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Efeitos das células tronco adultas

de medula óssea e do plasma rico


em plaquetas na regeneração e
recuperação funcional nervosa em
um modelo de defeito agudo em
nervo periférico em rato.
Efeitos das células tronco adultas de medula óssea e do plasma rico em
plaquetas na regeneração e recuperação funcional nervosa em um modelo de
defeito agudo em nervo periférico em rato.

O que é célula Tronco ?


As células-tronco são capazes de se dividir e
transformar em qualquer outro tipo de célula, um
verdadeiro “coringa” do organismo. Há dois tipos
encontrados naturalmente: as células-troncos
embrionárias, que, como o próprio nome diz, vêm do
embrião; e as adultas encontradas principalmente na
medula óssea e no cordão umbilical. No final de 2007,
cientista conseguiram obter em laboratório um terceiro
tipo, as células pluripotentes induzidas (ou IPS na sigla
em inglês), que podem, no futuro, substituir as células
embrionárias da pesquisa.
As células troncos adultas são encontradas no
organismo já desenvolvido, e podem se dividir e gerar
tanto uma nova célula idêntica quanto outra mais
diferenciada, usada para regenerar tecidos danificados
e células mortas. Menos versáteis que as células tronco
embrionárias, elas, no entanto, não causam polêmica
porque sua obtenção não depende de embriões. É
possível encontrar esse tipo de célula na medula óssea
e no sangue do cordão umbilical.
Efeitos das células tronco adultas de medula óssea e do plasma rico em
plaquetas na regeneração e recuperação funcional nervosa em um modelo de
defeito agudo em nervo periférico em rato.

O que é medula óssea?


A medula óssea é o tecido encontrado no
interior dos ossos, também conhecido
popularmente por "tutano", que tem a função
de produzir as células sanguíneas: glóbulos
brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas. A
medula óssea se localiza na parte esponjosa
dos ossos chatos (por exemplo, a bacia), onde o
desenvolvimento das células do sangue
acontece.
Efeitos das células tronco adultas de medula óssea e do plasma rico em
plaquetas na regeneração e recuperação funcional nervosa em um modelo de
defeito agudo em nervo periférico em rato.

O que é plasma rico em


plaquetas?
O sangue é composto por células
vermelhas (hemácias), células brancas
(leucócitos), plaquetas e plasma. O plasma é a
porção líquida do sangue que contém os fatores
de coagulação e outras proteínas e íons. O
plasma é considerado rico em plaquetas quando
existem mais de 1.000.000 de plaquetas por µL
de plasma. As plaquetas contém vários fatores
de cicatrização em seu interior, os quais estão
presentes em alta concentração no plasma rico
em plaquetas. Comparado ao sangue normal, o
PRP contém uma concentração 3 a 5 vezes maior
de fatores que influenciam a cicatrização de
tendões, ligamentos, músculos, cartilagem e
osso.
Efeitos das células tronco adultas de medula óssea e do plasma rico em
plaquetas na regeneração e recuperação funcional nervosa em um modelo de
defeito agudo em nervo periférico em rato.

O que é um nervo periférico?


O sistema nervoso periférico é constituído pelos
nervos, que são representantes dos axônios
(fibras motoras) ou dos dendritos (fibras
sensitivas). São as fibras nervosas dos nervos que
fazem a ligação dos diversos tecidos do organismo
com o sistema nervoso central. É composto pelos
nervos espinhais e cranianos. Os nervos espinhais
se originam na medula e os cranianos no
encéfalo. O sistema nervoso periférico é
constituído por fibras que ligam o sistema
nervoso central ao receptor, no caso da
transmissão de impulsos sensitivos; ou ao efetor,
quando o impulso é motor.
Objetivo
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito das células
da medula óssea, do plasma rico em plaquetas e da
combinação de ambos na regeneração de nervos
periféricos em comparação com as técnicas atualmente
utilizadas para o tratamento de lesões em nervos
periféricos.
Materiais e Métodos
Um defeito nervoso de 10 mm foi reconstruído com a utilização de um tubo
de silicone preenchido com CTM, PRP ou ambos. O grupo controle recebeu
somente o tubo de silicone. Foi realizado ainda um quinto grupo no qual o
intervalo foi reconstruído utilizando o segmento ressecado do nervo. A
função motora foi testada seis semanas após a cirurgia utilizando teste de
marcha. Após o teste motor, os ratos foram anestesiados, o nervo ciático e o
tubo foram ressecados e foi realizada microscopia eletrônica de transmissão.
Resultados
O Índice de Função Ciática (IFC) foi obtido para cada animal, após 10 semanas
do procedimento cirúrgico. Os grupos foram comparados todos juntamente e,
também, entre dois a dois. A análise quantitativa dos IFC, sugere uma
melhora da recuperação funcional no grupo CTM em comparação com
os demais grupos, demonstrada através da obtenção de melhores resultados
no teste de marcha, sendo seguido pelos grupos PRP e CTM+PRP, os quais
foram estatisticamente equivalentes. O seguinte melhor resultado foi
observado no grupo AE. O grupo TV apresentou os piores resultados,
demonstrando uma maior dificuldade para recuperação da função motora.
Conclusão
Nossos resultados sugerem que o uso de células tronco da medula óssea de
ratos associado a técnica de tubulização promove uma melhor recuperação
da função motora e uma regeneração mais abundante em um modelo de
defeito nervoso agudo quando comparado aos demais grupos avaliados nesse
estudo. O uso de células tronco adultas autólogas é um forte candidato para
uso terapêutico, podendo permitir aos pesquisadores elaborar ensaios
clínicos a custos razoáveis, além de evitar reações imunológicas que
comprometeriam o transplante.

Trabalho realizado no Serviço de Cirurgia da Mão e Microcirurgia Reconstrutiva, Pontifícia Universidade


Católica do Rio Grande do Sul, Brasil e Instituto de Pesquisas Biomédicas, Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.
Caso Clínico
Caso Clínico
Desenvolvido por cientistas do Centro de A bióloga Milena Soares, que participa do
Biotecnologia e Terapia Celular do projeto, é cautelosa ao prever se o
Hospital São Rafael, em Salvador, e da paciente voltará a andar um dia.
Fiocruz, o tratamento consiste na retirada Segundo ela, isso vai depender,
de células-tronco adultas do osso da bacia sobretudo, da fisioterapia. “Ele já
e no reimplante no local da lesão. O consegue fazer alguns movimentos com a
primeiro paciente, foi um policial militar perna, e os resultados já mostram
(47 anos) de Salvador cuja identidade foi avanços muito significativos para a
preservada. Ele ficou paraplégico há nove qualidade de vida do paciente”, diz. Os
anos, após uma queda que traumatizou a pesquisadores afirmam que houve um
coluna na região lombar. Seis semanas aumento do controle da bexiga e do
após a implantação de células-tronco esfíncter. Com isso, o paciente ficará livre
adultas no local da lesão, o paciente já de cateterismos diários feitos para retirar
voltou a sentir as perna e os pés. Ele urina.
iniciou fisioterapia para fortalecer os
músculos que ficaram muito atrofiados
após o longo período de inatividade.
Novas Tecnologias uma centrífuga. Lá é possível separar bem as
Técnica PRP plaquetas, trata-se de uma substancia regenerativa
Uma lesão esportiva pode comprometer jogos, para músculos, ligamentos, tendões e cartilagem.
temporadas e podem encerar carreiras de atletas. O médico então injeta o
Só que uma revolução silenciosa da ciência vem plasma no paciente, o efeito
transformando esta realidade. O novo é imediato. Em 1h o plasma
procedimento médico está reduzindo
libera 90% da carga proteica
drasticamente o tempo de recuperação de lesões
esportivas. E não é nada que precise de máquinas dela. Então, acontece o que
tecnológicas ou cirurgias complicadas, basta algo os médicos chamam de cascata do crescimento,
bem mais simples, o sangue do próprio atleta. A vários fatores do crescimento, um auxiliando o
técnica responsável dessa mudança é conhecida outro, assim conseguindo regenerar uma lesão de
pela sigla PRP, que significa plasma rico em músculo, ligamento, tendão e cartilagem. Claudio
plaquetas. Para explicá-la vamos recorrer a história depois desse procedi-
do profissional, professor e atleta de Taekwondo. mento voltou para os
Claudio Ricarde rompeu o ligamento cruzado do tatames em um tempo
joelho direito, lesão muito comum entre atletas, bem curto se compa-
demorou 6 meses para voltar a lutar. Algum tempo
rado com a lesão ante-
depois o pior aconteceu, ele rompeu o ligamento
novamente. Claudio entrou em desespero, mas rior.Como usa o sangue
recebeu dos médicos uma noticia que poderia do próprio paciente o
acelerar a recuperação utilizando o próprio sangue. PRP não tem contra
Ele encarou um procedimento simples, o sangue do indicações.
paciente é retirado com uma seringa e vai para
Grupo: Amanda Karoline
Camila Braz
Jéssica Leandro
Laís Lemos
Larissa Macedo
Maria Elisaelma

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