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MOMENTOS DE TROCA DE EXPERIÊNCIAS

SAUDAÇÃO ÁS SETE LINHAS


Oi, salve a umbanda, vamos saudar
As sete linhas dos orixás
Na natureza sete são as vibrações
Que pai Olorum criou e aqui estão neste Congá

Na linha da sagrada geração


Pai Omulu e também Iemanjá
Lá na floresta, a força do conhecimento
Saravá meu pai Oxóssi, saravá pra mãe Obá

Quem movimenta é Iansã


Pelos caminhos do pai Ogum
Linha da lei é linha forte nas demandas
Saravá pra lei da umbanda
Saravá pra lei maior

Na força de Xangô e Oroiná


Tem a justiça que vem tudo equilibrar
Na evolução, quem rege é Obaluaê
Que traz todo o seu saber junto com a mãe Nanã

A cachoeira é de Oxum
E o arco-íris de Oxumaré
Que são as linhas do amor do pai Olorum
Que ilumina cada um e engrandece a nossa fé

Salve a umbanda, salve as sete vibrações


São sete cores na coroa de Babá
Mãe Logunã é a mãe do tempo e mãe da fé
E o regente da umbanda é o nosso pai Oxalá!

ESTUDO DO TEXTO
PRIMEIRA ESTROFE
Sete são as vibrações: Diz respeito aos sete tronos sagrados de
umbanda: fé (Oxalá), amor (Oxum), Conhecimento (Oxóssi),
Equilíbrio (Xangô), Lei (Ogum), Evolução (Obaluaiê), Geração
(Iemanjá).
Olorum: Deus criador
Congá: altar

SEGUNDA ESTROFE
Iemanjá é a regente natural da geração(maternidade), junto com
Omolu.
Oxóssi é o regente natural do conhecimento(raciocínio), Junto com
Obá orixá da verdade.
Lá na floresta: faz relação com o ponto de força de Oxóssi.

TERCEIRA ESTROFE
Quem movimenta é Iansã: Refere-se a uma das qualidades de Iansã,
ela é o próprio direcionamento da lei, junto com Ogum.
Ogum é o regente natural da lei(ordem), sua atuação é a linha
divisória entre a emoção e a razão junto com Iansã.
QUARTA ESTROFE
Xangô é o regente natural da justiça (razão e equilíbrio), junto com
Egunitá ou Eroiná.
Obaluaiê é o regente natural da evolução(saber), junto com Nanã.
Senhor das almas trás calma e sabedoria dos pretos velhos.

QUINTA ESTROFE
A cachoeira é de Oxum refere-se ao seu ponto de força.
Oxum é a regente natural do amor(concepção), junto com Oxumarê
que irradia as sete cores que caracterizam as sete irradiações divinas,
renovando a fé.

SEXTA ESTROFE
Babá: zelador ou pai de santo
Mãe Logunan ou Oyá trabalha na irradiação da fé e religiosidade, é a
senhora do tempo, tão temido por todos nós.
Oxalá é o trono natural da fé, no sincretismo representa jesus.

HISTÓRIA DA UMBANDA
A umbanda é uma religião brasileira, que sintetiza vários elementos das
religiões africanas e cristãs, porém sem ser definida por eles. Formada no início do
século XX no sudeste do Brasil, a partir da síntese com movimentos religiosos como
o Candomblé, o Catolicismo e o Espiritismo.
Umbanda é um vocábulo de língua Umbundo falada pela tribo do mesmo
nome. O mito fundador mais conhecido sobre o nascimento da Umbanda seria do
médium Zélio de Moraes, o qual foi incorporado pelo Caboclo das Sete
Encruzilhadas para anunciar a nova religião, fato que teria ocorrido em 15 de
novembro de 1908 em São Gonçalo/RJ. Neste momento, a Umbanda se tornaria
uma nova religião, a qual também era chamada de baixo espiritismo já que muitas
das características da Umbanda se assemelham ao espírito Kardecista. Entre os
estudiosos, existem controvérsias sobre o surgimento.
CONVIDO Á TODOS PARA REFLETIRMOS UM POUCO DIANTE DA
HISTÓRIA
A Lei 10.639/03, alterada pela Lei 11.645/08, torna obrigatório o ensino da
história e da cultura africana e afro-brasileira nas escolas públicas e particulares
brasileiras, no ensino fundamental e médio. Essa obrigatoriedade busca corrigir a
ausência destes conteúdos no cotidiano da sala de aula e proporcionar uma maior
profundidade na sua abordagem. Também intenciona minimizar, por meio da
educação, as ações de intolerância étnica que se sucedem na sociedade. o
enriquecimento das suas informações sobre estas manifestações religiosas.
Intencionando, assim, que este conhecimento seja o promovedor de possibilidades
de consolidação de tolerância religiosa e etnia.
A escravidão que ocorreu no Brasil durante séculos, deixou muitas marcas,
ainda hoje se pode perceber os resquícios de um passado sangrento, talvez hoje
possamos chamar essas marcas de intolerância e racismo. O tráfico de escravos
transatlântico escravizou nas Américas milhares de pessoas. No Brasil o tráfico de
escravos iniciado em meados do século XVI. trouxe pessoas de várias regiões da
África, aproximadamente cerca de 10 a 20 milhões de africanos para a América.
Para o Brasil, segundo estimativas do historiador Klein calcula-se cerca de
quatro milhões de indivíduos entre os anos de 1531- 1855.

ALGUMAS LEIS
• Lei Eusébio de Queiróz a Lei nº 581 de 04 de setembro de 1850 –
“Estabelece medidas para a repressão do tráfico de africanos neste Império”.
• A Lei nº 2.040 de 28 de setembro de 1871 chamada de lei do Ventre livre –
“Declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde a data
desta lei, libertos os escravos da Nação e outros, e providencia sobre a criação e
tratamento daqueles filhos menores e sobre a libertação anual de escravos...”.
• Lei nº 3270 de 28 de setembro de 1885 - mais conhecida como lei dos
sexagenários, libertava todos os escravos com mais de 60 anos de idade

• Por mais importante a lei áurea a qual libertou todos os escravos no Brasil.
Lei nº 3.353 de 13 de maio de 1888 – “Declara extinta a escravidão no Brasil”
As inúmeras variantes culturais locais dos povos africanos, tanto no caso dos
bantos como dos iorubás ou nagôs, não sobreviveram como unidades autônomas e
muitas foram totalmente perdidas no Brasil. Diferenças específicas foram apagadas,
unindo-se em grupos genéricos conhecidos como jejes, nagôs, angola, etc.
Em terras brasileiras os povos africanos criaram um mundo afro-brasileiro
com ressignificações e recriação de valores, variadas adaptações da religiosidade e
resistências para a perpetuação de sua cultura.
No Brasil a forma encontrada para cultuar suas divindades sem a repressão
dos seus senhores, os africanos passaram a adorar imagens do culto cristão para
mera ilustração, ou seja, encontraram nos santos católicos um sincretismo, pois
para viver no Brasil independente da sua condição era necessário ser católico.
A umbanda (religião afro-brasileira) é chamada de “a religião brasileira” por
excelência, num sincretismo que reúne o catolicismo branco, a tradição dos orixás
da vertente negra e símbolos e os espíritos de inspiração indígena, contemplando
as três fontes básicas do Brasil mestiço.
Sobre a religião dos índios “hoje em dia é muito difícil reconstituir o que
teriam sido as religiões originais desses índios. Pelas poucas informações que se
tem, e comparando-as com as práticas atuais dos grupos que sobreviveram,
podemos apenas ter uma ideia das características básicas dessa religiosidade. Seu
ponto central era o culto a natureza. O Pajé e o feiticeiro ou o xamã eram os que
tinham acesso ao mundo dos mortos e dos espíritos da floresta, e geralmente a eles
competia realizar rituais de cura de doenças, expulsar os maus espíritos que se
alojavam nos corpos das pessoas e desfazer feitiços mandados. Essa cultura
indígena foi incorporada a umbanda.
Aos serem espalhados pelo território brasileiro, muitos escravos chegaram
ao Rio Grande do Sul, criando raízes e desenvolvendo meios para adaptar-se.
Contribuíram de forma “significativa em todos os momentos da fundação e do
desenvolvimento da sociedade sulina. No Rio Grande do Sul, os primeiros escravos
chegaram antes de 1737, entre os séculos XVIII – XIX, data de ocupação social do
Rio Grande do Sul. Há muitos registros sobre a origem dos escravos, no entanto "a
dificuldade em saber a procedência dos escravos se dá em partes pela ordem de
Rui Barbosa quando, em 1890, mandou queimar todos os tipos de documentos
relacionados à escravidão para pôr um basta as reivindicações dos ex-escravistas.
A Umbanda surge no Estado do Rio Grande do Sul na cidade de Rio Grande
em 1926, com o ferroviário Otacílio Charão sendo a religião denominada mais
brasileira. Já a Linha Cruzada (Exus e Pombo giras) iniciou-se por volta da década
de 70, fase de maior consolidação do capitalismo.
O Batuque representa a expressão mais africana do complexo afro-religioso
gaúcho, pois a linguagem litúrgica é Yorubana, os símbolos utilizados são os da
tradição africana, as entidades veneradas são os orixás e há uma identificação as
“nações” africanas. A Umbanda representa o lado mais “brasileiro” do complexo afro
religioso, pois se trata de uma religião nascida neste país, fruto de um importante
sincretismo entre catolicismo popular, espírito kardecista, concepções religiosas
indígenas e africanas. Seus rituais são celebrados em língua portuguesa e as
entidades veneradas são, sobretudo, os “caboclos” (índios), “pretos- -velhos” e
“Ibeji” (crianças), além das “falanges” africanas. Por fim a Linha Cruzada, cultua
todo universo de entidades das outras duas modalidades, a eles acrescentando as
figuras do Exu e da Pombo-gira.
O príncipe africano Custódio ao que consta membro da família real de Ajudá
(atual república de Benin) era herdeiro do trono de Benin. Seu nome tribal era
Osuanlele Okizi Erupê. Acredita-se que a data de seu nascimento tenha sido 1832,
chegou ao Brasil já com aproximadamente 30 anos. Adotou o nome de Manoel
Custódio de Almeida. Foi em Porto Alegre que montou sua casa de religião, onde
teve vários filhos de santo. Vestia-se com muita elegância e convivia com a elite
branca desfilava pela cidade em uma luxuosa carruagem branca e vivia em uma
casa grande na cidade baixa com várias mulheres e filhos. Faleceu em 1936 em seu
enterro a nata sociedade esteve presente.
O desenvolvimento do Batuque no estado gaúcho ocorreu conforme já
mencionado entre os anos de 1833 – 1859 inicialmente na cidade de Rio Grande.
Zélio de Moraes, que no relato da sua doença, da posterior cura, e da revelação de
sua missão especial para fundar uma nova religião chamada Umbanda fornece
aquilo que considero um mito de origem da Umbanda. Não posso estar totalmente
certa de que Zélio foi o fundador da Umbanda, ou mesmo que a Umbanda tenha
tido um único fundador, muito embora o centro de Zélio e aqueles fundada por seus
companheiros tenham sido os primeiros que encontrei em todo o Brasil que se
identificavam conscientemente como praticantes de Umbanda (...).
Muitos integrantes deste grupo de fundadores eram, como Zélio, kardecistas
insatisfeitos, que empreenderam visitas a diversos centros de “macumba”
localizados nas favelas dos arredores do Rio de Janeiro e de Niterói. Entre os
estudiosos, existem controvérsias sobre o surgimento, segundo Brown, ainda
segundo o mito do Caboclo das Sete encruzilhadas deveriam ser criados sete
templos para propagação da nova religião, os responsáveis também foram
indicados pela entidade( Tenda Nossa Senhora da Guia, com Durval de Souza;
Tenda Nossa Senhora da Conceição, com Leal de Souza; Tenda Santa Bárbara,
com João Aguiar; Tenda São Pedro, com José Meireles; Tenda Oxalá, com Paulo
Lavois; Tenda São Jorge, com João Severino Ramos; e Tenda São Jerônimo, com
José Álvares Pessoa.
Em 1932 a Umbanda chega a Porto Alegre sendo o primeiro centro criado
pelo tenente da Marinha Laudelino de Souza Gomes chamada de Congregação
Espírita dos Franciscanos de Umbanda. As entidades da Umbanda situam-se entre
as concepções dos deuses africanos, os orixás espíritos de muita luz que são
cultuados com características especificas. E Os espíritos dos mortos de influência
kardecista. Assim devido à grande quantidade de entidades que são cultuadas, a
Umbanda foi organizando-se em linhas, falanges ou legiões, todas guiadas por um
orixá principal. Assim criaram- se sete linhas e pode haver diversas divisões, porém,
seguindo sempre a numerologia de sete.
No Rio Grande do Sul Umbanda é regida pela FAUERS- FEDERAÇÃO
AFRO UMBANDISTA E ESPIRITUALISTA DO RIO GRANDE DO SUL. É uma
entidade sem fins lucrativos a qual orienta e auxilia na regularização de atividades,
promove a auxilia projetos para a comunidade; no âmbito nacional a Umbanda é
regida pela FBU- FEDERACAO BRASILEIRA DE UMBANDA. Essa entidade age na
legalização dos templos assim como promove cursos de aperfeiçoamento dos
sacerdotes. Essa entidade ainda determina o cumprimento do código ético litúrgico
da Umbanda.
A primeira casa registrada em São Paulo foi a Umbanda Guaracyana,
fundamentada pelo caboclo Guaracy através do seu médium Sebastião Gomes de
Souza, mais conhecido como Carlos Buby, surgida em São Paulo, em 02 08 1973,
com a fundação do templo Guaracy do Brasil.

A Federação Umbandista do Grande ABC - é a entidade mantenedora do


Santuário Nacional da Umbanda, fundada em 13 de maio de 1972 tornou-se
referência nacional, foi a primeira instituição do país a formar sacerdotes de
Umbanda.

TRONO DA FÉ - OXALÁ
Oxalá
Oxalá é o Trono Natural da Fé e seu campo de atuação preferencial é a
religiosidade dos seres, aos quais ele envia o tempo todo suas vibrações
estimuladoras da fé individual e suas irradiações geradoras de sentimentos de
religiosidade.
Dentro do conceito das Sete Linhas de Umbanda, que correspondem às sete
vibrações de Deus, a primeira é a Linha ou Vibração da Fé, onde está Oxalá.
Pai Oxalá rege o sentido da Fé, que é fundamental para a existência de uma
religião, sem fé não há religião. Mas o Sentido da Fé não gera apenas aquele
sentimento de caráter religioso ou de crença religiosa. Também abrange o ato de
crer, de acreditar, sem o qual mais nada existe. Quem não tem o Sentido da Fé bem
desenvolvido acaba por não crer em si mesmo, não encontra valor ou significado
para a própria vida e não consegue crer em algo além da existência material. Essa
pessoa terá pouca autoestima e autoconfiança e pode se deixar dominar pela
ansiedade, pelo medo, etc.

Origens e significado do nome Oxalá.


A cor branca, seu nome, vem da cultura Nagô, no caso de Oxalá, a tradução
possível do nome Orixá n’ti alá( pronuncia intí alá) que significa o Orixá que veste o
branco. Por isso também se diz que a bandeira da umbanda, que é branca, “É a
bandeira de Oxalá”. Homenageia-se Oxalá na representação daquele que na
tradição católica foi o filho de Deus entre os homens. Permanece, porém no íntimo
desse sincretismo, a herança da tradição Africana: “Jesus foi um enviado, foi carne,
nasceu, viveu e morreu entre os homens”, enquanto Oxalá coexistiu com a
formação do mundo, ou seja, Oxalá era ou existia muito antes de Jesus.
Segundo textos antigos, o nome “Cristo” significa cristal ou cristalino; e esta é a
referência de todos os Mestres da Luz que encarnaram para guiar a humanidade.
Para os católicos, Jesus é Deus encarnado, é a segunda Trindade
(Pai,Filho,Espirito santo), para os Hindus, é um Avatar, um mestre Ascensionado,
para os Espiritas, um mestre da humanidade. Já na Umbanda Jesus é reverenciado
como um Manifestador do Trono da Fé, um filho iluminado de Oxalá que encarnou
para direcionar as pessoas nos caminhos da fé, por meio do amor que leva a
fraternidade, ao perdão, ao arrependimento, a paz etc.

Sob a Regência de Oxalá, Jesus nos indicou a melhor forma de


evolução, que é praticar a caridade: doar com a direita, trilhando o Caminho
da Luz, como fez o Divino Mestre, para, com a esquerda, recebermos na
eternidade.
E a maior caridade que se pode praticar dentro da religião é dar às
pessoas um sentido para as suas vidas, pelo despertar da fé.
O Cristal é o mais adequado para representá-lo, porque todo cristal é
translúcido, é transparente, é o mais próximo da cor branca de Oxalá; e isto
simboliza também a pureza que existe em todos os elementos criados por Deus, já
que todos recebem Magnetismo de Oxalá.
Por força das peculiaridades do Seu magnetismo e da Sua atuação no
despertar da Fé nos seres humanos, é também associado à luz do meio-dia.
Neste horário (meio-dia) o Sol está no seu esplendor e, segundo antigas
Tradições, as Energias Angelicais mais puras e intensas estão atuando sobre
o nosso planeta, purificando a tudo e a todos, pela dissolução das energias
densas.
Portanto, o horário do meio-dia é excelente para nos dirigirmos ao Pai
Oxalá, agradecendo e pedindo suas bênçãos: fazendo um banho ou
defumação com ervas do Orixá, firmando uma vela branca, oferecendo flores
brancas etc.; ou simplesmente nos concentrando em oração e cobrindo a
cabeça com um pano branco (de preferência, que seja de fibra natural, como
algodão, linho etc.) especialmente reservado para este ritual.
Sincretismo – Na Umbanda, o Orixá Oxalá é sincretizado com Jesus
Cristo, cuja imagem é colocada em lugar de honra nos Centros, Terreiros ou
Tendas de Umbanda, em local elevado e geralmente destacada com
iluminação.
Mas Oxalá não é Jesus, assim como Jesus não é Oxalá.

Oxalá carrega em suas mãos o opaxorô, um cajado no qual se apoia como se fosse
uma bengala, e se movimenta lentamente. O opaxorô é um objeto indispensável na
indumentária do orixá oxalá.
OFERENDAS A OXALÁ
Toalha ou pano de cor branca;

• velas brancas;

• frutas brancas (melão, goiaba etc.);

• vinho branco doce ou suave;

• flores brancas (todas);

• fitas brancas;

• linhas brancas;

• comidas brancas (canjica, arroz doce, coalhada adocicada, etc.);

• pães

; • mel;

• farinha de trigo (para circular e fechar por fora as oferendas);

• coco seco e sua água colocada em copos;

• coco verde com uma tampa cortada e um pouco de mel derramado dentro da sua água;
• pembas brancas (em pedra ou em pó);

• milho verde em espiga, cru e ainda leitoso.

Os locais para oferendá-lo são aqueles que mais puros se mostram, tais
como: bosques, campinas, praias limpas, jardins floridos etc.
Ervas para Oxalá - Boldo ou Tapete de Oxalá; Saião ou Folha da Costa;
Manjericão ou Alfavaca Branca, Sândalo; Colônia; Alfazema; Algodoeiro; Capim
Limão; Girassol; Maracujá; Jasmim; Erva Cidreira. entre outras.

Saudação
Êpa êpa tem significado de Surpresa e Honra a sua presença.
Babá na tradução do Iorubá para português significa Pai.

Coroa de Oxalá
Os filhos de Oxalá marcam naturalmente sua presença por onde passam. Isso
acontece porque eles têm a aura de autoridade e poder do orixá maior da
Umbanda.
Eles brilham com muita facilidade em qualquer ambiente, principalmente por
possuírem o dom da palavra. Eles são cuidadosos e generosos, além de serem
um pouco perfeccionistas e detalhistas ao extremo.
Geralmente, o filho de Oxalá é alegre, gosta profundamente da vida, é falador,
brincalhão e fanfarrão. Ao mesmo tempo é idealista, defendendo os injustiçados,
os fracos e os oprimidos.
São, também, pessoas de grande capacidade de liderança, tornando-se, não raras
vezes, líderes em suas comunidades ou no ambiente de trabalho. Eles inspiram
com muita força através do seu discurso.
São vaidosos, são dedicados e justos, são grandes líderes da família, reclamam
muito, são sonhadores, são queridos por todos, são muito teimosos, não deixam,
nada por dizer e sua saúde é frágil.

Oiá - TEMPO
Regente do polo negativo no trono de Oxalá, que atuará no retorno, anulando
a religiosidade no ser e paralisando suas ações. É a orixá do tempo e seu campo
preferencial de atuação é o religioso, onde ela atua como ordenadora do caos
religioso. O tempo é a chave do mistério da Fé regido pela nossa amada mãe Oiá
ou Logunan, porque é na eternidade do tempo e na finitude de Deus que todas as
evoluções acontecem. A orixá Oiá forma um polo magnético vibratório e energético
oposto ao orixá Oxalá, e ambos regem a linha da fé, que é a primeira das setes
Linhas da Umbanda, que são as sete irradiações divinas do nosso criador. Logo seu
campo de atuação é a fé, onde flui a religiosidade dos seres, todos em contínua
evolução.
Oyá-Tempo — Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino da Fé, absorve a
fé em desequilíbrio, de forma ativa, reconduzindo o ser a caminho de seu equilíbrio.
Cósmica, pune quem dá mau uso ou se aproveita desta qualidade divina com más
intenções.
Sua cor é o branco e o preto, que é a presença de todas as cores ou a
ausência de todas (em seu aspecto de absorção e esgotamento da religiosidade
desvirtuada e dos excessos cometidos em nome da fé). Simbolizada pela espiral do
tempo, se manifesta em todos os locais, assim como Oxalá com o qual faz um par
nesta linha da fé. A espiral é a energia vital, é a energia em movimento, é a própria
jornada da vida!
A vida corre por estradas sinuosas, os seres se encontram em determinados
pontos de suas caminhadas, se entrelaçam, se afastam, partem, retornam às
origens. O ponto de partida também é o ponto de chegada trazendo-nos a questão
do retornar sempre, reencontrar-se e se renovar. Assim é a força de Oiá.
Saudação: Saravá Oyá, salve o tempo
Seu dia é 11 de agosto
Oferenda: Frutas Ácidas – Maracujá Azedo – Mirtilo – Uva Rosada – Caqui- Figo –
Romã – Laranja
Flores: Flores do Campo – Palma – Lírio Branco
Bebida: Licor de Anis
Comida: Acarajé – Creme de Arroz – Canjica com Cocô seco em tiras ou milho branco
Pedra: Quartzo fumê rutilado.
SINCRETISMO: Santa Clara ou Joana D’arc

AS CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE OYÁ TEMPO


Os Filhos e as Filhas de Oyá são introspectivos e até um tanto tímidos, pois a
natureza forte de sua Mãe Divina exige deles uma certa “beatitude”, já que, das
Mães Divinas, ela é a mais rigorosa com os seus filhos relapsos.
São Simpáticos, discretos, silenciosos, observadores, amigos e conselheiros,
emotivos, mas guardam suas emoções para si ao invés de exteriorizá-las, lutadores
e muito sinceros.
Podem ser retraídos, ciumentos, possessivos, evasivos, descrentes,
desconfiados, não perdoam uma ofensa, mesmo que for inconsciente. São glaciais
nos seus envolvimentos emocionais.
Apreciam as coisas religiosas, o estudo, a música suave ou romântica, um
pouco de isolamento, conversas construtivas, a companhia de pessoas discretas e
de homens e mulheres maduros, reservados e amorosos.

Curiosidades
A Senhora Pomba Gira Maria Padilha é regida pelo Mistério do Tempo e atua
sobre os desequilíbrios no campo da Fé e da Religiosidade, cortando as ilusões.
Quando nos esvaziamos e nos tornamos aptos a receber novas emanações
energéticas. Algo instintivo ocorre, e começamos a externar toda dor, sofrimento,
angústia e desequilíbrio e, de repente, paramos de pensar e somos tomados pelo
silêncio íntimo e, “do nada”, nos sentimos mais leves, mais suavizados e
neutralizados em nossas sensações. Não é isso? Nos sentimos pequenos e frágeis,
inseguros e indefesos… O tempo parece esvair sem qualquer noção de hora. Nos
perdemos em nós mesmos e ficamos estáticos e em êxtase. Esta é a ação de Mãe
Oiá, que por esta sensação de esvaziamento nos coloca novamente em contato
com Olorum, e sem que percebamos, repentinamente, estaremos nos conectando
com Oxalá e conversando sobre nossa vida e nossos sentimentos. Já não mais
amargurados e queixosos, mas sim serenos e tranquilos, buscando respostas e
soluções dentro de possibilidades reais que serão colocadas em nosso pensar.

OXUM
Oxum é a rainha da água doce, dona dos rios e cachoeiras, cultuada na
umbanda, representa a sabedoria e o poder feminino. Além disso, é vista como
deusa do ouro. O arquétipo de Oxum é de uma mulher graciosa e elegante, com
predileção por joias, perfumes e roupas.
A figura de Oxum carrega um espelho na mão, abebé é um leque em forma
circular, usado por Oxum quando feito em latão ou dourado, alguns podem trazer
um espelho no centro e corações.

Oxum representa a deusa da beleza, orixá do amor, da fertilidade e da


maternidade, responsável pela proteção dos fetos e das crianças recém-nascidas,
adorada pelas mulheres que querem engravidar.
Seu elemento é a água, suas cores são o rosa, o amarelo e o azul-claro, na
nossa casa usamos o rosa para Oxum, e seu dia é o sábado. Sua pedra é o quartzo
rosa.
Oxum é o Trono irradiador do Amor Divino e da Concepção da Vida em todos os
sentidos. Como “Mãe da Concepção” ela estimula a união matrimonial, e como
Trono Mineral ela favorece a conquista da riqueza espiritual e a abundância
material. O coração é um símbolo do trono do amor.
No Brasil, cada orixá foi associado a um santo da Igreja Católica, numa
prática que ficou conhecida por sincretismo religioso. Oxum é sincretizada como
Nossa Senhora da Conceição, na maioria dos estados brasileiros, no Sudeste é
representada pela Nossa Senhora de Aparecida, Santa considerada padroeira do
Brasil. Encontrada em um rio no estado de São Paulo, Nossa Senhora de Aparecida
possui várias características semelhantes à Orixá, tais como: ternura, meiguice,
doçura, beleza e equilíbrio, e sua data é 8 de dezembro.
Uma curiosidade sobre essa Orixá é que durante as incorporações feitas em
terreiros, é comum que ocorra choros entres os filhos da Orixá, pois esses são
muito sensíveis como Oxum.
A saudação à Orixá é feita da seguinte forma: Ora Yê Yê Ô. Oxum
significado de sua saudação é “Olha por nós mãezinha “.
Toda linha das crianças é também fundamentada na vibração de Oxum e pai
Oxumarê.
Oferenda para o Orixá Oxum
• Toalha ou pano dourado, azul e rosa;
• velas rosa, amarela e azul; • fitas rosa, amarela e azul;
• linhas rosa, amarela e azul;
• pembas rosa, amarela e azul;
• flores (rosas brancas, amarelas e vermelhas);
• frutas (cereja, maçã, Pêra, melancia, goiaba, framboesa, figo, pêssego etc.);
• bebidas (champagne de maçã, de uva e licor de cereja).
TRONO MASCULINO DO AMOR
Oxumarê é o Orixá que rege sobre a sexualidade e seu campo preferencial
de atuação é o da renovação dos seres, em todo os aspectos. Oxumarê e Oxum
formam a segunda linha de Umbanda, a linha do Amor e da Concepção.
Oxumarê, é a renovação contínua, mas em todos os aspectos e em todos os
sentidos da vida de um ser.
Sendo representado pela figura da cobra e do arco-íris, pois suas sete cores
simbolizam as sete cores dos sete sentidos da vida, que são: o Amor, a Fé, o
Conhecimento, a Razão, a Lei, o Saber, a Geração. Muitas são as formas de amor e
amamos em muitos sentidos. Mas o arco-íris tem outra interpretação e pode
simbolizar as energias que vibramos através dos sentimentos.
Oxumarê é um Orixá masculino que simboliza a permanência, a
continuidade, a riqueza e a fortuna. É ele quem rege o princípio da multiplicidade da
vida, os diferentes caminhos a se seguir e os variados destinos.
Orixá dos pântanos, das águas paradas e da terra úmida que ofereceu o
barro para a formação da humanidade.
No Brasil, o sincretismo mais conhecido com Oxumarê é com o santo católico
São Bartolomeu.

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Os filhos de Oxumarê, no positivo, são extrovertidos, falantes, galantes,
envolventes, comunicativos, criativos, amáveis, educados, curiosos, interrogativos e
alegres, no negativo, são apáticos, mórbidos, fechados, sombrios, solitários, auto
punidores e venenosos.
Os filhos de Oxumarê apreciam as ciências, os estudos filosóficos, passeios
em grupo, reuniões agitadas ou festivas, discursos eloquentes e emocionantes, a
política, a liderança, ser expoente no seu meio e criar coisas novas e
revolucionárias.
GIRA NO CEMITÉRIO
SAUDAÇÃO AO ENTRAR NO CEMITÉRIO:
Quando pisamos na calçada do cemitério já estaremos nos domínios de Ogum de
Ronda e Ogum Megê, neste momento devemos pedir a licença e saudá-los, visto que
estaremos no domínio deles.
Chegando no portão de entrada do cemitério, faça a saudação a Obaluaiê, Omolu e
aos nossos Guardiões, peça a licença deles para que possa entrar neste campo sagrado de
domínio deles.
Não podemos esquecer de saudar as Almas ao passar pelo Cruzeiro, uns ficam do lado
de dentro outros do lado de fora do cemitério.
Faça suas obrigações e no momento da saída, repita o mesmo procedimento, porém de
forma contrária, primeiro fazendo a saudação e pedindo permissão para sair aos Guardiões e
a Obaluaiê, quando estiver no portão de saída peça a licença para sair pelo lado sagrado da
criação e ao pisar na calçada faça saudação a Ogum Megê e Ogum de Ronda, peça a eles a
proteção daquele local até a chegada na tua casa. Repita a frase” O que é meu vem comigo e
o que não for pode ficar.”
Importante ressaltar que, independentemente do que tu for fazer dentro do cemitério,
não é recomendado ficar olhando para os túmulos e lendo os nomes dos desencarnados, datas
de nascimento e de desencarne, muitos menos fixar-se nas fotos que estiverem nas
catacumbas, pois isso pode estimular acompanhamentos e obsessões.
PRETO VELHO

São espíritos de velhos africanos que foram trazidos para o Brasil como
escravos e que trabalham na Umbanda como símbolos da fé e da humildade. Seus
trabalhos são de ajuda aqueles que estão em dificuldade material ou emocional,
sendo que, o seu trabalho se desenvolve mais para o lado emocional e físico, das
pessoas que os procuram. Sua paciência em escutar os problemas e aflições dos
consulentes, fazem deles as entidades mais procuradas na Umbanda, são
chamados de Vovôs e Vovós da Umbanda. Suas magias, chamadas de "mirongas",
são poderosíssimas e repletas de mistérios milenares.

Nas consultas, utilizam técnicas de benzimento e sugerem banhos com


ervas. Conhecem, assim como os Caboclos, os segredos de uma infinidade de
plantas. No entanto, as ervas que mais utilizam são o manjericão, para melhorar o
padrão dos pensamentos; o alecrim, para ajudar em curas físicas diversas; a
espada de São Jorge, para proteção espiritual; a arruda, para descarrego; e a guiné,
para trabalhar com a prosperidade.
Com seus cachimbos ou cigarros de palha, defumam as pessoas que com
eles tomam passes. A ação do fogo e do fumo "queima" as energias pesadas - se
engana quem pensa que eles precisam do "pito" para alimentar vícios. No passe, ao
estalar os dedos, também acionam energias que se encontram paradas no campo
vibratório dos assistidos.

Os Pretos-Velhos conhecem com profundidade a força de cada Orixá,


embora sejam mais relacionados a Obaluaiê e Nanã - divindades mais velhas nas
religiões de matriz africana. Sabem que são forças da natureza que, quando se
encontram desequilibradas, causam problemas físicos e emocionais nos
indivíduos. E movimentam com respeito as energias dessas expressões divinas,
sem deixar de lado as rezas católicas e o poderoso rosário que protege os filhos de
fé. Não são raros os médiuns que presenciaram uma batida no chão com a bengala
espantar exércitos de espíritos perdidos que vinham atrapalhar um ritual.

Os Pretos-Velhos podem ser agrupados naqueles de Angola, Luanda, Guiné,


Congo ou Aruanda. Não se trata de segmentação geográfica, mas fundamentos nos
campos de atuação. Geralmente, se apresentam como pais ou mães velhos, mas
podem ser chamados de vovôs, quando optam por formas anciãs, ou ainda de tios,
quando escolhem vir em formas mais jovens.
Exemplo de nomes de pretos velhos:
 Aruanda: Pai Francisco de Aruanda. Aruanda significa “céu”. Refere-se
a Pretos-Velhos ativos na linha de Oxalá.
 Calunga, Cemitério ou das Almas: Pai Francisco da Calunga, Pai
Francisco do Cemitério ou Pai Francisco das Almas. Refere-se a Pretos-
Velhos ativos na linha de Omolu/Obaluaiê.
 Congo: Pai Francisco do Congo. Refere-se a Pretos-Velhos ativos na
linha de Iansã.
 D’Angola: Pai Francisco D’Angola. Refere-se a Pretos-Velhos ativos na
linha de Ogum.
 Matas: Pai Francisco das Matas, Referem-se a Pretos-Velhos ativos na
linha de Oxóssi.

Suas cores são o preto e branco e o dia consagrado a eles é a segunda-feira.


No dia 13 de maio, as casas de Umbanda celebram esta linha, Pai Antônio foi o
primeiro Preto-Velho a baixar na Umbanda, por meio da mediunidade de Zélio de
Moraes - teria sido um escravo em uma de suas encarnações. Foi também o
espírito responsável pela inserção dos pontos cantados na Umbanda; enquanto
esteve presente incorporando em Zélio Fernandino de Moraes, foi o responsável por
grande número dos pontos criados.
Os pretos-velhos são conhecidos como contadores de histórias, além de
serem ótimos conselheiros, visto serem pacientes, paternais e bastante sábios.
sendo chamados, carinhosamente de psicólogos dos aflitos. Suas palavras
costumam ser de esperança, amor e fé; normalmente se dirigem aos seus
interlocutores como “meu filho” e “minha filha”. Além disso, no que se refere ao
aspecto físico, eles são conhecidos por estarem sempre encurvados, falarem com
um tom de voz de idoso e estarem sempre munidos com seu cachimbo, objeto
muito característico.
Os Pretos-Velhos são também cultuados no Cruzeiro das Almas pois, eles
cuidam das almas desencarnadas em sofrimento, as quais ainda não
compreenderam a condição de passagem para o mundo espiritual. Alguns
depoimentos contam que os Pretos-Velhos são espíritos da mais alta envergadura
espiritual e apresentam-se deste modo para despertar a simplicidade e humildade
nas pessoas. O próprio Dr. Bezerra de Menezes, famoso médico brasileiro que
depois de desencarnado passou a trabalhar nos Centros Espíritas Kardecistas, já
revelou em comunicações mediúnicas que se apresenta também como o Preto-
Velho “Irmão Velhinho”. Robson Pinheiro em seu livro Tambores de Angola, revela
também a sabedoria da Preta-Velha Vovô Catarina, além de Sabedoria de Preto-
Velho, com os ensinamentos do Pai João de Aruanda.
A sabedoria e “sexto sentido” que essas entidades possuem, tem relação
com sua experiência de vida, a qual querem transmitir aos mais jovens, segundo a
Umbanda, muitas dessas almas desencarnaram e alcançaram a evolução, foram
acolhidos por Zambi e Oxalá na Aruanda e hoje em dia aparecem trazendo paz,
sabedoria e amor: a si mesmo e ao próximo, através da humildade, caridade e no
cumprimento da sua missão.
Os pretos velhos ligados a Orixá Nanã Buruque são mais raros e
demonstram ter a idade mais avançada, são especialistas em conselhos sobre
moral e karma. Atuam também ao lado de Iansã e  Obaluaiê, conduzindo eguns
(espíritos desencarnados). Falam rígido, com seriedade, sabedoria e muito
respeito. Não admitem injustiça e prezam a gratidão.
PASSE
A palavra “passe” tem origem no Espiritismo kardecista, e traz a ideia
de “passar” ou “transmitir” algo a alguém. Na Umbanda, o passe é uma
importantíssima prática espiritual, uma espécie de “remédio” para os
frequentadores da gira, o mais importante, na verdade, é como será recebido
esse passe; pois a doação sempre é feita de uma forma amorosa, caridosa e
cheia de fé.
Além do uso da imposição das mãos no momento de dar o passe, cada
entidade pode se utilizar de métodos ou técnicas específicas para realizar seu
passe, como o uso cachimbos, charutos, ervas, água de cheiro e perfumes,
gestos, objetos como rosário, cruz etc.
Tudo que é feito na Umbanda tem o seu sentido e necessidade, ainda
que não tenhamos o conhecimento total disso, ainda assim existe sim uma
necessidade. Uma risada de Exu, um assobio de marinheiro, palmas de Erê,
risada de Pombo gira, um grito do Boiadeiro, são mirongas.
Não podemos esquecer que o estalo de dedos acontece no monte de
vênus, que está localizado na palma da mão próximo ao polegar, e que
quando ativado se liga diretamente ao chakra frontal que libera por sua vez
uma grande e poderosa carga energética. Esta carga energética atua limpando
e promovendo um controle maior e melhor sobre os sentimentos e emoções
do consulente. O estalar de dedos também promove a limpeza energética em
um ambiente.
A base espiritual de todo indivíduo é sustentada por uma estrutura
chamada de chakras, são as setes aberturas do corpo astral que alimentam e
dão vida ao espírito. Os chakras que estão localizados na palma das mãos e
na planta dos pés são vitais à existência humana. Cada chakra tem um orixá
regente.

Na hora dos passes evitem colocar as mãos no corpo do consulente,


confie na sua intuição, sãos os guias comunicando com você, estude para
ampliar seu mental para que os guias os utilizem. Pensem que o consulente
na maioria das vezes precisa apenas de uma palavra de carinho.

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