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Sanitarismo campanhista: O papel do Estado na saúde pública foi fundamental para

a implementação de medidas sanitárias em todo o país, o Estado brasileiro assumiu


o compromisso de promover a saúde da população e de combater as principais
doenças que assolavam o país na época, como a febre amarela, a peste bubônica e
a varíola, entre outras. O papel do Estado na saúde pública foi fundamental para a
implementação de medidas sanitárias em todo o país, a formação de profissionais de
saúde e a alocação de recursos financeiros para a área da saúde. Essas medidas
foram fundamentais para o avanço da saúde pública no Brasil e para a criação do
Sistema Único de Saúde (SUS), que é um dos principais sistemas de saúde pública
do mundo. Importância no SUS: Dentre as principais ações do sanitarismo
campanhista, destacam-se a realização de campanhas de vacinação em massa, o
controle de epidemias e o saneamento básico, essas ações contribuíram para a
criação de uma cultura de saúde pública no país, que posteriormente foi consolidada
com a criação do SUS.

Lei Elói Chaves: Lei nº 3.071 - A lei foi inspirada no modelo de previdência social
existente na Europa na época e foi uma das primeiras medidas do gênero na América
Latina. Estabeleceu o sistema de previdência social para os trabalhadores brasileiros,
criando as Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPs), que eram instituições
responsáveis por oferecer benefícios previdenciários aos trabalhadores. A criação
das CAPs representou um avanço significativo na proteção social dos trabalhadores
brasileiros e serviu de inspiração para outras medidas de previdência social adotadas
posteriormente no país. Embora a Lei Eloi Chaves não estivesse diretamente
relacionada ao sistema de saúde, sua criação teve um impacto indireto no setor. Isso
porque, ao garantir a proteção social aos trabalhadores, a lei contribuiu para melhorar
as condições de vida e de trabalho da população, o que consequentemente pode ter
contribuído para reduzir as taxas de doenças e de mortalidade no país. Importância
no SUS: estabeleceu o princípio da contribuição obrigatória para a seguridade social,
que é um dos pilares do financiamento do SUS. Hoje, o SUS é financiado com
recursos da seguridade social, que inclui a contribuição dos empregadores, dos
empregados e do governo para os fundos de previdência e assistência social (teve
um impacto indireto no financiamento do SUS, ao estabelecer o princípio da
contribuição obrigatória para a seguridade social).

Criação do instituto de aposentadoria e pensões (IAPS): teve um impacto significativo


na área da saúde, especialmente no que diz respeito à previdência social e à
assistência médica dos servidores públicos. Com o objetivo de garantir aposentadoria
e assistência médica para os servidores públicos federais. A partir daí, a previdência
social passou a ser uma responsabilidade do Estado e foi estabelecido um sistema
de contribuição obrigatória por parte dos servidores. Com a criação do IAPS, os
servidores públicos passaram a ter acesso a serviços de saúde subsidiados pelo
Estado, como consultas médicas, internações hospitalares e procedimentos
cirúrgicos. Além disso, o IAPS também contribuiu para a criação de uma rede de
hospitais e clínicas especializadas em todo o país, o que melhorou significativamente
o acesso à saúde para os servidores públicos. Apesar dos desafios enfrentados pelo
IAPS, a criação desse instituto foi um marco importante na história da saúde pública
no Brasil, pois estabeleceu uma base para a previdência social e a assistência médica
no país. Importância no SUS: Apesar de não ter uma relação direta com a criação do
SUS, a existência do IAPS e outros sistemas de previdência social no Brasil
contribuíram para a construção de um sistema público de saúde que pudesse garantir
o acesso à saúde como um direito de todos. Além disso, a experiência adquirida pelo
Estado na gestão de sistemas de previdência social e assistência médica foi
importante para a criação e implementação do SUS.

Criação do Ministério da Saúde: A criação do Ministério da Saúde em 1953 teve uma


série de repercussões na saúde pública brasileira, tal como: Maior centralização e
coordenação das ações de saúde: com a criação do Ministério da Saúde, houve uma
maior centralização das políticas de saúde no âmbito federal, o que permitiu uma
coordenação mais efetiva das ações de saúde em todo o país; expansão do acesso
aos serviços de saúde: a partir do Ministério da Saúde, foram criados diversos
programas de saúde, como o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e o Programa
de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), que contribuíram para a expansão do
acesso aos serviços de saúde em todo o país; Fortalecimento do papel do Estado na
saúde: a criação do Ministério da Saúde representou um fortalecimento do papel do
Estado na saúde pública brasileira, consolidando a ideia de que a saúde é uma
responsabilidade do Estado e que deve ser garantida como um direito universal ;
Avanços na formulação de políticas de saúde: ao longo dos anos, o Ministério da
Saúde tem sido responsável por formular diversas políticas de saúde, como a Política
Nacional de Atenção Básica (PNAB) e a Política Nacional de Saúde Mental, que
contribuíram para o avanço da saúde pública no país ; Maior integração entre as
esferas de governo: o Ministério da Saúde tem desempenhado um papel importante
na integração das ações de saúde entre as esferas federal, estadual e municipal, o
que tem contribuído para uma maior efetividade das políticas de saúde em todo o
país. Importância no SUS: Ministério da Saúde foi o principal responsável por sua
implementação devido à: criação de instrumentos de gestão e monitoramento do
SUS, promoção de ações de vigilância epidemiológica e sanitária, realização de
pesquisas e estudos sobre a saúde pública, etc.

A centralização e privatização das ações e dos serviços de saúde: Uma das principais
repercussões foi a diminuição da oferta de serviços de saúde para a população mais
vulnerável, especialmente nas regiões mais distantes e desassistidas do país, A
centralização dos serviços de saúde em nível federal, com a criação do Ministério da
Saúde, contribuiu para a coordenação e planejamento das ações de saúde em todo
o território nacional. No entanto, a falta de descentralização adequada dos recursos
e serviços de saúde para as regiões e municípios, aliada à privatização de serviços
públicos de saúde, resultou em uma desigualdade na distribuição dos serviços de
saúde. A privatização dos serviços de saúde também teve repercussões negativas
para a saúde da população, uma vez que os serviços passaram a ser geridos por
interesses comerciais, com foco no lucro, e não na qualidade e acessibilidade da
assistência à saúde. Importância no SUS: Com a criação do SUS, a descentralização
dos recursos e serviços de saúde para os municípios e regiões foi ampliada, e o foco
passou a ser na garantia da saúde como um direito de todos os brasileiros,
independentemente da sua condição social ou financeira. Ainda assim, a
desigualdade na distribuição dos serviços de saúde é um desafio enfrentado pelo
SUS até os dias atuais, e a centralização e privatização ainda são temas de debates
e reflexões na área da saúde pública no Brasil.

Criação do INPS: O INPS foi criado com o objetivo de unificar os diversos institutos
de previdência existentes até então, como o IAPTEC, IPASE, IAPB, entre outros, e
centralizar a gestão dos benefícios previdenciários no país. Uma das principais
repercussões da criação do INPS foi a ampliação da cobertura previdenciária, que
passou a atender não apenas os trabalhadores urbanos, mas também os
trabalhadores rurais e os autônomos, entre outros. Além disso, o INPS criou um
sistema de benefícios unificado, que incluía aposentadoria por idade, invalidez e
tempo de serviço, pensão por morte, auxílio-doença, entre outros. Outra repercussão
importante foi a criação de uma cultura de dependência da previdência social, na
medida em que muitos trabalhadores passaram a contar com a aposentadoria como
única fonte de renda na velhice. Isso acabou gerando uma sobrecarga no sistema
previdenciário e contribuindo para a necessidade de reformas na previdência nas
décadas seguintes. Importância no SUS: embora não diretamente relacionada à
criação do SUS, a criação do INPS teve implicações importantes para o sistema de
saúde brasileiro, especialmente na expansão da cobertura previdenciária e na
experiência adquirida na gestão da saúde dos segurados, que contribuiu para a
criação da rede de serviços de saúde do SUS (criação do INPS e a expansão da
previdência social no Brasil contribuíram para a construção do modelo de seguridade
social e para o financiamento do SUS.)

Criação do sistema nacional de saúde: Ele trouxa grandes repercussões para a saúde
como: Universalização do acesso à saúde; Ampliação dos serviços de saúde;
Descentralização dos serviços de saúde; Fortalecimento da participação social;
Redução dos gastos com saúde; Maior eficiência e qualidade dos serviços de saúde.
Tendo um impacto muito positivo na saúde pública brasileira, ao garantir o acesso
universal e gratuito aos serviços de saúde e à promoção de uma gestão mais eficiente
e participativa dos serviços de saúde no país. Importância no SUS: muitos dos
princípios e diretrizes estabelecidos no SNS foram incorporados ao SUS, como a
universalidade, a equidade e a integralidade do atendimento.

Criação do INAMPS e do sistema nacional de previdência e assistência nacional: O


INAMPS foi criado para atender aos trabalhadores da iniciativa privada e seus
dependentes que contribuíam para a Previdência Social. Ele tinha a responsabilidade
de oferecer serviços de assistência médica, hospitalar e odontológica, além de
garantir o acesso a medicamentos e insumos para tratamentos diversos. Enquanto o
SNPAS tinha a finalidade de unificar e racionalizar as políticas de previdência e
assistência social, incluindo ações de saúde, em um único sistema nacional. Ele
abrangia tanto os trabalhadores da iniciativa privada (regidos pela CLT) quanto os
servidores públicos federais e seus dependentes. As repercussões para a saúde
dessas duas iniciativas foram mistas. Por um lado, o INAMPS permitiu que uma
parcela significativa da população tivesse acesso a serviços de saúde de forma mais
ampla e organizada. Por outro lado, a criação de um sistema nacional de previdência
e assistência social, incluindo a saúde, representou um grande desafio para a
articulação entre as diferentes esferas de governo e para a organização dos serviços
de saúde de forma eficiente e equitativa. Importância para o SUS: foi importante para
a criação do SUS porque, juntamente com a Lei Orgânica da Saúde de 1990,
estabeleceu as bases para a organização do sistema de saúde brasileiro, ajudaram
a estabelecer um modelo de atenção à saúde que se baseia na universalidade,
integralidade e equidade.

VIII conferência nacional de saúde: foi um dos momentos mais importantes na


definição do Sistema Único de Saúde (SUS) e debateu três temas principais: 'A saúde
como dever do Estado e direito do cidadão', 'A reformulação do Sistema Nacional de
Saúde' e 'O financiamento setorial’, tendo como repercussões na saúde: participação
popular; consolidação do SUS; princípios do SUS; participação dos trabalhadores da
saúde; prioridade para a atenção básica. Importância no SUS: foi um momento
histórico para a saúde pública brasileira, consolidando os princípios que hoje orientam
o SUS e reforçando a importância da participação popular na construção de políticas
públicas de saúde.

Constituição cidadã (1988): trouxe diversas repercussões positivas para a saúde no


país tal como: direito à saúde; Sistema Único de Saúde (SUS); participação social;
política de medicamentos; saúde como direito fundamental. A constituição,
estabeleceu a saúde como um direito de todos e um dever do Estado, garantindo o
acesso universal e gratuito aos serviços de saúde. Além disso, ela criou o Sistema
Único de Saúde (SUS), que é responsável por coordenar e executar as políticas de
saúde em todo o território nacional. A Constituição também criou os Conselhos de
Saúde, que são órgãos colegiados compostos por representantes do governo, dos
trabalhadores da saúde e da sociedade civil, e que têm como função fiscalizar e
propor políticas para o setor. Importância no SUS: foi essencial ao estabelecer a
saúde como um direito fundamental e ao criar as bases legais e institucionais para a
criação de um sistema público de saúde que tem como objetivo garantir o acesso
universal e igualitário aos serviços de saúde para toda a população brasileira, tendo
como objetivo principal garantir o acesso universal e igualitário aos serviços de saúde
em todo o território nacional.

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