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Boa tarde a todos, eu me chamo Eliza Clara, sou estudante da terceira série do curso
técnico de enfermagem integrado ao ensino médio da Escola Estadual de Educação
Profissional Júlio França. Fui orientada pela professora Brennda Vasconcelos e irei abordar os
cuidados de enfermagem ao indivíduo com leucemia linfóide aguda.
INTRODUÇÃO:
Está patologia acomete todas as faixas etárias, desde crianças e adolescentes até
adultos e idosos, porém a LLA em específico, possui uma maior incidência na população
infanto-juvenil, afetando principalmente crianças dos dois ao cinco anos de idade, sendo o
tipo de câncer que mais prevalece nessa mesma faixa-etária.
OBJETIVOS:
Objetivos Específicos:
CONCEITO:
Dentre os diversos tipos de câncer, tem-se a leucemia, em que uma célula sanguínea
imatura, que não chegou a sua forma padrão, sofre alterações e se transforma em uma célula
sanguínea cancerígena. Existem 4 tipos de leucemias, a leucemia mieloide aguda e crônica, e
a linfóide aguda e crônica.
A leucemia linfoide aguda que está sendo abordada, é uma neoplasia hematológica
heterogênea, que acomete o sistema hematopoiético, o sistema que é responsável pelo sangue.
podemos defini-la como uma disfunção das células da medula óssea, a fábrica de sangue. é
uma doença de início repentino e evolução rápida, porém, é potencialmente curável.
ETIOLOGIA:
Assim como a maioria dos tipos de câncer, a LLA não possui uma causa definida,
sua etiologia ainda não foi devidamente comprovado, tudo que temos são estudos, suposições
e hipóteses que a associam a alguns fatores. como: os efeitos de irradiação, em consequência
do grande aumento de casos no Japão após o ataque de Hiroshima e Nagasaki (bombas
atômicas), um outro fator é a exposição a drogas antineoplásicas, drogas que são utilizadas no
tratamento de neoplasias, e infecções virais, estudos apontam que a leucemia é desencadeada
através de uma infecção tardia que seria comum na infância.
FATORES DE RISCO:
A doença ocorre preferencialmente em crianças dos dois ao cinco anos de idade, com
uma prevalência maior em pessoas do sexo masculino e raça branca. Os fatores de risco dessa
doença podem estar associados à exposição à quimioterapia e radioterapia, isso porque
pessoas que tiveram certos tipos de tratamento com o uso de quimioterapia e radioterapia
podem ter um risco aumentado de desenvolver a LLA. outro fator é os distúrbios genéticos,
como a Síndrome de Down, e embora outras condições genéticas sejam raras,
neurofibromatose, Síndrome de Klinefelter, anemia de Fanconi e Síndrome de Shwachman-
Diamond.
EPIDEMIOLOGIA:
FISIOPATOLOGIA:
HEMATOPOIESE:
A origem das leucemias no organismo se dá por uma célula que ainda não atingiu a
maturidade, ela sofre uma mutação genética que a transforma em uma célula cancerígena.
Essa célula anormal, além de não funcionar da maneira adequada, multiplica-se mais rápido e
morre menos do que as células normais, fazendo com que as células saudáveis da medula
sejam progressivamente substituídas. Dessa forma, além de perderem a função de defesa do
organismo, os leucócitos doentes produzidos descontroladamente reduzem o espaço na
medula óssea para a fabricação das outras células que compõem o sangue. Adicionalmente, os
glóbulos brancos não se desenvolvem por completo e caem na corrente sanguínea antes de
estarem preparados, não exercendo assim as suas funções corretamente.
SINAIS E SINTOMAS:
Como já citado antes, os pacientes acometidos por LLA apresentam sintomas pouco
específicos, que podem ser confundidos com outras patologias comuns na infância, como a
coqueluche, doenças virais, mononucleose infecciosa, processos inflamatórios, entre outros.
Vale ressaltar que alguns sintomas podem interferir no hemograma, fazendo com que
inicialmente apresente resultados normais, e impossibilitando um diagnóstico.
EXAMES E DIAGNÓSTICOS:
TRATAMENTO:
O tratamento da LLA vai depender de como se encontra a doença, pois pode incluir
quimioterapia e terapia medicamentosa que eliminam especificamente as células
cancerígenas, os protocolos podem ser modificados de acordo com o caso do paciente. é
dividido em fases: indução da remissão, intensificação-consolidação e manutenção a
remissão.
EVOLUÇÃO:
O prognóstico dos pacientes com LLA dependem de diversos fatores, que incluem o
sexo, idade, leucometria inicial, anormalidades citogenéticas, imunofenótipo e a resposta ao
tratamento, os quais permitem separar os pacientes em diferentes grupos de risco: baixo,
intermediário e alto.
A qualidade de vida dessas crianças após o tratamento e cura é diferente quando
comparado a qualidade de vida de crianças saudáveis, as mesmas vão apresentar dificuldade
no crescimento normal, déficit de atenção, dificuldade de enxergar e de ouvir, podem
apresentar desânimo e até depressão.
Por não possuir uma causa comprovadas, não é possível ter métodos de prevenção a
leucemias, mas existem fatores que podem ser mudados e assim ser alterado a incidência de
casos.
Por exemplo orientar a adoção de hábitos saudáveis, tanto os adultos e idosos que
podem ser afetados, como as crianças, que deve ser orientado conforme a saúde da criança,
principalmente quanto a sua alimentação, já que a criança está no processo de crescimento, e
uma alimentação considerada “perigosa” com o uso de alimentos industrializados podem
trazer diversos problemas à saúde das crianças.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
Enfermagem também vai estar presente nos cuidados paliativos com o paciente caso
seja necessário, pois sabemos que mesmo com um bom prognóstico, o câncer pode evoluir e
ter menores chances de cura, assim a enfermagem sempre vai estar auxiliando tanto a família
quanto ao paciente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O estudo relata sobre a Leucemia linfóide aguda, tipo de câncer de início abrupto e
evolução rápida, porém altas chances de cura e tratamento. Ainda não possui uma causa
específica para o início da doença, somente suspeitas e hipóteses, isso dificulta com que possa
evitar a proliferação e a prevenção da mesma.
O tratamento da neoplasia deve ser iniciado o mais rápido possível, quanto antes for
iniciado o tratamento maiores serão as chances de cura e de menos efeitos colaterais, a cura e
o tratamento estão relacionados com o tempo em que a doença foi descoberta, e trará uma
melhora na qualidade de vida desses pacientes.