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COLEGIO FAMETRO

BIOLOGIA 1 ANO “B

LOBO PINTO DE SANTANA

PESQUISA SOBRE DOENÇAS ASSOCIADAS AOS DO TECIDOS


HUMANOS
SUMARIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................1
DOENÇA DE ALZHEIMER.....................................................................................................................2
ARTRITE REUMATOIDE.......................................................................................................................3
DOENÇA CARDIACA CORONÁRIA....................................................................................................4
CANÇER DE PELE..................................................................................................................................5
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS e CONCLUSÃO .........................................................................6
Introdução-

Esta pesquisa tem como objetivo, examinar uma variedade de doenças


que afetam os tecidos do corpo humano. Os sintomas de cada doença são
distintos e atuam nos tecidos cerebrais, articulares, cardíacos,
pancreáticos, pulmonares, intestinais, renais, gengivais e cutâneos de
várias maneiras.

Alzheimer, Artrite Reumatoide, Doença Cardíaca Coronária, Diabetes


tipo 2, Asma, Doença de Crohn, Doença Renal Crônica, Doença
Periodontal, Câncer de Pele, são algumas das doenças que serão
estudadas. O objetivo é descobrir como essas doenças surgiram, os
sintomas que causam e os tratamentos atuais.

Serão também examinadas as pesquisas mais recentes e as descobertas


científicas relacionadas a cada uma dessas doenças. Serão examinados
estudos atuais e futuros sobre como diagnosticar, tratar e prevenir essas
condições.
Doença de Alzheimer (tecido nervoso) -

A Doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa que afeta o tecido


cerebral, causando perda progressiva de memória, habilidades cognitivas e alterações
comportamentais. Caracterizada por sintomas como dificuldade de lembrar
informações recentes e confusão mental

Um dos principais aspectos da Doença de Alzheimer é o acúmulo anormal de


placas de beta-amiloide e emaranhados neurofibrilares de proteína tau no cérebro dos
pacientes. Essas alterações proteicas estão associadas à disfunção neuronal e à morte
celular que caracterizam a progressão da doença. Estudos têm investigado os
mecanismos envolvidos na formação dessas placas e emaranhados, bem como os
processos que levam à deterioração cognitiva e aos sintomas característicos da
doença.

A influência genética também desempenha um papel significativo na Doença de


Alzheimer. Mutações em genes como APP (Amyloid Precursor Protein), PSEN1
(Presenilin 1) e PSEN2 (Presenilin 2) foram identificadas em casos familiares raros da
doença. Além disso, o alelo ε4 do gene APOE (Apolipoprotein E) está associado a um
maior risco de desenvolver a forma mais comum da doença, conhecida como Doença
de Alzheimer de início tardio

No Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam que cerca de 1,2 milhão de pessoas
têm a doença e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano no país e atualmente,
não existe cura para a Doença de Alzheimer, mas existem tratamentos disponíveis que
podem ajudar a aliviar os sintomas, melhorar a função cognitiva e retardar a
progressão da doença. Esses tratamentos incluem medicamentos para controlar os
sintomas cognitivos e comportamentais, além de intervenções terapêuticas, como
terapia ocupacional e terapia de estimulação cognitiva.

Por fim, embora a Doença de Alzheimer seja um grande desafio, os avanços


científicos e o aumento da conscientização estão trazendo esperança para uma melhor
compreensão da doença, diagnóstico mais precoce e tratamentos mais eficazes. Para
enfrentar essa doença complicada e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas
pela Doença de Alzheimer, é necessário o trabalho conjunto entre profissionais de
saúde, pesquisadores e comunidade em geral.
Artrite reumatoide (tecido conjuntivo) -

A Artrite Reumatoide é uma doença crônica autoimune que afeta o tecido articular,
resultando em inflamação e danos nas articulações. Caracterizada por sintomas como
dor, rigidez matinal, inchaço e limitação dos movimentos, a artrite reumatoide pode
levar a deformidades articulares e comprometer significativamente a qualidade de
vida dos pacientes.

Um dos principais aspectos da artrite reumatoide é a resposta imune desregulada que


leva à inflamação crônica das articulações. O sistema imunológico erroneamente
ataca o tecido saudável, resultando em um processo inflamatório contínuo. A
inflamação crônica pode levar à destruição da cartilagem e do osso das articulações,
levando a deformidades e danos irreversíveis.

Fatores genéticos desempenham um papel significativo no desenvolvimento da


artrite reumatoide. Estudos têm identificado genes associados à suscetibilidade à
doença, como HLA-DRB1, PTPN22 e STAT4. No entanto, a predisposição genética
não é o único fator, e influências ambientais, como exposição a fatores ambientais,
infecções e hábitos de vida, também podem desempenhar um papel na manifestação
da doença.

No Brasil, a artrite reumatoide é uma doença que afeta milhões de pessoas. Dados do
Ministério da Saúde indicam que aproximadamente 2 milhões de brasileiros vivem
com a doença. A artrite reumatoide pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas é mais
comum em mulheres na faixa dos 30 aos 50 anos.

Embora não haja cura para a artrite reumatoide, existem tratamentos disponíveis que
visam controlar os sintomas, reduzir a inflamação e prevenir a progressão da doença.
Medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides, corticosteroides e
medicamentos modificadores do curso da doença, são prescritos para aliviar a dor e
diminuir a atividade inflamatória. Além disso, terapias físicas e ocupacionais podem
ajudar a melhorar a função articular e a qualidade de vida dos pacientes.

Em conclusão, a artrite reumatoide é uma doença crônica que afeta o tecido articular,
causando inflamação e danos nas articulações. Fatores genéticos e ambientais
desempenham um papel importante no seu desenvolvimento. Embora não exista cura,
os tratamentos atuais visam controlar os sintomas, reduzir a inflamação e prevenir a
progressão da doença. Pesquisas contínuas e avanços terapêuticos estão
proporcionando esperança para melhorar o manejo e a qualidade de vida dos pacientes
dessa doença
Doença cardíaca coronária (tecido muscular estriado cardíaco) -

A Doença Cardíaca Coronária é uma condição que afeta o tecido cardíaco,


especificamente as artérias coronárias que fornecem sangue rico em oxigênio ao
músculo cardíaco. É uma das principais causas de morte em todo o mundo.

A principal causa da Doença Cardíaca Coronária é a aterosclerose, um processo em


que placas de gordura, colesterol e outros materiais se acumulam nas paredes das
artérias coronárias. Essas placas podem se tornar mais espessas ao longo do tempo,
restringindo o fluxo sanguíneo para o coração. Em alguns casos, as placas podem se
romper, formando um coágulo sanguíneo que bloqueia totalmente a artéria, levando a
um ataque cardíaco.

Fatores de risco, como hipertensão arterial, tabagismo, diabetes, níveis elevados de


colesterol, obesidade, sedentarismo e histórico familiar de doença cardíaca, aumentam
a probabilidade de desenvolver a Doença Cardíaca Coronária. Além disso, a idade
avançada e o gênero masculino também são considerados fatores de risco.

Os sintomas da Doença Cardíaca Coronária podem variar de dor no peito, conhecida


como angina, a falta de ar, fadiga e palpitações. No entanto, em alguns casos, a
doença pode ser assintomática ou apresentar sintomas atípicos, especialmente em
mulheres e idosos.

Os tratamentos atuais para a Doença Cardíaca Coronária incluem mudanças no estilo


de vida, como adotar uma alimentação saudável, praticar atividades físicas
regularmente, controlar a pressão arterial, manter níveis adequados de colesterol e
evitar o tabagismo. Medicamentos, como antiplaquetários, estatinas e medicamentos
para controlar a pressão arterial, são prescritos para reduzir o risco de complicações e
melhorar a função cardíaca.

Por fim, a doença cardíaca coronária é uma doença grave que afeta o tecido cardíaco
e é uma das principais causas de problemas de saúde e morte. O risco de
complicações cardiovasculares aumenta quando as placas se acumulam nas artérias
coronárias, reduzindo o fluxo sanguíneo. Fatores de risco modificáveis, como pressão
alta, tabagismo e estilo de vida sedentário, desempenham um papel significativo na
doença. Um estilo de vida saudável e um diagnóstico precoce são essenciais para o
tratamento. Para controlar a doença, você precisa tomar medicamentos e mudar seu
estilo de vida, como ter uma dieta saudável e fazer exercícios. A conscientização e a
prevenção são essenciais para reduzir an incidência e melhorar a qualidade de vida
dos afetados..
Cançer de pele (tecido epitelial) -

O câncer de pele é uma doença que afeta o tecido epitelial, o que causa um
crescimento incontrolável e anormal das células da pele. O carcinoma basocelular, o
carcinoma de células escamosas e o melanoma são os tipos de câncer de pele mais
comuns.

O tipo mais comum é o carcinoma basocelular, que geralmente se desenvolve em


locais expostos ao sol, como orelhas, pescoço e rosto. A exposição solar é outro fator
relacionado ao carcinoma de células escamosas, que pode se espalhar por outros
locais do corpo. O tipo mais perigoso de câncer de pele é o melanoma, que, se não for
detectado e tratado rapidamente, pode se espalhar para outros órgãos

A exposição excessiva à radiação ultravioleta do sol é um fator de risco importante


para o desenvolvimento do câncer de pele, assim como a história familiar da doença,
pele clara, queimaduras solares frequentes, uso de câmaras de bronzeamento e
supressão do sistema imunológico.

O diagnóstico do câncer de pele envolve exames clínicos, avaliação dermatológica e,


em alguns casos, biópsia do tecido afetado. É essencial identificar o tipo e o estágio
do câncer de pele para determinar o melhor plano de tratamento.

A conscientização sobre os sinais e sintomas do câncer de pele e a realização de


exames regulares da pele são fundamentais para um diagnóstico precoce e melhores
resultados de tratamento. A detecção precoce aumenta as chances de cura e reduz o
risco de complicações e disseminação da doença.

Em resumo, o câncer de pele é uma doença do tecido epitelial que pode apresentar
diferentes tipos e níveis de gravidade. A exposição solar excessiva e outros fatores de
risco estão relacionados ao seu desenvolvimento. A detecção precoce e o tratamento
adequado são essenciais para melhorar os resultados e prevenir complicações. A
adoção de medidas preventivas e o cuidado com a saúde da pele são importantes para
reduzir o risco de câncer de pele e promover uma vida saudável.
Conclusão-

Por fim, a pesquisa sobre doenças que afetam os tecidos humanos é fundamental
para entender doenças que afetam várias partes do corpo. Essas pesquisas fornecem
informações importantes sobre as causas, sintomas, diagnóstico e tratamento de
doenças que afetam o funcionamento dos tecidos. Podemos aprofundar nosso
conhecimento sobre os mecanismos subjacentes às doenças ao estudar doenças
relacionadas a tecidos como o conjuntivo, epitelial, cerebral, articular e cardíaco. Isso
nos permite descobrir fatores de risco, como genética, estilo de vida e ambiente, que
contribuem para o desenvolvimento dessas doença

Referências bibliográficas:

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