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TRABALHO DE REMATOLOGIA

Tema:

LUPUS GESTACIONAL
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO ALVORECER DA JUVENTUDE
DEPARTAMENTO DAS CIÊNCIAS DA SAÚDE

REUMATOLOGIA

LÚPUS GESTACIONAL

GRUPO Nº: 02
CURSO: FISIOTERAPIA
ANO ACADEMICO: 3º ANO
Docente
_____________________
Bernadina Fernanes
INTRODUÇÃO
O lúpus eritematoso sistêmico é considerado um distúrbio autoimune e
inflamatório do organismo humano, afetando a pele, articulações, células do
sangue e alguns órgãos internos como rins, coração e pulmão. Um dos fatores
que contribuem é o sexo do individuo, pois pessoas do sexo feminino são
mais fragilizados, devido a uma desordem hormonal e mais frequente em
mulheres e com idade fértil. É uma patologia caracterizada por uma
anormalidade da regulação imune e essa anormalidade ocorre devido a uma
perda da auto tolerância, isto é, portadores de LES não são tolerantes à seus
auto antígenos e por consequência desenvolvem uma resposta imune contra
eles (BENNETT; PLUM, 1997).
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

O LES pode ser uma doença adquirida através de uma anormalidade


entre os anticorpos, ou então pode ser consequência de baixa
imunidade, decorrente de outras doenças, tais como, síndrome de
Sjögren, anemia hemolítica autoimune, tireoidite autoimune e púrpura
trombocitopênica autoimune (LAB TESTS ONLINE, 2012).
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
É importante lembrar que o stress e o sofrimento psicossocial é um grande
fator humoral para o desencadeamento do LES, pois esse tipo de doença tem
uma dimensão psicossomática. As crises de depressão no LES podem variar
de pessoa a pessoa podendo ser curta ou duradoura, porém mesmo assim
devem ser tratadas ambas com a mesma intensidade. Além disso, o LES pode
gerar anemia, cansaço, sonolência e indisposição e se caso a anemia for
aguda poderá apresentar falta de ar e palpitação, esses sintomas diminuem
quando o LES está inativo O artigo teve como objetivo esclarecer algumas
curiosidades sobre o LES, e possibilitar a aquisição de novos conhecimentos
sobre a patologia. (ARAUJO; YEPEZ, 2007)
CAUSAS

Embora a causa do LES não seja conhecida, acredita-se que é necessário que
envolvam simultaneamente fatores genéticos e hormonais estimulados por
fatores ambientais (como luz do Sol) para o desencadeamento desta doença.
É uma doença autoimune, ou seja, se caracteriza por apresentar alterações da
resposta imunológica, com presença de anticorpos dirigidos contra o próprio
organismo. Conforme a doença se desenvolve as seguintes alterações são
detectadasː
• Diminuição das células T citotóxicas;
• Diminuição dos linfócitos T reguladores (inibidores de resposta
imunológica); Aumento de CD4+;
• Ativação anticorpo policlonal (estágios iniciais);
SINAIS

A detecção precoce pode prevenir lesões graves no coração, articulações


pele, pulmões, vasos sanguíneos, fígado, rins e sistema nervoso. O
desenvolvimento da doença está ligado a predisposição genética, fatores
emocionais e fatores ambientais, como luz ultravioleta e alguns
medicamentos, como hidralazina, procainamida e hidantoinatos. Com o
tempo as reações imunológicas causam lesões teciduais, formação de
complexos antígeno-anticorpo e fixação de complemento, além de
citotoxicidade mediada por anticorpos (anti-hemácias, antiplaquetários e
antilinfócitos).
SINTOMAS
Possui grande variedade de sintomas que se assemelham ao de várias outras
doenças e, em geral, são intermitentes dificultando assim o diagnóstico
precoce. Os primeiros sintomas mais comuns são:
• Febre, cansaço (fatiga) e mal-estar (náusea)
• Inflamação nas articulações (artrite)
• Inflamação no pulmão (pleurisia)
• Inflamação no coração (pericardite)
• Inflamação dos gânglios linfáticos
• Dores e inflamações musculares (mialgia)
• Mancha avermelhada em forma de borboleta no rosto (eritema malar)
• Úlceras na boca, faringe e nariz (aftas)
• Perda de apetite e de peso (anemia
TRATAMENTO
Os tratamentos para doenças auto imunológicas envolvem, em sua maioria
imunossupressão generalizada para reduzir a resposta imunológica. Os
agentes utilizados incluem corticosteroides, azatioprina, entre outros. Os
imunocomplexos são algumas vezes removidos do sangue do paciente por
plasmaférese, um processo que substitui o plasma por outro componente
compatível, em doenças como miastenia grave, artrite reumatoide e LES, que
envolvem auto anticorpos (SHARON, 2000). O tratamento do LES irá
depender do tipo de manifestação presente no individuo, se esta é leve,
moderada ou grave.
FATORES INFECCIOSOS, IMUNOLÓGICOS E HORMONAIS

Algumas evidências indiretas da possível participação de vírus na patogênese


do LES incluem alterações clínicas, imunológicas e patológicas, onde
portadores compartilham com algumas síndromes virais bem caracterizadas
em humanos, como a infecção por citomegalovírus e vírus epstein-Barr.
A caracterização de produtos solúveis de algumas bactérias e microplasmas
com capacidade de alterar a função imune têm levantado a hipótese da
participação de superantígenos microbianos na patogênese do LES. Contudo,
até o momento não temos nenhuma evidência direta da participação de um
agente infeccioso na etiopatogênia do lúpus (JEFFCHANDLER, 2011).
MANIFESTAÇÕES DERMATOLÓGICAS
30% dos pacientes sofrem de sintomas dermatológicos, enquanto 65% dos
pacientes sentem estas manifestações num determinado momento. Grande
parte dos pacientes sofrem de eritema malar, que está associada à doença.
Alguns pacientes podem apresentar espessamento da pele ou manchas
vermelhas na mesma (o chamado Lúpus eritematoso discoide).

MANIFESTAÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS
30% dos pacientes sofrem de sintomas dermatológicos, enquanto 65% dos
pacientes sentem estas manifestações num determinado momento. Grande
parte dos pacientes sofrem de eritema malar, que está associada à doença.
Alguns pacientes podem apresentar espessamento da pele ou manchas
vermelhas na mesma (o chamado Lúpus eritematoso discoide).
MANIFESTAÇÕES HEMATOLÓGICAS
Em cerca de 50% dos casos há o risco de surgimento de anemia. É possível
que ocorra uma queda significativa na contagem de plaquetas e leucócitos.
Esta contagem baixa pode estar associada ao LES, mas também pode ser um
efeito colateral dos tratamentos farmacológicos. Pessoas com LES podem
sofrer de síndrome de Hughes.

MANIFESTAÇÕES CARDÍACAS
Uma pessoa com LES apresenta várias infecções no coração, nas suas diversas
zonas, como a pericardite, endocardite e miocardite. A endocardite do LES
envolve tanto a válvula mitral como a válvula tricúspide. Aterosclerose
também tende a ocorrer mais frequentemente nas pessoas com LES do que
na população geral.
MANIFESTAÇÕES RENAIS
Pacientes com LES devem fazer acompanhamento regular da função renal.
Níveis elevados de creatinina sérica, baixos níveis de albumina ou proteína ou
sedimento urinário sugerem nefrite lúpica mesangial ou membranosa.

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