forma uma capa fibrosa conhecida como ateroma. À medida que essa capa
fibrosa aumenta de tamanho, ela exerce pressão na parede da artéria e impede o fluxo
sanguíneo adequado por todo o corpo.
A aterosclerose possui inúmeros fatores de risco. Existem vários fatores que tem a
possibilidade de serem prevenidos ou alterados através de intervenção. Esses fatores
incluem tabagismo, dieta inadequada, estilo de vida sedentário, obesidade, estresse,
hiperlipidemia, diabetes e hipertensão. Certos fatores que não podem ser alterados ou
influenciados, como história familiar, genética, sexo e idade, são considerados não
modificáveis
Epidemiologia
Com base em dados fornecidos pelo Ministério da Saúde do Brasil, registrou-se que em
2009, um número impressionante de 962.931 pessoas com 30 anos ou mais faleceu no
Brasil. Desse número, 139.309 mortes foram atribuídas à doença cardiovascular
aterosclerótica.
Complicações
Tratamento
LOPES DIAS, J.; DE, R.; FREITAS, F.; PICONE BORGES DE ARAGÃO, I. . Análise
epidemiológica de infarto agudo do miocárdio e outras doenças isquêmicas do coração
no Brasil nos últimos 10 anos. Revista de Saúde, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 73–77, 2022.
DOI: 10.21727/rs.v13i1.2844. Disponível em:
http://editora.universidadedevassouras.edu.br/index.php/RS/article/view/2844 . Acesso
em: 5 nov. 2023.
Erisipela
Erisipela é um processo infeccioso da pele, que pode atingir a gordura do tecido celular,
causado por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos. Pode ocorrer em pessoas de
qualquer idade, mas é mais comum nos diabéticos, obesos e nos portadores de deficiência da
circulação das veias dos membros inferiores. Não é contagiosa.
A erisipela ocorre porque uma bactéria (Estreptococo) penetra na pele; a porta de entrada
quase sempre é uma micose entre os dedos (as famosas “frieiras”), mas qualquer ferimento
pode desencadear o mal. A pele mais favorável é a das pernas inchadas, principalmente nos
pacientes diabéticos, obesos e idosos.
Sintomas:
Os primeiros sintomas podem ser aqueles comuns a qualquer infecção: calafrios, febre alta,
fraqueza, dor de cabeça, mal-estar, náuseas e vômitos. As alterações da pele podem se
apresentar rapidamente e variam desde uma simples vermelhidão, dor e inchaço até a
formação de bolhas e feridas por necrose (morte das células) da pele.
A localização mais freqüente é nos membros inferiores, na região acima dos tornozelos, mas
pode ocorrer em outras regiões como face e tronco. No início, a pele se apresenta lisa,
brilhosa, vermelha e quente. Com a progressão da infecção, o inchaço aumenta, surgem as
bolhas com conteúdo amarelado ou cor de chocolate e, por fim, a necrose da pele. É comum o
paciente queixar-se de “íngua” (aumento dos gânglios linfáticos na virilha).
Complicações:
Quando o paciente é tratado logo no início da doença, as complicações não são tão evidentes
ou graves. No entanto, os casos não tratados a tempo podem progredir com abscessos,
ulcerações (feridas) superficiais ou profundas e trombose de veias. A seqüela mais comum é o
linfedema, que é o inchaço persistente e duro localizado principalmente na perna e no
tornozelo, resultante dos surtos repetidos de erisipela.
Tratamento:
O tratamento é uma combinação de várias medidas realizadas ao mesmo tempo e só deve ser
administrado pelo médico: